DOUGLAS NUERNBERG
ROSSO
ESTUDO DE
VIABILIDADE
ECoNôM1Co-FINANCEIRA
PARA
IMI>LANTAÇÃo
DE
UMA
CASA
NQTURNA
No
MUNICÍPIO
DE CRICIÚMA
-
SANTA
CATARINA
FLORIANÓPQLIS
2003
ESTUDO DE
VIABILIDADE
ECONÔMICO-FINANCE-I-RAPARA
.IMPLANTAÇÃO
DE
UMA
CASA
NOTURNA
NO
MUNICÍPIO
DE CRICIÚMA
-
SANTA.
CATARINA
Trabalho de Conclusão de Estágio apresentada à disciplina Estágio Supervisionado
-
CAD
5236,como
requisito parcial para obtençãodo
grau de Bacharelem
Administração da Universidade Federal de Santa Catarina, área de concentraçãoem
Administração Geral.Professor Orientador: Gilberto de Oliveira Moritz,
Msc
FLORIANÓPOLIS
I‹:sTUDo
DE
VIABILIDADE
ECONÓMICO-FINANCEIRA
PARA
IMPLANTACÃQ
DE
UMA
CASA
NoTURNA No
MUNICÍPIO
DE
CRICIUMA
-
sANTA CATARINA
Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi julgado
adequado
e aprovadoem
suaforma
final pela Coordenadoria de Estágios
do
Departamento de Ciências da Administraçãoda
Universidade Federal de Santa Catarina,
em
O1, julho de 2003.Prof. Sinésio Stefano Dubiela Ostroski
Coordenador
de EstágiosApresentada à
Banca Examinadora
integrada pelos professores:Q.0lz€:ílL
Gilberto de Oliveira
Mo
' z Ori ntadorJoão Nilo Linhares
Membro
Pedro da
C
sta joAgradeço
primeiramente a Deus.A
meus
pais, pela incansável cobrança paracom
os nossos estudos, na busca deum
futuro melhor.A
meus
familiares,amigos
e namorada,que
nosmomentos
mais dificeis estiveram ameu
lado, aceitandominhas
ausências,dando-me
apoio e incentivando-me a continuar.A
meus
professores emeus
colegas de curso,com
os quais muito aprendi,em
especial aomeu
orientador Gilberto de Oliveira Moritz,que
me
ajudou e colaborou muito para a conclusão deste trabalho.V
Agradeço
também
a todos os entrevistadosque
viabilizaram a pesquisa e as pessoasROSSO,
Douglas
Nuemberg.
Estudo de
viabilidadeeconômico-financeira
para
implantação de
uma
casanoturna
no
município de Criciúma
-
Santa
Catarina. 2003. (86f.).Trabalho de Conclusão de Estágio (Graduaçãoem
Administração).Curso de
Administração, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003.
A
presente monografiatem
como
objetivo principal à verificaçãoda
viabilidadeeconômico-
financeira de
uma
casanotuma
no
municipio de Criciúma, tomando-secomo
populaçãode
pesquisa os estudantes de universidades e colégios da região,
porém
buscou-se atingir as classesA
eB
da
cidade.Os
principais aspectosque
compõem
o
estudode
viabilidade estão associados a aspectos legais, administrativos, técnicos, mercadológicos eeconômico-
financeiros. Foi utilizada
uma
pesquisa exploratória descritivaem
que o
instrumentode
coleta de dados foium
questionário, buscando identificaro
perfildo
público alvodo
empreendimento. Para análise
da
concorrênciaforam
realizadas entrevistas informaiscom
os concorrentes potenciais,além
de observação pessoal. Constatou-se na pesquisa que a maioria dos entrevistadoscostumam
freqüentar casas noturnas, muitos delesconsomem
bebidas nas boates e todos os respondentes freqüentariamuma
nova
casa noturna. Concluiu-seque
o
empreendimento
é viável,tem
um
retorno muito rápido, e o estudo permite dizerque
a casa noturna alcançaráuma
lucratividade satisfatória.LISTA
DE TABELAS
.... ... .... ...LISTA
DE
F
IGURAS...
... ... ... 1 1.1 Caracterizaçãoda
organização ... ..9
1.2Problema
de
pesquisa ... ..l0 1.3 Objetivos ... ..l0 1.3.1 Objetivo geral ... _. 10 1.3.2 Objetivos específicos ... .. 10 1.4 Justificativa ... .. 1l2
FUNDAMENTAÇÃQ
2.1Empreendedorismo
... ..12 2.2O
negócio ... ..l3 2.3 Aspectosdo
projeto ... ..l3 2. 3. 1Etapas
do
projeto ... _. 14 2.4 AspectosMercadológicos
... ..l5 2. 4. 1Mercado
consumidor
... .. 16 2. 4. 2Mercado
concorrente ... ._ 16 2. 4.3Mercado fomecedor
... _. 17 2. 4.4
Estratégias ... .. 17 2.5Aspectos
jurídico-legais ... ..18 2.6Aspectos
técnicos ... ..l9 2. 6. 1 Localização ... .. 19 2. 6.2Layout
... ..20 2.7 Aspectos administrativos ... ..20 2.8 Aspectos econômico-financeiros ... ..21 2.9 AspectosContábeis
... ..233
METODOLOGIA
... ... ... ... ... 3.1 Tiposde
pesquisa ... ..24 3.2Tipos
de
dados
... ..243.3
População de
pesquisa etamanho da
amostra
... ..254
ASPECTOS
MERCADQLÓGICOs...214.4 Análise
do
setor ... ..46 4.5Mercado
consumidor
... ..48 4.6Mercado
concorrente ... ..49 4.7Mercado
fomecedor
... ..50s
As1›EcTos
5.1 Característicasda empresa
... ..525.2 Registro
de
uma
sociedadepor
cotasde
responsabilidade limitada ... ..525.3
Enquadramento no
SIMPLES
... ..545.4 Registro
de
uma
casanoturna
... ..55ó
ASPECTOS
6.1Estudo da
localização ... ..566.2
Layout
da
casanoturna
... ..567
ASPECTOS
ADMINISTRATIVOS...
.... ... ... ..577.1 Estrutura organizacional ... ..57
7.2 Atribuições, rotinas e
remuneração
dos funcionários ... ..577.3 Serviços terceirizados ... ..60
8
ASPECTOS
ECONÔMICO-FINANCEIROS...
