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Capítulo I Dos objetivos e da organização geral

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Atualização do Regulamento do Programa de Pós-graduação em Educação, curso de Mestrado, área de concentração em Educação Social do Campus do Pantanal1

Capítulo I

Dos objetivos e da organização geral

Art. 1º. O Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE), curso de Mestrado, área de concentração em Educação Social do Campus do Pantanal (CPAN), da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) será regido em seus aspectos gerais pelas Normas para Graduação stricto sensu da UFMS, estabelecidas pelo Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação, e em seus aspectos específicos por este Regulamento.

Art. 2º. O PPGE/CPAN tem seu foco direcionado aos processos educativos em instituições de educação formal e não formal com as seguintes propostas:

I- construir interfaces entre a educação formal e não formal, através da produção de conhecimento sobre os processos educativos, considerando o movimento da sociedade e suas contradições;

II- desenvolver pesquisas com foco direcionado à garantia dos Direitos (Educação, Saúde, Assistência, Trabalho) da população em geral;

III- realizar pesquisas sobre a implantação, implementação e avaliação de políticas públicas voltadas à infância e à adolescência e suas famílias;

IV- oferecer subsídios para elaboração de políticas públicas (saberes e práticas inovadores), principalmente, aquelas voltadas às crianças e aos adolescentes; e V- produzir conhecimento a respeito da formação de educadores em situação de

educação formal e não formal.

Art. 3º Os objetivos do PPGE/CPAN consistem em:

I- formar pesquisadores com sólido conhecimento na área da educação, com enfoque especial à educação social, abrangendo as diferentes esferas em que a educação se faz presente;

II- preparar o mestrando para o exercício do Magistério Superior como professor-pesquisador;

III- formar pesquisadores, docentes e gestores para o desenvolvimento de atividades nos diferentes níveis e modalidades do sistema educacional; e

IV- colaborar com a produção científica sobre a Educação e a Educação Social.

Art. 4º. O programa funciona na modalidade presencial e conta com o envolvimento de docentes do CPAN e de outros Campi da UFMS.

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Documentos utilizados para atualização:

Estatuto da UFMS (Resolução COUN n. 35*/2011, de 13.05.2011 – Boletim de Serviço n. 5089, de 14.07.2011, p. 12-18); Regimento Geral da UFMS (Resolução COUN n. 78/2011, de 22.09.2011 – Boletim de Serviço n. 5153, de 19.10.2011, p. 1-12);

Dá nova redação a alguns artigos do Regimento Geral da UFMS (Resolução COUN nº 13, de 22-03-2012 (Boletim de Serviço n. 5260, de 23/03/2012, p. 1-2);

Normas para Pós-Graduação stricto sensu da UFMS (Resolução COPP/PROPP n. 96/2011, de 25.10.2011 - Boletim de Serviço n. 5153, de 19.10.2011, p. 150- 158).

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Art. 5º. O prazo mínimo para a conclusão do curso de Mestrado é de 18 meses e o máximo de 24 meses.

Parágrafo único. Excepcionalmente, perante a apresentação de razões amplamente justificadas e de cronograma que fundamente a viabilidade de conclusão pelo aluno, esse prazo poderá ser prorrogado ou reduzido pelo período máximo de seis meses, excluindo-se os períodos de trancamento geral de matrícula.

Capítulo II

Da organização Administrativa

Seção I Do Colegiado

Art. 6º. O Colegiado de Curso será composto por:

I- um docente de cada Linha de Pesquisa, um representante discente e pelos coordenador e vice-coordenador do Programa;

Parágrafo único: o representante discente deverá ser aluno regularmente matriculado no curso, indicado pelos pares, com mandato de um ano, permitida uma recondução. Art. 7º. De acordo com Regimento Geral da UFMS e as Normas para Pós-Graduação

stricto sensu, compete ao Colegiado de Curso:

I- estabelecer as diretrizes didáticas e pedagógicas do curso;

II- deliberar sobre a organização, o funcionamento do curso e as alterações do regulamento do curso;

III- opinar sobre propostas de convênios e de outros instrumentos jurídicos de mesma natureza;

IV- deliberar sobre a convalidação de créditos obtidos em outros cursos de pós-graduação stricto sensu, de acordo com a legislação vigente;

V- designar o corpo de orientadores;

VI- designar os membros de bancas examinadoras;

