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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI CAMPUS TANCREDO DE ALMEIDA NEVES CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA

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CAMPUS TANCREDO DE ALMEIDA NEVES CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE Panicum maximum SOB INTENSIDADES DE DESFOLHAÇÃO

GABRIELA VASCONCELOS BEDESCHI

SÃO JOÃO DEL REI –MG ABRIL DE 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI CAMPUS TANCREDO DE ALMEIDA NEVES CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE Panicum maximum SOB INTENSIDADES DE DESFOLHAÇÃO

GABRIELA VASCONCELOS BEDESCHI Graduanda em zootecnia

SÃO JOÃO DEL REI–MG ABRIL DE 2016

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GABRIELA VASCONCELOS BEDESCHI

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE Panicum maximum SOB INTENSIDADES DE DESFOLHAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Bacharelado em Zootecnia, da Universidade Federal de São João Del Rei-Campus Tancredo de Almeida Neves, como parte das exigências para a obtenção do diploma de Bacharel em Zootecnia.

Comitê de Orientação:

Orientadora: JANAINA AZEVEDO MARTUSCELLO (UFSJ/CTAN)

SÃO JOÃO DEL REI–MG ABRIL DE 2016

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Ficha Catalográfica Elaborada na Seção de Processos Técnicos, da Biblioteca da UFSJ/CTAN.

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AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE Panicum maximum SOB INTENSIDADES DE DESFOLHAÇÃO

Defesa Aprovada pela Comissão Examinadora em: 28/04/2016

Comissão Examinadora:

____________________________________________________ Prof. Dr. Daniel de Noronha Figueiredo Vieira da Cunha

Universidade Federal de São João Del Rei

Curso de Bacharelado em Zootecnia/ Campus Tancredo de Almeida Neves

_______________________________________________________ Zootecnista Ana Luiza Silva Carvalho

Mestranda Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Mestranda em Zootecnia

_________________________________________________________ Profa. Janaina Azevedo Martuscello

Universidade Federal de São João Del Rei

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LISTA DE TABELAS

Tabelas Descrição Página

Tabela 1 Características químicas de amostras de solo da camada de 0

20 cm do solo da área experimental 15

Tabela 2 Taxa de alongamento de colmo, filocrono, taxa de aparecimento de folhas e duração de vida das folhas de genótipos de Panicum maximum em função das alturas de corte

20

Tabela 3

Taxa de alongamento de folhas (TAlF) e Número de perfilhos (NP) em diferentes genótipos de Panicum Maximum

21

Tabela 4

Matéria seca de colmo (MSC), Matéria seca total (MST), Relação lâmina colmo (RLC), em diferentes genótipos de Panicum maximum

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SUMÁRIO

1. Introdução ... 1

2. Revisão de Literatura ... 3

2.1 Panicum maximum... 3

2.2 Morfogênese de Panicum maximum...6

2.3 Melhoramento de Panicum maximum ... 11

3. Material e métodos ... 14

4. Resultados e discussão ... 17

5. Conclusão ... 25

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RESUMO

Objetivou-se avaliar a produção e as características morfogênicas de genótipos de Panicum maximum submetidos a diferentes alturas de corte. Foram avaliados, num delineamento inteiramente casualizados, em um esquema fatorial 6x3, com quatro repetições, seis genótipos de P. maximum (T72, H8, A51, G23, A62, T60), submetidos a diferentes alturas de corte (20, 30 e 40 cm de altura). Foram avaliadas as características: Taxas de aparecimento, alongamento e senescência foliar; Filocrono; Número de folhas vivas; Duração de vida das folhas; Taxa de alongamento de pseudocolmo e Comprimento final da lâmina. Foram realizados três cortes (a cada 21 dias) nas plantas nas alturas correspondentes a cada tratamento. Após os cortes, a forragem foi pesada e seca para obtenção da produção de matéria verde e seca. Observou-se maiores taxas de alongamento de colmo para os genótipo H8 e A51. Observou maior taxa de aparecimento foliar, e menor filocrono para o genótipo T72, manejados a 20 cm de altura. Para duração de vida da folha o genótipo T72 obteve menor taxa a 20 e 40 cm de altura. Para TAlF o genótipo A51 se destacou apresentado maior valor e o genotipo H8 o menor valor. Para o número de perfilhos, destacou-se o genótipo G23. Para matéria seca de colmo e total o genótipo T72 apresentou maior valor e o genótipo T60 o menor valor. Para a característica relação lâmina/colmo o genótipo G23 apresentou maior valor e o genótipo A51 menor valor. Dentre os genótipos avaliados o que apresentou melhor desempenho foi o G23 manejado a 40 cm de altura.

Palavras chaves: acesso, altura de corte, forragicultura, melhoramento genético,

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ABSTRACT

This study aimed to evaluate the production and morphogenesis of Panicum maximum genotypes under different cutting heights. They were evaluated in a design completely randomized in a factorial scheme 6x3, with four replications, six accessions of P. maximum (T72, H8, A51, G23, A62, T60), submitted to different cutting heights (20, 30 and 40 cm). The following characteristics were evaluated: onset rates, stretching and senescence; phyllochron; Number of live leaves; Lifetime of leaves; pseudoculm elongation rate; blade length. Three cuts were made (every 21 days) in the plant heights of each treatment. After the cutting, forage was weighed and dried to obtain the production of green and dry matter. There was greater stem elongation rates for H8 and A51 genotype. Found a higher rate of leaf appearance, and lower phyllochron to T72 genotype managed to 20 cm. For sheet length of life T72 genotype had lower rates of 20 and 40 cm tall. TAlF to the A51 genotype stood out most value displayed and the genotype H8 the lowest value. For the number of tillers, the highlight was the G23 genotype. For dry matter of stem and all the T72 showed higher value and T60 genotype the lowest value. For the characteristic leaf / stem ratio G23 genotype showed higher and the A51 genotype lower. Among the genotypes presented the best performance was the G23 managed 40 cm.

