Ill
..__íp-Crassostrea
gigas.
Trabalho
em
Iaboratóri
O
usisc-au
BIBLIOTECA
a
CCAISQ
l
Universidade Federal
de
Santa
CatarinaCentro
de
Ciências AgráriasDepartamento
de
AquiculturaFormação
à produção
de sementes
de
ostra
japonesa
o
experimental
de
produção
de
larvas
Acadêmico:
Rafael
Tiago
da
Silva
Orientador:
Jaime Fernando
Ferreira
ll Florianópolis I
SC
2003
EMAPA
E H ¡.. me AgmpeciiáriallescaeñliastecinienroML) Ubá»
Ifremer - La Tremblade
Laboratoire de Génetique et Pathoiogie des mollusques
Rafael
Tiago
da
SilvaStage du 17 mars au 15 mai 2t×)3
Responsable de stage: Raphael Brizard
TRABALHO
DE
CONCLUSÃO
DE
CURSO
(Estágio
Supervisionado
II)Formation
à
iaproduction
de
naissain
d'huitre
creuse
Crassostrea
gigas.
Travail
dans
une
écloserie
expérimentale.
Formação
à produção
de
sementes
de
ostra
japonesa
Crassostrea
gigas.
Trabalho
em
laboratório
suMÁR|o
A
-ApresentaçãoA.1 -Estagiário
A.2-ltremer..._.._...__._.. ... _. A.3 - Escola do mar e do Litoral... __
1 - Introdução ... _.
2 - Plano do Estágio ... _. 9
B
- Produção de Sementes1- Taxonomia da ostra japonesa Crassostrea gigas... _
2 - Abastecimento de Água e Tratamento de Efluentes da Estação
2.1 -Abastecimento de 2.2- Tratamento de efluentes.__
3 - Cultivo de Microalgas (Phytop|âncton)...._....
3.1 - Tanques exteriores de 20m3 de Skeletonema costatum.._..._
3.2- Produção interior..__..
3.2.1- Cepas_._._..___....___.__.
3.2.2 - Produção em balões de 2 litros .... _. ._
3.2.3- Produção em balões de 10 litros_.__._.._....__._.
3.2.4 - Produção nos bacs de 300 litros..._.._..__.___._
3.2.5 - Distribuição das microalgas dos baos de 300 litros... _.
3.2.6 - Distribuição de microalgas para as larvas...
3.3- Meios de
4 - Produção de Larvas (Elevage larvaire)...__.__._._._
4.1 - Reprodução artificial da ostra japonesa Crassostrea gigas...._.. 4.1.1 -Obtenção de
4.1.2-Escafificaçãom.__..._.._._... 4.1.3 - Contagem dos gametas...
4.1.4-Feoundação".___....__.__._. 4.1.5-lncubação...__.__..._..._ 4.2 - Larvicultura... 4.2.1 -Fixação..._..._.. 4.3 - Manip Antibiótico_.. 5-Fixação(Micronurse)..._.___._____..._...___.
5.1 - Lavagem das bandejas(barquettes) e limpeza dos utensílios...
C
- Trabalhos Paralelos. _ _ _ __D
- Conclusão ... ._E - Agradecimentos... F - Bibliografia. _. _ ._
A-
Apresentação
A.1 - Estagiário
Rafael
Tiago da
Silva, estudanteda
96 fasedo
curso de Engenhariade
Aqüicultura,
do
Centrode
Ciências Agrárias-CCA, da Universidade Federalde
SantaCatarina-UFSC.
A
93 fasedo
curso,compreende
a disciplina Estágio Supen/isionadoll,
de
carga horária de
360
horas de atividades práticas relacionadas a pesquisa e/ougestão e/ou produção
de
organismos aquáticos cultiváveis.O
estágio amim
proposto, relaciona-se a produção de moluscos bivalves,neste caso
a
ostra, e entitula-se;"Formação
à produção
de sementes de
ostrajaponesa
Crassostrea gigas.Trabalho
em
laboratório experimentalde
produção
de
larvas".E
foi realizado no lfremer, no período de 17/03 à 16/05/2003.Durante o estágio residi no Escola
do mar e do
litoral,onde
também
realizeialgumas
atividades.Responsável
e
tutordo
estágio: Sr. Raphaël BrizardResponsável no instituto: Sr. Philippe Goulletquer
Site CCA:www.cca.ufsc.br
Contato: rafaeltiago@hotmail.com
A.2 - lfremer
Histórico
lfremer (Institut Français
de Recherche
pour l'Exploitationde
la Mer)O
lfremer resulta da fusãodo
lSTPM
(Institut Scientifique et Technique desPëches
Maritimes)e
do
CNEXO
(Centre National pour l'Exploitation des Océans)."Afim
de
assegurar coerência e a plena eficácia da pesquisa marinha", afusão
do
lSTPM
e do
CNEXO
é
decidido no conselho dos Ministros à 1°de
dezembro de
1982.Diversos grupos
de
trabalho sob a presidêciado
SrYves
Sillard (presidente-diretor
do
CNEXO,
e primeiro Presidente Diretor Geraldo
lfremer) ede Jean
PaulTroadec
(ultimo diretor geral do lSTPM).Em
5de
junhode
1984 nasceo
lfremercom
a publicação de seu decreto de organização."Este novo organismo
tem
como
missão geral, promover a aquisiçãode
conhecimentos científicos e tecnológicos
que
permitam à França, gerir melhor osrecursos
de
seu
domínio marítimoe
de
desenvolver as industriasdo
mar, circulaçãomarítima
e
a cooperação internacional neste domínio".O
estatuto cita o lfremercomo
estabelecimento públicode
caráter industrial ecomercial.
Em
1990, asede
sociale
transferida para lssy-les-Moulineaux, Paris.Apresentação
do
InstitutoEstabelecimento público
de
caráter industriale
comercial,se
encontrasob
a
tutela conjunta
dos
ministériosda
Pesquisa, Agriculturae
Pem
Equipamento,Transportes
e
Habitaçãoe
do
Meio
Ambiente.Institut français
de
recherche pour Pexploitationde
lamer
155, rue Jean-Jacques
Rousseau
92138
Issy-les-MoulineauxCedex
Tél. (33) 01
46
48
21O0
Fax
(33) 0146
48
21 21 Internet : vwvw.ifremer.frPrésident-directeur-general : Jean-François Minster
Implantaçóes
dos
centrose
estações
do
lfremerO
lfremer está presenteem
26
cidades repartido sobre todoo
litoralmetropolitano
e
em
dominiosem
outros mares.0
institutoë
composto de
5
centros(Boulogne, Brest, Nantes (estação
de La
TrembIade),Toulone
Tahiti)e
de
uma
dezena
de estações ligadas aesses
centros.A
sede
está situadaem
Paris (lss¬¡-les-Moulineaux).
