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As Formas da Tradição: Culturas Populares e a Produção de Identidades Regionais nas Fotorreportagens da Revista O Cruzeiro 1 Bruno Pinheiro 2

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - 04 E 05 DE AGOSTO DE 2016

As Formas da Tradição: Culturas Populares e a Produção de Identidades Regionais nas Fotorreportagens da Revista O Cruzeiro1

Bruno Pinheiro2

Resumo

Esse artigo visa inserir a produção de fotorreportagens na revista ilustrada semanal O Cruzeiro entre os anos de 1946 e 1951 no debate acerca da formação de identidades regionais brasileiras centradas na produção de discursos em que manifestações de cultura das classes populares são tomadas enquanto tradições de determinadas regiões. Para tal, pretende-se, por meio da análise de uma seleção de fotorreportagens realizadas em Pernambuco e Alagoas, observar que estratégias visuais eram utilizadas na produção desses discursos no interior da revista, e que filiações visuais e intelectuais as engendraram.

Palavras chave: O Cruzeiro; Fotorreportagem; Cultura Popular; Identidade Regional.

Apresento nesse artigo alguns debates presentes na dissertação de mestrado Uma Bahia em construção: Pierre Verger e Odorico Tavares na revista O Cruzeiro, 1946-1951, que realizei sob orientação da Profa. Dra. Helouise Lima Costa entre os anos de 2013 e 2016, financiada pela CAPES e vincilada ao Programa de Pós-Graduação Interunidades em Estética e História da Arte da Universidade de São Paulo (USP). Na minha pesquisa, analisei as representações visuais e textuais realizadas pelo fotógrafo francês Pierre Verger e pelo jornalista pernambucano Odorico Tavares das culturas populares negras que ocorriam no Recôncavo Baiano, e publicadas nas fotorreportagens da revista ilustrada semanal O Cruzeiro, publicação do gênero de maior visibilidade no país no período, dado sua alta tiragem e seu sistema de distribuição que a levava a todas as regiões do país.3 Busquei observar de que modo essa produção alinhou-se com os interesses de setores da elite local em produzir naquele momento uma parâmetros para

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Trabalho apresentado no Grupo Temático de História da Mídia Impressa, do Encontro Nordeste de História da Mídia, evento componente da Alcar - Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia.

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Mestre em Estética e História da Arte pelo MAC-USP. E-mail: brunopinheiro@usp.br

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Entendo fotorreportagem como uma tipologia de reportagem que prevê um modo específico de se produzir conteúdos, que o tratamento de cada pauta era confiado a uma dupla formada por um jornalista e um fotojornalista, e apresentá-los, de modo que a organização das fotografias estabelecia uma narrativa visual própria e que essas informações tinham claro privilégio na divisão dos espaços da revista em detrimento dos textos. Esse formato foi desenvolvido por diversas revistas ilustradas internacionais durante as primeiras décadas do século XX, como é possível observar em A invenção da revista ilustrada (Costa, 2012).

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uma identidade regional. Desse modo, busquei entender como determinadas manifestações de cultura das classes populares negras da região passaram a ser entendidas enquanto tradições da Bahia, de modo que suas representações pudessem se tornar insumo para a produção de discursos apaziguadores de conflitos raciais e de classe.

Na pesquisa, trato essa operação a partir da perspectiva de diversos autores, de modo que para o objetivo desse artigo me limitarei à leitura de Renato Ortiz sobre o processo de produção da identidade nacional brasileira (1988).

Colocar o intelectual como mediador simbólico implica

apreendermos a mediação como possibilidade de reinterpretação simbólica. Dito em linguagem gramsciana, o folclore penetra a filosofia. O intelectual-filósofo trabalha os elementos do folclore para integrá-los no sistema de conhecimento que Gramsci denomina filosofia. O folclore, que se define como conhecimento fragmentado, passa desta maneira a integrar um todo coerente ao ser mediatizado pela atividade intelectual. É bem verdade que este processo de operação simbólica reedita a realidade, o folclore já não é mais o mesmo, ele perde o seu significado primeiro, no entanto, o que nos interessa sublinhar é que este elemento da tradição subsiste, de forma reelaborada, no discurso da filosofia. Um exemplo: é por meio do mecanismo de reinterpretação que o estado, através de seus intelectuais, se apropria das práticas populares para apresentá-las como expressões da cultura nacional. O candomblé, o carnaval, os reisados, etc. são desta forma apropriados pelo discurso do estado, que passa a considerá-los como manifestação de brasilidade. (Ortiz,

