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Marcos Soares da Mota e Silva

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Academic year: 2021

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Marcos Soares da Mota e Silva

Pós-graduado em Direito Tributário pelo Ins-tituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET) e em Direito Processual Tributário pela Universi-dade de Brasília (UnB). Graduado em Engenha-ria Mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em Direito pela Universida-de do Estado do Rio Universida-de Janeiro (UERJ). Profes-sor de Direito Tributário e Direito Constitucional no Centro de Estudos Alexandre Vasconcellos (CEAV), Universidade Estácio de Sá, Faculdade da Academia Brasileira de Educação e Cultu-ra (Fabec) e em prepaCultu-ratórios paCultu-ra concursos públicos. Atua como auditor fiscal da Receita Federal.

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Obrigação tributária

Introdução

A relação tributária surge com a ocorrência de um fato previsto em uma norma jurídica tributária como capaz de produzir esse efeito.

A lei descreve um fato e atribui a esse fato o efeito de criar uma relação entre o particular (sujeito passivo) e o Estado (sujeito ativo). Ocorrido o fato, o qual em Direito Tributário denomina-se fato gerador, nasce a relação tributária.

Tipos de obrigação tributária

O artigo 113 do CTN prevê dois tipos de obrigação tributária: a principal e a acessória.

Obrigação tributária principal

A obrigação tributária principal é sempre prevista em lei e tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária (CTN, art. 113, §1.º).

Ela tem sempre conteúdo patrimonial e surge quando a hipótese de inci-dência prevista na lei ocorre no mundo real.

Obrigação tributária acessória

Já a obrigação tributária acessória decorre da legislação tributária, tendo por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos (CTN, art. 113, §2.º).

Ela surge quando a hipótese de incidência prevista na legislação ocorre no mundo concreto.

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Primeiramente, a classificação das obrigações tributárias em principal e acessória é combatida pelos doutrinadores por entenderem que a obrigação tributária acessória não seria uma obrigação segundo a teoria geral do Direi-to, por lhe faltar conteúdo patrimonial.

Além disso, afirmam que a obrigação acessória pode ocorrer sem que tenha ocorrido a obrigação principal, o que contraria aquela velha máxima do Direito Romano segundo a qual o acessório seguirá a sorte do principal.

Por exemplo, podemos citar o caso de uma entidade beneficente de as-sistência social, sem fins lucrativos, que atenda as exigências estabelecidas em lei.

Essa entidade tem imunidade em relação aos impostos sobre patrimô-nio, renda ou serviços, bem como em relação às contribuições da seguridade social, entretanto ela está obrigada a apresentar a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) caso tenha pago algum rendimento que tenha sofrido retenção do imposto de renda (IR) na fonte.

Por isso, alguns autores até mesmo defendem que as obrigações tributá-rias acessótributá-rias deveriam ser chamadas deveres instrumentais.

O §3.º do artigo 113 do CTN diz o seguinte:

Art. 113. [...]

§3.º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

O legislador quis dizer nesse parágrafo que a obrigação tributária acessó-ria, que originariamente não tem essência econômica, ao ser descumprida pelo contribuinte, faz incidir a penalidade pecuniária, passa a ter valor eco-nômico, e nesse sentido é que se deve entender a sua conversão em obriga-ção principal.

Conclui-se que o legislador se expressou mal. Quis dizer uma coisa e acabou dizendo outra. Ele quis dizer que as multas tributárias seriam cobra-das como se fossem tributo, gozando dos mesmos privilégios do crédito tri-butário. Mas o fez com imperfeição técnica.

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Fato gerador

Fato gerador é o fato ou situação que faz nascer a obrigação tributária. O CTN define fato gerador da obrigação principal e da obrigação acessória nos artigos 114 e 115.

Fato gerador da obrigação principal

Fato gerador da obrigação principal, de acordo com o artigo 114 do CTN “é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência”.

Quando o legislador elabora a lei, esta descreve de maneira genérica e abstrata a hipótese de incidência tributária.

Quando a situação prevista na lei acontece no mundo dos fatos, ocorrerá então a incidência tributária.