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1. INTRODUÇÃO

As cultivares de Panicum maximum são caracterizadas por sua alta produtividade, elevado valor nutritivo e excelente aceitação pelos animais. Para que esses atributos sejam alcançados, as condições do meio e manejo devem ser garantidas. Devido a boa aceitação pelos animais se torna relevante a seleção de genótipos de maior produtividade, uma vez que isso terá impacto direto na produção animal. Genótipos dessa espécie vem sendo selecionados na Embrapa Gado de Corte e necessitam ser avaliados sob diferentes formas de manejo, o que certamente garantirá o lançamento de novas cultivares de maneira mais segura, já com a recomendação de melhor altura de corte.

A espécie P. maximum tem grande importância no Brasil, pois é uma das gramíneas forrageiras mais encontradas em sistemas de produção animal devido a sua boa adaptação a climas tropicais e subtropicais e sua boa produtividade. Porém a importância dessa espécie no Brasil não é somente ligada a produção animal, mas também o país é destaque em produtor e exportador de sementes. A seleção de genótipos dessa espécie se torna cada vez mais importante devido a variação climática existente entre regiões do Brasil. A busca é constante por genótipos mais adaptados para cada local.

A capacidade de produção da pastagem está intimamente relacionada com a sua altura de desfolhação. Em situações de alta intensidade de desfolhação, por exemplo, pode-se atingir elevadas taxas de crescimento da gramínea. A taxa de rebrotação da planta após o corte depende da intensidade e frequência e de fatores edafoclimáticos.

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Assim, a altura de resíduo após desfolhação consiste em uma característica de grande importância, pois pode alterar as características morfofisiológicas da planta.

A morfogênese baseia-se no estudo das características morfogênicas que se relacionam com a estrutura do pasto e pode ser representada pelos termos de taxa de aparecimento e senescência de novos órgãos (Silveira, 2006). Assim, estudo de características morfogênicas e estruturais de uma planta forrageira são de grande valia para a recomendação de novas cultivares, podendo ser utilizadas como ferramenta para seleção de forrageiras.

Objetivou-se com esse trabalho avaliar genótipos de Panicum maximum submetidos a diferentes intensidades de desfolhação.

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2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Panicum maximum

A espécie Panicum maximum Jacq. (Syn. Megathyrsus maximus (Jacq.) B.K. Simon & S.W.L. Jacobs) é originária da África. No Brasil, forrageiras dessa espécie, em geral, apresentam boa produtividade e elevado valor nutritivo, porém práticas inadequadas de manejo e perda da fertilidade dos solos fizeram com que ocorresse para a degradação destas pastagens (Souza et al., 1996). Conforme Martuscello (2007) a primeira cultivar de P. maximum (cv. Colonião) foi introduzida no Brasil com os navios negreiros vindos da África, onde era utilizada como cama para os escravos. Entretanto, uma outra versão, descrita por Parsons (1972), atribui a Tomé de Souza a introdução desse capim no Brasil, no século XVI.

Algumas cultivares de P. maximum foram diretamente trazidas da África, sem terem sido avaliadas no Brasil, como é o caso da cultivar Aruana, lançada pelo Instituto de Zootecnia de Nova Odessa. Cita-se também, a cultivar Tobiatã que foi avaliada pelo ORSTOM, na Costa do Marfim, e lançada pelo IAC (Instituto Agronômico de Campinas) no Brasil (Usberti Filho, 1982).

As plantas forrageiras da espécie P. maximum são mais exigentes em nutrientes e as que apresentam menor capacidade de proteção dos solos, quando comparadas com o gênero Brachiaria (Syn. Urochloa) (Vieira e Kichel, 1995). Assim, a manutenção da fertilidade do solo é uma das condições de grande importância para se conseguir a persistência de P. maximum nas pastagens e a consequente garantia satisfatória da produção animal (Lugão et al. 2003).

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As espécies do gênero Panicum são de larga utilização no território nacional e apresentam-se como um dos materiais de maior potencial de produção e diversificação de genótipos (Jank, 1994). No entanto, aspectos relacionados com a fisiologia dessa forrageira devem ser melhor definidos para confirmar ou ajustar procedimentos de manejo generalizados (Barbosa et al., 1997).

No Brasil, o P. maximum é uma das forrageiras mais utilizadas em sistema de produção animal, pela boa adaptação climática e elevada produtividade (Gomes et al., 2011). Dentre as espécies cultivadas, destaca-se o Panicum maximum cv. Mombaça. Segundo Mingotte et al. (2011), trata-se de uma cultivar que apresenta forragem de boa qualidade, possuindo grande importância para a produção de bovinos nas regiões de clima tropical e subtropical.

Nesse sentido, observa-se na literatura a excelente capacidade da espécie P. maximum em responder a sistemas intensivos de produção, devido principalmente a

superioridade dos resultados quando se compara tratamentos com adubação ou irrigação (Cecato et al., 2005; Garcez Neto et al. 2002; Martuscello et al. 2006; Herling et al., 1998) àqueles sem essa prática.

