INSTALAÇÃO DE GÁS. Licenciamento. Moradia Unifamiliar. Indexserenity Unipessoal Lda. Costa - Guimarães. Novembro R /11/18 Licenciamento

(1)

Revisão Data Descrição R00 2021/11/18 Licenciamento

INSTALAÇÃO DE GÁS

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

Indexserenity Unipessoal Lda

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021

(2)

Índice Termo de Responsabilidade Memória Descritiva e Justificativa

Peças Desenhadas

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021

ÍNDICE

TERMO DE RESPONSABILIDADE ... 2

AUTORA DO PROJETO DE INSTALAÇÃO DE GÁS ... 2

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA ... 3

DESCRIÇÃO GERAL ... 3

O INTRODUÇÃO ... 3

O LOCAL DA INSTALAÇÃO ... 3

O CARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL ... 3

O DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO ... 4

O CARACTERIZAÇÃO DOS APARELHOS DE QUEIMA ... 5

O CARACTERIZAÇÃO DO GÁS A UTILIZAR ... 5

O PRESSUPOSTOS DE DIMENSIONAMENTO ... 6

O ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ... 7

• IMPLANTAÇÃO DA TUBAGEM ... 7

• TUBAGEM E ACESSÓRIOS ... 10

• MÉTODO DE UNIÃO DAS TUBAGENS ... 11

• ENSAIOS E VERIFICAÇÕES ... 12

• LIGAÇÕES À TERRA DAS INSTALAÇÕES DE GÁS (ART.º 51 DA PORTARIA N.º 361/98) 12 • RAMAL DE ALIMENTAÇÃO DO EDIFÍCIO ... 13

• CAIXA DE CORTE GERAL ... 13

• CAIXA DE TRANSIÇÃO ... 14

• LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL ... 14

• VÁLVULAS ... 14

• REDUTORES ... 15

• TUBAGEM COLETORA ... 16

• CONTADOR ... 16

• VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO ... 16

• EXAUSTÃO DOS PRODUTOS DE COMBUSTÃO ... 17

• QUALIDADE DOS MATERIAIS ... 17

• MONTAGEM DOS APARELHOS DE UTILIZAÇÃO E LIGAÇÕES ... 17

• ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE MONTAGEM ... 18

O NOTAS GERAIS ... 19

ANEXOS DE CÁLCULO ... 20

PEÇAS DESENHADAS ... 21

(3)

Peças Desenhadas

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021

TERMO DE RESPONSABILIDADE

AUTORA DO PROJETO DE INSTALAÇÃO DE GÁS

(4)

TERMO DE RESPONSABILIDADE

AUTOR DO PROJETO DE INSTALAÇÃO DE GÁS

GERALDINA GONÇALVES, Engenheira Civil, moradora na Travessa do Extremo, n.º11, Palmeira, 4700-702 Braga, portadora do C.C. nº11658684, inscrita na ordem dos engenheiros, sob o nº 43804, contribuinte n.º 218722362, colaboradora da D.M.O.; Unipessoal, Lda., com sede na Rua do Portal Velho, n.º7, 4700-021 Braga, com o número de identificação de pessoa coletiva (NIPC) - 513125779, declara para efeitos do disposto no n.º 1 do artigo 10º do Decreto- Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redação que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 136/2014 de 09 de Setembro, que o projeto de instalação gás de que é autora, relativo à obra de construção de uma moradia unifamiliar, localizada na Rua Vinha de Baixo, Costa, Lote 5, Concelho de Guimarães, cujo licenciamento foi requerido por Indexserenity Unipessoal Lda, com morada na Rua Mouzinho de Albuquerque n.º 86, 4930-733 Valença, com o número de identificação de pessoa coletiva (NIPC) - 515537365, observa as normas técnicas gerais e específicas de construção, bem como as disposições legais e regulamentares aplicáveis, designadamente a Portaria n.º 1358/2003, Portaria n.º 690/2001 de 10 de Julho, a Portaria n.º 361/98 de 26 de Junho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º97/2017 de 10 de agosto, Portaria n.º 386/94 de 16 de Junho, a Portaria n.º 658/2000 de 29 de Agosto, Decreto de Lei n.º 125/97 de 23 de Maio, NP EN1057, EN10208-1, NP1037-1, NP1037-3, NP1037-4, ET IPQ – 107-1, NP EN331, NP4431 e NP4271, verificando-se ainda o cumprimento das obrigações previstas no artigo 12º da lei n.º 31/2009 de 03 de Julho, na redação que lhe foi conferida pela Lei n.º40/20156 de 01 de Junho.

Braga, 18 de novembro de 2021 A técnica responsável

__________________________

(Geraldina Gonçalves, Eng.ª Civil Sénior) N.º ID Civil______________ Válido até __/__/____

(5)

D E C L A R A Ç Ã O

O Conselho Diretivo da Região Norte da Ordem dos Engenheiros declara que a Engenheira GERALDINA GONÇALVES está inscrita como Membro Efetivo, nesta associação pública profissional, sendo portadora da Cédula Profissional n.º 43804, titular do curso de Engenharia Civil pelo(a) Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em 15-07-2003, agrupado na(s) Especialidade(s) de Civil desde 14-12-2001, com o título de qualificação de Sénior , está na efetividade dos seus direitos como Engenheira.

Ato de Engenharia Elaboração e subscrição de projetos da Instalação ou das Redes e Ramais de Distribuição de Gás.

Legislação Aplicável Lei nº 15/2015 de 16 de fevereiro, a que se refere o n.º 3 do artigo 32.º.

Validade

A presente declaração destina-se a ser exibida perante as entidades competentes, apenas para efeitos da prática do(s) ato(s) de engenharia nela descritos e é válida pelo prazo de 1 ano.

