Aula 3b
Satélites Artificiais
AGA0521 Manobras Orbitais
Profa. Jane Gregorio-Hetem & Prof. Annibal Hetem
1 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
EFEITO DA ATMOSFERA NA ÓRBITA DE
SATÉLITES ARTIFICIAIS
2 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
A Atmosfera Terrestre
Atmosfera é a camada de gases
que envolve a Terra.
3 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Baseado na
Composição
Atmosfera: classificações
4 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Atmosfera: classificações
Baseado na
Distribuição de
Temperatura
Exosfera Termosfera Mesosfera Estratosfera Troposfera 5 AGA0521 - Aula 3b: Satélites ArtificiaisTroposfera
• É a camada mais baixa da atmosfera e é onde ocorrem os fenômenos meteorológicos.
• Caracterizada pelo decréscimo da temperatura com a altitude (temperatura lapse rate) de
6,5oC/km até a tropopausa.
• Caracterizada pelo decréscimo da densidade com a altitude... Embora contenha 1% do volume total, representa 75% da massa total da atmosfera. Metade da massa da atmosfera está contida dentro da camada que vai até 5,3 km.
• Caracterizada pelo decréscimo da pressão com a altitude. Isso é devido à gravidade e à
compressibilidade dos gases.
6 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Troposfera
Tropopausa: camada que separa a troposfera
da próxima camada. Caracterizada pela isotermia (temperatura constante).
Camada de Inversão: uma camada onde a
temperatura aumenta com a altitude. A espessura da troposfera apresenta uma
variação diurna, que depende da latitude. Pode atingir 15,2 km no equador e 7,6 km nos polos.
7 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Atmosfera padrão
Usada pela aviação civil.
Standard Atmosphere Computations
http://www.aeromech.usyd.edu.au/aero/atmosphere/stdatm.html
8 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Estratosfera
• É a camada acima da troposfera.
• Possui uma camada isotérmica que vai do
limite superior da tropopausa até 16 a 32
km, onde apresenta uma temperatura em
torno de -56,5
oC.
• Acima desse ponto, a temperatura aumenta
com a altitude, atingindo um valor máximo
a 48 km, cuja valor estima-se ser em torno
de -2,5
oC.
• Além desse ponto onde ocorre o pico de
temperatura, encontra-se a estratopausa.
9 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
O modelo da atmosfera
padrão permite prever o
comportamento de
algumas propriedade com
a altitude.
ATMOSFERA
PADRÃO
Mesosphera
• É a camada acima da estratosfera.
• Ao contrário de sua vizinha, a
estratosfera, que é estável, a
mesosfera é turbulenta e sua
temperatura cai rapidamente com a
altitude.
• Chega a -92,5
C a 80 km.
• A camada superior da mesosfera é a
mesopausa.
11 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Termosfera
• É a camada acima da mesofera.
• Nesta camada, a temperatura
aumenta com a altitude.
• Sua espessura varia de 80 a 500 km
de altitude.
• Nessa camada são encontradas as
auroras e os rastros de meteoro.
• Existe ar suficiente para
causar arrasto e
aquecimento nos veículos
que cruzam suas camadas
inferiores.
12 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Exosfera
• É a região limítrofe entre a
atmosfera e o espaço.
• Seus limites inferiores e
superiores são difíceis de
definir.
• Adota-se que a exosfera tem
início a 560 km e vai até o
limite superior que varia de
960 km a 1600 km de altitude.
13 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Exosfera
Os principais gases da exosfera são: • Hidrogênio
• Hélio
• Dióxido de carbono • Oxigênio atômico
Simplificando a exosfera para uma camada de gás ideal: RT z g
n
e
α
14 AGA0521 - Aula 3b: Satélites ArtificiaisA ATMOSFERA E OS SATÉLITES
ARTIFICIAIS
15 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Exosfera x Órbitas baixas
Há uma significativa quantidade de arrasto (atrito aerodinâmico) exercido sobre objetos em LEO. O arrasto em satélites é compensado
através de manobras de correção de órbita.
A principal ferramenta para a correção do arrasto são manobras de phasing.