A
estação
de La Tremblade
Avenue
MUS
DE
LUP
17390
RONCE
LES
BAINS
fone: 05 46
36
9836
I fax:05 46
3637
51A
estação lfremerde
LaTremblade
é
especializadaem
conchiliculturae
manutenção
do
meio-ambiente litorâneo,e
dividi-seem
:ø Laboratório Costeiro (DEL)
ø Laboratório Conchilícola
de
Poitou-Charentes(LCPC)
ø Laboratório
de
Genéticae
Patologia (LGP). Nestese
encontrao
laboratório
de
cultivode
moluscos,onde
foi realizadoo
estágio.Í
O
A.3
-
Escola
do
mar
e
do
litoral (Lycéede
Iamer
etdu
Iittoral)Histórico
i
|FREMER-
La Tremblade
O
estabelecimento foi então criadoem
setembrode
1989
com
a participaçãode
3
ministérios:
v Ministério
da Educaçäo
Nacional¢ Ministério
da
Agriculturaø Ministério
da
Agricultura; orgão responsável pela tutela da Escola›
I
i
Apresentação
Centre
de
Formation Professionele etde
Promotionde
Adultes(CFPPA)
Rue
WilliamBERTRAND
17560
BOURCEFRANC
fone: 05
46 85 98 20
/fax:05 46
8598
21e-mail: cfppa.bourcefrano@educagri.fr
site: http://hebergement.ac-poitiers.fr/I-bourcefranc
Estrutura: "Estabelecimento público local,
de
ensinoe
de formação
profissional paraadultos".
BEP*- Brevet de Estudo Profissional
BTS*- Brevet de Técnico Superior
Um
Qentro deFonnaçgo Profissional
para Adultos
De 150 à 200
estagrános por ano (CFPPA)
1 Diretora, Sra.
PEREZ
'\\\\\'\ '\'\\\
1
./ I ` Ê) 1)Formagõ¿s a pescaCertificado de iniciação náutica
Capacitação
Brevet de chefe de pequenas embarcações
Estágio
em
instalações de pescaEstágio
em
rádioEstágio de subrevivència
2)Fon'naç_Qes aguícolas
Estagio de 240 horas
Brevet profissional agricola e marítimo
Brevet profissional de responsável por cultivo aquíoola
Permissão para conduzir os Chalands (barcos
ostrícolas)
Estágio
em
instalações de 40 horasEstágio
em
'nfonnática1 - Introdução
A
ostreiculturadas
huitres creuses (ostrasdo
gênero crassostrea), iniciou-sena
Françaem
1867.As
ostras portuguesas, Crassostrea angulata,eram
importadas para aconsumação.
Um
barco,O
Morlaisien, sofreuum
acidente e sua cargade
ostras se espalhou pelo estuário
de
Gironde. Esta espécie se aclimatou,e
sedispersou até
a
regiãode
Vendée.Nos
anos
20, a ostra portuguesa substitui a plana(Ostrea edulis), devido a
uma
doença. Interditado nos primeirosanos
no nortena
região
da
Vilaine,o
cultivoda
portuguesaé
autorizado à partirde
1960.Atingida por
uma
doença, a produçãoda
ostra portuguesa entraem
declínionos anos
70.A
introduçãoda
ostra japonesa, Crassostrea gigas, permitiu a retomadada
cultura das ostras
do
gênero crassostrea.As
técnicasde
produçãosão
diversase
em
funçãoda
existência de variaçãode
maré: sobre o solo,em
travesseiros,ou
coladas sobre cordas.A
captagem
se faz nas baiasde Arcachon e
Marennes-Oléron.A
distribuiçãogeográfica se
dá
desde
as baiasde
produçãoda
Baixa-Nomnandiaao
Mediterrâneo.Após
3anos
de
cultivo,uma
finalização nos clairesé
possivel (especialidadeda
regiãode
Marennes-Oléron).Tipos
de
cultura:Nas
costascom
variaçãode
maré:-
No
solo-
Sobre
mesas
-
Em
águas
profundasNas
costassem
variaçãode
maré:-
Sobre
mesas
Ciclo da produção de ostras na França
Dados da
baía de Marennes-Olérono Primeira baia ostricola
da
Europa0
6000ha
de
parques e claires~ Áreas concedidas sobre o dominio público marítimo:
- Parques de ostras
2484ha
- Bouchots
98Km
- Total
2582ha
v Comercialização: entre
45000
e60000
toneladas por ano, totalizando45%
dasostras japonesas produzidas
na
Françav Repartiçao dos cultivos:
- Criadores
450
- Expeditores flnalizadores
700
~ Sifra
da
produçãoem
2000: 200.000.000 euros (684.000.000 reais)v Repartição das concessões
dos
parques por idade:- 18 à 35
anos
-
22%
- 35 à 55 anos-
50%
- mais de55
anos-
28%
0Os
assalariadosda
conchilicultura - Permanentes-
1200 - Temporários-
4500
Esquema
de desenvolvimento das ostrasem
cultivo1° julho
j
1° julho 1° julho l 1° julho l
captagem
de
retirada das desenvolvimento iostrasemi
sementes
sementes
dos das ostras nostamanho
lcoletores iparques
de
comercial ejdesenvolvimento crescimento l retirada das l
das
sementes
desenvolvimento i conchas mortas 1nos parques
de
idas ostras nosl l icaptagem
É parquesde
lfinalização nosiimeio- l claires
crescimento z
0 EXP€d¡Çã0
1°
ANO
2°ANO
3°ANO
lç 4°
ANO
0
O
laboratório experimentalde
produçãode moluscos da
estaçãode
laTremblade
consiste basicamente
de
4módulos
para produzir larvas,mais
um
laboratóriode
genética.
Produção de
fitoplâncton-
cultivode
diferentes espéciesde
algasque
servirãode
alimento as diferentes etapasda
produçãode sementes de
ostra.Maturação
-
temperatura constantede
20°C, alimentação24h
e limpezados
bacs.
Tudo
isso aliado auma
vigilância constantedos
parâmetros físico-químicosda
água, oxigenação e etc; para poder programarcom
antecedência o diaou os
dias
em
que
será efetuada a reprodução.Crescimento larval
-
as larvaspermanecerão de
15 à 30 diasem
crescimento,com
uma
ração diáriacomposta
por diferentes espéciesde
algas eum
rígidocontrôle
das
temperaturas e dos parâmetros fisico-químicosda água
edo
arfornecido, até se tornarem larvas pédivéliger a procura
de
um
substrato parase
fixar.
Fixação
-
efetuada sobre pó-de-conchade
ostrade 300um,
eem
barquettes(bandejas)
de
diferentestamanhos de
micra.A
medida
que
sedesenvolvem são
realizadas filtragens para
remover
os restosdo pó
e animais mortos.Ao
atingiremo
tamanho
de
1mm
são
transferidas para a estaçãode
Bouin, parauma
nova
etapade
crescimento antesde
serem
transferidas para o mar.Os
4módulos de
uma
larviculturade moluscos
Para
wmplementar
o
estágio,algumas
atividadescomo
biopsia,sexagem,
trabalhos nos cultivos
do
Ifremere
da
Escolado
mar,contagem de
larvasem
fixação, visitas a produtores,
manejo de
genitores e redaçãodo
relatóriodo
estágioforam realizadas paralelamente.