Barbosa et al. (2007) trabalhando com capim-tanzânia em diferentes intensidades de pastejo observaram que pastos manejados com 50 cm de resíduo apresentaram um ciclo a mais de pastejo quando comparado com o resíduo de 25 cm, decorrência de menores intervalos entre pastejo. Difante et al. (2010) também utilizando P. maximum cv. Tanzânia submetidos a diferentes intensidades de pastejo, observaram

que esse capim apresenta menor intervalo entre pastejo quando manejado com resíduo de 50 cm, em média 33 dias, ao passo que quando manejado com 25 cm de resíduo o intervalo entre pastejo é bem maior, podendo chegar a 50 dias e assim apresentando menor quantidade de ciclos de pastejo. Seguindo os mesmos autores, a massa de

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forragem é variada em relação à altura de resíduo utilizado e o resíduo de 25 cm apresenta uma massa de forragem muito aquém quando comparada com o resíduo de 50 cm.

Brâncio et al. (2003), objetivando avaliar três cultivares de P. maximum (cv. Tanzânia com dois níveis de adubação, cv. Mombaça e cv. Massai) sob lotação intermitente, quanto à composição química da dieta e ao ganho de peso por animal e por área verificaram que a cultivar Tanzânia adubada com 50 kg.ha-1 de N apresentou maior digestibilidade em todas as épocas do ano, entretanto não se detectaram diferença significativa entre os demais tratamentos. Segundo os autores, apenas os ganhos de peso por animal (animais de 200 kg de peso corporal) em pastagens da cv. Tanzânia + 100 kg.ha-1 de N foram superiores aos ganhos observados em pastagens da cv. Massai. No entanto, quando os tratamentos foram avaliados considerando não apenas o ganho por animal, mas também a taxa de lotação utilizada, os ganhos de peso por hectare apresentados na cv. Tanzânia + 100 kg.ha-1 de N foram ainda superiores. Na época seca, a cv. Massai apresentou menores ganhos de peso, por animal e também por hectare, mas na época chuvosa, devido a alta capacidade de suporte, os ganhos de peso por área nesta cultivar foram superiores aos apresentados na cv. Tanzânia + 50 kg.ha-1 de N e, principalmente, os ganhos verificados na cv. Mombaça.

Para a espécie P. maximum, sistemas rotacionados de pastejo são os mais indicados, principalmente devido às suas características de perfilhamento e à sua alta produtividade (Corsi, 1984).

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2.2 MORFOGÊNESE DE Panicum maximum

O sistema intensivo de produção a pasto pressupõe a implantação de forrageiras com rápida emissão de folhas e perfilhos, baixa taxa de senescência foliar, alta produção de matéria seca e alto valor nutritivo (Mesquita e Neres, 2008).

As características morfogênicas de cada espécie e, ou, cultivar, são determinadas geneticamente e totalmente influenciadas por variáveis ambientais como temperatura, luz, disponibilidade hídrica, nutrientes e manejo (Souza, 2010). Com isso o crescimento do pasto é determinado pela nutrição e a estrutura fisiológica das plantas, fatores estes que compõem a interação das condições climáticas existentes (Pedreira, 1973).

A produtividade das gramíneas forrageiras decorre da contínua emissão de folhas e perfilhos, processo importante para a restauração da área foliar após corte ou pastejo (Bircham e Hodgson, 1983). Os processos de formação e desenvolvimento de folhas são fundamentais para o crescimento vegetal, dado o papel das folhas na fotossíntese, ponto de partida para a formação de novos tecidos (Gomide e Gomide, 2000). A lâmina foliar cresce até a diferenciação da lígula, enquanto a bainha foliar, até a exteriorização da lígula, quando, então, se tem a folha adulta, completamente expandida (Jewiss, 1964; Langer, 1972).

A morfogênese de uma gramínea durante seu crescimento vegetativo é caracterizada por três fatores: a taxa de aparecimento, a taxa de alongamento e a longevidade das folhas (Chapman e Lemaire, 1993). A taxa de aparecimento e a longevidade, vida útil das folhas, determinam o número de folhas vivas por perfilho (Chapmam e Lemaire, 1993). A gema existente na axila de cada folha pode se desenvolver em um novo perfilho; assim, o número de folhas formadas em um perfilho

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determina seu potencial de perfilhamento, conforme o conceito de site filling (Davies, 1971).

O perfilhamento é o importante processo para garantir a perenidade da gramínea (Gomide e Gomide, 2000). Número e peso dos perfilhos de uma planta determinam sua produtividade (Nelson e Zarrough, 1981; Silsbury, 1966), mas variam inversamente (Zarrough e Nelson, 1980) em função do genótipo (Nelson e Zarrough, 1981; Pedreira, 1973; Nascimento et al., 1980) e do manejo. Assim, um relvado apresenta numerosos pequenos perfilhos sob pastejo pesado, mas poucos e grandes perfilhos sob pastejo leve (Bircham e Hodgson, 1983; Parsons et al., 1983).

Taxa de aparecimento foliar (TApF)

Segundo Bandinelli et al. (2003), a taxa de aparecimento foliar ocupa lugar central na morfogênese da planta, pois tem influência direta sobre cada um dos componentes da estrutura do relvado (tamanho da folha, densidade de perfilho e folhas por perfilho). O inverso da TApF determina o filocrono e representa a soma térmica entre o surgimento de duas folhas consecutivas, geralmente expresso em graus-dia

(GD) (Silva & Nascimento Junior, 2007). Quando o pasto sofre uma desfolhação severa ocorre uma diminuição na TApF

por apresentar um aumento no comprimento da bainha das folhas sucessivas, ocasionando em maior tempo para o surgimento de novas folhas acima do pseudocolmo (Skinner & Nelson, 1994).

