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Estudo multidimensional das condições de saúde de um grupo de idosos da região sul da cidade de São Paulo

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Academic year: 2021

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Estudo multidimensional das condições de saúde de um grupo de idosos

da região sul da cidade de São Paulo

NEIVA, Kathia Maria Costa – Doutora em Psicologia – Universidade Ibirapuera QUEIROZ, Celso Silva – Doutor em Bioquímica - Universidade Ibirapuera

CARREIRO, Luiz Renato Rodrigues – Doutor em Fisiologia Humana - Universidade Ibirapuera

CUNHA, Márcia Cristina Bauer – Doutora em Ciências da Saúde - Universidade Ibirapuera

Autor responsável para correspondência: Kathia Maria Costa Neiva

Universidade Ibirapuera - Coordenação do Curso de Psicologia Av. Iraí, 312 - Moema

04082-000 - São Paulo - S.P E-mail: kathia.neiva@ibirapuera.br

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RESUMO

O objetivo do presente estudo foi traçar um perfil de saúde multidimensional em uma comunidade idosa de baixa renda da zona sul da Cidade de São Paulo. A amostra foi composta por cinqüenta e cinco idosos e o instrumento aplicado foi o questionário “Brasil Old Age Schedule” (BOAS). Este questionário avalia as condições de saúde física e mental; a utilização dos serviços médicos e dentários; as atividades de vida diária; os recursos sociais e econômicos; as necessidades e problemas que afetam os idosos. Os resultados mostraram a prevalência de algumas doenças crônicas como pressão alta e diabetes, comuns à população idosa, a presença de sintomas depressivos e uma diminuição da autonomia funcional. Os resultados sugerem a necessidade de políticas públicas mais concretas e eficazes que visem maior atenção à saúde da população idosa, facilitando a manutenção da autonomia funcional e consequentemente, promovendo a inclusão social do idoso.

Palavras-chave: saúde do idoso, envelhecimento saudável, estudo multidimensional, políticas públicas, questionário BOAS.

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INTRODUÇÃO

O crescimento da população idosa tem sido muito pesquisado e valorizado em países desenvolvidos. Atualmente, sabe-se que mesmo os países subdesenvolvidos enfrentam o rápido crescimento do número de pessoas desta faixa etária (Papaléo Netto, 2002) e que, portanto, é necessário compreender melhor as condições de saúde desta população.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o período de 1975 a 2025 como a era do envelhecimento, devido ao crescimento marcante de idosos (60 anos ou mais) em relação à população global, em todos os países desenvolvidos ou não. Este crescimento será mais significativo e rápido, nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento (OMS, 1999).

Segundo dados encontrados no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a população idosa brasileira vem crescendo de forma muito acelerada. Em 2000, a população de pessoas com 60 anos ou mais era cerca de 14 milhões, correspondendo a 8,6% da população brasileira. Em uma década (1991 – 2001) a população idosa cresceu 12%. As projeções para o ano 2025 indicam que o Brasil terá mais de 33 milhões de idosos, passando a ocupar o 6º lugar no Ranking Mundial de população idosa (IBGE, 2000).

O processo de envelhecimento é mais freqüentemente relatado em regiões mais desenvolvidas do país, sendo que aproximadamente 75% dos idosos no Brasil, vivem nas regiões sudeste e nordeste. As marcantes diferenças entre essas regiões, em termos de indicadores socioeconômicos e situação de saúde, são bem conhecidas e influenciam na expectativa de vida (Coelho e Ramos, 1999). Dados da Fundação Sistema Estadual de Análises de Dados (SEADE) relatam que no município de São Paulo, 10% da população é idosa (SEADE, 2000).

O sistema de saúde terá que dar suporte à demanda crescente de serviços de saúde para a população idosa, incluindo procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Será necessário identificar os principais problemas de saúde desta população e orientar ações concentradas de promoção de saúde e manutenção da capacidade funcional, visto que esta capacidade é fundamental para a qualidade de vida do idoso e sua inclusão social (Ramos, 2003).

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No Brasil, alguns estudos têm sido desenvolvidos com o objetivo de estudar as condições de saúde da população idosa. O projeto Epidoso, que teve início em 1991, é o primeiro estudo longitudinal com idosos na América Latina. Seu objetivo é identificar fatores associados ao envelhecimento saudável e fatores de risco para a mortalidade em idosos. Desde então, idosos da cidade de São Paulo são acompanhados, em domicílio ou em ambulatório, pelo Centro de Estudos do Envelhecimento (CEE) da Faculdade de Medicina da UNIFESP.

A Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (PANAD) realizada anualmente pelo IBGE incluiu em 1998, aspectos referentes à saúde, sendo o maior estudo epidemiológico já realizado no Brasil sobre a população idosa. Lima-Costa, Barreto e Giatti (2003) analisaram os resultados deste estudo e descreveram as condições de saúde e o uso de serviços de saúde de uma amostra de 28.943 idosos da população brasileira.

