-SPED – ECF - Escrituração Contábil Fiscal
Introdução ao ECF - Escrituração Contabil Fiscal.
A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) é parte do projeto do Sistema Publico de Escrituração
Digital – SPED.
A ECF, foi criada pela Instrução Normativa RFB n° 1.422/2013, em substituição a EFD-IRPJ, com
obrigatoriedade para todas as empresas tributadas pelo lucro real, lucro presumido, lucro
arbitrado, a partir de ano-calendário 2014 e data limite para entrega em julho de 2015.
A entrega do ECF dispensará as pessoas jurídicas da elaboração do Lalur e da DIPJ, segundo
previsto na Instrução Normativa RFB n° 1.422/2013, Art. 5° As pessoas jurídicas ficam
dispensadas, em relação aos fatos ocorridos a partir de 1° de janeiro de 2014, da escrituração
do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) e da entrega da Declaração de Informações
Legislação
Legislação
- Decreto n
o6.022, de 22 de janeiro de 2007, e alterações posteriores – Instituiu o
Sistema Público de Escrituração Digital - SPED.
- Instrução Normativa RFB n
o1.420, de 19 de dezembro de 2013, e alterações
posteriores – Dispõe sobre a Escrituração Contábil Digital (ECD).
- Instrução Normativa RFB n
o1.422, de 19 de dezembro de 2013, e alterações
posteriores – Dispõe sobre a Escrituração Contábil Fiscal (ECF).
- Ato Declaratório Executivo Cofis n
o30, 03 de maio de 2017– Dispõe sobre o
Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Contábil Fiscal (ECF).
REGRAS GERAIS
Quem deve entregar a ECF 2017?
Todas as Pessoas Jurídicas — mesmo as equiparadas, isentas e imunes —, que não optem pelo
Simples Nacional são obrigadas a preencher e entregar a ECF 2017. Portanto, os seguintes regimes
tributários precisam entregar:
Lucro Arbitrado: utilizado pela Receita Federal quando a ECF da empresa é desclassificada em
casos de fraude ou negligência com as demais obrigações acessórias, assim como quando a empresa
escolhe indevidamente o Lucro Presumido.
Lucro Presumido: apurado trimestralmente com alíquotas que incidem sobre as receitas a partir de
um percentual para a margem de lucro, o Lucro Presumido tem uma fórmula mais simples. No
entanto, como se trata de uma aproximação fiscal e não lucro contábil, se o lucro for menor que o
presumido, a empresa pode pagar mais impostos do que se adotasse outro regime.
Lucro Real: quando os impostos são calculados a partir do Lucro Líquido da empresa, mesmo
havendo adições ou exclusões previstas nas leis fiscais.
Prazos e obrigatoriedade para apresentação ECF
●
Data de entrega da ECF 2017
A ECF será transmitida anualmente ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) até o último dia útil do mês de julho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.633, de 03 de maio de 2016)
A partir do ano-calendário de 2014, todas as pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas, deverão apresentar a Escrituração
Contábil Fiscal (ECF) de forma centralizada pela matriz.
No caso de pessoas jurídicas que foram sócias ostensivas de Sociedades em Conta de Participação (SCP), a ECF deverá ser
transmitida separadamente, para cada SCP, além da transmissão da ECF da sócia ostensiva.
PESSOAS JURIDICAS DESOBRIGADAS DE APRESENTAÇÃO
I - às pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de
Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
(Simples Nacional), de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de
2006;
II - aos órgãos públicos, às autarquias e às fundações públicas; e
III - às pessoas jurídicas inativas de que trata a Instrução Normativa RFB n
o1.306,
de 27 de dezembro de 2012.
IV - Não são equiparadas a pessoa jurídica:
- Condomínios de Edifícios;
Eventos Especiais ( Incorporadora, fusão, cisão e extinção)
In RFB art 3º § 2º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou
incorporação, a ECF deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas,
fusionadas, incorporadas e incorporadoras,
até o último dia útil do 3º mês
subsequente ao do evento.
Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorrido de
janeiro a abril do ano-calendário, o prazo será até o último dia útil do mês
de julho do referido ano, mesmo prazo da ECF para situações normais
relativas ao ano-calendário anterior.
(Redação dada pela Instrução Normativa
RFB nº 1.524, de 8 de dezembro de 2014)art.
Obs.: § 3º A obrigatoriedade de entrega da ECF, na forma prevista no § 2º,
não se aplica à incorporadora
, nos casos em que as pessoas jurídicas,
incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário
desde o ano-calendário anterior ao do evento.
SCP – Sociedade em Conta de Participação
● Há que se ressaltar que, caso a pessoa jurídica tenha Sociedades
em Conta de Participação (SCP), cada SCP deverá preencher e
transmitir sua própria ECF, utilizando o CNPJ da pessoa jurídica
que é sócia ostensiva e um código criado pela própria pessoa
Certificado Digital
● Para entrega da ECF -Escrituração Contábil Fiscal – são obrigatórias duas assinaturas: uma do contabilista e
uma da pessoa jurídica.
Para a assinatura do contabilista só podem ser utilizados certificados digitais de pessoa física (e-PF ou e-CPF).
Para a assinatura da pessoa jurídica, poderá ser utilizado certificado digital válido (do tipo A1 ou A3):
1. O e-PJ ou e-CNPJ do estabelecimento que contenha a mesma base do CNPJ (8 primeiros caracteres);
2. O e-PF ou e-CPF do representante legal da empresa ou procurador constituído nos termos da Instrução
Normativa RFB 944, de 2009,
com procuração eletrônica cadastrada no site da RFB.
