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I I other IAEA

P. 0. Box 100

(2)

•,Í

. gi2 & i

DIRETORIA DE RECURSOS MINERAIS

ASSESSORIA DE AVALIAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS

CALCULO DE RESERVAS DO SETOR C/09

POÇOS DE CALDAS - MG

•GRAVES DE GEOESTATTSTICA

1978

P. A. Garcia Guerra - NUCLEBRÃS / DRM - Rio de Janeiro

A. C. Censi - NUCLEBRSS / DAD - Rio de Janeiro

J. P. M. Marques - NUCLEBRSS / DRM - Rio de Janeiro

Ch. Huijbregts - NUCLEBRSS/BRGM/DRM - Rio de Janeiro

* Trabalho apresentado no XXX Congresso Brasileiro de Geologia,

Recife, PE com autorização das Empresas Nucleares

Brasilei-ras S.A. - NUCLEBRSS.

(3)

RESUMO

Através de Geoestátistiea procedeu-se ã avaliação da tonelagem de U-,0

g

c

recursos associados do Setor C-09, Poços de Caldas, MG, visando deliaitar o vofusie mi

Seralizado e estéril, a fim de fornecer os elementos necessários ã programação dos

trabalhos referentes à definição do sistema de lavra.

11

O cálculo de Reservas foi baseado em informações de furos, contendo resul- i

tâdos de análise química e/ou iadioEetrica.

;

j

foram realizadas avaliações bidimensionais e tridimensionais, conforme os {

Wbdelos geológicos existentes (tipo a m a s ) . ^ • i

Inicialmente foi tcalizado o cálculo com base na informação quí=ica, pode:; I

«iò^Se considerar como estudo Geoestatístico clássico (krigeage). Posteriormente, foi !

•realizado outro calculo através de uma técnica mais recente que permitiu incorporar [

a informação radiométrica (co-kíigeage).~~ )

-' íoi também estudada -a correlação radiometria-teor, usando-se o método das

fcovariâncias cruzadas.-~_^

*•*— íor ^restrições de seletividade na mineralização foi feita'una seleção pro- \

tabilística de blocos em dimensões adequadas para avaliar a curva tonelagem-teor

lo-tai de cada painel. ( f)i,víi 1

ABSTRACT

•In Sector C-09, Poços de Caldas in the state of Minas Gerais, geostatistical

techniques have -been used to evaluate the tonnage of U^Og and associated minerals and j

t o delimit ore from sterile areas_. 3

*• l h e calculation of reserve vas based on borehole information including the . j

*fcsults of chemical and/or radiometrfe analyses. Two.and three dimensional evaluations :

XJeVc Wade following the existing geological models. VI

I

•Initially, the evaluation was based on chemical analyses using the more J

classical geostatistical technique of kriging. This was followed by a second evaluation J

'•using the more recent technique of co-kriging which pernited the incorporation of 1

information in the calculations. The correlation between ore grade and

was studied using the method of cross-covariance. -,

' Followins restrictions imposed by mining considerations, a probabilistic

Velcclion was made uT blocks of appropriate dimensions so as to evaluate the

(4)

! ' Este artigo apresenta a estimação geoestatística das Reservas do Setor t . C-09, Poços de Caldas, MG. A jazida foi reconhecida por furos' de sondagens inclinados e verticais ã malha irregular, amostrados irregularmente com um tamanho médio de amos i Cras de lui, contendo resultados da análise química (11303 em ppin), e medidas radiomé -! trícas (cps) obtidas com Mount Soupris 1000, 2000, 3000 e Kidco.