8.1 Investimento inicial ... ..61 8.2 Cálculoda
depreciação ... ..64 8.3Despesas
administrativas ... ..65 8.4Custos
da
operação
... ..66 8.5 Receitamensal
... ..688.6
Demonstração do
resultadodo
exercício ... ..698.7
Período
de payback
... ..708.8
Taxa
de
retornodo
investimento ... ..718.9 Lucratividade ... ..72
9
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
... ..73REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
... ... ... .... ... ...76ANEXO
I-
Questionário
ANEXO
2
-
Layout
da
casa
noturna
Tabela
1-
Faixa etária ... ..Tabela
2-
Sexo
... ..Tabela 3
-
Estado
Civil ... ..Tabela 4
-
Profissão ... ..Tabela 5
- Renda
Familiar ... ..Tabela 6
-
Gosto por
freqüentar boates ... ..Tabela
7-
Freqüência
em
boates ... ..Tabela
8-
Motivo
principal ... ..Tabela 9
-
Avaliação das boates ... ..Tabela
10-
Entrevistadosque
consomem
bebidas ... ..Tabela
11-
Cerveja
preferida ... ..Tabela
12-
Localização ... ..Tabela
13-
Preferênciapor
meio
musical ... ..Tabela
14-
Preferênciapor
condiçõesde
pagamento do
ingresso ... ..Tabela
15-
Entrevistados dispostos a freqüentaruma
nova
casanoturna
Tabela
16-
Investimentoem
ativo imobilizado ... ..Tabela
17-
Investimentoem
obras ... ..Tabela
18-
Cálculoda
depreciação anual emensal
... ..Tabela
19-
Despesas
administrativas ... ..Tabela 20
-
Custo mensal
das bebidas ... ..Tabela
21-
Custo
operacional ... ..Tabela 22
-
Receitasmensais
... ..Tabela 23
-
Demonstração do
resultadodo
exercício ... ..Figura
1-
Faixa etária ... ..Figura
2-
Sexo
... ..Figura 3
-
Estado
Civil ... ..Figura 4
- Renda
Familiar ... ..Figura 5
-
Gosto por
freqüentar boates ... ..Figura 6
-
Freqüência
em
boates ... ..Figura
7-
Boates
freqüentadas ... ..Figura 8
-
Motivo
principal ... ..Figura 9
-
Avaliação das boates ... ..Figura
10-
Qualidades
indispensáveis ... ..Figura ll
-
Entrevistadosque
consomem
bebidas ... ..Figura
12-
O
quê
os entrevistadoscostumam
beber
... ..Figura
13-
Localização ... ..Figura
14-
Ritmo
musical preferido ... ..Figura
15-
Dias preferidos ... ..1
INTRODUÇÃQ
A
globalizaçãotoma
o mercado
cada dia mais competitivo e disputado.Empresas
do
mundo
todobuscam
naeconomia
as melhores alternativas para a expansãoou
criaçãode
seusnovos
negócios.A
administração e a gestão empresarialprocuram compreender o
mercado, seus riscos e suas oportunidades, visando a diminuição dos riscos e amaximização
das oportunidades.Com
importante participação naeconomia
nacional, as micro e pequenasempresas
geram
maisda metade
dosempregos
eda
riquezado
país.É
atento a está realidade e aplicando os conhecimentos adquiridos duranteo
cursode
administração, e ainda unido a vontade de abriro
próprio negócio,que
se procura através deste estudo, explorar aspectos e fatoresque
demonstram
a viabilidade econômico-financeira destenovo
empreendimento.O
estudo está dividido nas seguintes partes: introdução, fundamentação teórica, metodologia, desenvolvimento e porfim
as considerações finais, contendo as conclusões e recomendações.1.1 Caracterização
da
organizaçãoO
empreendimento
em
análise éuma
casa noturna,que
se localizaráno
municípiode
Criciúma - SC,
com
intuitode
atendero
públicojovem
lhes proporcionando festas, eventos,shows,
happy hour
e muita diversão na noite criciumense.A
casa receberáo
nome
de“DROP”
S”, sugerindoum
lugar pequeno,porém
aconchegante e
com
gostinho de quero mais.O
setor de entretenimento e lazertem
sido apontadocomo
uma
das indústriasque
vai apresentar maior crescimento nos próximos anos.Além
de propiciar altemativas de diversãopara a população local e
de
ser responsável pelo incrementodo
fluxo
turístico, este setortem
se caracterizadocomo
grande absorvedor de mão-de-obra.1.2
Problema
de
pesquisa~ _
O
problema
a ser pesquisado por este estudo sugere a seguinte indagaçao.Será
viável,do
ponto
de
vista social,econômico-financeiro
ede
lazer, aimplantação de
uma
casanotuma
no
município
de
Criciúma
-
Santa Catarina?
1.3 Objetivos
1.3.1 Objetivo geral
Pesquisar, analisar, desenvolver e elaborar
um
estudode
viabilidadeeconômico-
financeira para a implantação de
uma
casanotuma
no
município de Criciúma-
Santa Catarina.1. 3.2 Objetivos específicos
0 Avaliar
o
público alvo eo
potencial demercado da
região; 0 Projetar os custos de implantação e custosfixos
do
projeto;0 Levantar os aspectos mercadológicos, legais,
econômicos
e financeiros; 0 Determinar a estrutura fisica, administrativa e a mão-de-obra necessária;0 Calcular
o
ponto de equilíbrio, a taxamédia
deretomo
eo payback do
empreendimento;e1.4 Justificativa
Quanto
à justificativa deste estudo, acredita-seque
a implantação deuma
casanotuma
no
município de Criciúma possa vir a serum
grande empreendimento, pois existeum
grandemercado
de entretenimento não explorado na região, e constata-se por experiência própria a importância de supriruma
demanda
constante de público frente à escassa oferta de boas casas parao
divertimentonotumo
na cidade.O
públicoque
estánova
casanotuma
deseja atingir são as classesA
eB
da cidadede
Criciúma, para isto a pesquisa
em
campo
(questionário) foi dirigida a este público específico, e tentou-se descobrir seus gostos e peculiaridades frente a estanova opção
de entretenimento.A
própria constataçãode
viabilidade deste projeto éo
objetivodo
estudo, correlacionando situaçõesque
indiquem e propiciem a implantação desteempreendimento
no
município
de
Criciúma.A
escolhado tema
partiu deuma
constataçãodo
mau
atendimento prestado poralgumas
casas notumas, queacabaram
encerrando suas atividades e propiciandouma
oportunidade de realizaçãodo
presente projeto,com
intuito de preenchero
espaço deixado pelasmesmas.