Cadastramento de Procuração Eletrônica:
No site da RFB,
http://receita.fazenda.gov.br
, na aba Empresa, clicar em “Todos os serviços”, selecionar
“Procuração Eletrônica e Senha para pesquisa via Internet”, “procuração eletrônica” e “continuar” ou
opcionalmente
https://cav.receita.fazenda.gov.br/scripts/CAV/login/login.asp
.
Obs.: A assinatura digital será verificada quanto a sua existência, prazo e validade para a pessoa jurídica
identificada na ECF, no início do processo de transmissão do arquivo digital.
Penalidades pelo atraso ou erros
a) O sujeito passivo, tributado pelo Lucro Real, que deixar de apresentar a ECF, nos prazos fixados, ou que o apresentar com inexatidões, incorreções ou omissões, fica sujeito às seguintes multas:
I - equivalente a 0,25% (vinte e cinco centésimos por cento), por mês-calendário ou fração, do lucro líquido antes do Imposto de Renda da pessoa jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, no período a que se refere a apuração, limitada a 10% (dez por cento) relativamente às pessoas jurídicas que deixarem de apresentar ou apresentarem em atraso o livro; e
II - 3% (três por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor omitido, inexato ou incorreto. A multa de que trata o inciso I do caput será limitada em:
I - R$ 100.000,00 (cem mil reais) para as pessoas jurídicas que no ano-calendário anterior tiverem auferido receita bruta total, igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais);
II - R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) para as pessoas jurídicas que não se enquadrarem na hipótese de que trata o inciso I deste parágrafo.
Não tributadas pelo Lucro real
A não apresentação da ECF pelos contribuintes que apuram o IRPJ, por qualquer sistemática que não o
lucro real, sujeita o infrator às seguintes multas:
a) R$ 500,00 por mês-calendário ou fração
aplicável ás pessoas jurídicas que estiverem,
em inicio de
atividade ou que sejam imunes ou isentas, ou que na ultima declaração apresentadas, tenham apurado
lucro presumido ou simples Nacional;
b)
R$ 1.500,00 por mês-calendário ou fração aplicável ás demais pessoas jurídicas
, se não houver sido
entregue a ECF, verifica-se a forma de apuração do lucro pela ultima DCTF entregue. As pessoas jurídicas
que , na ultima ECF, utilizaram mais de uma forma de apuração do lucro, ou realizaram algum evento de
reorganização societária ficam sujeitas à multa prevista na letra “b”.
- Redução da multa
A multa da ECF para os contribuintes não tributados pelo lucro real será
reduzida em 50%
quando a
obrigação acessória for cumprida antes de qualquer procedimento de oficio.
- Multa por informações inexatas
Havendo entrega da ECF com
informações inexatas, incompletas ou omitidas
será aplicada a multa
equivalente
a 3% não inferior a R$ 100,00, do valor das transações comerciais ou das operações
financeiras,
próprias da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário.
Fonte : art. 57 da MP nº 2157-35, de 24 de agosto de 2001.
Para a declaração que corresponde ao ano-calendário 2016,
tivemos algumas atualizações de tabelas, sendo elas:
M300/M350 – Inclusão/Alteração:
(-) Juros sobre o capital próprio dedutíveis não registrados como
despesa
Lucros Disponibilizados no Exterior.
M300/M350 – Exclusão:
Ajustes decorrentes de diferença entre os resultados apurados em moeda
diferente da moeda nacional e a moeda nacional (art. 62 da Lei número
12.973 de 13 de maio de 2014)
(-) Perdas Dedutíveis em Operações de Crédito (Lei número 9.430/96 –
Art 9°, §1°)
N620/N630:
(-) Redução por Reinvestimento
Essas três atualizações acontecem automaticamente ao baixar o software validador
atualizado.
Estas três atualizações acontecem automaticamente ao baixar o software validador
atualizado
Geração do arquivo ECF
(I) Importação de TXT da ECF
(II) Criação direta no PVA
Esta última opção é obrigatória para os casos em que
(1)o tipo de escrituração for iguala “C”
E
(2) Houver
mais de um arquivo de ECD do ano a ser recuperada,
Com diferentes planos de contas( existência do
registro I157 da ECD )
Meios de elaboração da ECF
Alguns softwares não trazem do arquivo txt gerado algumas informações tais como do
detalhamento das retenções na fonte ( registro Y570) e/ou de identificação e
remuneração dos sócios ( registro Y600).
Recomenda-se inserir estas informações no arquivo TXT antes da importação
,
utilizando-se de geração das informações com auxilio de planilha eletrônica. Por exemplo:
No caso
de criação direta no PVA exportar arquivo TXT
( menu ferramentas/exportar
escrituração)
Inserir as informações, excluir a escrituração original do PVA e (re)
importar o arquivo TXT que contém as informações incluídas
.
Geração do Arquivo
Etapas posteriores à importação ou criação
Se tipo de escrituração da ECF do ano declarado = “C”
Primeira Etapa obrigatória:
Recuperação de dados da(s) ECD(s) transmitidas ( do mesmo
Recuperar Dados de ECD
Recuperar dados de ECD
Ao confirmar a pergunta automática surgida após a importação do TXT
Ou a criação direta no PVA da ECF, ou, através da opção do menu, aparecerá a
Tela abaixo
Recuperar dados de ECD
-
A opção do primeiro checkbox da tela anterior deve permanecer assinalada
APENAS SE
:
a) ECF criada diretamente no PVA, sem importação de TXT gerada por software,
OU
b) Arquivo importado DE ECF gerada por software, mas que
NÂO contenha
obrigatoriamente a sequência de três blocos, conforme abaixo:
-
Bloco J
(+)
-
Bloco K
(+)
Recuperar dados de ECD
Permanecendo assinalado o Checkbox, entende-se que as informações para
Geração do plano de contas do (Bloco J), balancete e demonstrações de
resultado (Bloco K) e respectivas demonstrações estruturadas conforme plano
referencial da RFB( registros L100/L300,P100/P150 e U100/U150) serão
compostas a partir das informações do(s) arquivos(s) transmitido(s) da ECD.