Assinatura Porto, 1 de abril de 2021.

Joaquim Poças Martins Presidente do Conselho Diretivo

Elementos de validação Código: XWT6DE55 Ref.ª: PG0002

Declaração n.º: RN46703/2021

Rua Rodrigues Sampaio, N.º 123, Porto Tel. 222071300 www.oern.pt

(6)

Estimado/a Sr/a.,

A Ordem dos Engenheiros, contratualizou com a Ageas Portugal, em 1 de julho de 2018, o seguro de Responsabilidade Civil Profissional para todos os membros da Ordem.

Neste enquadramento e como membro da Ordem, confirmamos a sua adesão ao referido seguro cujo n.º de apólice é 8410179815.

Informamos ainda, que o capital seguro é de 50.000,00 € por membro, sinistro e anuidade.

Junto enviamos a declaração comprovativa da respetiva adesão, bem como as Condições Particulares e Especiais.

Como a sua satisfação é a nossa prioridade, este acordo tem como principal objetivo proporcionar-lhe ainda mais benefícios, ao reforçar a relação de parceria entre as duas entidades.

Caso necessite de alguma informação adicional, não hesite em contactar-nos.

Continuaremos a fazer por merecer diariamente a sua confiança.

Conte connosco,

Orkun Gucuk

Diretor da Técnica e Operações

Gustavo Barreto

Diretor de Marketing e Distribuição Data

20 de agosto de 2021 Contribuinte n.º 218722362 Apólice n.º 8410179815 Linha Exclusiva

21 794 30 20| 22 608 11 20 dias úteis,

das 8h30 às 19h00 engenheiros@ageas.pt www.ageas.pt/engenheiros

Seguro de Responsabilidade Civil Profissional

Ordem dos Engenheiros

Elementos de validação (Ordem dos Engenheiros)

Código: H7VI4W4V | Ref.ª: GM0004B | Declaração n.º: RN52607/2021

(7)

A Ageas Portugal, Companhia de Seguros, S.A. declara, para os devidos efeitos, que foi realizado o contrato de seguro para os membros da Ordem dos Engenheiros, com as seguintes características:

• Ramo: Responsabilidade Civil Profissional

• Tomador de Seguro: Ordem dos Engenheiros

• N.º Apólice: 8410179815

• Início: 01 de julho de 2018

• Termo: 30 de junho de 2022

• Pessoa Segura: GERALDINA GONÇALVES

• N.º de Cédula Profissional: 43804

• Âmbito da Cobertura: conforme Condições Particulares e Especiais anexas.

• Capital: 50.000 € por membro, sinistro e anuidade

Informa-se que o seguro identificado regula-se pela Lei do Contrato de Seguro e, segundo o artigo 59.º, a garantia de cobertura de riscos é válida após o recebimento do valor total a pagar pela mesma.

Prevalecerão sempre os termos e condições da apólice 8410179815.

Pela Ageas Portugal,

Orkun Gucuk

Diretor da Técnica e Operações

Gustavo Barreto

Diretor de Marketing e Distribuição Data

20 de agosto de 2021 Contribuinte n.º 218722362 Apólice n.º 8410179815 Linha Exclusiva

21 794 30 20| 22 608 11 20 dias úteis,

das 8h30 às 19h00 engenheiros@ageas.pt www.ageas.pt/engenheiros

Declaração de Seguro de Responsabilidade Civil Profissional

Membros da Ordem dos Engenheiros

Elementos de validação (Ordem dos Engenheiros)

Código: H7VI4W4V | Ref.ª: GM0004B | Declaração n.º: RN52607/2021

(8)

Peças Desenhadas

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

DESCRIÇÃO GERAL O INTRODUÇÃO

A presente memória descritiva e justificativa tem por objetivo definir o traçado, o dimensionamento e a caracterização da rede de utilização destinada ao abastecimento com Gás Natural da obra de construção de uma moradia unifamiliar.

O LOCAL DA INSTALAÇÃO

A rede projetada será instalada na Rua Vinha de Baixo, freguesia de Costa, Lote 5, Concelho de Guimarães, cujo licenciamento foi requerido pela Indexserenity Unipessoal Lda.

Figura 1: Localização da Moradia

O CARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL

A habitação em projeto consiste numa habitação formada por dois pisos e a descrição funcional é a seguinte:

(9)

Peças Desenhadas

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021 - Piso 0: Sala de estar, zona de refeições, cozinha, circulação comum,

instalação sanitária de serviço, economato, lavandaria, garagem e área técnica.

- Piso 1: Três suites cada uma com instalação sanitária privada e closet e circulação comum.

A moradia possui ainda elevador, auxiliar aos dois pisos.

A utilização de gás limita-se à cozinha, lavandaria e área técnica da habitação.

O DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO

A instalação da rede gás começa na caixa de contador situado no limite da propriedade do imóvel em local permanentemente acessível a partir do exterior, contendo os seguintes elementos:

- Transição PEAD/Cu;

- Válvula de ¼ de volta, com dispositivo de encravamento manual;

- Redutor de pressão, tipo B6N VSI;

- Contador, tipo G4;

- Ligação Terra;

- Transição Cu/PEAD;

- Caixa de abrigo do tipo S 300.

De seguida, a tubagem em PEAD segue enterrada pelo pavimento até à caixa de transição, CT, numa extensão total de 30.70m.

A caixa de transição localiza-se na parede da entrada e é constituída por:

- Bainha metálica;

- Válvula de corte geral;

- Electroválvula

- Caixa de abrigo do tipo S 2300;

- Transição PEAD/Cu;

- Ligação Terra;

- Válvula de corte geral em cada ramal.

De seguida, seguem dois ramais em cobre (CU), embebidos no pavimento, um para alimentar o fogão da cozinha e a caldeira da lavandaria (troço 1), e outro para alimentar a caldeira que está na área técnica (troço 2).