O fato gerador tem, necessariamente, que ser previsto em lei formal (CTN, art. 97, III), uma vez que se exige que todos os elementos da obrigação tribu-tária principal estejam descritos em lei.

Tal exigência objetiva proteger o contribuinte, não havendo possibilida-de possibilida-de lacunas que viessem a ser preenchidas pelo administrador.

Fato gerador da obrigação acessória

O fato gerador da obrigação acessória, conforme o disposto no artigo 115 do CTN, é qualquer situação que, na forma da legislação, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal, como, por exem-plo, a entrega de declarações, a manutenção de livros e documentos obriga-tórios por determinado prazo etc.

Diferentemente da hipótese de incidência da obrigação tributária prin-cipal, que tem que ser definida em lei formal (CTN, art. 97, III), a hipótese de incidência da obrigação tributária acessória pode advir de lei, decreto ou norma complementar, haja vista que o artigo 115 do CTN utiliza a expressão legislação tributária, conceituada pelo artigo 96 do CTN.

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Classificação

A doutrina classifica o fato gerador em: instantâneo, contínuo ou complexivo.

O fato gerador instantâneo se inicia e termina em um único momento. Por exemplo, podemos dizer que fato gerador instantâneo, em relação ao ICMS, é a saída da mercadoria do estabelecimento do contribuinte. Em relação ao II é a entrada da mercadoria estrangeira no território nacional. Quanto ao imposto de transmissão é a transmissão da propriedade de um bem imóvel.

Já o fato gerador contínuo leva um período para se completar. Ele é cons-tituído por um único fato jurídico como, por exemplo, a propriedade sobre um bem durante o ano. Ocorre geralmente com impostos sobre o patrimô-nio, como o IPTU, ITR e IPVA.

O fato gerador complexivo também leva um período para se completar. Mas, diferentemente do fato gerador contínuo, ele é constituído por vários fatos ju-rídicos que, somados ao final do período, compõem um só fato gerador. Como exemplo, temos o IR, no regime de declaração, a renda, correspondente a um fluxo de riqueza que importa um aumento do patrimônio do contribuinte, du-rante um período de tempo determinado, no caso o período de um ano.

Efeitos

Dentre outros, pode-se destacar os seguintes efeitos do fato gerador: fixa o momento em que se materializa a obrigação tributária principal 

prevista abstratamente na lei;

identifica o sujeito passivo da obrigação tributária; 

determina o regime jurídico da obrigação tributária, e, assim, a lei a ser 

aplicada será aquela que estiver vigorando no momento da ocorrência do fato gerador, ainda que no momento do lançamento esteja revoga-da ou modificarevoga-da (CTN, art. 144);

distingue as espécies tributárias, porque é o exame do fato gerador 

que determine a sua natureza jurídica específica.

O artigo 116 do CTN regula o momento em que se considera ocorrido o fato gerador.

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O inciso I do artigo 116 trata das chamadas situações de fato que são aquelas nas quais não há qualquer exigência legal para que se considerem constituídas. Como exemplo, podemos citar o fato gerador da incidência do IOF quando se toma algum empréstimo bancário.

O inciso II do artigo 116 dispõe que se tratando de situação jurídica, considera-se ocorrido o fato gerador desde o momento em que esteja de-finitivamente constituída, nos termos de direito aplicável. Como exemplo, podemos citar o ITBI, no qual o fato gerador ocorre no momento em que a lei civil assim o determina.

O artigo 117 do CTN se refere aos fatos geradores que correspondem a situações jurídicas.

Art. 117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados:

I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento;

II - sendo resolutória a condição, desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio.

Para estabelecer o momento em que se considera ocorrido o fato gera-dor, o CTN se utiliza da classificação dada pelos civilistas às condições, que as dividem em suspensivas e resolutórias.

Uma condição suspensiva é um evento futuro e incerto que faz com que fiquem suspensos os efeitos de um ato ou negócio jurídico até o implemen-to da condição. Uma condição resolutória, por sua vez, é um evenimplemen-to futuro e incerto que tem o condão de desfazer um ato ou negócio jurídico quando implementada.