Também com o checkbox assinalado, caso a ECD tenha sido transmitida sem
o mapeamento do Plano referencial da RFB, para as contas contábeis
movimentadas e/ou com saldo no período, haverá de se efetuar a vinculação
para o registro J051 diretamente no PVA da ECF
Recuperação de ECD Com Encerramento do Exercício Diferente dos Encerramentos da ECF
Os encerramentos do exercício na ECF seguem o período de apuração do tributo. Por exemplo, se a empresa é do lucro
presumido, os encerramento do exercício da ECF serão trimestrais.
Caso a ECD recuperada tenha encerramento diferente (por exemplo, a ECD recuperada tenha apenas um encerramento
anual), no momento da validação no programa da ECF, poderá aparecer uma mensagem de advertência, com o valor da
diferença entre os saldos finais credores e os saldos iniciais credores. Nesse caso, a pessoa jurídica poderá ajustar os
saldos por meio de alteração nos registros K155 e K355 (alteração de saldo de uma ou mais contas).
Também há a opção de criar uma nova conta do plano de contas da pessoa jurídica (J050) para fazer o ajuste. Contudo,
neste caso, também será necessário fazer o mapeamento desse conta para o plano de contas referencial (J051).
Recuperação de ECD Sem Mapeamento para o Plano Referencial
Para que não seja necessário digitar todo o mapeamento para o plano referencial na ECF, no caso de recuperação de
dados da ECD sem o respectivo mapeamento, pode ser seguido o procedimento abaixo:
1) Importar a ECF.
2) Recuperar ECD, marcando a opção "Utilizar os dados recuperados da ECD para preenchimento do balanço e/ou DRE".
Com essa opção marcada, o programa da ECF copiará as informações para o bloco J e K, mas não calculará o balanço
patrimonial e a DRE, pois não existe mapeamento. Os dados dos registros K155 e K355 estarão de acordo com a ECD.
3) Importar somente o bloco J da ECF com o mapeamento correto. O programa da ECF incluirá o mapeamento nos
registros K155/K156 e K355/K356 e, consequentemente, calculará o balanço patrimonial e a DRE utilizando os saldos da
ECD e o mapeamento da ECF.
Recuperação de ECD Sem Mapeamento para o Plano
Referencial
INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS
Quais Operações deverão constar?
O sujeito passivo deverá informar, na ECF, todas as operações que influenciem a composição da base de cálculo e o valor devido do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), especialmente quanto:
I - à recuperação do plano de contas contábil e saldos das contas, para pessoas jurídicas obrigadas a entregar a Escrituração Contábil Digital (ECD) relativa ao mesmo período da ECF;
II - à recuperação de saldos finais da ECF do período imediatamente anterior, quando aplicável; III - à associação das contas do plano de contas contábil recuperado da ECD com plano de contas
referencial, definido pela Coordenação-Geral de Fiscalização (Cofis), por meio de Ato Declaratório Executivo (ADE);
IV - ao detalhamento dos ajustes do lucro líquido na apuração do Lucro Real, mediante tabela de adições e exclusões definida pela Cofis, por meio de Ato Declaratório Executivo;
V - ao detalhamento dos ajustes da base de cálculo da CSLL, mediante tabela de adições e exclusões definida pela Cofis, por meio de Ato Declaratório Executivo;
VI - aos registros de controle de todos os valores a excluir, adicionar ou compensar em exercícios subsequentes, inclusive prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSLL; e
VII - aos registros, lançamentos e ajustes que forem necessários para a observância de preceitos da lei tributária relativos à determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, quando não devam, por sua natureza exclusivamente fiscal, constar da escrituração comercial, ou sejam diferentes dos lançamentos dessa escrituração.
Recuperação de dados da ECF anterior
Se tipo de escrituração da ECF do ano declarado
E
Tipo de escrituração da ECF do ano
anterior
Ambos IGUAIS a “ C”
Segunda etapa obrigatória:
Recuperação de dados da ECF transmitida do
ano calendário imediatamente anterior
Recuperar dados de ECF Anterior
Como regra, Não deverão ser assinalados
os dois últimos checkbox apresentados
nesta tela.
O primeiro checkbox
(**NOVO**)
deve ser
assinalado no caso de ECF criada
diretamente no PVA
Recuperar dados de ECF Anterior
- Nesta etapa, O PVA retorna para
a composição de registros do Bloco “E”
Duas informações relativas a saldos finais da ECF anterior:
(I)
Contas patrimoniais por plano
referencial da RFB - registros L100, P100
ou U100.
Mapeamento do plano referencial da RFB
- É de fundamental importância o correto mapeamento das contas ao plano referencial
da RFB.