A tubagem no troço que alimenta o troço 1 segue até à caixa de visita, CV1, numa extensão total de 4.20m, dos quais 0.60 m é troço vertical descendente. Na caixa de visita, CV1, a rede bifurca-se para alimentar o fogão, num troço total de 4.40m, e alimentar a caldeira da lavandaria, sendo esta última num troço total de 12.05m, dos quais, 1.20m é troço vertical ascendente.

A tubagem no troço 2 segue numa extensão total de 13.10m, dos quais 0.60m é troço vertical ascendente.

(10)

Peças Desenhadas

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021 A rede segue sempre embebida no pavimento em troços retilíneos afastada 20 cm da

parede, sempre que possível. Dentro das instalações e a montante de cada aparelho existirão válvulas de corte. As válvulas de corte dos aparelhos de queima, não podem ficar a uma distância superior a 0.80 m destes, devem ficar situadas a uma altura entre 1.00 m e 1.40 m acima do nível do pavimento, serem visíveis e facilmente acessíveis, mesmo com o aparelho montado.

A conduta de evacuação dos produtos de combustão deverá ter no mínimo 0.30 m de verticalidade pendente ascendente de acordo com a NP 1037.

As soldaduras devem ficar contidas em caixas de visita.

O CARACTERIZAÇÃO DOS APARELHOS DE QUEIMA

Todos os aparelhos a instalar serão do tipo multigás, e devem respeitar as seguintes categorias: I2H, I3+, I3P, I3B, II2H3+ ou II2H3P, bem como as normas NP EN 30, NP EN 26 e NP EN 297.

Aparelho Quantidade Potência (kWh)

Tipo de aparelho

Tipo de ligação Caldeira de mural

estanque 2 24 C Tubo metálico

Fogão 1 9 A Tubo metálico

A montagem destes aparelhos deverá ser executada por mecânicos de aparelhos credenciados pela DGE, de acordo com o Lei 15/2015 de 16 de fevereiro. Deverá ainda obedecer aos requisitos estabelecidos pelas Normas NP EN-30 e NP-1037-1, instruções do fabricante, e recomendações do regulamento e especificações da concessionária e legislação em vigor.

Os tubos flexíveis devem respeitar as normas NP 4436/2015 e têm uma validade de 5 anos a contar da sua data de fabrico e devem ficar montados de forma:

- Não ficarem em contacto com as partes quentes do aparelho;

- Serem facilmente acessíveis em toda a sua extensão;

- Ter um comprimento máximo de 1,5 m;

- Não cruzar a parte posterior do aparelho.

O CARACTERIZAÇÃO DO GÁS A UTILIZAR

O gás utilizado no dimensionamento da rede de utilização de gás, é formado pelas seguintes características:

(11)

Peças Desenhadas

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021 Gás Natural do Tipo H

Metano 83.7%

Outros Hidrocarbonetos 10.47%

Azoto 5.40%

Dióxido de Carbono 0.23%

Hélio 0.20%

Poder Calorifico Inferior 9054 kcal/m³(N) Poder Calorifico Superior 10032 kcal/m³(N)

Densidade Relativa ao Ar 0.65

Densidade Corrigida 0.62

Índice de Wobbe 12442 kcal/m³(N)

O PRESSUPOSTOS DE DIMENSIONAMENTO

O dimensionamento da instalação foi realizado para gás natural visto ser esta a situação mais desfavorável e tendo em conta os seguintes fatores:

Para troços com funcionamento a baixa pressão, o dimensionamento deverá ser realizado com base nas fórmulas de Renouard para baixa pressão.

Δ𝑃 = 𝑃_𝑎− 𝑃_𝑏 =23200 × 𝐿_𝑒𝑞× 𝑑_𝑐× 𝑄^1.82 𝐷^4.82

Em que:

Pa - Pressão absoluta na origem (Kg/cm2) Pb - Pressão absoluta final (Kg/cm2) Q - Caudal (m3/h)

D - Diâmetro da tubagem (mm) L - Comprimento da tubagem (mm) d - Densidade do gás relativamente ao ar

O caudal máximo instantâneo foi calculado considerando a soma dos caudais dos três aparelho mais potentes e a semissoma dos restantes. E é determinado pela expressão:

𝑄 =𝑃𝑡𝑜𝑡× 𝐻 × 859.8𝑥𝐹𝑠 𝑃𝐶𝐼

Onde:

Q - Caudal (m3/h)

Ptot - Potência instalada no troço (Kw) H - Número de habitações

Fs - Fator de simultaneidade

PCI - Poder calorífico inferior (Kcal/m3) (N)

(12)

Peças Desenhadas

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021 A perda de carga em linha e a influência do desnível na pressão.

A compensação das perdas de carga singulares através do acréscimo de 20% ao comprimento real da tubagem.

𝐿_𝑒𝑞= 1.2 × 𝐿

A perda de carga máxima desde o contador até ao aparelho de queima mais desfavorável é de 1,5 mbar.

A velocidade máxima de escoamento do gás nas tubagens é de 10 m/s, calculada de acordo com a expressão:

𝑉 =354 × 𝑄 𝐷²× 𝑃_𝑚 Em que:

Q - Caudal (m3/h)

t - temperatura do gás (ºC)

D - Diâmetro interior da tubagem (mm) P - Pressão absoluta (bar ou Kg/cm2) V - Velocidade do gás (m/s)

Em suma foram considerados os seguintes pressupostos regulamentares:

Média pressão Baixa pressão

Pressão de Serviço 300 mbar 21 mbar

Perda de Carga Máxima Admissível 30 mbar 1.5 mbar Velocidade Máxima Admissível 15 m/s 10 m/s

O ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

A execução das instalações só poderá ser realizada por entidades instaladoras credenciadas e por profissionais qualificados pela Direção Geral de Geologia e Energia, nos termos do Lei n.º 15/2015 de 16 de fevereiro.

