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QUALIDADE EM TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS

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Academic year: 2021

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QUALIDADE EM TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS

Prof. Dr. Ulisses Rocha Antuniassi

FCA/UNESP

Caixa Postal 237 - 18603-970 - Botucatu/SP - Fone: (14) 96711604 ulisses@fca.unesp.br

1. Conceitos básicos de tecnologia de aplicação

A definição de parâmetros como tamanho de gotas e volume de aplicação depende diretamente da relação alvo/defensivo. Os produtos sistêmicos direcionados ao solo ou às folhas podem ser aplicados com menor densidade de gotas, permitindo o uso de gotas maiores. Isto facilita a adoção de técnicas para a redução de deriva, melhorando a segurança da aplicação e aumentando a eficiência operacional das mesmas. Se usadas de maneira correta, gotas grandes geralmente oferecem bom nível de depósito (quantidade ou volume de defensivo depositado nos alvos), apesar de não proporcionar as melhores condições de cobertura.

Para os produtos de contato e para aqueles cuja sistemicidade é limitada, o uso de gotas menores e/ou maior volume de calda é necessário, devido a maior dependência desta técnica com relação à cobertura dos alvos. Como exemplo, se o alvo da aplicação inclui a parte interna ou inferior das plantas, como no caso de aplicações de alguns fungicidas e inseticidas, é necessária uma boa penetração da nuvem de gotas e, para tanto, devem ser priorizadas as gotas menores.

Uma característica importante para a definição das estratégias de controle de pragas e doenças no que se refere à tecnologia de aplicação, é a maneira como os defensivos classificados como sistêmicos se movimentam nas plantas da cultura após a aplicação e absorção. No mercado atual, uma parte significativa dos defensivos classificados como sistêmicos apresenta movimentação no sentido da base para o topo das plantas. Isto significa que, apesar destes produtos serem classificados como sistêmicos, a tecnologia de aplicação precisa oferecer boa cobertura e capacidade de penetração das gotas na massa de folhas, para que todas as partes da planta sejam atingidas. Na maioria dos casos, para a obtenção de um bom controle é necessário que haja cobertura adequada das folhas e distribuição do produto por toda a planta, com ênfase nas partes baixas.

No caso da aplicação direcionada às plantas, o estudo das características dos alvos deve incluir a análise da movimentação das folhas, estágio de desenvolvimento, cerosidade, pilosidade, rugosidade, face da folha (superior/inferior) e arquitetura das plantas. Nas aplicações de herbicidas em pós-emergência, por exemplo, posição e formato das folhas apresentam importância fundamental na sua definição como alvo: as folhas das monocotiledôneas são geralmente mais estreitas e se posicionam na vertical, enquanto as folhas das dicotiledôneas são mais largas e permanecem na horizontal. Estes fatores são fundamentais para a definição da retenção das gotas nas folhas e na própria eficiência de penetração dos defensivos nos tecidos vegetais.

1.1. Gotas

Atualmente, as gotas produzidas por uma ponta (bico) são classificadas como “muito finas”, “finas”, “médias”, “grossas” e “muito grossas” (Tabela 1). Para a classificação de uma determinada ponta usando-se este conceito, o seu DMV (diâmetro mediano volumétrico - µm), deve ser comparado ao obtido por pontas de referência avaliadas utilizando-se o mesmo método de determinação do tamanho das gotas. Por exemplos, considerando-se um mesmo método de determinação de tamanho de gotas, se uma ponta obtém DMV inferior ao determinado para uma ponta 11001 operando a 4,5 bar, o spray é classificado como “gotas muito finas”; por outro lado, se o DMV é intermediário entre o obtido por uma ponta 11001 (operando a 4,5 bar) e uma ponta 11003 (operando a 3,0 bar), o spray é classificado como “gotas finas”, e assim por diante.

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A classe de tamanho de gotas influencia a capacidade da pulverização em cobrir o alvo e penetrar na massa da folhas. Gotas menores possuem melhor capacidade de cobertura (oferecem maior número de gotas/cm2), assim como propiciam maior capacidade de penetração, e são recomendadas quando é necessária boa cobertura e boa penetração. Entretanto, gotas pequenas podem ser mais sensíveis a evaporação e aos processos de deriva. Nos sistemas de produção em geral, as gotas grossas são preferidas para aplicação de herbicidas de grande ação sistêmica usados para dessecação, como o glifosate, por exemplo, enquanto as gotas finas são mais utilizadas para inseticidas, fungicidas, e outros produtos de menor sistemicidade.