16 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Exosfera x Órbitas baixas
Devido a vários outros efeitos presentes em LEOs, os
satélites artificiais devem ser continuamente controlados.
17 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Acompanhamento de satélites
Envolve um sistema complexo de instalações, cujas funções são: • Receber e enviar dados.
• Receber e enviar comandos e informações da operação.
• Confirmar os parâmetros orbitais.
• Executar manobras orbitais. O mesmo é válido para sondas
espaciais.
18 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
CCS - INPE
Centro de Controle de Satélites do
INPE utiliza 2 sistemas de
softwares:
1. Sistema de Tempo Real
:
• Recepção dados brutos
(telemetria) de funcionamento
dos subsistemas de bordo.
• Conversão destes dados para
parâmetros orbitais.
• Armazenamento dos dados
(brutos e processados).
CCS - INPE
2. Dinâmica Orbital: processa off-line os dados de medida de distância e velocidade recebidos e determina os parâmetros de órbita real do satélite e os propaga para o futuro.
A partir da órbita propagada, determina os períodos de passagens futuras do satélite em visibilidade de cada uma das estações.
Os satélites SCD
• SCD1:
Lançado em 09/Fev/1993 Nº de órbitas percorridas:
75068 até 03/mai/2007
Nº de manobras de atitude realizadas: 36 • SCD2: Lançado em 22/Out/1998 Nº de órbitas percorridas: 45027 até 03/mai/2007 Nº de manobras de rotação: 24 Nº de manobras de atitude: 30
CLASSIFICAÇÃO DE SATÉLITES
ARTIFICIAIS
22 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
• Tipos de satélites
– Telecomunicações –
tendência de crescimento
(>3 ou 4 ton.)
– Telescópios espaciais:
gigantes
– Missões científicas:
gigantes
– Conforme a massa
– Conforme o custo
– Conforme a aplicação
Conceitos
23 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais• Grandes - > 1 ou 2 ton • Médios – 500 kg. a 1 ton • Pequenos – até 500 kg. – Mini – 50 a 100 kg. – Micro – 10 a 50 kg. – Nano – 1 a 10 kg. – Pico - < 1 kg.
Conforme a massa
24 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais• Alto custo – centenas de milhões de dólares
– Telecom
– Custos de lançamento – próximo a 100 M$ – Seguro
– Infra estrutura de solo
– Satélites de grande porte (Científicos e SR)
• Baixo custo – não há (1 cubesat: R$200000,00)!
• Relação custo/benefício
– Usuários de telecomunicação
– Defesa e monitoramento (urbano e meio ambiente)
– Dados científicos
Conforme o custo
25 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
• Operador/usuário
– Setor privado
• Telecomunicações– Setor público
• Sensoriamento remoto • Científico • Defesa• Fornecedor/indústria
– Cliente
• Governo • Operadoras de telecomunicaçãoViabilidade
26 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais• Altos custos
• Mercado restrito
• Acesso restrito
• Desenvolvimento
tecnológico
• Lançamento
• Uso dual (civil e militar)
• Formação de RH
Dificuldades e restrições
27 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
DINÂMICA DE SATÉLITES
ARTIFICIAIS
28 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Momento de inércia
É uma medida da resistência de umobjeto a qualquer mudança no seu estado de rotação.
Unidades: kg m²
29 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Momentos de inércia
A= C= A= C= A= B= C= 30 AGA0521 - Aula 3b: Satélites ArtificiaisÂngulos de rotação
spinprecessão
nutação 31
A equação de Euler
A equação de Euler descreve a rotação de um corpo rígido em um sistema de referência fixo no corpo.
Velocidade angular do corpo
Momento angular do corpo
Variação do momento angular do corpo com relação ao centro de massa Momento angular total 32 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
A equação de Euler
Esta expressão pode ser dividida em suas componentes na direção de cada eixo:
33 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Leonhard Euler
Matemático e físico suíço que passou a maior parte de sua vida na Rússia e na Alemanha. Euler fez importantes descobertas em campos
variados nos cálculos e grafos. Contribuiu para a matemática moderna no campo da terminologia e notação, em especial para as análises matemáticas, como a noção de uma função matemática.