As soldaduras devem ser executadas por soldadores qualificados com certificado oficial atualizado conforme disposto na Portaria 361/98, Artigo 49º.

Na sua execução deverão cumprir as indicações de projeto ser obedecidas as normas estipuladas pela entidade gestora e pela legislação e normas vigentes.

• IMPLANTAÇÃO DA TUBAGEM

A instalação da tubagem deve cumprir as indicações contidas no projeto. As tubagens serão implantadas:

(13)

Peças Desenhadas

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021

▪ Embebida nas paredes ou nos pavimentos

No quadro seguinte apresenta-se a espessura de recobrimento e afastamento mínimos da tubagem do gás relativamente às outras tubagens:

Tubagem Percurso em (cm) Recobrimento

Paralelos Cruzados (cm)

Em teto falso 3 2 -

À vista 3 2 -

Embebida

Rede de vapor ou água quente 5 3 ≥2

Redes elétricas 10 3 ≥2

Chaminés e condutas de ar 5 5 ≥2

As tubagens embebidas na parede ou no pavimento devem respeitar um traçado retilíneo a utilizar o mínimo de juntas mecânicas. Estas, como já indicado, terão de ficar facilmente acessíveis em caixa de visita (Artigo n.º 20 da portaria N.º 361/98 de 26 de junho).

O mesmo requisito é obrigatoriamente cumprido relativamente a válvulas e acessórios com juntas mecânicas.

Em troços horizontais embebidos, a tubagem deve ficar no máximo a 0,2 m do teto.

Em troços verticais, a tubagem deve situar-se na prumada das válvulas de corte dos aparelhos que alimenta.

Sempre que forem realizadas mudanças de direção por meio de soldadura ou brasagem forte em tubagens embebidas, essas zonas de mudança de direção serão obrigatoriamente localizadas em caixas de visita com grau de acessibilidade 3.

Tubos em aço embebidos no betão só necessitam de proteção quando o reboco por de gesso. Neste caso, a tubagem será previamente revestida com uma matéria inerte.

Os tubos de cobre a utilizar em troços embebidos na parede devem dispor de um revestimento exterior (n.º 2 do artigo n.º 8 da Portaria N.º 361/98 de 26 de junho). O revestimento deve ser inalterável, à base de PVC, PEAD ou equivalente e deve assegurar proteção química e isolamento elétrico.

A tubagem de gás não pode:

- Ficar em contacto direto com o metal das estruturas de betão das paredes, pilares ou pavimentos;

- Atravessar juntas de dilatação nem juntas de rutura de alvenaria ou betão;

- Passar no interior de ocos, a não ser que fique no interior de uma manga estanque e sem soluções de descontinuidade, desembocando pelo menos uma das extremidades dessa manga instalada num local ventilado;

- Ser instalada em chaminés;

(14)

Peças Desenhadas

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021 - Ser causa, pela construção de roços de diminuição da solidez ou de

redução da ventilação, da estanquidade ou isolamento térmico ou sonoro da obra.

As tubagens de gás não devem atravessar:

- Locais que contenham reservatórios de combustíveis líquidos, depósitos de combustíveis sólidos ou recipientes de gases de petróleo liquefeitos;

- Condutas de lixos domésticos e alvéolos sanitários;

- Condutas diversas, nomeadamente de eletricidade, água telefone e correio;

- Caixas de elevadores e monta-cargas;

- Casas das máquinas de elevadores ou de monta-cargas;

- Cabinas de transformadores ou de quadros elétricos;

- Espaços vazios das paredes duplas, salvo se no atravessamento a tubagem for protegida por manga sem soluções de descontinuidade, cujos extremos sejam complanares com a parede, sendo o espaço anelar entre a tubagem e a manga preenchido com uma matéria isolante e não higroscópica;

- Parques de estacionamento cobertos;

- Outros locais com perigo de incêndio.

As restrições impostas no n.º anterior não são aplicáveis se as tubagens de gás ficarem contidas numa manga metálica contínua, estanque, cujas extremidades se encontrem em espaços livremente ventilados, de modo a que eventuais fugas de gás sejam conduzidas até aos extremos da manga, os quais devem descarregar essas fugas de modo a não constituírem perigo.

É interdito o uso de PEAD em canalizações interiores.

▪ Á vista

Os troços horizontais devem ficar situados na parte superior da parede, a uma distância máxima de 0,2 m do teto ou dos elementos da estrutura resistente, com exceção dos casos de conversão ou reconversão;

Os troços verticais devem ficar na prumada das válvulas de corte dos aparelhos que alimentam.

As tubagens à vista que atravessem um pavimento interior devem ser protegidas por uma manga, a qual deve:

- Ser resistente à corrosão provocada pela água ou por outros produtos;

- Ficar complanar com o teto na sua extremidade inferior e ultrapassar o pavimento em, pelo menos, 0,05 m;

(15)

Peças Desenhadas

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021 - Ser preenchida com uma matéria isolante e não higroscópica no espaço

anelar entre a tubagem e a proteção.

As tubagens à vista não devem ficar em contacto com quaisquer outras tubagens, cabos elétricos ou similares, condutas de evacuação de produtos de combustão, sendo as distâncias mínimas entre aquelas e estes de 3 cm em percursos paralelos e de 2 cm nos cruzamentos.