Sujeito ativo e passivo

Sujeito ativo

O sujeito ativo da relação jurídica tributária será a União, os Estados, o DF ou os Municípios, os quais detêm a competência tributária, podendo legislar sobre tributos e exigi-los, e, também, as pessoas jurídicas de direito público que, embora não possam legislar sobre tributos, têm, contudo, capacidade tributária, que lhes permite fiscalizar e arrecadar tributos, por delegação.

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A definição legal de sujeito ativo está no artigo 119 do CTN:

Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o seu cumprimento.

No artigo 120, o CTN regula a situação tributária no caso da criação de um Município ou de um Estado pelo desmembramento de outro, nos seguintes termos:

Art. 120. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria.

Por exemplo, será que no dia seguinte em que foi criado o estado do To-cantins ele já possuía leis instituidoras do ITD, ICMS e IPVA?

Certamente que não. Será então que ele não cobrou tais tributos até o dia que instituiu a cobrança de tais impostos por suas próprias leis? Claro que não. O estado do Tocantins utilizou-se das leis do estado de Goiás, para cobrar tais tributos, até o momento em que criou suas próprias leis.

Sujeito passivo

Sujeito passivo é a pessoa natural ou jurídica, obrigada ao cumprimento da obrigação tributária.

O sujeito passivo pode ser direto ou indireto.

Direto ou Contribuinte

 : é o que tem relação pessoal e direta com o fato gerador, como por exemplo, o proprietário de um imóvel na zona urbana do município em relação ao IPTU.

Indireto ou Responsável

 : é aquele que, sem ter relação direta com o fato tributável, está, por força de lei, obrigado ao pagamento do tributo. Pode ocorrer por substitui-ção ou por transferência. Como exemplo pode-se citar o caso da indústria que é res-ponsável pelo recolhimento do ICMS devido pelo varejista.

Convenções particulares

O artigo 123 do CTN estabelece que se não houver disposição de lei em contrário, os contratos particulares não podem alterar a definição legal do sujeito da obrigação tributária. Um exemplo clássico é o caso do contrato de aluguel no qual fica estabelecido que a responsabilidade pelo pagamento do IPTU seja do inquilino.

Se o IPTU não for pago, a fazenda municipal cobrará do proprietário, e não do inquilino.

(8)

O proprietário, por sua vez, não poderá alegar que o contrato estabelecia que a responsabilidade pelo pagamento do IPTU cabia ao inquilino.

O contrato será válido, mas apenas entre as partes, ele não poder ser oposto à fazenda pública para alterar a definição do sujeito passivo do IPTU.

Solidariedade

Segundo o artigo 124 do CTN, são solidariamente obrigadas as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal e também as pessoas expressamente designadas por lei.

O parágrafo único do artigo 124, por sua vez, dispõe que esta solidarieda-de não comporta benefício solidarieda-de orsolidarieda-dem.

O que significa isso? No Direito Privado pode ocorrer solidariedade na qual os devedores, embora igualmente responsáveis pela dívida, serão exi-gidos de acordo com uma ordem de preferência, na obrigação tributária este escalonamento, no caso o benefício de ordem não existe, podendo o fisco cobrar a obrigação de qualquer um dos devedores solidários.

O artigo 125 do CTN traz em seus incisos os efeitos da solidariedade, in verbis:

Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:

I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;

II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;

III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.

Atividades de aplicação

1. (Esaf) Assinale a opção correta. A obrigação tributária principal corres-pondente a:

a) fazer o pagamento do tributo. b) emitir nota fiscal.

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c) escriturar os livros fiscais.

d) não rasurar documentos oficiais.

e) sujeitar-se à atividade de fiscalização exercida pelo poder tributário. 2. (Esaf) O princípio de que o pagamento efetuado por um dos obrigados

aproveita aos demais inclui-se entre os efeitos da: a) substituição tributária.

b) solidariedade.

c) responsabilidade de terceiros. d) responsabilidade por infrações. e) equidade.

