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CONCEITOS DE BIOMECÂNICA E CINESIOLOGIA

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Academic year: 2021

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CURSOS TÉCNICOS EM ESTÉTICA, PODOLOGIA

E MASSOTERAPIA

CONCEITOS DE

BIOMECÂNICA E

CINESIOLOGIA

Rua Dr. Pache de Faria, 23 – Méier – Rio de Janeiro, RJ – CEP: 20710-020

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Instituto Valéria Vaz 2228-4118 / 99581-4585 www.institutovaleriavaz.com.br

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ... 4 BIOMECÂNICA ... 4 CINESIOLOGIA ... 4 CORRELACIONANDO AS ÁREAS ... 4 CENTRO DE GRAVIDADE ... 5 BASE DE SUSTENTAÇÃO ... 5

FORÇAS QUE ATUAM NO MOVIMENTO ... 5

TIPOS DE MOVIMENTO ... 6

PLANOS E EIXOS ... 6

MOVIMENTOS ARTICULARES ... 7

TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR ... 8

CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA ... 9

CONTRAÇÃO ISOTÔNICA... 9

SISTEMA DE ALAVANCAS ... 9

CLASSE DAS ALAVANCAS ... 9

TORQUE ... 10

CADEIA CINÉTICA ... 10

LEIS DE NEWTON ... 10

1ª LEI DE NEWTON: LEI DA INÉRCIA ... 10

2ª LEI DE NEWTON: LEI DA ACELERAÇÃO ... 11

3ª LEI DE NEWTON: LEI DA AÇÃO E REAÇÃO ... 11

O MOVIMENTO HUMANO ... 11

OSSOS ... 11

MÚSCULOS ... 11

ARTICULAÇÕES ... 12

TENDÕES E LIGAMENTOS ... 12

POSIÇÃO ANATÔMICA E POSIÇÃO NEUTRA ... 13

BIOMECÂNICA DA MARCHA... 13

CICLO DA MARCHA... 14

DETERMINANTES DA MARCHA ... 14

A ATIVIDADE MUSCULAR NA MARCHA ... 15

OMBRO ... 16

MÚSCULOS QUE COMPÕEM O "MANGUITO ROTADOR" ... 16

PUNHO E MÃO ... 17

MÚSCULOS E MOVIMENTOS DO POLEGAR E OUTROS DEDOS ... 18

COLUNA VERTEBRAL ... 19

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MÚSCULOS DA COLUNA VERTEBRAL ... 20

CURVATURAS DA COLUNA VERTEBRAL ... 21

DESVIOS POSTURAIS ... 21

QUADRIL ... 22

MOVIMENTOS ARTICULARES ... 22

MUSCULATURA DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL ... 22

JOELHO... 23

MÚSCULOS DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO ... 24

TORNOZELO E PÉ ... 24

MÚSCULOS DA ARTICULAÇÃO DO PÉ ... 26

MARCHAS PATOLÓGICAS ... 26

MARCHA CEIFANTE (HEMIPLÉGICA) ... 26

MARCHA DE TRENDELEMBURG (ANSERINA) ... 27

MARCHA ATÁXICA (CEREBELAR OU EBRIOSA) ... 27

MARCHA PARKINSONIANA ... 27

MARCHA CLAUDICANTE ... 27

MARCHA ESPÁSTICA (TESOURA) ... 27

MARCHA ESCARVANTE... 27

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APRESENTAÇÃO

A cinesiologia e a biomecânica são ciências irmãs, andam juntas, ambas fazem o estudo do movimento, e você, futuro profissional de massoterapia, deve estar se perguntando o porquê você precisa estudar isso, certo?

O ser humano é composto por vários dons, um deles é o dom de se movimentar e através do movimento conseguimos ter um parâmetro sobre a saúde e qualidade de vida daquele indivíduo, conseguimos saber se há alguma irregularidade, que pode até ser quanto ao movimento, mas que influi na vida do paciente como um todo.

Através do estudo dessa disciplina conseguiremos galgar mais um patamar em direção ao conhecimento necessário para executar nossa prática profissional, adentraremos em mais uma área do saber, que se faz importante para que enxerguemos além do que está a nossa frente, através do estudo dos conceitos básicos de biomecânica e cinesiologia irão alcançar mais um movimento em rumo ao profissional que todos querem ser.

BIOMECÂNICA

A mecânica é uma área da física que lida com análise das forças que agem sobre um objeto. Seja para a manutenção deste ou de uma estrutura em um ponto fixo, como a descrição e a causa do movimento do mesmo.

A palavra biomecânica combina o prefixo bio, que significa “vida”, com o campo da mecânica, que é o estudo da ação das forças. As forças estudadas incluem tanto forças internas produzidas pelos músculos como forças externas que atuam sobre o corpo.

Biomecânica pode ser definida como a ciência que aplica as leis da mecânica no movimento dos organismos vivos.

CINESIOLOGIA

A Cinesiologia é o ramo da ciência que estuda o movimento humano, a partir da criteriosa análise de suas estruturas anatômicas, especialmente, dos ossos e músculos esqueléticos.

O termo Cinesiologia tem origem do grego (kinein = movimento; logos = estudo) e significa literalmente “estudo do movimento”.

CORRELACIONANDO AS ÁREAS

A postura do corpo é resultante de inúmeras forças musculares que atuam equilibrando as forças impostas sobre o corpo, e todos os movimentos do corpo são causados por forças que agem dentro e sobre o corpo.

Em nossas atividades diárias, no trabalho, no esporte, temos que lidar com forças e os profissionais que trabalham tratando/prevenindo lesões musculoesqueléticas precisam compreender como as forças afetam as estruturas do corpo e como estas forças controlam o movimento.

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A biomecânica é a base da função musculoesquelética. Os músculos produzem forças que agem através do sistema de alavancas ósseas. O sistema ósseo ou move-se ou age estaticamente contra uma resistência. O arranjo de fibras de cada músculo determina a quantidade de força que o músculo pode produzir e o comprimento no qual os músculos podem se contrair. Dentro do corpo, os músculos são as principais estruturas controladoras da postura e do movimento. Contudo, ligamentos, cartilagens e outros tecidos moles também ajudam no controle articular ou são afetados pela posição ou movimento.

