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Radiol Bras vol.35 número5

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Academic year: 2018

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Radiol Bras 2002;35(5):272 “Sinal do halo”: aspectos na tomografia

computadorizada de alta resolução do tórax. Autora: Mônica Kilson Persegani.

Orientador: Edson Marchiori. Tese de Mestrado. UFRJ, 2002.

O sinal do halo na tomografia computadori-zada de alta resolução (TCAR) refere-se à pre-sença de um nódulo ou massa pulmonar com densidade de partes moles circundado total ou parcialmente por um halo de atenuação em vidro fosco. Os objetivos deste trabalho foram investigar o valor diagnóstico do sinal do halo na TCAR e correlacionar, quando possível, os achados tomográficos com a anatomopatologia. Foram estudados, retrospectivamente, 16 pacientes submetidos à TCAR que apresenta-vam sinal do halo e comprovação diagnóstica. Estes casos foram reunidos aleatoriamente dos arquivos de diversas instituições do Rio de Ja-neiro e de outros estados.

Nódulos com halo de atenuação em vidro fosco foram resultado de aspergilose pulmonar angioinvasiva (n = 5), tuberculose (n = 2), paracoccidioidomicose (n = 2), histoplasmose (n = 2), carcinoma bronquioloalveolar (n = 2), metástases de carcinoma de células renais (n = 1), granulomatose de Wegener (n = 1) e pneumonia lipídica (n = 1). A correlação com a anatomopatologia foi possível na aspergilose pulmonar angioinvasiva, no carcinoma bronquio-loalveolar e no caso de metástases de carcino-ma de células renais.

Os resultados obtidos mostram que o sinal do halo é um achado inespecífico, podendo ocorrer em várias doenças infecciosas e não-infecciosas, e ser resultado de hemorragia ou de infiltração celular neoplásica ou inflamató-ria. Entretanto, em um contexto clínico

compa-tível, a presença do halo de vidro fosco sugere fortemente o diagnóstico de aspergilose pulmo-nar angioinvasiva, surgindo precocemente no curso da infecção.

Microadenomas hipofisários: aspectos à ressonância magnética.

Autor: Bruno Beber Machado.

Orientadores: Edson Marchiori, Alair Augusto S.M.D. dos Santos.

Tese de Mestrado. UFRJ, 2002.

Procedeu-se a uma revisão de exames de ressonância magnética de 100 pacientes com o diagnóstico confirmado de microadenoma hipofisário, com o objetivo de determinar a im-portância deste método no diagnóstico da doen-ça e relatar os principais aspectos de imagem encontrados.

Os exames foram realizados em aparelhos de 0,5 e 1,0 Tesla, utilizando-se seqüências rápidas, antes e após a administração de con-traste paramagnético (gadolínio). No grupo es-tudado, predominaram pacientes adultos jovens do sexo feminino.

Os aspectos mais freqüentemente observa-dos à ressonância magnética foram os de nó-dulos hipointensos na ponderação T1, com pouca ou nenhuma impregnação pelo gadolínio na seqüência em T1 com contraste. Em rela-ção ao posicionamento da haste hipofisária, verificou-se que na maioria dos casos ela en-contrava-se centrada, enquanto a maioria dos tumores tinha localização lateral na glândula.

Concluiu-se que o desvio da haste, como achado isolado, não deve ser considerado indi-cador de microadenoma hipofisário. A ressonân-cia magnética mostrou-se um excelente méto-do na detecção méto-dos microadenomas, senméto-do

Resumos de Teses

que, para o diagnóstico, é fundamental a inje-ção venosa de gadolínio o mais próximo possí-vel da aquisição das imagens.

Degeneração sarcomatosa da doença de Paget óssea.

Autor: Alexandre Szerman. Orientador: Edson Marchiori. Tese de Mestrado. UFRJ, 2002.

Neste trabalho foi realizado um estudo re-trospectivo com 13 pacientes com degenera-ção sarcomatosa da doença de Paget, prove-nientes do arquivo do Clube do Osso, Rio de Janeiro, e feita a análise dos aspectos radioló-gicos, clínicos e histopatológicos.

A doença predominou em pacientes do sexo masculino e teve pico de incidência na oitava década de vida. Os achados clínicos mais fre-qüentes foram a dor de início recente ou dor crônica agudizada (92,3% dos casos) e a mas-sa de tecidos moles (46,1% dos casos). O tipo histológico mais comum foi o osteossarcoma, com 38,5% dos casos. Os principais sítios de acometimento da degeneração sarcomatosa foram, em ordem decrescente, o fêmur e o úmero. O achado radiológico mais comumente encontrado foi a ruptura da cortical, identifica-da em 77% dos casos. As lesões líticas repre-sentaram o padrão de lesão mais freqüente (53,8% dos casos), seguido pelas lesões mis-tas (38,5% dos casos).

Referências

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