3. (Esaf) O nascimento da obrigação tributária dá-se com a ocorrência do: a) lançamento.

b) base de cálculo. c) hipótese de incidência. d) previsão abstrata e lei. e) fato gerador.

4. (Esaf) A autoridade administrativa pode recusar o domicílio tributário eleito pelo contribuinte:

a) quando o local eleito impossibilitar ou dificultar a arrecadação ou fis-calização do tributo.

b) quando este exercer atividade econômica em local diverso do esco-lhido para domicílio tributário.

c) quando o local eleito não corresponder ao centro de habitual de ati-vidade do contribuinte.

d) quando o local eleito não corresponder à residência habitual do con-tribuinte.

e) discricionariamente, pois o domicílio tributário é um fato e não um produto da vontade declarada pelo contribuinte.

(10)

5. (Esaf) Contribuinte é a pessoa obrigada ao pagamento do tributo: a) e que deve pagá-lo em face de previsão em lei.

b) quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador.

c) e que efetivamente paga.

d) e que o paga na condição de responsável tributário.

e) e que mesmo sendo terceira pessoa desvinculada do fato gerador, a lei lhe atribua tal condição.

6. (Esaf) Sob o ponto de vista da capacidade tributária passiva, o menor de 16 anos:

a) é relativamente incapaz. b) é absolutamente incapaz. c) é capaz.

d) a sua capacidade tributária dependerá de estar representado por tu-tor, curador ou pais.

e) a sua capacidade tributária fica condicionada à assistência dos pais. 7. (Esaf) Salvo disposição de em lei contrário, reputam-se perfeitos e

acaba-dos os atos ou negócios jurídicos sob condição suspensiva desde o mo-mento:

a) do implemento da condição. b) da prática do ato.

c) da celebração do contrato. d) do desfazimento do ato.

e) do desfazimento do negócio jurídico.

8. (Esaf) Quando o fato gerador for uma situação jurídica de natureza condi-cional, a respectiva obrigação tributária surgirá a partir do momento da: a) constituição do crédito tributário, com a entrega da notificação do

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b) publicação da lei que defina como fato gerador essa situação jurídica. c) implemento da condição suspensiva.

d) prática do ato jurídico, se suspensiva a condição.

e) implemento da condição resolutiva, ou da celebração do negócio ju-rídico, se suspensiva a condição.

9. (Esaf) Os atos ilícitos e os contra os bons costumes são, em direito tributá-rio:

a) tributáveis, já que não se cogita do seu substrato moral, mas sim do resultado econômico obtido.

b) insuscetíveis de tributação.

c) irrelevantes, já que situados à margem da ordem jurídica. d) matéria alheia às suas preocupações.

10. (Esaf) Quando um contribuinte não tiver residência fixa, nem centro de atividade certo, o seu domicílio tributário:

a) será o local da residência de seus pais. b) será o local de seu nascimento.

c) será indeferido, podendo ser qualquer um.

d) poderá ser o da localização de seus bens, se os tiver.

11. (Esaf) Avalie as afirmações abaixo e marque a opção que corresponda, na devida ordem, ao acerto ou erro de cada uma (V ou F, respectivamente).

Multa decorrente de obrigação acessória constitui obrigação )

(

cipal.

Se a lei impõe a determinados sujeitos que não façam alguma )

(

sa, está a impor-lhes uma obrigação tributária acessória e a simples situação de fato que a lei considera relevante para impor a absten-ção já é considerada fato gerador dessa obrigaabsten-ção.

Quando um sujeito passivo não está sujeito ao imposto, mas )

(

nas a prestar informações ao fisco sobre matéria de interesse da fiscalização, esta é sua obrigação tributária principal.

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a) V, V, V b) V, V, F c) V, F, F d) F, F, F e) F, F, V

12. (Esaf) Avalie o acerto das afirmações adiante e marque com V as verda-deiras e com F as falsas; em seguida, marque a opção correta.

Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato )

(

gerador e existentes os seus efeitos, tratando-se de situação jurídi-ca, desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias ma-teriais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios.

A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou )

(

cios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrên-cia do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos cons-titutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.

