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Relatório de Gestão Invext FIA. Outubro Dezembro

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Academic year: 2021

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Relatório de Gestão

Invext FIA

Outubro – Dezembro

2017

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Filosofia

O Invext FIA é um fundo de ações alinhado com a filosofia de value investing.

O fundo possui uma estratégia de gestão que busca capturar de forma contínua oportunidades em ações de empresas com sólidos fundamentos e que possuam grandes descontos entre os seus preços em bolsa e seus respectivos valores intrínsecos ou valores justos. É um fundo de abordagem fundamentalista e com horizonte de investimento de longo prazo.

Performance

A rentabilidade acumulada do Invext FIA desde a data de início do fundo até 29/12/2017 é de 30,7 pontos percentuais superior ao Ibovespa no mesmo período. A rentabilidade do fundo no ano até 29/12/2017 é de +26,1%, contra +26,9% do Ibovespa no mesmo período.

Ao final de Dezembro 2017, o portfolio do Invext FIA permanecia adequadamente distribuído em doze setores.

As cinco maiores posições do fundo ao final de Setembro de 2017 representavam 34,1% do portfólio total.

Mercado

No quarto trimestre do ano observamos o presidente Michel Temer enfrentar uma nova denúncia feita pela Procuradoria Geral da República (PGR), dessa vez por obstrução de Justiça e organização criminosa. Após meses de negociação do planalto com sua base aliada, o governo saiu vitorioso novamente. Entretanto, o número de votos a favor do presidente foi inferior, cerca de 12 votos a menos do que na primeira denúncia. Esse fato sinalizou que o governo estava enfrentando enorme desgaste político, culminando em dezembro no adiamento da reforma da previdência para fevereiro de 2018. As incertezas em torno da aprovação da reforma ainda em 2017 provocaram volatilidade no mercado acionário brasileiro, principalmente no período entre outubro e novembro. Outro fato político de relevância ocorreu no dia 12 de dezembro, quando foi marcada a data do julgamento em segunda instância do ex-presidente Lula. A data escolhida foi 24 de janeiro de 2018. A importância desse fato é enorme para a bolsa brasileira, pois irá definir o nível dos retornos das ações nesse início de ano. Acreditamos que ele será considerado culpado pelos três desembargadores responsáveis pela análise do processo, mas que haverá divergência quanto aos anos de pena dado pelos desembargadores. Com a divergência na pena a ser aplicada, o ex-presidente poderá entrar com um embargo infringente pedindo para que o parecer mais favorável a ele seja mantido. Isso poderá fazer com que a conclusão do processo no tribunal atrase, dando chances para que Lula emplaque uma possível candidatura. No caso mais benéfico para os mercados, saberemos próximo ao primeiro turno que Lula não poderá concorrer. Dado essas inúmeras incertezas quanto a viabilidade ou não da candidatura do ex-presidente, acreditamos que o processo eleitoral adicionará volatilidade nos mercados ao longo do ano.

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Comentário Gestor

Quanto a performance, o Invext FIA acumulou resultados superiores ao Ibovespa até o término do 3ª trimestre. A vantagem sobre o benchmark se perdeu em função do resultado no mês de novembro, culminando para um retorno de 26,1% no consolidado do ano contra 26,9% do benchmark. As razões para nossa desaceleração se deve, majoritariamente, pela forte desvalorização das ações atreladas aos setores de Varejo/Consumo, provocada pelas demonstrações de Quanto ao cenário econômico, observamos a continuidade do processo de recuperação. O desempenho fiscal se mostrou melhor que o esperado, com o governo prevendo que o primário de 2017 poderia fechar melhor que a meta de R$-159 bi em aproximadamente R$ 30 bi. A inflação terminou o ano ligeiramente abaixo do piso da meta de 3%, tendo como principal responsável o choque no preço dos alimentos, que apresentou safra recorde em 2017. Devido ao cenário inflacionário benigno dos últimos 12 meses, acreditamos que o Banco Central ainda possui espaço para pelo menos dois cortes de 0,25 p.p na Selic, um já na primeira reunião do Copom de fevereiro e outro na segunda, em março, mantendo estável a taxa de 6,5% a.a pelo restante do ano.

No cenário internacional, destaque para as notícias vindas dos EUA, que finalizou a aprovação do pacote tributário do presidente Trump, cujo principal objetivo visa reduzir impostos e gerar mais competitividade para as empresas americanas. A aprovação representa a primeira vitória expressiva do presidente Donald Trump, após um primeiro ano de governo de relação turbulenta com o Congresso. Além disso, conforme esperado pelo mercado, o Fed elevou a taxa de juros em 25bps, para patamar entre 1,25% e 1,50%. Quanto a economia, esta segue em vigor e deve confirmar o crescimento de 3% em 2017, o mesmo do PIB potencial pelo Banco Central americano.

Apesar da perda momentânea que apresentamos nesse período, mantivemos a posição, pois avaliamos que a ação ainda está bastante descontada.