O aparecimento de perfilhos e o potencial do perfilhamento está diretamente ligado a TApF, fatores que estão relacionados à estabilidade das plantas na área, persistência e, ou adaptação da planta forrageira após o corte ou pastejo. Com isso, a

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TApF e o surgimento de novos perfilhos detém as características do meio que estão inseridos (Souza, 2010).

Taxa de alongamento foliar (TAlF)

A TAlF é uma medida de grande valia para o fluxo de tecidos das plantas, que normalmente é expressada em mm/dia. No mesmo momento em que TAlF cessa com o aparecimento da lígula, a alongamento da bainha cessa com a exposição total da lígula (Freitas, 2000).

A taxa de alongamento foliar se correlaciona positivamente com o rendimento forrageiro (Horst; Nelson; Asay, 1978) e o rendimento por perfilho, mas negativamente com o número de perfilhos/planta (Jones; Nelson; Sleper, 1979). Como o número de perfilhos/planta depende da taxa de aparecimento foliar, observa-se correlação negativa entre esta medida e a taxa de alongamento foliar (Zarrout; Nelson; Slepe, 1984).

De acordo com Silveira (2006) as alterações da estrutura do pasto são elucidadas pela TAlF através das mudanças ocorridas pelo comprimento final da lâmina. Uma maneira de conectar essa característica morfogênica ao processo de seleção de cultivares seria por meio da estimativa do potencial de produção ou como indicativo de plasticidade da planta forrageira nos ensaios regionais.

Duração de vida da folha (DVF) e taxa de senescência foliar (TSenF)

A DVF é primordial para o manejo da pastagem pois, de um lado indica o potencial de rendimento da espécie (máxima quantidade de material vivo por área) e, por outro lado, é um indicador fundamental para a determinação da intensidade de pastejo com lotação contínua ou do pastejo em lotação rotacionada que permite

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manter o índice de área foliar (IAF) próximos da maior eficiência de intercepção e

máximas taxas de crescimento (Difante & Nascimento Júnior, 2003). O número de folhas vivas por perfilho é uma característica genotípica bastante

estável na ausência de deficiências hídricas ou nutricionais. Assim, Pontes (2001) não verificou efeito de diferentes alturas de manejo da pastagem de L. multiflorum, cujos perfilhos apresentaram em média duas folhas expandidas e 1,7 folhas em expansão, totalizando 3,7 folhas vivas. Igualmente, Marriot et al. (1999) não encontraram diferenças entre os tratamentos (diferentes alturas e níveis de adubação) em relação ao número de folhas verdes para L. perenne e T. repens.

O processo de senescência é aquele no qual ocorre redução da atividade metabólica da folha. Uma folha é considerada morta quando apresenta 50% do comprimento do seu limbo foliar senescido. Durante o desenvolvimento da planta, tal processo pode resultar em grande quantidade de resíduo na pastagem, expondo o animal a um material de baixa qualidade (Silva, Victor Costa 2011)

Martuscello et al. (2006) trabalhando com diferentes níveis de adubação nitrogenada em capim-massai observaram que a adubação nitrogenada exerce um efeito positivo no processo de senescência e assim causando uma redução na DVF da forrageira. Iwamoto et al. (2014) em um experimento utilizando diferentes níveis de doses de nitrogênio em diferentes estações do ano em capim-tanzânia, mostram que a adubação nitrogenada na estação no verão acelera o ritmo morfogênico da pastagem, diminuindo a DVF por elevar a TSenF.

Taxa de alongamento de colmo (TAlC)

O alongamento do colmo em função da época de florescimento apresenta efeito indesejável na qualidade da forragem, pela diminuição da relação

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lâmina-colmo, reduzindo, assim, o valor nutritivo da forragem. Dessa forma, não há vantagem em manter os pastos por longo período de descanso, pois pode resultar em aumentos na taxa de alongamento do colmo, implicando em variações na relação

folha: colmo. (Patês et. al., 2007). Gramíneas tropicais, em especial aquelas que possuem crescimento ereto,

apresentam componente de grande importância e que pode interferir, de maneira significativa, na parte estrutural do pasto e no equilíbrio do processo de competição por luz, que é o alongamento de colmos (Sbrissia & Da Silva, 2001).

Cândido et al. (2005) com experimento em pasto de capim-mombaça em lotação intermitente submetidos a três períodos de descanso, verificaram que a altura do dossel aumentou à medida que estendeu o período de descanso, ou seja, ao aumentar o período descanso, a TAlC teve aumentos significativos, com isso o controle da TAlC é um grande desafio a ser solucionado pelo manejo, que poderia ser alcançado com pastejos mais frequentes e pesados.

Em estudos com os capins mombaça e tanzânia, Carnevalli et al., (2006) e Barbosa et al., (2007), respectivamente, observaram que combinações adequadas de intensidade e frequência de pastejo podem controlar efetivamente o alongamento de colmo.

Número de folhas vivas por perfilho (NFV)

De acordo com Hodgson (1990) o NFV é semelhante para cada espécie, no qual em um determinado momento em que, para cada folha que senesce, surge uma nova folha. Esse mecanismo existe em decorrência do tempo limitado de vida da folha, que é determinado por características genéticas e influenciado por condições

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Lemaire e Chapman (1996) destacaram que a densidade de perfilhos e o seu número de folhas vivas constantes são as principais características estruturais em um relvado, já que permitem determinar os máximos índices de área foliar e a quantidade de biomassa viva acumulada, que correspondem à noção do “rendimento teto” (Lemaire, 1997; Gomide e Gomide, 1999; Oliveira et al., 2000).