VII- estabelecer os critérios para distribuição de bolsas de estudos, referentes a cotas do curso;

VIII- aprovar os planos de ensino das disciplinas;

IX- promover sistemática e periodicamente avaliações do curso;

X- enviar ao Conselho de Campus as solicitações de credenciamento, recredenciamento e descredenciamento de docentes no curso, seguindo regras estabelecidas neste regulamento;

XI- assegurar aos discentes do curso efetiva orientação acadêmica; XII- aprovar a mudança de orientador;

XIII- deliberar sobre requerimentos de candidatos, alunos e docentes;

XIV- deliberar sobre admissão de alunos estrangeiros, observando-se o art. 54 do Regimento Geral da UFMS;

XV- aprovar a matrícula de alunos especiais e visitantes, com anuência do docente responsável pela disciplina;

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XVI- deliberar sobre recursos de candidatos aos processos seletivos, em segunda instância;

XVII- aprovar solicitação de defesa de dissertação, tese ou equivalente fechada ao público;

XVIII- deliberar sobre ocorrências de infração disciplinar; XIX- aprovar desligamento de alunos; e

XX- deliberar sobre recursos de professores e alunos do curso, no âmbito de sua competência.

Seção II

Da Coordenação e vice-coordenação

Art. 8º. O coordenador e o vice-coordenador de curso deverão ser membros permanentes, lotados no Campus do Pantanal, e serão eleitos por voto direto pelos docentes e discentes regulares do curso, com mandatos de três anos, sendo permitida uma única recondução para o mesmo cargo.

Parágrafo único: O Coordenador de Curso será substituído, em suas faltas ou impedimentos eventuais, pelo vice-coordenador e, na falta deste, por um dos membros do Colegiado de Curso.

Art. 9º. São atribuições do coordenador de Curso:

I- coordenar as atividades necessárias ao funcionamento do curso;

II- encaminhar ao Colegiado as propostas de composição de bancas examinadoras; III- encaminhar ao Colegiado as propostas de alteração na composição do quadro

docente do curso;

IV- coordenar a distribuição de bolsas, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Colegiado;

V- zelar pelas informações mantidas no Sistema de Controle Acadêmico; VI- instruir e dar encaminhamento aos processos para emissão de diplomas;

VII- administrar, obedecendo às diretrizes emanadas pelo Colegiado de Curso, os créditos orçamentários e financeiros destinados ao curso;

VIII- encaminhar às Unidades da Administração Setorial as demandas de oferecimento de disciplinas;

IX- encaminhar anualmente o relatório de avaliação do curso ao órgão regulador federal competente;

X- articular-se com a Pró-Reitoria competente para acompanhamento, execução e avaliação das atividades do curso;

XI- avalizar a remessa regular aos órgãos competentes de todas as informações sobre frequência, conceitos, notas ou aproveitamento de estudos dos alunos; e

XII- deliberar sobre requerimentos de alunos em assuntos de rotina administrativa e que envolvam emissão de certidões, declarações e atestados.

Art. 10. São atribuições do vice-coordenador de Curso I – Substituir o coordenador quando necessário; II – Participar das reuniões do Colegiado;

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Seção III

Do Coordenador de Linha de Pesquisa

Art. 11. O coordenador de cada Linha de Pesquisa do PPGE/CPAN será escolhido entre seus pares, com mandato de três anos, sendo permitida uma recondução.

Art. 12. São atribuições do coordenador de Linha de Pesquisa:

I - implementar atividades necessárias ao pleno funcionamento da Linha de Pesquisa; II - solicitar a todos os segmentos envolvidos no curso, o oferecimento das disciplinas e a participação dos discentes nos projetos e nas atividades em cada período letivo; e III - remeter ao coordenador do Programa relatórios e informações sobre atividades da Linha de Pesquisa, de acordo com as instruções da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação.

