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Consolidação dos Regulamentos da FDUNL PLANO

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Consolidação dos Regulamentos da FDUNL

PLANO

1. Regulamento do Primeiro Ciclo de Estudos 2. Regulamento do Segundo Ciclo de Estudos 3. Regras de transição para Bolonha

4. Normas complementares da FDUNL

(2)

1. Regulamento do Primeiro Ciclo de Estudos

CAPÍTULO I

Objectivos, área científica e duração

Artigo 1.º Objectivos do curso

O objectivo da licenciatura em Direito é garantir aos estudantes uma sólida formação jurídica de base:

a) Proporcionando-lhes um conhecimento rigoroso e aprofundado dos conceitos básicos subjacentes às principais disciplinas jurídicas, nas suas diversas áreas, bem como uma introdução às grandes teorias do pensamento jurídico;

b) Assegurando-lhes uma aproximação crítica e interdisciplinar ao direito, capaz de gerar uma compreensão dos fenómenos jurídicos nos diferentes contextos e nas suas múltiplas e complexas dimensões;

c) Desenvolvendo neles a consciência da relatividade dos sistemas jurídicos e dos pressupostos – teóricos, culturais, temporais e até ideológicos – que lhes subjazem, quer através da comparação do sistema jurídico português com outros, europeus e não europeus, quer do conhecimentos de sistemas jurídicos europeus de épocas passadas;

d) Completando a sua formação por via de um conjunto de disciplinas vocacionadas para o desenvolvimento de competências associadas à leitura e à comunicação escrita e oral (elaboração de esquemas de exposição, técnicas de organização e apresentação de textos, desenvolvimento do rigor e da precisão na exposição de ideias, etc.).

Artigo 2.º Área científica O curso integra-se na área científica de direito.

Artigo 3.º Duração do curso 1. O curso tem a duração de oito semestres lectivos.

2. Para efeitos de obtenção do diploma, o número de semestres lectivos de inscrição normal é de oito, não podendo em qualquer caso ser inferior a sete, salvo em casos de equivalência.

CAPÍTULO II

Condições de ingresso, estrutura curricular, plano de estudos e créditos

Artigo 4.º

Condições de ingresso no curso

1. Podem ingressar no curso de direito os estudantes que tenham concluído o 12.º ano de escolaridade e obtido aprovação nas provas específicas de História e Português.

(3)

2. O numerus clausus de ingresso é estabelecido anualmente pelos órgãos competentes.

3. Os órgãos da Faculdade com competência para tal podem estabelecer outras condições específicas de ingresso no curso.

Artigo 5.º

Estrutura curricular e créditos A estrutura curricular e os créditos constam do Anexo I.

Artigo 6.º

Complemento ao Plano de Estudos

1. O Conselho Científico, em complemento ao Plano de Estudos que será periodicamente aprovado, fixará o número e o tipo de aulas por semana em cada disciplina e determinará as disciplinas de opção as que serão leccionadas em cada ano lectivo, em função da procura registada e dos meios disponíveis, podendo igualmente oferecer disciplinas não previstas no Plano de Estudos.

2. O complemento ao Plano de Estudos em vigor em cada ano lectivo, bem como qualquer outra informação relativa ao funcionamento da Faculdade, serão publicados na página web da Faculdade e, eventualmente, em guia impresso.

CAPÍTULO III Inscrições

Artigo 7.º

Forma, limites e preferências

1. As inscrições são feitas por disciplina, no início de cada semestre e nos termos fixados pelo Conselho Directivo, através da Internet ou nos Serviços Académicos (SA), só podendo ser aceites se tiverem sido observadas as regras aplicáveis, nomeadamente sobre propinas e prescrições.

2. Cada estudante pode inscrever-se num máximo de seis disciplinas em cada semestre e deve inscrever-se num conjunto de disciplinas correspondente a, pelo menos, 30 unidades de crédito.

3. Poderá ser autorizada pela Direcção a inscrição suplementar numa ou duas disciplinas:

a) Aos estudantes cujo reduzido número de unidades de crédito obtidos os coloque em iminência de prescrição;

b) Aos estudantes que se preveja poderem concluir a licenciatura no semestre em causa.

4. Os estudantes deverão, no período normal de inscrições, ordenar as disciplinas de opção leccionadas em que ainda não tenham estado inscritos por ordem decrescente do seu interesse.

5. Nas disciplinas que registem um número de estudantes inscritos superior ao número fixado proceder-se-á a uma selecção de acordo com os seguintes critérios de preferência:

(4)

1º. Aprovação nas disciplinas que constituam precedência recomendada; 2º. Disciplinas de opção recomendada;

3º. Estudantes que, previsivelmente, concluam a licenciatura dentro dos dois semestres subsequentes;

4º. Estudantes com a média mais elevada.

6. Não beneficiam dos factores de preferência na inscrição de uma disciplina os estudantes que já tenham estado nela inscritos e não se tenham apresentado a exame.

7. A Direcção da Faculdade pode estabelecer um número máximo de inscrições em qualquer disciplina de opção, bem como condicionar o funcionamento de qualquer destas disciplinas a um número mínimo de inscrições.

Artigo 8.º Disciplinas de opção

1. Para o efeito de selecção das disciplinas de opção livre podem ser consideradas, até ao limite máximo de 15 unidades disciplinas leccionadas em outras unidades orgânicas da UNL, às quais será atribuído um número de unidades de crédito calculado segundo o critério subjacente ao cálculo de créditos do Plano de Estudos da FDUNL.

2. O limite fixado no nº.1 é aumentado até ao número de unidades de crédito necessários para a obtenção de um “MENOR”, numa área não jurídica atribuído por uma outra unidade orgânica da UNL.

3. O trabalho académico desenvolvido em outras instituições, ao abrigo de protocolos ou programas em que a Faculdade participe, poderá ser reconhecido para o preenchimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de licenciado.

CAPÍTULO IV

Calendários e horário das aulas

Artigo 9.º Calendário escolar

O calendário escolar assentará tendencialmente no modelo seguinte: a) Ano lectivo: 15 de Setembro a 30 de Junho;

b) 1.º semestre: 15 de Setembro a 15 de Dezembro; c) Exames do 1.º semestre: Janeiro;

d) 2.º semestre: 1 de Fevereiro a 15 de Maio; e) Exames do 2.º semestre: Junho.

Artigo 10.º Calendário de exames

O calendário das provas em cada época de exames será fixado pela Direcção, ouvido o Conselho Pedagógico, até 60 dias antes do início das mesmas.

(5)

Artigo 11.º Duração do semestre

A duração efectiva de cada semestre abrangerá, em regra, treze semanas de aulas, a que se somará o correspondente período de exames.

Artigo 12.º Horário das aulas

Antes do início de cada semestre será divulgado pela Direcção, ouvido o Conselho Pedagógico, o horário das aulas de cada disciplina.

CAPÍTULO V Métodos de ensino

Artigo 13.º Aulas

1. As aulas teóricas ou teórico-práticas devem obedecer a um modelo dialogado e participado pelos alunos.

2. As aulas práticas não poderão, em princípio, ser utilizadas para ministrar matéria nova.

3. A duração de cada aula é de 90 minutos, incluindo um intervalo de 15 minutos entre cada duas aulas.

Artigo 14.º Programas

1. O ensino de cada disciplina observará o programa elaborado pelo regente antes do início do ano lectivo e submetido à apreciação e coordenação do Conselho Científico.

2. Os programas das disciplinas serão publicados na página web da Faculdade. Artigo 15.º

Faltas e substituições

O número total de aulas por semestre terá de ser rigorosamente cumprido, devendo o responsável da disciplina, em caso de impedimento justificado, fazer-se substituir ou ministrar novas aulas em substituição daquelas que não puderem ser leccionadas.

Artigo 16.º Sumários

Após cada aula o regente da disciplina lançará na página web da Faculdade o respectivo sumário, indicando a matéria ministrada, de harmonia com o programa, ou a síntese dos trabalhos realizados.

(6)

Artigo 17.º Auto-avaliação

1. A Faculdade definirá os métodos de uma regular auto-avaliação do ensino ministrado e publicitará periodicamente os seus resultados.

2. Competirá ao Conselho Pedagógico fiscalizar o cumprimento do disposto nos artigos anteriores e emitir as orientações necessárias.

