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Tecidos vegetais. - Portal Embrapa

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Academic year: 2021

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CAPíTULO 3 - TECIDOS VEGETAIS

Alaíde Soares de Oliveira' AnaRita de Araujo Nogueira' Ciríaca A.F.deSantana do Carmo", coordenadora Décio Gomes de Almeida" Francisco Duarte Fernandes" Gilson Villaça Exel Pitta' Gonçalo Mourão Carlos'

Henrique de Oliveira" João Batista Mamão' Maria José Aguirre Arrnelin? Marcelo Francisco C. Saldanha'

Mário Miyazawa"

Shirlei Scrarnin? Washington deOliveira Barreto? Yolanda A. Rufini10

1.

INTRODUÇÃO

A análise química de tecido vegetal consiste na determinação de teores dos elementos, principalmente em folhas, resultando em diagnóstico do estado nutricional da planta, que irá permitir, por sua vez, avaliação complementar das condições da fertilidade do solo. Esse diagnóstico refletirá os efeitos da interação solo-planta-clima e também do manejo, consti tuindo-se ferramenta importante no estabelecimento de um programa racional de adubação, que permita o adequado suprimento de nutrientes.

No entanto, para diagnóstico mais seguro, deve-se levar em conta a variação quantitativa dos elementos nos tecidos vegetais. Os fatores que influenciam a concentração dos elementos são os seguintes:

• fatores inerentes

à

planta: espécie, porta-enxerto, idade fisiológica, sistema radicular;

• fatores inerentes às condições ambientais: tipo de solo, clima, relevo, drenagem, manejo;e

• fatores inerentes à interação dos fatores citados, como, por exemplo, estado fitossa nitá rio.

'Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia; 2Embrapa Pecuária Sudeste; lEmbrapa Solos; "Embrapa Cerrados; sEmbrapa Milho e Sorgo; 5Embrapa Agropecuária Oeste; 6Embrapa Pantanal; "Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, IPEN; 8Instituto Agronômico do Paraná, IAPAR; "Embrapa Meio Ambiente; IOCentro de Energia Nuclear na Agricultura, CENA/USP

(2)

A desconsideração desses fatores pode acarretar erros na interpretação dos resultados das análises, com possíveis conseqüências negativas na orientação da adubação a ser empregada.

É

oportuno observar que, dentre todas as operações analíticas, a etapa de pré-tratamento das amostra é a mais crítica. Em geral, é nessa etapa que se cometem mais erros e que se gasta mais tempo. Por isso, os passos do procedimento de pré-tratamento de amostras deverão ser sempre considerados cuidadosamente.

2.

AMOSTRAGEM

o

princípio básico de amostragem consiste na seleção de partes da planta (normalmente folhas) que apresentem maior estabilidade possível em relação aos fatores que influenciam sua composição. Além disso, essas partes devem apresentar alta sensibilidade quanto a variações de composição decorrentes de tratamentos experimentais ou de práticas de manejo da cultura.

As amostras devem ser colhidas quando as culturas estiverem apresentando seu maior crescimento vegetativo, antes de atingirem o florescimento. A época adequada de coleta varia de cultura para cultura. A parte da planta requerida para amostragem também é de grande importância, pois há diferenças no teor de nutrientes entre folhas, caules e raízes. No caso de determinações para pesquisa, recomenda-se analisar a planta separadamente (raiz, caule e folhas). As folhas recém-maduras são os órgãos que melhor representam o estado nutricional da planta, uma vez que são o centro dos processos metabólicos e refletem bem a composição e as mudanças na nutrição. Deve-se levar em consideração a época do ano em que será coletada, a posição da folha no vegetal e o número de folhas por planta e por área. Deve-se também tomar as seguintes precauções:

• não misturar folhas de variedades ou de espécies;

• não misturar amostras de plantas que apresentem visualmente sintomas de deficiência nutricional com aquelas de plantas de aparência normal; • não misturar, em nenhum caso, folhas com idade fisiológica diferente;

• no caso de

plante

ramos produtivos • no caso de

plante

que tenham copa • coletar folhas livn • evitar a mistura, representem a co • evitar a coleta de e/ou pulverizaçõe • evitar amostras d A fim de ilus parte da planta e o assim como a

é

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(3)

etar erros na interpretacão

I

'

Iseqüências negativas na

operações analíticas, a érítica. Em geral, é nessa

mais tempo. Por isso, os

ostras deverão ser sempre

na seleção de partes da

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osição. Além disso, essas

variações de composição

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as culturas estiverem , antes de atingirem o