Além disso ficou famoso por seus trabalhos em mecânica, óptica, e astronomia. Euler é
considerado um dos mais proeminentes matemáticos do século XVIII.
Leonhard Euler
(abril 1707 - setembro 1783)
34 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
CONTROLE DE ATITUDE DE
SATÉLITES ARTIFICIAIS
35 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Atitude de satélites
Todas as naves espaciais dispõem de instrumentos ou antenas que devem apontar para um ponto específico.
• Satélites de comunicação devem apontar suas antenas A orientação da nave no espaço é chamada atitude.
Para controlar a atitude, os operadores do veículo devem ter a capacidade de
• Determinar a atitude atual
• Determinar o erro entre as atitudes atual e a desejada • Aplicar torques para corrigir os erros
36 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Determinação e controle de atitude
ADCS – Atitude Determination and Control System
1. A função de determinação depende de parâmetros cinemáticos.
2. A atitude é determinada através de sensores.
3. A função de controle depende de parâmetros dinâmicos e cinemáticos.
4. A atitude é controlada através de atuadores.
37 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Determinação da atitude
Obter a atitude, ou orientação, significa determinar
direção para a qual a estrutura de referência fixa
no corpo aponta.
Envolve a determinação de uma matriz de rotação,
ou seu equivalente.
Requer dois ou mais sensores de atitude:
• Sensor solar, sensor de horizonte da Terra, sensor da Lua, seguidor de estrelas, magnetômetro.
Exige processamento (algoritmo).
38 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
A Atitude
guinada (yaw) arfagem (pitch) rolagem (roll)Do ponto de vista da aeronáutica:
39 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
A Atitude
Do ponto de vista do controlador de um satélite:
40 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
cos
s pC
A
C
Precessão
Precessão é a alteração na orientação do eixo de rotação de um corpo.
Precessão
Momento de inércia com relação ao eixo z Momento de inércia com relação ao eixo x
Rotação (spin)
Ângulo de nutação
41 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Precessão
Corpo prolato
Precessão direta
Corpo oblato
Precessão retrógrada 42
Exemplo 1 – Sentido da precessão
Uma casca cilíndrica
está girando com um
movimento livre de
torque em torno do
seu eixo longitudinal.
Caso o eixo esteja
oscilando
ligeiramente,
encontrar as relações
l/r
que determinam o
sentido (sinal) da
precessão.
z r l 43 AGA0521 - Aula 3b: Satélites ArtificiaisExemplo 1 - resolução
2mr
C
2 212
1
2
1
ml
mr
A
cos
s pC
A
C
2 2 212
1
2
1
mr
ml
mr
Para uma precessão direta A > C :
2 2
2
1
12
1
mr
ml
l > 61/2 r : precessão direta l < 61/2 r : precessão retrógrada 44 AGA0521 - Aula 3b: Satélites ArtificiaisEstabilidade de um
movimento sem torque
Consideremos um corpo rígido sem torque.
Cada eixo de rotação tem um momento de inércia que, no caso de um corpo assimétrico, tem valores diferentes.
Pode-se provar que a rotação ao longo do eixo que apresentar o maior momento de inércia é a mais estável.
• Se não houver dissipação da energia de rotação, a rotação
será instável para no eixo que apresentar momento de inércia intermediário (entre o maior e o menor).
• Se houver dissipação da energia de rotação, a rotação será instável no eixo que apresentar menor momento de inércia.
Veja o sub-ítem 10.3 do Curtis 2005. 45 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Exemplo 2 – Eixo de torque livre
Uma sonda rígida é
modelada pelo cilindro B
sólido que tem uma massa
de 300 kg e pela haste
delgada R que passa
através do cilindro e tem
uma massa de 30 kg.
Identificar o eixo (x, y, z) em
torno do qual pode ocorrer
a rotação de torque livre
estável. Despreze a
dissipação de energia.
B
R
46 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Exemplo 2 - resolução
Para o corpo cilíndrico B, temos
Os momentos de inércia valem:
m
5
,
0
Br
m
0
.