2 -
Plano
do
EstágioO
planodo
estágio consiste basicamenteem
duas
semanas
em
cada
salado
laboratório:
I
Produção de
microaigas (fitoplâncton); IProdução de
larvas;I Fixação.
Em
paraleloeram
feitos trabalhosde
biopsia,sexagem, manejo
(nos cultivosdo
lfremer
e da
Escolado
mar), visitas a cultivose
elaboraçãodo
relatório.B
- Produção de Sementes
1 -
Taxonomia
da
ostrajaponesa
Crassostrea gigasReino Animalia Filo Mollusca Classe Bivalvia Sub-classe Filibrânquios
Ordem
Pterioida Familia OstreiidaeGênero
CrassostreaEspécie Crassostrea gigas
NI . . . . ... .. .. 'se
2 -
Abastecimento
de água e
tratamentode
efluentes
da
estação
2.1 -
Abastecimento
de
água
A
captagem de água do
mar
é efetuada por gravidadeno
canal de IaSeudre
por intermédio
de
uma
canalizaçãode
PVC
rigidode
400mm
de
diâmetro ede
368m
de comprimento
que
apontaem
uma
fossa situadana
praia. Desta fossa de3,3m de
diâmetro
e de
4,5m de
profundidade, 2bombas
de
300m3/hasseguram
oabastecimento
dos
4 tanquesde
reserva.A
instalação dispõede
4 tanquesde
250m3
e 1 tanquede
450m3.O
tanque 1é
inteiramente dedicado a alimentaçãodos
tanques exterioresde
cimento;o
tanque4 recebe
água do
mar
bruta, aágua é
transferida parao
tanque 3com
a ajudade
2bombas
de
5Om3/h,passa
atravésde
um
filtrotambor
(malhade
40pm)
para eliminargrandes particulas
e
larvasdo meio
natural.A
água
circula por gravidadedo
tanque3
ao
2 transitanto pelo 5. Estes tanquessão
ligados por canalizaçõesde
315mm
de
diâmetro.
As
partículasmenores que
60pm podem
sedimentar durante apassagem
por estes três tanques.
A
água do
tanque 2 é transferida por 2bombas
de 22m3/h
para alimentar as diferentes salas
do
laboratóriode
cultivode
moluscos. Obervação:em
funçãode
qualidadeda água que
entra(um pouco
turbida)ou
da estação(verão), a circulação
pode
ser limitadado
tanque 3ao
2de
maneira a evitarum
bloom
de
fitoplàncton e bactérias.vii--3
Tanauel ` .fm
. 'l`anque2 -"'“' . \...i_..._.._._J,-.__._¬
T-5 Tam1ue3ea
f""""-_""""¬ Tanque 4 \.______._.___.JA
água do
mar
transferida para a sala exterior,passa
em
seguida por filtrosde
areiade
40pm.
O
sistema é igualmente duplicadode
maneira a altemá-los todosos meses.
Os
tanquesde
resinade
5m3
recebem
aágua
filtradaque
em
seguidaserá distribuída pelas diferentes salas por
uma
dezena de
bombas
de
8 a 22m3/h.Paralelo a
chegada de água do
mar, os tanquesde
5m3
recebem
diariamentegrande
volume de
microalgas. Para isso, quatro tanques exterioresde
20m3
servem
à cultura
de
microalgas (Skeletonema costatum).Sala exterior
(distribuição de água)
Uma
ponteirade
profundidadede
110m
permite utilisarágua do
mar
subterrânea
de
qualidade fisico-quimica constante, ricaem
ferro(Fe) emagnésio(Mg). Três
bombas
fornecem estaágua
em
abundância. Elaé
entãoutilisada
uma
parte, para a culturade
microalgase
outra parte, paraeconomizar
energia, pois sua temperatura
de 18°C
permite passâ-la pelos trocadores térmicose
de
recuperar as calorias para pré-aquecer aágua do
mar
natural.Após
desferrização,
desmagnesização
e desnitriflcação aágua
subterrâneaé
entãoutilizada nas Iarviculturas
de
moluscos.Sopradores
do
tipoMPR,
distribuem ar atravésdo
laboratório assimcomo
nos
tanques exterioresde
microalgas.Um
armário elétrico reagrupa todos os diferentescomandos
automatizadosdas
bombas.
Todas
as
salasdispõem de
um
circuitode
alimentaçãode
ar,água
do
mar,água
subterrânea, pré-aquecimento,aquecimento
de
água
por trocadoresde
calorde
placasde
titânio eum
circuitode
limpeza por cloraçãoque
é realizadouma
vezpor mês,
onde
aágua
clorada circulaem
circuito fechado por todas as salas durante4-5 horas.
2.2
-
Tratamento
de
efluentes
As
águas do
mar
e
subterrânea,após
circulação nas diversas salas,são
selecionadas através
de
diferentes válvulase
encanamentos
paraserem
tratadosou
não.
As
águas
diretamente rejeitadas transitam poruma
grande calha de cimento.Um
cano
de
PVC
situadona
extremidadeda
calha direciona aágua
parauma
fossade
bombeamanto
de
elevação (duasbombas
imersasde
70m3lh), porquea
estaçãose
encontra +ou-0,5m
abaixodo
niveldo
mar.Um
sistemade
ozônio permite trataras
águas à
risca, pois certos animaispodem
ser portadoresde
parasitasou
de
virusde
estado sanitáriopouco
conhecido. Por isso, os efluentesdevem
serdescontaminados
antesde
serem
lançadosno meio
natural.O
ozoneur transformaOz
em
O3
porum
processode
alta tensão.Um
compressor
alimentado por oxigênio puro, enviao gás
transformado auma
colunade
contato; a troca entre aágua e o
O3, se faz por difusores situados àbase
destacoluna. l Coluna de cotato
`}
Tratamento por cloraçãoUm
esquema
complexo de encanamentos,
tanques,automação
ede
filtrospermite fazer
uma
ótima estrilização,que não
irá prejudicaro
homem
e o mais
importante,
o
meio-ambiente.As
águas
rejeitadas na salade
maturação,são
reutilizadas para fazerum
pré-aquecimento de água do
mar
fria,como
mostra oesquema
abaixo.Um
segundo
trocador
de
calor completa o déficitde
calorias para manter aágua
a 20°C.Race ways
Esquema
de
recirculação
de
água
da
sala
de maturação
l
Trop-pleinT
l Reservatório exterior--›
IDistribuição águado mar 20"
I
_
~
Bomba Trocador de aqmcimentoT
Trocador de pré- aquecimento Chegada de água do mar fria I22
'EE QNQ šma Sãëäéãm _`Ê___ë psi SU__w"M%§è%
ëfiãm “EWg
aãšã N SNÊ Mw ä_ã`:ãU Êtää Sã V )í
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c___5`š_`š=Q_v šë:M_=:Sä
SãT
T
T
M
M
M
W
Ú
M
Esquema simplificado do circuifo dos efluentes da Estação do
IFREMER
de la Trembladc Conservatório*
Larvicul tura2 I Quarentena ¡ Mlcrobreçário l Maturação Estoc Larvicultu ra 1 Sala Physloí
Ozoneur Estação deTanque de recuperação das águas a trata por cloração e ozonlzação
¡
*
Efluentes da sala à tratar
Efluentes da sala normal
Válvula de seleção de tratamento
Zona de crescimento de ostras tetraplóides
1
í
Tratamento Í Ozonio Bombas de
elevação
3
- CULTIVO
DE
MICROALGAS
(Phytoplânctøn)3.1
- Tanques
exterioresde 20m”
de Skeletonema
costatum
>
Os
tanquessão
preenchidoscom
água do
mar
subterrânea bmta.>
Os
ingredientes para fertilizar os tanquessão
diluídosem
baldes separados.As
doses
estão indicadas nos bécherse
provetas (vermeios
de
cultura).>
Semeia-se
o tanquecom
um
inóculode
um
outro tanquemais
recente,ou
com
dois dias
de
culturano máximo.