- Erros de mapeamento podem ser corrigidos diretamente na ECF, sem a necessidade de
substituição da(s) ECD(s) transmitidas
Caso haja erro de mapeamento na ECF anterior ( ano calendário 2015), recomenda-se a
retificação de apenas em casos mais extremos, tais como:
- Saldos com Partes Relacionadas e Partes Não relacionadas;
Alteração de plano referencial da RFB
Alteração do Plano referencial da RFB –PJ em geral - para este ano
a) Alteração de denominação somente
2.01.01.15.03 Férias a Pagar
2.01.01.15.04 13º Salário a Pagar
b) Contas acrescentadas ( resultado )
3.02.01.01.01.11 (-) provisão para contribuição social sobre
O lucro líquido Lucros diferidos
3.02.01.01.01.12 (-) provisão para Imposto de Renda
Pessoa jurídica – Lucros diferidos
Plano referencial da RFB – PJ em geral – e
Efeitos no Lalur( M300) / Lacs (M350)
Adições no Lalur /Lacs
Provisões (demais ) – 3.01.01.07.01.29 –linha 6
Perdas por impairment – 3.01.01.09.01.12 – linha 80
AVP dedução receita Bruta – 3.01.01.01.02.10 –linha 56
Despesas financeiras AVP – 3.01.01.09.01.15 – linha 65
Perdas de AVJ – de 3.01.01.09.01.26 a 3.01.01.09.01.39 linhas 61, 62,63 e 73,74
Depreciação Leasing – 3.01.01.09.01.16 linha 53
Juros/Encargos leasing – 3.01.01.09.01.07 – linha 55
-Plano Referencial da RFB – PJ em Geral
Plano referencial da RFB – PJ em geral – e efeitos no Lalur
(M300)/Lacs/ (M350)
Adições no Lalur /Lacs
Vale cultura – 3.01.01.07.01.09 ( indedutível apenas para CSLL)- linha 8.15.
Dedução direta do IRPJ devido no período.
Outras Contribuições, doações e Patrocinios – 3.01.01.07.01.12 – Linha 8
Multas - 3.01.01.07.01.22 – Linha 8.
Multas de Mora devem ser mapeadas no referencial
3.01.01.09.01.08-outras despesas financeiras.
Multas Contratuais no referencial 3.01.01.09.01.99 – Outras despesas
operacionais,
Ambas constituem despesas dedutíveis.
Códigos de Identificação
2.4. Códigos de Identificação
Os códigos de identificação são campos numéricos ou alfanuméricos onde é necessário registrar CNPJ, CPF, CEP, Inscrição Estadual, Inscrição Municipal, dentre outros.
Estes campos deverão ser informados com todos os dígitos, inclusive os zeros (0) à esquerda. As máscaras (caracteres especiais de formatação, tais como: "."; "/"; "-"; etc.) não devem ser informadas. Os campos numéricos cujo tamanho é expresso na coluna própria deverão conter exatamente a quantidade de caracteres indicada.
.
CNPJ N 014
CPF N 011
NIRE N 011
CEP N 008
Tabelas Externas
2.5. Tabelas Externas
São tabelas oficiais criadas e mantidas por outros atos normativos e cujos
códigos são necessários à elaboração do arquivo digital. Deverão seguir
a codificação definida pelo respectivo órgão regulador.
Exemplo: Tabela de Municípios do Instituto Brasileiro de Geografia e
Tabelas - Internas
2.6. Tabelas Internas
São as tabelas necessárias para a elaboração do arquivo a ser utilizado no programa gerador da ECF.
Exemplo: Registro 0000 – Abertura do Arquivo Digital e Identificação da Pessoa Jurídica.
Campo 7: Indicador de Situação Especial (SIT_ESPECIAL)
.
Código
Descrição
0
Normal (sem ocorrência de situação especial ou evento)
1
Extinção
2
Fusão
3
Incorporação/Incorporada
4
Incorporação/Incorporadora
5
Cisão Total
6
Cisão Parcial
7
Transformação
8
Desenquadramento de Imune/Isenta
9
Inclusão no Simples Nacional
Blocos do Arquivo
Entre o registro inicial e o registro final, o arquivo digital é constituído de blocos, referindo-se cada um deles a um agrupamento de informações.
Relação de Blocos:
Bloco Nome do Bloco Des crição do Bloco
0 Abertura e Identificação Abre o arquivo, identifica a pes s oa jurídica e referencia o período da ECF.
C
Informações Recuperadas das ECD (Bloco recuperado pelo sistema – Não é importado e não é editado no programa)
Armazena as informações do plano de contas e dos s aldos mens ais das ECD recuperadas . As ECD recuperadas devem corres ponder ao período da ECF. Os s eguintes regis tros da ECD s ão recuperados na ECF:
- I050 – Plano de Contas
- I051 – Mapeamento para o Plano de Contas Referencial - I053 – Subcontas Correlatas
- I100 – Centro de Custos
- I150 – Data dos Saldos Periódicos - I155 – Saldos Periódicos
- I157 - Trans ferência de Saldos de Plano de Contas Anterior - I350 – Data da Apuração do Resultado
- I355 – Saldos das Contas de Resultado Antes do Encerramento
Es tão obrigadas a efetuar a recuperação da ECD todas as pes s oas jurídicas obrigadas a entregar a ECD, conforme Ins trução Normativa RFB nº 1.420/2013 e alterações .
E
Informações Recuperadas da ECF Anterior e Cálculo Fis cal dos Dados Recuperados da ECD (Bloco recuperado pelo sistema – Não é
importado e não é editado no programa)
Armazena, da ECF recuperada do período imediatamente anterior, os s aldos finais das contas referenciais e da parte B (do e-LALUR e e-LACS).
Calcula os s aldos contábeis de acordo com o período de apuração do tributo.
J Plano de Contas e Mapeamento
Apres enta o mapeamento do plano de contas contábil para o plano de contas referencial.
Cas o a ECD recuperada pos s ua o mapeamento para o plano de contas referencial válido na ECF, o bloco J pode s er cons truído automaticamente e é permitida a s ua edição.