Em um experimento que tinha como foco principal o estudo das características morfogênicas em P. maximum, ao avaliar o crescimento da rebrotação, o número de folhas vivas foi 3 por perfilho das cultivares Centenário, Tanzânia e Mombaça e 6,5 por perfilho da cultivar Vencedor (Gomide & Gomide, 2000).

2.3 MELHORAMENTO DE Panicum maximum

De acordo com Martuscello (2007) atualmente no Brasil, existem programas de melhoramento genético para as forrageiras P. maximum (Jank et al., 1994; Resende et al., 2004), Brachiaria sp. (Valle et al., 2003) desenvolvidos na Embrapa Gado de Corte, Pennisetum purpureum (Passos et al., 1999) desenvolvido na Embrapa Gado de Leite,

Paspalum sp., desenvolvidos no Embrapa Pecuária Sudeste, Arachis pintoi e Leucaena

leucocephala, desenvolvido na Embrapa Cerrados (CPAC), Sthylosantes sp.

desenvolvido em parceria entre Embrapa Cerrados e Embrapa Gado de Corte.

A espécie P. maximum apresenta reprodução do tipo apomítica, ou seja, a planta gerada apresenta as mesmas características da planta-mãe, não apresentando, portanto, variabilidade genética (Martuscello, 2007). Neste caso, há necessidade da presença de plantas sexuais para intercâmbio gênico (Savidan et al., 1989). Assim, as novas cultivares forrageiras podem ser desenvolvidas de duas formas, ou pela seleção dos

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cruzamentos, fazendo-se em seguida a seleção para as características de interesse (Martuscello, 2007).

Segundo Cargnelutti Filho et al. (2004) para identificar progênies de P. maximum, mais adaptadas a um determinado ambiente, são necessárias avaliações

periódicas, por meio de cortes, de modo a mensurar o comportamento das principais características fenotípicas, podendo-se estimar a variabilidade genotípica e a repetibilidade do desempenho de cada genótipo. Porém, uma das dificuldades encontradas com a seleção de genótipos de forrageiras geneticamente superiores diz respeito à determinação do número de avaliações (cortes) necessárias para a estimativa das diferenças entre os materiais genotípicos.

Segundo Jank et al. (2013) o desenvolvimento de plantas forrageiras, por incluir várias etapas de avaliação e seleção, é um processo muito longo, levando em torno de 10 a 12 anos ou mais. Ainda segundo os autores, a cultivar que será lançada comercialmente deve reunir o máximo de características favoráveis, ser distinta ou apresentar uma vantagem competitiva em comparação aquelas que já estão no mercado, além de promover maior desempenho animal. Contudo, os acessos candidatos deverão ser avaliados e selecionados em uma série de experimentos até comprovar sua superioridade.

Segundo protocolo elucidado por Jank et al. (2013), o processo de lançamento de uma cultivar começa com a avaliação por meio de cortes da forragem do germoplasma disponível, ou dos híbridos gerados pelo melhoramento. Os acessos e/ou híbridos selecionados nesta etapa inicial são avaliados em diferentes regiões do país (ensaios regionais), para se determinar os efeitos genótipo x ambiente. Estes ensaios incluem de cinco a sete locais onde em torno de 20 a 25 acessos e/ou híbridos são avaliados em parcelas um pouco maiores do que a fase inicial, ainda por

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meio de cortes da forragem. Os melhores serão então avaliados sob pastejo, em áreas grandes de dois a três hectares, onde são avaliados a produtividade animal e a persistência sob pastejo. Os autores ainda citam que, além dessas avaliações, são também realizados experimentos de seleção sob condições de estresses abióticos (seca, solos periodicamente alagados, salinidade, alto teor de alumínio do solo, altas e/ou baixas temperaturas, resposta por nutrientes do solo, eficiência de utilização dos nutrientes no solo) e bióticos (tolerância e/ou resistência a insetos, fungos foliares e de sementes, etc.).

De acordo com Martuscello (2007), para que ocorra sucesso dos programas de melhoramento de P. maximum é necessário que faça uma seleção a partir do banco de germoplasma. Com isso, houve um convênio feito pela Embrapa e o ORSTOM, em 1982, que viabilizou a introdução do banco de germoplasma e assim agregando estudos de melhoramento da espécie. Pesquisas sobre as características agronômicas e morfológicas de P. maximum foram feitas no banco de germoplasma do CNPGC em Campo Grande, MS (Jank et al., 1989; Savidan et al., 1989).

Durante o processo de seleção de plantas visando ao lançamento de novas cultivares ou escolha de genitores superiores para recombinação, é importante que se tenha certeza da superioridade genética dos indivíduos. A análise de sucessivas medições de uma característica, em grupo de indivíduos, é um processo desejável em melhoramento genético de plantas perenes, pois espera-se que a superioridade ou a inferioridade inicial de um indivíduo, em relação aos demais, mantenha-se ao longo das medições (Cruz et al, 2004).