Tabela 1. Classes de tamanho de gotas de acordo com as pontas de referência. O código de cores é utilizado para identificação nas tabelas e catálogos para seleção de pontas. Para as pontas de referência (padrão de comparação), a vazão é dada em litros/minuto e a pressão em bar (1,0 bar = 14,22 libras/pol2). Informações adaptadas da norma ASAE S572.

É importante ressaltar que mesmo quando é utilizada uma ponta que produz gotas predominantemente grossas, há uma pequena parte do volume aplicado que é formado por gotas finas (sensíveis ao processo de deriva). Isto significa que uma determinada ponta não produz todas as gotas do mesmo tamanho, mas sim uma faixa de tamanhos de gotas (chamado de espectro da pulverização). Para uma determinada ponta, quanto maior a porcentagem de gotas finas que fazem parte do espectro produzido, maior o risco de deriva. Este conceito tem sido utilizado em diversos países para fundamentar uma nova classificação de pontas, a qual avalia o seu “risco de deriva”. Esta classificação baseia-se na comparação da porcentagem de redução da deriva entre a ponta avaliada e uma ponta padrão. Nos países onde este conceito foi implantado (principalmente na Europa), alguns produtos fitossanitários passaram a ter recomendação no rótulo da embalagem quanto ao tipo de ponta que deve ser utilizado, em função de seu potencial de redução de deriva.

1.2. Volume de Calda, densidade de gotas e cobertura dos alvos

O volume de calda é um dos parâmetros fundamentais para o sucesso da aplicação. A definição do volume de calda depende do tipo de alvo a ser atingido, do tamanho das gotas, da cobertura necessária, da forma de ação do defensivo e da técnica de aplicação, dentre outros fatores. O volume de calda influencia também a eficiência operacional da aplicação, pois o tempo gasto nas atividades de reabastecimento altera significativamente a capacidade operacional dos pulverizadores (número de hectares tratados por hora).

Usualmente as aplicações de volume muito pequeno acabam sendo realizadas com gotas muito finas, o que aumenta o risco de perdas, principalmente por evaporação ou deriva. Por outro lado, volumes altos

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podem ocasionar saturação da calda por sobre as folhas e escorrimento. Em geral, recomenda-se que as aplicações em volumes muito baixos ou ultra baixos sejam realizadas com metodologias de controle da evaporação da água, ou mesmo a substituição da água por outro meio. Um exemplo desta técnica é o emprego de óleo como aditivo nas aplicações em baixo volume. Como exemplo, Antuniassi et al. (2002) citam que o volume de calda médio usado para aplicações terrestres de herbicidas, considerando todas as principais regiões produtoras no Brasil, é da ordem de 120 L/ha. Entretanto, dados práticos de campo mostram que este valor varia bastante quando se trata da aplicação de inseticidas e fungicidas. Como exemplo, na aplicação de fungicidas para controle de doenças no final do ciclo das culturas, as aplicações terrestres podem consumir de 100 a 300 L/ha, dependendo da região. No caso das aplicações aéreas, os valores para os diferentes tipos de defensivos variam, em média, entre 5 e 30 L/ha.

Um outro parâmetro importante para o resultado de uma pulverização é a densidade de gotas, geralmente expressa em gotas/cm2. A eficiência de uma maior ou menor densidade de gotas está ligada à forma de ação do defensivo (sistêmico, de contato, etc.).

1.3. Condições Ambientais

Além do volume de calda, um outro parâmetro fundamental para o sucesso do tratamento é a adequação da tecnologia de aplicação às condições climáticas no momento da aplicação. Para a maioria dos casos, devem ser evitadas aplicações com umidade relativa inferior a 50% e temperatura ambiente maior que 30oC. No caso do vento, o ideal é que as aplicações sejam realizadas com vento entre 3 e 10 km/h. Ausência de vento também pode ser prejudicial, em função da chance de ocorrer ar aquecido ascendente, o que dificulta a deposição das gotas pequenas.

