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FRAS-LE ANUNCIA OS RESULTADOS DO 2º TRIMESTRE E 1º SEMESTRE DE 2017

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FRAS-LE ANUNCIA OS RESULTADOS DO

2º TRIMESTRE E 1º SEMESTRE DE 2017

Caxias do Sul, RS, 08 de agosto de 2017. A Fras-le S.A. (BM&FBovespa - FRAS3), que é uma das integrantes das Empresas Randon, e destaca-se por ser o maior fabricante de materiais de fricção da América Latina e um dos líderes mundiais, anuncia seus resultados do segundo trimestre de 2017 (2T17) e primeiro semestre de 2017 (1S17). As informações financeiras e operacionais da Companhia são consolidadas de acordo com as normas internacionais IFRS – International Financial Reporting Standards e os valores monetários estão expressos em Reais, exceto quando de outra maneira indicado. As comparações são feitas com o segundo trimestre de 2016 (2T16) e primeiro semestre de 2016 (1S16).

MARKET CAP (30/06/2017)

R$ 962

Milhões

COTAÇÃO FRAS3 (30/06/2017)

R$ 4,42

AUDIOCONFERÊNCIA DE RESULTADOS

(Em português com tradução simultânea para o inglês)

09 AGO 2017, (Quarta-feira);

10:00h (Brasília) | 9:00h Nova Iorque | 14:00h Londres; Dial-In com conexões no Brasil: +55 (11) 3193-1001 ou +55 (11) 2820-4001 | Senha: FRAS-LE;

Dial-In com conexões nos EUA: +1 786 924-6977 ou +1 888 700-0802 | Senha: FRAS-LE.

WEBCASTING

Português: www.choruscall.com.br/fras-le/2t17.htm

Tradução simultânea: www.choruscall.com.br/fras-le/2q17.htm

REPLAY: +55 11 3193-1012 ou +55 11 2820-4012

Senha Português: 9483117# | Senha Inglês: 3054221# (Disponível de 09/08/17 até 15/08/17)

PRINCIPAIS RESULTADOS 1S17 - Consolidados

Receita Bruta Total, sem eliminações: R$ 592,2 milhões ou 4,8% inferior ao 1S16;

Receita líquida: R$ 392,4 milhões ou 6,9% menor que o 1S16;

Faturamento Mercado Externo (Exportações + operações no exterior): US$ 60,2 milhões ou 9,3% inferior ao 1S16;

Lucro bruto: R$ 96,0 milhões ou 27,6% menor

que o 1S16;

EBITDA: R$ 48,2 milhões ou 43,9% inferior que o 1S16;

Lucro líquido: R$ 37,8 milhões ou 22,7% superior ao 1S16.

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DESEMPENHO GERAL

Tradicionalmente a Fras-le mantém ao longo de sua história o perfil exportador. Este fato contribui para a prospecção geográfica global de seus negócios e adicionalmente a Companhia fixa a sua presença no mercado internacional com operações produtivas nos Estados Unidos e na China. O resultado desta trajetória se traduz em forte posição fora do Brasil, como o competitivo NAFTA e também a América do Sul. A liderança no Brasil, com forte atuação no mercado de reposição, para onde é direcionada a maior parte de suas vendas, reflete em resiliência e robustez aos resultados, inclusive nos momentos de crise.

Contudo, a condução dos negócios em diferentes mercados adiciona desafios complexos a gestão dos mesmos. As diferentes variáveis que podem influenciar na dinâmica das receitas tais como, legislações específicas e particularidades econômicas e políticas, são fatores que devem ser cuidadosamente monitorados. Neste semestre, fizeram parte do desempenho da Companhia alguns destes ingredientes.

A composição das receitas, embora tenha apresentado melhor desempenho neste 2T17, em comparação ao primeiro trimestre do ano, ainda mostra uma defasagem no período acumulado no primeiro semestre de 2017, pois sofre influência do resultado de operações de hedge accounting no 1T17, e agrega a este impacto, a redução nas taxas do câmbio entre os períodos comparativos com 2016. Por outro lado, a combinação dos recursos aplicados com a baixa alavancagem contribui para a Companhia blindar-se de eventuais efeitos da variação cambial.

“ Os negócios da

Fras-le têm projeção

global e as variáveis

e particularidades

de cada mercado

são desafios

constantes na

condução da

Companhia.”

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PRINCIPAIS NÚMEROS

CONJUNTURA MACROECONÔMICA

BRASIL

Indústria Automobilística

De acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a indústria automobilística nacional se manteve na rota do crescimento neste segundo trimestre de 2017, atingindo evolução de 22,4% na produção de novos veículos, comparado a igual período do ano passado. No período acumulado durante o primeiro semestre de

2017 este número chegou à quantidade de 1.263.231 (hum milhão e duzentos e sessenta e três mil e duzentos e trinta e um) veículos, representando um aumento de 23,3% sobre o total de veículos produzidos no mesmo período

de 2016. A categoria “Automóveis”

representou o maior percentual de evolução, equivalente a 25,4%.

2T17 2T16 Δ % 1S17 1S16 Δ %

Receita Bruta Total * 316,4 324,3 -2,4% 592,2 622,3 -4,8%

Receita Líquida 215,1 217,1 -0,9% 392,4 421,4 -6,9%

Mercado Interno 90,2 88,1 2,3% 188,8 177,1 6,6%

Mercado Externo 124,9 129,0 -3,2% 203,6 244,4 -16,7%

Mercado Externo US$ MM 35,6 35,9 -0,9% 60,2 66,4 -9,3%

Exportações - Brasil US$ MM 19,4 22,0 -11,8% 34,0 40,7 -16,5%

Lucro Bruto 57,0 70,8 -19,4% 96,0 132,6 -27,6% Margem Bruta 26,5% 32,6% -6,1 pp 24,5% 31,5% -7,0 pp Lucro Operacional 24,8 34,8 -28,9% 29,8 65,8 -54,8% Margem Operacional 11,5% 16,0% -4,5 pp 7,6% 15,6% -8,0 pp EBITDA 33,8 44,4 -24,0% 48,2 85,9 -43,9% Margem EBITDA 15,7% 20,5% -4,8 pp 12,3% 20,4% -8,1 pp Lucro Líquido 27,9 19,1 45,7% 37,8 30,8 22,7% Margem Líquida 13,0% 8,8% 4,2 pp 9,6% 7,3% 2,3 pp EBITDA - Ajustado 32,4 55,3

Margem EBITDA - Ajustada 15,1% 14,1%

Valores em R$ milhões (exceto receita líquida mercado externo e exportações). (*) Sem eliminação das vendas entre empresas.