Sendo a biomecânica a ciência que estuda a aplicabilidade das forças físicas sob o organismo e a cinesiologia a ciência que estuda o movimento, fica clara a conexão de ambas as ciências, elas caminham lado a lado como objeto de estudo, isso porque uma ajuda ao entendimento da outra e sendo assim, é de suma importância tratá-las com atenção, através delas virá à compreensão de vários fatores que acontecem com o organismo humano.

Os educadores físicos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e também os massoterapeutas fazem uso dessa ciência para estudar as estruturas responsáveis pelos movimentos do corpo, e assim poder aumentar a abrangência de suas práticas profissionais e tornar seus tratamentos mais satisfatórios.

CENTRO DE GRAVIDADE

Gravidade é uma força externa que age sobre um objeto sobre a terra, e para equilibrar essa força, uma segunda força externa precisa ser induzida – ou seja, todo o corpo recebe a ação de uma força, reage à mesma com uma força igual e oposta.

Centro de Gravidade é o ponto dentro de um objeto/corpo onde se pode considerar que esteja toda a massa, ou seja, onde todo o material que constitui o objeto/corpo esteja concentrado. A gravidade puxa para baixo todo ponto de massa que constitui este objeto ou o corpo.

Cada corpo possui um ponto chamado de centro de massa, sobre o qual a massa é uniformemente distribuída em todas as direções. Ao ser exposto à gravidade, o centro de massa de um corpo coincide rigorosamente com o centro de gravidade. Por definição, o centro de gravidade é o ponto sobre o qual os efeitos da gravidade estão perfeitamente equilibrados. O centro de massa de um corpo em posição anatômica decai sobre a segunda vértebra sacral, todavia essa posição se altera conforme a pessoal muda de posição.

BASE DE SUSTENTAÇÃO

A base de sustentação, ou a base de apoio para o corpo é a área formada abaixo do corpo pela conexão com a linha continua de todos os pontos em contato com o solo. Na posição ereta, por exemplo, a base de apoio é aproximadamente um retângulo, formado por linhas retas através dos dedos, formado por linhas retas através dos dedos e calcanhares e ao longo dos dedos de cada pé.

Quando um corpo está numa posição fixa com a linha de gravidade passando através da base de apoio, diz-se que ele está compensado, estável ou em equilíbrio estático. Se a linha de gravidade passar fora da base de apoio, o equilíbrio e a estabilidade são perdidos e os membros apoiadores devem se mover para evitar uma queda. Essa situação ocorre continuamente, quando andamos, corremos e mudamos de direção.

FORÇAS QUE ATUAM NO MOVIMENTO

A ciência mecânica diz que uma força pode ser definida simplesmente como um empurrão ou tração. Por definição, a força é uma entidade que tende a produzir movimento; às vezes, o movimento

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não ocorre ou o objeto se acha em equilíbrio. O ramo da mecânica que lida com este fenômeno é a estática; caso haja o movimento, é chamado dinâmica.

As forças mais comuns envolvidas com a biomecânica são: a força muscular, gravitacional, inércia, de flutuação e força de contato. A força produzida por músculos depende de vários fatores. Dois desses fatores incluem velocidade de contração do músculo e comprimento do músculo.

TIPOS DE MOVIMENTO

O movimento linear, também chamado de movimento de translação, ocorre mais ou menos em uma linha reta, de um lugar para outro. Todas as partes do objeto percorrem a mesma distância, na mesma direção e ao mesmo tempo. Se este movimento ocorrer em linha reta é chamado movimento retilíneo. Se este movimento ocorrer em uma forma curva, é chamado curvilíneo.

O movimento de um objeto em torno de um ponto fixo é chamado movimento angular, também conhecido como movimento de rotação. Todas as partes do objeto movem-se num mesmo ângulo, na mesma direção, ao mesmo tempo.

A maioria dos movimentos humanos é um movimento misto, uma combinação complexa de componentes de movimentos lineares e angulares.

PLANOS E EIXOS

São linhas fixas de referência ao longo das quais o corpo se divide. Há 3 planos e cada um está perpendicular com outros dois planos.

Plano Frontal divide o corpo em partes anterior e posterior. Seu eixo é ântero-posterior. Os

movimentos que ocorrem neste plano são abdução e adução.

Plano Sagital divide o corpo em partes direita e esquerda. Seu eixo é látero-lateral. Os

movimentos que ocorrem neste plano são flexão e extensão.

Plano Transverso ou Horizontal divide o corpo em partes superior e inferior. Seu eixo é

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O ponto onde os três planos cardinais se encontram é o centro de gravidade. No corpo humano este ponto é, na linha média, mais ou menos ao nível da terceira vértebra lombar.

MOVIMENTOS ARTICULARES

As articulações movem-se em direções diferentes. O movimento ocorre em tomo de um eixo e de um plano. Os termos a seguir são usados para descrever os vários movimentos que ocorrem numa articulação sinovial. A articulação sinovial é uma articulação móvel livre, onde a maioria dos movimentos articulares ocorrem.

Flexão: Diminuição da angulação entre dois segmentos.

Extensão: Aumento da angulação entre dois segmentos. A hiperextensão é a continuação da extensão,

além da posição anatômica.

Abdução: Sempre que se afasta uma parte do corpo em relação ao plano mediano. (As exceções a esta

definição de linha média são os dedos, onde o ponto de referência para os dedos é o dedo médio.)

Adução: Quando uma parte do corpo se aproxima do plano mediano.

Pronação: Movimento de rotação da mão para o lado oposto a posição anatômica. Supinação: Movimento de rotação da palma da mão para a posição anatômica.

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Rotação: Quando uma parte do corpo gira ao redor do seu próprio eixo longitudinal.

Circundução: Combinação dos movimentos de adução, extensão, flexão e abdução, tendo como

resultado um movimento em formato de cone.

Inclinação lateral: quando se refere ao tronco que se move para a direita ou para a esquerda.

Eversão: Fletir a planta do pé para o sentido lateral. Inversão: Fletir a planta do pé para o sentido medial.

Dorsiflexão (ou Flexão Dorsal): Elevação do dorso do pé.