O início da manhã, o final da tarde e a noite são períodos onde a umidade relativa é maior e a temperatura é menor, sendo considerados mais adequados para as aplicações. Do ponto de vista prático, é possível e recomendável a utilização de gotas finas nestes horários. Porém, é necessário um monitoramento das condições ambientais com o passar das horas do dia, pois no caso de haver um aumento considerável da temperatura (com redução da umidade relativa), o padrão de gotas precisa ser mudado (passando-se a usar gotas maiores). Neste caso, o volume de aplicação deve ser aumentado, para não haver efeito negativo na cobertura dos alvos.

Chuva e orvalho são fatores climáticos que também requerem atenção no momento do planejamento das aplicações. No caso da chuva, recomenda-se bastante cuidado na observação do intervalo mínimo de tempo entre a aplicação e a ocorrência da chuva, visando permitir o tempo mínimo para a ação dos produtos. No caso do orvalho, a presença de água nas folhas quando das aplicações noturnas (madrugada) e/ou no início da manhã pode causar interferência na técnica de aplicação. Neste caso, problemas podem ocorrer tanto pela diluição do produto como por um eventual escorrimento, em virtude do excesso de água e da ação dos espalhantes contidos nas caldas. Entretanto, existem situações, dependendo da técnica empregada e do tipo de defensivo utilizado, em que a ação do orvalho pode até ser benéfica. A aplicação noturna deve considerar, ainda, a existência de limitações técnicas relativas aos próprios defensivos, no que se refere às questões de eficiência e velocidade de absorção nas situações de ausência de luz ou baixas temperaturas.

1.4. Aditivos de calda

O uso de aditivos de calda tem se tornado muito popular, apesar do pouco conhecimento difundido sobre a real função de cada tipo de substância. Grande parte dos problemas relacionados com a utilização de aditivos de calda vem do desconhecimento de sua ação e das implicações de sua utilização. Como exemplo, o processo de formação de gotas a partir da ponta (bico) pode ser significativamente alterado pela modificação de características físicas da calda, notadamente pelo uso de certas formulações e pela adição de surfactantes. Assim, fatores básicos como tamanho e espectro de gotas podem ser alterados de maneira mais

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significativa por variações na calda do que pela própria troca das pontas de pulverização. Por este motivo, o uso de aditivos de calda deve ser precedido de um rigoroso estudo das reais necessidades do sistema de aplicação.

2. Em busca de desempenho e qualidade na aplicação de defensivos

Atualmente, o controle de pragas e doenças no final do ciclo das culturas é uma das principais preocupações dos produtores. Considerando-se o grau de desenvolvimento vegetativo no momento das aplicações, muitas vezes com total fechamento e grande área foliar, as técnicas de aplicação precisam oferecer a máxima capacidade de penetração na massa de folhas e melhor cobertura possível, mesmo para a aplicação de defensivos com características de ação sistêmica. O momento da aplicação é muito importante nesta fase, e por isso é grande a demanda por sistemas de aplicação eficientes e de alto rendimento operacional. Diversos trabalhos estudaram a influência das características da tecnologia de aplicação no desempenho dos defensivos. Em alguns casos, foi possível obter resultados semelhantes de produtividade aplicando-se produtos com diferentes tecnologias, indicando haver possibilidade de se dar preferência àquelas com menor risco de deriva. É importante ressaltar, porém, que existem evidências de que o aumento da cobertura das folhas melhora o desempenho da maior parte dos defensivos, induzindo melhores índices de produtividade.

É usual a obtenção de resultados semelhantes de controle e produtividade utilizando-se diferentes técnicas terrestres e aéreas para o controle de pragas e doenças, desde que as aplicações sejam realizadas de acordo com recomendações técnicas adequadas. Em todos os casos, entretanto, é imperativo que seja dada máxima importância ao momento da aplicação para que haja sucesso no tratamento.