Observamos que há fatores positivos que não estão refletidos no preço da ação, como a evolução dos resultados mais recentes, a mudança de nomes importantes da gestão e a adoção de um plano estratégico mais consistente. Os últimos resultados apresentaram uma melhora sistemática, com destaque para as vendas das mesmas lojas, que voltaram a crescer depois de 14 trimestres no campo negativo. Além disso, tanto a margem quanto o ROIC da companhia voltaram para patamares mais saudáveis no segundo semestre de 2017.

Ao longo do ano, o tema mais recorrente dos nossos portfólios foi a maior exposição em empresas cujos resultados são mais positivamente impactados pela retomada da atividade e pela queda nos juros, seja pelo processo de desalavancagem financeira ou de alavancagem operacional.

Nesse sentido iremos abordar o racional por trás de algumas das nossos principais teses de investimento nos diversos setores da economia nos quais estamos posicionados.

Banco do Brasil: Voltamos a montar posição nas ações do Banco por enxergarmos que a empresa segue com múltiplos bastante descontados em relação a seus pares apesar de melhorias apresentadas em eficiência e gestão, deixando para trás diversos problemas ocasionados pelas ingerências governamentais, que prejudicaram seus resultados e influindo na sua estratégia. Em nossa visão, o banco tem apresentado uma agenda positiva, cortando custos, melhorando a gestão da força de vendas, e também adotando uma postura mais criteriosa na concessão de crédito. Além disso, a empresa tem adotado uma estratégia de mudança de perfil na carteira de ativos, reduzindo sua

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4 Equatorial: Ativo do setor elétrico que, em nossa avaliação, segue apresentando um “valuation” bastante interessante. Acreditamos que a companhia continuará apresentando uma elevada rentabilidade, graças à sua gestão diferenciada e ao crescimento potencial de suas áreas de concessão. Além da manutenção de uma gestão eficiente, demonstrada pela acertada alocação de capital realizada pela companhia nos últimos anos, observamos que haverá uma interessante janela de privatizações nos próximos trimestres, começando pelas distribuidoras do Grupo Eletrobrás. Pelo seu perfil e histórico, a Equatorial é uma candidata natural a empresa consolidadora do setor.

CSU CardSystem: A empresa é a maior processadora e administradora de meios de pagamentos da América Latina, sendo responsável por toda a inteligência do processo de compra: emissão de faturas, verificação de fraudes, conferência de limites e outros. Além disso, o management vem realizando uma competente gestão de custos e despesas, mostrando que é uma empresa responsável e sem dívidas. Apesar da forte valorização das suas ações em 2017 (107%), ainda enxergamos valor na empresa.

BR Malls: A empresa é uma das principais administradoras de shopping centers do país, com um portfólio composto por mais de 40 unidades em todo o Brasil. Além de contar com uma boa gestão, prevemos um cenário bastante benigno para a empresa, que consiste em manutenção do baixo patamar dos juros e um combo de inflação mais controlada com recuperação da economia, que tenderá a impulsionar as vendas dos shoppings por todo o país, contribuindo para o crescimento dos lucros operacionais da empresa.

Acreditamos que em 2018 a volatilidade deverá dar continuidade, especialmente por se tratar de um ano eleitoral. No entanto, apesar das turbulências por vir, temos confiança que o resultado desse processo será positivo. Esperamos também por uma retomada mais robusta do crescimento econômico (PIB próximo dos 3%), inflação sob controle e ambiente externo benigno para países emergentes, permitindo assim que o Banco Central realize pelo menos mais dois cortes na Selic de 0,25 p.p e depois à mantenha constante ao longo do ano.

Quanto ao nosso portfólio, acreditamos que nos beneficiaremos desse quadro de recuperação da economia e que estamos bem posicionados para a travessia do período eleitoral, com um portfólio bem diversificado em empresas dos mais diversos valores de mercado (Large Caps: 39,8%; Mid Caps: 37,5%; Small Caps: 22,7%) e setores (Varejo: 17,8%; Financeiro: 14,3%; Serviços: 13,8%; Exploração de Imóveis: 11,1%; Siderurgia: 7,2%. Continuaremos nos dedicando à análise profunda das empresas que temos em nossa carteira e de outras oportunidades do mercado, de forma a identificar boas opções de investimento nas companhias que serão bem-sucedidas nos próximos anos.