CAPÍTULO VI Avaliação de conhecimentos

Artigo 18.º Inscrições

1. A inscrição regular na disciplina no semestre em que esta é leccionada constitui condição necessária da submissão a provas de avaliação final.

2. Os SA admitem oficiosamente a tais provas, sem qualquer formalidade, os estudantes inscritos na disciplina no semestre em que esta é leccionada.

3. Os docentes não devem avaliar as provas dos estudantes que não constam das pautas elaboradas pelos SA.

4. Se a inscrição for feita tardiamente, sendo paga a respectiva multa, o docente deve avaliar a prova, procedendo posteriormente os SA à correcção da pauta.

Artigo 19.º Épocas de exames

1. Não podem ser efectuados exames fora das datas previstas no respectivo calendário, incluindo provas orais e exames para estudantes que vão iniciar ou que terminaram estudos no âmbito do programa ERASMUS.

2. Exceptuam-se exclusivamente os estudantes que não tenham comparecido justificadamente devido ao falecimento do cônjuge ou de parente ou afim em qualquer grau da linha recta ou no primeiro grau da linha colateral, caso em que a justificação adequada da falta confere direito à realização da prova no prazo e forma convenientes.

3. As datas e horas de realização dos exames fixadas no calendário escolar não podem ser alteradas pelo docente para nenhum estudante inscrito e seja qual for o fundamento.

4. A época de recurso dos exames do 1.º semestre será em Junho seguinte, e a dos exames do 2.º semestre será em Janeiro seguinte, não havendo lugar a segundas chamadas.

Artigo 20.º Provas de avaliação

1. A avaliação final consiste, como regra, num exame escrito sobre toda a matéria ministrada até uma semana antes da sua realização; a utilização alternativa de outra forma de avaliação final – exame oral, apreciação de trabalhos escritos e relatórios – depende sempre de autorização prévia, dada para cada disciplina e para cada semestre, do Conselho Científico.

(7)

2. Nenhum docente pode determinar ou permitir que a prova final de avaliação se faça por forma diferente da prevista; os casos de estudantes portadores de deficiência susceptível de afectar a prestação da prova deverão ser levados ao conhecimento da Direcção, acompanhados de uma proposta do docente, que pode sugerir a alteração no tipo ou na duração da prova ou outra que lhe pareça adequada.

3. Os exames finais das disciplinas com precedência lógica, devendo embora incidir principalmente nas matérias do respectivo programa, pressupõem sempre o conhecimento das matérias das cadeiras directamente precedentes.

4. Em cada disciplina o regente anunciará, por escrito, no início do curso, o método de avaliação aplicável.

5. As provas escritas têm a duração de três horas, salvo se o regente fixar antecipadamente duração inferior.

6. As provas orais têm duração variável, não devendo, porém, essa duração ser inferior a 15 minutos nem superior a 60.

Artigo 21.º

Escala de classificação das disciplinas e menção qualitativa

1 - A classificação das disciplinas é expressa na escala numérica inteira de 0 a 20, sendo aprovados os estudantes que obtiverem uma classificação igual ou superior a 10.

2 – As classificações expressas em números fraccionários serão arredondadas para o número inteiro mais próximo.

3 - Às classificações finais pode ser associada uma menção qualitativa com quatro classes: a) 10 a 13 - suficiente c) 14 e 15 - bom d) 16 e 17 - muito bom e) 18 a 20 – excelente. Artigo 22.º Classificação

A classificação final atribuída ao estudante pode ser mais elevada do que a do exame final – ponderando outros elementos considerados pelo docente – mas nunca pode ser inferior; ambas devem constar da pauta, em colunas distintas.

Artigo 23.º Exame de recurso

1. No semestre subsequente àquele em que a disciplina foi leccionada, a submissão a provas de avaliação final do estudante que, tendo estado inscrito, não haja obtido aprovação, depende de requerimento oportuno; o mesmo sucede no semestre subsequente a este, no caso de a disciplina não ter sido leccionada em dois semestres sucessivos.

(8)

2. A matéria sobre que incidirá a prova será sempre a correspondente ao último semestre em que a disciplina tiver sido leccionada.

Artigo 24.º

Exame de melhoria de nota

1. O exame de melhoria de nota pode ser requerido, pelos estudantes aprovados, numa das duas épocas de exames subsequentes ao semestre em que a disciplina foi leccionada e depende de requerimento oportuno.

2. Quando requerido na primeira dessas épocas, ainda que não seja realizado, inviabiliza a repetição na outra.

3. A matéria sobre que incidirá a prova será sempre a correspondente ao último semestre em que a disciplina tiver sido leccionada.

4. A taxa a pagar pelos estudantes que requererem exames de melhoria de nota é fixada pelo Conselho Directivo; a esta taxa acrescerá a multa devida por inscrição tardia, de acordo com a tabela em vigor.

5. A taxa paga será devolvida ao estudante no caso de este obter melhoria de nota; os montantes das multas não serão, em nenhum caso, devolvidos.

6. No caso de os SA disporem do NIB do estudante, procederão à transferência correspondente à devolução da taxa; se tal não ocorrer, a devolução dependerá de requerimento a apresentar pelo estudante, no prazo fixado pelos SA.

7 Das classificações obtidas, prevalecerá a melhor como nota final.

8. No conjunto da licenciatura, cada aluno só poderá efectuar oito melhorias de nota.

9. Os exames de melhoria de nota só se destinam a estudantes, pelo que não podem ser efectuados por licenciados.

Artigo 25.º

Época de exames para finalistas

1. Na segunda quinzena dos meses de Julho e de Março realizam-se épocas especiais de exames, às quais são admitidos os estudantes a quem, por qualquer motivo, falte uma só disciplina para a conclusão do curso de licenciatura.

2. Os estudantes que realizem exames nas épocas especiais para finalistas não têm direito ao bónus de 0,16 valores a que se refere o n.º 6 do artigo 34.º concedido aos estudantes que terminem o curso em oito semestres.

Artigo 26º Vigilâncias

1. Face à lista dos estudantes inscritos para o exame de cada disciplina, a Secretária da Faculdade e o responsável pelo Gabinete de Apoio a Docentes atribuem as vigilâncias, tomando como base o número das salas necessárias, determinado em função do número de estudantes inscritos.

2. O serviço de vigilância é da responsabilidade do regente da disciplina, que deverá comparecer pessoalmente nos dias das provas escritas; quando, excepcionalmente, o não possa fazer deverá participar o facto à Direcção da Faculdade e

(9)

providenciar a sua substituição por docente habilitado a prestar qualquer esclarecimento que seja solicitado pelos estudantes.

3. No caso de o número de estudantes ser superior a 62, a vigilância será ainda assegurada por tantos docentes ou doutorandos quantas as salas ocupadas.

4. Os SA devem facultar a cada regente uma pauta dos estudantes inscritos, com espaços próprios para a aposição das assinaturas dos estudantes; no momento da entrega do exame o estudante assinará a pauta na presença do docente.

5. Os estudantes devem devolver aos docentes encarregados do serviço de vigilância as folhas de exame não utilizadas, bem como, em caso de desistência, as utilizadas; nestas últimas estará expressa a desistência, assinada pelo estudante.

Artigo 27.º

Correcção e entrega das provas

1. O prazo limite para a entrega nos SA das provas de exame devidamente classificadas é de quinze dias; na última semana da época de exames esse prazo é reduzido a dez dias.

2. No caso de se encontrar prevista a realização de provas orais, os resultados das provas escritas deverão ser publicados até três dias antes da data estabelecida para aquelas.

3. Sempre que a entrega das provas desrespeitar tais prazos deverá ser acompanhada de uma justificação dirigida à Direcção.

4. Todos os regentes com mais de cem provas para corrigir poderão solicitar à Direcção a colaboração de um docente ou doutorando.

5. As provas escritas de exame serão assinadas pelo regente da disciplina, terão sempre aposta a classificação atribuída na escala e com os arredondamentos em vigor na Faculdade e serão devolvidas aos SA acompanhadas da correspondente pauta, devidamente preenchida e também assinada pelo regente da disciplina.

6. As provas escritas são corrigidas pelo docente que assegurou a regência da disciplina no semestre em que a prova se realiza; caso a disciplina não haja sido leccionada nesse semestre, a correcção compete ao regente da disciplina no último semestre anterior àquele em que a prova se realiza.