O projeto SABE (Saúde, Bem Estar e Envelhecimento), desenvolvido pela Organização Pan Americana de Saúde e outros órgãos internacionais, visa levantar indicadores sobre as diversas esferas da vida da população idosa em sete grandes centros urbanos da América Latina e Caribe. No Brasil, este estudo foi realizado no município de São Paulo com 2.143 idosos (Lebrão e Laurenti, 2005). Além deste, outros estudos foram realizados neste município (Ramos, 2003) visando estudar, de forma multidimensional, as condições de saúde da população idosa e contribuir para a elaboração de programas de prevenção e promoção de saúde nesta população, garantindo um envelhecimento saudável.

Esta pesquisa tem como objetivo traçar um perfil de saúde multidimensional de um grupo de idosos da zona Sul da cidade de São Paulo, avaliando especificamente as condições de saúde física e mental, a utilização dos serviços médicos e dentários; as atividades de vida diária; os recursos sociais e econômicos; as necessidades e problemas que afetam os idosos.

Os resultados deste estudo poderão subsidiar o desenvolvimento de programas de promoção, prevenção e atenção à saúde do idoso, por meio de estratégias multidimensionais.

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MÉTODO

Este é um estudo descritivo e transversal, realizado com cinqüenta e cinco idosos da zona sul da cidade de São Paulo. Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Ibirapuera (parecer nº196/06) e os idosos participantes assinaram um termo de consentimento, respeitando assim as questões éticas.

Utilizou-se o questionário “Brasil Old Age Schedule” (BOAS), validado por Veras et al (1988), que avalia as condições de saúde física e mental, a utilização dos serviços médicos e dentários, as atividades de vida diária (AVD), os recursos sociais e econômicos, e as necessidades e problemas que afetam os idosos.

O questionário foi aplicado por uma equipe de alunos de graduação dos cursos de odontologia, fisioterapia e psicologia, previamente treinados.

Os resultados foram avaliados de forma descritiva com o objetivo de verificar as condições de saúde prevalentes nesta amostra.

RESULTADOS

A amostra tem prevalência do sexo feminino (74,5%) e a idade média é de 69,1 anos. A maioria sabe ler e escrever (97,27%), mas possui baixa escolaridade (61,8%). Com relação à situação marital, 40% dos sujeitos são casados e 32,7 %, viúvos.

As ocupações mais freqüentes durante a maior parte da vida das mulheres foram: doméstica (24,4 %) e costureira (14,6%). Entre os homens, 42,6% eram metalúrgicos, 21,4% motoristas e 21,4% auxiliar de serviços gerais.

A maioria reside em imóvel próprio (72,7%), com renda mensal individual até dois salários mínimos (76,4%) e familiar até três (60%), sendo as principais fontes de renda a aposentaria e/ou pensão do cônjuge (90,9%).

Na tabela 1, apresenta-se um resumo das condições de saúde da amostra estudada. . Dos 55 idosos entrevistados, 54,5% relataram ter problemas de saúde e 36,3% disseram que tais condições pioraram nos últimos cinco anos. Entretanto, 76,4% consideram sua condição de saúde boa ou ótima e 80% declaram estar satisfeitos com tal condição.

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Os principais problemas de saúde apontados pelos idosos foram: hipertensão arterial (53%), diabetes (20%) e colesterol elevado (15,5%).

A maioria dos sujeitos apresenta boas condições de memória, de curto e longo prazo, conseguindo responder adequadamente as perguntas do questionário que avaliam a capacidade cognitiva. Conseguem repetir uma frase e guardá-la na memória (92,7%); informar corretamente a ano em que nasceu (90,1%); o endereço de casa (89,1%); quanto tempo mora no endereço (90,9%); o nome do presidente do Brasil (90,9%); o mês e o ano em que estamos (94,5% e 90,9% respectivamente), além de recordar o nome da Universidade, dito no início da aplicação do questionário (89,0%).

Quando questionados sobre se sentirem tristes ou deprimidos no último mês, 34,5% responderam afirmativamente e 89,4% afirmaram ter sentido vontade de chorar. Com relação à disposição, 58,2% sentem que estão ficando mais lentos ou com menos energia; destes, 62,5% acusaram falta de energia para fazer suas coisas no dia-a-dia. Do total dos participantes, 22% consideraram ter perdido o interesse ou a satisfação pelas coisas, principalmente devido à depressão/nervosismo. Com relação ao humor, 40% dos sujeitos se sentiram mais irritados/zangados no último mês; 12,8% afirmaram sentir que viver não vale mais a pena, mas apenas 4% tiveram pensamentos suicidas; nenhum deles tentou o suicídio.