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da planta, uma vez que

bem acomposição e as

ão aépoca do ano em

número de folhas por

Sprecauções:

visualmente sintomas

aparência normal;

iológica diferente;

• no caso de plantas perenes, não colocar na mesma amostra folhas de

ramos produtivos e folhas de ramos vegetativos;

• no caso de plantas perenes enxertadas, não misturar folhas de plantas que tenham copa ou porta-enxerto diferentes;

• coletar folhas livres de doenças, de insetos e de danos mecânicos;

• evitar a mistura, na mesma amostra, de folhas de plantas que não

representem a condição média da lavoura ou do pomar;

• evitar a coleta de amostras de folhas logo após adubação no solo ou foliar e/ou pulverizações com defensivos; e

• evitar amostras de plantas próximas de estradas ou de carreadores.

A fim de ilustrar este documento, a Tabela 1 apresenta o número, a parte da planta e o tipo de folhas que devem ser coletados para a análise, assim como a época de amostragem, de acordo com a cultura.

(4)

TABELA 1. Procedimento culturas.

.. nostragem para diagnose foliar em diversas

Cultura Parteda planta

NQde folhas enQdeplantas

Noflorescimento.

Folha mais nova completamente desenvolvida, metade do ciclo

vegetativo, plantas com 25 e 35 cm.

Nervura mediana da No aparecimento da cabeça. Abacateiro limbo

Abacaxi Aipo

Folha"O"inteira Pecíolo Alface folha envolvente Alfafa Seção haste limbo Idade, época posição da folha 3ou4m da brotação da primavera. média da Noflorescimento Algodão

Ameixeira Folha com pecíolo

Amendoim Folhacom pecíolo

Amoreira limbo

Arroz Aspargo

Toda parte aérea

Ramos

Aveia Limbo

Bananeira Folha

Batata Foliolo

Beterraba limbo

4 folhas por árvore, nos 4 pontos cardeais,

25 árvores.

folha porplanta, amostra de50 plantas. porplanta, amostra de 50 plantas.

1 por planta, amostra de 50 plantas.

Amostra de 50 plantas.

Da 5' folha, a partir do ápice da haste principal, no florescimento (1' folha é aquela completamente

aberta).

Da parte média do ramo do ano, 4 a 8 folhas por árvore, nos pontos situado à altura média da planta, no

florescimento.

Do as ráquis do ramo principal, a partir da base, sem contar osramos cotiledonares.

Da l' folha adulta abaixo do ponto

1por planta, amostras de 30 plantas.

cardeais, amostras de 25 árvores.

1por planta, amostras de50 plantas.

de crescimento, na época da plantas. colheita.

2 folhas por planta, amostras de 50

30 dias após a germinação. Amostras de 20 plantas. No outono, 30 cm superiores dos Amostras de25 plantas. ramos, eliminando-se ahaste.

Das 4 primeiras folhas, a partir do Amostras de 50 plantas.

ápice, no florescimento.

10 cm centrais da 3' folha a partir 1 folha por planta, amostras de 25 plantas. do ápice, eliminando-se a nervura

central, na época de emissão da

inflorescência.

Da 3' folha, a partir do tufo apical, Amostras de30plantas. aos30, 50e70dias.

A partir da coroa intermediária, na Amostras de 50 plantas. metade do ciclo.

Continua

Cultura Parte da planta Idad Brócoli Nervura central de No il

folhas externas

Cafeeiro Folha com pecíolo 3Q r

da a Cana-de- Folhas 20 açúcar excl rnes ano me:

Cenoura Limbo ou toda a Das parte aérea ápk

Couve-de- Folhas sem pecíolo FolI

bruxelas des

Couve-flor Nervura central das No folhas externas

Chá Folhas 2'

nã( Citros Folha com pecíolo Foi mE

fru Ervilha limbo oupecíolo Do pls

Feijoeiro Folhas To

Fumo Folhas 4'

fio Macieira Folhas compecíolo De

Mandioca Limbo (foliolo) o,

Mangueira Folha com pecíolo cc fo pr pl ar pr o: o a, fi,

(5)

nosefolia r em diversas

olhasen2 de plantas

~ por árvore,nos4 pontos cardeais,

res.

por planta, amostra de50 plantas.

I

lanta,amostrade 50 plantas.

planta,amostra de 50 plantas.

Irade50 plantas.

planta, amostras de30 plantas.

8 folhas por árvore, nos pontos is, amostras de 25 árvores.

planta, amostras de 50 plantas.

has por planta, amostras de 50 I IS. tras de 20 plantas. I trasde 25 plantas. trasde 50plantas.

a por planta,amostras de25 plantas.

strasde30 plantas.