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A Anfavea revisou as suas projeções devido aos melhores resultados apresentados até junho, em especial as exportações. Com isso a expectativa da entidade é que a produção de veículos cresça aproximadamente 21,5% em 2017.

Em publicação recente, a Agência Autodata informou que os financiamentos de veículos cresceram 7,4% no primeiro semestre de 2017,

com 2.425.796 (dois milhões e quatrocentos e vinte e cinco mil) unidades, entre carros, motos e caminhões. Os dados fazem parte do levantamento da B3, empresa que agrega BM&FBovespa e Cetip. Desse total, o número de veículos novos financiados foi 845.217 (oitocentos e quarenta e cinco mil e duzentos e dezessete) unidades, queda de 3,9% com relação ao mesmo período de 2016.

Exportações de veículos

Com destaque para as exportações, a Anfavea informou que até junho as exportações de novos veículos produzidos no Brasil somaram US$ 7,4 milhões, correspondendo a uma evolução de 53,0% comparada ao mesmo período de 2016, quando estas exportações somaram apenas US$ 4,8 milhões. Este

desempenho corresponde à quantidade de 372.563 (trezentos e setenta e duas mil e quinhentos e sessenta e três) unidades exportadas em 2017 até junho, que

representam uma evolução 57,2% na

comparação com o primeiro semestre de 2016.

Dados sobre a economia

Segundo publicações recentes do Banco Central do Brasil, a trajetória recente dos principais indicadores econômicos corrobora com cenário de estabilização e perspectiva de retomada gradual da atividade econômica. A projeção para o PIB de 2017 foi mantida em

0,5%. Entretanto, a manutenção, por tempo prolongado, de níveis de incerteza elevados sobre a evolução do processo de reformas e ajustes na economia pode ter impacto negativo sobre a atividade.

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O evidente processo de desinflação em curso mostra-se mais difundido, abrangendo os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária. Isso denota maior robustez do movimento e aumenta a confiança na sua continuidade. Nesse contexto, as expectativas de inflação apuradas pela pesquisa Focus recuaram para em torno de 3,7% para 2017 e encontram-se ao redor de 4,4% para 2018 e de 4,25% para 2019. Para horizontes mais distantes a dinâmica também é

favorável, com expectativas ancoradas em torno de 4,5%.

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, manteve o ritmo de cortes na taxa básica de juros e baixou a Selic em 1 ponto percentual, para 9,25%. A decisão foi tomada por unanimidade. Essa é a sétima redução consecutiva desde outubro do ano passado. Com isso, a taxa chega ao menor patamar desde outubro de 2013, quando subiu a 9%.

AMÉRICA DO NORTE

Indústria Automobilística

Com base em relatório preliminar divulgado por ACT Research, J.P. Morgan Truck Data e Trucking Info, sobre o desempenho da indústria automobilística na América do Norte, é importante destacar os seguintes pontos: A produção de caminhões da classe 8 apresentou uma queda de 4% no segundo trimestre de 2017, em relação à mesma base de 2016, enquanto as vendas apresentaram queda de 11% comparado com igual período do ano passado. A carteira de novos pedidos, ao final deste trimestre, foi 39% superior, comparado a

igual período do ano anterior. Cabe destacar que a classe 8 de caminhões é a mais representativa para os negócios da Fras-le. A produção de caminhões da classe 5-7 apresentou uma queda de 3% no segundo trimestre de 2017, em relação à mesma base de 2016, enquanto as vendas apresentaram evolução de 3% comparado com igual período do ano passado. A carteira de novos pedidos foi 34% superior ao final deste trimestre, comparado a igual período do ano anterior.

Dados sobre a economia

Em recente publicação da agência EFE, o Fundo Monetário Internacional (FMI) informou que rebaixou as perspectivas de crescimento

econômico dos Estados Unidos, porque prevê que a política fiscal "não será tão expansiva". A maior economia do mundo crescerá 2,1% em

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2017 e 2018, menos que 2,3% e 2,5% que os especialistas do FMI calcularam em abril. O organismo sinaliza ainda, que as expectativas do mercado a respeito do estímulo fiscal também se moderaram.

O banco central americano manteve a taxa de juros nos Estados Unidos na faixa entre 1% e 1,25% ao ano, em decisão já esperada pelos investidores.

Outro foco de atenção é a inflação nos Estados Unidos, que se mantém distante da meta de 2% do Fed. Nos 12 meses, a inflação deve seguir abaixo dos 2% no curto prazo, mas deve se estabilizar em torno da meta no médio prazo. Riscos de curto prazo ao cenário econômico parecem estar equilibrados de certa forma, mas o comitê está monitorando de perto o desenvolvimento da inflação, afirmou o Fed em comunicado recente.

ARGENTINA

Indústria Automobilística

Com base em informações divulgadas pela Adefa (Associação de Fabricantes de Automóveis), a produção de veículos na Argentina apresentou retração no primeiro semestre de 2017, porém, através da categoria de veículos utilitários, conseguiu esboçar uma reação no segundo trimestre, onde totalizou 128.499 (cento e vinte e oito mil e quatrocentos e noventa e nove) veículos produzidos no trimestre, representando um crescimento de 2,1% comparado ao segundo trimestre de 2016. No acumulado do ano somou a

quantidade de 219.404 (duzentos e dezenove mil e quatrocentos e quatro) veículos, número que representou uma queda de 2,1% sobre o total de veículos produzidos no primeiro semestre de 2016. Automóveis de passeio foi a categoria responsável por este desempenho, pois apresentou uma redução de 20,6%, enquanto a categoria utilitários apresenta uma evolução de 19,8% no semestre, comparado ao

mesmo período de 2016, conforme

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Exportações de veículos

As exportações de veículos na Argentina, por sua vez, totalizaram 98.421 (noventa e oito mil e quatrocentos e vinte e uma) unidades no primeiro semestre de 2017, das quais 60.988

ou 62,0% tiveram como destino o mercado brasileiro. Este desempenho representou um

crescimento de 11,0% comparado às

exportações de veículos argentinos no primeiro semestre de 2016.