Salvo disposição de lei em contrário, as convenções particulares, )

(

lativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, podem ser opostas à Fazenda Pública para modificar a sujeição passiva, desde que o novo sujeito passivo comunique a existência do convencio-nado à repartição fazendária competente antes de ocorrer o fato gerador da correspondente obrigação tributária.

a) F, V, F b) F, F, V c) F, F, F d) V, V, F e) V, F, F

13. (Esaf) Para efeito de determinar o momento da ocorrência do fato gera-dor, os negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados, sendo resolutória a condição,

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a) no ano seguinte ao da celebração da avença. b) desde o momento de seu implemento. c) no exaurimento do negócio.

d) durante o prazo de contratação. e) desde a celebração do negócio.

14. (Esaf) Considerando o tema “obrigação tributária”, marque com (V) a as-sertiva verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a opção corres-pondente.

A obrigação acessória nasce em razão da ocorrência de um fato )

(

gerador, contudo depende sempre de uma providência a ser tomada pela autoridade fiscal.

A definição legal do fato gerador deve ser verificada )

(

temente da validade jurídica dos atos praticados.

A pessoa interditada judicialmente pode ser considerada sujeito )

(

passivo da obrigação tributária.

Quando o fato gerador da obrigação tributária é um negócio )

(

jurídico sob condição suspensiva, considera-se nascida a obrigação desde o momento em que se verificar a condição.

a) F, V, F, F b) F, V, F, V c) F, V, V, V d) V, F, V, F e) V, V, V, V 15. (Esaf)

As sociedades sem personalidade jurídica, quando demandadas, )

(

poderão opor ao fisco a inexistência de sua constituição formal? Segundo decorre do Código Tributário Nacional, silvícola, )

(

to durar sua incapacidade civil, é passível de ter capacidade tribu-tária?

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Certa pessoa dedicada ao comércio ambulante, sem endereço fixo, )

(

somente encontrado junto à sua banca de comércio, poderá ser con-siderada pela autoridade fiscalizadora como sem domicílio fiscal? a) Não, sim, não.

b) Sim, sim, não. c) Sim, não, sim. d) Não, não, não. e) Sim, sim, sim.

16. (Esaf) Quando não couber a aplicação das outras regras fixadas pelo Có-digo Tributário Nacional para a determinação do domicílio da pessoa na-tural, ele ordena que se considere como domicílio tributário

a) a residência habitual.

b) sendo incerta ou desconhecida a residência, o centro habitual de sua atividade comercial ou econômica.

c) o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.

d) domicílio anterior conhecido da autoridade fiscal.

e) o lugar que tenha eleito mediante preenchimento dos formulários para esse fim postos à disposição pela autoridade.

17. (Esaf) Duas pessoas têm a copropriedade desigual de um imóvel urbano. Sob o ponto de vista do IPTU, pode-se afirmar que seu pagamento é da responsabilidade:

a) de ambos, proporcionalmente à participação de cada qual. b) do titular do imóvel, que se tiver inscrito como tal.

c) principal do proprietário da quota majoritária e subsidiária do outro. d) de ambos, podendo ser exigida de cada um deles a dívida toda. e) solidária de ambos, cabendo, porém para o minoritário o benefício de

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18. (Esaf) Assinale a opção errada entre as relacionadas abaixo.

Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solida-riedade tributária:

a) o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais. b) a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se

outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a soli-dariedade quanto aos demais pelo saldo.

c) a interrupção da prescrição, em favor de um dos obrigados, favorece aos demais.

d) a interrupção da prescrição, contra um dos obrigados, prejudica aos demais.

e) ao demandado assiste o direito de apontar o devedor originário para solver o débito e assim exonerar-se.

19. (Esaf) Tendo em conta as disposições do Código Tributário Nacional, em relação aos temas capacidade tributária passiva e solidariedade, é correto afirmar que

a) a capacidade tributária passiva das pessoas naturais depende da ca-pacidade civil.

b) a capacidade tributária passiva depende de a pessoa jurídica estar re-gularmente constituída.

c) podem valer-se do benefício de ordem os devedores solidários, que são assim considerados por deterem interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal.

d) a isenção subjetiva concedida a um não exonera os demais coobriga-dos.

e) a isenção objetiva não exonera todos os coobrigados.

