• Nenhum resultado encontrado

Bronquiolopatia Pós-viral: Incidência e relação com antecedentes atópicos.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Bronquiolopatia Pós-viral: Incidência e relação com antecedentes atópicos."

Copied!
24
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA

BRONQUIOLOPATIA PÓS-VIRAL

øà ~ ø

Incídencía e relaçao com antecedentes atopicos

Rosane Terezinha Gonçalves Susana Yara Bortolon

Doutorandas da llê fase F1orí;fi§pQ¿¿§,¿juphø de 1991

L

` kr' ' 1 ` ' "`\.‹_`..¿.. - dm

W

PE

370

9

(2)

4

Agradecimentos

Ao Dr. Anisio Ludwig pela paciencia e dedi-

caçao com que nos orientou na confecçao des te trabalho.

Ao Residente Daniel Faraco por ter cedido \

as autoras parte da bibliografia e seu tra-

(3)

SUMMARY

To determinate the incidence of postviral bronchiolopathy and its relation with the atopic antecedents, were selectíoned

70 promptuaries, in accordance with the preestablished protocol We observed that 49 (70%) of this patient developed to

cure, 20 patients had postviral bronchiolopathy and one patient died in the acute episodio.

The hiperreactívity ocorred in 12 children wenarelatüxmted with atopic antecendents in 5 cases. However, in 4 patients was

(4)

RESUMO

Para determinar a incidencia da bronquíolopatia pos- víral e sua relaçao com antecedentes de atopía foram selecio- nados 70 prontuarios de acordo com protocolo pre-estabelecido Observamos que 49 (70%) desses pacientes evoluiram para cura

20 pacientes tiveram bronquiolopatia pos-viral e um paciente obituou no episodio agudo.

A hiperreatívidade ocorrida em 12 crianças estava relacionada a antecedentes de atopía em 5 delas; entretanto,

de 4 pacientes nao foi possivel obter tal dado, limitando a

(5)

SUMÁRIO INTRODUCAO _ _ _ _ _ CASUÍSTICA E MÉTODOS . RESULTADOS _ DISCUSSÃO _ CONCLUSAO _ _ _ _ _ _.. _ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

(6)

I _ INTRODUÇÃO

v

O nome Bronquilopatia Pos-Viral e descrito como ”uma en-

fermídade de evoluçao subaguda ou cronica que se inicia ate o

segundo ano de vida, com um quadro de bronquiolite, tratando-

se assim de uma seqüela da agressão viral na area z bronquio-

... \ ~

lar, o que predíspoe as infecçoes secundárias e ocasiona por

si so sintomatologia tipica (1). Esta entidade cursaria com alterações anatomo-patologicas semelhantes aquelas observadas

na bronquiolite obliterativa, quais sejam: obstruçao parcial ou completa dos bronquios e bronquiolos por tecido fibroso,

subseqüente a um insulto das vias respiratórias baixas, porem

de forma menos grave (l, 2, 3).

Antes de sua descriçao como entidade clinica isolada,por volta de 1940, nao se tinha conhecimento que a bronquiolite

pertencia ao grupo de doenças de etiologia viral. Atualmente,

os agentes encontram-se praticamente estabelecidos, apesar das variacoes estatisticas de autor para autor. Os virus mais comumente isolados sao: o virus sincicial respiratório (VSR),

o parainfluenza, o influenza e o adenovirus, segundo a .maio-

ria dos autores (4).

A bronquiolite foi, por longa data, tida como patologia benigna, incapaz de produzir alterações subseqüentes ou mesmo obito. Posteriormente, alguns trabalhos passaram a descrever

casos fatais, onde o agente era principalmente o adenovirus, que produzia um quadro de insuficiência respiratoria aguda,

(7)

levando em muitos casos a morte (5). Foram tambem descritas

seqüelas de hiperreatividade, em historia familiar de atopia, principalmente (6, 7, 8, 9). O aparecimento de pneumonias de

repeticao em areas com lesoes previas; apos quadro de bron- quiolite, levou a descriçao de outra provavel seqüela da afec

cao: a lesão anatomica residual (55 10, ll).