Blocos e arquivos
K Saldos das Contas Contábeis e Referenciais
Apresenta os saldos das contas contábeis patrimoniais e de resultado por período de apuração e o seu mapeamento para as contas referenciais.
Caso haja recuperação da ECD, o bloco K pode ser construído automaticamente e é permitida a sua edição.
O bloco K também pode ser importado, independentemente da recuperação da ECD.
L Lucro Líquido – Lucro Real Apresenta o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e apura o
lucro líquido da pessoa jurídica tributada pelo lucro real.
M e-LALUR e e-LACS – Lucro Real Apresenta os livros eletrônicos de escrituração e apuração do IRPJ (e-LALUR) e da
CSLL (e-LACS) da pessoa jurídica tributada pelo lucro real - partes A e B.
N Cálculo do IRPJ e da CSLL – Lucro Real Calcula o IRPJ e a CSLL com base no lucro real (estimativas mensais e ajuste anual ou
valores trimestrais).
P Lucro Presumido Apresenta o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e apura o IRPJ e a CSLL com base no lucro presumido.
Q Demonstrativo do Livro Caixa Apresenta o demonstrativo do livro caixa para os casos previstos na legislação.
T Lucro Arbitrado Apura o IRPJ e a CSLL com base no lucro arbitrado.
U Imunes e Isentas Apresenta o balanço patrimonial e a demonstração do resultado das imunes ou isentas. Apura o IRPJ e a CSLL quando forem obrigadas.
BLOCO 0000
Abertura e Identificação
Exemplo de Preenchimento: |0000|LECF|0001|11111111000191|EMPRESA TESTE|0|0|||01012014|31122014|N||0||
|0000|: Identificação do tipo do registro.
|LECF|: Identificação do tipo de Sped (LECF = Escrituração Contábil Fiscal). |0001|: Código da versão do leiaute (Versão 0001).
|11111111000191|: CNPJ: (11.111.111/0001-91). |EMPRESA TESTE|: Nome empresarial.
|0|: Indicador de início do período (0 = Regular – início no primeiro dia do ano). |0|: Situação especial (0 = Normal – sem ocorrência de situação especial ou evento). ||: Patrimônio remanescente em caso de cisão (Não há).
||: Data da situação especial ou evento (Não há).
|01012014|: Data inicial das informações contidas no arquivo (01/01/2014). |31122014|: Data final das informações contidas no arquivo (31/12/2014). |N|: Escrituração original (não é retificadora).
||: Número do recibo da ECF a ser retificada (Não há).
|0|: Tipo da ECF (0 = ECF da empresa não participante de SCP). ||: Identificação da SCP (Não há).
Registro – 0010 Parâmetros de tributação
Exemplo de Preenchimento:
|0010||N|N|1|T|01|RRRR||||||S|S|
|0010|: Identificação do tipo do registro.
||: Hashcode da ECF do período imediatamente anterior (Não há).
|N|: Indicador de optante pelo Refis (N = Não).
|N|: Indicador de optante pelo Paes (N = Não).
|1|: Forma de tributação do lucro (1 = Lucro Real).
|T|: Forma de apuração do IRPJ e da CSLL (T = Trimestral).
|01|: Qualificação da pessoa jurídica (01 = PJ em Geral).
|RRRR|: Forma de tributação no período (RRRR = Lucro Real nos quatro trimestres).
||: Forma de apuração da estimativa (Não há).
||: Tipo de escrituração (não obrigatório para o lucro real).
||: Tipo de pessoa jurídica imune ou isenta (não obrigatório para o lucro real).
||: Existência de atividade tributada pelo IRPJ para imunes ou isentas (não obrigatório para o lucro real).
||: Apuração da CSLL para imunes ou isentas (não obrigatório para o lucro real).
|S|: Optante pela extinção do RTT (Regime Tributário de Transição) no Ano-Calendário 2014 (S = Sim).
|S|: Diferenças entre a contabilidade societária e Fcont (S = Sim).
Registro 0020 - parâmetros complementares
Exemplo de Preenchimento: |0020|S|0|N|N|S|N|N|S|N|N|N|N|N|S|N|N|S|N|N|N|N|N|N|N|N|N|N|N|N|N|
|0020|: Identificação do tipo do registro.
|S|: PJ sujeita à alíquota da CSLL de 15% (S = Sim). |0|: Quantidade de SCP da PJ (Não há SCP).
|N|: Administração de fundos e clubes de investimento (N = Não). |N|: Participações em consórcio de empresa (N = Não).
|S|: Operações com o exterior (S = Sim).
|N|: Operações com pessoa vinculada/interposta pessoa/país com tributação favorecida (N = Não). |N|: PJ enquadrada nos artigos 48 ou 49 da IN RFB no1.312/2012 (N = Não).
|S|: Participações no exterior (S = Sim). |N|: Atividade rural (N = Não).
|N|: Lucro da exploração (N = Não).
|N|: Isenção e redução do imposto para lucro presumido (N = Não). |N|: Finor/Finam/Funres (N = Não).
|N|: Doações a campanhas eleitorais (N = Não).
|S|: Participação permanente em coligadas ou controladas (S = Sim).
|N|: PJ efetuou vendas a empresa comercial exportadora com fim específico de exportação (N = Não). |N|: Rendimento do exterior ou de não residentes (N = Não).
|S|: Ativos no exterior (S = Sim).
|N|: PJ comercial exportadora (N = Não).
|N|: Pagamentos ao exterior ou a não residentes (N = Não). |N|: Comércio eletrônico e tecnologia da informação (N = Não). |N|: Royalties recebidos do Brasil e do exterior (N = Não).