Seção IV Da Secretaria

Art. 13. À Secretaria do PPGE/CPAN, órgão executor dos serviços administrativos, dirigida por um funcionário denominado Secretário, compete:

I- manter em dia os assentamentos relativos ao pessoal docente, discente e administrativo;

II- informar e processar todos os requerimentos de estudantes matriculados e de candidatos à matrícula;

III- registrar conceitos e créditos obtidos pelos alunos para fins de certificados, atestados e diplomas;

IV- efetuar as inscrições dos candidatos e matrículas dos alunos;

V- distribuir e arquivar todos os documentos relativos às atividades didáticas e administrativas;

VI- coletar informações necessárias aos relatórios;

VII- organizar e manter atualizada a coleção de Leis, Portarias, Circulares, etc. que regulamentam o Programa de Pós-graduação em Educação;

VIII- divulgar para os alunos, por ocasião das matrículas, a cada semestre, informações pertinentes à sua vida acadêmica

IX- acompanhar e registrar as reuniões de Colegiado.

Parágrafo Único - O Secretário deverá secretariar as reuniões do Colegiado, mantendo registro de suas decisões, pareceres e resoluções, e coordenar e supervisionar o serviço de Atas do Colegiado, mantendo registros de suas discussões e decisões.

Capítulo III Do Quadro Docente

Seção I

Da composição do Quadro Docente

Art. 14. Em conformidade com as normas para Pós-Graduação stricto sensu, os docentes do quadro do PPGE/CPAN são classificados, quanto a:

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II - vínculo institucional: servidor público ou celetista, bolsista de fixação, aposentado ou colaborador;

III - categoria no curso: permanente, visitante ou colaborador; IV - atividade a desempenhar: ensino, pesquisa e/ou orientação; e V - carga horária semanal na instituição.

Art. 15. Para ser credenciado na categoria permanente do PPGE/CPAN, o docente deverá:

I- possuir vínculo formal ou por meio de convênio institucional com a UFMS em regime de quarenta horas em dedicação exclusiva;

II- possuir possibilidade de vínculo a uma linha de pesquisa do Programa e de grupo de pesquisa do CNPq;

III- ter produção científica qualificada regularmente.

Art. 16. Para ser credenciado na categoria visitante, o docente deverá:

I- possuir liberação integral e em período contínuo de tempo fornecida pela instituição a qual é vinculado;

II- possuir possibilidade de vínculo a uma linha de pesquisa do Programa e de grupo de pesquisa do CNPq; e

III- possuir produção científica qualificada.

Art. 17. Para ser credenciado na categoria colaborador, o docente deverá:

I- ter vínculo a uma linha de pesquisa do Programa e de grupo de pesquisa do CNPq; e

II- possuir produção científica qualificada.

Art. 18. As normas para credenciamento, recredenciamento e descredenciamento de docentes são elaboradas e aprovadas pelo Colegiado do PPGE/CPAN, observando-se os dispositivos previstos nas Normas para Pós-Graduação stricto sensu, bem como os da CAPES.

Art. 19. As atribuições dos docentes responsáveis por disciplinas estão definidas nas Normas para Pós-Graduação stricto sensu.

Seção II

Do credenciamento, recredenciamento e descredenciamento de docentes

Art. 20 – Para o credenciamento como Corpo Docente do Programa, os professores deverão cumprir os seguintes critérios:

I - Participar de projeto de pesquisa identificada com a proposta do Programa; II – Ter produção qualificada regularmente.

Seção III Da avaliação docente

Art. 21 – Diante do cumprimento dos critérios descritos no Art. 19, todos os docentes devem passar anualmente pelo processo de recredenciamento no Programa.

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Art. 22 – Anualmente, o Colegiado do Curso procederá o acompanhamento avaliativo do Programa;

Art. 23 – Para avaliação do Programa será organizará uma comissão composta por: I - coordenador do Programa;

II – Vice-coordenador do Programa;

III – Um docente representante de cada Linha de Pesquisa; IV – Um representante acadêmico;

V – Dois professores de outros Programas de Pós-graduação reconhecidos pela CAPES, convidados especialmente para esse processo.

§ 1º - Para avaliação do Programa serão considerados os critérios estabelecidos pela Área de avaliação da CAPES (Educação), com atenção especial a:

a) Cumprimento dos prazos estabelecidos; b) Produção docente;

c) Produção discente.

Art. 24. As alterações no quadro docente, após credenciamento, recredenciamento e descredenciamento, devem ser encaminhadas pelo Colegiado de Curso ao Conselho de Campus para aprovação.