A inexistência de uma classificação adequada e de uma de

siqnacao comum para essas alterações anatômicas e/ou funcio-

f _.

nais, que ocorrem apos infecçoes virais; constitui dificulda-

de para seu estudo. Algumas tentativas tem sido feitas no sen

r -_.

tido de caracteriza-la. Uma classificaçao que descreve de for

ma mais adequada e ate mesmo mais precisa tal patologia; foi

discorrida por Faraco (trabalho nao publicado), em que sao feitas divisoes das possiveis formas evolutivas da bronquioli

te. Esta ultima poderia resultar em cura sem seqüelas e ate mesmo obito. Entre um e outro ficariam os casos em que se es-

tabeleceriam seqüelas funcionais - hiperreatividade ou asma -

z. _..

e/ou seqüelas anatomicas. As pneumonias de repetiçao; ocorri- das nessas crianças, provavelmente apareceríam em areas com

_. ~ r z z

lesoes residuais que variam desde lesoes mínimas ate areas

de bronquioectasias e atelectasias detectaveis ao raio X.

O proposito do nosso estudo consistiu em avaliar a inci

,` _.

dencia de seqüelas da bronquiolite, bem como a relaçao destas

(8)

cAsUisTIcA E MÉTODOS

Todos os casos estudados foram compostos de crianças a-

tendidas no Hospital Infantil Joana de Gusmao (HIJG) nos anos

de 1989 e 1990, com diagnostico de bronquiolite ou pneumonia

de repetíçao. O trabalho foi de carater retrospectivo, median

te consulta a 290 prontuários no Serviço de Arquivo Medico

(SAME) do referido hospital.

Foram selecionados 70 casos de acordo com um protocolo

no qual constavam: nome, sexo, idade de inicio, procedência, registro, tipo de inicio, evolução da doença, existencia ou nao de antecedentes familiares de atopia, presença ou não de

complicações agudas e o retorno para controle ambulatorial OU I'1aO .

Alem de prontuários nos quais as historias eram duvido- sas ou obscuras, tambem foram excluidos os pacientes portado-

res de doenças de base, quais sejam, mucoviscidose, refluxo

, _. '

_.

gastro-esofagico, comunicaçao interventricular, comunicaçao interatrial, mielomeningocele, tetralogía de Fallot.

O tipo de inicio foi pesquisado na historia da interna-

çao, levando em consideração relatos familiares.

As evoluçoes observadas foramt cura, desenvolvimento de

lesão residual e/ou hiperreatividade e obito precoce ou tar-

dio. Foi considerado Óbito precoce aquele ocorrido no episo- dio agudo da bronquiolite e tardio o obito devido a bronquio-

(9)

A dificuldade na aquisicao dos dados foi maior no que se

referiu a antecedentes familiares de atopiay e a historia evo

lutiva, esta obtida atraves de controle ambulatorial. Os ca-

sos onde nao houve mençao dos antecedentes foram aceitos por terem ocorrido em numero considerável; principalmente nos gru pos em que houve seqüelas. Quanto ao parametro evolução foram considerados curados também os pacientes que estavam assinto~ maticos no momento da alta; sendo procedentes da Grande Flo- rianopolis, sem, no entanto, terem retornado aos ambulatórios dO HIJG.

O tempo de evoluçao foi definido como sendo o periodo

que se estendeu do inicio da patologia ate a ultima avaliacao

laboratorial.

(10)

RESULTADOS

De um total de 70 pacientes incluidos no trabalho,

40 (57,2%) eram masculinos. A media de idade em que princi- piou a doença foi 3 meses i 2, sendo que a maior parte das

crianças teve idade de inicio abaixo de 4 meses (78,5%), atin

gindo a taxa de 92,8% abaixo dos 6 meses. Em nossa casuistica

nao foram encontradas crianças com idade superior a 10 meses (Tabela I).

Nos pacientes que apresentaram bronquiolopatia pos-vi-

ral, o tipo de inicio caracterizado pela historia clinica foi bronquiolite em 100% dos casos.

~ A maioria dos pacientes evoluiu para

cura Hw49,70ZL mas houve seqüelas em 20 pacientes e obito precoce em um. A alte- ração mais encontrada foi a hiperreatividade que se manifes-

tou em 12 pacientes, seguida pela lesao residual que se apre- sentou sob a forma de pneumonias de repetição em 6 pacientes

e bronquiolites em um caso. A associação de lesão residual com hiperreatividade foi observada em um paciente (Tabela II)

O maior numero de pacientes com seqüelas apareceu nos casos em que a idade de ínicio foi menor que 6 meses, sendo ll dos

pacientes com hiperreatividade, todos os que desevolveram le-

são anatômica residual e o paciente com ambas (Tabela II).

