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PARE E PENSE. Por Moises Daniele Abelama. Primeira edição Editora Perse

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Academic year: 2021

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PARE E PENSE

Por Moises Daniele Abelama

Primeira edição

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Jesus foi, é e sempre será!

Antes de começar estes pensamentos aqui descritos quero informar ao leitor que muito do que aqui está escrito já é do conhecimento de todos e está à disposição de todos, pois existem textos e fotos que foram extraídos da internet e de revistas de conhecimento geral, textos muitas vezes descritos na integra, pois o objetivo do autor é expor o pensamento da raça humana em torno de um só assunto, e deixar o leitor livre para analisar e refletir sobre o tema proposto e principalmente sobre a pergunta em questão:

Porque Jesus morreu na cruz?

Em nossa época existem muitas respostas para essa pergunta, entre todos os seres vivos encontramos varias explicações da morte de Jesus Cristo.

Gostaria de expor algumas dessas a vocês para que observem e tirem suas conclusões, não quero aqui criar nenhum tipo de discórdia entre “A” ou “B”, apenas quero fazer algumas colocações e espero que vocês decidam qual delas se encaixa na realidade da pergunta em questão. Antes porem, gostaria de dizer quem foi Jesus, quando ele nasceu, que tipo de vida ele viveu e como entrou pra historia da humanidade.

A fonte de informação mais abundante que conhecemos em nossos dias é a Bíblia Sagrada. A Bíblia fala de Jesus tanto no velho testamento quanto no novo testamento, vamos a alguns exemplos.

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Grande parte do que é conhecido sobre o nascimento de Jesus, sua vida e seus ensinamentos é contado pelos Evangelhos canônicos:

Mateus, Marcos, Lucas e João são os autores dos únicos evangelhos aceitos pela maioria das denominações cristãs, como legítimos e que, portanto levam seus nomes e integram o Novo Testamento da Bíblia.

O cânon do Novo Testamento começou a ser definido por volta de 150 D.C. durante a controvérsia Marcionita e aparece documentada pela primeira vez na forma atual em 367 D.C., em uma carta de Atanásio, bispo de Alexandria. O Terceiro Sínodo de Cartago, em 397 D.C., ratificou o cânon já aceito previamente no Sínodo de Hipona Regia, realizado em 393 D.C. em Hipona, onde hoje é a Argélia. O evangelho de Marcos dá mostras de ser o livro mais antigo. O evangelho de João foi o último entre os evangelhos a ser escrito e possui características particulares tanto do ponto de vista dos textos quanto da perspectiva teológica do escrito.

Os Evangelhos Apócrifos apresentam também alguns relatos relacionados com a infância de Jesus.

Os Evangelhos narram os fatos mais importantes da vida de Jesus. Os Atos dos Apóstolos contam um pouco do que aconteceu, nos trinta anos seguintes. As Epístolas (cartas) de Paulo também citam fatos sobre Jesus.

Noticias não-cristãs de Jesus e do tempo em que ele viveu encontram-se nos escritos de Josefo, que nasceu no ano 37 D.C.; nos de Plínio, o Moço, que escreveu por volta do ano 112 D.C.; nos de Tácito, que escreveu por volta de

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117 D.C.; e nos de Suetônio, que escreveu por volta do ano 120 D.C.

No entanto, é nos Evangelhos de Mateus e de Lucas que se têm melhores informações a respeito da infância de Jesus. Enquanto Mateus foi um dos doze apóstolos, Lucas teria empreendido uma pesquisa dos fatos que na sua época já eram relatados de modo que o seu Evangelho é o que mais contém informações a respeito da vida de Jesus na Terra, antes mesmo do seu nascimento.

Jesus nasceu durante o reinado de “Herodes o Grande”, que os romanos haviam designado para governar a Judéia. Os calendários são contados a partir do ano em que se supõe ter nascido, mas as pessoas que fizeram essa contagem equivocaram-se com as datas: Herodes morreu no ano 4 A.C., de modo que Jesus nasceu três anos antes, a quando dos censos do povo Judeu, que ocorreu, exatamente, um ano após os censos dos outros povos também subjugados ao poder romano. Estes censos ocorreram para facilitar aos romanos a contagem do povo e a respectiva cobrança dos impostos.

Os Judeus sempre se opuseram a qualquer tentativa de contagem, por essa razão, esta ocorreu um ano depois de ter ocorrido nos povos vizinhos. Desde o século IV, os cristãos festejam o, “Natal”, ou nascimento de Cristo, no dia 25 de Dezembro. Esta foi uma adaptação das festas ao deus Sol dos povos pagãos, adquirida pelos romanos. A data real ainda é incerta.

Maria foi a mãe de Jesus. Ela e José o carpinteiro, seu marido, moravam em Nazaré, uma cidade da província da Galiléia, no norte da Palestina. O Evangelho de Lucas

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conta que o arcanjo Gabriel apareceu a Maria e anunciou que ela ia dar à luz ao filho de Deus, o prometido Messias. Lucas relata também que, após receber a notícia do anjo, Maria teria passado uns três meses com Isabel e Zacarias nas montanhas de Judá e que depois retornou para sua casa.