Espera-seque
o
negócio possa contribuir para o desenvolvimentoda
região, gerandoempregos
diretos e indiretos emovimentando
aeconomia
envolvidacom
a atividade.2
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA
A
realização deuma
fundamentação teórica visafomecer
um
maiorembasamento
bibliográfico acerca de todos os assuntos envolvidos na execução deste estudo, atravésda
busca de conhecimentos específicos
com
a finalidade da obtenção de informaçõesque
retratem
uma
realidade.Para tanto serão apresentados neste capítulo os conceitos de empreendedorismo,
do
negócio e os aspectos
do
projeto, e suas conceitualizações mercadológicas, jurídico-legais, técnicas, administrativos, econômico-financeiros e contábeis.2.1
Empreendedorismo
As
oportunidades de negóciossurgem
rapidamente neste cenário globalizado e cheio de mudanças, e cabe aoempreendedor
tomar a iniciativa e lançar-se à frente de idéias inéditasou
até por vezesalgumas
inacreditáveis.Os
novos empreendimentos
podem
trazer muitos beneficios,de
acordocom
Longenecker,
Moore
e Petty (1997) ascompensações
deum
empreendimento
são lucro, independência e estilo de vida prazeroso. Lucro, paraum
empreendedor, é a libertação dos limites depagamento
padronizado. Independência é a liberaçãoda
supervisão e das regrasda
organização burocrática, e 0 estilo
de
vida prazeroso significa a libertação da rotina,da
monotonia
e dosempregos
não desafiantes.O
acesso à informação, ao conhecimento e atomada
de iniciativa, aliadoao
opoxtunismo, ao capital e a
um
projeto, constituem fatores importantíssimos parao
empreendedor
e seu almejado sucesso.A
riqueza deuma
nação émedida
por sua capacidade de produzir,em
quantidade suficiente, os bens e serviços necessários ao bem-estarda
população.E
é neste pontoque
entra a
figura do empreendedor
como
um
ótimo recurso para solucionar os gravesproblemas
sócio-econômicos pelos quais
o
Brasil passa.2.2
O
negócioHoje
em
dia,em
virtudedo
alto valor dos investimentos, alémda
eventual necessidade de financiamentos,um
empreendimento
é examinado, antesda
decisãode
realizá-lo,
numa
análise de verificação de viabilidadedo
empreendimento.O
objetivo éverificar as condições positivas
que sugerem
aprovaçãoda
decisão de realizá-lo.São
precauções deste tipoque
setomam
para haver dedicação mais tranqüilaao
empreendimento
selecionado.O
empreendimento
analisado trata da verificação da viabilidadeeconômico-
financeira da implantação
de
uma
casanotuma
no
município de Criciúma. Partindo deuma
definição pessoal,uma
casa noturna caracteriza-se por serum
ambienteonde
pessoasreúnem-
se
com
o intuito de encontrar os amigos, tomaruma
bebida agradável, procurarum
namorado
(a), e fazer
uma
grande festa, tendocomo
ingrediente principal à diversão.2.3 Aspectos
do
projetoPara
que
um
negócio seja criado, é necessário a elaboração deum
projeto,que
deve contarcom
informações detalhadas desde sua implantação até sua expansão.O
projeto éum
instrumentoque
permite avaliar as vantagens deum
determinado uso de recursos-
capital e capacidade empresarial-
em
face de diversas altemativasde
investimento(HOLANDA,
1975).
A
elaboração deum
projeto faz-se crucial ao sucesso de execução deum
estudode
viabilidade econômico-financeira,
segundo
Mathias e Sansão (1996, p. 27), projeto é“o
conjuntode
informações intemas e/ouextemas
à empresa, coletadas e processadascom
o
objetivo de analisar-se (e eventualmente, implantar-se)uma
decisão de investimento”.Um
projeto écomposto de
um
conjuntode
elementos afim
de analisar-se as vantagens e desvantagens da aplicaçãode
recursosno
mesmo
econforme
explana Belchior (1974, p. 3) projeto consisteem
“um
conjuntode
elementosque permitem
avaliar, qualitativamente e quantitativamente, as vantagens da aplicação de recursosde
qualquer natureza, para a produção de bensou
serviços”.Para o
empreendedor
o
projeto é importante, pois a maioria absoluta das pessoastem
dificuldade para analisar situações multifacetadas, e, assim
tendem
a privilegiaralgumas
facetas
em
detrimento de outras.O
projeto deve evitar esta visão parcialdo
negócio eaumentar
as possibilidades de sucesso.(DEGEN,
1989)2. 3. I
Etapas
do
projetoO
roteiro básico para a elaboraçãode
um
projeto sugerido porHolanda
(1975), divide-seem
três partes: a empresa,o
projeto e os anexos.A
empresa
tratada
definiçãode
suaforma
jurídica,denominação ou
razão social,da
definição de seu capital e dosaumentos
previstos, trata
também
da
definição de seus principais acionistas, seus dirigentes e administradores.O
corpodo
trabalho,que
éo
projetoem
si, é subdividido em:0 Apresentação:
É
a descrição sumária dos objetivos e principais característicasdo
projeto;0
Mercado:
É
a estimativado mercado
atual e futuro, trata-seda
análise dos fatoresque
justificam a existência demercado
consumidor;0
Tamanho:
Escalade
operação e montante dos investimentos previstos; 0 Localização: Análise e justificativada melhor
localização;0 Engenharia:
São
os requisitos técnicos paraque o programa de
produção seja cumprido, investimentos fixos, matérias-primas, mão-de-obra, etc:0 Investimento: Estimativa das necessidades de capital
fixo
e capital de trabalho para sua execução;0 Financiamento:
Levantamento
das fontesde
recursos parafinanciamento
dos investimentos previstos;0 Custos e receitas anuais: Estimativa da receita esperada,
bem como
a análise dos custos fixos e variáveis para a obtenção desta receita estimada;0
Organização
e administração: Estrutura organizacional e administrativa para execuçãodo
projeto;0 Justificativa
econômica
e conclusões: Justificativada
rentabilidadedo
projetobem
como
sua contribuição parao
desenvolvimentoda
região.Os
anexos são todos osdocumentos que
tenham
sido utilizadosna
elaboraçãodo
projeto.
2.4 Aspectos
Mercadológicos
O
conhecimentodo mercado onde
detenninadoempreendimento
esta inserido (ou pretenda-se inserir) é fator vital parao
seu sucesso, portanto qualquer projeto de investimento exigeuma
análise mercadológica.Segundo
Chiavenato (1995, p. 16):O
estudo de mercado, ou pesquisa de mercado, e' o levantamento e a investigaçãodos fenômenos que ocorrem no processo de trocas e de intercâmbios de mercadorias do produtor ao consumidor. Representa a coleta de informações úteis para que se
possa conhecer o mercado, seja para comprar matérias-primas ou mercadorias, seja
para vender produtos ou serviços.
O
objetivodo
estudo demercado
num
projeto consisteem
estimaro
total de bensou
serviços provenientes de
uma
nova
unidade deprodução que
acomunidade
está disposta a adquirir eque
preço esta disposta a pagar.QVIELNICK,
1972)2. 4. 1
Mercado
consumidor
O
cliente é,sem
dúvida,o
principal objetivodo
negócio e deve ser ouvido paraantecipar
ao empreendedor
suas necessidades eo
preçoque
está disposto a pagar parasatisfazê-las. Assim, todo negócio deve ser voltado ao consumidor, pois as razões
de
suaexistência, são as pessoas dispostas a consumir.
