Equivalências de disciplinas

1. É concedida equivalência a uma disciplina quando o seu programa e a sua carga horária sejam semelhantes aos da disciplina equivalente do plano de estudos da FDUNL.

2. O cálculo dos créditos obtidos em disciplinas de outras unidades orgânicas da UNL em que os estudantes da FDUNL tenham obtido aprovação deve ser feito, caso a caso, de forma semelhante à adoptada para estudantes da FDUNL abrangidos pelo Programa ERASMUS.

3. Considera-se que o título obtido em universidade estrangeira equivale ao título de licenciado pela FDUNL quando a soma de créditos do conjunto de disciplinas que se consideraram equivalentes em resultado da aplicação do critério anterior não for inferior a 240.

4. Sem prejuízo do disposto no número seguinte, só contam para a média de curso as disciplinas a que tenha sido concedida equivalência desde que o seu número represente, pelo menos, 25% do total dos créditos necessários para a licenciatura da FDUNL(60).

5. Pode decidir-se, caso a caso, que contem para a média de curso as disciplinas a que tenha sido concedida equivalência, ainda que o seu número não atinja 25% do total dos créditos necessários para a licenciatura pela FDUNL, desde que não haja diferença substancial entre a leccionação na escola onde foram ministradas e as disciplinas equivalentes desta FDUNL, designadamente quando os respectivos professores o forem também na FDUNL.

6. Quando a classificação das disciplinas conte para a média de curso será atribuída a classificação da disciplina correspondente àquela que foi considerada equivalente, podendo o estudante inscrever-se nela para efectuar exame de melhoria de nota.

B. Propinas

1. O valor fixado para as propinas do curso de licenciatura pelos órgãos académicos é pago em três prestações, nos períodos estabelecidos, sendo a primeira de 40% do montante devido e as seguintes de 30% cada uma.

2. No início do primeiro ano de inscrição é devida uma antecipação da primeira prestação no valor de 10% do total.

3. Os estudantes que concluem o seu curso na época de exames do primeiro semestre ou na correspondente época especial para estudantes finalistas pagam um montante equivalente a metade do valor total das propinas.

4. Os bolseiros da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) estão isentos de propinas, revertendo para a FDUNL a totalidade do valor pago pela FCT.

C. ERASMUS

C.1. Selecção

1. O Programa ERASMUS na FDUNL tem como destinatários privilegiados, em cada ano lectivo, os estudantes que nela frequentam os terceiro ou quarto semestres lectivos do primeiro ciclo.

2. Os estudantes que frequentem o quinto a oitavo semestre lectivos somente são aceites no programa se existirem vagas por preencher.

3. A selecção dos estudantes – no caso de haver um número de candidaturas superior às vagas – é feita com base na média dos candidatos, sendo dada prioridade aos que tenham obtido melhor média de classificação nas disciplinas realizadas até ao final do semestre anterior à aprovação da candidatura ao programa ERASMUS (fim do primeiro semestre de cada ano lectivo).

C.2. Bolsas

As bolsas concedidas para a frequência do Programa ERASMUS são atribuídas aos candidatos que tenham obtido melhor média de classificação nas disciplinas realizadas até ao final do semestre anterior à aprovação da candidatura ao programa ERASMUS (fim do primeiro semestre de cada ano lectivo) e, em caso de igualdade, aos que tenham maior número de créditos, nos termos em que é feita a selecção dos candidatos ao próprio programa.

C.3. Regras de avaliação e equivalências

1. Aos estudantes participantes no Programa ERASMUS é garantida a possibilidade de realizar exame para melhoria da classificação obtida nas cadeiras leccionadas na FDUNL numa das duas épocas de exame seguintes àquela em que a disciplina foi ministrada, suspendendo-se a contagem do prazo para a realização do exame de melhoria de nota pelo tempo em que os estudantes frequentarem a universidade anfitriã.

2. Aos estudantes admitidos no Programa ERASMUS que terminem a licenciatura num número de semestres não superior a oito é aplicável, para efeitos de classificação final da licenciatura, a bonificação prevista no n.º6 do artigo 33.º do Regulamento do Primeiro Ciclo de Estudos.

3. As classificações obtidas nas cadeiras realizadas na universidade anfitriã não são consideradas para o apuramento da classificação final do curso.

4. Com base nos documentos fornecidos pela universidade anfitriã, os créditos obtidos são convertidos para a escala em uso na FDUNL para inclusão no histórico do estudante.

5. Às disciplinas frequentadas na universidade anfitriã às quais correspondam disciplinas obrigatórias na FDUNL é atribuída equivalência, desde que haja uma razoável cobertura, em termos substanciais, dos aspectos centrais de um programa-tipo da matéria em causa.

6. No caso previsto no número anterior é obrigatoriamente ouvido o regente da disciplina.

7. Se alguma das disciplinas em que o estudante obteve aprovação na universidade anfitriã se integrar no conjunto das disciplinas obrigatórias, a classificação de licenciatura é calculada nos termos do artigo 33.º do Regulamento do Primeiro Ciclo, incluindo-se necessariamente as restantes disciplinas obrigatórias de coeficiente mais elevado.

8. Às disciplinas realizadas na universidade anfitriã às quais for reconhecida equivalência a disciplinas obrigatórias na FDUNL são atribuídos os mesmos créditos que os estudantes teriam se as disciplinas tivessem sido frequentadas na FDUNL.

9. Nas disciplinas de opção restrita – quadros 1,3 e 4 do Regulamento do Primeiro Ciclo de Estudos – deve seguir-se o procedimento referido nos n.ºs 5,6 e 7.

10 As disciplinas de opção livre constantes do quadro 9 do Regulamento do Primeiro Ciclo de Estudos podem ser substituídas por disciplinas oferecidas na universidade anfitriã, até ao limite de 24 ECTS.

11. No âmbito das disciplinas de opção livre têm obrigatoriamente de se incluir quatro disciplinas jurídicas.

12. As disciplinas de línguas são consideradas disciplinas de opção livre.

13. A decisão sobre as questões referidas nos pontos 4 a 9 é da competência do Professor Coordenador do Programa ERASMUS, que consultará os professores de cada área de ensino e os estudantes interessados, na medida em que o entender necessário.