.trasde 50plantas.

Continua

Cultura Parte da planta Idade, época posição dafolha N2de folhas en2deplantas Nervura central de No início da formação dacabeça.

folhasexternas

Amostras de50 plantas.

Brócoli

3ºpara partir do ápice dos ramos,

da altura média da planta,noverão.

4 folhas por planta nos pontos cardeais, amostrasde25 plantas.

Cafeeiro Folha com pecíolo

açúcar

20 cm centrais da folha +3, 1 por planta, amostras de 100 plantas.

excluída a nervura central, aos 9

meses de idade (obs.:para 'cana de

ano", a amostragem é feita aos4-5 meses de idade!.

Limbo ou toda a Das 4 primeiras folhas a partir do Amostras de 50 plantas.

Cana-de- Folhas

Cenoura

parte aérea ápice,no florescimento.

Couve-de- Folhas sem pecíolo bruxelas

Folhas mais novas, plenamente desenvolvidas no verão.

Amostras de 50 plantas.

Couve-Ilor Nervura central das No início da formação da cabeça.

folhas externas

Amostras de 50 plantas.

Chá Folhas 2' folha a partir do ápice dos ramos 4 folhas por planta, amostras de 25 não lignificados, de maio ajunho. plantas.

Folhas geradas naprimavera, com 6 4 folhas por árvore nos pontos cardeais,

meses de idade, nos ramos com amostras de 25 árvores.

frutos.

Citros Folha com pecíolo

Do 32nó a partir do ápice, quando a planta estivercom 8 a 9 nós. Todasas folhas no florescimento.

4' e 6' folhas acima da base no

Ervilha Limbo oupecíolo Amostras de 50plantas.

Amostras de10 plantas. Amostras de30 plantas. Feijoeiro Fumo Folhas Folhas Macieira

florescimento.

Doramo do ano,no florescimento.

Folhas com pecíolo 4 a 8 folhas por árvore, nos pontos

cardeais, na altura média da planta,

amostras de 25 árvores. Da folha que faz um ângulo de 90° Amostras de 30plantaspor época. Mandioca Limbo Ifolíolol

com o caule (aproximadamente a 1! folha a partir do ápice da haste

principal). A,. coleta quando a planta tiver 1/3 desua altura, a 2'

após a ramificação sobre os ramos primários e a 3! coleta é feita sobre os ramossecundários.

Mangueira Folha com pecíolo Da parte média dosramos do último 4 folhas por árvores nos pontos cardeais,

ano, na altura média das plantas no amostras de 25 árvores . florescimento.

Continua

(6)

Milho Folha Colhero terço médio na folha +4. a Amostras de 30 plantas.

partir do ápice, excluída a nervura

central naidade de9 semanas(folha

, é aquela em que ainserção da

bainha como colmoé visível).

Das 3" folhas. a partir do ápice. no , folhapor planta.amostras de50plantas.

florescimento.

Cultura Parteda planta Idade.época posiçãoda folha N~de folhas e n~deplantas

Morangueiro Limbo Nogueira -pecã Pastagens (gramíneas de várias espécies) Pereira e pessegueiro Pinheiro Repolho Seringueira

Folíolo Um parda partemédia da folha com 4 partes porárvore. nos pontos cardeais.

ráquis que aparece nos ramos na alturamédiadaplanta. amostras de 25 terminais. 6 a 8 semanas após o plantas.

florescimento.

Porção da parte No verão.

aérea. retirada

Amostra de aproximadamente 200 g de material fresco.

pelo gado no pastejo

Folhas com pedalo Dos ramos do ano no florescimento. 4a 8folhas nos pontos cardeais.na altura

médiada planta. amostrasde 25plantas.

, O folhas por árvore. amostras de 30

árvores.

Folhas(agulha) Dos ramos do último ano, no verão.

Nervura central da Noinício daformação da cabeça. folha externa

Amostras de 50folhas.

envolvente

Folhas sem pecíolo Árvores de até4 anos: 2folhas da base de um buquê terminal situado

no exterior da copa e em plena luz.

Essasfolhas têm de 4 a6 meses.

Árvores com mais de 4 anos: 4

Amostras de 25 árvores.

folhas da base no mesmo buquê.

Essas folhas devem ter de , O a '2

meses.