Visando o aproveitamento da informação radiotnStrica foram realizadas cor-, reções de deslocamento vertical An'cor-, perfiscor-, seja a partir da rocha ultrabásicacor-, seja 1 a partir da técnica das covariãncias cruzadas. Da mesma maneira, foram realizadas cor

reções dos dados radioelétricos pelo fater de revestimento (absorventes da radiaçlo) a partir de reta de regressão, obtida de mtdidas práticas realizadas em Poço-Teste. i Objetivando uma avaliação local do potencial uranífero, visando o for'neci_

mento dos elementos necessários para programação dos trabalhos relativos S definição do sistema de lavra, foi realizada uma avaliação por seleção a duas etapas:

- Itaa prirasira estimando painéis de -'i0 x 40 x 8n> através de:

, • Krigeage ~ estudo geoestatístico clássico, baseado somente em informação de cará-ter químico;

. Co-krigeage - técnica mais avançada que permitiu estimar as reservas, empregando dados de natureza diferente c,jais sejam: q^'ulca (quantitativa) e radiometria (qua . ; Ktativa). Este tópico será desenvolvido cora maiores detalhes.

— Uma segunda, empregada por restrições de seletividade mineira, avaliando através de seleção probabilística, blocos de 5 x 5 x 4 craentro dos painéis de 40 x 40 x 8n a a fim de avaliar a curva tonelagem-teor medio-teor.de corte local de cada painel.

De acordo com os modelos geolõgicos-morfolSgícos existentes-foram feitas: j 7- Uma avaliação tridimensional para o corpo E inferior (tipo amas, com mineralização 1 J . ' difusa e concentrações mais importantes ligadas a zonas de falhas ou de tectônica

mais forte). . " • ; — Uma avaliação bidimensional para os corpos superiores A, E, B superior (tipo lenti-! ' cular com mineralização ligada ao potencial de õxido-redução).

II - ANALISE ESTRUTURAL

^ 1. Corpo B Inferior (tipo amas) 1.1 — Confecção de Variogr.'imas

< Tendo em vista que o valor da função variograraa depende do volume da '•-• amostra (suporte geométrico da variável em estudo) e amostras de tamanhos diferentes não podem ser misturadas na confecção do variograma, foi necessário fazer uma regula-: -. rízação dos dados iniciais a um suporte de 1 e 8 metros.

1 '• Foram confeccionados variogvamas diretos (para o krigeage) e cruzados (p£ ra o co-krigeage) sobre valores aritr.Sticos e logarítmicos das variáveis teor de ' ' U3O3 (ppm) c radiometria (cps), as quais foram estudadas cm forma paralela.

' -1 ' Foram construídos variogramas nédios ao longo dos furos verticaiseaolongo de furos inclinados, separandoos em azimute de 9°18u, 45°60°, 135°145°, 185° -; 195°, por agrupamento em blocos de 40 x 40 x 6m,

' • A função yarionrama corresponde I ferramenta matemática que permite estu-dar a dispersão natural de uma regionalização (grau de continuidade da mineralização ' J neste caso) e é avaliada a partir da expressão:

. J 3£ * 0 0 = ^i }?, lí(*i*h) -f(*i) 1 (variograma direto)

onde , f(Ki) é o valor da variável (teor ou radiometria por exemplo) no ponto xi. ! Í Í S V + K ) é o valor da variável no ponto (xi + h ) .

• ' N' número de pares distanciados em h.

:J

I !

[ j

A função varionramn cruz.tdo (corregionalização) se emprega no caso de

(5)

teor neste caso) sendo avaliada por:

Onde: fn(ni)k) {«.• (xl*-*0 '• G^ ° o s v al °r e s das variáveis lc, K* (teor e radiometria) no ponto (sii+K. )

ín, (xí) • fit' ( J S Í ) ! E^o os valores das variáveis k e K1 no ponto Xí tendo como propriedades:

^KK.'(o)-O ) 2fKK,'í>0='tfK.K'(»0 sJffcfc'(-K) (sinetria) è quando k » *1 ^ J K K ' I K ) variograma direto.

Se associa com a covariância cruzada pela expressão:

A função covariância cruzada (corregionalisação) se emprega para medir o desJocamento existente entre 2 variáveis.de naturezas diferentes (informação química e Jradiométricíi) estando definido por:

EL Í K U * ^ ) $ W W 3 - "^IC^K! tendo como propriedades:

A covariância cruzada (geralmente assimétrica) permite estudar o retardo de uma ^ Vel^a outra (deslocamento). Isto se obtém ao graficar ' CK'K(K) em função de h. A corre_ laçao máxima entre fn' (radiometria) e Jvt (teor químico) se obtém a distância d.(ver Vigura 1 ) . Isto é fK1 está "avançada" uma distancia 4. sobre jn .

