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REFORMAS POMBALINAS NAS PRIMEIRAS LETRAS: INOVAÇÕES E CONTINUIDADES

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REFORMAS POMBALINAS NAS PRIMEIRAS LETRAS: INOVAÇÕES E CONTINUIDADES

RODRIGO MELLO M. PIMENTA* PATRÍCIA M. S. MERLO**

Introdução

Na segunda metade do século XVIII a história de Portugal foi marcada pelo reformismo político implementado pelo Marquês de Pombal que objetivava modernizar o Estado, e para isso utilizava mão de ações principalmente políticas. A partir dessas ações, o que começa em Portugal pode ser qualificado como uma experiência Ilustrada, impregnada por uma intenção do Estado de controlar o ensino, tentando uma espécie de laicização do mesmo (FALCON, 1982), tanto das primeiras letras,1 a partir de 1759, quanto no ensino superior já em 1772.

Esta ação de Pombal coincidiu com a tendência de outras nações europeias de promover mudanças compatíveis com o Espírito das Luzes. Mas devemos ressaltar, no entanto, que em Portugal essa “possuía caráter omnicompreensivo e multidisciplinar, alimentado pela contraposição sistemática entre épocas de Luz e de trevas, aferidas, por sua vez, pelo tribunal da razão” (MERLO, 2012:27). Assim, o despotismo esclarecido português teve suas especificidades e sua imagem refletidas nas referidas Reformas Pombalinas que foram marcadas de maneira substancial por estratégias centralizadoras, apesar dos objetivos serem modernizantes conforme trataremos mais adiante.

Na prática, a expulsão dos Jesuítas em 1759 e todas as mudanças no âmbito do ensino já mencionadas devem ser lidas como parte integrante deste referido projeto modernizante, que continha inclusive objetivos econômicos, afinal os jesuítas incomodavam muitos políticos e

* Rodrigo Mello de Moraes Pimenta é mestrando em História pela UFES e bolsista FAPES.

** Patricia Maria da Silva Merlo é Doutora em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Espírito Santo (PPGHIS-UFES).

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comerciantes do mundo colonial português em virtude do número e do valor de suas propriedades, do governo temporal sobre diversas aldeias de missões e da utilização da mão-de-obra de muitos outros povoados indígenas, ou seja, detinham capitais e poder a muito cobiçado pelos colonizadores portugueses (MAXWELL, 1996). Vale ressaltar que o status do clero lhes garantia isenção fiscal, o que potencializava ainda mais seu lucro e a oposição sistemática dos colonizadores ligados às atividades política e mercantil, “[...] além das suas atividades religiosas [e educacionais], administravam uma operação comercial de considerável sofisticação que resultava de anos de acumulação de capital, reinvestimentos e administração cuidadosa” (MAXWELL, 1996:58).

Nesse contexto, outras questões são importantes para analisar a conjuntura histórica específica do Império Português no que tange a expulsão dos Jesuítas como, por exemplo, a importância política dos mesmos para aspirações de fronteira no mundo colonial, afinal,

[...] os interesses de Estado assim definidos entravam em choque com o dogma filosófico mais básico da política protecionista dos jesuítas para com os índios [...] Os jesuítas acreditavam, e com um bom precedente histórico, que a retirada de sua proteção teria consequências desastrosas pata população indígena (MAXWELL, 1996:53). Ou seja, podemos aventar a hipótese de que Pombal almejava livrar os índios da dominação das missões para ocupar as regiões de fronteira, procriar com os portugueses e garantir a defesa das mesmas assegurando um crescimento contínuo de população na área. Isto, pois, ele não acreditava que esse objetivo pudesse ser alcançado, no Brasil, por meio da emigração europeia maciça, fator que levou a expulsão dos Jesuítas, o que foi conveniente para afastar a população indígena da proteção religiosa e estimular a sua europeização por intermédio da miscigenação.