Soja Folha com pecíolo

Sorgo Folha

Tomate Folhas sem pecíolo

Trigo Limbo ou toda a

parte aérea Videira Limbo

3" folhas.noflorescimento. Amostras de30 plantas. 30 cm doterço médio dafolha +4 a Amostrasde30 plantas.

partir do ápice, excluída a nervura

central naidadede 9 semanas.

" abaixo do 2~ cacho floral. na Amostras de 30 plantas. época da sua emissão.

Das4 primeiras folhas. a partir do Amostras de 50 plantas.

ápice, noflorescimento.

Da 6' folha a partir do ápice. no , folha porplanta. amostrade25 plantas.

florescimento.

Fontes: TRANNI et aI.(1983); MILLS & JONES JUNIOR (1996).

3. PROCEDIMENTO PA

CAMPO

o

procedirnentr àquele descrito para ar

• caminhamento em

caminhamento em caminhamento em As subamostras q aproximadamente

3.1. COLETA DA AMe

o

ideal

é

que a.

2 dias após a ccleta) desenvolvimento de a lavagem, somente e posteriormente con em sacos de papel, p temperatura que não I

No

caso de

pulverização foliar,

e

detergente neutro iser normalmente determi deverá ser enxaquad Esse procedimento

de

O

envio das an comum ou de pano (ai caso de deterrninaçãc contamina a amostra formulário, indicando

(7)

Nºde folhas en~de plantas •a Amostrasde 30 plantas.

ra

'o 1 folha por planta, amostrasde50plantas.

4partes por árvore, nos pontos cardeais,

na alturamédia da planta, amostras de25

o plantas.

Amostrade aproximadamente 200 9 de

materialfresco.

4a 8 folhasnos pontos cardeais, na altura

médiada planta,amostras de25 plantas. 10folhas por árvore, amostras de 30 árvores.

Amostrasde50folhas.

!a Amostrasde25árvores.

Amostrasde 30 plantas.

Amostrasde 30 plantas.

Amostrasde 30 plantas.

Amostrasde50plantas.

1 folhapor planta, amostrade 25 plantas.

Rf1996J.

3.

PROCEDIMENTO PARA COLETA DE AMOSTRAS DE FOLHAS NO CAMPO

o

procedimento para coleta de amostras de folhas é semelhante

àquele descrito para amostragem de solo:

• caminhamento em ziguezague;

• caminhamento em x; e

• caminhamento em nível.

As subamostras que formarão a amostra composta devem ter número

aproximadamente igual de folhas.

3.1.

COLETA DA AMOSTRA

o

ideal é que a amostra chegue ao laboratório ainda verde (no máximo

2 dias após a coleta). Entretanto, caso não seja possível e para evitar o

desenvolvimento de agentes patogênicos e/ou saprófitas, recomenda-se

a lavagem, somente das folhas verdes e vigorosas, com água corrente

e posteriormente com água destilada. Em seguida, devem ser colocadas

em sacos de papel, para secar em estufa de circulação forçada de ar, em

temperatura que não exceda 65°C, até massa constante.

No caso de contaminação com terra, poeira e/ou resíduos de

pulverização foliar, essa lavagem deverá ser realizada com solução de

detergente neutro isento dos macronutrientes e dos micronutrientes minerais,

normalmente determinados nos extratos de tecidos vegetais, e o material

deverá ser enxaguado várias vezes com água destilada e/ou desionizada.

Esse procedimento deve ser realizado antes que as folhas murchem.

O envio das amostras ao laboratório deve ser feito em sacos de papel

comum ou de pano (algodão) ou em embalagem fornecida pelo laboratório. No

caso de determinação de boro, utilizar papel encerado, pois o papel comum

contamina a amostra com o elemento. Identificar a amostra e preencher o

(8)

3.2. IDENTIFICAÇÃO

DA AMOSTRA

A amostra deve ser identificada no laboratório com breve descrição,

número de entrada no laboratório, nome da cultura, nome do coletor, local

e data da coleta, elementos a serem determinados e endereço para o envio

dos resultados. Informações complementares, como temperatura e hora de

amostragem, também podem constar, pois são importantes para análise e

interpretação dos resultados.

3.3. MOAGEM

A moagem deve ser realizada em moinho de aço inoxidável de

bancada (moinho de facas do tipo Willey), com peneira de cerca de 1 mm

(20 a 40 "rnesh"). O moinho deve estar limpo e seco. Homogeneizar bem a

amostra e moer quantidade suficiente para a análise. A maioria dos métodos

de determinação utiliza entre 0,5 e 3,0 g de material moído. Material mais

fino utiliza amostras na faixa de 0,5 a 1,0 g. No caso de materiais ricos em

óleos ou resinas, sugere-se maceração em gral.