Mateus, por sua vez, traz a informação de que José, não teria compreendido inicialmente que Maria recebera a importante missão de conceber o Messias e se afastou de Maria, mas um anjo apareceu a ele em sonho para que ele a recebesse.

Algum tempo antes de Jesus nascer, Maria e José foram a Belém para terem seus nomes registrados em um censo. Devido a um decreto de Otávio Augusto, todas as pessoas que viviam no mundo romano tiveram que se alistar em suas respectivas cidades, sendo que José era de Belém. Belém era uma pequena cidade do sul da Judéia. Maria e José encontraram abrigo num estábulo, e foi ali que Jesus nasceu. Maria fez de uma manjedoura o berço para Jesus. O Evangelho de Lucas fala de pastores que, perto de Belém, viram anjos no céu e os ouviram cantar: “Gloria a

Deus nas alturas e, paz na Terra aos homens de boa vontade”.

Jesus foi circuncidado em casa aos oito dias. Completados os dias da purificação da mulher (40 dias para filho homem, 70 dias se fosse mulher), Jesus foi apresentado ao templo por sua família para ser apresentado à Deus ( isso era um costume da tradição Judaica), quando então foi apresentado por Simeão e Ana. Os pais do menino foram abençoados, Jesus era a própria benção.

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A Bíblia também relata que vieram sábios do oriente para ver o Messias recém-nascido. A principio perguntaram por ele na corte de Herodes. Mais tarde puderam localizá-lo, seguindo a luz de uma estrela até Belém. Trouxeram para Jesus presentes: ouro, incenso e mirra. No ritual da antiguidade, ouro era presente para um rei. Incenso, para um religioso. E Mirra, para um profeta (a mirra era usada para embalsamar corpos e, simbolicamente, representava a mortalidade.).

Herodes pedira-lhes que voltassem para informá-lo quando tivessem encontrado o menino, mas eles não fizeram isso. Herodes tomou-se de fúria e, com medo desse novo rei dos judeus, mandou matar todos os meninos de Belém que tivessem dois anos de idade ou menos. Um anjo apareceu a José, em sonho, e o preveniu. José então, fugiu para o Egito, com sua família e só retornou a Nazaré depois da morte de Herodes. Os nomes desses três Reis Magos eram: Melchior, rei da Pérsia; Gaspar, rei da Índia; e Baltazar, rei da Arábia.

A visita teria realmente ocorrido?

A tradicional crença de que Jesus foi visitado em seu nascimento não é consenso no meio acadêmico. Para o professor de história antiga da Universidade Federal do Rio de Janeiro, André Chevitaresse, não haveria "evidências históricas" de que estes eram reis ou mesmo magos, nem que visitaram Jesus logo após seu nascimento. Para o historiador, estes personagens teriam sido criados pelo evangelista Mateus como uma metáfora do reconhecimento de Jesus pelos povos daquela época. Somente no Século III os magos receberiam o título de reis, o que para Chevitaresse corresponderia a uma forma de legitimar a profecia que consta do Salmo 72.

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No Século IX os magos teriam enfim recebidos os nomes pelos quais são conhecidos até hoje.

Quem foram os três reis magos?

Os magos só são mencionados em apenas um dos quatro evangelhos, o de Mateus. Nos 12 versículos em que trata do assunto, Mateus não especifica o número deles. Sabe-se apenas que eram mais de um, porque a citação está no plural e não há nenhuma menção de que eram reis. Não há evidência histórica da existência dessas pessoas, diz André Chevitaresse, professor de História Antiga da Universidade Federal do Rio de Janeiro. São personagens criados pelo evangelista Mateus para simbolizar o reconhecimento de Jesus por todos os povos. De qualquer forma, a tradição permaneceu viva e foi apenas no século III que eles receberam o título de reis provavelmente como uma maneira de confirmar a profecia contida no Salmo 72: Todos os reis cairão diante dele. Cerca de 800 anos depois do nascimento de Jesus, eles ganharam nomes e locais de origem: Melchior, rei da Pérsia; Gaspar, rei da Índia; e Baltazar, rei da Arábia. Em hebreu, esses nomes significavam rei da luz (melichior), o branco (gathaspa) e senhor dos tesouros (bithisarea). Quem hoje for visitar a catedral de Colônia, na Alemanha, será informado de que ali repousam os restos dos reis magos. De acordo com uma tradição medieval, os magos teriam se reencontrado quase 50 anos depois do primeiro Natal, em Sewa, uma cidade da Turquia, onde viriam a falecer. Mais tarde, seus corpos teriam sido levados para Milão, na Itália, onde permaneceram até o século 12, quando o imperador germânico Frederico dominou a cidade e trasladou as urnas mortuárias para Colônia. Não sei quem está enterrado lá, mas com certeza não são eles, diz o teólogo Jaldemir Vitório, do Centro de Estudo Superiores da Companhia de Jesus, em Belo Horizonte. Mas isso não diminui a beleza da simbologia do Evangelho de Mateus ao narrar o nascimento de Cristo. Afinal, devemos aos magos até a tradição de dar presentes no Natal. No ritual da Antigüidade, ouro era o presente para um rei. Incenso, para um religioso. E mirra, para um profeta (a mirra era usada para embalsamar corpos e, simbolicamente, representava a mortalidade).