Tanques de 20m3
O
bom
andamento
da
produçãode Skeletonema
costatum estabaseado
em
manter a culturaem
fasede
crescimento exponencialdas
célulase não
retardar osrepiques, culturas
com
idadede
1ou
2 diasno máximo.
A
apariçãode
protistas estádiretamente ligado
ao
envelhecimentoda
cultura.3.2
- Produção
interiorA
esterilizaçãodos meios
de
cultura se faz à autoclave.A
vidraria é limpacom
produto detergente à
base de
ácido,e
lavadocom
água doce ou água
do mar
subterrânea para economizar água.
Após
a lavagem, os balõessão
preenchidoscom
água do
mar
subterrânea e adiciona-se5ml
de
CONWAY
para os balõesde
2litros
e
15ml paraos
balõesde
10 litros.Em
seguidasão
esterilizados na autoclave.Todos
os dias faz-se a verificaçãoda
presençade
COz
no
circuitode
alimentaçãode
ar
da
salade
cultivode
microalgas.A
iluminaçãoé composta de numerosas
lâmpadas neon
dispostas por todas as salasde
cultura algal, 5 spots HQIde
250W
completam o fluxo
luminosoque
funciona 24h/24h.O
circuitode
distribuiçãode
microalgas pelas
bombas
dosadoras,é
limpo todas as segundas-feiras.3.2.1
-
Cepas
As
cepas de
microalgassão
mantidas à baixa temperatura (12°C)e
fotoperiodo 12h/12h
no
phytotrondo
laboratório. Elassão
repicadas todosos meses.
Duas
ou
três vezes por ano,ou
em
caso
de
problemas observados na produção, ascepas
mantidas à baixa temperaturaservem
parasemear
os balõesde
2 litros.3.2.2
-
Produção
em
balõesde
2
litros>
Os
balõesde
2 litrosservem de
inóculoaos
balõesde
10 litros para aprodução
em
grandevolume ou
para a produçãode
microalgas para as larvas.> Os
balõesde
2 litrossão
primeiramente multiplicados entre elesaflm
de
obteruma
produção suficiente, segurae
regularde
cada
Elessão
repicadosa
cada
4 dias.3.2.3
-
Produção
em
balõesde
10 litros>
A
partirde
um
balãode
2 litros, semeia-seum
balãode
10 litros eum
de
2 litrospara
manter
a cultura.Após
o
repique, adiciona-se a vitaminanos
balões à razãode
1ml para 10 litrose
0,3ml para 2 litros.Os
balõesde
10 litrossão
repicadosa
cada
4 dias.>
Os
balõesque servem
para alimentar as larvassão
repicadossegundas e
quintas,
e
distribuidos respectivamenteà
partirdas
próximas quintase
segundas-
feiras.
Balões de 2 e 10 litros
3.2.4
-
Produção nos
bacs
de
300
litros>
Cada
dia,à
partirde
balõesde
10 litros,3
bacsde
300
litrossão semeados.
>
Antesde
sua
utilização os bacsde
300
litrossão
lavadoscom
água doce
friae
após
limposcom
o
produto detergente (deixar reagir por 2-5 minutos),enxágua-
se
bem
com
água doce
fria.> Os
bacs
são
entãosemeados,
uma
dose
de 250ml de
CONWAY
é adicionadaacada bac e
em
seguida os bacssão
preenchidoscom
água
do
mar
subterrânea.Nota :
Todos
os balões e bacsem
produçãosão
identificados poruma
fitacom
aespecie, n°
de
referência e datado
repique.Bacs de 300 litros
3.2.5
-
Distribuiçãodas
microalgas
dos bacs de 300
litros>
Todas
asmanhãs, após
cortar a alimentaçãoda
bomba
dosadora, o tanquede
reserva
de
2500
litros,que se
encontra na salade
maturação,é
esvaziadoe
limpo.
>
Os
bacs
de 300
litrossão
transferidos parao
tanquede
reservacom
a ajudade
uma bomba
que
se encontra na salade
microalgas. Parao
melhorfuncionamento
da
bomba
deve-se fechar a válvulade
ardo bac de 300
litros.>
Após
feitaa
transferênciados
3 bacs,a
mangueirada
bomba
é
ligada a torneirade água doce
fria para limpar o circuitode bombeamento,
depois desliga-sea
mangueirada
tomeirae
observa-se para verse
água que
saida
mangueiraè
transparente.3.2.6
-
Distribuiçãode
microalgas paraas
larvas>
As
larvassão
alimentadas exclusivamentecom
algasdos
balõesde
10 litros,ou
eventualmente pelos balões
de
2 litros.>
A
cada
distribuição,uma
amostrade cada
balãoé
obrigatoriamente efetuadae
uma
contagem
em
imagem
digital êrealda,
alimde
verificar a qualidadeda
cultura e determinar
com
precisãoas
doses
a
distribuir.Espécie Utilização Tipo de produção *
Concentrações médias Duração
do ciclo Isochrysis galbana - Tahiti No interior : de 2a 300 litros Genitores, larvas e pré- sementes
Em
2 I 1 22x106 cel/mlEm
10 I 220x106 Cel/miEm
300 I 2 5x106 cel/mi 4 dias Tetraselmis suecica No interior: de 2 a 300 litros Genitores, larvas e pré- sementesEm
2 I : 3x106 cel/mlEm
10 I :2x106 cel/mlEm
300 I : 0,6x106 cel/ml 3 dias Chaetooeros calcítrans Genitores e No interior : de 2 a pré-sementes 300 litrosEm
2 I 1 25×106 cel/mlEm
10 I 110x106 Oel/mlEm
300 I 3 12X106 Oeilmi 3 ou 4 diasPavlova Iutherí Larvas No interior: de 2 a 10
litros
Em
2 I 2 20X106 Cel/miEm
10 I 120x106 Oel/mi 4 dias Chaetooeros calcitrans forma pumíllum Larvas No interior: de 2 a 10 litrosEm
2 l : 22x106 cel/mlEm
10 I 212x106 cel/ml 3 ou4 dias Skeletonema costatum Genitores e No exterior : tanques pre-sementes de 20m3 1 400.000 à 600.000 Oeilml 3 diasQuadro recapitulativo dos dados de produção de microalgas
3.3
-
Meios
de
cultura>> Para os tanques
de 20m3
:fimpnitrato à
33%
41 Ú __ 8009 __Acido fosfórico à
80%
50mlMétasilicato de sódio 12509
Para a produção interior :
CONWAY
adaptado à estaçãode
ia Tremblade, devidoao
abastecimentode
água
subterrânea ricaem
ferro e magnésio.A
preparaçãodo
meio de cultura sefaz
num
baiãode
10 litros, completoscom
água
destilada, sobreuma
placaquente
com
agitador. Então adiciona-se :Nitrato de sódio j
10009
Di-hidrogenofosfato de sódio 12009
EDTA
J4509
Ácido bórico J
336g
Os
ingredientesda
tabela acima são separados nas suas devidas proporçõescom
15 diasde
antecedência.>
VitaminasA
soluçãode
vitaminas está ajustada a razãode
1mi/litrode
meiode
cultura. Elaé preparada
com
água
destilada autociavada e estocada à frio antes dapreparação.