7. Os regentes das disciplinas deverão assegurar a realização de aulas ou sessões especiais para a correcção dos exames finais e consulta presencial dos exames pelos estudantes interessados; para o efeito, devem os regentes, de preferência por ocasião da entrega dos testes classificados nos SA, informar a data e a hora em que se fará a sua correcção e consulta.

8. Os pedidos de fotocópia e consulta presencial de exames não referidos nos números anteriores serão apresentados nos SA, no prazo previamente indicado.

Artigo 28.º Fraude

Qualquer fraude em provas de avaliação implica a sua anulação, devendo esta ser comunicada ao Conselho Directivo para efeitos disciplinares.

(10)

Artigo 39.º Estatísticas

A Faculdade publicará anualmente as estatísticas dos exames realizados, incluindo as respectivas taxas de aprovação.

CAPÍTULO VII Precedências e prescrições

Artigo 30.º Precedências

1. A tabela de precedências recomendadas é a que consta do Anexo II.

2. O Conselho Científico definirá as precedências, restrições ou recomendações adicionais ao Plano de Estudos.

Artigo 31.º

Prescrição do direito à inscrição

1. O número máximo de inscrições no curso é de 12 semestres. 2. A tabela de progresso mínimo é a seguinte:

Ao fim de 2 semestres 30 ECTS Ao fim de 4 semestres (48 ECTS) Ao fim de 6 semestres (90 ECTS) Ao fim de 8 semestres (130 ECTS) Ao fim de 10 semestres (170 ECTS)

3. Em casos excepcionais, devidamente fundamentados, e a pedido do estudante, pode o Conselho Directivo declarar suspensa a prescrição por um semestre.

4. A verificação da prescrição impede a inscrição nos semestres seguintes, ficando o eventual reingresso do estudante sujeito às regras gerais sobre preenchimento de vagas.

CAPÍTULO VIII

Classificação final da licenciatura

Artigo 32.º Classificação final

1. A classificação final da licenciatura é expressa na escala europeia (A – excelente; B – Muito Bom; C- Bom; D – satisfatório; E - Suficiente) e na escala de 0 a 20.

2. A conversão da escala europeia na escala de 0 a 20 efectua-se em conformidade com a seguinte tabela:

Entre 3,00 e 3,25 – 10 Entre 3,26 e 3,49 – 11 Entre 3,50 e 3,99 – 12 Entre 4,00 e 4,49 – 13

(11)

Entre 4,50 e 4,99 – 14 Entre 5,00 e 5,49 – 15 Entre 5,50 e 5,99 – 16 Entre 6,00 e 6,49 – 17 Entre 6,50 e 6,66 – 18 Entre 6,67 e 6,83 – 19 Entre 6,84 e 7,00 – 20 Artigo 33.º

Coeficientes de ponderação e cálculo da classificação final

1. A classificação final da licenciatura calcula-se com base na média aritmética ponderada, arredondada até às centésimas, das 29 mais elevadas classificações atribuídas nas disciplinas em que o estudante obteve aprovação.

2. No conjunto de disciplinas seleccionadas nos termos do número anterior, são necessariamente incluídas todas as disciplinas obrigatórias de coeficiente mais elevado.

3. A selecção das disciplinas referidas no n.º1 que não estejam incluídas no n.º2 recai, em caso de empate entre disciplinas com a mesma classificação, naquelas que têm um coeficiente de ponderação mais baixo.

4. O coeficiente de ponderação é igual ao número de unidades de crédito no sistema ECTS fixado para cada disciplina.

5. As disciplinas organizadas por módulos têm o coeficiente 2.

6. O valor calculado nos termos do n.º 1 é bonificado em 0,16, sempre que os requisitos mínimos para a licenciatura tenham sido obtidos num número de semestres não superior a 8.

7. A média final do curso é igual à unidade mais próxima do valor calculado nos termos do n.º 1 ou do n.º 6.

8. O arredondamento de valores equidistantes faz-se por excesso. Artigo 34.º

Emissão da carta de curso, do suplemento ao diploma e de certidões

1. A carta de curso e o suplemento ao diploma serão emitidos até 31 de Dezembro do ano civil em que o estudante concluir a licenciatura, desde que o requeira até 30 de Setembro desse mesmo ano.

2. As certidões relativas à conclusão do curso serão emitidas no prazo máximo de oito dias após a recepção do requerimento.

CAPÍTULO IX Disposições diversas

Artigo 35.º Início de funcionamento

O curso de licenciatura em Direito, reestruturado segundo a legislação nacional decorrente da Declaração de Bolonha, entra em funcionamento no ano lectivo de 2007/2008.

(12)

Artigo 36.º Conversão

As classificações atribuídas na vigência da escala de 0 a 6 a estudantes que concluam a licenciatura a partir do ano lectivo de 2007/2008 são convertidas em conformidade com a seguinte tabela:

de 3 para 3,5 de 4 para 5 de 5 para 6 de 6 para 7 Artigo 37.º Propinas

As propinas serão fixadas anualmente, dentro dos parâmetros legais, pelo Conselho Directivo.

Artigo 38.º Financiamento

A licenciatura em Direito é financiada por verbas atribuídas pelo OE e por receitas próprias provenientes das propinas.

Artigo 39.º

Consulta do processo individual

A solicitação do estudante interessado, os SA facultar-lhe-ão a consulta do seu processo individual.

Artigo 40.º Casos omissos

Os casos omissos serão objecto de deliberação do Conselho Directivo, ouvidos o Conselho Científico ou o Conselho Pedagógico, consoante a natureza das matérias em causa.

Artigo 41.º Alterações

As alterações a este Regulamento serão objecto de deliberação do Conselho Directivo, ouvidos o Conselho Científico ou o Conselho Pedagógico, consoante a natureza das matérias em causa.

(13)

ANEXO I

ESTRUTURA CURRICULAR, PLANO DE ESTUDOS E CRÉDITOS

CRÉDITOS

MENÇÂO SIGLA OBRIGATÓRIOS OPTATIVOS

Direito - - -

Jurídica Geral JG 40,5 -

Direito Público DPU 58,5 4

Direito Privado DPR 68 -

Ciências Sociais e Humanas CSH 6 12

Ciências Económicas CE 13 4

Auxiliares do Direito AD 10 -

Jurídica Geral ou JG

Direito Público ou DPU

Direito Privado ou DPR

Ciências Sociais e Humanas ou CSH

Ciências Económicas CE

- 24 (1)

TOTAL 196 44 (2)

(1) Destes 24 ECTS, o aluno poderá fazer o máximo de 8 ECTS em disciplinas de CSH ou CE. (2) Número de créditos optativos necessários à obtenção do grau ou diploma.

(14)

Distribuição indicativa por semestres

1.º Semestre

QUADRO N.º 1

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES MENÇÃO TIPO

TOTAL CONTACTO

CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

O Direito e o Pensamento Jurídico JG Semestral 220

33 (T); 33 (PL); 2 (S); 2

(OT)

8

Direito Constitucional DPU Semestral 220

33 (T); 33 (PL); 2 (S); 2 (OT) 8 Macroeconomia CE Semestral 168 32 (T); 16 (PL); 1 (S); 1 (OT) 6

História do Estado CSH Semestral 112 (TP); 2 (0) 14 (T); 14 4 Opcional*

História das Ideias Políticas CSH Semestral 112 (TP); 2 (0) 14 (T); 14 4 Opcional*

Ciência Política CSH Semestral 112 (TP); 2 (0) 14 (T); 14 4 Opcional*

Relações Internacionais CSH Semestral 112 (TP); 2 (0) 14 (T); 14 4 Opcional*

Inglês ou Alemão1

AD Semestral - - -

* As disciplinas opcionais são de opção restrita. Os alunos deverão concluir uma das duas disciplinas de História (História do

Estado ou História das ideias Políticas) e uma das duas disciplinas de política (Ciência Política ou Relações Internacionais).

2º Semestre

QUADRO N.º 2

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES MENÇÃO TIPO

TOTAL CONTACTO

CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Teoria da Norma Jurídica JG Semestral 168 (TP); 1 (S); 1 32 (T); 16

(OT)

6 - Direito Constitucional

Português DPU Semestral 220

33 (T); 33 (PL); 2 (S); 2 (OT) 8 - Microeconomia CE Semestral 168 (PL); 1 (S); 1 32 (T); 16 (OT) 6 - História do Direito CSH Semestral 168 (PL); 1 (S); 1 32 (T); 16

(OT) 6 - Sistemas Jurídicos Comparados JG Semestral 112 14 (T); 14 (TP); 2 (0T) 4 - 1

A verificação de competência linguística constitui requisito para atribuição do diploma. O aluno pode fazer prova dessa competência numa das duas línguas indicadas, caso em que lhe é atribuída equivalência à unidade curricular.