Plantiflexão (ou Flexão Plantar): Abaixamento da região plantar.

TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR

Há três tipos básicos de contrações musculares:

 Isométrica;

 Isotônica concêntrica

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CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA

Uma contração isométrica ocorre quando o músculo se contrai, produzindo força sem mudar o seu comprimento. O músculo se contrai mas nenhum movimento ocorre. O ângulo da articulação não muda.

CONTRAÇÃO ISOTÔNICA

Pode ser dividida em concêntrica e excêntrica. Uma contração concêntrica ocorre quando há movimento articular, o músculo diminui e as fixações musculares se movem em direção uma da outra. Uma contração excêntrica ocorre quando há movimento articular, mas o músculo parece alongar, quer dizer, as extremidades se distanciam.

CONTRAÇÕES CONCÊNTRICAS

1. As fixações musculares se movem juntas, em

direção uma da outra.

2. O movimento se faz contra a gravidade.

3. Se o movimento acontece com a gravidade, o

músculo está usando uma força maior do que a força da gravidade.

CONTRAÇÕES EXCÊNTRICAS

1. As fixações musculares se movem para longe

uma da outra.

2. O movimento ocorre com gravidade.

SISTEMA DE ALAVANCAS

Uma alavanca é uma barra rígida que gira em torno de um ponto fixo quando uma força é aplicada para vencer a resistência. Uma quantidade maior de força ou um braço de alavanca mais longo aumentam o movimento de força. Há três classes de alavancas, cada uma com uma função e uma vantagem mecânica diferente. Diferentes tipos de alavancas também podem ser encontrados no corpo humano.

No corpo humano, a alavanca é representada pelo osso, e a força que faz com que a alavanca se mova, na maioria das vezes é muscular. A resistência que deve ser vencida para que o movimento ocorra, inclui o peso da parte a ser movida, a gravidade ou peso externo. A disposição do eixo em relação à força e a resistência vão determinar o tipo de alavanca.

Os componentes de uma alavanca são: Ponto de apoio ou Eixo, Resistência e Força ou Potência.

CLASSE DAS ALAVANCAS

Alavanca de Primeira Classe (Interfixa) - O eixo (E) está localizado entre a força

(F) e a resistência (R).

Alavanca de Segunda Classe (Inter-resistente) - O eixo (E) em uma das

extremidades, a resistência (R) no meio e a força (F) na outra extremidade.

Alavanca de Terceira Classe (Interpotente) - Tem o eixo (E) numa das

extremidades, a força (P) no meio, a resistência (R) na extremidade oposta.

A alavanca de 3ª classe é a mais comum das alavancas do corpo. Sua vantagem é a extensão do movimento.

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TORQUE

É o efeito rotacional de uma força. Se for exercida uma força sobre um corpo que possa girar em torno de um ponto central, diz-se que a força gera um torque. Como o corpo humano se move por uma série de rotações de seus segmentos, a quantidade de torque que um músculo desenvolve é uma medida muito proveitosa de seu efeito.

Para a ocorrência de um torque faz-se necessário a presença de um alavanca.

CADEIA CINÉTICA

É o estudo das forças que produzem ou afetam o movimento.

As leis desenvolvidas por Newton formam a base para o estudo da cinemática, que se relaciona com as características do movimento.

LEIS DE NEWTON

Isaac Newton foi um físico e matemático que descreveu as leis que hoje são referência e base para a mecânica moderna, suas leis tratam do movimento de corpos.

1ª LEI DE NEWTON: LEI DA INÉRCIA

“Um corpo em repouso tende a permanecer em repouso, e um corpo em movimento tende a permanecer em movimento uniforme, em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças aplicadas sobre ele.”

A lei da inércia diz que, ao menos que haja uma força atuante sobre o corpo ele continuará em repouso ou em movimento em uma determinada direção.

Exemplificando, podemos dizer que, ao andar de ônibus você

se encontra parado, sentado ou em pé, e o ônibus segue em uma velocidade constante, mas, ao motorista frear bruscamente você sente o seu corpo sendo projetado para frente, por ação de forças inerciais. As forças inerciais são forças que surgem quando os corpos estão sujeitos a alguma aceleração.

Quanto maior a massa do corpo maior será a inércia atuante sobre ele. 1ª Classe

2ª Classe

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2ª LEI DE NEWTON: LEI DA ACELERAÇÃO

“A aceleração de um corpo é proporcional à força que a produz e ocorre na direção em que a força atua”

Essa lei mostra que a aceleração produzida sobre um corpo é diretamente proporcional à força aplicada sobre ele e inversamente proporcional à sua massa.

3ª LEI DE NEWTON: LEI DA AÇÃO E REAÇÃO

“A toda ação há sempre uma reação oposta e de mesma intensidade.”

Essa lei diz que todas as forças surgem aos pares: ao aplicarmos uma força sobre um corpo (ação), recebemos desse corpo a mesma força (reação), com mesma intensidade, porém com sentido oposto.

O MOVIMENTO HUMANO

O movimento humano é realizado por meio de alavancas e através da ação muscular se tem o movimento.

OSSOS

Os ossos geram sustentação rígida ao corpo e proporcionam um sistema de alavancas aos músculos.

São constituídos de tecido conjuntivo altamente especializado, sendo composto por colágeno tipo I, células (osteócitos), e uma substância fundamental rica em sais minerais.

As células mais importantes do tecido ósseo são os osteoblastos e os osteoclastos. O primeiro tem papel importante na formação do osso, e o segundo é o responsável por eliminar, limpar os resíduos ósseos, reabsorver tecido ósseo.

Para ter uma ideia, o paciente com osteoporose tem poucos osteoblastos e muitos osteoclastos, por isso sofre de desmineralização óssea.

MÚSCULOS

Os músculos funcionam exercendo contração e relaxamento sob as estruturas ósseas, isso lhe garante funcionalidade. São formados por células chamadas de fibras musculares e quanto a função podem ser:

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AGONISTAS: são os músculos principais que ativam um movimento específico do corpo, eles se

contraem ativamente para produzir um movimento desejado. O agonista sempre se contrai ativamente para produzir uma contração concêntrica, excêntrica ou isométrica.