Matéria encontrada na revista Superinteressante da Editora Abril na edição numero 172 de Janeiro de 2002.

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Fiz essas colocações iniciais tão somente para provar a existência de Jesus Cristo, seu nascimento documentado e verídico.

Jesus é a figura central do cristianismo. Para a maioria dos cristãos Jesus é o Cristo, a encarnação de Deus e o “Filho de Deus”, que teria sido enviado à Terra para salvar a humanidade.

Acreditam que foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos e ressuscitou no terceiro dia (Páscoa).

Historicamente, o núcleo da doutrina cristã foi fixado no Primeiro Concílio de Niceia, em 325, com a formulação do Credo Niceno. Este concílio é reconhecido pelas principais denominações cristãs: católica, ortodoxa e de várias igrejas protestantes.

O texto do Credo Niceno que se refere à Jesus é o seguinte:

Cremos em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, gerado do Pai desde toda a eternidade, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai; por Ele todas as coisas foram feitas. Por nós e para nossa salvação, desceu dos céus; encarnou por obra do Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e fez-se verdadeiro homem. Por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; sofreu a morte e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras; subiu aos céus, e está sentado à direita do Pai. De novo há de vir em glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.

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Vários movimentos religiosos ditos cristãos, geralmente protestantes, surgidos a partir da segunda metade do século XIX, se afastaram das crenças da maioria das denominações cristãs no que concerne à trindade divina, a natureza de Cristo e a sua missão. Discute-se se esses movimentos podem ser considerados como cristãos. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (conhecido como Mórmons) crêem que Jesus oferece duas salvações diferentes: a da morte física e a da morte espiritual. Os mórmons também mantém a crença de que depois da ressurreição Jesus visitou a América e continuou ali seus ensinamentos.

As Testemunhas de Jeová consideram Jesus como "filho unigênito", o único a ser criado diretamente por Deus, bem como "o primogênito de toda a criação", e também como "o primogênito dentre os mortos", ou seja, o primeiro a ser criado e o primeiro a ser ressuscitado dentre os mortos para a imortalidade. Ele não é um homem nem o Deus onipotente, mas "uma poderosa criatura espiritual" e um "rei entronizado, cujo sangue derramado abre o caminho para a humanidade obter a vida eterna". Além disto, Jesus não faz parte de uma trindade pois não é Deus, mas sim deus, ou seja, um deus submisso a um outro Deus, o qual é Jeová; Negam a Divindade absoluta de Cristo e Sua igualdade com o Pai. As Testemunhas de Jeová afirmam que Jesus não morreu numa cruz com uma reta vertical e uma horizontal, mas numa estaca de tortura, com apenas uma reta vertical. Outra característica importante é que Jesus não ressuscitou no mesmo corpo

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que morreu e se tornou rei do céu em 1914 e que desde então vivemos no período da Segunda vinda de Cristo. A Igreja Adventista do Sétimo Dia, enfatiza, como a

maioria dos grupos adventistas,

uma escatologia milenarísta e acredita que a segunda vinda de Jesus é iminente e que será visível e palpável. Além disso, têm o Sábado como dia sagrado de descanso, e afirmam que seguem o exemplo de Jesus, que ia à Sinagoga aos Sábados.

Outros movimentos se afastam muito das crenças cristãs, como alguns que negam terminantemente a divindade de Jesus e a sua missão de salvação.

Para os adeptos do islamismo, Jesus é conhecido no idioma Árabe como “Isa Maryam”(Jesus, filho de Maria). Os muçulmanos tratam-no como um grande profeta e aguardam seu retorno antes do “Juízo Final”.

O Alcorão rejeita a trindade, considerada falsa, e se refere a Jesus como "Verbo de Deus", mas não o filho dele. Para os Espíritas, Jesus de Nazaré, homem nascido de homem, está profundamente enraizado no Espiritismo. O seu Evangelho é um roteiro de paz e de amor. Contudo, o Espiritismo demonstra a impossibilidade de Jesus ser o próprio Deus, afirmando que ele é criatura como todos nós. No entanto, a sua evolução infinitamente maior do que dos homens mais evoluídos da Terra, não é dádiva ou privilégio, e sim conquista. Criado por Deus num tempo infinitamente distante para nós, conquistou a evolução que todos estamos fadados a conquistar um dia. O Espiritismo ensina que temos que acertar as nossas contas, quitar os

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