(15)

3º Semestre

QUADRO N.º3

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES

CURRICULARES MENÇÃO TIPO

TOTAL CONTACTO

CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Direito Administrativo DPU Semestral 220 33 (T); 33 (PL); 2 (S);

2 (OT) 8

Teoria Geral do Direito

Privado DPR Semestral 220 33 (T); 33 (PL); 2 (S); 2 (OT) 8 Direito Internacional Público DPU Semestral 168 32 (T); 16 (PL); 1(S); 1(OT) 6

Economia Internacional CE Semestral 112 14 (T); 14 (TP); 1 (OT); 1 (O) 4 Opcional* Economia Pública CE Semestral 112 14 (T); 14 (TP); 1 (OT); 1 (0) 4 Opcional* Análise Económica do Direito CE Semestral 112 14 (T); 14 (TP); 1 (OT); 1 (0) 4 Opcional* Direito da Igualdade Social DPU Semestral

112 14 (T); 14 (TP); 1 (OT); 1 (O) 4 Opcional* Direito Penal

Internacional DPU

Semestral

112 14 (T); 14 (TP); 1 (OT); 1 (O) 4 Opcional* Direitos Fundamentais DPU Semestral 112 14 (T); 14 (TP); 1 (OT); 1 (0) 4 Opcional*

*As disciplinas opcionais são de opção restrita. Os alunos deverão concluir uma das três disciplinas de Economia (Economia Internacional, Economia Pública ou Análise Económica do Direito) e uma das três disciplinas de Direito Público Especial (Direito da Igualdade Social, Direito Penal Internacional, Direitos Fundamentais).

4º Semestre

QUADRO N.º 4

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES

CURRICULARES MENÇÃO TIPO

TOTAL CONTACTO

CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Direito das Pessoas e da

Família DPR Semestral 220

33 (T); 33 (PL); 2 (S);

2 (OT) 8

Direito da União Europeia JG Semestral 168 32 (T); 16 (PL); 1 (S);

1 (OT) 6

Direito dos Contratos DPR Semestral 220 33 (T); 33 (PL); 2 (S);

2 (OT) 8

Análise do Discurso

Jurídico JG Semestral 112

14 (T); 14 (TP); 1

(OT); 1 (0) 4

Sociologia Jurídica CSH Semestral 112 14 (T); 14 (TP); 1

(OT); 1 (0) 4 Opcional*

Criminologia CSH Semestral 112 14 (T); 14 (TP); 1

(OT); 1 (0) 4 Opcional*

Antropologia Jurídica CSH Semestral 112 14 (T); 14 (TP); 1

(OT); 1 (0) 4 Opcional*

* As disciplinas opcionais são de opção restrita. Os alunos deverão concluir uma das três disciplinas sociológicas de opção:

(16)

5º Semestre

QUADRO N.º 5

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES

CURRICULARES MENÇÃO TIPO

TOTAL CONTACTO

CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Responsabilidade Civil DPR Semestral 168 32 (T); 16 (PL); 1 (S); 1 (OT) 6 Teoria da Lei Penal DPU Semestral 220 33 (T); 33 (PL); 2 (S); 2 (OT) 8

Direitos Reais DPR Semestral 220 33 (T); 33 (PL); 2 (S); 2 (OT) 8

Direito Financeiro e Fiscal DPU Semestral 168 32 (T); 16 (PL); 1 (S); 1 (OT) 6 Informação e Documentação Jurídicas2 AD Semestral 56 15 (P) 2 6º Semestre QUADRO N.º 6 TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES MENÇÃO TIPO

TOTAL CONTACTO

CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Direito das Obrigações DPR Semestral 220 33 (T); 33 (PL); 2 (S); 2 (OT) 8 -

Teoria do Crime DPU Semestral 220 33 (T); 33 (PL); 2 (S); 2 (OT) 8 -

Teoria do Processo JG Semestral 220 33 (T); 33 (PL); 2 (S); 2 (OT) 8 -

Disciplina de Opção Livre

(ver quadro nº 9) - Semestral - - 4/6 Opcional

2

(17)

7º Semestre

QUADRO N.º 7

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES

CURRICULARES MENÇÃO TIPO

TOTAL CONTACTO

CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Direito Processual Civil

Declarativo DPR Semestral 220

33 (T); 33 (PL); 2

(S); 2 (OT) 8

Direito das Sociedades DPR Semestral 220 33 (T); 33 (PL); 2

(S); 2 (OT) 8

Direito Processual Penal DPU Semestral 220 33 (T); 33 (PL); 2

(S); 2 (OT) 8

Disciplina de Opção Livre

(ver quadro nº 9) - Semestral - - 4/6 Opcional

Técnicas de Expressão3 AD Semestral 56 15 2

8º Semestre

QUADRO N.º 8

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES MENÇÃO TIPO

TOTAL CONTACTO

CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Direito Processual Civil

Executivo DPR Semestral 168

32 (T); 16 (PL); 1

(S); 1 (OT) 6 -

Direito Processual

Administrativo DPU Semestral 168

32 (T); 16 (PL); 1

(S); 1 (OT) 6 -

Estudos Interdisciplinares JG Semestral 112 28 (P); 2 (OT) 4 -

Trabalho Extracurricular4 AD Semestral 112 28 (P); 2 (OT) 4 -

Disciplinas de Opção Livre5

(ver quadro nº 9) - Semestral - - 12/16 Opcional

3

Embora colocada indicativamente no 7º semestre, pode ser realizada em qualquer semestre.

4

Embora colocada indicativamente no 8º semestre, pode ser realizado em qualquer semestre a partir do 6º.

5

(18)

Disciplinas de Opção Livre6 6º, 7º e 8º Semestre QUADRO N.º 9 TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES

CURRICULARES MENÇÃO TIPO

TOTAL CONTACTO

CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Direito da Família DPR Semestral 112 14 (T); 14 (P); 1 (OT); 1 (0) 4 Opcional Direito das Sucessões DPR Semestral 168 32 (T); 16 (PL); 1 (S); 1 (OT) 6 Opcional Direito Internacional Privado DPR Semestral 168 32 (T); 16 (TP); 1 (S); 1 (OT) 6 Opcional Contratos Civis e Comerciais DPR Semestral 168 32 (T); 16 (PL); 1 (S); 1 (OT) 6 Opcional

Direito do Trabalho DPR Semestral 168 32 (T); 16 (PL); 1 (S); 1 (OT) 6 Opcional Crimes em Especial DPU Semestral 112 14 (T); 14 (P); 1 (OT); 1 (0) 4 Opcional Direito Administrativo

Especial DPU Semestral 112

14 (T); 14 (P); 1 (OT); 1 (0) 4 Opcional Direito Comunitário Especial JG Semestral 112 14 (T); 14 (P); 1 (OT); 1 (0) 4 Opcional

Direito da Economia DPU Semestral 112 14 (T); 14 (P); 1 (OT); 1 (0) 4 Opcional Direito Fiscal DPU Semestral 112 14 (T); 14 (P); 1 (OT);

1 (0) 4 Opcional

Direito do Ambiente DPU Semestral 112 14 (T); 14 (TP); 1 (OT);

1 (0) 4 Opcional

6

Os alunos deverão concluir quatro a seis disciplinas de opção livre, correspondentes, no mínimo, a 24 ECTS. Duas delas podem ser feitas em qualquer menção, incluindo disciplinas de opção restrita em que o aluno não tenha ainda sido aprovado.

(19)

ANEXO II

TABELA DE PRECEDÊNCIAS RECOMENDADAS

Recomenda-se aos estudantes que, sempre que tal for possível, procurem obter aprovação nas disciplinas da coluna da esquerda antes de se inscreverem nas disciplinas da coluna da direita.