Ex: O músculo agonista no movimento de abdução da coxa é o glúteo médio.

ANTAGONISTAS: músculos que se opõem à ação dos agonistas. Quando o agonista contrai-se, o

antagonista relaxa progressivamente produzindo um movimento suave. Usualmente o antagonista é um músculo que não está se contraindo, nem auxilia nem resiste ao movimento, mas que passivamente se alonga ou encurta para permitir que o movimento ocorra.

Ex.: o músculo antagonista no movimento de abdução da coxa é o adutor magno.

SINERGISTAS: são aqueles que participam auxiliando a movimentação principal ou estabilizando

as articulações para que não ocorram movimentos indesejáveis durante a ação principal.

Ex.: Os músculos sinergistas no movimento de abdução da coxa são o reto femoral, glúteo máximo (porção que se insere no trato iliotibial), tensor da fáscia lata, glúteo mínimo, sartório e piriforme.

FIXADORES: estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficientemente.

Estabilizam a parte proximal do membro quando move-se a parte distal.

ARTICULAÇÕES

As articulações são estruturas anatômicas onde há a junção entre um osso e outros, são as responsáveis por movimentos nos três planos e eixos, são sempre acompanhadas de várias estruturas, principalmente músculos e tendões e são divididas segundo o tipo de movimento que cada uma exerce ou pelo tipo de tecido que recobre:

Quanto ao tecido:

ARTICULAÇÕES FIBROSAS - As sinartroses são articulações onde não possui movimento

específico e não há espaço articular.

Subdividem em suturas (articulação entre os ossos do crânio) e as sindesmoses (articulação entre rádio e ulna, fíbula e tíbia).

ARTICULAÇÕES CARTILAGINOSAS - As anfiartroses são articulações onde há um pequeno

espaço entre as estruturas, possuem pouca mobilidade.

Subdivide em sínfises (discos intervertebrais, sínfise púbica) e sincondroses (articulação esterno costal, por exemplo).

ARTICULAÇÕES SINOVIAIS - As articulações que possuem grande amplitude de movimento,

como joelho, cotovelo e etc. Quanto ao movimento:

UNIAXIAL – Permite apenas um eixo de rotação. Exemplo: Articulação encontrada entre o

úmero e a ulna.

BIAXIAL – Permite dois eixos de rotação. Exemplo: Articulação do punho.

POLI AXIAL – Permite três eixos de rotação. Exemplo: Articulação do ombro.

TENDÕES E LIGAMENTOS

Tendões são estruturas similares aos músculos, porém mais rígidos e com menos elasticidade, são mais densos, sua função é exatamente unir os músculos aos ossos.

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O tendão tem aspecto fibroso, e é formado por tecido conjuntivo, mantém o equilíbrio estático e dinâmico do corpo.

Ligamento é um feixe de tecido fibroso formado por tecido conjuntivo denso modelado, e é mais ou menos comprido, além de largo e robusto, de forma aplanada ou arredondada, que une estruturas ósseas de uma articulação.

POSIÇÃO ANATÔMICA E POSIÇÃO NEUTRA

Toda descrição anatômica parte de um princípio topográfico do organismo, parte de uma posição, a posição anatômica, através dela se sabe o que é medial ou lateral, o que é distal ou proximal.

Para estar em posição anatômica o indivíduo deve estar em posição ortostática, ou seja, em pé, face voltada para frente, olhar no horizonte, membros superiores e inferiores estendidos, palmas das mãos voltadas para frente, assim como os dedos dos pés.

Posição neutra é uma postura quase idêntica a posição anatômica, com uma diferença, na posição neutra a ulna e o rádio não estão rotacionados e o membro não está em supinação.

BIOMECÂNICA DA MARCHA

Caminhar (deambular) serve como necessidade básica de um indivíduo para se deslocar de um lugar para outro e, portanto, é uma das atividades mais comuns que as pessoas realizam diariamente. Teoricamente, a marcha é realizada tanto de forma eficiente, para minimizar a fadiga, como com segurança, para evitar quedas e lesões associadas.

O movimento rítmico (que combina um perfeito equilíbrio entre forças externas que agem no corpo e a resposta das forças internas proveniente dos músculos, tendões,

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ossos, ligamentos e cápsulas) e que leva o corpo em locomoção progressiva à frente, é chamado de marcha (KIRKWOOD; ARAÚJO; DIAS, p. 267, 2006).

Uma pessoa saudável com anos de prática apresenta um controle necessário para deambular enquanto conversa, olha em direções diferentes e, até mesmo, supera obstáculos e outras forças desestabilizadoras com esforço mínimo.

Embora para uma pessoa saudável caminhar pareça fácil, o desafio da deambulação pode ser reconhecido ao se observar os indivíduos nos dois extremos de vida.

No início da vida, a criança precisa de 11 a 15 meses para aprender a ficar de pé e caminhar. Uma vez de pé, as crianças vão refinar a sua marcha para que visualmente se assemelhem ao padrão de caminhar de um adulto maduro, aos quatro a cinco anos de idade com aperfeiçoamento futuro ocorrendo possivelmente por vários anos.

Na fase final da vida, caminhar se torna com frequência, um desafio cada vez maior. Em virtude da diminuição da força, do equilíbrio ou de doença, os idosos podem necessitar de uma bengala ou andador para deambular de forma segura.

Caminhar é o resultado de uma série de movimentos cíclicos. A maior unidade empregada à marcha é chamada de ciclo da marcha. No ato normal de caminhar, um ciclo de marcha começa quando o calcanhar do membro de referência faz contato com a superfície de sustentação, e este ciclo termina quando o calcanhar do mesmo membro faz contato novamente o solo.

CICLO DA MARCHA

O ciclo da marcha divide-se em duas fases: a primeira de apoio e a segunda de balanço. Na marcha normal a fase de apoio constitui 60% do ciclo da marcha e é definida como o intervalo em que o pé do membro de referência está em apoio com o solo; a fase de balanço constitui 40% do ciclo da marcha, e é onde o membro de referência não faz contato com o solo.

A fase de dupla sustentação (ou duplo apoio) refere-se aos dois intervalos num ciclo da marcha em que o peso corporal está sendo transferido de um pé para o outro, e ambos os pés estão em contato com o solo, ao mesmo tempo.