A maioria dos idosos mostrou uma boa autonomia funcional com relação às Atividades Básicas da Vida Diária (ABVDs) como: auto-cuidado, alimentação, medicamentos etc. Uma menor autonomia foi observada com relação às Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD’s) que se relacionam com a participação do idoso na comunidade.

Todos os idosos (100%) declaram ser totalmente independentes quanto a tomar banho, pentear cabelos, vestir-se, comer a refeição e caminhar; 96,4% relatam ir ao banheiro em tempo, e 94,5% deitam e levantam da cama sem auxílio. Para tomar remédios, 92,8% são independentes; quanto a arrumar a casa e a cama e subir e descer escadas, 90,1% realiza sem ajuda e 82% conseguem preparar a própria refeição.

Quando questionados sobre o que realizam no seu tempo livre, 100% declararam que fazem compras, 98,25% que assistem televisão, 96,4% vão à Igreja, 85,5% ouvem rádio, 76,4% andam pelo bairro, 74,6% saem para visitar amigos, 72,8% saem para visitar

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parentes, 69% saem para encontro social, 54,6% lêem jornal, revista, livros e 22% praticam esporte.

A maioria dos idosos (83,7%) está satisfeita com as atividades que realiza em seu tempo livre. Dos 16,3% insatisfeitos, 33,3% declaram ser devido aos seus problemas de saúde, 22,3% por falta de motivação ou dinheiro e 11,2% devido à dificuldade em relação ao transporte.

Os idosos procuram atendimento médico principalmente em instituições públicas (80%), já que apenas 20% possuem plano de saúde. A maioria dos idosos afirmou ter consultado o médico nos últimos três meses (78,1%); sendo que 60% fizeram exames clínicos e 23,6%, fisioterapia. Alguns idosos relataram quedas freqüentes (18,1%).

Dos 55 entrevistados, 63,6% utilizam serviços odontológicos privados, 16,4% utilizam o serviço público e 20% não utilizam serviços odontológicos. A grande maioria (92,7 %) usa dentadura ou ponte e 56,4% declaram estar necessitando trocá-la. Entretanto, nos últimos três meses, apenas 25,4% foram ao dentista.

DISCUSSÃO

Apesar de restrita, a amostra desta pesquisa se assemelha à de outros estudos realizados em São Paulo (Lebrão e Laurenti, 2005; Ramos, 2003), quanto à prevalência de mulheres e à idade média em torno de 68-69 anos. Entretanto, nesta amostra existe uma porcentagem maior de indivíduos que sabem ler e escrever.

A capacidade cognitiva dos sujeitos da amostra está relativamente preservada, semelhante ao observado por Lebrão e Laurenti (2005), na faixa etária entre 60 e 74 anos. Entretanto, Feliciano, Moraes & Freitas (2004) observaram uma maior deterioração e relacionaram este resultado à baixa escolaridade da amostra pesquisada (50% de analfabetos).

A prevalência de sintomas depressivos corrobora os resultados de Ramos (2003) e Lebrão e Laurenti (2005), e confirma dados da literatura que apontam para um aumento na incidência de depressão em pessoas idosas. Entretanto, apesar de vários sujeitos apresentarem sintomas depressivos, 92,8% afirmou sentir-se feliz nos dias atuais. Pode-se

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supor que tais sintomas sejam vividos como normais e incorporados como parte do processo de vida.

Dos 55 idosos entrevistados 76,4% consideram sua condição de saúde ótima ou boa, o que corrobora os resultados do projeto SABE (Lebrão e Laurenti, 2005).

Com relação aos principais problemas de saúde relatados os resultados coincidem também com os do projeto SABE, predominando hipertensão e diabetes. Entretanto, menos idosos acusaram quedas freqüentes (18,1% contra 28,6%), do que no estudo realizado por Lima-Costa et al (2003).

Os resultados relacionados à autonomia funcional são semelhantes aos obtidos no projeto SABE (Lebrão e Laurenti, 2005), indicando uma boa independência nas Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD’s) e menor autonomia nas Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD’s).

A busca de atendimento médico principalmente em instituições públicas foi também foi constatada por Lebrão e Laurenti (2005).

Com relação à saúde bucal, tanto no presente estudo quanto no estudo realizado por Lebrão e Laurenti (2005), é alta a porcentagem de pessoas utilizando algum tipo de prótese, total ou parcial. Entretanto, ambos os estudos constataram que este fato não corresponde a uma auto-percepção negativa das condições bucais. A procura de serviços dentários ainda é baixa (25,4% nos últimos três meses), sendo evidente a falta de visão preventiva dos idosos, provavelmente fruto do antigo modelo assistencial odontológico, basicamente curativo.