Dos pacientes que desenvolveram hiperreatividade, os an- tecedentes de atopia estavam presentes em 5. Tres pacientes

(11)

ll

tes, ou nao foram mencionadas (n = 2) ou eram crianças adota-

das (n = 2). O paciente portador de hiperreativídade e lesao

residual tinha antecedentes de atopia. Com relaçao a lesao re

~ ~ ›

sidual, nao foi observada correlaçao com antecedentes atopico (Tabela III).

O tempo de evolução da bronquiolopatia pos-viral em nos-

, .-...

sa casuística nao ultrapassou ou 15 meses, sendo que a gran-

de maioria situou-se em tempo inferior a 6 meses. Com rela-

cao a hiperreatividade, parte dos pacientes ja apresentavam

a coleta dos dados evoluçao maior que 3 meses (n = 7), sendo

que um paciente apresentou cura apos 3 meses de controle am-

bulatorial.

A broncopneumonia foi a complicaçao aguda observada em

12 dos pacientes com bronquiolopatia pos-viral (BPV), metade das quais ocorreram nos pacientes com lesao residual (Tabela

(12)

_©®®fi|®w®fi _Uh%m OU mzáw uwflcom O _OO% AOPV w ^omV Ngwm ^ovV À<HOH @ @ T W

w

_N ^NOV _W ^@©V _V% ^OäV _@@ ^@NV _NW ^©@V W @ % ® ä ^Hov Amov Àmov ^moV ANHV @_H HÁ” @_NN ®_@N AHOV ^o% ^mOV ^©H€ ^wH% ©%

T

W MWTW ©

T

W W_| N N

T

O

g

Z

g

Z

g

Z HfluOB OCfiCHE@m oflfifiggäz O×Hw ñmwmmãv HO<QH WQMAOHDWCOHQ E®H®>flp wflv Wwpflwfiüflg WOU OXQW W ^m@m®EV Qwflfifi whpflw OMOMHWHHOU H <Àmm<H

(13)

.©®@ä|®w®H _oh%m OU mzím uwflcom ^@W_%V%© ^@W_%V %© ^©©_©äV PÓ ^%_P%V Nfi ^O©_OPV QW Àgv fimuoä O O O O O fi© O O äO O O O NO Nä

T

@ O HO NO

®

T

© NO NO @© ©

T

W @O ÉO Nä W:_| N NO VO @N N

T

O ÀGDOHWHM O<wmÀ H OHHQO WQ<QH>HE |<NmMM@HE Amwmwev Q<DOHwWm mD<DH>HH Owmmd <HMMWmHE <MDU HDQOH ®ufiaOfi5@COMQ QU Omufimfl OHUOWMQQ O momfl _W©OC@HHU wfifl MUHCMHU O@U5HO>® M AWQWQEV WÚQÚH QHQCW OMOMHQHHOU HH <dHm<H

(14)

_©®@%l@w@fi _UÕ%m OU mzâm nwflcom %© %O Nfi PO Hmgofi O O WO @O äO O @O NG O %© @© NC OUflO@£COOm®Q flMOC®W5< Muflwwwhm ¡WQ<QH>HB MQ<QH>HB ÂQDQHWHM OBHQO <WmMW@HE H mHBZWOmUWBZ< ` H<DOHWHm ¡<MMMW@HE Owmmd OQWHQ ^©EW@ QUCQEHMQMUCMHQV ©fiQOpm QG mmhflfififigmw w®pC®©®U®pC© EOU OMUMHQH Mflm Q H®HM>lmOQ MMpMQOHOfi5ÚCOHm HHH <dHm<B

(15)

©®@fi|®m®H _wñHm OU mzmm uwäcom O O O HO @H

T

Nä O O O NO NH_¡ ® Ó O Q NO ®_| © O ÉO NO NO ®

T

T ä© O @O ÊO @_| O WQ<OH> I À<DOHWWM @Q<DH>HB flwwmwãv HB< 1 HMMKQHE O@2WH OBHQO H À<DQHWWM Owwmfl |<WMMM&HE O@WHd _©OC®OU MU O>Hp5HO>$ OHÚGDU O EOO OUHOUM QU _HMHfi>¡mOm MHQMQOHOHDÚCOHQ MU OflO5ñO>® QU OQEOH >H <ÀNm<B

(16)