Dados sobre a economia

Segundo publicações recentes do Banco Central da Argentina, a previsão da inflação geral para 2017 foi aumentada para 21,5%, enquanto a inflação esperada para os próximos 12 meses está em 17,0% (jun/18), para um aumento no nível geral de preços de 14,9% para 2018. De acordo com o IPC - Índice de Preços ao Consumidor, a variação dos preços no primeiro semestre de 2017 foi de 11,8%. Os níveis de

atividade mostram recuperação, que

completou, em julho de 2017, 11 meses consecutivos de evolução, com o PIB crescendo a um ritmo anualizado de 4%.

Comentários Gerais:

Embora o país esteja dando alguns sinais de recuperação é importante avaliar todo o contexto econômico, conforme segue:

 Agricultura: Crescimento impulsionado pela eliminação de impostos (retenções) e aumento da área cultivada;

 Obras Públicas: Reativação significativa no ano de 2017. É importante avaliar que este é um ano eleitoral, então é importante monitorar se esta reativação terá continuidade;

 Construção Civil: Governo ainda tenta encontrar melhores modelos de planos de financiamento para impulsionar a ativação deste segmento;

 Automotivo: Aumento significativo na venda de veículos (+19,8% em relação ao mesmo período do ano passado), entretanto queda na produção de veículos na Argentina (-2,1% em relação ao mesmo período do ano passado). Isso evidencia o aumento na venda de carros importados, o que não é benéfico para a indústria nacional.

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DESEMPENHO DAS VENDAS

VOLUMES FÍSICOS DE VENDAS

No trimestre, os volumes de vendas da Companhia apresentaram evolução na maioria das linhas de produtos, contribuindo positivamente no desempenho acumulado do semestre. Foram comercializadas 22,5 milhões de unidades de materiais de fricção no 2T17, que representou um crescimento de 10,8% comparado ao 2T16.

Os volumes do 1S17 somaram 42,7 milhões de unidades vendidas, atingindo uma evolução de 4,4% comparada ao 1S16. Na tabela abaixo pode ser observado que em pastilhas de freio o crescimento foi mais consistente, seguido por lonas de freio para veículos pesados com boa evolução também, o que mostra uma tendência de melhora dos negócios nas indústrias de autopeças e automobilística no mercado nacional.

Em relação aos volumes de vendas do grupo de produtos freios e polímeros foram comercializadas 5,4 milhões de peças no 2T17, que representaram um crescimento de 36,2% em comparação ao 2T16. No semestre a quantidade de peças vendidas já atinge 10,4 milhões, e equivale a um crescimento de 27,6% comparado ao 1S16.

O grupo de produtos relacionados ao freio permanece destacando-se, com evolução superior a 50%. O portfólio de produtos deste grupo é composto de cilindros mestre, de roda e de embreagem; servo freio; atuadores concêntricos; líquidos de freio e de arrefecimento; filtros de ar; kits de reparo e reservatórios.

Linhas de Produtos 2T17 2T16 Δ % 1S17 1S16 Δ %

Lonas de Freio p/ Veíc. Pesados (Blocos) 12,9 12,0 7,5% 25,2 24,0 5,0%

Pastilhas de Freio 6,4 5,1 25,4% 11,5 10,6 8,5%

Outros Produtos 3,2 3,2 -0,4% 6,0 6,3 -4,9%

Total Materiais de Fricção (Fras-le) 22,5 20,3 10,8% 42,7 40,9 4,4%

Cilindros e Outros Produtos para Freios 1,5 0,9 63,8% 2,5 1,7 50,8%

Produtos em Polímeros 3,9 3,1 28,0% 7,9 6,5 20,8%

Total Freios e Polímeros (Controil) 5,4 4,0 36,2% 10,4 8,2 26,9%

Em Mi l hões de Peça s

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RECEITA LÍQUIDA CONSOLIDADA

No 2T17, a receita líquida consolidada atingiu R$ 215,0 milhões e, apesar do seu desempenho levemente inferior ao mesmo período de 2016, apresentou uma boa recuperação em relação à receita registrada no 1T17, o que se deve, em grande parte, pelo maior volume de vendas. O descompasso entre o maior volume de vendas, combinado com um nível de receita líquida ligeiramente inferior, é explicado pela diferença cambial entre os períodos comparativos, onde o dólar médio do 2T17 de R$ 3,21 apresentou-se 8,4% inferior aos R$ 3,51 do 2T16, fato que refletiu sobre o montante faturado em dólares. No período acumulado nestes seis meses de 2017 a taxa média do dólar de R$ 3,18 foi 14,3% menor que os R$ 3,71 do primeiro semestre de 2016.

Outro fator importante a ser considerado neste 2T17 é o maior nível de exportações, em comparação ao primeiro trimestre deste ano, fato que se deve ao melhor desempenho em mercados onde a Companhia não atingiu a performance esperada nos três primeiros meses do ano.

Adicionalmente, na comparação entre os períodos acumulados no semestre, é importante relembrar que houve redução nas receitas de exportação do primeiro trimestre de 2017, na ordem de R$ 6,9 milhões, referente a impacto da política contábil de Hedge accounting.

A distribuição das vendas está relacionada pelos mercados doméstico e externo, e segmentados por reposição e montadoras, conforme o quadro a seguir:

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A representatividade dos produtos na composição das vendas está relacionada pelo core business da Companhia, e agrupados por materiais de fricção e portfólio complementar. Veja o quadro, conforme segue:

Variações da Receita Líquida Consolidada (Comparativo 1S16/1S17)

O gráfico seguinte apresenta os efeitos que modificaram o desempenho da receita líquida consolidada no decorrer do 1S17, em comparação com o 1S16:

Valores em R$ milhões. Δ % Δ %

Produtos

Lonas Freio p/ Veíc. Pesados

(Blocos)

108,0 50,2% 117,9 54,3% -8,4% 200,6 51,1% 226,9 53,9% -11,6%

Pastilhas de Freio 56,3 26,2% 58,6 27,0% -4,0% 101,3 25,8% 117,7 27,9% -13,9%

Outros Materiais de Fricção 28,7 13,3% 21,6 10,0% 32,7% 47,7 12,1% 41,8 9,9% 14,1%

Subtotal Materiais de Fricção (Fras-le)

193,0 89,7% 198,1 91,3% -2,6% 349,5 89,1% 386,3 91,7% -9,5%

Cilindros e Outros Mat. p/ Freios 18,9 8,8% 15,5 7,1% 22,2% 36,6 9,3% 28,8 6,8% 27,0%

Materiais de Polímeros 3,2 1,5% 3,5 1,6% -9,3% 6,3 1,6% 6,2 1,5% 1,4%

Subtotal Freios e Polímeros (Controil)

22,1 10,3% 19,0 8,7% 16,4% 42,9 10,9% 35,0 8,3% 22,5%

Total Rec. Líquida 215,1 100,0% 217,1 100,0% -0,9% 392,4 100,0% 421,3 100,0% -6,9%

Receita Líquida por Produtos

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EXPORTAÇÕES (

Brasil

)

Apesar do segundo maior mercado da Fras-le no exterior, a Argentina, apresentar desempenho inferior à média histórica de vendas para este país, ocorreu uma melhora nas exportações a partir do Brasil, neste segundo trimestre de 2017, em relação aos primeiros três meses do ano. Entre os países para os quais houve essa melhora nas vendas estão Estados Unidos, México, Colômbia, Peru, e também nas regiões da América Central, Caribe e Oceania.