▪ Tubagem Tetos Falsos

As tubagens de gás podem ser implantadas entre os tetos falsos e os tetos, se forem simultaneamente cumpridos os seguintes requisitos:

- Os tetos falsos disponham de superfície aberta suficiente, de forma a impedir a acumulação de gás;

- As distâncias mínimas entre tubagens de gás e as outras sejam de 3 cm em percursos paralelos ou de 2 cm nos cruzamentos;

- O espaço entre o teto e o teto falso seja visitável em todo o percurso da tubagem.

• TUBAGEM E ACESSÓRIOS

Os acessórios utilizados na construção de instalações de gás nos edifícios devem ser mecânica e quimicamente resistentes aos gases distribuídos e os seus componentes exteriores devem ser incombustíveis e devem na ausência de normas portuguesas aplicáveis, ser certificados de acordo com as normas em vigor em pelo menos um dos estados membros da união europeia (n.º 7 e 9 da Portaria n.º 361/98 de 26 de junho).

▪ Polietileno

A tubagem será em Polietileno de alta densidade (PEAD) na classe SDR 11 – PE80, SDR 17.6 – PE 100, bem como todos os acessórios e válvulas também serão em PEAD, devidamente marcadas e devem obedecer às normas da série NP EN 1555, ou outra tecnicamente equivalente.

▪ Cobre

A tubagem e respetivos acessórios, quer seja revestido nos troços embebidos, deve obedecer a:

- Portaria n.º 361/98 atualizada pela Portaria n.º 690/2001 - Norma EN NP 1057

- Manuais da EDP gás.

A tubagem em cobre e respetivos acessórios, que se encontre à vista, deve conter as proteções mecânicas e químicas constantes na legislação em vigor:

(16)

Peças Desenhadas

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021 - Portaria n.º 361/98 atualizada pela Portaria n.º 690/2001

- Norma EN NP 1057 - Manuais da EDP gás.

• MÉTODO DE UNIÃO DAS TUBAGENS

▪ União entre tubos de cobre (Cu)

As ligações entre as tubagens de cobre, de cobre com latão ou bronze devem ser feitas por meio de brasagem forte (n.º 5 do Artigo 48º da Portaria N.º 361/98 de 26 de junho:

Cobre Ø ≦54 mm

Brasagem capilar forte (o metal de adição é uma liga com 40% de prata, Tfusão≥450ºC. O metal de adição, no estado líquido, penetra, por capilaridade, entre as duas peças a unir, as quais se apresentam em sobreposição).

Cobre 54 mm < Ø < 110 mm - Soldobrasagem

Só devem usar-se ligações por juntas mecânicas (n.º 3 do artigo 48º da Portaria 361/98 de 26 de Junho):

- Nas instalações de válvulas e acessórios;

- Na ligação dos aparelhos;

E quando a brasagem ou a soldobrasagem não possam ser corretamente executadas no local.

Não é permitida a utilização das juntas metálicas em tubagens enterradas

Quando se utilizarem juntas metálicas em tubagens embebidas na parede, essas juntas têm obrigatoriamente de ficar situadas em caixas de visita, cujas tampas devem ser fixadas mecanicamente, (n.º 11 do Artigo 48º da Portaria n.º 361/98 de 26 de junho).

A estanquidade das juntas soldadas deve ser obtidas por aperto metal-metal, admitindo-se o uso de fita PTFE e pastas ou líquidos apropriados, (n.º 8 do Artigo 48º da Portaria n.º 361/98 de 26 de junho).

▪ União entre tubos de polietileno (PEAD)

As uniões entre tubagem de PEAD devem respeitar o Artigo 20º e 21º da Portaria n.º 386/94.

Não são permitidas ligações roscadas.

São admissíveis os seguintes métodos de ligação:

- Em tubos de diâmetro igual ou superior a 90 mm, soldadura topo a topo, com o auxílio de um elemento de aquecimento;

- Acessórios eletrossoldáveis com resistência elétrica incorporada;

- Flanges, que devem ser da classe PN 10, devendo a junta utilizada ser de

(17)

Peças Desenhadas

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021 É permitida a utilização de acessórios compostos, fabricados em estaleiro ou oficina a partir

de elementos simples soldados topo a topo, desde que aqueles sejam previamente ensaiados por entidade reconhecida pela Direção Geral de Energia, sendo obrigatório que na sua inserção na rede se utilize o método de eletrossoldadura, quando se trate de diâmetros inferiores a 90 mm.

As ligações por juntas flangeadas e por juntas mecânicas devem ser limitadas ao mínimo imprescindível.

• ENSAIOS E VERIFICAÇÕES

Executada a instalação e com esta, sempre que possível, toda à vista, deve a Entidade Inspetora, realizar os ensaios e demais verificações de segurança exigíveis na presença do Técnico de Gás responsável pela instalação. Feitas estas verificações, e havendo acordo quanto aos resultados, a Entidade Instaladora emitirá o Termo de Responsabilidade previsto para o efeito, sendo o duplicado entregue à empresa distribuidora conforme o Decreto-Lei 521/99, Artigo 11º e Portaria 361/98, Artigo 63º.

Os ensaios de estanquidade das tubagens fixas, exigidos para troços cuja pressão de serviço seja igual ou inferior a 0,4 bar (art.º. 65º da Portaria 361/98), devem ser executados segundo o legalmente estabelecido e procedimento acordado com o representante da empresa distribuidora:

Os ensaios de estanquidade devem ser executados com ar, azoto ou com o gás que vai ser utilizado em funcionamento corrente. Sempre que se utilize o ar ou o azoto, deve proceder-se à purga da instalação no fim dos ensaios.

Os ensaios de estanquidade devem ser executados em duas fases correspondentes aos troços das instalações situados:

- A montante do contador;

- A jusante do contador.