Deve
haveruma
sintonia entreo
cliente eo
empreendimento, deforma
queo
produto vendidoou o
serviço prestado esteja de acordocom
as necessidades e desejosdo
cliente.O
mercado consumidor
é representado pelos indivíduos propensos atomarem-se
consumidores de
um
produtoou
serviço oferecido pela organização, segundo Longenecker,Moore
e Petty (1997, p. 63) “o potencialde
mercado
é calculado para representar a capacidadede
um
mercado de
determinada áreaou
ramo
deuma
atividade absorveruma
quantidade especifica de vendas deum
produto”.2.4.2
Mercado
concorrentepotencial de lucro de
uma
empresa, assimcomo
o domínio
sobre as forças controláveis auxiliana
competitividadedo
negócio frente aos concorrentes.Conforme
Kotler (1991, p. 202):“A
empresa
deve, constantemente,comparar
seus produtos, preços, canais epromoção
com
seus concorrentes diretos. Desta maneira, elapode
identificar áreas de vantagens e de desvantagens competitivas”.A
análiseda
concorrência é ponto primordial na concepção deum
projeto, pois nestemundo
globalizado a ausênciade
concorrentes é algo dificil de se encontrar.2. 4. 3
Mercado fomecedor
O
relacionamentoempresa-fomecedor
éde
substancial importância parao
bom
andamento do
negócio, jáque
deve havero cumprimento
dos prazos de entrega,de
negociações acerca de preços aceitáveis e
o
fornecimento de produtos e matérias-primasde
qualidade e
com
pontualidade.Fomecedores
devem
ser considerados parceiros edevem
ser tratadoscomo
tais, caso hajamá
féno
relacionamento, deve-se buscar alternativas paracontomar
o
problemaou
procurar outros interessados.Sobre os fomecedores Kotler (1991, p. 222) assinala, “fornecedores são empresas e indivíduos
que provêem
os recursos deque
aempresa
necessita para produzir seus bens e serviços”. Diante desta afirmação considera-seo mercado
fornecedorcomo
o meio onde
seobtém
os equipamentos, mão-de-obra, e utensílios necessáriosao
bom
firncionamentoda
- ~
orgamzaçao.
2.4.4 Estratégias
disto à
empresa
de consultoriaCoopers
&
Lybrand
(1996, p. 122)define
a estratégia nas organizaçõescomo:
“(...) é a arte de aplicar osmeios
disponíveisou
explorar condições favoráveis para atingir metas especificas”.Abordando
as estratégias encontramos as estratégiasde
marketing,onde
através delas pode-se obteruma
maneira mais eficazde
agradar e conquistar os clientes e colaboradores. Estas estratégias baseiam-se na análiseda empresa
conciliadaao
potencialdo
mercado, resultandoem
um
plano coerente,que
indica as ações necessárias para alcançar os objetivos organizacionais.2.5
Aspectos
jurídico-legaisTais aspectos regulam a normalização das leis
que
ditamo
setor da atividade econômica, desdeo
registro daempresa
à sua gestão.São
imprescindíveisao
projeto todas as certidões, alvarás e demaisdocumentações que
fizerem
necessárias à aberturado
negócio.As exigências de natureza legal, indispensáveis ao funcionamento de qualquer
empresa, tem como principal objetivo, situar o empreendimento no contexto jurídico
normativo que condiciona e orienta a atividade empresarial,
(GITMAN,
1997, p. 7)Neste projeto, a empresa adotará a
forma
jurídica de Sociedade por Cotasde
Responsabilidade Limitada.
Para
Gitman
(1997, p. 7),“uma
sociedade consiste de doisou
mais proprietários dirigindo conjuntamenteum
empreendimento,com
fins
lucrativos”.A
sociedade por cotasde
responsabilidade limitada é aquela
que
cada quotista,ou
sócio, entracom
uma
parcelado
capital social,ficando
responsável diretamente pela integralizaçãoda
cotaque
subscreveu. Assim,uma
vez integralizadas as cotasde
todos os sócios,nenhum
delespode
mais serchamado
para respondercom
seus bens particulares pelas dívidasda
sociedade.que
asfirmas
individuais, ter maior capacidade de obter empréstimos, teruma
maior
capacidade administrativa, aliada a sua capacidade
de
reter bonsempregados
constitui as suas vantagens.As
desvantagens ficariam por contado
fato de os proprietários teremque
cobrir dívidasdo
outros sócioscom
menor
capacidade financeira, a dificuldadede
alcançar operaçõesem
grande escala.2.6 Aspectos técnicos
Os
aspectos técnicos relatam dois conceitos:o
de localização e o de layoutdo
empreendimento.
2. 6.1 Localização
A
definiçãoda
localização éum
fator muito importante paraum
empreendimento
como
uma
casa noturna,uma
vezque
nem
sempre
amelhor
localização representao melhor
custo. Portanto, deve-se analisar os custos e beneficios de diversos locais apropriados para se encontrar
o
mais condizentecom
a realidadedo
empreendimento.Quanto
à localizaçãoAmereno
(1997, p. 55) destaca que:“A
localização é feitaem
duas etapas distintas: macro-localização (localização
da
cidadeou
município) e micro- localização (localizaçãodo
terreno)”.Já Chiavenato (1995) coloca alguns fatores importantes para a localização
da
empresa:
0 Proximidade dos clientes;
o Facilidade de acesso; 0 Facilidade de transporte;
0 Facilidade de estacionamento; o Infra-estrutura adequada; 0
Adequação do
local;0 Baixos custos imobiliários e condomínios.
Então, a localização perfeita para
o
empreendimento, e' aque
satisfaz todosou, pelo
menos,
a maioria destes fatores.2.6.2
Layout
O
layouttem
relação diretacom
o tipo de operação ao qual está relacionadoo
estabelecimento. Simcsik (1992) coloca diversos fatores importantes a serem considerados,
como
iluminação, segurança, corde
paredes,de móveis
e dos equipamentos, nível de ruído, ventilação, divisórias, carpetes, entre outros.O
layout procura dimensionar as necessidadesdo
negócio, de acordocom
o que
foiaveriguado
no
estudo financeiro, de acordocom
a pesquisa demercado
em
relaçãoao
fornecedor,
consumidor
e concorrente.2.7
Aspectos
administrativosOs
aspectos administrativosenglobam
recursos materiais ehumanos, que
sãomelhor
aproveitados se regidos de
modo
organizado.Nos
dias de hoje, a tecnologia encontra-se disponível a qualquer organização, istoindica
que
a diferença deuma
organização para outra estano
seu capital intelectual, são as pessoasque fazem o
negócio. Chiavenato (1995) coloca que,embora
as empresas sejama este conjunto de coisas concretas e
que
proporcionam a qualidade, a produtividade e as inovações.A
atençãocom
o
capitalhumano começa
desdeo
processo de recrutamento,que
éo
primeiro contato
do empreendedor
com
prováveis colaboradores enao
termina, poiso
empreendedor
deve mantersempre
seu pessoalmotivado
e disposto a fazero
melhor.2.8
Aspectos
econômico-financeirosEsses aspectos são relacionados a dois tipos de problemas
segundo
Sanvicente (1987,p. 15):
Costuma-se classificar esses problemas de duas maneiras:
a) segundo áreas de decisões de investimentos, financiamentos e utilização de lucro
líquido;
b) segimdo tarefas de obtenção de recursos finanoeiros e análise da utilização desses
recursos pela empresa
~ zz..