Embora tenha ocorrido evolução no

desempenho das exportações neste trimestre comparado ao 1T17, as vendas para Europa e Continente Africano não atingiram a performance esperada. O menor desempenho na Europa se deve, principalmente, pelo elevado nível de estoque do principal distribuidor da Companhia na região, que havia se organizado para um possível crescimento da demanda, que até o momento não ocorreu. Em relação à África, as vendas estão comprometidas devido à situação econômica da região, que sofre com os baixos preços oferecidos pelas commodities produzidas localmente, impondo um enfraquecimento geral na economia.

Na Argentina, por sua vez, a redução nas vendas está relacionada a novos entrantes e,

consequentemente, um mercado mais

competitivo, observado ao longo deste semestre.

Com estes cenários, as exportações a partir do Brasil somaram US$ 19,4 milhões no 2T17, número que representou uma evolução de 33,0% em comparação ao 1T17, porém, uma redução de 11,8% em relação ao 2T16. No acumulado do 1S17 as exportações somaram US$ 34,0 milhões, o qual mostra uma queda de 16,5% na comparação com o 1S16.

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Distribuição das Exportações por Bloco Econômico

A exportações da Fras-le também podem ser acompanhadas através do agrupamento por bloco econômico. Veja o gráfico, conforme segue:

FATURAMENTO MERCADO EXTERNO (

Exportações Brasil + Operações no Exterior

)

Apesar dos menores volumes de vendas apresentados pelas operações da China e dos Estados Unidos, o faturamento em dólar no mercado externo, da mesma forma refletindo os fatores que influenciaram as exportações,

também apresentou melhor performance neste 2T17, somando o equivalente a US$ 35,6 milhões, o qual apresenta um desempenho 44,4% superior ao primeiro trimestre deste ano. No 1S17 o faturamento no mercado externo totalizou US$ 60,2 milhões, apresentando uma queda de 9,3% em relação ao 1S16.

Considerando o total faturado no mercado externo neste primeiro semestre de 2017, o montante de US$ 26,2 milhões (após as eliminações das vendas inter-company) são provenientes das unidades controladas.

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DESEMPENHO OPERACIONAL

CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS

O custo dos produtos vendidos do 1S17 somou R$ 296,4 milhões, e representou 75,5% da receita líquida consolidada, resultando em uma pequena evolução de 2,6% em valor absoluto, e um acréscimo de 7,0 pontos percentuais em proporção à receita líquida consolidada, pois no 1S16 os custos de produção de R$ 288,9 milhões, representaram 68,5% da receita líquida. Este desempenho se deve, pelo menor nível de receitas, principalmente no 1T17, a qual foi impactada pelos fatores já elencados neste

relatório, nos comentários sobre o desempenho da receita líquida consolidada.

LUCRO BRUTO CONSOLIDADO

O lucro bruto consolidado do 2T17 de R$ 57,0 milhões, influenciado pelo melhor nível de receitas, apresentou um bom desempenho, com evolução de 46,5% comparado aos R$ 38,9 milhões do 1T17. Na mesma linha de evolução em relação ao trimestre anterior a margem bruta do 2T17 foi de 26,5%. É oportuno citar que na comparação com o mesmo período do ano anterior, o lucro bruto de R$ 70,8 milhões no 2T16, está mais apreciado pelo efeito de uma maior variação do dólar sobre as receitas, bem como, pelo maior nível de exportações. No 1S17 o lucro bruto consolidado acumulou R$ 95,9 milhões, e na comparação com o lucro consolidado do 1S16 de R$ 132,6 milhões

mostra um percentual 27,7% de queda, que da mesma forma tem a sua comparabilidade comprometida pelos efeitos câmbio, volumes de exportação menores e hedge. A margem bruta do primeiro semestre de 2017 foi de 24,4%.

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DESPESAS OPERACIONAIS

As despesas operacionais (comerciais, administrativas e outras despesas/receitas operacionais) somaram R$ 32,3 milhões no 2T17, apresentando uma redução de 10,2% comparadas ao 2T16, quando haviam somado R$ 36,0 milhões. Estas despesas representaram 15,0% da receita líquida consolidada do trimestre, enquanto no mesmo período de

2016 essa representatividade foi 16,6%. No 1S17 as despesas operacionais totalizaram o equivalente a R$ 66,2 milhões, enquanto nos seis primeiros meses de 2016 este valor foi de R$ 66,8 milhões. Este desempenho está melhor detalhado a seguir:

Despesas Comerciais e Administrativas

As despesas comerciais do 2T17, equivalentes a R$ 16,9 milhões, permaneceram estáveis na comparação com o mesmo período de 2016, enquanto no somatório do semestre estas despesas acumularam R$ 34,5 milhões, que foi 10,9% superior aos primeiros seis meses de 2016. Esta variação se deve ao fato que no 1T16 ocorreu uma considerável reversão de provisões (devedores duvidosos e de contingências), no montante de R$ 5,5 milhões, que excluindo o seu efeito a análise do período atual apresentaria um melhor desempenho.

As despesas administrativas, por sua vez, somaram R$ 16,7 milhões no 2T17, apresentando um acréscimo de 13,0% em relação ao mesmo período de 2016, fato que se deve ao maior volume de despesas com assessoria tributária, pela adesão da

Companhia ao PRT – Programa de

regularização tributária, e também, com assessoria jurídica pelo encerramento de processos judiciais. No semestre as despesas administrativas totalizaram R$ 30,9 milhões, representando um acréscimo de 4,6% comparado ao 1S16.