Cada um dos conjuntos referidos nas alíneas do número anterior pode ser ensaiado, na sua totalidade ou em frações, nas seguintes condições:

Nas instalações de média pressão, a uma pressão de 1,5 vezes a pressão de serviço, com um mínimo de 1 bar, exceto a jusante do último andar de redução, em que a pressão de ensaio deve ser de 150 mbar;

Nas instalações de baixa pressão, a uma pressão de 50 mbar ou a pressão de serviço, se o ensaio for feito com gás distribuído.

Na pesquisa de fugas deve-se utilizar uma solução espumífera, sendo interdito o uso de chamas conforme disposto na Portaria 361/98, Artigo 66º.

• LIGAÇÕES À TERRA DAS INSTALAÇÕES DE GÁS (ART.º 51 DA PORTARIA N.º 361/98) As instalações de gás dos edifícios devem ser ligadas à terra.

(18)

Peças Desenhadas

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021 Não é admitida a utilização das tubagens de gás para ligação à terra das redes elétricas ou

outras.

Se a tubagem após a caixa do contador for enterrada em polietileno deverá a ligação terra ser colocada na caixa de transição PEAD/Cu.

• RAMAL DE ALIMENTAÇÃO DO EDIFÍCIO

O caudal instantâneo de Gás Natural a satisfazer pelo ramal de alimentação do edifício será de 5.41 m³/h.

Como a tubagem do Ramal de Alimentação será embebida na parede, a Entidade Instaladora deverá montar uma manga protetora da tubagem, em PVC ou Polietileno, com um diâmetro interior mínimo de 50 mm, raio de curvatura de 30 vezes o diâmetro exterior do ramal e extremidade exterior à imóvel enterrada a uma profundidade de 0.60 m. A manga acompanha a tubagem de gás até à caixa de entrada do edifício.

• CAIXA DE CORTE GERAL

A caixa do contador deverá ser do tipo normalizada, fechada, ventilada, com a palavra

“GÁS” indelével e a expressão ou símbolo equivalente “Proibido Fumar ou Foguear” na face exterior da porta e com indicação do fogo a que pertence e com acessibilidade de grau 1.

Os contadores em bateria deverão possuir identificação indelével do fogo a que pertencem.

As dimensões devem ser confirmadas com a entidade distribuidora no momento da execução da instalação.

A caixa de corte geral deverá conter os seguintes equipamentos:

- Acessório de transição PEAD/Metal, à entrada;

- Válvula de encravamento manual, à entrada;

- Redutor de pressão com segurança incorporada, permitindo cortar o gás em caso de baixa de pressão a montante ou de excesso de caudal a jusante com rearme manual;

- Acessórios de ligação na entrada e saída do contador;

- Acessório de transição PEAD/Metal, à saída;

- Ligação equipotencial.

A manga protetora para a entrada do ramal deverá ser embebida na parede com um diâmetro interior mínimo de 50 mm, raio de curvatura mínimo de 600 mm e com a extremidade exterior, ao imóvel, enterrada a uma profundidade de 600 mm.

A distância entre o fundo da caixa e o pavimento não deve ser inferior a 40 cm nem superior a 140 cm, adotando-se sempre que possível 40 cm.

(19)

Peças Desenhadas

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021

• CAIXA DE TRANSIÇÃO

A caixa do contador deverá ser do tipo normalizada, fechada, ventilada, com a palavra

“GÁS” indelével e a expressão ou símbolo equivalente “Proibido Fumar ou Foguear” na face exterior da porta e com indicação do fogo a que pertence.

A caixa de corte geral deverá conter os seguintes equipamentos - Acessório de transição PEAD/Metal, à entrada;

- Válvula de encravamento manual, à entrada;

- Electroválvula (NARM);

- Ligação equipotencial.

• LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL

Todas as tubagens deverão ser ligadas à “terra” e sua continuidade elétrica será assegurada por braçadeiras metálicas.

Os condutores de “terra” deverão ser de cobre, de aço galvanizado ou de aço revestido de cobre, ou outro material apropriado.

Não é admitida a utilização das tubagens de gás para ligação à terra das redes elétricas ou outras.

Se a tubagem após a caixa do contador for enterrada em polietileno deverá a ligação terra ser colocada na caixa de transição PEAD/Metal.

• VÁLVULAS

▪ Válvula de corte geral

A válvula de corte geral deverá ser da classe de pressão PN 6, e ser do tipo ¼ de volta, possuindo dispositivo de encravamento automático, sendo o seu rearme exclusivo pela concessionária, com exceção das moradias situadas na área de concessão da EDP Gás, a qual não deverá possuir dispositivo de encravamento automático.

▪ Válvula de seccionamento

As válvulas de seccionamento deverão ser do tipo “ ¼ ” de volta, possuir um obturador de macho esférico, vedação por junta plana, rosca gás macho cilíndrica segundo NP EN ISO 228-1 e indicação do sentido do fluxo e de posição Aberta/Fechada.

As válvulas deverão estar de acordo com a norma NP EN 331 e pertencerem à classe PN 6, não podem possuir qualquer dispositivo de encravamento na posição de aberto.

As que se localizam a montante do contador deverão ser seláveis na posição de fechado.

O movimento dos manípulos de atuação das válvulas deve ser limitado por batentes fixos e não reguláveis, para que os manípulos se encontrem:

Perpendicular à direção do escoamento, na posição de fechado;

(20)

Peças Desenhadas

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021 Com a direção do escoamento do gás, na posição de aberto.

Para além do dispositivo de corte geral, as instalações de gás devem possuir dispositivos de corte, do tipo de um quarto de volta, pelo menos nos seguintes pontos:

- A montante do contador de gás, exceto EDP Gás;

- No ponto de entrada da tubagem em cada fogo, caso o contador se encontre a mais de 20 m da entrada do fogo;

- A montante de cada aparelho de queima, tão próximo quanto possível da extremidade da tubagem rígida e a uma altura entre 1,0 m e 1,4 m acima do pavimento.