Discutido isso, este artigo tratará mais especificamente dos reflexos de tais Reformas no campo das primeiras letras. Documentos do Arquivo Público Mineiro, Casa Setecentista de Mariana e do Arquivo Ultramarino foram levantados e fazem perceber que a Colônia não mergulhou na pretendida laicização pretendida por Pombal.

O que podemos inferir a partir das mesmas e que Portugal pode ter entrado em um período de abandono, o que trouxe à tona uma série de problemas conjunturais em consequência

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da políticas que pretendiam preencher a lacuna deixada no ensino por essa medida, assim como uma estrutura que mantivesse este ensino não só na Colônia como por todo o Império Português. As ações de Pombal neste campo das Letras são interpretadas pela historiografia portuguesa como uma vasta e profunda reforma, sendo reconhecida, inclusive, por historiadores brasileiros como criadora do sistema de ensino oficial português (CARVALHO, 1994). Para Fernando de Azevedo (1976), por exemplo, não houve uma reforma de ensino, mas a destruição pura e simples de todo o sistema colonial de ensino jesuítico. Relativizando essa postura Rômulo de Carvalho (1996:430) considera que “Não se trata, portanto, de uma reforma, embora o próprio termo seja empregado no alvará, mas da substituição de um método, substituição que, aliás, não será feita por um método novo, mas pelo método já usado a duzentos anos, com as atualizações necessárias”.

O que se teve aqui na Colônia, pelo menos na província de Minas Gerais, foi uma dificuldade de por em prática um projeto de centralização do ensino no extenso Império Português. Além disso, vale a pena frisar, que este ato representou uma dicotomia na Europa entre as forças ilustradas e as religiosas, essa última representada pelos Jesuítas.

Neste sentido ressaltamos que os objetivos de Pombal, quanto a política portuguesa em seu caráter amplo, possuía uma bandeira modernizadora, no entanto, suas ações visavam utilizar como ferramentas uma série de medidas intervencionistas com o intuito de retomar o controle do monopólio em diversas atividades, sejam elas econômicas e/ou políticas, em favor das elites portuguesas e do Estado (MAXWELL, 1996). O que pode ser interpretado é que tais medidas estavam inseridas no contexto, das lutas do século XVIII que consistiam no “[...] conflito da tradição [marcada pelo ideário político] e as forças de mudança e inovação [marcada pela ilustração portuguesa], lutas entre a religião antiga e o racionalíssimo novo da idade da Lógica, o conflito entre os meios despóticos e os objetivos esclarecidos” (MAXWELL, 1996:38).

Estas reformas representaram uma verdadeira investida iluminista, em oposição ao ensino jesuítico, que segundo Teófilo Braga (apud CARRATO, 1968:129), baseou-se no chamado obscurantismo autoritário. Sendo assim, a expulsão dos Jesuítas mergulhou Portugal em uma verdadeira experiência Ilustrada, que deu início a uma política na tentativa de repor em todas as linhas, as escolas banidas da responsabilidade da Companhia de Jesus. Estamos em meio a um

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conflito entre a conceituação pragmática da pedagogia iluminista contra a velha estrutura das escolas jesuíticas (CARRATO, 1968).

Um fator que marca esse conflito é o surgimento de uma intelectualidade no século XVIII. Despontam letrados em Portugal, como Martinho de Mendonça de Pina e Proença (1695-1743), que tentavam adaptar para a realidade portuguesa algumas teorias de John Locke, assim como tiveram aqueles como Antônio Nunes Ribeiro Sanches (1699-1783) que introduziram em Portugal algumas ideias newtonianas.

Havia uma base imediata de debates intensos sobre questões ligadas a filosofia e a educação. [...] uma linha de pensamento sobre vários aspectos da economia política de Portugal [...] o estimulo ao novo pensamento em Portugal foi dado pelas conquistas intelectuais de Descartes, Newton e Locke, que durante o século XVII operaram uma ruptura audaciosa da tradição de autoridade, seja bíblica seja aristotélica (MAXWELL, 1996:10).