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Outras Despesas/Receitas Operacionais

Este grupo de despesas apresentou no 2T17 uma considerável variação na composição líquida de suas movimentações, conforme pode ser observado no quadro anterior. Este cenário ocorreu devido à adesão da Companhia ao Programa de Regularização Tributária (PRT) e REFAZ, pelos quais ocorreu o encerramento de

alguns processos em curso, como débitos fiscais provenientes do ICMS e Ato Concessório de drawback. Com a adesão foi possível compensar prejuízos fiscais próprios de controladas e empresas ligadas, e também, obter benefícios com redução de juros e multas.

EBIT – LUCRO OPERACIONAL (Antes das Despesas Financeiras)

No 2T17, o EBIT somou R$ 24,8 milhões ou

11,5% da receita líquida consolidada, valor que representou uma queda de 28,8% no comparativo com o mesmo trimestre de 2016, quando o EBIT chegou a atingir o equivalente a R$ 34,8 milhões e representar 16,0% da receita. Considerando o valor de EBIT acumulado no

1S17, no montante de R$ 29,8 milhões, essa diferença é ainda mais distante, chegando a um desempenho 54,7% inferior ao 1S16. Essa queda, além de estar relacionada com o menor nível de receita, também absorve os efeitos relacionados ao lucro bruto.

EBITDA (Geração Bruta de Caixa)

O EBITDA consolidado do 2T17, equivalente a R$ 33,8 milhões, embora também sofra a influência do menor nível de receitas e lucro bruto, apresentou um bom desempenho neste 2T17, somando no período R$ 33,8 milhões, o qual é 134,7% superior ao EBITDA do 1T17, mas 24,0% inferior ao do 2T16. A margem EBITDA ficou em 15,7% no trimestre, que corresponde a uma evolução de 7,6 pontos percentuais comparado ao 1T17, apesar do menor nível em comparação ao 2T16. Quanto ao desempenho do EBITDA acumulado no 1S17 de R$ 48,2 milhões, o indicador apresentou uma queda de 43,9% em relação aos R$ 85,9 milhões de

EBITDA do 1S16. A margem EBITDA do 1S17 foi de 12,3%.

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Da mesma forma refletindo o impacto do hedge accounting nas receitas, que comprometeu parte da geração operacional de caixa, o desempenho do EBITDA também está comprometido na comparação entre os semestres.

RESULTADOS AJUSTADOS

Alinhado às melhores práticas de governança, demonstramos na tabela abaixo os resultados ajustados, desconsiderando em seu cálculo os eventos não recorrentes, e dessa forma apresentamos o valor que melhor reflete a geração de caixa da Companhia.

2T17 Ajustado 2T17 Contábil Δ% 1S17 Ajustado 1S17 Contábil Δ% (+) Hedge Accounting 0 6,9 Receita Líquida 215,1 215,1 0,0% 399,4 392,5 1,8% CPV -158,0 -158,0 0,0% -296,4 -296,4 0,0% Lucro Bruto 57,0 57,0 0,0% 103,0 95,9 7,4% Margem Bruta (%) 26,5% 26,5% 0,0 pp 26,2% 24,4% 1,8 pp

(+) Ganho Processo Judicial -9,2 -9,2

(+) PRT 4,8 4,8

(+) Assessoria Tributária 1,7 1,7

(+) Baixa de Ativos 1,3 2,3

(+) Outras Recuperações Eventuais 0,0 0,4

(-) Despesas Operacionais -33,6 -33,6 0,0% -65,4 -65,4 0,0% (-) Outras Despesas/Receitas 1,3 1,3 0,0% -0,8 -0,8 0,0% Despesas Operacionais -33,7 -32,3 4,4% -66,2 -66,2 0,0% EBIT 23,3 24,8 -6,1% 36,9 29,8 23,8% (+) Depreciação/Amortização 9,0 9,0 0,0% 18,4 18,4 -0,2% EBITDA 32,4 33,8 -4,2% 55,3 48,2 14,6% Margem EBITDA (%) 15,1% 15,7% -0,7 pp 14,1% 12,3% 1,8 pp Valores em R$ Milhões 2T17 2T16 Δ % 1S17 1S16 Δ %

Receita Líquida Consolidada 215,1 217,1 -0,9% 392,5 421,4 -6,9% Custo dos Produtos Vendidos -158,1 -146,3 8,1% -296,5 -288,9 2,6%

Lucro Bruto Consolidado 56,9 70,8 -19,6% 96,0 132,6 -27,6%

(-) Despesas operacionais -33,6 -31,8 5,7% -65,4 -60,6 7,9% (-) Outras Despesas/Receitas 1,3 -4,2 -129,4% -0,8 -6,1 -86,4% Resultado da Atividade 24,6 34,9 -29,6% 29,9 65,9 -53,7% (+) Depreciação/Amortização 9,1 9,6 -5,4% 18,5 20,2 -8,8% EBITDA Consolidado 33,7 44,4 -24,2% 48,3 86,0 -43,8% Margem EBITDA (%) 15,7% 20,5% -4,8 pp 12,3% 20,4% -8,1 pp Va l ores em R$ mi l hões .

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Os efeitos relacionados anteriormente, referentes ao 2T17, também podem ser observados no gráfico seguinte:

RESULTADO FINANCEIRO

No 2T17 o resultado financeiro líquido atingiu superávit de R$ 4,2 milhões, sendo que esta cifra equivale a uma melhora de 164,4% comparado ao resultado financeiro líquido de R$ 6,6 milhões negativo do 2T16. De forma

semelhante se comportou o período

acumulado nestes seis primeiros meses de 2017, onde o resultado financeiro líquido resultou em superávit de R$ 14,0 milhões, o qual é equivalente a uma melhora de 167,0%

em comparação aos R$ 20,9 milhões negativos do 1S16. Entre os fatores que influenciaram para esta mudança no perfil do resultado financeiro estão os seguintes: a variação cambial influenciando sobre a composição de pagáveis e recebíveis atrelados ao dólar, o menor nível de endividamento com a consequente redução das despesas com juros sobre financiamentos, e também, pelo maior nível de aplicações financeiras.