Seção IV Da orientação

Art. 25. São atribuições do Professor Orientador: I- emitir declaração de aceite de orientação;

II- orientar o aluno na organização e execução de seu plano de estudos;

III- dar assistência ao aluno na elaboração e na execução de seu projeto de dissertação;

IV- acompanhar a vida acadêmica, bem como realizar adaptações curriculares do aluno no curso, mantendo atualizados os dados pertinentes no Sistema de Controle Acadêmico;

V- avalizar requerimentos de alunos sob sua orientação que envolvam assuntos de ordem pedagógica;

VI- estabelecer critérios objetivos de desempenho acadêmico a serem cumpridos pelo aluno até o depósito da dissertação.

VII- buscar fontes de financiamento necessárias à execução das atividades;

VIII- comunicar formalmente abandono de curso de aluno sob sua orientação ao Colegiado de Curso;

IX- encaminhar ao colegiado de curso os casos de mudança de orientação; X- requerer o agendamento de Exame de Qualificação e de Defesa;

XI- submeter, quando for o caso, à aprovação do Colegiado do Curso o requerimento de participação de pesquisadores-doutores vinculados ou não ao Programa na condição de coorientadores, e

XII- exercer outras atividades definidas no regulamento de curso.

Parágrafo único. O docente permanente poderá orientar o máximo de alunos estipulado em normas superiores.

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Capítulo IV

Da Organização Didática Seção I

Dos Créditos e da Estrutura Curricular

Art. 26. A estrutura curricular do curso de Mestrado do PPGE/CPAN compreende atividades de ensino, orientação, pesquisa e especiais.

§ 1º. As atividades de ensino compreendem o estudo em disciplinas classificadas em obrigatórias e optativas.

§ 2º. As atividades de orientação compreendem o acompanhamento para realização das atividades previstas no Curso.

§ 3º As atividades de pesquisa compreendem a elaboração de dissertação de mestrado. § 4º. Atividades especiais compreendem a publicação de trabalho completo em anais ou similares, bem como submissão de artigo para publicação em periódico qualificado. Art. 27. Cada atividade tem um valor expresso em créditos, correspondendo cada crédito a 15 horas de aula.

Art. 28. Para fins de integralização curricular, o aluno regular deverá obter quarenta e seis (46) créditos, sendo:

I- Vinte (20) créditos obtidos em atividades de ensino;

II- doze (12) créditos em Atividades de Orientação e de Produção de Dissertação; III – quatro (4) créditos obtidos na comprovação de realização das atividades especiais; III- dez (10) créditos obtidos na defesa da dissertação.

Art. 29. Também fazem parte da estrutura curricular do curso: I- o Exame de Proficiência em Língua Estrangeira;

II- o Exame de Qualificação;

III- o cumprimento da Disciplina Estágio de Docência para alunos bolsistas.

Seção II

Das Atividades de Ensino

Art. 30. As disciplinas do curso de Mestrado do PPGE/CPAN estão organizadas da seguinte maneira:

I- obrigatórias na área de concentração do curso, de formação básica e geral; e II- optativas, de interesse das Linhas de pesquisa do curso.

Art. 31. O oferecimento das disciplinas obrigatórias e optativas está organizado de maneira que ao final do segundo semestre do primeiro ano, os alunos já tenham concluído os seus créditos.

Art. 32. Poderão ser ofertadas disciplinas em períodos de verão e inverno, de natureza suplementar.

Art. 33. Os Tópicos Especiais poderão ser ofertados na forma de disciplinas esporádicas, sem alterar a estrutura curricular do curso.

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Seção III

Das Atividades de Orientação

Art. 34. Após a integralização curricular de disciplinas, o aluno deverá, com a anuência de seu orientador, matricular-se semestralmente em ‘Atividades de Orientação’ e posteriormente em ‘Produção de Dissertação’, permanecendo nesta condição até a defesa, respeitando os prazos estabelecidos.

Seção IV

Das Atividades Especiais

Art. 35. Durante o Curso, o aluno deverá apresentar a publicação de um trabalho, na categoria de ‘trabalho completo’, em periódico qualificado, congresso e/ou encontro científico.

Art. 36. No ato da entrega da dissertação para a defesa o aluno deverá comprovar o envio de um artigo em coautoria com seu orientador a um periódico avaliado no Qualis da CAPES.

Capítulo V Da Admissão

Art. 37. A admissão de candidatos no curso de Mestrado do PPGE/CPAN é feita mediante aprovação em processo de seleção, divulgado por meio de edital de abertura de inscrições, emitido pela PROPP para candidatos que satisfaçam as exigências estabelecidas na regulamentação geral da UFMS e demais normas pertinentes, assegurando o ingresso de candidatos com maior potencial.