|N|: Royalties pagos a beneficiários do Brasil e do exterior (N = Não).
|N|: Rendimentos relativos a serviços, juros e dividendos recebidos do Brasil e do exterior (N = Não).
|N|: Pagamentos ou remessas a título de serviços, juros e dividendos a beneficiário do Brasil e do exterior (N = Não). |N|: Inovação tecnológica e desenvolvimento tecnológico (N = Não).
|N|: Capacitação de informática e inclusão digital (N = Não).
|N|: PJ Habilitada no Repes, Recap, Padis, PATVD, Reidi, Repenec, Reicomp, Retaero, Recine, Resíduos Sólidos, Recopa, Copa do Mundo, Retid, REPNBL-Redes, Reif e Olimpíadas (N = Não). |N|: Pólo industrial de Manaus e Amazônia Ocidental (N = Não).
Bloco C – Informações Recuperadas da ECD
Bloco C: Informações Recuperadas da ECD
O bloco C não é preenchido pela empresa. O sistema preencherá o bloco C no
momento da recuperação das Escriturações Contábeis Digitais (ECD). Somente
poderão ser recuperadas as ECD do tipo “G”,” R”, “B” ou “S”.
G - Livro Diário (Completo sem escrituração auxiliar).
R - Livro Diário com Escrituração Resumida (Com escrituração auxiliar).
B - Livro Balancetes Diários e Balanços.
S – Escrituração da SCP Mantida pelo Sócio Ostensivo.
Bloco – E - Informações Recuperadas da ECF anterior
Bloco E: Informações Recuperadas da ECF Anterior e Cálculo Fiscal
dos Dados Recuperados da ECD
O bloco E não é preenchido pela empresa. O sistema preencherá o bloco E
no momento da recuperação da ECF no período imediatamente anterior e
efetuará os cálculos fiscais relativos aos dados recuperados da ECD?
Bloco – J - Plano de contas e Mapeamento
Exemplos de Preenchimento:
|J050|01012014|01|S|1|1||Ativo Sintética 1|
|J050|: Identificação do tipo do registro.
|01012014|: Data da inclusão/alteração: 01012014 (01/01/2014).
|01|: Código da natureza da conta/Grupo de Contas (01 = Conta do Ativo).
|S|: Indicador do tipo de conta (S = Conta Sintética).
|1|: Nível da conta (1 = Conta de Nível 1).
|1|: Código da Conta Analítica/Grupo de Contas.
||: Código da Conta Sintética/Grupo de Contas de Nível Imediatamente Superior (Não há).
|Ativo Sintética 1|: Nome da Conta Analítica/Grupo de Contas.
|J050|01012014|01|S|2|1.1|1|Ativo Sintética 2|
|J050|: Identificação do tipo do registro.
|01012014|: Data da inclusão/alteração: 01012014 (01/01/2014).
|01|: Código da natureza da conta/Grupo de Contas (01 = Conta do Ativo).
|S|: Indicador do tipo de conta (S = Conta Sintética).
Bloco – J - Plano de contas e Mapeamento
|2|: Nível da conta (2 = Conta de Nível 2).
|1.1|: Código da Conta Analítica/Grupo de Contas.
|1|: Código da Conta Sintética/Grupo de Contas de Nível Imediatamente Superior. |Ativo Sintética 2|: Nome da Conta Analítica/Grupo de Contas.
|J050|01012014|01|S|3|1.1.1|1.1|Ativo Sintética 3|
|J050|: Identificação do tipo do registro.
|01012014|: Data da inclusão/alteração: 01012014 (01/01/2014).
|01|: Código da natureza da conta/Grupo de Contas (01 = Conta do Ativo). |S|: Indicador do tipo de conta (S = Conta Sintética).
|3|: Nível da conta (3 = Conta de Nível 3).
|1.1.1|: Código da Conta Analítica/Grupo de Contas.
|1.1|: Código da Conta Sintética/Grupo de Contas de Nível Imediatamente Superior. |Ativo Sintética 3|: Nome da Conta Analítica/Grupo de Contas.
|J050|01012014|01|A|4|1.1.1.1|1.1.1.1|Ativo Analítica 1|
|J050|: Identificação do tipo do registro.
|01012014|: Data da inclusão/alteração: 01012014 (01/01/2014).
|01|: Código da natureza da conta/Grupo de Contas (01 = Conta do Ativo). |A|: Indicador do tipo de conta (A = Conta Analítica).
Bloco – K155 - Saldos das Contas Contábeis e Referenciais
Exemplo de Preenchimento:
|K030|01012014|31032014|T01|
|K030|: Identificação do tipo do registro.
|01012014|: Data de início do período (01/01/2014). |31032014|: Data de fim do período (31/03/2014). |T01|: Período de apuração (T01 = 1o Trimestre).
Exemplo de Preenchimento:
|K155|2328.2.0001||0,00|D|7500,00|5000,00|2500,00|D|
|K155|: Identificação do tipo do registro. |2328.2.0001|: Código da conta analítica. ||: Código do centro de custos (Não há). |0,00|: Valor do saldo inicial (R$ 0,00).
|D|: Indicador da situação do saldo inicial (D = Devedor). |7500,00|: Valor total de débitos (R$ 7.500,00).
Bloco L - Lucro Líquido - Lucro Real
I) Lucro Real (Trimestral e Anual)
Exemplo de Preenchimento:
|L990|2000|
|L990|: Identificação do tipo do registro.
|2000|: A quantidade total de registros do Bloco L é 2.000 (dois
mil registros).