No campo das Letras mais especificamente o que estava em voga era uma modernização no sentido de promover uma laicização baseada, filosófico-intelectualmente, nas obras Verdadeiro Método de Estudar do Padre Antônio Verney (1746) e Apontamentos para a educação de um menino nobre de Proença (1734), ou seja, de certo modo, o que ocorreu, apesar da aproximação com o discurso laico, foi a substituição de uma ordem religiosa, representada pelos Jesuítas, por outra, a dos Oratorianos. Partindo deste pressuposto questionamos até que ponto esta reforma mudou a práxis educacional e/ou o ideário político português, ainda com fortes traços religiosos. Tendo em vista tal assertiva, buscamos avaliar as complexidades de reimplementar um projeto de centralização do ensino no Império, bem como as dificuldades de se encontrar professores régios e sustentar os soldos que lhes deveriam ser pagos, além disso, sem que, neste momento, se questionasse a qualificação necessária para garantir a nova práxis pedagógica laica em substituição a da Jesuítica.

A Política de 1759 e o Subsídio Literário

A política de expulsão e a consequente substituição da estrutura jesuítica de ensino pelo que ficou conhecido na historiografia como “sistema pombalino de ensino” trouxe consigo uma série de problemas estruturais quanto a sua implementação na Colônia. Alguns destes foram a

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falta de mestres régios, a irregularidade dos impostos destinados a manutenção da referida estrutura de ensino e a falta de pagamento dos soldos dos professores.

Com o intuito de verificar estas referidas problemáticas, foi feito um trabalho de análise de conteúdo com fontes do período que consideramos a etapa mais ampla desta política, 1790 até 1800. Este recorte foi selecionado, pois em 1759 ocorreram as reformas dos Estudos Menores e do ensino de Humanidades e em 1768, a criação da Real Mesa Censória que representou uma frente de luta, propriamente cultural (FERNANDES, 1994:70), contra os resquícios do período da História da Educação em Portugal interpretado como obscurantismo e foi em 1772 que se propôs o Plano e Cálculo Geral que serviu de base para a política de reforma educacional anteriormente mencionada e criado o subsídio literário imposto responsável para a manutenção do ensino implementado pelo sistema pombalino, portanto somente depois de implementada toda estrutura proposta e depois de recorrido ao menos 10 anos da mesma é que acreditamos ser possível avaliar o seu funcionamento.

Em meio a toda esta proposta, foi à Real Mesa Censória atribuída a função de desenvolver uma nova estrutura do ensino de primeiras letras (CARRATO, 1968). Além de ser muita responsabilidade centralizada nas mãos da Real Mesa Censória e do Director Geral dos Estudos, o estabelecimento de uma fonte de financiamento demorou a ser criada, e só foi disponibilizada em 1772, com a carta de Lei de 10 de Janeiro. Nesta ficou-se estabelecido o Subsídio Literário, “este imposto, cuja jurisdição pertencia a Real Mesa Censória, recaiu sob o consumo de vinho, aguardentes e carnes-verdes” (CARRATO, 1968:133).

Instituído a 10 de novembro de 1772, o imposto do Subsídio Literário constituiu instrumento decisivo na consecução da Reforma pombalina dos Estudos Menores. O “estabelecimentos de fundos” destinados a permitir a subsistência dos professores aparece como meio indispensável em ordem à estabilidade e regular funcionamento do sistema de ensino (FERNANDES, 1994:77).

Ficou-se definido que o Subsídio recairia as produções de vinho, aguardente e vinagre das ilhas de Madeiras e Açores, além das carnes e aguardente na África e na América, definiu-se também que a recolha, no Brasil, de 1 real para cada arretel de carne e 10 réis para cada canada

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de aguardente para que fosse subsidiado às ditas aulas régias que serviram para substituir o ensino jesuítico. O imposto na província de Minas Gerais fora posto em execução pelo então governador de provínciaAntônio Carlos Furtado de Mendonça.