Parágrafo único: Os candidatos estrangeiros poderão ser admitidos em processo seletivo normal ou exclusivo, ou ainda por meio do Programa de Estudante-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG), observando-se o art. 54 do Regimento Geral da UFMS.

Art. 38. A seleção dos candidatos inscritos será realizada por uma Comissão Examinadora designada pelo Colegiado do PPGE/CPAN, constituída especificamente para este fim e constará da avaliação dos seguintes quesitos do candidato:

a) Análise de Curriculum Vitae;

b) Análise de pré-projeto de pesquisa por Linha de Pesquisa; c) Exame escrito;

d) Exame oral;

§ 1º - Todos os itens são eliminatórios.

§ 2º - Os alunos, ao efetuarem a inscrição, devem especificar, em formulário próprio, a Linha de Pesquisa pretendida.

§ 3º - Só serão aceitos no PPGE/CPAN o ingresso de alunos, cujo projeto seja aceito por um orientador até o final do processo de seleção.

Art. 39. O pré-projeto de dissertação, apresentado pelo candidato no processo de seleção, deverá ser aprovado pelo Orientador e/ou Banca Examinadora, homologado pelo Colegiado do

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Programa e estará condicionado a sua qualidade, a adequação do tema, existência de vaga no Programa e de disponibilidade/aceite do Orientador.

Art. 40. O número de vagas para ingresso é determinado pelo Colegiado do PPGE/CPAN, levando em consideração os seguintes elementos:

I- a existência comprovada de orientadores qualificados, com disponibilidade para a orientação;

II- o fluxo de entrada e saída dos alunos; III- projetos de pesquisa em desenvolvimento; IV- infraestrutura física; e

V- capacidade financeira.

Capítulo VI Da Matrícula

Art. 41. O aluno do PPGE/CPAN é classificado conforme segue: I- quanto ao nível: mestrando

II- quanto à categoria: regular, especial, ouvinte e visitante, sendo:

a) aluno regular, aquele admitido por processo seletivo, por transferência de outro curso de pós-graduação stricto sensu, ou de outra área de concentração do mesmo curso, ou por convênio;

b) aluno especial, o aluno matriculado em disciplinas isoladas;

c) aluno ouvinte é aquele autorizado diretamente pelo docente responsável pela disciplina a presenciar sua aula sem, no entanto, possuir registro de notas e faltas e qualquer tipo de direito ou dever formal com a UFMS, mas estritamente com o docente; e

d) aluno visitante é o aluno que, sendo regular de um curso de pós-graduação stricto

sensu da UFMS, matricula-se, com a anuência de seu orientador, em disciplina isolada

no PPGE/CPAN.

Art. 42. Poderão matricular-se no Curso, os candidatos aprovados no Processo Seletivo e classificados dentro do número de vagas especificado em Edital, portadores de diploma de curso superior de graduação plena, reconhecido por órgão competente do Ministério da Educação.

Parágrafo único. Candidatos estrangeiros deverão apresentar Diploma e Histórico Escolar do curso de Graduação, ambos com autenticação do consulado brasileiro no país onde foram expedidos e acompanhados da tradução juramentada, quando a língua de origem não for Português ou Espanhol.

Art. 43. As matrículas serão semestrais e por disciplina e deverão ser efetuadas de acordo com o calendário letivo do Programa de Pós-graduação. A matrícula inicial será definida pelo Edital de Seleção.

Art. 44. É facultada a frequência nas disciplinas de alunos de outras IES ou alunos sem vínculo acadêmico com outras Instituições, sob autorização do Professor da Disciplina e do Colegiado do Curso.

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Art. 45. Os alunos especiais sem vínculo acadêmico com outras IES, quando ingressarem regularmente no Curso, poderão requerer a integralização dos créditos já obtidos como alunos especiais (até oito créditos).

Capítulo VII

Do Sistema de Avaliação e Frequência

Art. 46. O rendimento escolar de cada aluno será expresso em conceitos, de acordo com a seguinte escala:

A (Excelente) B (Bom) C (Regular) D (Insuficiente)

§ 1º. Os créditos relativos a cada disciplina somente serão conferidos ao aluno que obtiver, no mínimo:

a) Conceito “C”;

b) Frequência de 75%, no mínimo.