1
Bl
kg
300
Bm
2 2 2 2 2 2m
kg
5
,
37
2
1
m
kg
75
,
43
m
kg
75
,
43
12
1
4
1
B B B B B B B B B Br
m
I
I
I
l
m
r
m
I
z x y x 47 AGA0521 - Aula 3b: Satélites ArtificiaisExemplo 2 - resolução
Para o haste delgada R, temos
Os momentos de inércia valem:
m
0
.
2
Rl
kg
30
Bm
2 2 2m
kg
0
,
10
0
m
kg
0
,
10
12
1
x z y x R R R R R RI
I
I
r
m
I
48 AGA0521 - Aula 3b: Satélites ArtificiaisExemplo 2 - resolução
O momento de inércia da sonda é igual à soma
dos momentos de inércia das partes:
2 2 2
m
kg
50
,
47
m
kg
75
,
43
m
kg
75
,
53
z z y y x x R B z R B y R B xI
I
I
I
I
I
I
I
I
Eixo estável Eixo instável 49 AGA0521 - Aula 3b: Satélites ArtificiaisRodas de reação
Um rotor pode estabilizar um eixo ou desestabilizar os outros
• condição de estabilidade:
I
R
ω
R
> (I
xx
-I
yy
) ω
y
Tal como acontece com um corpo rígido, as mudanças de dissipação de energia podem resultar em
estabilidade
50 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Rodas de reação
A variação da velocidade angular das rodas de reação (relativas à plataforma) se relaciona com a geometria da espaçonave pelo seguinte sistema de equações diferenciais:
Termos com índices (1), (2) e (3) são referentes às rotações das rodas de reação.
Termos sem índices se referem à espaçonave.
MG é o momento com relação ao centro de massa da espaçonave.
51 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Rodas de reação
O momento angular das rodas de reação é dado por
Termos com índices (1), (2) e (3) são referentes às rotações das rodas de reação.
HG é o momento angular com relação ao centro de massa da espaçonave.
52 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Rodas de reação: casos
Satélites do sistema
de defesa americano Satélites do sistema GPS
um único rotor potente (120 RPM)
quatro rodas de reação ( ~103 RPM)
53 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Estabilização com Dual-Spin
O satélite é dividido em duas partes: uma gira
relativamente rápido, e a outra não gira ou gira
lentamente.
Resolve dois problemas:
• adapta-se em veículo de lançamento.
• aponta os instrumentos para a Terra.
54 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Precisão de apontamento
Atualmente, o telescópio Hubble é o satélite artificial com o sistema de estabilização mais preciso. O telescópio deve ser capaz de manter a observação de alvo durante 24 horas sem se desviar mais de 0,007 de um segundo arco.
(aproximadamente a largura de um fio de cabelo humano visto a uma distância de 1,6 km).
55 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Exemplo 3 – Rodas de reação
Um satélite de comunicações está em uma órbita circular de período T. O seu eixo z aponta sempre para a Terra, de tal forma que a velocidade
angular em torno do eixo y é 2π / T. As velocidades angulares sobre os eixos x e z são nulas.
O sistema de controle da atitude consiste de três rodas de inércia 1, 2 e 3 alinhadas com os eixos x, y e z do satélite.
Um torque variável é aplicado a cada roda pelo seu próprio motor
elétrico. No tempo t = 0 as velocidades angulares das três rodas em relação à sonda são todas nulas. Um pequeno, torque constante ambiental M0 atua no satélite.
Determinar o torque de C (1), C (2) e C (3) que os três motores devem
exercer sobre as suas rodas de modo que velocidade angular do
satélite permaneça constante. O momento de inércia de cada roda de reação em torno do seu eixo de rotação é I.
56 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Exemplo 3
T
57 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Exemplo 3 - resolução
A velocidade angular absoluta no sistema de referência xyz é onde
Em qualquer instante, as velocidades angulares absolutas das três rodas de reação são
Como
T
0
2
58 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Exemplo 3 - resolução
Assim, a variação das rotações das rodas de reação podem ser obtidas por
59 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
Exemplo 3 - resolução
Que, simplificadas, ficam:
const
) 2 (
I
t
M
y G
Como0
0 ) 2 (
t
I
t
M
y G
) 2 (
60 AGA0521 - Aula 3b: Satélites ArtificiaisExemplo 3 - resolução
Podemos calcular 0 ) 3 ( ) 1 (
I
M
t
z G ) 1 ( 0 ) 3 (
0
) 1 ( 0 ) 3 (
Substituindo emI
M
x G
(3) 0 ) 1 (
I
M
x G 0 ) 3 ( 2 0 ) 3 (
61 AGA0521 - Aula 3b: Satélites ArtificiaisExemplo 3 - resolução
A busca
pelos valores
de
a
e
b
começar
iremos.
a e b são constantes de integração.