Direito Constitucional Direito Constitucional Português Direito Internacional Público Direito Penal Internacional

Direito Constitucional Português Direito da Igualdade Social, Direitos Fundamentais

Direito Administrativo Direito Administrativo Especial, Direito Processual Administrativo

Direito da União Europeia Direito Comunitário Especial

Teoria do Processo Direito Processual Civil Declarativo, Direito Processual Civil Executivo, Direito Processual Administrativo, Direito Processual Penal

Economia Pública Direito Financeiro e Fiscal

Teoria Geral do Direito Privado Direito dos Contratos, Direitos Reais, Direito das Obrigações, Direito das Pessoas e da Família, Direito das Sociedades, Direito das Sucessões, Direito Internacional Privado

Teoria da Lei Penal Teoria do Crime

Direito dos Contratos Contratos Civis e Comerciais Direito Processual Civil Declarativo Direito Processual Civil Executivo

Teoria do Crime Crimes em Especial

Direito Financeiro e Fiscal Direito Fiscal

Direito das Pessoas e da Família Direito da Família, Direito Internacional Privado

Direitos Reais Direito Processual Civil Declarativo, Direito Internacional Privado

(20)

ANEXO III

Trabalho extra-curricular

1. A realização de um trabalho extra-curricular é requisito para a obtenção da licenciatura em Direito na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.

2. O trabalho extra-curricular tem como objectivo desenvolver a aptidão para a apreensão e a análise reflexiva da realidade cultural e social, em contexto diferente do ensino formal.

3. Como objecto do trabalho extra-curricular podem ser consideradas, designadamente, as seguintes actividades, realizadas em Portugal ou no estrangeiro:

a) Participação activa em projecto de investigação científica, com ou sem natureza jurídica;

b) Colaboração com autarquias locais, organizações não governamentais e associações sem fim lucrativo;

c) Participação em iniciativas culturais; d) Ajuda humanitária;

e) Estágio em actividade profissional, com ou sem natureza jurídica; f) Resolução de conflitos;

g) Acções de formação e de apoio pedagógico;

h) Curso de formação, que atribua diploma baseado em avaliação, salvo se incidir sobre matéria constante do programa de disciplina leccionada na licenciatura ou no mestrado.

4. Não são seleccionáveis como trabalho extra-curricular: a) Actividades remuneradas;

b) Actividades desenvolvida na qualidade de praticante desportivo ou no âmbito de associação de estudantes;

c) Participação directa em actividades político-partidárias ou estritamente religiosas;

(21)

d) Trabalho utilizado para a obtenção de créditos nos termos do artigo 8º do Regulamento do Primeiro Ciclo de estudos.

5. A aprovação do trabalho confere 4 unidades de crédito e depende da verificação cumulativa dos seguintes requisitos:

a) Trabalho do estudante correspondente ao mínimo de 112 horas;

b) Apresentação pelo estudante de um relatório com descrição da actividade realizada e conclusão sobre os resultados;

c) Confirmação do trabalho pela entidade onde foi realizado ou pela pessoa responsável pelo seu desenvolvimento;

d) Apreciação por um professor da Faculdade acerca do mérito do trabalho. 6. Em alternativa a um só trabalho, pode o estudante realizar dois trabalhos extra-curriculares que, em conjunto, correspondam à totalidade das horas de trabalho referidos na alínea a) do número anterior; os restantes requisitos desse número devem ser observados em relação a cada um dos trabalhos.

7. O relatório do trabalho extra-curricular pode ser apresentado em qualquer semestre a partir do 6º, inclusive.

8. O Conselho Científico designa anualmente um professor da Faculdade para o desempenho das seguintes funções:

a) Aprovação (ou rejeição) dos trabalhos, com indicação das unidades de crédito que lhe correspondem;

b) Aconselhamento dos estudantes acerca dos projectos de trabalho extra-curricular e do seu desenvolvimento;

c) Contacto com as entidades junto das quais o trabalho foi, ou se prevê que venha a ser, desenvolvido.

(22)

2. Regulamento do Segundo Ciclo de Estudos

CAPÍTULO I

Objectivos, área científica e duração

Artigo 1.º Objectivos do curso São objectivos do mestrado em Direito:

a) O desenvolvimento e aprofundamento dos conhecimentos de base adquiridos no primeiro ciclo de estudos jurídicos;

b) A aquisição de conhecimentos aprofundados em campos específicos do Direito;

c) A criação de uma plataforma de aprendizagem ao longo da vida; d) A preparação para a vida profissional;

e) O desenvolvimento de aptidões para a investigação. Artigo 2.º

Área científica O curso integra-se na área científica de Direito.

Artigo 3.º Duração do curso

O curso tem a duração de três semestres, sendo os dois primeiros lectivos e o terceiro destinado à elaboração da dissertação, trabalho de projecto ou relatório de estágio.

CAPÍTULO II

Condições de ingresso, estrutura curricular, plano de estudos e créditos

Artigo 4.º

Condições de ingresso no curso

1. Podem ingressar no curso de mestrado em Direito os estudantes que tenham concluído o 1.º ciclo de estudos jurídicos.

2. Têm preferência absoluta na inscrição os licenciados em Direito que tenham completado primeiros ciclos com valoração não inferior a 240 créditos; em igualdade de circunstâncias têm preferência os estudantes que tiverem obtido classificação mais elevada no 1.º ciclo.

3. Excepcionalmente, poderão ser admitidos no curso de mestrado licenciados que tenham concluído ciclos de estudos de 240 créditos noutras áreas científicas, até ao limite anual de cinco; o Conselho Científico seleccionará, em função do respectivo curriculum e eventual experiência profissional, estes estudantes, podendo delegar nalgum ou nalguns dos seus membros.

(23)

4. Os órgãos competentes da Faculdade fixam anualmente o número de estudantes a admitir e os critérios de admissão e podem estabelecer outras condições específicas e requisitos de preferência para o ingresso no curso.

Artigo 6.º

Estrutura curricular e créditos 1.A estrutura curricular e os créditos constam do Anexo I.

2. Cada estudante deve inscrever-se numa das cinco áreas de especialização referidas no mesmo Anexo.

Artigo 7.º

Complemento ao Plano de Estudos

1. O Conselho Científico, em complemento ao Plano de Estudos que será periodicamente aprovado, fixará o número e o tipo de aulas por semana em cada disciplina e determinará as disciplinas de opção as que serão leccionadas em cada ano lectivo, em função da procura registada e dos meios disponíveis, podendo igualmente oferecer disciplinas não previstas no Plano de Estudos.

2. O complemento ao Plano de Estudos em vigor em cada ano lectivo, bem como qualquer outra informação relativa ao funcionamento da Faculdade, serão publicados na página web da Faculdade e, eventualmente, em guia impresso.

3. Compete ainda ao Conselho Científico, com a colaboração do Conselho Pedagógico, acompanhar o desenvolvimento dos estudos de mestrado, nomeadamente no que respeita à elaboração das dissertações, trabalhos de projecto e relatórios de estágio; para o efeito poderá designar um ou vários dos seus membros.

CAPÍTULO III Inscrições

Artigo 8.º

Forma, limites e preferências

1. As inscrições são feitas por disciplina, no início de cada semestre e nos termos fixados pelo Conselho Directivo, através da internet ou nos Serviços Académicos (SA), só podendo ser aceites se tiverem sido observadas as regras aplicáveis, nomeadamente sobre propinas e prescrições.

2. Cada estudante indicará a menção do mestrado que pretende frequentar, podendo inscrever-se num máximo de seis disciplinas em cada semestre e devendo inscrever-se num conjunto de disciplinas correspondente a, pelo menos, 30 unidades de crédito.

3. A Direcção da Faculdade pode estabelecer um número máximo de inscrições em qualquer disciplina de opção, bem como condicionar o funcionamento de qualquer destas disciplinas a um número mínimo de inscrições.

4. Os estudantes deverão, no período normal de inscrições, ordenar as disciplinas de opção leccionadas em que ainda não tenham estado inscritos por ordem decrescente do seu interesse.

(24)

5. Nas disciplinas que registem um número de estudantes inscritos superior ao número fixado terão preferência os estudantes com a classificação de licenciatura mais elevada.

6. Não beneficiam da preferência estudantes que já tenham estado inscritos na disciplina e não se tenham apresentado a exame.

Artigo 9.º

Prescrição do direito à inscrição

1. O número máximo de inscrições na parte lectiva do mestrado é de três semestres.

2. Em casos excepcionais, devidamente fundamentados, e a pedido do estudante, pode o Conselho Directivo declarar suspensa a prescrição por um semestre.

3. A verificação da prescrição impede a inscrição nos semestres seguintes, ficando o eventual reingresso do estudante sujeito às regras gerais sobre preenchimento de vagas.