Art. 47. O aluno deverá ser submetido a Exame de Proficiência em Língua Estrangeira, em inglês ou espanhol, cuja prova será oferecida em três momentos: durante o primeiro semestre, no 2º semestre e durante o 3º semestre.

§ 1º. Para aprovação, o aluno deverá obter nota mínima “C” (7,0) em uma das três oportunidades acima descritas.

§ 2º. O aluno que não for aprovado até a terceira avaliação será desligado do Programa. § 3º. Os alunos, cuja língua materna é o espanhol, deverão fazer o Exame de proficiência em inglês e português.

Capítulo VIII Dos requerimentos

Art. 48. Além do previsto nas Normas para Pós-Graduação stricto sensu, os alunos poderão realizar os seguintes requerimentos:

I - requerimento de aproveitamento de créditos; e

II - requerimento para alteração de prazo de curso, com anuência do orientador.

Art. 49. A critério do Colegiado do Programa, poderão ser aproveitados créditos obtidos em outro Programa de Pós-graduação, credenciado/reconhecido pela CAPES, num máximo de 1/3 (um terço) do número total de créditos obtidos em Disciplinas, desde que observados os pré-requisitos e o objeto de pesquisa do candidato.

Art. 50. O aluno, com anuência do Orientador, poderá solicitar ao Colegiado do PPGE/CPAN o trancamento de matrícula em uma ou mais disciplinas, desde que respeitados os prazos estabelecidos neste Regulamento.

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Art. 51. O aluno, com anuência do Orientador, poderá solicitar ao Colegiado do PPGE/CPAN o trancamento geral de matrícula no Curso de mestrado, nos casos em que o aluno apresentar justificativa impossibilitando-o de desenvolver suas atividades de pós-graduação.

§ 1º. É vedado o trancamento de matrícula no Programa durante o primeiro semestre do Curso, assim como depois de transcorridos 30 meses (24 meses de curso somados à solicitação de prorrogação) do curso.

§ 2º. O trancamento geral de matrícula no Programa não deverá ultrapassar 06 (seis) meses ou 01 (um) semestre letivo.

Art. 52. Será desligado do Programa o aluno que: § 1º Não efetuar a matrícula em cada semestre letivo;

§ 2º Obtiver nível ‘D’ em qualquer disciplina por mais de uma vez; § 3º For reprovado pela terceira vez no Exame de Proficiência; § 4º For reprovado pela segunda vez no Exame de Qualificação; § 5º For reprovado na defesa da dissertação;

§ 6º Não cumprir qualquer atividade dentro dos prazos estabelecidos por este regulamento.

Capítulo IX Da Qualificação e Defesa

Seção I Da Qualificação

Art. 53. O Exame de Qualificação terá a finalidade de apreciar o andamento da pesquisa, visando melhor desenvolvimento do trabalho de dissertação, levando-se em consideração o tempo restante de integralização do curso.

Art. 54. O Exame de Qualificação deverá ser realizado após o aluno ter concluído as disciplinas previstas para o primeiro ano do curso e dentro do prazo máximo de dezoito (18) meses a partir da data de sua matrícula no Programa como aluno regular.

§ 1º. O orientador deverá requerer o Exame de Qualificação do aluno sob sua orientação ao Colegiado do PPGE/CPAN com antecedência mínima de trinta dias anteriores ao prazo máximo estabelecido.

§ 2º. O não cumprimento do prazo estabelecido deverá ser justificado pelo orientador ao colegiado do PPGE/CPAN, apresentando a previsão de data para a qualificação e o compromisso com a defesa no prazo.

Art. 55. A banca de Exame de Qualificação será composta ao menos por três membros titulares (sendo um o orientador) e um suplente, devendo ter no mínimo, um membro pertencente à outra Instituição ou Programa.

Art. 56. O Exame de Qualificação será feito perante uma Banca Examinadora designada pelo Colegiado do Programa especificamente para este fim e constará da apresentação do projeto ou da pesquisa em andamento pelo candidato ao título de Mestre e apreciação e análise pela banca.