Para determinar o deslocamento existente entre a informação radiométrica e • ô <jüír,iica foram examinados os seguintes fatores:

•• coeficiente de correlação ponto a ponto avaliado por:

*• Valor máximo da função covariância cruzada levando em consideração o numero de pa-res com que ola foi avaliada (valopa-res mais distantes da origem são calculados com iwínor número de pares, logo valores elevados de C^Ki.podem ser devidos a flutua-ções).

w Comparação direta entre as duas variáveis (valores de análise'química e radiome-iria). • *

2. .Analise dos variogramas experimentais a) .'Efeito Proporcional

foi verificado experimentalmente sobre as características de dispersão (variãncia das amostras) era relação S média tíe teores químicos e radiometria (Ver Fi^ Cura 2). A curva bbtida apresentou uma forma parabólica e observou-se que o efeito •proporcional esconde a existência de uma anisotropia sistemática ao longo das sonda-gens. (Ver Figura 3 ) . logo foi necessário corrigir o efeito proporcional mediante a execução do cálculo sobre logarítmieos, o que não muda em nada o significado dos va-riogranas.

b) ^orrclação Intrínseca

•Da comparação dos variogTamas diretos e cruzados "bserva-se que as variã-Vcis estão cm correlação intrínseca ( proporcionais a um variograma base). (Ver

Figu-ra 4 ) . .

<e) Anisotropia

A característica mais destacável detectada é que os variogram.is ao longo 'dais sondagens inclinadas foram sistematicamente mais rcgulares que os variogramas ao longo das sondagens verticais, logo as flutuações de teor e radiometria süo anisotrõ-picas. 0 variograma vertical foi o mais variável apresentando um alcance de 20 a 40m (Ver Figura 5 c 6 ) . Os variogramas sobre as sondagens inclinadas apresentaram estru-tura embricada, contendo unia primeira estruestru-tura cm torno de 5 a lOra e outra em torno de 30 a 50n. 0 variogr.ima horizontal resultou isotrõpico já que P S diferentes dire-ções -apresentaram um comportamento análogo sem que aparecessem diferenças

(6)

d) Efeito de Pepita

Todos os variogramas praticamente não apresentaram efeito de pepita.

3. Modelo de Variograma Teórico para Avaliação .

Fará estabelecer o modelo estrutural empregado na avaliação do corpo B

infe-rior, considerou-se as duas direções, principais de variação(venical e horizontal).

Ho que concerne às direções diagonais a estrutura local depende essencialmente da Io

calização do bloco na jazida. • ~

Por apresentar todos os variogramas um comportamento linear e crescimento

rá-pido na origem, foi escolhido um modelo esférico simples para avaliação:

0 variograma horizontal apresentou um patamar relativo de "V

0 variograma relativo foi calculado a partir dos variogramas logarítmicos

através das relações teóricas seguintes:

U O C H ) = variograma de logaritmos de teores (base 10)

) = 2.3.055.

.

.

.

.

~X — semi-variograma relativo.

A média experimental de teores foi M , com um coeficiente de variação:

y\ £ _ evariância aritmética .

•M?

1

media aritmética

Os valores estimados sobre a hipótese lognormal foram:

Para calcular o alcance, foi tomado a intersecção da tangente na origem com

o patamar: a

k =

S . ^ u o ™

(Ver F i g u r a 7 )

. Em seguida levou-se em conta o alcance aparente muito mais fraco da direção

vertical.