Solução
de
vitaminas IEm
g por 1 litroTiamina 5,0
Vitamina
B12
0,02Biofina i 0,01
inoculação de 2 litros para
Manter o crescimento da espécie em fase
exponencial Balãode2l
A
›4d¡azdwumm
>
<
4 dias de cultura I Inoculação Bass cilindro- Cõnicos 3001 I 4 dias de cultura>
Esquema simplificado da produção de microaigas no interior do laboratório.
Balã0de10l
i
› L
4-
PRoDuçÃo DE
|_ARvAs
4.1 -
Reprodução
Artificialda
OstraJaponesa
Crassostrea gigas4.1.1 -
Obtenção de gametas -
as matrizes utilizadasprovêm da
salade maturação
do
laboratório. Elassão escovadas
e lavadas para retirarseus
epibiontes.A
estaçãoutiliza
duas
técnicas para obtençãodos gametas
: indução porchoque
térmicoe
escarificação.
No
caso
da
reproduçãode
C. gigas faz-se a escarificação.Reprodução artificial Sala de maturação
4.1.2 -
Escarificação
-
as matrizessão
abertas,e
com
uma
micropipeta retira-seuma
amostrada
gônada
e
coloca-sea
gota sobreuma
lâminae
observa-seao
microscópio para detenninar o sexo
do
animal,após
os animaissão
separados porsexo para
que
seja feita a escarificação,com
a ajudade
um
bisturi eágua
do
mar
filtrada, os ovócitos
e
espermatozóidessão
recuperadosem
frascos diferentes.Deve-se dilacerar
bem
agônada
para recuperarum
bom
número
de gametas,tomando
cuidado paranão
cortar a glândula digestiva.Os
machos
são
escarificadosprimeiro, pois resistem mais
tempo
naágua
do
mar.Atenção
paranão
escarificaras
fêmeas
muitopouco
tempo
antesda
fecundação.4.1.3 -
Contagem
dos gametas
-
os ovócitossão
peneiradosem
malha
de
60pm
os espermatozóides
em
malha de
25|.lm,após
com
a ajudade
uma
célulade
Malassez
para os ovócitose
uma
célulade
Thoma
para os espermatozóidescalculam-se as concentrações,
que é
feito porum
programa
de
computador
chamado
COMPTE
(analizadorde
imagens), eem
funçãoda
concentração faz-seuma
diluiçãocom
água do
mar
filtrada.Os
espermatozóidessão fixados
com
Ieosinapara fazer a contagem.
Analizador de imagens Fixação de espermatozóides com Ieosina
zn
Tanque. de 2500
litros pl dtsmbuu
microalgas `
4.1.4 -
Fecundação
-
O
número
de
ovócitos desejados éde 10000
à15000
pormililitro, faz-se a fecundação na proporção
de
100 espermatozóides/ovócito, ecom
aajuda
de
uma
colherde
plástico mistura-sebem
e deixa repousar por 15 minutos.4.1.5 -
Incubação
-
os embriõessão
incubadosem
bacs cilindro-cônicos auma
concentração
de
100 embriões/ml, a temperatura é mantida entre 20-22°C ecom
bastante ar, para
que
o oxigêniofique
saturado e omeio
bem
agitado para evitar asedimetação
das
larvas.Após
24h de
incubação, as larvasD
são
recuperadasem
uma
peneira demalha de
45um, e são
então lavadase
transferidas parauma
provetade volume
conhecidopara
que
seja feitaamostragem, contagem e
ajusteda
densidade para 8 larvas/ml.4.2
-
LanriculturaNa
salade
lan/icultura 1, seencontram
10 bacs cilindro-cônicosde
150 litrose 24 bacs de
30 litros dispostos sobreum
estradode
cimento.Cada
bac
possuiuma
série
de
peneiras numeradas.As
micragens utilizadas variamde 45
a220pm,
totalizando 10 por bao.
As
peneirasnão
tocam
o fundoda
calha para evitaruma
contaminação, visto
que
outros bacspodem
estarsendo
limposou
filtradosao
mesmo
tempo.Após
cada
utilização, todoo
materialé
colocadoem
um
pequeno
tanque
de
desinfecção contendoum
produto virucida,após são
lavadoscom
água
doce.
A
temperaturada
água é
mantidaà
22-23°C, a oxigenação artificial permiteamanutenção da
taxade
oxigênio dissolvido e a agitaçãodo
meio, a temperatura ambiente éassegurada
porum
climatisador para o resfriamentoe
porum
aerotherme para
o
aquecimento. Existe a possibilidadede
se trabalharcom
2águas
diferentes;
água do
mar
naturalou
água
do
mar
subterrânea.Uma
ou outrapassam
por
um
trocadorde
calorde
placas,após
aagua
passa porum
outro sistemade
filtros; 2 flltros
de
bolsasX100
respectivamentede
5pm
e 1pm;
um
filtrode
cartuchode
9"de
3pm
que
écompletamente
eficaz, o contrariodos
filtrosde
bolsasX100
que
servem
para fazernada mais do que
uma
pré-filtragem.Cada
diauma
misturaconstituída
de
diferentes microalgas é distribuídanos
tanques (ver produçãode
microalgas).