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§ 1º. Será considerado aprovado no Exame de Qualificação o aluno que se demonstrar apto a dar continuidade adequada ao projeto ou à pesquisa em andamento, dentro do prazo previsto neste regulamento;

§ 2º. Será considerado reprovado o aluno que não demonstrar a qualificação necessária em seu projeto ou pesquisa. Neste caso, o aluno poderá realizar outro Exame de Qualificação, no prazo de três meses.

Seção II Da Defesa

Art. 57. A defesa da dissertação é a fase final do curso e somente poderá ser requerida pelo Orientador ao Colegiado do Programa, após o aluno ter cumprido satisfatoriamente as seguintes exigências:

I- completado 20 créditos em atividades de ensino, 12 créditos em Atividades de Orientação e de Produção de Dissertação;

II- ter sido aprovado no Exame de Proficiência de Língua Estrangeira; III- ter sido aprovado no Exame de Qualificação;

IV- ter comprovado a publicação de, no mínimo, um trabalho de divulgação científica, conforme descrito no Art. 29 e comprovado a entrega de um artigo, em coautoria com seu orientador, a um periódico, conforme estabelecido no Art. 30, completando 04 créditos em atividades especiais; e

V- ter cumprido os créditos de Estágio Docência (específico para os bolsistas).

§ 1º - Será considerado aprovado na defesa da dissertação o aluno que demonstrar qualificação adequada da pesquisa e domínio sob seu trabalho.

§ 2º - No caso do insucesso da defesa da dissertação, o aluno será desligado do Programa. Art. 58. A Banca de Defesa será composta ao menos de três membros titulares (sendo um o orientador) e um suplente, tendo no mínimo um membro pertencente à outra Instituição ou Programa e deverá ser realizado após a conclusão de todo processo previsto neste regulamento, respeitando os prazos estabelecidos.

Art. 59. A defesa de Dissertação deverá ser requerida pelo orientador ao Colegiado do PPGE/CPAN, no mínimo trinta dias antes da data prevista para a defesa, obedecendo o prazo máximo estabelecido para conclusão (24 meses), e deverá ser acompanhada dos seguintes documentos:

I- quatro (04) cópias impressas da dissertação; e

II- uma cópia em meio digital do artigo em coautoria com seu orientador, com comprovação de submissão a um periódico, conforme estabelecido no Art. 30. Parágrafo único: excepcionalmente, o Orientador poderá requerer ao Colegiado de Curso prorrogação de prazo, por no máximo 06 meses, após transcorridos os 24 meses previstos, para a defesa de dissertação de seu orientando, diante de justificativa a ser analisada por essa instância.

Art. 60. A versão definitiva da Dissertação deverá ser entregue na Secretaria de Curso, dentro do prazo máximo de um mês, em dois exemplares impressos e uma cópia em meio digital (PDF).

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Art. 61. O aluno regular concluinte do curso de mestrado, de acordo com as Normas para Pós-Graduação stricto sensu, fará jus ao título de Mestre em Educação, área de concentração em Educação Social, pela Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Capítulo X

Da concessão de bolsas e estágio de docência

Art. 62. As bolsas de estudo de Demanda Social ou Programa similar, quando houver, serão distribuídas aos alunos regulares com melhor desempenho em Processo Seletivo, de acordo com as normas vigentes.

Art. 63. Os alunos, por ordem de classificação em desempenho no Processo Seletivo, poderão receber bolsas provenientes das agências de fomento até a divulgação do próximo edital para a seleção de novos ingressantes. Dessa forma os alunos que não conseguiram bolsa no edital anterior poderão se inscrever no próximo processo seletivo.

Parágrafo único. A Comissão de Bolsas será responsável pela análise dos pedidos, identificação dos alunos aptos e encaminhamento do resultado ao Colegiado para análise e aprovação.

Art. 64. O Estágio de Docência deverá ser desenvolvido em curso de graduação da UFMS, respeitando-se os regulamentos vigentes.

Capítulo XI Das Disposições Finais

Art. 65. Anualmente, o Colegiado do PPGE procederá à avaliação geral do Programa, considerando os critérios estabelecidos pela Área de avaliação da CAPES (Educação), com atenção especial a:

I- cumprimento dos prazos estabelecidos; I- produção docente; e

II- produção discente.

Art. 66. Este regulamento está sujeito às demais normas existentes ou que vierem a ser estabelecidas para a Pós-graduação na UFMS através de instâncias superiores.

Art. 67. Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do PPGE/CPAN no âmbito de sua competência.

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