2T17 2T16 Δ % 1S17 1S16 Δ %

Variação Cambial 7,2 11,0 -34,8% 19,0 23,3 -18,4%

Juros s/ Rendimentos Aplic. Financ. 12,5 9,7 28,5% 27,2 15,5 76,1%

Ajuste a Valor Presente 3,0 3,8 -23,0% 6,1 7,3 -16,8%

Outras Receitas Financeiras 1,3 1,7 -22,1% 2,0 1,8 10,9%

Receitas Financeiras 23,9 26,2 -8,8% 54,3 47,9 13,3%

Variação Cambial -4,6 -19,2 -76,2% -17,3 -41,0 -57,9%

Juros sobre Financiamentos -5,8 -7,3 -21,0% -9,1 -14,2 -35,6%

Ajuste a Valor Presente -1,0 -0,9 14,9% -1,9 -1,4 33,1%

Despesas Bancárias -1,7 -2,5 -31,3% -3,5 -4,1 -16,0%

Outras Despesas Financeiras -6,6 -2,9 129,1% -8,6 -8,1 6,7% Despesas Financeiras -19,7 -32,8 -40,0% -40,3 -68,8 -41,4% Resultado Financeiro Líquido 4,2 -6,6 164,4% 14,0 -20,9 167,0%

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LUCRO LÍQUIDO

Igualmente influenciado pelos diversos fatores relatados neste relatório, o lucro líquido consolidado também teve em seu desempenho a contribuição do superávit financeiro. Outro fator que contribuiu significativamente para a sua boa performance foi o benefício fiscal de R$ 9,0 milhões, pelo pagamento de juros sobre capital próprio, o qual, correspondeu ao limite previsto na legislação tributária. Com estas variáveis o lucro líquido do 2T17 somou R$ 27,9 milhões, que na comparação com o 2T16 equivale a uma evolução de 45,7%. A margem líquida encerrou o trimestre em 13,0%. No

período acumulado no 1S17 o lucro líquido consolidado chegou a R$ 37,8 milhões, e uma margem líquida de 9,6%.

GESTÃO FINANCEIRA

Endividamento Financeiro

No 1S17 a Fras-le Brasil amortizou R$ 50,3 milhões da dívida financeira, enquanto as unidades controladas somaram R$ 7,6 milhões em amortizações. Foram tomados pela Fras-le Brasil, novos financiamentos no montante de R$ 48,2 milhões, basicamente para capital de giro. A dívida financeira bruta consolidada encerrou o trimestre com saldo de R$ 251,9 milhões, deste montante R$ 143,4 milhões ou 57% correspondem ao curto prazo e R$ 108,6 milhões ou 43% no longo prazo, sendo que R$ 194,9 milhões ou 77,4% estão atrelados ao dólar, porém, o volume de exportações da Fras-le permite um hedge natural para minimizar os efeitos de possíveis impactos da variação cambial na dívida financeira.

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A amortização da dívida consolidada apresenta-se conforme composição anual a seguir:

Composição Dívida Líquida

No gráfico abaixo é informada a composição da dívida líquida consolidada e seu múltiplo com o EBITDA, através do qual pode ser observada a situação confortável da Companhia atualmente, com um superávit financeiro.

Observação: nos períodos encerrados em Dez/16 e Jun/17 verifica-se um superávit financeiro no indicador de dívida líquida, devido a captação de

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Necessidade de Capital de Giro

Embora a necessidade de capital de giro no final de junho de 2017 de R$ 169,7 milhões, apresente evolução sobre 2016, é possível perceber na tabela abaixo uma melhora significativa ao comparar com os anos de 2013, 2014 e 2015, o que se deve, principalmente, à redução no prazo médio de recebimento de clientes e ao aumento do prazo médio para pagamento dos fornecedores. Quanto ao aumento verificado nos prazos de recebimento 2017, até o momento, está relacionado à maior competitividade verificada no mercado Argentino, fato que exige uma administração mais flexível nas negociações dos prazos de recebimento dos clientes deste mercado para garantir a manutenção dos negócios. 2013 2014 2015 2016 1S17 Aplicação de Recursos Clientes 98,3 76,5 75,5 61,4 80,0 Em Dias 38 d 28 d 25 d 21 d 28 d Estoques 141,5 156,9 187,3 172,2 182,8 Em Dias 55 d 57 d 62 d 59 d 64 d Outros Recursos 19,6 19,9 19,4 22,0 27,0

Total de Recursos Aplicados 259,5 253,4 282,2 255,6 289,8

Fontes Fornecedores -45,5 -40,5 -43,0 -56,4 -74,1 Em Dias 18 d 15 d 14 d 19 d 26 d Outras Fontes -32,4 -35,9 -41,2 -41,3 -46,0 Salários e Encargos -13,6 -13,6 -14,6 -17,6 -25,0 Impostos e Taxas -13,1 -18,4 -21,6 -20,6 -17,9

Adto a Clientes e Outros -4,5 -2,8 -3,7 -1,7 -2,1

Comissões a Pagar -1,2 -1,1 -1,3 -1,4 -1,0

Total de Fontes de Recursos -78,0 -76,4 -84,1 -97,7 -120,2

NCG em R$ 181,5 177,0 198,1 157,8 169,7

NCG em Dias 70 d 65 d 65 d 54 d 59 d

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Fluxo de Caixa Livre

O fluxo de caixa livre da Companhia no 1S17 foi de R$ 34,0 milhões positivos, cabendo destacar como fator que contribuiu para este desempenho o resultado financeiro positivo, o qual teve a variação cambial favorecendo sobre a composição de pagáveis e recebíveis atrelados ao dólar, um menor nível de endividamento e maior volume de aplicações financeiras.

Investimentos

O capex somou R$ 6,9 milhões no primeiro semestre de 2017, os quais são equivalentes a máquinas, equipamentos, ferramentas e moldes. Também fazem parte destes investimentos as adequações de máquinas à norma de segurança NR 12.

2013 2014 2015 2016 1T17 1S17 EBITDA 104,5 104,6 122,5 123,7 14,4 48,2 Investimentos -38,6 -32,2 -38,2 -10,4 -1,9 -6,9 Resultado Financeiro -17,3 -8,9 -13,5 2,6 9,7 14,0 IR e CSSL -10,0 -12,6 -14,9 -21,8 -4,8 -5,9 Variação da NCG -10,2 4,5 -21,1 40,3 -12,1 -11,8

Fluxo de Caixa Operacional 28,3 55,3 34,8 134,4 5,4 37,6

Dividendos/JSCP 0,0 0,0 0,0 -19,1 -6,8 -17,7

Integralização de Capital 0,0 0,0 0,0 295,5 0,0 0,0

Variação Cambial da Dívida 0,0 0,0 0,0 11,7 0,0 0,0

Outros -17,8 -30,2 -52,2 17,3 19,5 14,1

Fluxo de Caixa Livre 10,6 25,2 -17,4 439,8 18,1 34,0

Caixa/Dívida Líquida -173,4 -148,2 -165,7 274,1 292,2 308,1 Valores em R$ millhões. 2013 2014 2015 2016 1S17 Controladora 33,0 28,9 27,5 8,5 4,1 Controladas 5,6 3,5 12,0 1,9 2,8 Total Capex 38,6 32,4 39,5 10,4 6,9

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GOVERNANÇA CORPORATIVA E MERCADO DE CAPITAIS

Desempenho das Ações

As ações ordinárias da Fras-le (FRAS3), apresentaram valorização de 2,8% durante o primeiro semestre de 2017, e encerraram o período cotadas a R$ 4,42 por ação em 30 de junho de 2017. O índice IBOVESPA encerrou o primeiro semestre em 62,9 mil pontos, apresentando variação positiva de 5,6% neste período.