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Rentabilidade

Invext FIA x Ibovespa

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Acum.*

2017 Invext FIA 8,1% 6,5% -0,7% 0,8% -3,2% 1,0% 4,5% 6,2% 4,1% -1,0% -8,4% 6,9% 26,1% 53,7% Ibovespa 7,4% 3,1% -2,5% 0,7% -4,1% 0,3% 4,8% 7,5% 4,9% 0,0% -3,1% 6,2% 26,9% 23,0% 2016 Invext FIA Ibovespa -7,3% -10,9% 4,2% 5,9% 9,1% 17,0% 7,0% 7,7% -4,6% -10,1% 2,0% 6,3% 7,4% 11,2% 0,2% 1,0% -1,0% +0,8% 9,7% 11,2% -5,3% -4,7% -0,9% -2,7% 24,0% 38,9% 21,9% -3,0% 2015 Invext FIA Ibovespa -10,2% -6,2% 7,5% 10,0% 0,3% -0,8% 3,5% 9,9% -3,6% -6,2% -0,7% 0,6% -3,5% -4,2% -6,4% -8,3% -0,6% -3,4% 1,8% 1,8% -1,1% -1,6% -2,1% -3,9% -15,1% -13,3% -1,7% -30,2% 2014 Invext FIA -6,9% -1,7% 4,1% 0,7% 1,2% 3,1% 2,0% 6,2% -8,0% 0,9% -1,6% -5,1% -5,8% 15,8% Ibovespa -7,5% -1,1% 7,1% 2,4% -0,8% 3,8% 5,0% 9,8% -11,7% 0,9% 0,1% -8,5% -2,9% -19,5% 2013 Invext FIA 0,0% -0,2% 0,2% 0,0% -2,7% -5,8% 1,2% -1,9% 5,3% 3,6% -2,2% -1,8% -4,6% 23,0% Ibovespa -2,0% -3,9% -1,9% -0,8% -4,3% -11,3% 1,6% 3,7% 4,7% 3,7% -3,3% -1,9% -15,5% -17,1% 2012 Invext FIA 8,3% 6,2% 0,7% -1,5% -6,3% -0,3% 3,9% 3,5% 2,4% -1,7% 0,5% 5,3% 22,0% 28,9% Ibovespa 11,1% 4,3% -2,0% -4,2% -11,9% -0,2% 3,2% 1,7% 3,7% -3,6% -3,6% 6,1% 7,4% -1,8% 2011 Invext FIA -6,4% -0,6% -3,2% -1,1% -1,5% -2,3% -4,7% -1,0% -3,3% 7,9% -3,2% 2,3% -16,4% 5,7% Ibovespa -3,9% 1,2% 1,8% -3,6% -2,3% -3,4% -5,7% -4,0% -7,4% 11,5% -2,5% -0,2% -18,1% -8,6% 2010* Invext FIA 0,7% 5,6% 9,2% 3,7% 6,3% 2,8% -4,1% 0,2% 26,4% 26,4% Ibovespa 1,5% -3,3% 10,8% -3,5% 6,6% 1,8% -4,2% 2,4% 11,6% 11,6% *Fundo iniciado em 27/05/2010

Rentabilidade líquida de taxa de administração e taxa de performance

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Este material tem o único propósito de divulgar informações e dar transparência à gestão executada pelo Invext Capital Gestão de Investimentos LTDA, não deve ser considerado como oferta de venda de cotas de fundos de investimento ou de qualquer título ou valor mobiliário e não constitui o prospecto previsto na Instrução CVM 409 ou no Código de Auto-Regulação da ANBID. Fundos de Investimento não contam com a garantia do administrador do fundo, do gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do Fundo Garantidor de Créditos – FGC. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura. Para avaliação da performance do fundo de investimento, é recomendável uma análise de, no mínimo, 12.

(doze) meses. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. A data de conversão de cotas dos fundos geridos pelo Invext Capital Gestão de Investimentos LTDA é diversa da data de resgate e a data de pagamento do resgate é diversa da data do pedido de resgate. Os fundos geridos pelo Invext Capital Gestão de Investimentos LTDA utilizam estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para seus cotistas, podendo inclusive acarretar perdas superiores ao capital aplicado e a conseqüente obrigação do cotista de aportar recursos adicionais para cobrir o prejuízo do fundo. Ao investidor é recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e do regulamento do fundo de investimento ao aplicar os seus recursos. O Invext Capital Gestão de Investimentos LTDA não se responsabiliza por decisões de investimento tomadas com base neste material. Os fundos de ações podem estar expostos a significativa concentração em ativos de poucos emissores, com os riscos daí decorrentes

Características do fundo

Categoria Anbima: Ações Ibovespa Ativo

Gestor: Invext Capital

Administrador: Geração Futuro

Distribuidor: Geração Futuro

Custódia: Banco Bradesco S.A.

Auditor: PwC Aplicação Mínima: R$ 10.000,00 Saldo Mínimo: R$ 10.000,00 Movimentação mínima: R$ 10.000,00 Aplicação: D+1 Resgate: D+30 Liquidação: D+33 Cota: Fechamento Imposto de Renda: 15% Horário de Movimentação: 09:30 às 16:30 hs

Taxa de administração: 2,0% a.a.

Público Alvo: Investidores em Geral

Taxa de Performance: 20% sobre o que exceder o Ibovespa (com marca d’água)

Referências

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