2.1. Aplicação terrestre

O uso de diferentes tamanhos de gotas e volumes de calda pode resultar em situações de maior ou menor cobertura das folhas, com potencial influência no desempenho dos defensivos. A Tabela 5 e a Figura 2 mostram resultados da cobertura das faces superiores de folhas, obtida com aplicações terrestres (Rondonópolis/MT), usando diferentes pontas e tamanhos de gota, para volume de calda de 100 L/ha. Observou-se em geral que o nível de cobertura das folhas foi influenciado pelo tamanho da gota, com menores intensidades de recobrimento para as gotas muito grossas produzidas pelas pontas de indução de ar. Esta característica se mostrou mais importante quando a folha avaliada encontrava-se na parte mais baixa da planta, onde as diferenças foram estatisticamente significativas. No caso das gotas muito finas, houve tendência de melhor cobertura para as pontas de jato cônico vazio, apesar de não haver diferença significativa com relação às pontas de jato plano e plano duplo.

Em geral, os resultados mostrados indicam que para as situações onde as exigências de maior recobrimento e penetração das gotas são fundamentais, as pontas com indução de ar devem ser evitadas, dando-se preferência às pontas que produzam gotas finas ou muito finas. Dentre estas pontas, observou-se clara tendência de melhor desempenho de cobertura e penetração para as pontas de jato cônico vazio. Entretanto, vale ressaltar que o trabalho em questão foi realizado em condições climáticas normais para a aplicação (temperatura, umidade e velocidade do vento dentro dos limites máximos recomendados). No caso de aplicações em condições climáticas menos favoráveis, o uso de gotas muito finas deve ser evitado, devido ao grande risco de perdas e deriva, devendo ser dada preferência às pontas que produzam gotas finas ou médias.

É importante lembrar, ainda, que os valores de cobertura das folhas observados nas regiões médias e baixas das plantas mostram que é necessária atenção com relação às diferenças de cobertura geradas pelas diferentes pontas (ou padrões de gotas), já que tais diferenças podem ter maior ou menor significado dependendo do tipo de doença e do fungicida utilizado para seu controle.

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Tabela 5. Porcentagem de cobertura da face superior de folhas, proporcionada pela aplicação terrestre com volume de calda de 100 L/ha, de acordo com a posição de amostragem das folhas nas plantas e as características de cada tratamento (fonte: Antuniassi et al., 2004).

Posição Tipo de ponta Pressão Classe de

da folha (kgf/cm2) gotas

Alta XR 11002 Plano 4,0 Fina 76,70 a

Alta AI 11002 Plano com indução de ar 4,0 Muito grossa 70,83 a

Alta TX VK6 Cone vazio 20,0 Muito fina 82,67 a

Alta TJ 60 11002 Plano duplo 4,0 Muito fina 72,90 a

Média XR 11002 Plano 4,0 Fina 28,50 ab

Média AI 11002 Plano com indução de ar 4,0 Muito grossa 14,77 b

Média TX VK6 Cone vazio 20,0 Muito fina 36,17 a

Média TJ 60 11002 Plano duplo 4,0 Muito fina 31,17 ab

Baixa XR 11002 Plano 4,0 Fina 6,53 ab

Baixa AI 11002 Plano com indução de ar 4,0 Muito grossa 2,87 b

Baixa TX VK6 Cone vazio 20,0 Muito fina 14,00 a

Baixa TJ 60 11002 Plano duplo 4,0 Muito fina 7,23 ab

% de cobertura das folhas

Em cada análise, as médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste T ao nível de 5% de probabilidade.

2.2. Aplicação aérea x terrestre

A demanda crescente por aplicações rápidas e eficientes é uma das principais características do mercado agrícola atual, considerando-se a importância do momento da aplicação no potencial de sucesso de controle das diversas pragas e doenças. Por este motivo, há um interesse especial pelo uso da aplicação aérea. Assim como para pulverizadores terrestres, existem diversas tecnologias disponíveis para a aplicação através de aeronaves. Os sistemas convencionais (pontas de jato plano ou cônico) são utilizados para aplicar volumes de 20 a 40 L/ha. Nas aplicações em baixo volume ou ultra baixo volume (até 15 L/ha) utilizam-se os sistemas eletrostáticos (Spectrum) e os atomizadores rotativos (Micronair, Turboaero, etc). Uma grande parte destas aplicações em volumes reduzidos é realizada utilizando-se aditivos de calda, como os óleos (vegetais ou minerais), visando reduzir a evaporação de gotas e melhorar a absorção dos produtos.