Volume de Negócios das Ações

No primeiro semestre de 2017 foram negociadas 10,3 milhões de ações (FRAS3), através de 13.651 negócios no mercado à vista da BM&FBovespa. A Companhia registrou no período um volume médio diário de negócios de R$ 377 mil, contra R$ 128 mil do primeiro semestre de 2016.

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Perfil dos acionistas

O valor de mercado da Companhia em 30 de junho de 2017 alcançou R$ 962,0 milhões, enquanto a base acionária da Fras-le estava composta por 5.510 (Cinco mil e quinhentos e dez) acionistas, os quais participavam sobre o total de ações da Companhia, com os seguintes perfis:

Relacionamento com Investidores

Procurando aperfeiçoar o relacionamento com os diversos públicos do mercado de capitais, a Companhia está ampliando a sua presença em reuniões, conferências e eventos diversos, buscando dessa forma mais interação junto aos acionistas, investidores e demais instituições. Durante este segundo trimestre a Fras-le participou dos seguintes eventos:

 4th Bradesco´s Brazil Investiment Forum | abril | em São Paulo;

 Itau BBAs 12th Annual Latam CEO Conference | maio | em Nova Iorque;  UBS IX Autoparts Day |maio | em São Paulo. Além dos eventos já agendados até o final de 2017, a Fras-le definiu recentemente a data de seu evento APIMEC, que acontecerá em 09 de novembro em São Paulo, sendo que em

momento oportuno será informada a agenda com horários e local de realização do evento. Paralelo a estas iniciativas, a Fras-le trabalha permanentemente, em conjunto com os administradores e seu sistema de gestão, para aperfeiçoar os processos e políticas internas, procurando integrar os aspectos econômico-financeiros, sociais e ambientais, mantendo-se dessa forma em harmonia com as Melhores Práticas de Governança Corporativa.

Em continuidade às diversas melhorias implementadas ao longo do ano, como a remodelação do release e da apresentação dos resultados, entre outras, a Companhia também disponibilizará, a partir deste segundo trimestre, a tradução simultânea das audioconferências de resultado.

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Remuneração acionistas

O Conselho de Administração deliberou creditar e pagar juros sobre capital próprio aos acionistas, relativo ao primeiro semestre de 2017, observados a forma e os limites estabelecidos pela legislação própria e seguintes condições: (i) montante creditado e pago de R$ 26,5 milhões, correspondendo a R$ 0,12330 por ação ordinária, o qual poderá ser imputado aos dividendos relativos ao

exercício de 2017, conforme ficar deliberado na próxima Assembleia Geral Ordinária; (ii) tiveram direito aos juros sobre o capital próprio todos os acionistas titulares de ações de emissão da Companhia na data de 22 de junho de 2017; (iii) o início do pagamento ocorreu no dia 25 de julho de 2017; (iv) as ações foram negociadas ex-direito aos juros sobre o capital próprio a partir de 23 de junho de 2017.

RECONHECIMENTOS E DESTAQUES

Fras-le reconhecida em 1º lugar na pesquisa Melhores & Maiores da Revista Exame

Reconhecida mundialmente como uma das maiores empresas no segmento de materiais de fricção, a Fras-le integra o ranking das 1000 maiores Companhias brasileiras, conquistando o ‘1º lugar na categoria Autoindústria’ na pesquisa Melhores & Maiores 2017, da Revista Exame.

Fras-le conquista Prêmio Exportação 2016 A Fras-le está entre os maiores exportadores gaúchos no 45º Prêmio Exportação RS, promovido pelo Conselho Prêmio Exportador RS da Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil (ADVB-RS). A premiação visa distinguir as empresas com melhor desempenho no último exercício e traçaram as melhores estratégias para comercializarem seus produtos no

mercado internacional, com base em dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

A Fras-le, que conta com unidades fabris nos Estados Unidos e na China, conquistou o prêmio na categoria ‘diversificação de mercado’.

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EXPECTATIVAS

O segundo semestre de cada ano mostra-se historicamente desafiador quanto a possíveis pressões inflacionárias em matéria-prima e negociações de acordos de dissídio coletivos. As incertezas da esfera política poderão limitar as necessidades de investimentos. Com estes cenários, que poderão determinar um ritmo ainda mais conservador, a Fras-le intensificará a busca de alternativas para mitigar possíveis efeitos nocivos ao seu desempenho operacional. Por outro lado, a provável evolução da frota circulante poderá nos beneficiar diretamente no mercado doméstico.

No exterior, as expectativas já estão mais otimistas, com tendência de melhora nos negócios da Companhia em diferentes países, a exemplo do ocorrido neste segundo trimestre de 2017. Porém, neste momento é necessário concentrar maior atenção e cuidados com a situação econômica da América do Sul, em especial na Argentina, onde a Fras-le obtém uma parcela importante para a composição de suas receitas.

Para os próximos trimestres de 2017, é muito provável que a economia nacional permaneça

apresentando grande instabilidade

econômica, e principalmente política, podendo dessa forma se prolongar uma retomada da atividade econômica mais robusta no Brasil. A Fras-le, por sua vez, mantém o otimismo em relação ao seu desempenho, com foco na utilização racional dos recursos disponíveis para atender as demandas do mercado.

A Direção e Gestores da Fras-le continuarão buscando oportunidades de crescimento dos volumes de vendas e de participação em materiais de fricção, bem como, a diversificação de portfólio, a nível mundial, e também fortalecendo as suas unidades industriais do exterior (EUA e China), para que elas possam desempenhar um papel importante de apoio e sustentação das estratégias da Fras-le no mercado externo.