Sala de larvicultura 1
A
água é
renovada durante as filtraçõesque
ocorrem todasas
segundas,quartas
e
sextas-feiras,quando
entãoos
tanquessão
esvaziados eas
larvasrecuperadas
numa
peneira.Após
são
transferidos parauma
provetade volume
conhecidoe de
onde são
recolhidasas
amostrascom
uma
micropípeta. Feita aamostragem
podemos
então, conta-las, verificaro
crescimentoe
etc, antesde
coloca-las
de
volta nos tanquesde
crescimento.A
densidade é ajustadade
acordocom
o
crescimento,como
mostra a tabela a seguir:Dia de Malha
Tamanho
Densidade A1im¢flwÇã0(°¢l-/ill/dia)crescimento Peneira(|.im) Médio(um) (larvas/ml) T-iso C. Pavl Tetra
pum
D0-D1 60-70 100 0 0 0 D1-D2 72-80 8 3,3 3,3 0,3 D3-D6 86-112 5 3,3 3,3 0,3 D7-D10 99-1 44 16,25 16,25 1,3 D11-D12 166-215 16,25 16,25 D13-D15 232-248 32,5 32,5 1,3 3 D15-D18 243-291 32,5 32,5 Q D18-D24 270-320 32,5 32,5 03Os
tamanhos são
indicativos epodem
variarem
funçãode
caracterespróprios
aos
lotes criados.Podemos
igualmente escolherum
tamanho de malha
(peneira) superior,
se
quisermos eliminar as larvasmenores e
fazeruma
seleção.-‹› ~ f
I
_“.':=`_:-:‹~.‹_z\,..~z.=`.;t'. - ,_
Larva D Larva de 15 dias Ian/a pédivéliger
4.2.1
-
Fixação
-
Pouco
depoisdo
aparecimentodo
olho,a
larvatoma-se
pédivéliger e vai procurar
um
suporte para se fixar. Estas larvassão
as retidasna
peneira
de
malha de 220um.
Estas lan/assão
então transferidas parao
microberçário.
4.3
-
llllanip AntibióticoData: 08/04/03
Participantes: Raphaël B.e Rafael Tiago S.
Obietivo: Teste para
comparar
o crescimentode
larvasde
C. gigascom
e
sem
antibiótico.
Protocolo sucinto:
Reprodução de
ostras diplóides (2N):Nós
obtemos
a partirde
6fêmeas de
qualidade média,
96mL
de suspenção de
ovócitos auma
concentraçãode 87000
ovócitos/ml
dando
um
totalde
8.350.000,e
mais14.500.000 ovócitos recuperadosda
manip de
Sylvie (pesquisadora,que
também
estava fazendo reprodução)que deu
um
totalde
22.850.000 ovócitos.Os
espermatozóides utilizados para a fecundaçãoprovêm da manip de
Sylvie.Sua
concentração erade
267.106 sptz/ml.A
proporçãode
fecundação espermatozóides/ovócitos escolhida éde
100.Os
ovos estavam
num
volume de
500mlde água do
mar. Eles foramrepartidos
em
quatro partes iguaisde
125ml,que
equivale a 5,7.106 ovos.Os
quatrolotes entraram
em
crescimento às 12h25 e são identificados assim:-
CGAB0301
lote 1-
150 L n°5 :com
antibiótico -CGAB0301
lote 2 -150
L n°6 1sem
antibiótico -CGAB0301
lote 3-
150 L n°7 :sem
antibiótico-
CGAB0301
lote4
-
150 L n°8:
com
antibiótico.Nota: os antibióticos (Eiythromycine) estão ajustados à
dose
de
10mg/litrode água
em
criação.Resultados
Lote l 1
1 2
, 3 ,
4
,¿antibiótico ,Í
com
,lsem
sem
com
%
eclosão
19 ,I24
, 19 l 24 “diasde
l 22 122
A22
22 ' Iarvicultura ,› ,` , . ,tamanho
médio
12opm
*espm
g94pm
Éizopm
A l (diâmetro) dia 8 A L , j 1tamanho médio 335pm
300j.im ,295pm
A340pm
'(diâmetro) dia 20i i
z . 1
fixação
30000
30000
* rejeitado rejeitado 'Ê Tabelade dados
\Outras informações estão contidas nos anexos; Fichas
de contagem e
evoluçãode
larvas e Diário
do
Estágio.Discussao
Os
resultados, apesar dosdados
insuficientes,são
os esperados ("óbvios").As
lan/as tratadascom
antibiótico apresentaram melhor desenvolvimentoem
todos os sentidos.
São
maiores, maisbem
formadas, parelhase com
mortalidadeinferior a das larvas
sem
tratamento.No
dia 22da
Iarvicultura, as lan/as foram filtradasem
uma
peneirade
220|.im.As
larvas retidas foram contadas para fazer a escolha dos lotes a fixar.O
critériode
escolhados
lotes aserem
fixados foi as duas melhoresdensidades,
uma
entre os lotescom
antibiótico e outra entre os lotessem
antibiótico,as outras larvas foram rejeitadas.
As
larvas foram fixadas na salade estocagem
devido a falta
de espaço
na sala de fixação,em
dois barquettes de 150pm, auma
densidade
de
30000
individuos/barquette.A
manip terminoucom
a fixação das larvas.Conclusao
O
usode
antibióticos, aliadoa
um
bom
manejo das
larvas e instalações,garante
uma
Ótima produçãode
larvas de qualidade. Visto que apresentamum
crescimento muito
bom
e parelho, ótima formaçãoe
pouca mortalidade.Quanto ao uso
de antibióticos,devem
ser feitos estudos deseus
efeitos paraum
consumo
seguro ou pesquisar trabalhos já existentes.5
-
Fixação
Sala de fixação
A
salade fixação
está equipadacom uma
dezena
de
'race-vvays"de
150
litrose bandejas
e
peneirasde
micragensque
variamde
150à
1000um.
Aágua
do
mar
enriquecida
com
fitoplânctoné
fornecidade
24h/24h.A
água passa
atravésde
um
pequeno
filtrode
areia, para evitarque as
larvasdo
meio
naturalnão
semisturam
aos
lotes experimentais, e porum
trocadorde
calorde
placas paramanter
atemperatura entre 21-23°C.
A
temperaturadeve
ser verificada regularmente,afim
de
evitar variações bruscas.
A
água
transita poruma
colunade
desgaseificação,que impede que as
larvasem
fixação absorvam
ar,que
lhes faria boiare
conduzi-las àuma
morte certa. 5.1-
Manejo
As
larvas pédivéligersão
colocadasem
fixação
nos barquettesde 150pm,
com
as
bordas previamente parafinadas.A
densidade inicialmáxima
éde
50000
indivíduos/barquette.
O
pó-de-concha(300um)
é distribuidomanualmente
sobre todaa
superfícieda malha após
colocaçãodas
larvas.A
quantidade necessáriade
pÓ-de-concha, corresponde a
uma
cobertura completado
fundodo
barquette.Primeira filtragem : as larvas fixadas,
são
filtradasquando
observa-seum
grande
número
de
ostras, e é feitoem
uma
peneirade
350|.|m para retiraro
pó-de-concha não
utilizadoe
aspequenas
conchas.Após
cada
trocade malha
aspequenas
ostrasdevem
serbem
lavadas,afim
de
eliminar asmenores
particulas.O
nivelde água é
controlado por trop-plein.Fixação
| Ê
-d barquettes elgoitfzhae-
Obs:
as pequenas
ostras são mantidasnas
bandejasde
150pm
o
maiortempo
possível, por ser
uma
malha que
ofereceum
ótimapassagem
de
água
e diflculta afixação das
ostras entre osespaço da
malha.5.2
-
Lavagem
dos
barquettes (bandejas)e
limpezados
utensíliosPara
lavagem
dos
barquetes (é realizado todos os dias, para evitar o engorduramento, fontede
todos os problemas de qualidade do meio), deve-secomeçar
pelos lotesde
uma mesma
espécie e pela malha de 150um; esvazia-se obac, utiliza-se
uma
mangueiracom
água do mar
para lavar (a pressãodeve
sercontrolada pela mão).