1988: 140)

No excerto citado, o autor personifica no intelectual o processo de incorporação das culturas populares à produção da identidade nacional nos discursos de estado. Em outro momento do texto, assim como em seu trabalho posterior, Românticos e Folcloristas (1992), ele aponta o trabalho dos pesquisadores de Folclore como centrais nessa operação. A essas figuras, ele atribui o papel de mediador entre a experiência e a representação. Essa atuação, além de ser facilmente extensível à produção de identidades regionais, como é o caso da baianidade, ela pode também ser evidenciada nas práticas de diferentes profissionais, ainda que não de modo tão programático como nos projetos estatais. Desse modo, extendo aos jornalistas e fotógrafos das revistas ilustradas os trabalhos que ele aponta de reinterpretar, reeditar e reelaborar a realidade na produção e difusão dessas tradições.

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Buscarei nesse artigo observar que estratégias visuais eram utilizadas na produção desse sentido de tradição associado às culturas populares nas fotorreportagens do Cruzeiro durante o período estudado. Para tal fim, irei num primeiro momento partir da constatação de diferentes práticas das culturas populares eram apresentados extensivamente no Cruzeiro como tradicionais de alguma região do país no período entre os anos de 1946 e 1951, para avaliar como se inserem os trabalhadores de imprensa envolvidos em sua realização no processo de mediadores que envolve também folcloristas e agentes das culturas populares. Em seguida, irei aproximar suas imagens às realizadas nas práticas de pesquisa do Folclore, de modo a propor uma leitura acerca das filiações visuais e intelectuais que foram definidoras dos conteúdos dessas fotorreportagens. Por entender esse fenômeno não como uma excepcionalidade da identidade regional baiana, mas como uma operação extensivamente difundida entre diversas elites regionais desse período, tomarei para observa esse fenômeno, representações das culturas populares dos estados de Pernambuco e Alagoas publicadas em fotorreportagens da revista.

A participação das culturas populares na agenda da revista O Cruzeiro

A partir do inventariamento dos conteúdos veiculados pela revista O Cruzeiro entre 1946 e 1951, pude evidenciar a centralidade das culturas populares de diferentes regiões do Brasil em sua agenda. Apesar de não apresentar aqui nenhum levantamento sistemático desses conteúdos, nem trazer nenhuma informação a respeito da proporção deles em relação aos outros grupos temáticos, é significativo para que possamos entendê-los como prioritários para a publicação, o fato de que pautas bastante semelhantes ou mesmo idênticas, dessa natureza, foram realizadas em momentos diferentes durante esses seis anos.

Uma das trajetórias especialmente reveladoras em relação a essa questão é a das imagens do Maracatu Elefante, de Pernambuco. Ele foi tema em 1947 da fotorreportagem Maracatu, assinada por Pierre Verger e Odorico Tavares.

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Figura 1: Maracatu. Foto: Pierre Verger / Texto: Odorico Tavares. O Cruzeiro, 29/03/1947.

Essa fotorreportagem foi realizada a partir de imagens tomadas na viagem que ambos realizaram durante o carnaval daquele ano e que deu origem a uma outra publicação do mesmo gênero chamada Frevo (19/04/1948). Nela, predominam fotografias bastante descritivas acerca dos elementos desse Maracatu. São apresentados retratos dos sujeitos que têm posições de destaque em sua hierarquia e elementos de sua cultura material. No ano seguinte, o Maracatu Elefante foi novamente retratado em uma fotorreportagem do Cruzeiro,dessa vez com imagens de José Medeiros e texto de José Leal.

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Figura 2: O Frevo com água e tudo!. Foto: José Medeiros / Texto: José Leal. O Cruzeiro, 13/06/1948.