DETERMINANTES DA MARCHA

Rotação e inclinação pélvica: A rotação pélvica visa diminuir a ondulação vertical, na qual a

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balanceio. A perna de apoio está aduzida e a perna em movimento levemente aduzida, e fletida no quadril e joelho para se erguer do solo.

Flexão do joelho na fase de apoio: O joelho durante a fase de apoio está completamente

estendido quando o calcanhar toca o solo, o que inicia a fase de apoio para a perna Quando o corpo se desloca sobre o seu centro de gravidade o joelho flete, o corpo passa sobre o pé e o joelho gradualmente estende até a extensão total no fim da fase de apoio.

O movimento conjugado entre o joelho e o tornozelo relaciona-se com a ondulação da pelve. No apoio do calcanhar, o tornozelo promove 90º de dorsiflexão e gradualmente flete em sentido plantar para se aplanar no solo quando o corpo se aproximado centro de gravidade.

A ATIVIDADE MUSCULAR NA MARCHA

Os músculos acionadores, estabilizadores e desaceleradores possuem um papel de grande importância para a realização da marcha.

Podemos observar que todos os músculos, até de cadeias musculares mais distantes, são solidários para a realização da marcha, e mais, que o estado psicossocial do indivíduo altera a marcha.

Os músculos eretores da espinha elevam a pelve e os glúteos estabilizam o quadril, durante o desvio lateral da pelve. Os flexores do quadril iniciam a fase de movimento ocasionando um pêndulo nos músculos da coxa e perna.

O quadríceps exerce uma grande atividade muscular durante a marcha, assim como os abdominais, ísquios-tibiais, gastrocnêmios, sóleo, psoas, quadrado lombar.

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Observamos que um ato tão mecânico, e aparentemente simples, é tão complexo e envolve tantas articulações, músculos, centro de gravidade, equilíbrio, sistema nervoso central e periférico, e mesmo assim conseguimos realizar a marcha, na maioria das vezes, no primeiro ano de vida.

O caminhar é mais amplo do que o simples fato de conseguir dar alguns passos. É fazê-lo em direção ao bem estar, a segurança de fazê-lo sem medo.

OMBRO

A articulação do ombro é do tipo sinovial esferoide e possibilita movimentos nos três planos/eixos. Portanto tem três graus de liberdade. A cabeça do úmero se articula com a cavidade glenóide da escápula, constituindo a articulação do ombro. É uma das articulações mais móveis do corpo e, consequentemente, uma das menos estáveis.

O cíngulo superior é considerado um sistema mecânico aberto - isto é, os lados esquerdo e direito

não são conectados diretamente e, portanto, podem mover-se de modo independente.

A fixação indireta entre os lados esquerdo e direito é através do manúbrio do esterno. As escápulas não são ligadas entre si ou à coluna vertebral.

A articulação do ombro é composta pela interligação de quatro articulações: esternoclavicular, acromioclavicular, glenoumeral e escapulotorácica.

ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR - é o ponto de união do esqueleto apendicular com o

esqueleto axial, com grande amplitude de movimento. É a que se dá entre a ponta medial da clavícula e o manúbrio do esterno. E uma articulação sinovial em sela. Há um disco fibrocartilaginoso entre as duas faces, que ajuda a articulação a mover-se melhor, e que mantém conectada a face clavicular, na extremidade esternal da clavícula. São articulações extremamente estáveis.

ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR - É uma pequena articulação sinovial entre a ponta

lateral da clavícula e o processo acromial da escápula. Nessa articulação ocorrem movimentos sutis entre a escápula e a extremidade distal da clavícula que aperfeiçoam a mobilidade com o tórax.

ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL - é a função entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide. É

uma articulação sinovial, esferoide e multiaxial. É a frouxidão da cápsula que permite que a articulação possua uma grande amplitude de movimento, mas a faz vulnerável a luxações. Apesar de conter uma extensa camada de ligamentos e cápsula fibrosa, articulação glenoumeral é dependente da força, inervação e do controle dos músculos do manguito rotador, pois produzem a estabilização dinâmica e proteção da articulação durante as diferentes amplitudes de movimentos.

ARTICULAÇÃO ESCAPULOTORÁCICA - Não é uma articulação verdadeira, é uma articulação

fisiológica, não havendo contato entre as estruturas ósseas, sendo separadas por um conjunto muscular, os quais reduzem o cisalhamento e permite um movimento harmonioso da escápula no tórax.

MÚSCULOS QUE COMPÕEM O "MANGUITO ROTADOR"

O manguito rotador são músculos superiores que possuem a função de manter firme a cabeça do úmero junto à cavidade glenóide. São eles:

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Músculo infraespinhal – faz a adução do braço e é fraco rotador lateral e flexor.

Músculo supraespinhal – Faz rotação lateral, abdução (parte posterior), e adução (parte

inferior).

Músculo redondo menor – faz rotação lateral e adução do braço.

Músculo subescapular – faz rotação medial, flexão e extensão do braço, adução e abdução.

PUNHO E MÃO

A articulação do punho talvez seja uma das articulações mais complexas do corpo. É constituída pelas articulações radiocárpica e mediocárpicas, envolvidas por uma cápsula forte e frouxa ao mesmo tempo, reforçada por vários ligamentos que exercem funções de mobilidade e estabilidade para a articulação.

O punho e a mão podem realizar movimentos de precisão e também de força por causa das numerosas articulações controladas por um grande número de músculos.

Os movimentos do punho são a flexão e extensão de punho, os desvios ulnar e radial e afetam significativamente a função da mão. E as

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articulações entre as fileiras proximal e distal dos ossos do carpo, são chamadas intercárpicas.

A mão é composta de 27 ossos e mais de 20 articulações. Os ossos, divididos em três grupos, são os oito carpais, cinco metacarpais e três fileiras de falanges, com exceção do polegar que tem apenas duas falanges e realiza o movimento de oponência, o que possibilita o movimento de pega.

O carpo possui oito ossos dispostos em duas fileiras: escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme, trapézio, trapezoide, capitato e hamato.