A aplicação aérea é uma atividade que demanda investimentos importantes no gerenciamento do sistema. Mesmo que a escolha da tecnologia de aplicação seja correta, diversos outros fatores são extremamente importantes para o sucesso do controle fitossanitário. Os principais fatores a serem cuidadosamente estudados em uma aplicação aérea são: altura de vôo; faixa de trabalho; posição do vento; temperatura e umidade; sistemas de navegação.

Usualmente, a aplicação em volumes maiores, sem a adição de óleos, requer vôos de menor altura (por volta de 3 m), enquanto a aplicação de volumes baixos ou ultra baixos (com óleo) requerem vôos de maior altura (5 metros, por exemplo). Da mesma forma, a faixa de trabalho deve ser ajustada para cada caso. Nas aplicações com volume de calda entre 20 e 40 L/ha são utilizadas normalmente faixas da ordem de 15 metros, enquanto aplicações com volumes menores chegam a usar faixas de mais de 20 metros. A posição do vento é um dos fatores mais importantes para garantir bom recobrimento das faixas. A aeronave deve ser sempre posicionada perpendicularmente ao vento predominante, facilitando a abertura das faixas. Caso contrário pode ocorrer o estreitamento involuntário das faixas de aplicação, com conseqüente erro de sobreposição e falha de controle. Outro fator importante no gerenciamento da aplicação aérea é o cuidadoso acompanhamento dos relatórios do sistema de navegação das aeronaves (GPS), visando observar eventuais falhas nas faixas aplicadas. Finalmente, a temperatura e a umidade relativa devem estar adequadas no momento da aplicação, visando reduzir o risco de perdas e deriva. Na aplicação aérea com baixo volume e

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adição de óleo (BVO, por exemplo), especial cuidado deve ser tomado para evitar os trabalhos em horários de alta temperatura e ausência de vento, visando evitar as correntes convectivas que dificultam o depósito das gotas na cultura e aumentam consideravelmente os riscos de falha de controle e deriva.

Em termos gerenciais, a decisão pelo uso da aplicação aérea ou terrestre deve levar em conta diversos fatores. Entre os principais, destacam-se a a capacidade operacional (número de hectares tratados por hora), o custo por hectare tratado, as condições climáticas predominantes, a disponibilidade do serviço na região, eventuais tradições regionais (algumas regiões utilizam terrestre ou aéreo por tradição) e o potencial de danos mecânicos à cultura.

4. Literatura Consultada

ANTUNIASSI, U.R., CAMARGO, T.V., BONELLI, A.P.O., ROMAGNOLE, H.W.C. Avaliação da cobertura de folhas de soja em aplicações terrestres com diferentes tipos de pontas. In: III Simpósio Internacional de Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos, Anais, 4p, 2004a.

ANTUNIASSI, U.R.; VEIGA, C.M.; QUEIROZ, P.C. Caracterização tecnológica da aplicação de defensivos na cultura da soja em plantio direto no Brasil. In: II CONGRESSO BRASILEIRO DE SOJA E

MERCOSOJA 2002, 2002, Foz do Iguaçú/PR. Documentos 181. Londrina/PR: Embrapa Soja, 2002. v. 1, p. 337.

DURIGAN, J.C. Efeitos de adjuvantes na aplicação e eficácia dos herbicidas. 1.ed., Jaboticabal: FUNEP, 1993. 42p.

FORCELINI, C.A., LOPES, A.L., BORTOLIN, D., WEBBER, R.. Resposta de cultivares de soja ao controle químico de doenças foliares em diferentes épocas de aplicação. In: XXX Reunião de Pesquisa de Soja da Região Sul, CRUZ ALTA, 2002, Resumos, FUNDACEP-FECOTRIGO, 2002, p.99. MATTHEWS, G.A. Pesticide application methods. 3.ed., Oxford: Blackwell Science, 2000. 432p. MATUO, T. Técnica de aplicação de defensivos agrícolas. Jaboticabal: Funep, 1990. 139p.

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