Em O Frevo com água e tudo!, alguns dos sujeitos do Maracatu retratado na fotorreportagem anterior podem ser reconhecidos. Nessa, a sequência de imagens produz uma narrativa mais elaborada. As oito páginas se dividem em quatro grupos

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temáticos associados à práticas carnavalescas: maracatu, caboclinhos, frevo na rua e bailes privados. Cada um deles ocupa duas páginas e a relação entre cada uma delas organiza diversas antinomias nos sentidos da narrativa fotográfica. A oposição entre tradição e modernidade é a que mais chama a atenção por operar de modo gradual do começo ao final da fotorreportagem. Seus dois extremos localizam-se na primeira página e na ultima página, de modo que a fotorreportagem inicia-se apresentando a veterana negra, a rainha do Maracatu, e termina nos bailes de jovens brancos, que uma das legendas da penultima página os caracteriza como “carnaval sem tradição”. Em 1954, o mesmo fotógrafo registrou novamente o Maracatu para a revista, dessa vez em cores.

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Figura 3: 57 Anos de Reinado. Foto e texto: José Medeiros. O Cruzeiro, 27/02/1954.

Em 57 anos de reinado, Medeiros também assinou o texto da fotorreportagem. Nela, as imagens são novamente centradas nos sujeitos que têm destaque no Maracatu, que foram iluminadas com luz artificial em uma cena noturna, tornando os espaços fundos monocromáticos. Ao descrever a casa humilde de Santa, a Rainha do Maracatu

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que é destaque em todas as três fotorreportagens, o autor diz haver em suas paredes recortes das fotografias dela realizadas por ele e por Verger, além de imagens realizadas por Marcel Gautherot para um calendário da Sul-América. Essa observação do autor, assim como a reiteração dos mesmos temas em diferentes fotorreportagens, dão a ver o fato de que os profissionais de mídia e esses sujeitos produtores de culturas populares se co-participavam de uma rede de sociabilidade que pude evidencir com o exame mais acurado das fotorreportagens, tinham na figura dos folcloristas, alguns dos principais articuladores. Essa percepção é corroborada pelo trabalho de Luis Rodolfo Vilhena, Projeto e Missão: o Movimento Folclórico Brasileiro, 1947-1964 (1997), em que pude identificar a sincrônia entre o aumento da difusão de publicações do Folclore, que ocorreu especialmente após a criação em 1947 da Comissão Nacional do Folclore (CNF), da atuação de seus pesquisadores enquanto articuladores regionais entre os sujeitos das culturas populares e sujeitos interessados por elas provenientes de outros meios sociais, e a popularização de seus temas entre os jornalistas do Cruzeiro.

Do Folclore à Imprensa: uma Análise das Imagens da Tradição

Nos textos das fotorreportagens sobre manifestações das culturas populares tomadas como tradição, é possível observar a citação de diversos folcloristas para legitimar determinadas informações sobre os temas tratados. Mais raros, mas também mais significativos acerca de como esses dois campos se relacionam, são casos de fotorreportagens que são assinadas diretamente por algum desses autores, como é o caso de Pai Rosendo faz uma Ialorixá (19/11/1949), com fotografias de Pierre Verger e texto de Renê Ribeiro, membro fundador da CNF, e da série de seis fotorreportagens sobre o folclore alagoano em que parte dos textos são assinados em co-autoria entre o jornalista José Alípio de Barros e o folclorista Théo Brandão, também membro fundador da Comissão, e imagens realizadas pelo fotógrafo José Medeiros.4

Partindo dessas experiências compartilhadas entre os dois circuitos, me interessará aqui, na medida em que os dois campos interessaram-se pelos mesmos

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Elas foram publicadas em dois momentos distintos durante o ano: Zabumba (08/02/1947), Cavalhada (08/03/1947), Sururu (12/04/1947), nos primeiros meses, e Chegada e Fandango (06/12/1947), Bumba meu Boi (13/12/1947) e Reisados e Guerreiros (20/12/1947), em dezembro. Dessas, Bumba meu Boi, apesar de ser apresentado como da mesma série, foi produzida com fotografias de Pierre Verger realizadas em Pernambuco.