A articulação da mão é responsável por vários movimentos, tais como, flexão extensão, abdução, adução, controle da mão sem carga, garra de potência, manipulação de precisão e pinça.

MÚSCULOS E MOVIMENTOS DO POLEGAR E OUTROS DEDOS

A flexão do punho é predominantemente uma função da ação sincrônica do flexor radial do carpo, flexor ulnar do carpo e flexor superficial dos dedos.

Há três extensores principais do punho: extensor radial longo do carpo, extensor radial curto do carpo e extensor ulnar do carpo.

Em virtude de sua posição, os extensores dos dedos, do dedo mínimo, longo do polegar e do indicador são considerados extensores auxiliares do punho.

Os desvios radial e ulnar (abdução e adução) resultam da contração sinérgica de músculos que são responsáveis primariamente pela flexão e extensão do punho.

Os músculos intrínsecos da mão são subdivididos em três grupos:

 Os do dedo polegar, encontrados no lado radial e responsáveis pela região tenar;

 Os do dedo mínimo, encontrados no lado ulnar e responsáveis pela região hipotenar;

 Os no meio da mão e entre os metacarpos. Os pequenos músculos intrínsecos da mão estão associados aos movimentos dos dedos. Dividem-se em três grupos - os quatro lumbricais, os quatro interósseos dorsais e os três interósseos palmares.

Os lumbricais se localizam na palma, e os interósseos, entre os metacarpos. Todos servem para fletir as falanges proximais e estender as falanges médias e distais.

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COLUNA VERTEBRAL

A coluna vertebral é composta de 33 vértebras, das quais 24 se unem para formar uma coluna flexível. De cima para baixo, são classificadas como cervicais (C1 -C7), torácicas (T1-T12), lombares (L1-L5), sacrais (S1-S5) e quatro coccígeas. As vértebras sacrais e coccígeas são denominadas vértebras falsas porque no adulto são fundidas para formar o sacro e cóccix. As demais vértebras, cervicais, torácicas e lombares, são denominadas verdadeiras porque permanecem distintas por toda a vida.

A coluna vertebral é sustentada e protegida de forças em parte pelas estruturas articulares. Os dois tipos de articulações na coluna vertebral são a cartilagínea e a sinovial. O primeiro tipo é encontrado ao longo da coluna vertebral do áxis ao sacro e composto de discos fibrocartilagíneos entre os corpos de vértebras adjacentes. Estes discos são contíguos com camadas de cartilagem hialina nas faces inferiores e superiores dos corpos e são classificados como sínfises.

Na região torácica, os discos têm uma espessura quase uniforme, enquanto nas áreas cervical e lombar são mais espessos na frente, o que contribui para as curvaturas regionais. Os discos intervertebrais são compostos de duas estruturas principais. O núcleo pulposo é uma massa semelhante a gel situada no centro do disco. É limitado por uma camada de fibrocartilagem resistente denominada anel fibroso.

MOVIMENTOS ARTICULARES

As duas primeiras vértebras cervicais são estruturas altamente especializadas dedicadas à sustentação do crânio. A primeira, denominada atlas, não possui corpo, mas é um anel ósseo circundando o forame vertebral. Essas articulações atlanto-occipitais permitem uma flexão e extensão consideráveis da cabeça.

A segunda vértebra, denominada áxis, tem um dente, que se estende verticalmente a partir de seu corpo para o forame vertebral do atlas. Este processo ósseo serve como um pivô em torno do qual o atlas gira livremente, tornando possível girar ou balançar a cabeça de um lado a outro. O movimento nessas duas articulações é livre em comparação com as outras articulações intervertebrais.

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MOVIMENTOS CARACTERÍSTICOS DA COLUNA VERTEBRAL

MÚSCULOS DA COLUNA VERTEBRAL

Os músculos que atuam sobre a coluna vertebral podem inicialmente ser divididos em duas categorias: anterior e posterior. Os músculos de ambas as categorias existem em pares bilaterais, embora possam e de fato funcionem de modo independente (unilateralmente).

Como regra geral, os músculos da categoria anterior causam flexão da coluna vertebral, enquanto os da categoria posterior são responsáveis pela extensão. Considera-se que um músculo, o quadrado lombar, atua como flexor lateral puro (atua também na elevação de quadril).

O grau de flexão e extensão da região torácica é extremamente restrito. Devido às limitações da região torácica ao movimento citado, a grande amplitude da flexão-extensão cervicais não influencia a região lombar.

O grupo de músculos responsáveis pela flexão lombar é geralmente referido como abdominais. Eles não possuem nenhuma conexão direta com a coluna vertebral.

Aproximadamente 140 músculos estão envolvidos na função motora da coluna vertebral.

Dois grandes grupos de músculos compõem o grupo posterior (ou extensores vertebrais): o eretor da espinha e o grupo posterior profundo.

O grupo eretor da espinha, ou músculo sacro espinhal, se origina como uma grande massa carnosa na área sacral; quando ascende na coluna vertebral, divide-se em três colunas principais. A divisão, que ocorre no nível lombar superior, resulta na formação dos músculos iliocostal, longíssimo e espinhal (ainda considerados globalmente como o eretor da espinha).

O grupo posterior profundo inclui os intertransversários, interespinhais, rotadores e multífidos, todos os que atuam para estender a coluna vertebral. Atuando unilateralmente, estes músculos causam flexão lateral e rotação para o lado oposto.

PAPEL DA MUSCULATURA ABDOMINAL NA REDUÇÃO DAS CARGAS VERTEBRAIS

O desequilíbrio entre a força da musculatura dorsal e da abdominal pode ser fonte de problemas. Um desequilíbrio pode criar, entre outras coisas, um desvio da postura pélvica, deste modo alterando a curva lordótica e subsequentemente sobrecarregando o disco.

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As vértebras lombares e seus discos associados são submetidas a forças muito grandes durante o curso de atividades diárias. As cargas sobre a coluna vertebral, especialmente a região lombar, devem ser mantidas o mais baixo possível. A relação entre músculos abdominais fortes e um dorso sadio é o desejado. Existe uma relação de causa-efeito intuitiva entre contração dos músculos do abdome, compressão do conteúdo abdominal e elevação da PIA (pressão intra-abdominal). Quanto maior a PIA e mais rígido o cilindro tóraco-abdominal, maior a fração de carga vertebral compartilhada e maior a redução das cargas vertebrais.