Áreas de decisoes de investimentos, financiamentos e utilizaçao de lucro líquido, estão diretamente relacionadas à utilização e ao destino
dado ao
capital próprioda
empresa,ou
seja, qualo melhor
fim
dado
ao capital da organização paraque
amesma
obtenhauma
estrutura ótima
de
ativos, e dessaforma
possa atingir os objetivos estabelecidos.A
segunda maneira exposta, consiste na obtenção de recursos de terceiros e a aplicação destesde forma
que
se constituauma
estrutura idealde
fontes de recursos para a empresa.Para
um
projeto ser implantado, eledeve
apresentarum
nívelmínimo
de
rentabilidade
em
relaçãoao
capitalque
se pretende investir.A
rentabilidade émedida
através de índicesque
visam
mostrar deforma
quantificável os resultados obtidosou
a obter.Neste projeto os índices utilizados serão payback,
o
ponto de equilíbrio e a taxamedia
de retorno.exato e necessário para a
empresa
recuperar seu investimento inicialem
um
projeto, a partirdas entradas de caixa”. Já Sanvicente (1987, p. 44)
define o
payback
como:
“O
numero
de
anos
ou meses
necessários paraque o
desembolso correspondente ao investimento inicial seja recuperado, igualado e superado pelas entradas líquidasde
capital”.O
payback
é calculado a partirda
seguinte fórmula:Payback
=
Investimento Inicial TotalLucro
líquidodo
períodoPortanto, para calcular-se
o payback
é necessária a definiçãodo
investimento inicialtotal,
que
é na verdadeo
capital inicialdo
negócio.Já se tratando dos custos e das receitas,
o
indicador utilizado e' o ponto de equilíbrioque
é explicado por Sanvicente (1987, p. 193)como:
Entende-se por ponto de equilíbrio das operações de
uma
empresa, aquele nível ou volume de produção (ou atividade,em
caso de empresa não-industrial)em
que oresultado operacional é nulo, ou seja, as receitas operacionais são exatamente iguais
ao valor das despesas operacionais.
O
ponto de equilíbriopode
ser calculado pela seguinte fórmula:X
=
ni
P
-V
Onde:
X:
volume de
vendasem
unidades;F: custo operacional
fixo
por periodo; P: preçode
venda
por unidade; eV: custo operacional variável por unidade.
média
de retomo.De
acordocom
Sanvicente (1987),um
dosmétodos
para encontrar a taxamédia de rctomo
consisteem
se determinaro
fluxo
líquidomédio
por período eem
seguida dividiro
fluxo
líquido por período pelo investimento exigido.2.9
Aspectos
ContábeisOs
aspectos contábeis sãode
fundamental importância, estando ligados diretamente à estrutura contábil da empresa, e são responsáveis por atividadescomo
o
controle durante a etapade
implantação, assimcomo
o
controle constante das atividades; a escrituração contábil;3
METODOLOGIA
Com
o
intuito de satisfazer e alcançar os objetivos previstos neste projeto, considera- se necessárioo
desenvolvimento deuma
metodologia.Segundo Andrade
(1993), metodologia nada mais e'do que
um
conjunto de idéiasque
sao percorridas visando alcançaro
conhecimento.
3.1
Tipos
de
pesquisaEste estudo foi desenvolvido através de
uma
pesquisa de caráter exploratório descritivo, criandoum
projeto de viabilidadedo
tipo comercial de implantação. Exploratório e descritivo, poissegundo
Vergara (1998, p. 55) “hápouco
conhecimentoacumulado
e sistematizado sobre a área a ser estudada (...) eexpõe
caracteristicas de determinadapopulação
ou
determinado fenômeno”,porém sem
ocompromisso
de explicá-lo.Com
relação àabordagem
metodológica, sua natureza e'do
tipo qualitativa equantitativa.
Segundo
Richardson (1985),o método
qualitativo descreve a complexidadede
determinado problema, analisando a interferência de certas variáveis permitindo a obtenção
de
informações referentes a preferências, gostos, sentimentos e vontades, entre outros. Jáo
método
quantitativo é caracterizadocomo
o
grau de presençado
objeto estudado tantona
coleta, quanto
no
tratamento estatístico das variáveis.A
análise quantitativa evita a distorçãoda análise e interpretação dos dados.
3.2 Tipos
de
dados
Para obtenção dos dados primários
foram
utilizados questionários autopreenchidos, estruturados enão
disfarçados (anexo 01) afim
de atender as necessidades específicasda
pesquisa.
A
coleta de dados secundários, por sua vez, foi realizada atravésde
pesquisa informalcom
interessados e fomecedores e visitas junto a casas noturnas concorrentes da região e casasem
outros municípios,além
de órgãoscomo
oSEBRAE
-
Serviço deApoio
àsMicro
ePequenas
Empresas,IBGE
-
Instituto Brasileiro deGeografia
e Estatística, e a Prefeitura Municipal de Criciúma.Também
foi utilizada a análise documental, pesquisando-seem
bibliografias edocumentos
cedidos pelas empresas visitadas e consultadas.3.3
População de
pesquisa etamanho
da
amostra
A
definiçãoda
população de pesquisa edo
tamanho da
amostra éde
suma
importância para a coletaeficaz
dos dados.A
coleta dos dados não atinge toda a população, e simuma
amostrada mesma.
Segundo
Mattar (1997, p. 260)“Amostra
é qualquer partede
uma
população”.O
universode
pesquisa abrangerá a populaçãodo
município de Criciúma.Como
a populaçãoda
pesquisa é superior a 100.000(cem
mil) habitantes ela é considerada infinita ea fórmula parao
cálculoda
amostra segundo Mattar (1997, p. 336) é::2
N
z.ep.g
Onde:
N:
tamanho da
amostra;p: proporção das características pesquisadas
no
universo, calculadaem
porcentagem
q: proporção
do
universoque
não possui a característica pesquisada (100-
p);e: erro de estimação admitido.
Sendo
assim:z
=
95%,
0 que
equivale a dois sigmas;p
=
50
%
q=
50%
e=
7%
Calculou-se a amostra:N
=
22 .so
.so
724
AsPEcTos
MERCADOLÓGICQS
4.1 Pesquisa
A
pesquisa foi realizada atravésde
um
questionário,que
foi aplicadono
períodode
25 de abril a 10 de
maio do
ano corrente.Os
locais escolhidos para a aplicaçãodo
questionário
foram
as universidades e os colégios particularesda
região, sendo queno
últimoforam
pesquisados apenas os alunosdo
último anodo
ensino médio.A
pesquisa foi dirigidaaum
público específico das classesA
eB
(ou alta e média-alta) da cidade, pois a casa almejaatingir este público especificamente.