CONCLUSÃO

As condições de saúde da amostra estudada não diferem muito das condições encontradas em outros estudos, constatando-se a prevalência de algumas doenças crônicas comuns à população idosa, a presença de indicadores de quadro de depressão e uma diminuição da autonomia funcional, principalmente com relação às atividades instrumentais de vida diária. Vários estudos mostraram que tais limitações aumentam significativamente o risco de morte.

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Percebe-se que as políticas públicas não têm sido suficientes para dar conta das demandas desta população. Com a previsão de um aumento considerável da população idosa nos próximos anos, o sistema de saúde terá que desenvolver ações mais eficazes visando à efetiva atenção à saúde do idoso. Ações relacionadas à manutenção da capacidade funcional deverão ser prioritárias, visto que ao preservar esta capacidade, pode-se contribuir para a melhoria da qualidade de vida desta população e conpode-sequentemente facilitar sua inclusão social. É necessário também ter claro que as ações na área de geriatria exigem a participação de uma equipe multiprofissional (Ramos, 2003) permitindo assim atender às diferentes necessidades de saúde desta população.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COELHO, F. J. M.; RAMOS, L. R. Epidemiologia do envelhecimento no Nordeste do Brasil: resultados de inquérito domiciliar. Revista Saúde Pública, v. 33, n. 5, p.1-13, 1999.

FELICIANO A, MORAES A. S, FREITAS I. C. M. O perfil do idoso de baixa renda no Município de São Carlos, São Paulo, Brasil: um estudo epidemiológico. Cadernos de

Saúde Pública, v. 20, n. 6, p. 1575-85, 2004.

IBGE. Censo Demográfico 2000, disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 20 de abril de 2006.

LEBRÃO M. L., LAURENTI R. Saúde, bem-estar e envelhecimento: o estudo SABE no município de São Paulo. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 8, n. 2, p. 127-41. 2005;

LIMA-COSTA M. F, BARRETO S. M, GIATTI L. Condições de saúde, capacidade funcional, uso de serviços de saúde e gastos com medicamentos da população idosa brasileira: um estudo descritivo baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Cadernos de Saúde Pública, v. 19, n. 3, p. 735-43, 2003.

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Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10ª versão., v. 1 e 2, São

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PAPALÉO NETTO, M. Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em visão

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RAMOS, L R. Fatores determinantes do envelhecimento saudável em idosos residentes em centro urbano: Projeto Epidoso. Cadernos de Saúde Pública, v. 19, n. 3, p. 793-97, 2003.

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SEADE. Informações Municipais. 2000, disponível em: http:// www.seade.gov.br. Acesso em: 23 de março de 2005.

VERAS, R. P.; SOUZA, C. A. M.; CARDOSO, S. R.; DUTRA S. Pesquisando populações idosas — A importância do instrumento e o treinamento de equipe: uma contribuição metodológica. Revista de Saúde Pública, v. 22, n. 6, p. 513-8, 1988.

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Tabela 1. Distribuição dos principais indicadores da condição de saúde de uma amostra de 55 idosos da região sul da cidade de São Paulo

Indicadores da condição de saúde N %

Auto-avaliação das condições de saúde

Ótima / Boa 42 76,4

Ruim 13 23,6

Satisfeitos com as condições de saúde 44 80,0

Principais problemas de saúde

Pressão alta 24 53,0

Diabetes 09 20,0

Colesterol elevado 09 15,5

Condições de saúde mental

Conseguem repetir uma frase e guardá-la na memória 51 92,7

Informam corretamente o mês em que nasceram 52 94,5

Informam corretamente o ano em que nasceram 50 90,9

Informam corretamente o nome da Instituição dita no início da aplicação do questionário

49 89,0

Relatam terem se sentido triste ou deprimido no último mês 21 34,5

Sentem que estão ficando mais lentos ou com menos energia 32 58,2

Consideram ter perdido o interesse ou a satisfação pelas coisas 12 22,0

Autonomia funcional

São independentes em relação à higiene, vestuário e alimentação 55 100,0

Deitam e levantam da cama sem auxílio 52 94,5

Vão ao banheiro em tempo 51 92,8

Tomam remédios sozinhos 51 92,8

Arrumam a casa, a cama e sobem e descem escadas sem auxílio 50 90,1

Preparam a própria refeição 45 82,0

Fazem compras 55 100

Assistem TV 54 98,3

Vão à igreja 53 96,4

Ouvem rádio 47 85,5

Andam pelo bairro 42 76,4

Saem para visitar amigos 41 74,6

Saem para visitar parentes 40 72,8

Saem para encontros sociais 38 69,0

Lêem jornais, revistas ou livros 30 54,6

Praticam esporte 12 22,0

Satisfeitos com as atividades realizadas no tempo livre 46 83,7

Utilização de serviços médicos e odontológicos

Utilizam serviços médicos da rede pública 44 80,0

Consultaram um médico nos últimos 3 meses 43 78,1

Utilizam serviços odontológicos da rede pública 09 16,4

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