Bloco – M - LALUR e LACS
Bloco M: Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-Lalur) e Livro Eletrônico de Apuração da Base de
Cálculo da CSLL (e-Lacs)
Registro M001: Abertura do Bloco M
Exemplo de Preenchimento:
|M010|101|CONTA DA PARTE B|01012013|103|Depreciação Acelerada Incentivada - (Lei nº 11.196/2005, art. 31)|31122016|I|1000,00|D||
|M010|: Identificação do tipo do registro. |101|: Código da conta na parte B.
|CONTA DA PARTE B|: Descrição da conta. |01012013|: Data da criação (01/01/2013).
|103|: Código do lançamento na parte A do e-Lalur ou do e-Lacs que deu origem da conta.
||Depreciação Acelerada Incentivada - (Lei nº 11.196/2005, art. 31)|: Descrição do lançamento na parte A do e-Lalur ou do e-Lacs que deu origem da conta.
|31122016|: Data limite para a exclusão, adição ou compensação do valor controlado (31/12/2016). |I|: Tributo (I = Imposto de Renda Pessoa Jurídica).
Bloco N - IRPJ e CSLL – Lucro Real
Exemplo de Preenchimento:
|N030|01012014|31032014|T01|
|N030|: Identificação do tipo do registro.
|01012014|: Data de início do período (01/01/2014).
|31032014|: Data de fim do período (31/03/2014).
|T01|: Período de apuração (T01 = 1
o
Trimestre).
Registro – N500 – Base de cálculo do IRPJ Sobre o lucro Real
– após as compensações
Bloco P - Lucro Presumido
Registro P100: Balanço Patrimonial;
Exemplo de Preenchimento:
|P100|2.03.04.01.99|Contas de Patrimônio Líquido Não
Classificadas|A|5|03|2.03.04.01|10000,00|C|20000,00|C|
|P100|: Identificação do tipo do registro.
|2.03.04.01.99|: Código da linha.
|Contas de Patrimônio Líquido Não Classificadas|: Descrição da linha.
|A|: Tipo da conta (A = Analítica).
|5|: Nível da conta.
|03|: Natureza da conta (03 = Contas do Patrimônio Líquido).
|2.03.04.01|: Código da conta superior.
Registros P200 e P400
Lucro Presumido – registros P200 e P400
Variações cambiais ativas – operações liquidadas ( linha 19 – IRPJ e
15 CSLL)
Se a PJ manteve a opção original da MP 2158-35 de
regime de caixa
para reconhecimento das variações cambiais para fins de apuração
dos tributos federais, assinalada na DCTF da competência Janeiro
vigente e irretratável para todo o ano calendário correspondente,
deve informar aqui a variação ocorrida entre a data do registro do
direito ou a obrigação e de sua respectiva liquidação.
Lucro Presumido
Lucro Presumido – Recuperação de ECD
Lucro presumido - recuperação de ECD com transferência anual de resultado.
Página 14 do Manual de orientação e leiaute da ECF
Bloco Q – livro Caixa
Este bloco deverá estar preenchido para as pessoas jurídicas optantes pela sistemática do lucro presumido que se utilizem da prerrogativa prevista no parágrafo único do art. 45 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro 1995, e cuja receita bruta no ano seja superior a R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais), ou proporcionalmente ao período a que se refere, de acordo com a regra abaixo:
Se 0010.IND_ESC_PRE = “L” E SOMA (P200(2) + P200(4) + P200(6) + P200(8)) > 100.000 x (Número de Meses da ECF) então Bloco Q é obrigatório.
Exemplo de Preenchimento:
|Q100|01092015|123|HISTORICO|1000,00|0,00|1000,00|
|Q100|: Identificação do tipo do registro.
|01092015|: Data de início do período (01/09/2015). |123|: Número do documento (123).
|HISTORICO|: Histórico.
|1000,00|: Valor de entrada (R$ 1.000,00). |0,00|: Valor de saída (R$ 0,00).
Lucro Presumido – Restrição para lucros Distribuídos
Desde 2015, o CARF vem decidindo de que a PJ de Lucro
presumido, que reconheça suas receitas para fins de tributação
do IRPJ/CSLL, Pelo regime de caixa, não pode se utilizar da
distribuição de lucros com isenção aos sócios, fundamentada no
resultado demonstrado por Meio da escrituração contábil, ou
seja, com base na ECD, e sim apenas pela base presumida do
IRPJ, diminuída dos tributos federais incidentes (PIS, COFINS,
IRPJ e CSLL ).
Lucro Presumido
Lucro Presumido - Restrição para Lucros distribuídos com
isenção de IRRF aos sócios
Lucro Presumido - Livro caixa
A PJ que apurar os tributos federais devidos no regime de lucro
presumido pelo
regime de caixa
( campo específico no Registro
0010) deverá obrigatoriamente indicar no livro-caixa –
Identificação
detalhada “nota a nota” dos seus recebimentos
( art.223 caput da
IN RFB 1.700/2017.
Tratando-se de entrega da ECD, no lugar do livro-caixa, o
detalhamento é o mesmo, mas em conta contábil de Ativo/cliente (
art. 223 § 1º da IN RFB 1.700/2017 ).
Lucro presumido – Livro caixa
Como o objetivo de evidenciar tais recebimentos é o de constatar a
totalidade das receitas computadas na base de cálculo do IRPJ/CSLL,
o
valor registrado na coluna “ENTRADA” DEVE equivaler ao valor bruto da
nota fiscal faturada
, e em contrapartida, as respectivas retenções
tributárias, contratual e descontos concedidos no momento no momento
do recebimento ( condicionais ), relacionadas a parcela recebida, na
coluna “saída”.