CAPÍTULO IV

Calendários e horário das aulas

Artigo 10.º Calendário escolar

O calendário escolar assentará tendencialmente no modelo seguinte: a) Ano lectivo: 15 de Setembro a 30 de Junho;

b) 1.º semestre: 15 de Setembro a 15 de Dezembro; c) Exames do 1.º semestre: Janeiro;

d) 2.º semestre: 1 de Fevereiro a 15 de Maio; e) Exames do 2.º semestre: Junho.

Artigo 11.º Calendário de exames

O calendário das provas em cada época de exames será fixado pela Direcção, ouvido o Conselho Pedagógico, até 60 dias antes do início das mesmas.

Artigo 12.º Duração do semestre

A duração efectiva de cada semestre lectivo abrangerá, em regra, treze semanas de aulas, a que se somará o correspondente período de exames.

Artigo 13.º Horário das aulas

Antes do início de cada semestre lectivo será divulgado pela Direcção, ouvido o Conselho Pedagógico, o horário das aulas de cada disciplina.

(25)

CAPÍTULO V Métodos de ensino

Artigo 14.º Aulas

1. As aulas teóricas ou teórico-práticas devem obedecer a um modelo dialogado e participado pelos alunos.

2. As aulas práticas não poderão, em princípio, ser utilizadas para ministrar matéria nova.

3. Quando o número de estudantes e a natureza da disciplina o permitem, as aulas podem funcionar em regime de seminário.

4. A duração de cada aula é de 90 minutos, incluindo um intervalo de 15 minutos entre cada duas aulas.

Artigo 15.º Programas

1. O ensino de cada disciplina observará o programa elaborado pelo regente antes do início do ano lectivo e submetido à apreciação e coordenação do Conselho Científico.

2. Os programas das disciplinas serão publicados na página web da Faculdade. Artigo 16.º

Faltas e substituições

O número total de aulas por semestre terá de ser rigorosamente cumprido, devendo o responsável da disciplina, em caso de impedimento justificado, fazer-se substituir ou ministrar novas aulas em substituição daquelas que não puderem ser leccionadas.

Artigo 17.º Sumários

Após cada aula o regente da disciplina lançará na página web da Faculdade o respectivo sumário, indicando a matéria ministrada, de harmonia com o programa, ou a síntese dos trabalhos realizados.

Artigo 18.º Auto-avaliação

1. A Faculdade definirá os métodos de uma regular auto-avaliação do ensino ministrado e publicitará periodicamente os seus resultados.

2. Competirá ao Conselho Pedagógico fiscalizar o cumprimento do disposto nos artigos anteriores e emitir as orientações necessárias.

(26)

CAPÍTULO VI Avaliação de conhecimentos SECÇÃO I Semestres lectivos Artigo 19.º Inscrições

1. A inscrição regular na disciplina no semestre em que esta é leccionada constitui condição necessária da submissão a provas de avaliação final.

2. Os SA admitem oficiosamente a tais provas, sem qualquer formalidade, os estudantes inscritos na disciplina no semestre em que esta é leccionada.

3. Os docentes não devem avaliar as provas dos estudantes que não constam das pautas elaboradas pelos SA.

4. Se a inscrição for feita tardiamente, sendo paga a respectiva multa, o docente deve avaliar a prova, procedendo posteriormente os SA à correcção da pauta.

Artigo 20.º Épocas de exames

1. Não podem ser efectuados exames fora das datas previstas no respectivo calendário, incluindo provas orais e exames para estudantes que vão iniciar ou que terminaram estudos no âmbito do programa ERASMUS.

2. Exceptuam-se exclusivamente os estudantes que não tenham comparecido justificadamente devido ao falecimento do cônjuge ou de parente ou afim em qualquer grau da linha recta ou no primeiro grau da linha colateral, caso em que a justificação adequada da falta confere direito à realização da prova no prazo e forma convenientes.

3. As datas e horas de realização dos exames fixadas no calendário escolar não podem ser alteradas pelo docente para nenhum estudante inscrito e seja qual for o fundamento.

4. A época de recurso dos exames do 1.º semestre será em Junho seguinte, e a dos exames do 2.º semestre será em Janeiro seguinte, não havendo lugar a segundas chamadas.

Artigo 21.º Provas de avaliação

1. A avaliação final consiste, como regra, num exame escrito sobre toda a matéria ministrada até uma semana antes da sua realização; a utilização alternativa de outra forma de avaliação final – exame oral, apreciação de trabalhos escritos e relatórios – depende sempre de autorização prévia, dada para cada disciplina e para cada semestre, do Conselho Científico.

2. Nenhum docente pode determinar ou permitir que a prova final de avaliação se faça por forma diferente da prevista; os casos de estudantes portadores de deficiência susceptível de afectar a prestação da prova deverão ser levados ao conhecimento da Direcção, acompanhados de uma proposta do docente, que pode sugerir a alteração no tipo ou na duração da prova ou outra que lhe pareça adequada.

(27)

3. Em cada disciplina o regente anunciará, por escrito, no início do curso, o método de avaliação aplicável.

4. As provas escritas têm a duração de três horas, salvo se o regente fixar antecipadamente duração inferior.

5. As provas orais têm duração variável, não devendo, porém, essa duração ser inferior a 15 minutos nem superior a 60.

Artigo 22.º

Escala de classificação das disciplinas e menção qualitativa

1 - A classificação das disciplinas é expressa na escala numérica inteira de 0 a 20, sendo aprovados os estudantes que obtiverem uma classificação igual ou superior a 10.

2 – As classificações expressas em números fraccionários serão arredondadas para o número inteiro mais próximo.

3 - Às classificações finais pode ser associada uma menção qualitativa com quatro classes: a) 10 a 13 - suficiente c) 14 e 15 - bom d) 16 e 17 - muito bom e) 18 a 20 – excelente. Artigo 23.º Classificação

A classificação final atribuída ao estudante pode ser mais elevada do que a do exame final – ponderando outros elementos considerados pelo docente – mas nunca pode ser inferior; ambas devem constar da pauta, em colunas distintas.

Artigo 24.º Exame de recurso

1. No semestre subsequente àquele em que a disciplina foi leccionada, a submissão a provas de avaliação final do estudante que, tendo estado inscrito, não haja obtido aprovação, depende de requerimento oportuno.

2. A matéria sobre que incidirá a prova será sempre a correspondente ao último semestre em que a disciplina tiver sido leccionada.

Artigo 25.º

Exame de melhoria de nota

1. O exame de melhoria de nota pode ser requerido, pelos estudantes aprovados, na época de exames subsequente ao semestre em que a disciplina foi leccionada e depende de requerimento oportuno.

2. A matéria sobre que incidirá a prova será sempre a correspondente ao último semestre em que a disciplina tiver sido leccionada.

(28)

3. A taxa a pagar pelos estudantes que requererem exames de melhoria de nota é fixada pelo Conselho Directivo; a esta taxa acrescerá a multa devida por inscrição tardia, de acordo com a tabela em vigor.

4. A taxa paga será devolvida ao estudante no caso de este obter melhoria de nota; os montantes das multas não serão, em nenhum caso, devolvidos.

5. No caso de os SA disporem do NIB do estudante, procederão à transferência correspondente à devolução da taxa; se tal não ocorrer, a devolução dependerá de requerimento a apresentar pelo estudante, no prazo fixado pelos SA.

6. Das classificações obtidas, prevalecerá a melhor como nota final.

7. No conjunto das disciplinas do mestrado, cada aluno só poderá efectuar duas melhorias de nota.

8. Os exames de melhoria de nota só se destinam a estudantes, pelo que não podem ser efectuados por titulares do grau de mestre.

Artigo 26.º

Época especial para finalistas

Na segunda quinzena do mês de Julho realiza-se uma época especial de exames, à qual são admitidos os estudantes a quem, por qualquer motivo, falte uma só disciplina para a conclusão da parte lectiva do mestrado.

Artigo 27.º Vigilâncias

1. Face à lista dos estudantes inscritos para o exame de cada disciplina, a Secretária da Faculdade e o responsável pelo Gabinete de Apoio a Docentes atribuem as vigilâncias, tomando como base o número das salas necessárias, determinado em função do número de estudantes inscritos.