Antes
da
aplicaçãoem
sido
questionário, realizou-seum
pré-teste. Nesta etapa, alguns amigos, professores e familiares analisaram o questionário e verificaram erros e sugeriram modificações estruturais.As
alterações são importantes para o sucesso na aplicaçãodo
questionárioem
vias de fato.O
instrumento de pesquisa foi divididoem
dois blocos de perguntas,o
primeiro bloco écomposto
pelas questões de 1 a 5,que
se referem ao perfil sócio-econômico dosrespondentes. Já
o
segundo bloco écomposto
pelas questões de 6 a 21,onde
as perguntas são ligadas aos objetivosda
pesquisa eprocuram
identificar as preferênciasdo
público.4.2 Resultados
da
pesquisaApós
a aplicação dos questionários, foi desenvolvida sua tabulaçãocom
basena
disposição das perguntas e opções de respostas encontradas
no
mesmo,
para posterior análise das informações obtidas.A
amostra foi definidaem
204
questionários,mas
na
sua aplicação conseguiu-se224
questionários respondidos,que
passa a sero
totalda
amostra.Partindo para a análise dos resultados,
o
primeiro bloco de questõestem
por objetivo definiro
público alvoda
casa notuma.A
primeira questãotem o
papel de definir a faixa etária, veriñcou-se que dos224
entrevistados,
95 possuem
idade entre20
e25
anos,ou
seja,42,41%; 84
deles encontram-se na faixa demenos
de 20
anos,o que
representa37,5%
da amostra e as faixascompostas de
pessoas
com
idade entre26
e30
anos, 31 a35
anos e mais de trinta e cinco anos atingem juntaspouco
mais de20%
da amostra.Tabela
1-
Faixa
etária.
Frequência Frequência
Frequência
Frequência
Categona
absoluta
Acumulada
Relativa(%)
A
R:Il:::¡va‹,yL
Clllll8
oMenos
de 20 anos
84
84
37,50%
37,50%
20 a 25 anos
95
17942,41%
79,91%
26 a 30 anos
17 1967,59%
87,50%
31 a 35 anos
21217
9,38%
96,88%
Mais
de 35 anos
7224
3,13%
100,00%
Total224
100,00%
Fonte: dados primários
Pode-se notar
que
a grande maioria dos respondentes,aproximadamente
80%
deles, encontram-se nas faixas demenos
de 20
anos e de20
a 25 anos,formando
assim a faixa etáriado
público alvo.Figura
1: Faixa etáriaFaixa etann' ` 42,41% 37,50% 7,59% 9,38% 3 13% _ j j
E
jE
1 ,Mcuosde20auos 20a2Sanos 26a30anos 3la35anos maisde35anos
A
segunda questão trata-sedo
sexo dos respondentes, 126 entrevistados sãodo
sexo feminino,ou
seja, 56,25%; e os98
restantes sãodo
sexo masculino totalizando 43,75%.Tabela
2:Sexo
. . .. . .. .
F
" '
C
a
Íegona
.Frequencia
absolutaAcumulada
Frequencia
RelativaFrequencia
ikefiufincla(%)
AcumÍ;a::(.%.)
Masculino
98
98
43,75%
43,75%
Feminino
126224
56,25%
100,00%
Total
224
100,00%
Fonte: dados primários
Figura
2:Sexo
Sexo 43,75%I
MasculinoI
Feminino 56,25%Fonte: dados primários
A
terceira questão abordou os entrevistados sobre0
seu estado civil,82,59%
dosentrevistados são solteiros e
17,41%
deles são casados,nenhum
respondente é divorciado /separado
ou
viúvo.Tabela
3:Estado
civil. . . . .. .
Frequência
C
a tegona
.Frequencia Frequencia Frequencia
R
¡ t.absoluta
Acumulada
Relativa(%)
Acumflfa:;a(%l
Solteiro (a) 185 18582,59%
82,59%
Casado
(a)39
224
`17,41%
100,00%
Divorciado
/separado
(a) 0224
0,00%
100,00%
Viúvo
Qt) O224
0,00%
100,00%
Total
224
100,00%
Figura
3:Estado
civil Estado Cívil 0,00% 17,41% II Solteiro (a)I
Casado (a)E
Divorciado / separado (a)E
Viúvo (a)82,59%
Fonte: dados primários
A
quarta questão procurou descobrir a profissão dos entrevistados, apurou-seque
82,59%
deles é estudante,8,04%
dos entrevistados éempregado de
empresas privadas e4,02%
totalizam as outras profissões, outros 12 entrevistadosque
totalizampouco
maisde
5%
possuem
as profissõesde
empresário, profissional liberal, funcionário público e autônomo.Nenhum
respondente é aposentadoou
desempregado.Tabela
4: ProfissãoFrequência Frequência Frequência
Frequência
Categoria . 0 Relativa
absoluta
Acumulada
Relativa ( Á›)Acumulada (%)
Aposentado
0 O0,00%
0,00%
Empresário
44
1,79%
1,79%
Estudante
1 85 189
82,59%
84,38%
Empregado
Emp.
privada207
8,04%
92,41%
Profissional liberal210
1,34%
93,75%
Do
Lar
210
0,00%
93,75%
Funcionário Público 2110,45%
94,20%
Desempregado
21 10,00%
94,20%
Autônomo
215
1,79%
95,98%
Outros
224
4,02%
100,00%
Total224
100,00%
Fonte: dados primários
A
quinta questão diz respeito a renda familiar dos entrevistados,37,95%
delespossuem
renda familiar superior aR$
2500,00 ,18,75% possuem
renda deRS
1501,00 aRS
2000,00 ,
17,41%
possuem
renda familiar deR$
2001,00 aRS
2500,00 eaproximadamente
25
%
restantes alcançam atéRS
1500,00,como
se vêdemonstrado
na
tabela abaixo.Tabela
5:Renda
familiar. . . . .. .
Frequência
Categofia
Frequencia Frequencia
absolutaAcumulada
RelativaFrequencia
(%)
Rdaüva
Acumuhda
(%)
Até
RS
500,00 10 104,46%
4,46%
de
RS
501,00a
1000,00 31 4113,84%
18,30%
de
RS
1001,00 a 1500,00 17 587,59%
25,89%
de
RS
1501,00 a 2000,0042
100 18,75%
44,64%
de
RS
2001,00a
2500,0039
13917,41%
62,05%
Mais
de
RS
2500,00 85224
37,95%
100,00%
Total224
100,00%
Fonte: dados primários
Figura
4:Renda
familiarRenda Familiar lAlé RS 500,00 4,46% I3 84% -de Rs 501,00 8 1000,00 37,95% 7,59%) mdf: Rs 1001,00 3 1500,00 Gde RS 1501,00 a 2000,00 18,75% Ide RS 2001,00 a 2500,00 17,41% .Mais de RS 2500,00
Fonte: dados primários
O
segundo bloco de questões inicia pela sexta questão,que
tem o
papelde
direcionar a continuaçãoda
pesquisa.A
questão abordao
gostodo
entrevistadoem
freqüentar casas notumas, se a resposta for negativao
respondente encerrao
questionário.Nesta questão 35 pessoas responderam
que
nãogostam de
fieqüentar boates,com
isso as próximas questões terãoum
número
absolutode
respondentesde
189,ou
seja, osTabela
6:Gosto por
freqüentar boates,_ . . . . _
Frequência
Frequencia
Frequencia
Frequencia
Rdafiva
Categoria .