Toda essa máquina administrativa pombalina provou-se incapaz de repor a qualidade do ensino promovida pelas Escolas da Companhia de Jesus (CARRATO, 1968:130). Porém deixou claro que as Primeiras Letras “constituía vincada preocupação da parte do poder, muito embora, em termos absolutos, se estivesse longe de uma estrutura satisfatória” (FERNANDES, 1994:78). O que de fato ocorreu foi uma falência estrutural do ensino régio, principalmente no que tange à questão dos subsídios e pagamentos de soldos relativos às aulas régias (PIMENTA; SILVA, 2002), porém foi percebido também que de certa forma não houve maiores prejuízos no processo de formação das elites que continuavam a ser vitoriosas no sentido de conseguirem a tão almejada manutenção do status quo da sociedade colonial.

Para melhor ilustrar o problema da irregularidade do recolhimento de impostos mencionado anteriormente, o quadro a seguir expõe todo o recolhimento do subsídio literário na vila de Mariana,de 1790 até 1800, em valores absolutos:

Arrecadação do Subsídio Literário em Mariana (1790-1800)*

Carnes-verdes por ano Aguardente por ano Subsídio Literário

Ano Valor (réis) Ano Valor (réis) Ano Valor (réis)

1790 166$104 1790 855$400 1790 1:021$504 1791 280$368 1791 1$615$700 1791 1:896$068 1792 294$879 1792 1$472$840 1792 1:767$719 1793 426$056 1793 2:521$790 1793 2:947$846 1794 316$088 1794 706$920 1794 1:023$008 1795 139$098 1795 1:847$620 1795 1:986$718 1796 298$145 1796 1:136$790 1796 1:434$935 1797 163$296 1797 1:514$580 1797 1:677$876 1798 107$075 1798 1:300$400 1798 1:407$475

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1799 232$656 1799 1:012$130 1799 1:244$786

1800 210$384 1800 316$000 1800 526$384

Total 2:634$149 Total 14:300$170 Total 16:934$319

* Este levantamento foi elaborado com base na coleta de dados contidos nos códices dos Impostos das Carnes-verdes e da Aguardente no Arquivo Histórico da Câmara de Mariana.

Em relação a natureza dos respectivos impostos temos a constatação da discrepância da capacidade extrativa de cada uma das tabelas de dados acima descritas. Se estabelecermos uma média anual verificamos os seguintes dados: Imposto de Carnes-Verdes 239$468; Imposto de Aguardentes 1:300$015; assim o total de impostos é de 1:539$484. Além da discrepância temos uma enorme amplitude (2:205$790) na arrecadação do principal imposto, o das Aguardentes. A amplitude é medida pela diferença entre o maior valor e o menor valor arrecadado, essa informação nos permite perceber a irregularidade da distribuição do referido imposto.

Logo este artigo evidencia a irregularidade contraposta à uma necessidade regular de pagamentos de soldos à mestres régios, dificuldade esta que não esteve presente nos 200 anos da velha estrutura jesuítica, pois estes tinham voto de pobreza e lecionavam por motivos espirituais impulsionados por uma convicção imposta através do rígido processo de formação no Modelo Inaciano de Contemplação (MINDLIN; NUNES; PIMENTA, 2003), este dava ao jesuíta a certeza de que a educação era a melhor forma de viabilizar um estado contemplativo das obras do Senhor, e por conseqüência, se tornar um bom cristão. Além disto, tudo indica que este subsídio Literário “[...] desde o primeiro momento, era desviado para a manutenção dos cursos da aula de Comércio e do Colégio dos Nobres. Dele passaram a retirar verbas importantes para subvencionar, até com certo escândalo, a Academia de Ciências de Lisboa, a Academia da Marinha e a Biblioteca Pública” (CARRATO, 1968:110).

Dívidas eram acumuladas por décadas e chegavam a montantes extraordinários. Na província de Minas Gerais, mais precisamente na vila de Mariana, a partir do levantamento de informações e dados que podem atestar uma relativa ineficiência no sistema de recolhimento e insuficiência de subsídios Literários.