2. O serviço de vigilância é da responsabilidade do regente da disciplina, que deverá comparecer pessoalmente nos dias das provas escritas; quando, excepcionalmente, o não possa fazer deverá participar o facto à Direcção da Faculdade e providenciar a sua substituição por docente habilitado a prestar qualquer esclarecimento que seja solicitado pelos estudantes.

3. No caso de o número de estudantes ser superior a 62, a vigilância será ainda assegurada por tantos docentes ou doutorandos quantas as salas ocupadas.

4. Os SA devem facultar a cada regente uma pauta dos estudantes inscritos, com espaços próprios para a aposição das assinaturas dos estudantes; no momento da entrega do exame o estudante assinará a pauta na presença do docente.

5. Os estudantes devem devolver aos docentes encarregados do serviço de vigilância as folhas de exame não utilizadas, bem como, em caso de desistência, as utilizadas; nestas últimas estará expressa a desistência, assinada pelo estudante.

Artigo 28.º

Correcção e entrega das provas

1. O prazo limite para a entrega nos SA das provas de exame devidamente classificadas é de quinze dias; na última semana da época de exames esse prazo é reduzido a dez dias.

(29)

2. No caso de se encontrar prevista a realização de provas orais, os resultados das provas escritas deverão ser publicados até três dias antes da data estabelecida para aquelas.

3. Sempre que a entrega das provas desrespeitar tais prazos deverá ser acompanhada de uma justificação dirigida à Direcção.

4. Todos os regentes com mais de cem provas para corrigir poderão solicitar à Direcção a colaboração de um docente ou doutorando.

5. As provas escritas de exame serão assinadas pelo regente da disciplina, terão sempre aposta a classificação atribuída na escala e com os arredondamentos em vigor na Faculdade e serão devolvidas aos SA acompanhadas da correspondente pauta, devidamente preenchida e também assinada pelo regente da disciplina.

6. As provas escritas são corrigidas pelo docente que assegurou a regência da disciplina no semestre em que a prova se realiza; caso a disciplina não haja sido leccionada nesse semestre, a correcção compete ao regente da disciplina no último semestre anterior àquele em que a prova se realiza.

7. Os regentes das disciplinas deverão assegurar a realização de aulas ou sessões especiais para a correcção dos exames finais e consulta presencial dos exames pelos estudantes interessados; para o efeito, devem os regentes, de preferência por ocasião da entrega dos testes classificados nos SA, informar a data e a hora em que se fará a sua correcção e consulta.

8. Os pedidos de fotocópia e consulta presencial de exames não referidos nos números anteriores serão apresentados nos SA, no prazo previamente indicado.

Artigo 29.º Fraude

Qualquer fraude em provas de avaliação implica a sua anulação, devendo esta ser comunicada ao Conselho Directivo para efeitos disciplinares.

Artigo 30.º Estatísticas

A Faculdade publicará anualmente as estatísticas dos exames realizados, incluindo as respectivas taxas de aprovação.

(30)

SECÇÃO II

Dissertação, trabalho de projecto ou relatório de estágio

Artigo 31.º Orientação

1. Por ocasião da inscrição no terceiro semestre ou até duas semanas após o seu início o estudante indicará:

a) Se deseja elaborar uma dissertação, um trabalho de projecto ou um relatório de estágio, especificando, consoante os casos, o tema da dissertação, a natureza e objectivos do projecto ou o tipo e local do estágio;

b) O nome de um doutor em Direito que indica para orientar a dissertação, trabalho de projecto ou relatório de estágio, juntando o respectivo termo de aceitação.

2. No caso de o orientador não ser docente da FDUNL, Conselho Científico poderá designar, de entre os seus membros, um co-orientador.

3. O orientador ou orientadores deverão exercer uma efectiva orientação da investigação, mantendo com o estudante os necessários contactos regulares, de modo a garantir o progresso dos trabalhos e a qualidade do resultado.

Artigo 32.º

Entrega da dissertação, trabalho de projecto ou relatório de estágio 1. A dissertação, trabalho de projecto ou relatório de estágio serão entregues até ao 15 de Janeiro da cada ano, nos SA.

2. O trabalho será entregue em papel e suporte digital (.pdf) e não poderá exceder os 200.000 caracteres de texto, incluindo notas e espaços, podendo ainda conter um máximo de 25 páginas de mapas, gráficos, imagens, etc.

3. Será entregue ao estudante documento comprovativo da recepção. Artigo 32.º-A

1. O prazo para entrega da dissertação, trabalho de projecto ou relatório de estágio pode ser prorrogado, a requerimento fundamentado do interessado, por decisão do Coordenador do Segundo Ciclo.

2. O requerimento será obrigatoriamente instruído com parecer favorável do professor orientador.

3. Só poderá ser concedida uma prorrogação, por período não superior a 90 dias. 4. A prorrogação implica a perda do prazo estabelecido no n.º1 do artigo 34.º, bem como o pagamento de uma taxa de montante equivalente a 30% da propina de mestrado.

5. Os estudantes que não procederem à entrega da dissertação, trabalho de projecto ou relatório de estágio no prazo estabelecido ou resultante da prorrogação, terão de proceder a nova inscrição, pagando a correspondente propina na sua totalidade.

Artigo 33.º

Aceitação para discussão pública

1. Serão submetidas a discussão pública todas as dissertações, trabalhos de projecto ou relatórios de estágio, com excepção daquelas cujo orientador, em parecer

(31)

fundamentado enviado ao Conselho Científico até 15 dias após a sua recepção, entenda não possuírem qualidade bastante para justificar a concessão do grau de mestre.

2. Em tal circunstância o orientador sugerirá o aperfeiçoamento do trabalho ou a sua substituição, após o que o Conselho Científico fixará o prazo para a respectiva entrega.

Artigo 34.º Discussão pública

1. Os actos públicos de defesa das dissertações, trabalhos de projecto ou relatórios de estágio serão realizados até três meses após a recepção nos SA.

2. Exceptuam-se os actos públicos relativos às dissertações, trabalhos de projecto ou relatórios de estágio referidos no n.º2 do artigo anterior, que se realizarão dentro dos dois meses subsequentes à respectiva recepção nos SA.

3. A realização de qualquer acto público fora de tais prazos depende de decisão da Direcção, ouvido o Conselho Científico.

Artigo 35.º Júri

1. Os júris dos actos públicos serão constituídos por três membros, designados pelo Conselho Científico, incluindo sempre o orientador; havendo co-orientações, ambos os orientadores integrarão o júri, que passará a ter quatro membros.

2. Exercerá as funções de presidente o membro mais graduado daqueles que pertençam ao quadro da Faculdade; se tiverem igual graduação, o mais antigo.

3. O presidente dispõe de voto de qualidade. Artigo 36.º

Defesa

1. Os actos públicos iniciar-se-ão com a arguição da dissertação, trabalho de projecto ou relatório de estágio por um dos membros do júri, com exclusão do orientador ou orientadores, por um período máximo de 30 minutos.

2. O estudante disporá de seguida de um período de igual duração para refutar as críticas do arguente.

3. Finda a discussão, o júri reunirá, proferindo a decisão final. Artigo 37.º

Decisão

1. As deliberações do júri são tomadas por maioria dos seus membros, através de votação nominal justificada, não sendo permitidas abstenções e dispondo o presidente de voto de qualidade.

2. Das reuniões do júri são elaboradas actas, das quais constam os votos de cada um dos seus membros e a respectiva fundamentação, que pode ser comum a todos ou alguns deles.

3. A classificação é atribuída de acordo com a escala referida no n.º1 do artigo 22.º.

(32)

CAPÍTULO VII Grau de mestre

Artigo 38.º

Concessão do grau de mestre

1. O grau de mestre será conferido aos estudantes que tenham obtido aprovação em unidades curriculares que perfaçam 60 créditos e na dissertação, trabalho de projecto ou relatório de estágio.

2. A classificação final do mestrado, que não pode ser inferior a Bom, é obtida através da média aritmética simples de duas parcelas:

a) A primeira parcela é preenchida pela média aritmética, arredondada até às centésimas, das 8 mais elevadas classificações atribuídas nas disciplinas em que o estudante obteve aprovação;

b) A segunda parcela é preenchida pela classificação atribuída pelo júri à dissertação, trabalho de projecto ou relatório de estágio.