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3. MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi realizado em casa de vegetação na Universidade Federal de São João del-Rei/MG localizada no município de São João del-Rei na região do Campo das Vertentes, em Minas Gerais. O município está situado na latitude de 21º08ʼ11ʼʼS e

longitude de 40º15ʼ43ʼʼW e altitude de 904 m. O clima, pela classificação de Köppen (1948), é tipo cwa, com estações secas (maio a outubro) e chuvosa (novembro a abril) bem definidas. Foram avaliados, em um delineamento inteiramente casualizados, em um esquema fatorial 6x3, com quatro repetições, seis acessos de Panicum maximum (T72, H8, A51, G23, A62, T60), perfazendo um total de 72 vasos, previamente selecionados pela EMBRAPA Gado de Corte. Os acessos foram submetidos a diferentes alturas de corte (20, 30 e 40 cm de altura). Antes da implantação do experimento, o solo foi coletado em trincheira, após coletado o solo foi passado em peneira com malha de 4 mm e em seguida foi homogeneizado e acondicionado em vasos com capacidade de 5,8 dm3, no qual foi analisado quanto às características químicas. Na Tabela 1 observa-se o resultado da análise química do solo. A adubação foi realizada de acordo com os resultados da análise de solo. De acordo com os resultados da análise de solo não foi necessário a realização de calagem. O solo de cada um dos vasos recebeu 200 mg/dm3

de P2O5 tendo como fonte o superfosfato simples. A semeadura foi realizada

diretamente nos vasos. Quinze dias após a germinação, foi realizado o desbaste, permanecendo três plantas por vaso e 21 dias após o desbaste, foi realizado o corte de uniformização e as adubações nitrogenada (200 mg/dm³ de ureia) e potássica (150 mg/dm³ de KCl – cloreto de potássio). Os vasos foram irrigados diariamente até a capacidade de campo do solo. Cerca de 10 dias após o corte de uniformização iniciou-se as avaliações das características morfogênicas.

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Tabela 1: Características químicas de amostras de solo da camada de 0-20 cm do solo da área experimental Característica química P (mg/dm3) 1,8 MO (dag/Kg) 2,11 pH (H₂O) 5,42 K (mg/dm3) 26 Ca (cmolc/dm³) 0,58 Mg (cmolc/dm³) 0,07 H + Al (cmolc/dm³) 1,83 T (cmolc/dm³) 2,55 SB (cmolc/dm³) 0,72 V (%) 28,2

Para avaliação das características morfogênicas um perfilho em cada unidade experimental (vaso) foi marcado. As medidas foram tomadas com uso de régua milimetrada duas vezes por semana. Foram efetuadas medidas do comprimento de lâminas foliares e a altura da lígula da última folha expandida além do registro de novas folhas surgidas em cada perfilho marcado e em cada uma das datas de avaliação. A partir dessas medidas foram estimadas: Taxa de aparecimento foliar (folha/perfilho/dia); Filocrono (dias/folha/perfilho); Taxa de alongamento foliar (cm/perfilho/dia); Taxa de senescência foliar (cm/perfilho/dia); Número de folhas vivas; Duração de vida das folhas (dias); Taxa de alongamento de pseudocolmo; Comprimento final da lâmina foliar.

Foram realizados três cortes (a cada 21 dias) nas plantas nas alturas correspondentes a cada tratamento (20, 30 e 40 cm). Imediatamente após os cortes, toda forragem cortada foi pesada para obtenção da produção de matéria verde (MV). Após a

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pesagem as plantas foram separadas em lâmina e colmo + bainha, em seguida os componentes foram pesados para obtenção da produção de matéria verde dos componentes botânicos e secos em estufa de ventilação forçada a 55ºC até peso constante e posteriormente pesados para estimativa da produção de matéria seca total (MS), matéria seca foliar (MSF) e matéria seca de colmo (MSC).

Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e, quando observados efeitos significativos de tratamentos, realizou-se a comparação das médias por meio do teste Tukey, adotando-se 5% como nível crítico de probabilidade. No caso de efeito significativo para interação, realizou-se o desdobramento da interação, sendo as médias comparadas também pela estatística Tukey. Todas as análises foram realizadas utilizando o procedimento PROC GLM no software estatístico SAS 9.0 (Statistical Analisys System).

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Não se observou efeito tanto para genótipo quanto para altura de corte para as características taxa de senescência foliar (TSeF), número de folhas vivas por perfilho (NFV) e produção de matéria seca foliar (MSF).

A não significância para a TSeF pode ser explicada pelo alto coeficiente de variação observado a característica (329,2812). A característica número de folhas vivas por perfilho geralmente é constante conforme o genótipo, condições de meio e manejo. Como o número de folhas vivas perfilho-1 é definido pela espécie (Fulkerson & Slack, 1995), pode-se inferir que plantas recebendo adubação irão atingir seu número máximo de folhas vivas perfilho-1 mais precocemente, em relação às não-adubadas, promovendo, com isso, a possibilidade de colheitas mais frequentes, a fim de evitar perdas por senescência foliar (Alexandrino et al., 2004). Nesse trabalho, a não significância pode

ter sido influenciada pela falta de nitrogênio na planta, ou até mesmo, a genética. De acordo com Fagundes et al (2006), a variável NFV por perfilho é uma característica genotípica bastante estável. A não significante da MSF pode ser reflexo da não variabilidade genética para essa característica nos genótipos avaliados.

Vários são os componentes da produção de matéria seca na planta, tais como a densidade de perfilhos, teor de matéria seca, proporção de folhas em relação a caules (Humprheys e Riveros, 1987). Esses componentes da produção de matéria seca são influenciados por vários fatores como água, temperatura, alturas de corte e nitrogênio (Gomide et al. 1997). De acordo com Cecato et al. (2000) avaliando a produção de MSF em P. maximum, em duas alturas de corte (20 e 40 cm), verificaram que somente o capim-tanzânia foi mais produtivo, quando cortado a 20 cm de altura. Já as observações

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de Favoretto et al. (1987), relataram que, mesmo sendo cortado ou pastejado mais próximo do solo, a produtividade de P. maximum parece não ser afetada.

Para as características morfogênicas taxa de alongamento de colmo (TAlC), filocrono, taxa de aparecimento foliar (TApF) e duração de vida da folha (DVF), observou-se efeito entre genótipos e entre altura de corte, com interação entre os fatores avaliados (Tabela 2).