absoluta
Acumulada
Relativa(%) Acumulada
(%)-
Sim
189 18984,38%
84,38%
Não
35224
15,63%
100,00%
Total
224
1 00,00%
Fonte: dados primários
Figura
5:Gosto por
freqüentar boatesGosto por frequentar boates
1 5,63%
Sim
INão 84,38%
Fonte: dados primários
A
sétima questão identifica a frequênciaem
casasnotumas
dos respondentes,31,75%
dos entrevistados freqüentamalguma
boateuma
vez por semana,29,10% costumam
freqüentar boates mensalmente,22,22%
dos entrevistados vai auma
boate quinzenalmente, eaproximadamente
17%
dos respondentes são mais assíduos, freqüentam 2 a 3 vezes porsemana ou
até diariamenteuma
boate.Tabela
7:Frequência
em
boatesCategoria
Frequência Frequência
Frequência
° 0 Flšglgâlrâiaabsoluta
Acumulada
Relativa (Á›)Awmuhda
(%)
Diariamente
7 73,70%
3,70%
2 a
3
vezesna
semana
25
32
13,23%
16,93%
Uma
vezpor
semana
60
92
31,75%
48,68%
Quinzenalmente
42
13422,22%
70,90%
Mensalmente
55 18929,10%
100,00%
Total 1
89
100,00%
Figura
6:Frequência
em
boates Frequência em boatesI
Diariamente 3,70% 29 10% l3'23% I2a3vezesnasemana Umavez porsemana QainzenalmeuteI
Mensalmente 22,22%Fonte: dados primários
A
oitava questão procurou descobrir quais são as boates mais freqüentadas pelos respondentes hoje,aproximadamente
55%
dos entrevistados freqüentamou
o Diretório(29,33%) ou
a 1051 (26,22%),que
são casasnotumas
localizadasno
centrode
Criciúma e são consideradas as principais concorrentesda
“DROP°S”.
Com
14,22%
das indicações encontram-se as outras boatesda
região, localizadasem
municípios vizinhos,13,36%
dos entrevistados freqüentam aCasa do
Roclg quefica no
município de Içara;
9,33%
freqüentam aCasa
do
Baile,onde
são oferecidos bailes demúsica
nativista (gaúcha), e
com
3,11%, 1,78%
e0,44%
das respostasaparecem o
Soul Brother°s, a NightSound
eo
Sassá bar respectivamente.Figura
7:Boates
frequentadasBoatesfnequmtndns 1051 `Í'i`“'“ÍÍI""' '''' " ' M â 26,22% Dirdório 29,33% Sassa bar l 0,44% Soul Brothers
@
3,11%Cm
4° Rock Gsm) 15,55% Nigú soma 1,78% Casa do Baile 9.33% Outros 14,22%A
nona
questão procurou identificar qualo
motivo principal para os respondentes freqüentarem as boates apontadas na oitava questão,46,03%
dos entrevistados colocaramque
o
principalmotivo
para freqüentarem a sua boate preferida éo
público específico,21,16%
procuram
freqüentar as boates por causa das festas epromoções
realizadas,12,70%
acham
que
a localização éum
motivo importante,8,99%
dos responderam colocaramque
freqüentam as boates por outros motivos
que não
os citados, apenas5,29%
colocam
o preçocomo
o
principal motivo,3,70% acham
que
o
atendimento é vital e2,12%
dos entrevistadosnão
tem
opinião sobreo
assunto.Tabela
8:Motivo
principalC
a tegona
.Frequência Frequência
Frequência
F:¶uf.ncla
e awa
absoluta
Acumulada
Relativa(%) Acumulada
(%L
Preço
10 105,29%
5,29%
Público específico87
97
46,03%
51,32%
Atendimento
7 1043,70%
55,03%
Produtos
diferenciados0
1040,00%
55,03%
Festas epromoções
40
14421,16%
76,19%
Localização24
16812,70%
88,89%
Outros
17 1858,99%
97,88%
Sem
opinião 4 1892,12%
100,00%
Total 189100,00%
Fonte: dados primários
Figura
8:Motivo
principalMotivo
púmipzi
_mP:çDí-
I
Público especifico 9 19% 551% 12,91'/° mA|znââm=mz›E
Produtos diferenciadosI
Festas e promoções 47,03%I
Localização 2¡,62°/.z¡
0,00% 3,73% QuimA
décima
questão fezuma
abordagem
sobre a avaliação das boates existentesna
cidade
de
Criciúmade
acordocom
a percepção dos entrevistados.Dos
189 entrevistados51,85%
deles consideram as boatesda
cidade regulares,35,45%
colocam que
as boates são consideradas boas,6,35%
não
conseguem
dar sua opinião, e 3,70%, 2,12%,0,53%
consideram as boates ótimas, ruins e péssimas respectivamente.
Tabela
9:Avaliação
das boatesCategoria
Frequência Frequência
Frequência
Fgägâtâia
absoluta
Acumulada
Relativa(%) Acumuiada
(%
Ótimas
7 73,70%
3,70%
Boas
67
74
35,45%
39,15%
Regulares98
17251,85%
91,01%
Ruins
4
1762,12%
93,12%
Péssimas
l 1770,53%
93,65%
Sem
opinião 12 1896,35%
100,00%
Total 189100,00%
Fonte: dados primários
L
Figura
9: Avaliação das boatesAvaliação das boates
Ion' mas 6,3S°/ 0'53% O 3,70%
I
Bog; 'Z.,l'Z°/ °E
Regulares 35,45% RuinsI
Péssimas 5 135%I
Sem opiniãoA
décima
primeira questão procurou identificaro que
é indispensávelem uma
casanotuma
para os respondentes a fieqüentarem,76,19%
de
todos os respondentes indicamque
um
ambiente agradável é indispensávelem
uma
boate,66,67%
vêem como
indispensável à qualidadedo
som
apresentado na boate,51,85%
dos entrevistados consideram indispensávelo
espaço
adequado
ebem
definido da
casa,33,33%
consideramum
bom
estacionamentocomo
indispensável,31,22%
não
dispensam a presença de bebidas de qualidade e5,29%
aindacolocam que
existem outras qualidades indispensáveiscomo
o
atendimento eo
preço.Figura
10:Qualidades
indispensáveisQualidades indispensáveis Bebidas de qualidade 31,22%
~
V~
Ambiente agradável 76,19% Espaço fldeqlwdv s1ss°/z. T Som de qualidade 66,67%Bom
estacionamento 33,33% ` 5,29% OutrosA
décima
segunda questão abordao
uso de bebidasno
interior deuma
casa noturna, esta e'uma
questãoque
direciona a seqüência das respostas.Os
entrevistadosque
responderem de
forma
negativapulam
as questões 13 e 14, epassam
a responder a questão15.
Com
isso os entrevistadosque
responderem deforma
positivaformam
o
totalde
respondentes das questões 13 e 14.
Dos
189 entrevistados 157,ou
seja83,07%
delesfazem
uso de bebidas e
16,93% não
costumam
usar qualquer tipo de bebidano
interiorde
uma
boate.