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temas, cotejar fotografias utilizadas enquanto instrumento de pesquisa com as imagens produzidas para circular no contexto da imprensa moderna. Para tal fim, tomarei como exemplo a produção fotográfica da Missão de Pesquisas Folclóricas, organizada por Mário de Andrade em 1938, que percorreu estados do Norte e Nordeste do Brasil, produzindo uma extensa documentação folclórica que, segundo Vilhena, foi uma das principais referências para a atuação dos autores desse campo durante as décadas de 1940 e 1950.5

No conjunto das fotografias que foram realizadas pela Missão, o tema mais recorrente é o dos retratos individuais e em grupo. Todos eles reiteram o mesmo padrão visual, em que o tema foi representado sempre de frente e centralizado. O segundo tema mais retratado foram os folguedos, gênero de manifestação que, por envolver simultaneamente elementos que os pesquisadores relacionavam com as formas de arte ocidentais: teatro, música, dança e plástica, tornou-se central para a literatura do Folclore (Vilhena, 1997). Da série de seis fotorreportagens realizadas sobre o Folclore de Alagoas, quatro são sobre temas desse caráter. Dessas, tomarei aqui para análise Chegança e Fandango (06/12/1947), tema também tratado pela Missão.

Das 16 imagens realizadas em 1938, selecionei quatro cujos planos tomo como representativos.

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Essa viagem resultou numa extensa documentação composta de cerca de 1500 musicas gravadas em disco, 1126 fotografias, 19 filmes de 16 e 32mm, mais de mil objetos coletados, além de anotações diversas, divididas em 20 cadernetas. Esses conteúdos foram sistematizados em um material multimídia publicado em 2010 pelo Centro Cultural São Paulo (CCSP).

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Figura 4: Seleção de imagens. DVD Missão de Pesquisas Folclóricas – Caderno de campo, São Paulo: CCSP, 2010.

Essas imagens foram fotografados em planos abertos, evidenciando como os elementos relacionavam-se entre si e com o espaço, de modo a privilegiar a cena em sua totalidade. Esse padrão se reproduz em todos os folguedos registrados pela Missão. Já na revista, o mesmo tema foi tratado numa narrativa uniforme, de modo que sua ordenação privilegiasse a dramaticidade narrativa da encenação.

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Figura 5: Chegança e Fandango. Foto: José Medeiros / Texto: José Alípio de Barros. O

Cruzeiro, 06/12/1947.

Em todas as fotografias, o espaço é suprimido e o foco dado a personagens específicos. A dinâmica de suas ações é sugerida pela relação entre imagens de enquadramentos tomados das mais diversas posições. Há um padrão recorrente de retratos tomados de baixo para cima, conferindo-os um sentido de imponência. Ao comparar a fotorreportagem com as fotografias da Missão, observamos que todas as características descritas acima são conjugadas no sentido de produzir um estranhamento em relação ao dado da realidade, de modo que, ao passo em que as fotorreportagens reiteram os sentidos de tradição associados aos temas das culturas populares, suas representações obedecem padrões visuais próprios da imprensa moderna, ainda que em diálogo com as práticas e interesses do campo do Folclore.

Conclusão

A partir das análises e debates apresentados nesse artigo, pude evidenciar que a revista O Cruzeiro, enquanto publicação do gênero de maior visibilidade no país em meados da década de 1940, circulou imagens que se tornaram naquele período

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parâmetros visuais importantes para a produção de diferentes identidades regionais brasileiras centradas nas culturas populares tomadas enquanto tradição.

Observei que na produção desses conteúdos, eram mobilizada uma complexa rede de sociabilidade envolvendo agentes das culturas populares, folcloristas e profissionais de mídia. Nas fotorreportagens analisadas, seus temas eram representados a partir de enquadramentos e estratégias de narratividade próprias do paradigma visual moderno próprio imprensa comercial daquele período. Desse modo, os elementos das culturas populares foram visualmente reelaborados, como na operação apontada por Ortiz, produzindo um sentido renovado de tradição.

Referências Bibliográficas

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MEDEIROS, José; BARROS, José Alípio de. Chegança e Fandango. O Cruzeiro, Rio de Janeiro, p. 14-21, 06 dez. 1947.

MEDEIROS, José; LEAL, José. O Frevo com Água e Tudo. O Cruzeiro, Rio de Janeiro, p. 59-65, 13 jun. 1948.

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