Caxias do Sul, 03 de agosto de 2017 Os Administradores

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EXPEDIENTE

Conselho de Administração

David Abramo Randon - Presidente Astor Milton Schmitt - Vice-presidente Daniel Raul Randon

Adézio de Almeida Lima Bruno Chamas Alves

Diretoria Executiva

Sergio de Carvalho - Diretor Presidente Anderson Pontalti - Diretor

Paulo Ivan Barbosa Gomes - Diretor

Conselho Fiscal

Carlos Osvaldo Pereira Hoff Fernando Barbosa de Oliveira Rogério Luiz Ragazzon

Diretor Presidente e de Relações com Investidores

Sergio de Carvalho

Gerente de Controladoria e de Relações com Investidores

Hemerson Fernando de Souza

Controladoria

Roberto Pezzi

Contadora

Dionéia Canal (CRC-RS 61981/0-3)

Relações com Investidores

Jorge Roberto Gomes Marcelo Scopel Caberlon Tiago Alexandre Caletti Fone: +55 (54) 3239.1517 E-mail: ri@fras-le.com

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ANEXO I

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA

Valores em R$ Mil

Receita Líquida 215.067 100,0% 217.105 100,0% 392.435 100,0% 421.441 100,0% -0,9% -6,9%

Custo Vendas e Serviços -158.027 -73,5% -146.299 -67,4% -296.448 -75,5% -288.886 -68,5% 8,0% 2,6%

Lucro Bruto 57.040 26,5% 70.806 32,6% 95.987 24,5% 132.555 31,5% -19,4% -27,6% Despesas c/ Vendas -16.900 -7,9% -17.042 -7,8% -34.490 -8,8% -31.130 -7,4% -0,8% 10,8% Despesas Administrativas -16.652 -7,7% -14.731 -6,8% -30.891 -7,9% -29.497 -7,0% 13,0% 4,7% Resultado Financeiro 4.229 2,0% -6.568 -3,0% 13.979 3,6% -20.870 -5,0% -164,4% -167,0% Receitas Financeiras 23.895 11,1% 26.197 12,1% 54.327 13,8% 47.933 11,4% -8,8% 13,3% Despesas Financeiras -19.666 -9,1% -32.765 -15,1% -40.348 -10,3% -68.803 -16,3% -40,0% -41,4%

Outras Despesas / Receitas 1.267 0,6% -4.221 -1,9% -848 -0,2% -6.145 -1,5% -130,0% -86,2%

Resultado Antes IR 28.984 13,5% 28.244 13,0% 43.737 11,1% 44.913 10,7% 2,6% -2,6%

Provisão para IR e CSLL -1.076 -0,5% -9.098 -4,2% -5.920 -1,5% -14.087 -3,3% -88,2% -58,0%

Lucro/Prejuízo Líquido Exercício 27.908 13,0% 19.146 8,8% 37.817 9,6% 30.826 7,3% 45,8% 22,7%

Valores em R$ mil. 1S17 Δ % 2T16 Δ % 2T17 1S16 Δ % Variações 2T17/2T16 1S17/1S16 Δ %

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ANEXO II

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO

Valores em R$ Mil

30.06.17 31.12.16

Ativo Total 1.258.214 1.202.304

Ativo Circulante 862.015 796.359

Caixa e Equivalentes de Caixa 321.055 256.244

Aplicações Financeiras 238.961 274.181

Contas a Receber 80.018 61.449

Estoques 182.800 172.161

Tributos a Recuperar 23.409 18.647

Outros Ativos Circulantes 15.772 13.677

Ativo Não Circulante 396.199 405.945

Impostos a recuperar 9.257 9.367

Depósitos judiciais 10.061 8.500

Impostos diferidos 32.336 31.330

Outros Ativos Não Circulantes 277 45

Investimentos 450 464 Imobilizado 333.552 345.301 Intangível 10.266 10.938 Passivo Total 1.258.214 1.202.304 Passivo Circulante 315.420 240.781 Fornecedores 74.118 56.420 Empréstimos e Financiamentos 143.370 117.307 Impostos e Contribuições 17.947 20.583

Obrigações Sociais e Trabalhistas 24.984 17.612

Outras Obrigações 55.001 28.859

Passivo Não Circulante 161.918 188.481

Empréstimos e Financiamentos 108.566 138.861

Tributos Diferidos 32.068 28.851

Provisões 7.492 7.369

Subvenção Incentivo Fiscal 3.356 3.356

Outras Obrigações 10.436 10.044

Patrimônio Líquido 780.876 773.042

Capital Social Realizado 600.000 600.000

Reserva de Incentivos Fiscais 2.302 2.302

Gastos com Emissões de Ações -4.623 -4.623

Reservas de Lucros 164.797 162.470

Ações em Tesouraria -13.352 -13.352

Outros Resultados Abrangentes 30.801 25.339

Part dos Acionistas Não Controladores 951 906

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ANEXO III

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA – MÉTODO INDIRETO

Valores em R$ Mil

30.06.17 30.06.16

Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais

Caixa Líquido Atividades Operacionais 103.822 -173.263

Caixa gerado nas operações 72.075 37.906

Resultado do exercício 37.817 30.826

Provisão p/ IR e CS corrente e diferido 5.920 14.087

Depreciação e amortização 18.483 20.122

Provisão para litígios 123 -315

Provisão para crédito de liquidação duvidosa -651 -7.265

Provisão para estoque obsoleto 333 -745

Outras Provisões -2.168 -1.053

Custo de ativos permanentes vendidos 1.394 107

Variações de empréstimos 10.824 -17.429

Variações em derivativos 0 -429

Variações nos ativos e passivos 31.747 -211.169

Aplicações financeiras 35.220 -261.999

Depósitos judiciais -1.561 -149

Contas a receber clientes -17.683 34.262

Estoques -10.972 10.933

Outros Ativos 2.667 9.183

Fornecedores 17.698 12.886

Outros Passivos 12.121 -11.502

Imposto de Renda e Contribuição Social pagos -5.743 -4.783 Fluxos de Caixa das Atividades de Investimentos

Caixa Líquido Atividades de Investimento -6.931 -3.461

Aquisição de ativo imobilizado -6.081 -3.264

Adições ao ativo intangível -850 -197

Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamentos

Caixa Líquido Atividades de Financiamento -32.080 202.052

Integralização de capital 0 300.000

Gastos com Emissao de Ações 0 -4.495

Pagamento de dividendos -10.881 -3.881

Pagamento de juros sobre capital próprio -6.142 -5.308

Empréstimos tomados 48.184 25.494

Pagamento de empréstimos -57.914 -102.253

Juros pagos por empréstimos -5.327 -7.505

Aumento/Redução do Caixa e Equivalentes de Caixa 64.811 25.328

Referências

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