Observou-se maiores valores de TAlC para o genótipo H8, não havendo diferença entre os demais genótipos. Entretanto, para a altura de 40 cm, o genótipo A51 também se destacou, apresentando maior TAlC, mas não diferindo do H8 e T60 (Tabela 2). A TAlC é uma característica morfogênica importante, por apresentar alta correlação com a produção de colmo. Logo, genótipos que apresentam alta TAlC e baixa taxa de aparecimento foliar devem ser preteridos em relação aos demais. Lembrando que quando a forrageira é manejada em alturas elevadas ocorre um sombreamento mútuo, fazendo com que ocorra redução na quantidade e qualidade da luz na base da touceira acarretando na inibição de brotação de novas folhas e no alongamento de colmo maior. Esse fato aconteceu nesse trabalho no genótipo A51 com 0,600 cm/dia, a na altura de 40 cm.

Neste trabalho, observou-se maior TApF, e consequentemente menor filocrono, numericamente, para o genótipo T72, manejado a 20 cm de altura (Tabela 2). Para altura de 30 cm destacou-se o genótipo A51 e para a altura de 40 cm destacou-se o genótipo T72, evidenciando a interação entre os fatores avaliados (Tabela 2). Assim, vale destacar que quando se faz avaliação de genótipos, o estudo da altura de corte e, ou pastejo, torna-se imprescindível, pois uma mesma altura de corte para genótipos diferentes pode prejudicar ou favorecer determinado genótipo. Logo, nesse estudo, em

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relação ao aparecimento de folhas, o genótipo T72 se destaca como sendo o mais flexível para manejo do que os outros genótipos.

A TApF e o filocrono são características imprescindíveis quando se utiliza a morfogênese como ferramenta de seleção de acessos e, ou cultivares. Essas características embora sejam genéticas podem, no entanto, ser influenciadas por variáveis como temperatura, suprimento de nutrientes e disponibilidade de umidade no solo (Sbrissia e Da Silva, 2001), permitindo assim uma avaliação acerca da adaptação de determinado genótipo ao ambiente ou manejo ao qual está submetido.

Observou-se menor DVF para o genótipo T72 manejado a 20 e 40 cm de altura, entretanto, para altura de 30 cm esse mesmo genótipo apresentou maior DVF, mais uma vez observa-se a interação entre os fatores avaliados (Tabela 2). Segundo Navas et al. (2003), a curta DVF está associada a elevadas taxas de crescimento e fixação de carbono, enquanto folhas longevas contribuem para a conservação de nutrientes na planta, o que indica que as plantas utilizam a estratégia de absorção de nutrientes na época de elevada disponibilidade de fatores de crescimento e que, em épocas de limitação desses fatores, a estratégia utilizada seria basicamente a de conservação dos nutrientes já assimilados.

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Tabela 2 – Taxa de alongamento de colmo, filocrono, taxa de aparecimento de folhas e duração de vida das folhas de genótipos de Panicum maximum em função das alturas de corte

Genótipo Altura de corte

20 30 40

Taxa de alongamento de colmo (cm/dia)

T72 0,227bA 0,300abA 0,220bcA

H8 0,447aA 0,385aA 0,397abcA

A51 0,231bB 0,289abB 0,600aA

G23 0,237bA 0,220abA 0,142cA

A62 0,190bA 0,240abA 0,290bcA

T60 0,230bB 0,192bB 0,505abA

CV 35,05 20,90 24,11

Filocrono (dias)

T72 5,3bB 12,5aA 4,0cB

H8 7,2abA 8,9abcA 7,8bcA

A51 9,9aA 4,4cB 12,0aA

G23 10,2aA 8,4bA 4,9cB

A62 6,3abA 10,0abA 9,5abcA

T60 6,3abA 6,7bcA 8,0abA

CV 28,05 18,14 32,12

Taxa de aparecimento de folhas (folhas/dia)

T72 0,193aA 0,082bB 0,267aA

H8 0,142abA 0,119bA 0,134bcA

A51 0,108bB 0,243aA 0,085cB

G23 0,101bB 0,122bB 0,220abA

A62 0,167abA 0,102bB 0,111bcAB

T60 0,163abA 0,157abA 0,136bcA

CV 9,86 18,76 15,02

Duração de vida das folhas

T72 26,9bB 65,0aA 22,4cB

H8 40,5abA 48,3abcA 38,5abcA

A51 49,7abA 23,3cB 60,5aA

G23 56,9aA 46,4abcAB 25,9bcB

A62 34,6abA 57,1abA 52,8abA

T60 36,7abA 31,4bcA 41,8abcA

CV 16,92 33,60 28,12

Para cada característica, médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha, não diferem entre si pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade. CV = Coeficiente de variação

Para característica TAlF o genótipo A51 se destacou apresentando maior valor com 1,66 cm/dia (Tabela 3). Já o genótipo H8 apresentou a menor TAlF. Em razão da alta correlação com produção de matéria seca de forragem, a taxa de alongamento foliar

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tem sido usada como índice de avaliação de genótipos e acessos em trabalhos de seleção (Alexandrino et al., 2011).

Para NP Observa-se na Tabela 3 que o genótipo G23 apresentou maior número (18,2) enquanto os genótipos T72, H8 e a A51 apresentaram menores números de perfilhos. Um fato é que parece ter uma associação entre as características NP e TApF, uma vez que o genótipo G23 se destacou com um alto valor para TApF manejado a 40 cm de altura. Gomide & Gomide (2000), trabalhando com cultivares de P. maximum Jacq. sem irrigação, obtiveram média de 15 perfilhos por planta. Esse valor é maior do que a média encontrada nesse trabalho (12/planta).