Tendo em conta a inclinação na origem do variograma vertical foi determinado

o alcance "equivalente" da direção vertical obtendo-se o.v

:

V x * ^5 - S 3 o que

permi-tiu determinar o alcance equivalente na direção diagonal.cets S / ^ J Í I Z = 6 3

Os três alcances correspondem a uma anisotropia geométrica que para efeito de

avaliação poderá ser utilizada de maneira isotropica corrigindo as coordenadas

verti-cais pelo fator 2 i - í í £ : 2 I E C

V e r

Figura 8 ) .

o*v " s i '

Os variogramas de radiometria apresentaram umpatamar de C • C,55 e um

alcan-ce equivalente àquele dos teores (110m).

Para estabelecer o modelo do variograma cruzado radiometria-teor, utilisou-se

a hipótese sitnplificadora de "correlação intrínseca", ou seja os variogramas diretos

(teor e radiometria) e variograma cruzado (radiometria-teor) são proporcionais isto i:

J T - °^T /j" (variograma de teores)

Jjll = ^fi,

1

íjo (variograma de radiometria)

(variograma cruzado radiomctria-teor)

Po outro lado sabe-se que o coeficiente de correlação entre radiometria

teor é:

.

logo <£ s

* » T V S

-£LSL

'if.

(7)

Tomando para jLo um alcance • 1 s e obtém:

i . = «<V ia e como frr tem um patamar de V

n l ' c ]w • . ^

Similarmente <*V.

0 sistema de krigeage ou '(co-krigeage) foi escrito diretamente em função Cos variogra^ias relativos dos teores, o que não alterou em nada a avaliação (termos rç_ lativos c n V r f ) mas permitiu calcular diretamente as variancias relativas, levando em conta o efeito proporcional logo:

3Por outro lado uma simplificação importante foi de escrever diretamente o sistema em função dos variqgramas dos blocps a avaliar e não em função do variograma das amostras: 0 variogrataa pontual tem:

8m

Os variogramas dos blocos apresentam: alcance dos blocos ^ « a + 40 • 104 +.40 - 144m

patamar dos blocos Cj, « 1 - F (40 x 40 x S ) , F = 8 — • • 8 x 2,12 (função auxiliar obtida de Sbaco após correção de anisotropia).

t^ « 1,04 II - 0,31]

logo: '

\-0,72

|«6

O termo restante a calcular para o sistema de krigeage corresponde ao

va-lor médio do variograma das amostras de Sm dentro do bloco £:

1,04 [0,31 - 0,038) - 0,28 com termos em

Jar' °'

25

0,25

calculo da curva tonelagem-teor médio-teor de corte local, foi neces-sário conhecer a variancia de dispersão logarítmica dos blocos de 5 x 5 3t 4m no inte-rior dos painéis de 40 x 40 x 8m. Para os teores de U, 0- obteve-se:

D (v> V) • vnTiSncia de dispersão dos pequenos blocos v de 5 J 5 » 4m no interior dos painéis V de 40 x 40 x 8a.

D2 <v, V) - f (V) - í (v) * 1,04 [0,31 - 0,06] = 0,26 para o -variograma \o eomo 4t « V * se obteve; D2 (v,V) « 0,26 x~V*

e en logarxtsiico C5"2(v,V) = iog (1 + 026

I I I - MODELO PE ESTIMAÇÃO EMPREGADA K0 CORTO B INTERIOR

V&ra a estimação dos painÕis de 40 x 40 x Bm foram utilizados os métodos

de kri&cagc e co-ktigoage aleatórios que consistem «m calcular ura -ponderador para

as Amostras internas c externas ao painel a .avaliar do forma a minimizar a

(8)

A configuração adotada para o corpo B inferior foi tridimensional (Ver Figu

ra 9 ) .

Foram considerados NA ponderadores, cada um correspondente a um painel da auréola do painel a avaliar (no caso da auréola completa NA = 27 painéis).

Cada um dos painéis foram estimados como segue:

a) Caso do Krigeape aleatório (empregando somente resultados de análise química). 0 teor de cada painel foi estimado por:

T p = I'" JU Ti • onde: 7* = teor estimado do painel F

P

A i = ponderador de cada painel da auréola com informação química (incluindo o . painel a avaliar).

Ti = teor de cada painel da auréola.