• REDUTORES

▪ Características do redutor de entrada do Imóvel

Será instalado a jusante da válvula de corte geral e deverá ter as seguintes especificações:

Redutor Tipo de

Gás Pe (min) Pe (max) Ps (mbar) Caudal (m³/h)

B6NVSI Natural 0.1 bar 4.0 bar 21 6

Os dispositivos de segurança requeridos são:

- Corte de passagem de gás em caso de excesso ou queda de pressão à saída e encravamento com rearme manual;

- Corte de passagem de gás caso a pressão a jusante não atinga (por excesso de caudal) ou exceda valores prefixados.

Sempre que os redutores ou reguladores de pressão dispuserem de sistema de segurança contra as sobrepressões internas, a eventual libertação de gás por esses sistemas deve ser recolhida por uma tubagem coletora que descarregue em local seguro.

O redutor de entrada do imóvel deverá ter a ligação de entrada por junta esferocónica conforme norma NFE 29-536 e rosca fêmea cilíndrica segundo ISO 228 ¼”, ligação de saída por junta plana e rosca fêmea cilíndrica conforme ISO 228 1 ¼”. Deve ter grupo de regulação RG 5 ou 10 e grupo de pressão de fecho SG 10 ou 20, conforme DIN 3380. Deve ter os dispositivos de segurança requeridos, nomeadamente corte da passagem de gás em caso de excesso ou queda de pressão à saída (encravamento com rearme manual), limitação de pressão na saída - válvula de segurança.

Sempre que os redutores ou reguladores dispuserem de sistema de segurança contra sobrepressões internas, e eventual libertação de gás por esses sistemas deve ser recolhida por uma tubagem coletora que descarregue em local seguro. (Ponto 5 e 6 – Art.º 26º - Portaria 361/98).

(21)

Peças Desenhadas

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021

• TUBAGEM COLETORA

A tubagem coletora deve:

- Ter a extremidade livre orientada para baixo e situada no exterior do edifício, a uma distância igual ou superior a 2 m de qualquer orifício em que os gases possam penetrar;

- Nos casos de conversão ou reconversão e sempre que manifestamente não seja possível cumprir o disposto na alínea anterior, poderá aquela distância ser reduzida para um valor até 0,5 m;

- Ser de metal e a sua extremidade protegida contra a entrada de insetos ou corpos estranhos;

- Ter um diâmetro tal que o sistema não ofereça resistência à passagem do fluxo de gás.

• CONTADOR

O contador a instalar, salvo outra indicação da entidade concessionária, será um G4.

• VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO

A montagem dos aparelhos de queima deverá ser executada segundo a norma NP 1037- 1/2015. Deverá existir uma boa ventilação natural no local onde estão localizados os aparelhos de queima mesmo nos períodos em que a temperatura exterior obrigue a manter as janelas fechadas.

Assim, deverá ser considerada uma grelha ou outro orifício, que permita uma ventilação permanente e natural do local onde estão localizados os aparelhos de queima, sendo a secção mínima:

Nos locais onde estão instalados aparelhos a gás, excetuando caldeiras, o caudal tipo a considerar em m3/h, será de 4,3 x Potência do Aparelho (em kW). Nos locais onde estão instaladas Caldeiras, o caudal tipo a considerar em m3/h, será de 5,0 x Potência do Aparelho (em kW). Assim;

Ventilação e Exaustão - NP 1037-1/2015

Compartimento Dispositivo Potência Caudal Abertura Fixa Mínima kW (m³/h) (cm²)

Lavandaria Caldeira 24 120 162

Cozinha Fogão 9 38.7 52

Área Técnica Caldeira 24 120 162

Estas entradas de ar podem ser realizadas por intermédio de orifício ou conjuntos, cuja soma das áreas deverá ser maior ou igual aos valores acima mencionado. Estas devem estar

(22)

Peças Desenhadas

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021 colocados numa parede exterior, de modo que não sejam obstruídos por portas, mobiliário, ou

qualquer outro obstáculo.

• EXAUSTÃO DOS PRODUTOS DE COMBUSTÃO

A exaustão dos aparelhos do Tipo A: aparelhos em que os gases de combustão neles produzidos descarregam diretamente para a atmosfera envolvente.

Os compartimentos devem estar providos de chaminé ou sistema associado a conduta de evacuação dos gases da combustão e os aparelhos devem ser instalados em local que facilite a exaustão dos gases da combustão produzidos.

A exaustão dos aparelhos do Tipo B: deverão ser ligados a uma conduta de extração de fumos. No caso do esquentador será com tubagem em chapa “tipo spiro”, com secção igual à da saída do aparelho, em conformidade com as normas da série NP1037.

A exaustão dos aparelhos do Tipo C: são aparelhos de circuito estanque, isto é, recebem o ar de combustão e descarregam os gases de queima respetivamente de e para o exterior do imóvel, através de condutas fornecidas com o aparelho. O lado externo do equipamento de admissão de ar/descarga de produtos de combustão tem sempre uma ventosa que impede os ventos incidentes de interferirem com o processo de queima do aparelho.

• QUALIDADE DOS MATERIAIS

Todos os materiais aplicados deverão ser próprios para a utilização de Gás Natural, serem isentos de defeitos, incombustíveis e obedecer ao determinado nas respetivas especificações, documentos de homologação e normas portuguesas em vigor.

As válvulas, redutores, tubagens e ligações deverão ser adquiridos com certificado da qualidade de acordo com a norma EN 10204.

Em tudo o que for omisso devem ser observadas as ET (Especificações Técnicas) das concessionárias que procederão ao abastecimento, bem como legislação em vigor e normas técnicas aplicáveis.