Tabela 3 – Taxa de alongamento de folhas (TAlF) e Número de perfilhos (NP) em diferentes genótipos de Panicum Maximum

Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem entre si pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade.

Dentre os diversos fatores ligados ao manejo das plantas forrageiras, como idade de corte, adubação, características morfológicas da planta (porte, diâmetro do colmo, proporção de nervura central), a altura de corte ou de pastejo em que a planta é submetida pode influenciar o valor nutritivo das plantas forrageiras, uma vez que cortes mais baixos geralmente promovem maior retirada da fração colmo, o que pode reduzir os conteúdos de proteína bruta, a digestibilidade e o consumo (Euclides, 1995, Abrahão,

Genótipos Variáveis TAlF NP (cm/dia) T72 1,50ab 8,9b H8 1,11b 10,3b A51 1,66a 8,8b G23 1,26ab 18,2a

A62 1,35ab 12,2ab

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1996). Resultados encontrados por Moojen et al. (1983) e Cecato et al. (1985), revelaram que os cortes mais altos melhoram a relação F/C e, consequentemente, o teor de proteína bruta da matéria seca verde (MSV). De acordo com Cecato et al. (2000) as alturas de corte ou pastejo maios próximos ao solo, esperam-se, a curto prazo, maiores produções de MST que nas alturas maiores, devido à maior retirada da fração colmo. Porém, Favoretto et al. (1987), não encontraram efeito da altura de corte sobre a produção de MS, quando estudaram o capim-colonião. Entretanto, para o capim Andropogon, cortes realizados mais baixos (10 e 20 cm) proporcionaram maiores produções que os mais altos (30 cm) (Drudi e Favoretto, 1987).

Em um experimento conduzido por Costa et al. (1992), a densidade populacional de perfilhos em Colonião e Tobiatã (P. maximum) não diferiu quando os cortes foram efetuados a cada 28 e 35 dias, porém o aumento do intervalo de desfolhas para 42 dias determinou redução no número de perfilhos por área. Em outro experimento desenvolvido por Herling et al. (1998), a densidade populacional de perfilhos foi influenciada apenas pelo nível de resíduo pós-pastejo e pela época do ano, não havendo efeito significativo do período de descanso (35 e 42 dias). Barbosa et al. (1996), trabalhando com capim-mombaça, observaram que o aumento do intervalo de cortes (28, 35, 42 e 49 dias de crescimento) reduziu o número de perfilhos remanescentes (maior número de perfilhos decapitados), mas aumentou o número de perfilhos novos. Essa diferença nos resultados pode ser conferida, possivelmente, às diferenças entre espécies ou cultivares, intervalos e intensidades de desfolhas, estádio de desenvolvimento do capim e época do ano.

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Tabela 4 – Matéria seca de colmo (MSC), Matéria seca total (MST), Relação lâmina colmo (RLC), em diferentes genótipos de Panicum maximum

Genótipos

Variáveis

MSC MST

RLC

(g/vaso) (g/vaso)

T72 29,4a 54,4a 1,91ab

H8 20,8ab 39,2ab 0,95ab

A51 26,3ab 40,8ab 0,60b

G23 17,4ab 42,4ab 3,01a

A62 26,3ab 42,1ab 0,76ab

T60 15,0b 28,3b 1,03ab

Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem entre si pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade.

Observa-se na Tabela 4 que para MSC o genótipo T72 apresentou maior valor e o genótipo T60 o menor valor, numericamente. Esse fato não favorece o genótipo T72, pois plantas que apresentam alta quantidade de colmo são menos digestíveis no rumem quando comparado com folhas.

Para a característica MST o genótipo T72 apresentou maior valor enquanto o T60 apresentou menor valor. Esse dado confirma a TAlC que foi menor para o genótipo T60. Esse fato já era esperado uma vez que a produção de MSC foi maior no genótipo T72. De acordo com Difante et al., (2011) os pastos que apresentam alta proporção de colmos e de material morto prejudicam a capacidade de apreensão de forragem, afetando o consumo voluntário de animais em pastejo e são capazes de comprometer os índices de eficiência na utilização da forragem produzida.

Para a característica RLC nota-se na Tabela 4 que o genótipo G23 apresentou, numericamente, maior valor e o genótipo A51 menor valor. Provavelmente isso aconteceu devido ao baixo peso de colmo observado no genótipo G23 (Tabela 2) e esse fator acaba por favorece a seleção de folhas por animais. As lâminas foliares apresentam maior teor de proteína e menor conteúdo de parede celular quando comparadas aos colmos. Portanto uma baixa RLC poderia resultar em menores ganhos de peso vivo nos

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animais, pois há uma redução na qualidade da forragem e também uma redução no consumo da forragem. A relação lâmina/colmo é uma variável de grande importância para a nutrição animal e para o manejo das plantas forrageiras (Wilson, 1982) em razão de esta estar relacionada à facilidade com que os animais retiram a forragem preferida (folhas). Tem-se considerado um limite crítico para esta relação de 1,0 (Pinto et al., 1994), sendo que valores menores implicariam perda na quantidade e qualidade da forragem produzida. Neste trabalho os valores foram sempre maiores que 1,0, excetuando os genótipos A51 (0,60), H8 (0,95) e A62 (0,76).

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5. CONCLUSÃO

A altura de corte influencia a produção e as características morfogênicas de genótipos de Panicum maximum. O genótipo G23 manejado a 40 cm de altura foi o melhor dentre os genótipos avaliados, pois teve uma maior relação lâmina colmo, maior número de perfilhos e alta taxa de aparecimento foliar.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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