_®m®fi¡@®©H _UÕHm OU mzám umflcom O äO NO fi© ©O @© MfiUC®m5< MUC®mWHm J<DDHWHm Ommmfl Zflm +1 J<DOHWWm @Q<DH>HB<mMMH@H$ OKWMÀ HO£DH>HB<MMMW&HE OWUDÀO>W m®HO@M®pmOQ m®fi®gU®m Q ®ufiflOfiDvCOMQ MU OUSOM OMÚOWMQQ OC flzmmv MHCOEÚQCQOOCOHQ QQ QOCOWQHQ ®HpC® Ofiuflfiwm > <ÀHm<B

(17)

DISCUSSÃO

De acordo com nossos achados, o indice de cura apos o

episodio agudo de bronquiolite foi de 70%. Este resultado, no entanto, nao reproduz fielmente a realidade, visto que estes pacientes foram avaliados somente na internaçao, quando da in

fecçao aguda. Tal questionamento vai ao encontro da literatu-

ra pesquisada, onde se observou que pode ocorrer hiperreativi dade apos um unico episodio de bronquiolite (12). Dai a difi-

culdade em se caracterizar como curados tais pacientes, posto que nada impedia que procurassem outros serviços medicos, caso apresentassem alguma seqúela.

A bronquiolopatía pos-viral foi observada em 20 pacien-

tes. Em 12 destes foi diagnosticada hiperreatividade (l7,l%) Este dado esta em desacordo com autores como Gurwitz et al.

(13), em que foi encontrada em 57% dos casos. Ja Rooney e

Williams (9) detectaram 56,5% de sibilos subseqüentes a bron-

quiolite por virus sincicial respiratório. Simon e Jordan (8)

observaram mais de dois episodios de sibilos em 46% de seus pacientes abaixo de l2 meses, principalmente naqueles com so rologia negativo para VSR.

Os pacientes apresentando lesao anatômica residual, em nosso trabalho, foram em numero de 7 (10%). Utilizamo-nos da

conceituaçao de Faraco (trabalho nao publicado) que a descre-

ve como "processo patologico pela lesao direta do bronquiolo atraves do agente etiológico, mais comumente adenovirus e

(18)

vi-18

rus influenza”. Estes agentes sao citados na literatura como causadores de afecçoes que muitas vezes assumem maior gravida

de, podendo, inclusive, levar a obito (10, 14).

”A lesao direta ocorre mais comumente acima dos 6 meses de vida, devido a diminuição dos anticorpos fixadores de com- plemento transferidos pela mae a criança e também a imaturida

de do sistema imune desta.” (Faraco, trabalho nao publicado). Nossos dados entretanto nao confirmam tal hipotese, visto que todos os pacientes em que a lesao residual foi observada pos- suiam idade inferior a 6 meses. A correlação desses fatos

poderia ser melhor analisada se fosse possivel a obtençao do diagnostico etiológico em nosso meio.

Na bibliografia consultada, a maior parte dos autores correlaciona os antecedentes familiares de atopia com subse- qüentes sibilos (7, 8, 9, 12, 13) ou aumento de IgE especifi- co contra o VSR no episodio agudo da bronquiolite (19). Mas existem também trabalhos contestando tal correlaçao (6, 15,

16). Em nossa casuistica os antecedentes de atopia foram en- contrados em 5 dos pacientes que desenvolveram hiperreativida

de, estavam ausentes em 3 e nao constavam na anamnese de 4

pacientes. Como a amostragem foi reduzida, a equiparaçao com

dados da literatura J .de uma ou de outra format se 1 tornou invia

1 _

vel. A lesao residual nao esteve relacionada aos antecedentes

de atopia nem na nossa casuistica, nem na literatura.

Alguns trabalhos mais recentes tem procurado relacionar

a hiperreatividade associada a antecedentes de atopia com al- terações imunologicas. Um desses trabalhos sugere que o indí- viduo atopico possui em sua mucosa maior numero de mastocitos

e menor quantidade de linfocitos T supressores de IgE, o que culminaria com uma hipersensibilidade IgE mediada, alem da

(19)

19

resposta protetora normal pela IgAs (7). O agente etiologico que produz hiperreatividade mais comumente e o virus sinci-

cial respiratorio, segundo a maioria dos autores (6, 9, 15 e

16), a fisiopatologia da lesão causada por esse agente e ci-

tada na literatura como tendo evidente relaçao com anticorpos passivos (IgG materna) atraves da formaçao e deposiçao de

imunocomplexos na mucosa pulmonar, motivo por que esta ocorre principalmente em crianças que adquiriram a bronquiolite abai xo de 6 meses de idade. O autor tambem correlaciona a hiper-

reatividade com reaçao imunologica Tipo I e, em casos mais

graves, com a diminuiçao da IgA secretora (17). É também ci- tado na literatura quadro semelhante produzido pelo virus pa-

rainfluenza (18).