Cuja solução é 0 0 0 ) 3 (
sin
cos
I
M
t
b
t
a
Gx
62 AGA0521 - Aula 3b: Satélites ArtificiaisExemplo 3 - resolução
Como
então
Derivando esta expressão com relação a t, obtém-se
)
cos
1
(
sin
0 0 0 ) 3 (t
I
M
t
b
Gx
0
0 ) 3 (
t
I
M
a
Gx 0
t
I
M
t
b
Gx 0 0 0 ) 3 (sin
cos
63 AGA0521 - Aula 3b: Satélites ArtificiaisExemplo 3 - resolução
Substituindo emI
M
z G
(1) 0 ) 3 (
Como)
cos
1
(
sin
)
1
(cos
sin
0 0 0 0 ) 3 ( ) 2 ( 0 0 0 0 ) 1 (t
I
M
t
I
M
t
I
M
t
I
M
t
I
M
x z y z x G G G G G
0
0 ) 1 (
t
I
M
b
Gz 0
Finalmente... 64 AGA0521 - Aula 3b: Satélites ArtificiaisExemplo 3 - resolução
O momento angular das rodas de reação é dado por
Sabemos que ) 3 ( ) 3 ( ) 2 ( ) 1 ( 0 ) 3 ( 0 ) 2 ( ) 2 ( 0 ) 1 ( ) 3 ( ) 2 ( ) 1 ( ) 1 (
0
0
0
0
z z z y y y x x x 65 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais
k
j
H
j
H
j
i
H
ˆ
)
cos
1
(
sin
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
)
1
(cos
sin
0 0 0 0 0 ) 3 ( ) 3 ( 0 ) 2 ( 0 ) 1 ( 0 0 0 0 ) 1 ( 3 2 1
t
M
t
M
I
I
t
M
I
t
M
t
M
x z y z x G G y G G G y G G G
Exemplo 3 - resolução
Além do mais, Então
k
j
H
j
H
j
i
H
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
) 3 ( 0 ) 3 ( ) 3 ( 0 ) 2 ( ) 2 ( 0 ) 1 ( ) 1 ( ) 1 ( 3 2 1
I
I
I
I
I
y G G y G
I
I
I
I
x(1)
y(2)
z(3)
Como conhecemos as expressões de (1), (2) e (3) podemos escrever: 66 AGA0521 - Aula 3b: Satélites ArtificiaisExemplo 3 - resolução
Podemos agora aplicar a equação de Euler para obter o torque em cada roda de reação.
Para roda 1: ) 1 ( ) 1 ( 1 1 1 G rel G G
dt
d
n etω
H
H
M
k i M ˆ sin cos 1 ˆ sin cos 0 0 0 0 1 t M t M t M t M x z z x n et G G G G G
Uma vez que o eixo da roda 1 está na direção x, o torque é a componente x, deste momento (a componente z é apenas um momento de torção giroscópica):
t M t M C z x G G 0 0 ) 1 ( sin cos
67 AGA0521 - Aula 3b: Satélites ArtificiaisExemplo - resolução
Para roda 2: j M ˆ 2net Gy G M y G M C(2) 68 AGA0521 - Aula 3b: Satélites Artificiais) 2 ( ) 2 ( 2 2 2 G rel G G
dt
d
n etω
H
H
M
Exemplo 3 - resolução
Para roda 3: ) 3 ( ) 3 ( 3 3 3 G rel G Gdt
d
n etω
H
H
M
k i M ˆ cos sin ˆ sin cos 1 0 0 0 0 3 t M t M t M t M z x z x n et G G G G G
Para esta roda, o torque é na direção z:
t M t M C z x G G 0 0 ) 3 ( cos sin