3. A classificação final do mestrado é expressa numa das letras A, B ou C na escala em uso na Faculdade e no intervalo 14-20 da escala numérica inteira de 0 a 20, sendo a conversão feita da seguinte forma:

Entre 4,50 e 4,99 - 14 Entre 5,00 e 5,49 - 15 Entre 5,50 e 5,99 - 16 Entre 6,00 e 6,49 - 17 Entre 6,50 e 6,66 - 18 Entre 6,67 e 6,83 - 19 Entre 6,84 e 7,00 – 20 Artigo 39.º

Emissão da carta de curso, do suplemento ao diploma e de certidões

1. A carta de curso e o suplemento ao diploma serão emitidos no prazo máximo de trinta dias após a recepção do requerimento.

2. As certidões relativas à conclusão do curso serão emitidas no prazo máximo de oito dias após a recepção do requerimento.

CAPÍTULO III

Disposições diversas

Artigo 40.º Propinas

As propinas serão fixadas anualmente, dentro dos parâmetros legais, pelo Conselho Directivo.

(33)

Artigo 41.º Financiamento

O mestrado em Direito é financiado por verbas atribuídas pelo OE e por receitas próprias provenientes das propinas ou de outras fontes legítimas.

Artigo 40.º

Consulta do processo individual

A solicitação do estudante interessado, os SA facultar-lhe-ão a consulta do seu processo individual.

Artigo 42.º Casos omissos

Os casos omissos serão objecto de deliberação do Conselho Directivo, ouvidos o Conselho Científico ou o Conselho Pedagógico, consoante a natureza das matérias em causa.

Artigo 43.º Alterações

As alterações a este Regulamento serão objecto de deliberação do Conselho Directivo, ouvidos o Conselho Científico ou o Conselho Pedagógico, consoante a natureza das matérias em causa.

(34)

ANEXO I

ESTRUTURA CURRICULAR, PLANO DE ESTUDOS E CRÉDITOS

Áreas de especialização e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau ou diploma:

QUADRO N.º 1

Ciências Jurídicas Forenses

CRÉDITOS

ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO SIGLA

OBRIGATÓRIOS OPTATIVOS

Ciências Jurídicas Forenses CJF 60 (1) 32

Ciências Jurídicas Forenses ou CJF

Ciências Jurídicas Sociais ou CJS

Ciências Jurídicas Empresariais ou CJE

Ciência Jurídicas Internacionais ou CJI

Direito Público DPU

- 12

Jurídica Geral JG 16 -

TOTAL 90 12

(1) A componente não lectiva do mestrado terá de ser realizada na menção predominante da especialização escolhida.

QUADRO N.º 2

Direito Público

CRÉDITOS

ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO SIGLA

OBRIGATÓRIOS OPTATIVOS

Direito Público DPU 60 (1) 32

Direito Público ou DPU

Ciências Jurídicas Forenses ou CJF

Ciências Jurídicas Empresariais ou CJE

Ciência Jurídicas Internacionais ou CJI

Ciências Jurídicas Sociais CJS

- 12

Jurídica Geral JG 16 -

TOTAL 90 12

(35)

QUADRO N.º 3

Ciências Jurídicas Empresariais

CRÉDITOS ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO SIGLA

OBRIGATÓRIOS OPTATIVOS

Ciências Jurídicas Empresariais CJE 60 (1) 32

Ciências Jurídicas Empresariais ou CJE

Ciências Jurídicas Forenses ou CJF

Ciências Jurídicas Sociais ou CJS

Ciência Jurídicas Internacionais ou CJI

Direito Público DPU

- 12

Jurídica Geral JG 16 -

TOTAL 90 12

(1) A componente não lectiva do mestrado terá de ser realizada na menção predominante da especialização escolhida.

QUADRO N.º 4

Ciências Jurídicas Internacionais

CRÉDITOS ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO SIGLA

OBRIGATÓRIOS OPTATIVOS

Ciências Jurídicas Internacionais CJI 60 (1) 32

Ciências Jurídicas Internacionais ou CJI

Ciências Jurídicas Forenses ou CJF

Ciências Jurídicas Empresariais ou CJE

Ciência Jurídicas Sociais ou CJS

Direito Público DPU

- 12

Jurídica Geral JG 16 -

TOTAL 90 12

(1) A componente não lectiva do mestrado terá de ser realizada na menção predominante da

(36)

QUADRO N.º 5

Ciências Jurídicas Sociais

CRÉDITOS ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO SIGLA

OBRIGATÓRIOS OPTATIVOS

Ciências Jurídicas Sociais CJS 60 (1) 32

Ciências Jurídicas Sociais ou CJS

Ciências Jurídicas Forenses ou CJF

Ciências Jurídicas Empresariais ou CJE

Ciência Jurídicas Internacionais ou CJI

Direito Público DPU

- 12

Jurídica Geral JG 16 -

TOTAL 90 12

(1) A componente não lectiva do mestrado terá de ser realizada na menção predominante da especialização escolhida.

1. Observações:

O plano de estudos do Mestrado é constituído por um conjunto de disciplinas organizado em 5 menções. O estudante escolhe apenas uma menção de mestrado, concluindo obrigatoriamente o mínimo de 32 ECTS, correspondentes a disciplinas da área escolhida. Os restantes ECTS podem ser completados em qualquer disciplina de qualquer menção do mestrado. Algumas disciplinas são comuns a várias menções de especialização.

A disciplina de Prática Jurídica Interdisciplinar deverá ser realizada no 1.º semestre da parte lectiva e a de Metodologia da Investigação Jurídica no 2.º semestre. As restantes disciplinas da parte lectiva poderão ser realizadas no 1.º ou no 2.º semestres, consoante a oferta e o interesse do estudante.

(37)

Plano de estudos:

QUADRO N.º 1 - Ciências Jurídicas Forenses

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO TIPO TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBSERVAÇÕES (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Prática Jurídica Interdisciplinar JG Semestral 224 48 (PL); 1 (S); 1 (OT) 8 Obrigatória Metodologia da

Investigação Jurídica JG Semestral 224

32 (T); 16 (TP); 1

(S); 1 (OT) 8 Obrigatória

Dissertação, Trabalho de

Projecto ou Estágio CJF Semestral 1176 2 (S); 8 (OT) 42 Obrigatória

Opção Restrita (1)

Direito Comercial CJF; CJE Semestral 168 32 (T); 16 (PL); 1 (S); 1 (OT) 6 Opcional Títulos de Créditos e

Valores Mobiliários CJF; CJE Semestral 168

32 (T); 16 (PL); 1

(S); 1 (OT) 6 Opcional

Processos Civis Especiais CJF Semestral 168 32 (T); 16 (PL); 1 (S); 1 (OT) 6 Opcional Direito Penal Económico CJF; DPU; CJE Semestral 168 32 (T); 16 (TP); 1 (S); 1 (OT) 6 Opcional Direito Processual Penal

Especial CJF Semestral 168

32 (T); 16 (PL); 1

(S); 1 (OT) 6 Opcional

Direito de Autor CJF Semestral 112 14 (T); 14 (TP); 1 (S); 1 (OT) 4 Opcional Direito do Trabalho

Especial CJF Semestral 168

32 (T); 16 (PL); 1

(S); 1 (OT) 6 Opcional

Direito do Consumo CJF; CJS Semestral 168 32 (T); 16 (TP); 1 (S); 1 (OT) 6 Opcional Resolução Alternativa de

Conflitos CJF; CJE; CJS Semestral 112

14 (T); 14 (TP); 1

(S); 1 (OT) 4 Opcional

Direito da Família* CJF; CJS Semestral 112 14 (T); 14 (TP); 1 (OT); 1 (O) 4 Opcional Direito das Sucessões* CJF; CJS Semestral 168 32 (T); 16 (PL); 1 (S); 1 (OT) 6 Opcional Direito do Trabalho* CJF; CJE; CJS Semestral 168 32 (T); 16 (PL); 1 (S); 1 (OT) 6 Opcional Contratos Civis e

Comerciais* CJF; CJE Semestral 168

32 (T); 16 (PL); 1

(S); 1 (OT) 6 Opcional

Crimes em Especial* CJF Semestral 112 14 (T); 14 (PL); 1 (S); 1 (OT) 4 Opcional Direito Internacional

Privado* CJF; CJE; CJI Semestral 168

32 (T); 16 (TP); 1

(S); 1 (OT) 6 Opcional

Direito da Contabilidade CJE Semestral 112 14 (T); 14 (TP); 1 (OT); 1 (0) 4 Opcional

Opção Livre (2)

Referências

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