CURVATURAS DA COLUNA VERTEBRAL

Em sua estrutura, a coluna vertebral apresenta curvaturas consideradas fisiológicas: Lordose cervical (convexa); Cifose torácica (côncava); Lordose lombar (convexa); Cifose sacral ou pélvica (côncava).

Dentre as principais funções inerentes à coluna, podemos identificar o suporte do peso do corpo; a proteção da medula espinhal e dos nervos espinhais; a promoção de maior flexibilidade ao corpo e também o papel fundamental na locomoção e na postura.

DESVIOS POSTURAIS

A flexibilidade da coluna vertebral às vezes é prejudicada pelo desenvolvimento de desvios indesejáveis.

Quando a pelve é inclinada excessivamente para frente, os músculos do dorso e flexores dos quadris são encurtados enquanto os músculos do abdome e dos posteriores de coxa são alongados.

Hiperlordose cervical é um aumento na curvatura da região cervical. Frequentemente

concomitante com curvaturas exageradas em outras regiões da coluna vertebral. As causas mais importantes dessa deformidade são a má postura e o condicionamento físico insuficiente. Doenças como espondilite anquilosante e a osteoporose senil também ocasionam esse tipo de deformidade.

Hipercifose torácica está associada a ombros arredondados, associado a osteoporose e outros

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Hiperlordose lombar é o aumento anormal da curvatura lombar. Os músculos abdominais

fracos e um abdome protuberante são fatores de risco. Caracteristicamente, a dor nas costas em pessoas com aumento da lordose lombar ocorre durante as atividades que envolvem a extensão da coluna lombar, tal como o ficar em pé por muito tempo (que tende a acentuar a lordose). A flexão do tronco usualmente alivia a dor, de modo que a pessoa frequentemente prefere sentar ou deitar.

O mais grave dos distúrbios posturais é a escoliose, um desvio lateral na coluna. A curvatura pode ter forma de C ou de S, dependendo da direção e dos segmentos inicial e final.

QUADRIL

A articulação do quadril é do tipo esferoide, e funciona como base para os movimentos do membro inferior e como local para contração muscular, sendo ainda importante para a manutenção do equilíbrio e da postura. É formada pelos ossos do quadril (Ílio, Ísquio e Púbis) que estão ligados anteriormente na sínfise púbica e conectados posteriormente ao sacro. O fêmur se articula com o acetábulo na superfície anterolateral do quadril.

É uma articulação extremamente estável e tem

uma grande amplitude de movimento. A articulação coxofemoral é a principal articulação do quadril e é responsável pela maior parte dos movimentos que são feitos nesta região.

MOVIMENTOS ARTICULARES

A despeito da estabilidade inerente proporcionada à articulação por sua arquitetura e sustentação ligamentosa, a articulação do quadril demonstra um alto grau de mobilidade. Os movimentos permitidos pelo quadril, descritos com referência ao fêmur (articulação coxofemoral), incluem a flexão e extensão, abdução e adução e, rotação medial e lateral.

MUSCULATURA DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL

Vinte e dois músculos atuam sobre a articulação do quadril. Os músculos do quadril podem agir em uma única articulação, chamado de uniarticular; ou em duas ou mais articulações, sendo assim chamado de biarticular.

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 O grupo flexor inclui o ílio-psoas, o sartório e o reto da coxa.

 O grupo extensor do quadril inclui os músculos posteriores da coxa: ísquio-tibiais (semimembranáceo, semitendíneo e bíceps femoral), glúteo máximo.

 O grupo adutor do quadril é composto pelo pectíneo, grácil, adutor longo, adutor curto e adutor magno.

 O grupo abdutor é composto pelo glúteo médio, glúteo mínimo e tensor da fáscia lata, piriforme

 A rotação lateral é uma função do glúteo máximo, sartório, adutor curto, adutor longo, adutor magno e piriforme.

 A rotação medial é realizada pelo glúteo médio, glúteo mínimo e pelo grácil.

JOELHO

A articulação do joelho, tipicamente classificada como uma sinovial em dobradiça, é a maior e mais complexa articulação do corpo. É formada por três ossos: fêmur, tíbia e patela, que formam duas articulações, a patelofemoral e, tíbiofemoral, que geram movimentos em dois planos, a flexão e extensão e as rotações medial e lateral.

Participa na sustentação de peso corporal, no agachamento e levantamento do corpo, rotação do corpo sobre um pé fixo. A mobilidade é fornecida pelas estruturas ósseas e a estabilidade é fornecida pelos ligamentos, músculos, cartilagem e meniscos, sendo essas estruturas estabilizadoras mais frequentemente lesionadas devido ao grande torque produzido pelas forças que agem no fêmur e tíbia.

A articulação patelofemoral é composta pelas face articular da patela e face patelar do fêmur. A patela é um osso sesamóide, que se caracteriza por seu desenvolvimento dentro de um tendão, neste caso o tendão do músculo quadríceps da coxa. Apresenta uma camada de 5 mm de cartilagem articular que se articula com o sulco intercondilar do fêmur, ajudando a dissipar grandes forças de compressão.

O ligamento da patela é a continuação do tendão do músculo quadríceps da coxa distal à patela. É extremamente forte e segue da patela para a tuberosidade da tíbia.

Outras estruturas ligamentares importantes que servem para estabilizar a articulação do joelho incluem os ligamentos colateral lateral e colateral medial, cruzado anterior e posterior, e poplíteo.

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Os meniscos são estruturas fibrocartilaginosas em formato de meia localizados na região tibiofemoral, ajudando a reduzir o estresse, estabilizar a articulação, nutrir a cartilagem, servindo como fonte de absorção de choque e transmissão de forças ao aumentar a área de superfície articular.

MÚSCULOS DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO

Vários músculos atuam na articulação do joelho: Ísquio-tibiais (semitendíneo, semimembranáceo e bíceps femoral), quadríceps (reto femoral, vasto medial, vasto lateral e vasto intermédio), sartório, grácil, poplíteo, gastrocnêmio e o plantar.