Nao foi detectado nenhum obito tardio em nosso trabalho,

o que provavelmente se deva ao fato de que o tempo de evolu- çao desses pacientes, principalmente aqueles que apresentaram lesão residual, foi muito curto. Provavelmente numa reavalia- çao daqui a alguns anos possam ser encontrados Óbitos. O obi

to precoce encontrado foi em uma criança que desenvolveu bron quiolite, posteriormente insuficiência respiratoria aguda e

foi a obito. Pode-se aventar a hipotese de uma infecção por adenovirus ou influenza, posto que sao os agentes que produ- zem as infecções mais graves (10, 14). A

Quanto a variavel idade de inicio, houve predominio da

doença abaixo de 6 meses (92,8%) em nossa casuistica, o que

confere com os dados da literatura (3, 4, ll) que, apesar de

em taxas um pouco menores, também demonstram o predominio do primeiro episodio de bronquiolite nessa feixa etária. Nos pacientes em que foi encontrada a bronquiolopatia pos-viral,

(20)

bron-20

quiolite com 6 meses e 12 dias.

-_.. A

Quanto ao sexo, os autores sao unanimes em afirmar a pre

dominância do sexo masculino. Nos encontramos incidencia maior nos meninos (57,2%) em relacao as meninas.

Um achado no nosso estudo foi a ocorrência de bronco- pneumonia durante o episodio agudo da patologia em 6 dos 7

pacientes que desenvolveram lesão residual. Isto sugere que possa haver uma correlação entre a infecção bacteriana sobre- posta com quadro subseqüente de pneumonia de repetiçao para tais pacientes.

Nossos resultados nao descartam a possibilidade de um componente atopico no desenvolvimento da hiperreatividade, no entanto, são necessarios estudos mais acurados para se chegar

(21)

CONCLUSÃO

Apos o presente-estudo; as autoras chegaram as seguintes conclusoes:

l - O metodo de trabalho retrospectivo mostrou-se de di-

: ~

ficil execucao, principalmente pela escassez de dados nos prontuários consultados.

2 - A ausencia na identificaçao do agente etiológico,

quando do processo agudo neste nosocomio¿ limitou acentuada -

mente as perspectivas de estudo neste trabalho.

._ z

3 - A producao de trabalho com carater retrospectivo e

protocolo estabelecido apos isolamento do agente etiologico, ~ . -_.

seria a forma mais adequada para levar a obtençao dos objeti- vos desse trabalho.

(22)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (O1) (02) (03) (04) (O5) (O6) (O7) (08) (09) (10) (11) (12)

RIBEIRO, T.M. Bronquiolopatia pos-viral: observaçoes i-

niciais. J. Ped. 44 (1): 41-4, 1978.

HARDY, K.A.; scHIDLow, o.v. & ZAERI, N. oblíterative

bronchiolitis in children. Chest 93 (3), March, 460-

67, 1988.

BLUMGART, H.L.; MCMAHON, H.E. Bronchíolítís fibrosa obliterans: a clinical and pathologic study. The Med.

Clin. of North America, 13 (1): 197-214, 19

HENDERSON, F.G. et alii. The etiologic and epidemologic spectrum of bronchiolitis in pediatric practice. Q.

Ped. 95 (2) 183-90, 1979.

, ~

RIBEIRO, T.M. Bronquiolopatia pos-viral: revisao par- cial da literatura. Q. Ped., 49 (1): 379-83, 1980. LI, J.T.C.; O'CONNELL, E.J. Viral infections and asümw.

Annals of Allergy, 59: 321-8, 1987.

GAVALDA, R.R. Bronquiolitis en el nino atopico. Un en- foque preventivo. Rev. Çubana Pediatr., 60 (6): 1054

-8, 1988.

SIMON, G.; JORDAN, W.S. Infections and allergic aspects

of bronchiolitis. Q. Ped., 70 (4): 533-8, 1967.