Amostras que envolvam grande volume de massa verde (> 2 kg)

devem ser trituradas em partículas de 1 a 2 cm de comprimento com picadeiras

ou facas de aço inoxidável, antes da secagem, misturadas uniformemente e

então subdivididas.

3

.

4. ARMAZENAGEM

A amostra, depois de seca, moída e homogeneizada, deverá ser

acondicionada em frasco limpo e seco, podendo ser de vidro, policarbonato

ou polietileno, com tampa plástica hermética. A amostra assim acondicionada

deverá ser guardada em local fresco e seco, ao abrigo da luz. Para determinação

de elementos voláteis, condições especiais de armazenagem deverão ser

observadas.

3.5. INTEGRIDADE DA

J A integridade d procedimentos adequa acondicionamento, desd Quando as amostras s seguintes itens:

• danos físicos, causa

• perda de amostra, p • contaminações pos origens; • condições inadequs temperatura, adição • possíveis efeitos de • estabilidade da amo recepção no laborat

A umidade poderá afeta

3.6. PROBLEMAS DE C

I

O conhecimento

para aumentar a efic

especialmente para

dete

As estufas de s

e pintadas com tinta e

devem ser utilizadas, po

a introdução sistemátic

várias operações analíti

armazenados em frascc

ser utilizados detergent

com água destilada e d

ácido nítrico, p.a., a

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(9)

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odaluz. Para determinação

rmazenagem deverão ser

3.5.

INTEGRIDADE DA AMOSTRA

A integridade da amostra deverá ser preservada por meio de

procedimentos adequados de custódia, manuseio, identificação e

acondicionamento, desde a coleta no campo até a recepção no laboratório.

Quando as amostras são recebidas no laboratório, deve-se verificar os

seguintes itens:

• danos físicos, causados por embalagem e proteção inadequadas;

• perda de amostra, por vedação imprópria ou inadequada;

• contaminações possíveis, p. ex.: misturas de amostras de diversas

origens;

• condições inadequadas de preservação para o transporte, p. ex.:

temperatura, adição d-e preservativos e alta umidade;

• possíveis efeitos de contaminação por insetos ou microrganismos;

• estabilidade da amostra, ou seja, o tempo decorrido entre a coleta e a

recepção no laboratório.

A umidade poderá afetar a qualidade da amostra durante a estocagem.

3.6.

PROBLEMAS DE CONTAMINAÇÃO

o

conhecimento das prováveis causas de contaminação é essencial

para aumentar a eficiência de um programa de análise de plantas,

especialmente para determinação de micronutrientes.

As estufas de secagem devem ser construídas em aço inoxidável

e pintadas com tinta epóxi de boa qualidade; bandejas galvanizadas não

devem ser utilizadas, por causa da provável contaminação com zinco. Evitar

a introdução sistemática ou acidental de elementos estranhos durante as

várias operações analíticas. Sempre que possível, os reagentes devem ser

armazenados em frascos de polietileno. Para a lavagem da vidraria devem

ser utilizados detergentes apropriados e os frascos devem ser enxaguados

com água destilada e desionizada. Deixar os frascos pelo menos 24 h em

ácido nítrico, p.a., a 10% (v/v), ou ácido clorídrico, p.a., a 10% (v/v), e

enxaguar novamente com água desionizada.

(10)

3.7. ARQUIVO DE AMOSTRAS

Após a realização das determinações, as amostras devem permanecer

arquivadas por um certo período, para futuros estudos de confiabilidade.

4. REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS

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Waters. Riverside: University of California, 1961. 305 p.

MILLS

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drying,

homogenization) for trace

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188 p. (Boletim Técnico de Solos, 5).

TRANI, P.E.; HIROCE

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R.; BATAGLlA,

O.C. Análise foliar: amostragem e

interpretação.

Campinas:

Cargill, 1983, 18p.

CAPíTULO

1. INTRODUÇÃO

Além da escolha

possíveis interferentes, 1

e boa solub

i

lização da

de amostra,

erros signi

preparação não for

satis

- TECATOR, 1995).

A amostragem é

é

dos responsáveis pela

I

entre a remessa de amo!

determinações (SILVA

&

Este capítulo trat

planta forrageira

,

feno, si

extrusa

,

fígado

,

sangue,

leite.

Em alguns casos

da amostra antes que el

tratada convenientemen1

são importantes, como,

,

1Embrapa Pecuária Sudeste;21 de Leite; sEmbrapaAgroindúsl

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