20. (Esaf) Marque a resposta correta, considerando as formulações a seguir.

I. As pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato

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II. A obrigação tributária acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade não pe-cuniária.

III. O Código Tributário Nacional não permite a tributação de rendas

prove-nientes de atividades ilícitas.

IV. De acordo com o Código Tributário Nacional, cabe exclusivamente à au-toridade judicial competente desconsiderar, em decisão fundamentada, os atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária.

a) Somente I é verdadeira. b) Somente I e II são verdadeiras. c) Somente I, II e III são verdadeiras. d) Somente II, III e IV são verdadeiras. e) Somente III e IV são verdadeiras.

Julgue os itens 21 e 22, como certo ou errado.

21. (Esaf) A obrigação tributária acessória tem por objeto a penalidade pecu-niária decorrente do não pagamento do tributo no prazo correto.

22. (Esaf) Pessoas jurídicas de direito privado não podem ser sujeitos ativos da obrigação tributária, mas podem ser destinatárias do produto da arre-cadação.

Dicas de estudo

Fazer a seguinte leitura:

Curso de Direito Tributário e Financeiro

 , de Cláudio Carneiro, ed. Lúmen

Júris.

RT Mini Códigos: tributário

 , de Roque Antonio Carraza (Coord.), ed.

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Referências

AMARO, Luciano da Silva. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 1999. BARCHET, Gustavo. Direito Tributário: questões da Esaf com gabarito comenta-do. Rio de Janeiro: Campus: Elsevier, 2007.

BELTRÃO, Irapuã. Resumo de Direito Tributário. Niterói: Impetus, 2006.

BORBA, Cláudio. Direito Tributário Teoria e 1.000 Questões. Rio de Janeiro: Campus: Elsevier, 2005.

CARNEIRO, Cláudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2009.

CARRAZA, Roque Antonio (Coord.). RT Mini Códigos: tributário. São Paulo: Revis-ta dos Tribunais, 2010.

COÊLHO, Sacha C. N. Curso de Direito Tributário Brasileiro. Rio de Janeiro: Fo-rense, 1999.

GARCIA, Wander; BARREIRINHAS, Robinson Sakiyana (Coord.). Como Passar em Concursos Fiscais. São Paulo: Foco Jurídico, 2010.

LOPES, Mauro Luis Rocha. Direito Tributário Brasileiro. Niterói: Impetus, 2009. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Malheiros Ltda., 2004.

MADEIRA, Anderson Soares. Manual de Direito Tributário. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2008.

PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo. Manual de Direito Tributário. Niterói: Impetus, 2007.

PAULSEN, Leandro. Direito Tributário: Constituição e Código Tributário à luz da doutrina e da jurisprudência. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2011.

PEREIRA, João Luís de Souza; SILVA, Davi Marques da. Direito Tributário. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2009.

ROCHA, João Marcelo. Direito Tributário. Rio de Janeiro: Ferreira, 2005. SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2009.

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Gabarito

1. A – CTN, art. 113 §1.º 2. B – CTN, art. 125. 3. E – CTN, art. 113 §1.º 4. A – CTN, art. 127. 5. B – CTN, art. 121. 6. C – CTN, art. 126. 7. A – CTN, art. 117. 8. C – CTN, art. 117. 9. A – CTN, art. 118. 10. D – CTN, art. 127. 11. B – CTN, art. 113, 114 e 115. 12. A – CTN, art. 116 e 123. 13. E – CTN, art. 117, 125, 127 e 128. 14. C – CTN, art. 118, 126 e 117, I. 15. A – CTN, arts.126, I e III, e 127. 16. C – CTN, art. 127.

17. D – CTN, art. 124, parágrafo único. 18. E – CTN, art. 125.

19. D – CTN, art. 125.

20. A – CTN, art. 124, I, 113, §3.º, 118 e 116, parágrafo único. 21. Errado – CTN, art. 113, §2.º

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