ROONEY, J.C.; WILLIANS, H.E. The relations hip bemmen proved viral bronchiolitis and subsequent wheezing.

Q. Pediat., 79(5): 744-7, 1971.

SIMILA, s.; YLIKORKALA, 0.; wAsz-HOCKERT, T. Type 7

adenovirus pneumonia. J. Pediatr., 79: 605, 1971.

RIBEIRO, T.N.; KIERTSMAN, B.; LEMBO NETO, F. Bronquíolg

patia pos-viral: estudo retrospectivo de 25 casos. Q. Ped. 45 (4): 258-67, 1978. 1

EISEN, A.H.; BACAL, H.L. The relationship of acute bronquiolitis to bronchial asthma - A 4 to 14 years

(23)

(13) (14) (15) (16) (17) (18) (19)

GURWITZ, D.; MINDORFF, C. and LEVISON, H. Increased

indice of bronchial reactívity in children with a

history of bronchíolítis. Q. Pediatr., 98 (4): 551-

5, 1981.

LARAYA-CUASAY, L.R.; DEFOREST, A.; HUFF, D.; LISCHNER, H.

& HUANG, N.N. Chronic pulmonary complications of

early influenza vírus infection in children. Am.Rev. of Besp. Disease, 116: 617-25, 1977. _

SIMS, D.G.; GARDNER, P.S.; WEIGHTMAN, D.; TURNER, M.W. &

SOOTHILL, J.F. Atopy does not predispose to RSV bronchiolitís or postbronchiolitic wheezing. Br. Med.

5. , 282 ‹27›z zosõ-V8, 1981.

SIMS, D.G.; DOWNHAN, M.A.P.s.; GARDNER, P.s.; WEBB, J. K.

G.; WEIGHTMAN, D. Study of 8-years-old children with

a history of respiratory syncytíal virus bronchioli -

tis in infancy. Êr. Med. Ê., 1, ll-4, 1978.

WELLIVER, R.C.; WONG, D.T.; SUN, M.; MCCARTHY, N. Para-

influenza virus bronchiolitis. ..._-.¿_._ AJDC, 140: 34-40,KB&

RIBEIRO, T.M.; RIBEIRO, H.P. Bronquiolíte. Pediat. Prat.

44 (3-4): 5-31, 1973.

WELLIVER, R.C.; SUN, M.; RINALDO, D.; OGRA, P.L. Predic- tive value of respiratory syncytíal virus-specific

IgE responses for recurrent wheezing following bron- chiolítís. J. Pediatr., 109 (5): 776-80, 1986.

(24)

_O>HpUQmWOHQ Qmlflfiwñ _O>MuOüQmOHu®H mpmw wwflo ÁMSCWH WH _m Empfi mñfl _@¶Q _mo Qwlmfiwd _mQ os O flpwcoo QUCO AMSC 'MH mm Jmflgfiou mm ÀHHH _QMH Jvfi _m¶m _HMfiHo#flHDQE© QWIMMQH _HMHHC#MHoQMH mpmw QUCC _®£CfiH mm mo Ogflpfiü jm _m¶m <B@MMH

Referências

Documentos relacionados

A two-way (eccentric versus concentric training) repeated measures (pre-training versus post-training) ANOVA, with a 5% significance level, was used to compare:

Os modelos de controle de constitucionalidade mais conhecidos são os modelos americano, austríaco e francês, que são os modelos seguidos pela maioria dos países, com

ter se passado tão lentamente como muda uma montanha, aos nossos olhos eternamente parada e cujas mudanças só são percebidas pelos olhos de Deus” (DOURADO, 1999, p.

Resultados: Os parâmetros LMS permitiram que se fizesse uma análise bastante detalhada a respeito da distribuição da gordura subcutânea e permitiu a construção de

H´a dois tipos de distribui¸co˜es de probabilidades que s˜ao as distribui¸c˜oes discretas que descrevem quantidades aleat´orias e podem assumir valores e os valores s˜ao finitos, e

2.1. Disposições em matéria de acompanhamento e prestação de informações Especificar a periodicidade e as condições. A presente decisão será aplicada pela Comissão e

However, while in the commercial entrepreneurship these pull motivations are more closely associated with extrinsic and hedonic motiva- tion ( Santos, 2012 ), i.e., there is a

Este trabalho se justifica pelo fato de possíveis aportes de mercúrio oriundos desses materiais particulados utilizados no tratamento de água, resultando no lodo