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Nota-se que o Padre Manuel Joaquim Ribeiro,2 mestre de Filosofia em Mariana, que deveria receber o soldo anual de 460$000, é um dos maiores credores da coroa portuguesa, que o deixa sem receber por anos. Outro Mestre Régio de Retórica, Salvador Peregrino Aarão, que deveria receber um soldo um pouco menor, 440$000, também foi citado na obra de Carrato. Isto não contabilizando os diversos professores de primeiras letras, que recebiam a quantia de 150$000, como Luís Joaquim Varela de França, mas que mesmo assim compunha ainda mais o quadro de credores da coroa que acumulava neste período, de 1790 a 1800, o montante de 7:055$000 em dívidas só na vila de Mariana, o que evidencia a natureza estrutural dos déficits.

Com o acesso a códices do Arquivo ultramarino foi possível fazer a reconstituição da folha de pagamento do período que vai de 1795 até 1800. Os referidos dados foram complementados com o valor arrecadado do Subsídio em Mariana no mesmo período, e assim concluímos que a política Pombalina além de não substituir totalmente a velha estrutura, estava sendo gerida de uma maneira que colocava em cheque a sua existência.

Arrecadação e Vencimentos dos Professores régios entre 1795-1800

Vencimentos* Subsídio** Liquidado*** Saldo Dividas em 1800

11:010$000 8:278$174 3:955$000 4:323$174 7:055$000

* Representa 70,3% do valor do Subsídio Literário arrecadado entre 1790-1800

** Representa 75,0% do valor necessário para quitar os vencimentos do período 1795-1800, mas 48, 0% do valor do Subsídio não foi utilizado no pagamento dos professores régios. *** Foi pago apenas 36,0% do valor devido no período

A continuidade da Velha Estrutura: considerações finais

Percebida a presença de ex-jesuítas no sistema pombalino de ensino, e também através da análise dos inventários de alguns Mestres Régios, podemos notar que em sua maioria eram

2 No testamento do Padre Manoel Joaquim Ribeiro discrimina a posse de uma escrava chamada Silvana e seus quatro filhos que recebem a liberdade; duas escravas deixadas para o Alferes José Peixoto; a alforria a um escravo chamado de Antônio Mulegue; além de constar uma chácara e uma fazenda como propriedades do Padre (Códice 230. Coleção Casa dos Contos - Ouro Peto/MG).

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possuidores de uma vasta biblioteca litúrgica e foram formados ainda em meio ao modelo inaciano contemplativo, tento em vista a idade destes.

Isso por si só já seria um forte indício de que a maior característica da filosofia de ensino dos jesuítas não teria se extirpado, ou seja, o caráter religioso cristão e formador de bons cristãos que o ensino jesuítico possuía, continuara. Por isso, a decisão de tomar como norteador para as nossas discussões o paradigma da continuidade de uma velha estrutura em meio ao sistema pombalino.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, Fernando de. A transmissão da Cultura. São Paulo: Melhoramentos; Brasília: INL, 1976.

CARRATO, José Ferreira. Igreja, Iluminismo e Escolas mineiras coloniais. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1968.

CARVALHO, Rômulo de. História do ensino em Portugal: desde a fundação da nacionalidade até o fim do regime de Salazer-Caetano. Lisboa: Fundação Calouste Gulbnekian, 1996.

FERNANDES, Rogério. Os caminhos do ABC: sociedade portuguesa e o ensino das primeiras letras. Porto: Editora Porto, 1994.

MAXWELL, Keneth. Marquês de Pombal: paradoxo do Iluminismo. Trad. de Antônio de Pádua Danesi. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

MERLO, Patricia M. S. Justiça e poder local: ilustração e modernidade em Portugal do Setecentos In:_ Dimensões, vol. 28. Vitória: UFES, 2012, p. 26-42.

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