0 sistema geral de equações do krigeage que permite calcular cada pondera-dor de cotio a minimizar a variância de estimação é:

j£, *; f,t(í>C,Sj") + A*- = &Ji ÍSi.,?.} I •

£ I

onde: J»(*»$)~ e ° v al °r médio da função variograma de teores ftn(h), sendo li a distância entre um ponto no conjunto Si e outro no conjunto S». - cendo: tyfc''!*')- é o valor médio do variogracia de teores ^n(h) para um ponto no

conjunto Si e outro no painel P.

/•• • parâmetro auxiliar (Parâmetro de Lagrange).

No presente trabalho, dado que a malha de sondagem não é regular (S aleató-ria estratifiçada), não se considerou a localização exata de cada amostra de um conju£ to Si no interior do volume Vi do painel, portanto:

— No cálculo dos fermos da diagonal principal do sistema, quais sejam os ^

intervém somente o número ni_ de intersecções de sondagens com informação química

onde: Vlil'i^l" valor médio do variograma de teor dejiifli) para um ponto no conjunto SL (8m) e outro deslocado em h_ no mesmo conjunto.

valor médio do variograna de teorestfii(h) para um ponto no painel P e outro deslocado em h_ no toeSKO painel P.

- No cálculo dos W|(5tjS^om i i\ , foi substituído JfiifS*|5j} por ^C?i ,?Á ) portanto:

A variância de krigeage Ok* de cada painel foi avaliada como segue:

b) Caso do Co-kriseaRo aleatório sendo esta técnica mais recente e existindo atual-mente poucas aplicações conhecidas, o tópico será desenvolvido mais profundaatual-mente. 0 método de estimação do co-krigeage consiste em empregar informações de na^ turezas distintas ao mesmo tempo para avaliação, desde que exista uma ligação entre as variáveis a empregar (variáveis que estejam corregior.alizadas).

- Sistema de Co-Ttri Reage Geral

Seja 1p o valor médio desconhecido do painel P a estimar, T (Si) os valores conhecidos de dados S_i da variável a estimar, JÍ(^j) os valores conhecidos <^j sobro a variável adicional. Sabe-se que )n ,Jrci ,^iz. correspondem aos semivariogramas da variável I, R e variograma cruzado entre T e R.

P sob a forma:

0 objetivo é obter o estimador TS do valor médio desconhecido Tp do painel ma:

Sendo por cx:, i. _

iilfoinai;.'^) |l» info.rmnc.no de

caratvr químico cornier indiométrico

(9)

Sujeito a: - condição

— variância de estimação mínima:

Sujeito a: «v iw\

- condição de não tendência: E [T*1] •« E £ T "] que ocasiona 21^1=.! , 2 1 © ^ = O

ObtÕm-se o sistema geral de equações de co-krigeage seguinte:

Sondo a variancia de co-krigeage

Este sistema é muito similar ao sistema de Krigeage Kornal. Ele apresenta 2 fatores de Lagrange ( yU. e \) ) já que existem 2 restrições. Corresponde a ura sist£ Ba de n + a + 2 incógnitas, simétrico e admite uma solução única. Sob lorma matri-cial é escrito: [>.} ÍJsS] s 3

Jllfe.6,) ^

feí^l

1 0

JL

o

j.

o

D

o . o o

6 *

X

o

c a variãncia do co-krigeage:

— Sistema dp Co-krir.oaRc aleatório

Da nesma maneira que em Krigeage aleatório, no presente trabalho o

siste-ma de Co-krigcngc geral foi escrito em forsiste-ma de sistesiste-ma de Co-krigeage aleatório,sub£

tituindo contudo os termos -não diagonais do sistema de Co-krigeage geral pelos

-valo-res médios de Jíi ij^l eu. fyiz. entre os painéis. Considerando o conjunto Si igual ao

grupo de infornncoi'S da vafiável teor, contendo ni^ intersecções de furos de sondagens

nos painéis de comprimento tnPdio í c conjunto G^ igual ao grupo de informações da

variável r.idiomstrin, contendo nu^ intersecções de furos de sondagens nos painéis de

comprimento rídio t

t

temos:

(10)

Os termos diagonais dependem do número de intcrsccçõcs:

D" (sc,Si)= ^ fi li, O*fegà) ^ fa&)

Resta definir o valor do termo 'diz C^i6i) . Sendo ri o número de traços

co-muns aos grupos Si eSi pertencendo ao mesmo painel, temos:

O sistema de co-krígeage aleatório e escrito;

A variãncia de co-krigeage de cada painel foi avaliada por:

i v - CRLCULO DA CURVA TOKELACEM-TEOR DE CORTE-TEOR KEDIO LOCAL

Tendo em conta que o grau de seletividade mineira a ser erapregada na fase do lavra será da ordeia de blocos de 5 x 5 x 4m, foi necessário calcular a curva tonela-gem-teor de corte-teor médio para cada painel de 10 x 40 x 8m.

Como a informação disponível se apresenta em média a AOm, não é possível ava_

liar painéis menores que o espaçamento das sondagens. Contudo, pelas razões acima

ex-postas, foi feita uma hipótese de permanência de distribuição-lognorraal (verificada so_ bre as amostras e painéis) no interior dos painéis, fazendo, posteriormente, uma sele-ção probabilística do blocos de 5 x 5 x 4m dentro dos painéis de 40 x 40 x 8m, que ad-mitiam ter um teor superior a um teor de corte dado (de 0 a 1200 ppm com intervalos de

100 em 100 ppm).

Assim, conhecida a distribuição dos painéis V , faz-se uma hipótese de perma nência de distribuição sobre os pequenos blocos v, a fim de realizar uma seleção proba bilística no sentido de conhecer a probabilidade de ter "n" blocos v, superior a un

teor de corte ^o no interior do painel V condicionado a que o teor médio verdadeiro Zv

dos pequenos blocos v corresponda ao teor médio Mv do painel V.

Em base as propriedades da lognormal tem-se:

ondeV, c a mediana da distribuição que separa a população em 507. sendo igual a:

Seja aa o teor de corte e Ko=-i- L m

<TCM

A tonelagem sclecit\Jvui, para aquele teor de corte é dada por:

- onde *

- onde *

- To e a tonelagcm total de minério contido dentro do painel. . S ^ ) a intentai da loi normal centrada t reduzida variável c«ussiana do media 0 e

(11)

/

variância 1.

O teor médio do minério assim selecionado c dado por:

Como o teor médio verdadeiro Mv nao é conhecido, se substitui por seu valor estimado M$ obtido da avaliação por krigeage ou co-krigeage, e a variância de disper-são logarítraica O"z(v/'V) dos pequenos blocos v no interior do painel V corresponde a:

)= Jfv.v) ~

Finalmente se substitui W por:

V - COP.POS SUPERIORES (Lidados ao Potencial de õxido-redução)

A metodologia empregada foi similar àquela do corpo B inferior, somente é necessário destacar que por corresponder a uma mineralização de tipo lenticular, o es_ tudo estrutural foi baseado sobre espessuras e acumulações, sendo avaliados blocos dê" 40 X 40 x 8ÜI por krigcage e co-krigeage bidimensional.

Reste caso foi necessário ainda para cálculo da curva tonelagem-teor nédio-teor de corte, conhecer a variância de dispersão dos nédio-teores médios dos blocos de 5 x 5 x 4m no interior dos painéis de 40 x 40 x 8m (variância logarltnica). Para tal, foi calculado inicialmente a variância das espessuras e de acumulações e posteriormente a variância de teores como:

VI - CONCLUSÕES

Ho caso de se dispor de diferentes tipos de informações que estejaa corre-gionalizadas (radiometria e teor por execplo) e de ter—se passagens nao amostradas, uma avaliação por co-krigeage conduz a uma melhor estimação com um celhor grau de pre_ cisão.

Ainda que a hipótese de permanência de distribuição não permite definir a localização do minério dentro de painéis, pelo menos permite conhecer a quantidade de minério para efeitos de programação de lavra.

VII - BIBLIOGRAFIA

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Referências

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