Passar
uma
esponjano
bac, para retirar restosde
pó-de-concha, microalgas,fouling no
mínimo
uma
vez por semana.Após
os bacs são cheios eo
pó-de-conchaé
espalhadocom
a ajuda da mangueira,os
barquettesdevem
estarbem
separados,para que as larvas de
um
não
passem
para o outro,cada
barquettedeve
terfornecimento direto
de
água.Uma
limpeza completa dos bacs deve ser realizadaapós cada
série deanimais
em
fixaçãocom
um
produto do tipo "arvoxy" ou "água de javel". Lava-setambém
as colunasde
desgaseificação.5.3
-
Contagem
Uma
peneirade micragem pouco
superior ado
barquetteé
lavadae pesada
umida. Faz-se a
lavagem
daspequenas
ostras nos barquettes e transferem-nas paraa peneira,
um
lotede
cada vez. Espera-se4
minutos para quea
águada
peneiraescorra, ai então passa-se
um
pano, papel ou qualquer outro materialque
absorvaágua. Faz-se
nova
pesagem
da peneiracom
aspequenas
ostras para saber amassa
de
indivíduos.São
feitas três amostragens deaproximadamente
0,59 (exemplo) cada.Os
recipientes
devem
ser tarados antesde
colocar as amostras e adiciona-seágua
parafacilitara a contagem.
A
contagem é
feita visualmente; calcula-sea
media decada
amostra e apos faz-se a média geral para calcular onúmero
estimadode
individuos.Exemplo:
Peso
da peneira umida = 251 gPeso
da peneira umida cl as ostras = 300gMassa
de individuos =49g
Amostra 1 0,481g =
223
individuos x= 0,002157gAmostra 2 0,3749 =
237
individuos x= 0,001578g x= 0,001956gAmostra 3 0,5129 =
240
individuos x= 0,002133gN° estimado
de
individuos = 25051Obs
1o
pesodas
amostrasdeve
ser proporcionalao tamanho
das ostras.C
-Trabalhos
ParalelosBiópsia: as ostras
são
colocadasnuma
solução anestésica,composta
de
3/5de
água
doce, 2/5de água do
mar e
5%
de
MgCl2
até abriremas
valvas.Após
abertasretira-se
uma
partedo manto
e brânquias.Cada
animal é entãodevidamente
numerado, o tecido retiradoé
consen/adonuma
soluçãode
álcool absoluto, depois as amostrassão
colocadasno
refrigerador para esperar a extraçãodo
DNA.
Sexagem:
identificaçãodo
sexode
ostrasem
maturação, paraem
seguidaserem
separadas por sexo
e
qualidadede gônada
e gametas.Limpeza
de
genitores: durante o estágiono
cultivode
microalgas, todosos
dias àtarde era feito a limpeza e
contagem de
genitores mortos,da
salade
lan/icultura eestocagem. Observação: estava
havendo
uma
grande mortalidadede
ostrastetraplóides.
Visita a produtores: visitei alguns produtores para ver sua rotina
e equipamentos de
trabalho.
Todos
os ostreicultoresdispõem
de
um
equipamento
básicode
trabalho,que
seria,uma
facaou
canivete, botas longas para andar nalama
(cuissardes) ebotas curtas, luvas,
capa de chuva e
um
macacão
para os trabalhosem
terra.E
muito importante a utilização
das
vestimentas para se manter seco, porque faz muitofrio.
Cultivo lfremer: trabalhei nos claires*
em
Artouan, fazendo a separaçãode
ostrasque
serão utilizadas para análise e transferência parao
mar; e na baiade
Marennes-Oléron, levando para omar
os travesseiros separadosem
Artouan.Claire
Artouan
Cultivo Escola: trabalhei
nos
bouchots fazendo colocaçãode
estacas; colocaçãode
coletores
de
mexilhõesno
lado lesteda
ilhade
Oléron e a transferênciados
travesseiros entre claires
e
mar.« a Cultivo Escola
Relatório: a partir
do
dia22
de
abril,comecei
a redigir o relatóriodo
estágiosob a
supervisão
de
Raphaël Brizard.Contagem
de
ostrasem
fixação: Raphaëlme
ensinou a fazer acontagem dos
individuos
em
fixação,em
dois lotesde
ostra plana (Ostrea edulis)de
15 diasde
fixação.
Claires*: tanques nos quais as ostras
são
colocadas na fase finaldo
cultivo. Estãoconstruídos sobre terreno argiloso.
Sua
superficiemédia
éde 300
a 700m2, ede
uma
alturamédia de 50
a60cm.
Os
claires surgirama
partirde
antigas salinase são
especificos
da
regiãode
Marennes-Oléron.z
›
\II Ostra vardelhuitre verte ; após
findizacão nos claires
D -
Conclusão
Um
laboratóriode
produção desementes de
moluscos, exige para funcionar,uma
equipecomposta
de
diversos profissionais divididos entre os diferentesmódulos
de
produção, eque
devem
se reunir pelomenos
uma
vez por semana, paradiscutir o
andamento
dos trabalhos.E
necessáriouma
infra-estrutura de abastecimento deágua
que
venhaa
atender
de
forma eficiente, todas as necessidades dos diferentes módulos eque
sepossível, seja econômica.
O
tratamentodos
efluentesdeve
ser muitobem
planejado, para fazeruma
reciclagem das
águas
utilizadas euma
devolução daságuas ao
meio natural,de
qualidade igual ou superior
às aguas
que entram.Uma
vigilância constantede
todos os parâmetro fisico-químicos,manutenção
de
máquinase
equipamentos eum
ótimo ambiente de trabalho,completam
obom
funcionamentoda
empresa.O
trabalhoem
equipe é muito importante. Ele proporciona o desenvolvimentoe aperfeiçoamento das técnicas, novas descobertas e
uma
perfeita sincronia entreos
módulosda
produção de sementes.Acompanhar
o ciclode
produção dassementes desde
a maturação dosgenitores à
fixação das
lamas, eapós seu
crescimento (cultivo)no
mar, observandoas diferentes etapas
de
crescimento, alimentação, produção e toda a infra-estruturaque
envolve o cilclo, foi simplesmente fascinante.E
-Agradecimentos
A
Prefeita de Florianópolis Sra. Ângela HeinzenAmin
Helou; ao Coordenador doEscritório Municipal
de Pesca
eAbastecimento-EMAPA,
Sr.Domingos
SávioZancanaro,
que
me
proporcionaram este estágio, tão importante, atravésdo
convênio
de
cooperação técnica entrea
Prefeitura Municipalde
Florianópolise
aregião de Charente-Maritime na França.