Mecanismo de bloqueio do joelho

Normalmente, quando o joelho está completamente estendido numa posição ereta normal, a linha de gravidade passa na frente do ponto de contato tibiofemoral. Assim, o joelho é mantido em extensão pelo torque gravitacional.

TORNOZELO E PÉ

O tornozelo e o pé compõem uma estrutura anatômica complexa que consiste em 26 ossos, 30 articulações sinoviais e mais de 100 ligamentos e 30 músculos atuantes neste segmento. Todas essas articulações precisam interagir harmoniosamente e em conjunto para que sejam realizados movimentos suaves.

O pé suporta o peso do corpo tanto na posição ereta como durante a locomoção. Durante o contato, o pé precisa funcionar como um adaptador flexível para superfícies irregulares.

As magnitudes dessas forças podem ser tão grandes, até 10 vezes o peso corporal durante alguns tipos de corrida, por exemplo, que até mesmo pequenos desalinhamentos estruturais, ou lesões podem acarretar problemas ortopédicos crônicos e intensos.

A articulação do tornozelo consiste nas articulações talocrural (tibiotalar e talofibular) e tibiofibular distal. A articulação do tornozelo é crucial na transmissão de força do corpo e para o corpo durante a sustentação de peso e outras cargas.

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O pé pode ser dividido em 3 regiões: retropé (tálus e calcâneo), mediopé (navicular, cuboide e cuneiformes medial, intermédio e lateral), e antepé (metatarsos e falanges).

A articulação do pé forma arcos plantares que são muito importantes para fazer a distribuição do peso corporal em toda a base do pé, absorver choques, se adaptar às variações dos terrenos e, impulsionar o corpo para frente. Os arcos são o longitudinal medial, o longitudinal lateral e o arco transverso.

O movimento mais forte no tornozelo ou no pé é a flexão plantar. Isso se dá por causa da maior massa muscular que contribui para o movimento. Está também relacionado ao fato de que os músculos flexores plantares são utilizados mais para trabalhar contra a gravidade e manter a posição ereta, controlar o abaixamento até o solo e ajudar na propulsão.

A dorsiflexão é incapaz de gerar uma grande força, por causa de sua reduzida massa muscular e porque esse movimento é minimamente utilizado nas atividades cotidianas.

A articulação subtalar permite essencialmente dois movimentos, independentes do movimento na articulação do tornozelo. A inversão do pé ocorre quando a planta é virada medialmente, e a eversão do pé quando a planta é virada lateralmente.

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A eversão e inversão são às vezes referidas como pronação e supinação, respectivamente. A pronação é a combinação dos movimentos: eversão, dorsiflexão e abdução, ao passo que a supinação é a combinação de inversão, flexão plantar e adução.

MÚSCULOS DA ARTICULAÇÃO DO PÉ

Vários músculos que atuam no tornozelo e no pé, sendo 12 deles extrínsecos (com origem fora do pé) e 20 intrínsecos (com origem no pé).

Os músculos do pé desempenham um papel importante ao suportar impactos de altíssima magnitude. Também geram e absorvem energia durante o movimento.

Os músculos do pé são agrupados em 4 camadas na região plantar:

 1ª camada: abdutor do hálux, flexor curto dos dedos, abdutor do 5º dedo

 2ª camada: quadrado plantar, lumbricais

 3ª camada: flexor curto do hálux, adutor do hálux, flexor curto do 5º dedo

 4ª camada: Interósseos plantares e dorsais

 Região Dorsal (Extensor curto dos dedos, extensor curto do hálux)

MARCHAS PATOLÓGICAS

As marchas patológicas se fazem presentes na ausência da marcha normal, e geralmente acontecem quando o paciente não consegue realizar todas fases que qualificam a marcha como uma marcha saudável, por motivo de doença ou má formação congênita, ou algia.

MARCHA CEIFANTE (HEMIPLÉGICA)

Presente no paciente com acometimento de AVE (AVC) se caracteriza pelo balanço atípico que o paciente faz para andar, graças à ação do quadrado lombar, que o faz elevar o quadril e jogar a perna descoordenadamente. Também conhecida como “marcha ponto e vírgula”. Membro inferior plégico estendido para fora e para frente em círculo. Membro superior afetado fica em flexão e é levado através do tronco para equilíbrio.

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MARCHA DE TRENDELEMBURG (ANSERINA)

Marcha onde o indivíduo sofre fraqueza da musculatura da cintura pélvica (principalmente glúteo médio) e por isso apresenta instabilidade no quadril e inclinação lateral excessiva de tronco. O acometimento é bilateral.

MARCHA ATÁXICA (CEREBELAR OU EBRIOSA)

Paciente apresenta sensibilidade diminuída e falta de coordenação. Tendência a equilíbrio ruim e necessidade de base ampla. Marcha descoordenada semelhante à marcha do bêbado.

MARCHA PARKINSONIANA

Marcha com passos rápidos, curtos e com pouco equilíbrio, com o tronco fletido para frente, quase em posição antálgica. Acomete os pacientes com mal de Parkinson. Postura típica em bloco (cabeça, tronco e joelhos flexionados). Perdem o balanceio dos braços. Difícil início da marcha, com arrastar dos pés parecendo presos ao solo. Festina.

MARCHA CLAUDICANTE

O paciente claudica (“manca”) para um dos lados quando apoia o membro inferior acometido. Pode estar associado a inúmeros problemas, como por exemplo: lesões musculoesqueléticas no membro inferior, e principalmente insuficiência arterial periférica.

MARCHA ESPÁSTICA (TESOURA)

Ocorre uma hipertonia (enrijecimento) dos músculos adutores do quadril, provocando uma adução das coxas. Os pés se arrastam e as pernas se cruzam uma na frente da outra quando o paciente tenta caminhar. O peso do corpo cai mais na face externa do pé e diminui a pressão na articulação metatarsiana.

MARCHA ESCARVANTE

Fraqueza ou paralisia dos músculos dorsiflexores. Paciente eleva o joelho além do normal para não arrastar a ponta dos pés no solo. Lesão dos músculos, da inervação periférica, ou de raízes nervosas.

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