Tabela
10: Entrevistadosque
consomem
bebidasFrequência Frequência
Frequência
Frequência
Categoria absoluta
Acumulada
Relativa
(%)
RelativaAcumulada
(%L
Sim
157 15783,07%
83,07%
Não
32
18916,93%
100,00%
Total 189
100,00%
Fonte: dados primários
Figura
ll: Entrevistadosque
consomem
bebidasEntrevismlos que consomem bebidas
16,93%
I
SimI
Não83,07%
A
décima
terceira questão fazmenção
ao quê
as pessoasque fazem
uso de bebidasem
boatescostumam
beber.Dos
157 respondentes75,80% costumam
fazer usode
cerveja,52,87%
delestomam
água,35,67%
utilizam vodca,26,75%
ingerem refiigerante nas boates,25,48%
preferem Martini,21,02%
dos entrevistadosbebem
BacardiLemon,
11,46%
tomam
caipiras,
10,83% fazem uso
de cuba,10,19%
bebem
energético,8,92%
dos entrevistadosconsomem
uísque,7,01% consomem
outras bebidas e5,73%
dos respondentes preferem beber drink 's diversos.Figura
12:O
quê
os entrevistadoscostumam
beber
Costumam
beber Cerveja Refrigerante Vodca Energéfno Martini Bacardi Lemon Caipiras Drinlds diversos Uísque Ásvfl Cuba Outros 7 ÍÍÍÊÇÉ 26,75% . :.:, 35,671/0 10,19% 25,48% 21,02% , 1 1,46% 5,73% _ 8,92% -E 10,83% 7,01% 52,87% 7530%
A
décima
quarta questão aborda a preferência dos respondentes pelasmarcas de
cerveja
que
eles preferem encontrarem
uma
casa notuma.Dos
157 entrevistados nesta questão,70,70%
preferem encontrarem uma
boate a cerveja Skol,8,92%
preferem a cervejaBohemia,
7,64%
gostariamde
encontrar a cerveja Miller,4,46%
dos entrevistados gostariamde
encontrar a cerveja Sol, e3,82%
dos entrevistados preferem encontrar a cerveja Antarctica.As
outras marcasalcançam
juntaspouco
mais de4%,
são elasBrahma,
Carlsberg Beer, Kaiser, Bavária, Schincariol e Polar.Tabela
ll:Cerveja
preferida. . .
Frequência
C
a
tegona
.Frequencia Frequencia
Frequencia
Rl
tiva absolutaAcumulada
Relativa(%)
Acumulada
ea
(%)_
Skol 1 11Brahma
3 Antarctica 6Bohemia
14 Miller 12Carlsberg
Beer
1Kaiser
2Bavaria
Sol Schincariol Polar Ov-~\lO70,70%
1,91%
3,82%
8,92%
7,64%
0,64%
1,27%
0,00%
4,46%
0,64%
0,00%
70,70%
72,61%
76,43%
85,35%
92,99%
93,63%
94,90%
94,90%
99,36%
100,00%
100,00%
l-1 UI \] Total 100,00%
Fonte: dados primários
A
cerveja é a bebida preferida dos pesquisados e a Skol é amarca
preferida, as casasnotumas da
cidade trabalhamcom
a linha long neck,que
éuma
garrafade
vidrocom
355 ml
de cerveja.
A
casaem
estudo trabalharácom
a long neck damarca
Skolque
agradará a maioria dos fieqüentadores.Uma
das maiores reclamaçõesdo
público criciumense deverá chegarao
A
décima
quinta questão tratouda
localizaçãodo
novo empreendimento na
cidade, a pergunta abordou a preferência dos entrevistadosem
relação a alguns bairros sugeridosde
Criciúma.
Dos
189 entrevistados,65,08%
deles considerao
centroda
cidadecomo
a localização ideal parauma
casa noturna,11,64% colocam que
outros bairros,que não
os citadosna
questão, são amelhor
localização para a boate,11,11%
dos respondentes prefere a boate localizadano
bairro Pio Corrêa,que
éum
bairro nobreda
cidade,6,35%
preferemo
bairro
São
Luís,4,23%
preferemo
bairro Pinheirinho e apenas1,59%
gostariamde
veruma
casanotuma
no
bairro Próspera.Tabela
12: Localização.. . .. _ ._ .
Frequência
Frequencia Frequencia
Frequencia
Relativa
Categoria
absoluta
Acumulada
Relativa(%) Acumulada (%)
PioCorrêa
21 2111,11%
11,11%
Próspera
324
1,59%
12,70%
Pinheirinho 832
4,23%
16,93%
Centro
123 15565,08%
82,01%
São
Luís
12 1676,35%
88,36%
Outros
22
189 11,64%
100,00%
Total 189
100,00%
Fonte: dados primários
Figura
13: localização Localização4.*
I
Pio Corrêa ll,64°/ ' ‹› 11,11% l,59% IProspera 6,3 5% 4,23%E
E
CentroI
São Luis 65,08%I
OutrosA
décima
sexta questão abordou a preferência dos respondentes pelos ritmos musicais encontradosem uma
casa notuma,70,37%
dos entrevistados preferem ouvir e dançar aosom
do
ritmo dancing, 37,04%
preferemo rap
como
ritmo musical,31,75%
gostam
deum
bom
rock,18,52%
dos respondentes preferem outros ritmosque
não os citadosna
pergunta,com
grande aporte para amúsica
gaúcha,15,34%
consideramo
reggaecomo
o
ritmo ideal,
11,11%
colocam o pagode
como
preferência,8,99%
preferemo
axé,7,94%
preferemo
agitadohard
core,6,35%
preferem serembalados
pelo forró e4,76%
dos entrevistados preferem a música sertaneja para embalar suas noites.Figura
14:Ritmo
musical preferidoRitmo musical preferido
Dazzzhâ
vom,
Reggae ”f`*4"”°M
Axé 8,99°Á› sznznzjaF
4,76% Rflv ”=°4% i Hard coreÉ
794% PagodeÉ
11,11% F°m'› 6,35%ms
W»
A
décima
sétima questão procurou descobrir a melhorfonna
de execução das músicasem uma
casa notuma, dos 189 pesquisados62,96%
deles preferem a músicaao
vivo executada por grupos musicais e37,04%
preferem se divertirembalados
pelosom
da música
eletrônica executada por dj 's.
Tabela
13: Preferênciapor meio
musicalFrequência
Frequência Frequência
Frequência
Categmia
absolutaAcumulada
Relativa
(%)
RelativaAcumulada (%)
Música
ao
vivo(Bandas)
119 11962,96%
62,96%
Música
eletrônica (Dj's)70
18937,04%
100,00%
Total 139
100,00%
Fonte: dados primários
A
décima
oitava questão fazmenção
a preferência dos entrevistadosem
relação aos diasda
semana
em
que
eles gostariam de freqüentaruma
casa noturna.Dos
189 respondentes81,48%
deles preferem comparecer auma
boateno
sábado,61,38%
gostariam de freqüentaruma
casa noturnana
sexta-feira,25,93%
dos entrevistados consideram a quinta-feiracomo
um
bom
dia para se divertirem,14,81%
gostariamde
freqüentaruma
boate aosdomingos
e5,29%
dos pesquisados preferem outros diasalém
dos citadosna
questão.Figura
15: Dias preferidosDim preferidos 81,48% 61,33% 25,93% 14,81% N i z}.Í1;Ê`;ÍiÍÍ ' ;;íí2Í*Íi' I 5 _ |
Quinta Sexta Sábado Domingo Outros