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Radiol Bras vol.35 número5

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Academic year: 2018

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Radiol Bras 2002;35(5):292 Angioplastia transluminal percutânea de

artéria carótida com colocação de suporte endovascular metálico (“stent”), no trata-mento das lesões estenosantes: análise de 100 artérias tratadas.

Autor: Antonio Massamitsu Kambara. Orientador: Henrique Manoel Lederman. Tese de Doutorado. Unifesp-EPM, 2002.

Fundamento: A angioplastia transluminal percutânea com uso de suporte endovascular metálico é método terapêutico que tem sido utilizado com sucesso na reabertura de artérias estenosadas, principalmente no território coro-nariano, em aorto-ilíacas, em renais e mesmo na origem dos ramos supra-aórticos. Diversos ensaios multicêntricos comprovaram a eficácia da reabertura cirúrgica das lesões estenosan-tes da artéria carótida em relação ao tratamento clínico, na prevenção de acidentes vasculares isquêmicos, que têm sido relatados como uma das maiores causas de mortalidade ou de in-capacidade física e intelectual no mundo.

Objetivo: Demonstrar a viabilidade do uso da angioplastia de artéria carótida na redução do grau de estenose.

Métodos: Foram tratadas 100 artérias em 93 pacientes com lesões estenosantes, que se enquadrariam como de risco ao provocarem eventos neurológicos, contabilizando-os e dis-cutindo o aspecto técnico da colocação dos ti-pos de “stents”, a incidência de complicações apresentadas e a evolução em 6 e 12 meses, quanto à manutenção do resultado angiográfi-co e a relato de novos eventos neurológiangiográfi-cos.

Resultados: Registrou-se taxa combinada de acidente vascular cerebral isquêmico maior e menor em 4,2%, incluindo-se um óbito. Hou-ve, ainda, 2,1% de quadro isquêmico transitó-rio. Na evolução de um ano, foram registrados

Resumos de Teses

seis (6,4%) óbitos, todos sem relação ao pro-cedimento, e um (1,0%) episódio cerebral is-quêmico transitório, devido a reestenose por esmagamento do suporte metálico.

Conclusões: A angioplastia de artéria ca-rótida na reabertura das lesões estenosantes é exeqüível, porém não é isenta de riscos, sendo semelhante a outros autores para a mesma técnica.

Opinião: Resta realizar-se estudos compa-rativos randomizados entre o tratamento cirúr-gico e a angioplastia para aquilatar e validar essa terapêutica. Este relato inicia a estatística bra-sileira que, até este momento, inexiste, e deve abrir o debate do uso dessa técnica.

Análise das variações anatômicas e anas-tomoses vasculares arteriais penianas em pacientes com disfunção erétil, mediante ultra-sonografia com Doppler colorido. Autor: Glenn Pablo Ivan Mena Olmedo. Orientador: Sergio Ajzen.

Co-orientador: José Marcelo A. de Oliveira. Tese de Doutorado. Unifesp-EPM, 2002.

Objetivos: Descrever uma técnica de ultra-sonografia com Doppler colorido para a aborda-gem das variações anatômicas e das anasto-moses vasculares arteriais penianas, classifica-ção, análise anatômica e fluxométrica.

Método: Estudo realizado em 50 pacientes com disfunção erétil, mediante ultra-sonogra-fia com Doppler colorido e fármaco-indução com prostaglandina E1. O estudo foi realizado na transição escroto-peniana com varreduras em múltiplos planos, no sentido proximal/distal na face ventral do pênis, com transdutor superfi-cial de 7,5 MHz.

Resultados: Os pacientes foram igualmente distribuídos (p > 0,05) entre etiologia

orgâni-ca, psicogênica e mista, relativa à disfunção erétil. Onze tipos diferentes de vasos arteriais foram encontrados, sendo agrupados em duas categorias: sem variações anatômicas e anas-tomoses vasculares (26%) e com variações anatômicas e anastomoses vasculares (74%), estatisticamente diferentes (p < 0,001). O gru-po sem variações anatômicas e anastomoses vasculares (grupo A, 26%) foi considerado nor-mal. O grupo que apresentou variações anatô-micas e anastomoses vasculares foi dividido em três subgrupos: variações anatômicas (grupo B, 32%), anastomoses vasculares (grupo C, 28%) e mistos (grupo D, 14%). Não encontramos diferenças significativas entre os quatro grupos anatômicos, ao serem comparados os parâme-tros clínicos e fluxométricos. Classificamos os pacientes pelo grau de ereção, numa escala de 0 a 3, encontrando uma média dos maiores picos sistólicos entre os quatro grupos, estatis-ticamente diferente (p < 0,01).

Referências

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