Agradeço
também
a todos osmeus
colegas (amigos)
de
trabalhodo
EMAPA
e
CONDEC.
A
todas as pessoasdo
Ifremer e da Escolado
mar,que
trabalharam paraque
eutivesse
uma
Ótima estadia e formação.Ao
Departamentode
Aquiculturado
CCA/UFSC,
por ter feito parteda minha
formação
de
Engenheirode
Aquicultura, atravésda
transmissãodo
conhecimento.
Aos meus
colegas e amigosda
99.1e
de todo o curso,que
contribuiramde
várias formas para o
meu
crescimento pessoal e técnico.A
minha famíliae
amigos quesempre
me
apoiarame
ajudaramem
todasas
minhas escolhas.A
DEUS,
por ter sidomeu
amigo e
companheiro inseparávele
por ter colocadotodas estas pessoas no
meu
caminho.A
TODOS,
MUITO
OBRIGADO
"O
sonho
sem uma
ação, é simplesmenteum
sonho.
A
ação, desprovidade
sonho, nãoleva a lugar
nenhum.
Mas
osonho
aliado àação, poderá
mudar
omundo.
"Fred
PolakNUNCA
DEIXE
DE
SONHAR
F
- BibliografiaBARNABE,
Gilbert. Aquaculture,volume
1. 2a edição. Editora Technique etDocumentation
-
Lavoisier/ ParisBARRET,
Jean.Semaine
d' Enseignement 2002. lfremer.GERARD,
André;BRIZARD,
Raphael. Ecloserie Genetiquede
La Tremblade:Normas
Zootechniques et Contraintes Sanitaires. lfremer 2001PHELIPOT,
Pascal. Rapport Technique-
Ecloseriede
Genetique et de Pathologiede La Tremblade. lfremer,
novembro de
1999QUERO,
Jean-Claude;VAYNE,
Jean-Jaoques. Les fruitsde
lamer
et plantesmarines de pèches françaises. Editora Delachaux et Niestlé. lfremer La
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UTTING,
S.D.e
SPENCER,
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de
Ostras. Universidade Federalde
Santa Catarina/ Centro de CiênciasAgrárias/ Departamento de Aquicultura/ Laboratório
de
Cultivo de MoluscosMarinhos. Florianópolis, 1997.
0
.:z‹ó°› . <ó'P›-9Fichas de
contagem
e evolução de larvasMan",
cGAa
0301Volume
I I Data I Lote IIG1I
G2
I I amostra (pl) I proveta(mI) I Fixaçãoš I 9-abril 1 I I 148 157 100 2000 I 2 173 ` 177 I I I I I l I X. I I I I W I I I 132 156 h 190 192 11-abril ' .À 148 136 100 1000 M 103 79 I 00 113 123 -À 135 I 167 I I I 14-abril I -L I 118 I 95 (I 100 1000 N 112 I 109 I I I I I 00 I 118 I 121 I I -B 153 154 I I -A 16-abril I 81 82 I 100 1000 I I I I\J 99 79 *I I I Q) I I I I I 120 I 143 I I I I I A 157 151 I I I -\ 18-abril I 132 ¡ 126 100 1 000 I I IO 98 87 I I LO 48 60 I ‹ I I zh 99 71 I I I I 21 -abril I _) I II22I38
100 1000 I N45I
32 I I I I I I OJ I 1 50 64 I I I I Jä I 57 48 23-abril ...\ 63 80 100 1000 I I NI I I 50 44 I 0) I 57 42 I I A I I I I I 74 64 I I I I I 25-abril I -À57|71
100 1000 I I I N 42 41 ,. 00 20 29 I -b 53 65 I I s 28-abri) ›_L23I61
I I I I 100 II I 1 000 .-I I N I I45`47
I I I CO 33 34 I -h 35 38 I 30-abril _-h I 27 7 I 100 1 000 30000 I I\) 35 11 I I 30000 [I OJ 19 13 I I rejeitado I II4
I I 2 9 I I I I rejeitadoFicha de conta QG
m
de larvasBIBLIQTECA
§zÊ.Iév*¿/;.I¿Ê*`_I1¢Data 1 manip \
lotes 1 n° bac dia vol (L) 1
maIha(pm) n° contado qtd. Reposta(%) 1densidade
uarvaârml) _\ 19-abriu
CGAB
0301 f U1 1 1 1 150 1 I 45 297300050%
Q N O7 3613000 40% GJ O0 *~I 2900000 50% w à Q 3686000 40°/u CD i O1 3 1 I 45 1 306000 100% Q 11-abr~ ` 1 N O) 983333 100% Q ' 1 (0 \| 1 I 1183000 100% G3 -> 03 1 483000 1 00% Q 14-abr' -\ U1 6 45 816000 100% Q N O3 1 1 40000 100% W 0) \I › I 1246000 100% ® | 1 1 1 1 1 à G 1580000 100% Q 16-abr 1 ` -A U1 I 3 I 1 60 846667 03,9°/o U1 |\) O7 883333 85% U1 C0 “J 131000057%
U1 -IA C0 1 49666750%
U1 _) 18-abr; U1 101 60 129660057%
U1 IU 1 1 1 CD 84000090%
U1 OJ \¡ 590000 100%
UI -À G3 1 1 84660088%
U1 -A 21-abr` U1 13 85 37 0000 100% O1 N O3 36 3000 100% U1 0) *J 553300 100% U1 à Q 586000 100% U1 -\ \ 23-abr* f UI 15 1 100 753300 100% U1 1 1 M 03 1 41 0000 1 00% U1 1 U! *J 456600 100%
U1 à (D 696600 1 00% U1 25-abr 1 V 4-A U1 7 220\120 613300 65% OJ N O7 1 1 48660082%
0) 1 1 1 I 1 1 W NI 1 256600 100% (0 ' 1 -b (IJ 566600 70% O) 28-abrV _\ U1 2O r 220\125 486667 82% 00 N O7 420000 95% 0) 00 \I 340000 1 00% 00 -À m 1 373333 100%
3 30-abr 1 j -L J 1 U1 22 1 220\150 1 3600022%
*fi×açâo\fim 1 =da manip ' ` ` 2 6 1 223300 13,5% fixação ' 3 7 1266000%
rejeitado 4 8 566000%
rejeitadoFicha de evolução das larvas
CGAB0301
LOT
1
-
Bac
5
Avec
antibiotique
J1
09/04
CGAB0301
LOT
2
-
Bac
6
Sans
antibiotique
J1
09/04
CGAB0301
LOT
3
-
Bac
7
Sans
antibiotique
J1
09/04
CGAB0301
LOT
4
-
Bac
8
Avec
antibiotique
J1
09/04
Identificação dos bacs da
mamp
CGAB
0301: Crassostnea gigas,manip antibióico n°1 de 2003
Lot 1 - Bac 5: n° do lote e do bac
AveclSans
-
antibiotique:comlsem
antibióicoJ1 pnmeiro dia do crescimento
Iarval