Alternativamente, pode-se apresentar o valor líquido
recebido, porém obrigatoriamente o detalhamento das retenções e
Bloco T - Lucro Arbitrado
Bloco T: Lucro Arbitrado
I) Pessoa Jurídica Tributada com Base no Lucro Arbitrado
Na ocorrência de qualquer das hipóteses de arbitramento, previstas no art. 47 da Lei nº 8.981, de 1995, a pessoa jurídica pode, quando conhecida a receita bruta, efetuar o pagamento do imposto de renda correspondente com base no lucro arbitrado.
O imposto pago sobre o lucro arbitrado é definitivo, não podendo, em qualquer hipótese, ser compensado com recolhimentos futuros.
A apuração do imposto de renda com base no lucro arbitrado abrange todos os trimestres do ano-calendário, assegurada a tributação com base no lucro real ou presumido relativa aos trimestres não submetidos ao arbitramento, se:
a) a pessoa jurídica dispuser de escrituração comercial e fiscal que demonstre o lucro real dos períodos não abrangidos pela tributação com base no lucro arbitrado; ou
Bloco U - Imunes e Isentas
Registro U030: Identificação dos Períodos e Formas de Apuração do IRPJ
e da CSLL das Empresas Imunes e Isentas
Exemplo de Preenchimento:
|U100|2.03.02.04.01|SUPERÁVIT/DÉFICIT
ACUMULADO|A|5|03|2.03.02.04|10000,00|C|20000,00|C|
|U100|: Identificação do tipo do registro.
|2.03.02.04.01|: Código da linha.
|SUPERÁVIT/DÉFICIT ACUMULADO|: Descrição da linha.
|A|: Tipo da conta (A = Analítica).
|5|: Nível da conta.
|03|: Natureza da conta (03 = Contas do Patrimônio Líquido).
|2.03.02.04|: Código da conta superior.
|10000,00|: Valor do saldo inicial (R$ 10.000,00).
|C|: Indicador do sinal do saldo inicial da conta (C = Credor).
|20000,00|: Valor do saldo inicial (R$ 20.000,00).
Imunes ou Isentas de IRPJ – Registros
Imune ou Isentas de IRPJ – registros e campos requeridos - registro 0010
Grande parte das imunes/isentas ainda encontram-se desobrigadas da
Imunes ou isentas de IRPJ
Imune ou Isentas de IRPJ registros e campos requeridos
-Registro 0930
Imunes ou Isentas de IRPJ
Imunes ou Isentas de IRPJ – registros e campos requeridos – Registro Q100
Registro exigido apenas para a PJ de Lucro presumido
, se exercida a opção de receita
Imunes ou Isenta de IRPJ
Imune ou Isenta de IRPJ - registros e campos requeridos - registros U100/U150.
Com base na Lei 9.532/97, Art. 12 § 2º “c”, para gozo da imunidade, exige-se a manutenção
da escrituração contábil regular, por este motivo mesmo desobrigada da entrega da ECD,
recomenda-se o preenchimento dos registros do Balanço Patrimonial (U100) e
Imunes ou Isenta de IRPJ
Bloco X- Informações Econômicas
Exemplo de Preenchimento:
|X291|11|OUTRAS INFORMAÇÕES||
|X291|: Identificação do tipo do registro. |39|: Código da linha.
|OUTRAS INFORMAÇÕES|: Descrição da linha.
||: Valor da linha (como a linha corresponde a um rótulo – R – não há valor).
|X291|40|Comissões e Corretagens Incorridas na Importação de Mercadorias|10000,00|
|X291|: Identificação do tipo do registro. |40|: Código da linha.
|Comissões e Corretagens Incorridas na Importação de Mercadorias|: Descrição da linha. |10000,00|: Valor da linha (R$ 10.000,00).
|X292|11|OUTRAS INFORMAÇÕES||
|X292|: Identificação do tipo do registro. |11|: Código da linha.
|OUTRAS INFORMAÇÕES|: Descrição da linha.
||: Valor da linha (como a linha corresponde a um rótulo – R – não há valor).
|X292|14|Royalties Incorridos na Importação de Mercadorias|100000,00|
|X292|: Identificação do tipo do registro. |14|: Código da linha.
Bloco Y - Informações Gerais
Exemplo de Preenchimento:
|Y540|22222222222222||100000,00|4399101|
|Y540|: Identificação do tipo do registro.
|22222222222222|: CNPJ do estabelecimento (CNPJ = 22.222.222/2222-22).
|100000,00|: Valor da receita de vendas, deduzidas as vendas canceladas,
devoluções e descontos incondicionais (R$ 100.000,00).
Bloco W – Declaração País A País
Bloco W –
A declaração Pais-a- País foi instituída em cumprimento ao compromisso
Acordado em âmbito internacional na ação 13(1) do Projeto BEPS(2), sigla em Ingês para Base Erosion and profit
Shifting (Erosão da Base Tributável e Transferência de Lucros ) coordenado conjuntamente pelos países-membros do G-20 e da organização para a cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE)
Todas as entidades integrantes do grupo multinacional que configurem o controlador final do respectivo grupo incluindo instituições financeiras, estão obrigados á apresentação da declaração Pais-a-pais.
A declaração deverá ser prestada anualmente, em relação ao ano fiscal anterior ao ano fiscal de declaração seja menor de que R$ 2.260.000.000,00.
A declaração deverá ser prestada anualmente, em relação ao ano fiscal encerrado imediatamente anterior.
- Exceção: grupos multinacionais cuja receita consolidada total no ano fiscal anterior ao ano fiscal da declaração seja menor que R$ 2.260.000.000,00