• MONTAGEM DOS APARELHOS DE UTILIZAÇÃO E LIGAÇÕES

A execução das instalações só poderá ser realizada por entidades montadoras credenciadas e por profissionais qualificados pela Direção Geral de Geologia e Energia, nos termos do Lei n.º15/2015 de 16 de Fevereiro.

A montagem destes aparelhos deve obedecer aos requisitos estabelecidos na Portaria N.º 361/98, normas portuguesas (nomeadamente da série NP-1037), às instruções do fabricante e do Regulamento e Especificações Técnicas da concessionária.

Deve existir uma distância mínima de 0,4 m, medida na horizontal, entre as paredes mais próximas de um esquentador (ou caldeira mural) e o fogão (ou placa), a fim de evitar que os produtos de combustão ou os vapores dos cozinhados penetrem no interior do esquentador ou

(23)

Peças Desenhadas

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021 caldeira mural, dando, assim, origem a uma combustão "não higiénica" e, com o decorrer do

tempo, à deterioração do rendimento.

A ligação dos aparelhos à instalação de gás deve obedecer ao estabelecido no Art.º 55.º da Portaria n.º 361/98.

Para gases da 2ª família quando se utilizarem tubos de borracha flexível os mesmos devem estar de acordo com a norma NP 4436:2015, e para gases da 3ª família devem obedecer à instrução técnica IPQ ET 107-1.

• ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE MONTAGEM

A execução das instalações só poderá ser realizada por entidades montadoras credenciadas e por profissionais qualificados pela Direção Geral de Geologia e Energia, nos termos do Lei n.º15/2015 de 16 de Fevereiro.

Toda a instalação será executada na observância das normas de segurança em vigor e em conformidade com a legislação aplicável.

A tubagem de gás não pode:

- Ficar em contacto direto com o metal das estruturas de betão das paredes, pilares ou pavimentos;

- Atravessar juntas de dilatação nem juntas de rutura de alvenaria ou betão;

- Passar no interior de ocos, a não ser que fique no interior de uma manga estanque e sem soluções de descontinuidade, desembocando pelo menos uma das extremidades dessa manga instalada num local ventilado;

- Ser instalada em chaminés;

- Ser causa, pela construção de roços de diminuição da solidez ou de redução da ventilação, da estanquidade ou isolamento térmico ou sonoro da obra.

As tubagens de gás não devem atravessar:

- Locais que contenham reservatórios de combustíveis líquidos, depósitos de combustíveis sólidos ou recipientes de gases de petróleo liquefeitos;

- Condutas de lixos domésticos e alvéolos sanitários;

- Condutas diversas, nomeadamente de eletricidade, água telefone e correio;

- Caixas de elevadores e monta-cargas;

- Casas das máquinas de elevadores ou de monta-cargas;

- Cabinas de transformadores ou de quadros elétricos;

- Espaços vazios das paredes duplas, salvo se no atravessamento a tubagem for protegida por ma manga sem soluções de continuidade, cujos extremos sejam complanares com a parede, sendo o espaço anelar entre

(24)

Peças Desenhadas

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021 a tubagem e a manga preenchido com uma matéria isolante e não

higroscópica;

- Parques de estacionamento cobertos;

- Outros locais com perigo de incêndio.

As restrições impostas no n.º anterior não são aplicáveis se as tubagens de gás ficarem contidas numa manga metálica contínua, estanque, cujas extremidades se encontrem em espaços livremente ventilados, de modo a que eventuais fugas de gás sejam conduzidas até aos extremos da manga, os quais devem descarregar essas fugas de modo a não constituírem perigo.

As colunas montantes instaladas no interior dos edifícios coletivos não devem atravessar o interior de qualquer dos fogos

As colunas montantes podem ser instaladas nos espaços interiores de uso comum dos edifícios, já existentes, se os seus elementos resistentes forem construídos com materiais não combustíveis (A1).

O NOTAS GERAIS

Em tudo o omisso aplica-se o Decreto-Lei 521/99 de 10/12, a Portaria 361/98 de 26/06, a Portaria 690/2001 de 10/06, especificações técnicas e manual da EDPGAS e as demais normas aplicáveis em vigor.

Apresenta-se de seguida, o dimensionamento, as peças desenhadas com a localização dos diversos dispositivos, traçado das tubagens, pormenorização e demais elementos considerados essenciais.

Braga, 18 de novembro de 2021

_________________________________

(Geraldina Gonçalves, Eng.ª Civil Sénior) N.º ID Civil______________ Válido até __/__/____

(25)

Peças Desenhadas

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021 ANEXOS DE CÁLCULO

(26)

Localização: Costa - Guimarães Data: Novembro 2021

Fase: Licenciamento Revisão: R00

Referência Interna: 105AA20

PCI dr dc

9054 0,65 0,62

B.P. 1,50 M.P. 30,00 B.P. 10 M.P. 15

Potência Nº de Caudal

(kW) aparelhos ^(m3^(st)^/h)

9 1 0,85

O caudal é calculado com base nas condições padrão: 24 1 2,28

24 1 2,28

Potência Caudal kW (m³/h)

9 38,7 52

24 120 162

3,13

24 120 162

2,28

G 4 (a 21 mbar)

G 4 (a 37 mbar)

G 4 (a 100 mbar)

G 4 (a 300 mbar)

G 4 (a 400 mbar)

s

PE Cu Aço

Cálculos :

1

Troço N S Q Comprimentos (m) DP Troço DP Acum. V

Anterior Posterior (m³/h) Real Equiv. Vert Int. Com. Inicial Final Fin.corr. (mbar) (mbar) (m/s)

Contador CT 1 1 5,41 30,7 36,8 -2,7 32,60 40 21,00 20,42 20,30 0,70 0,70 1,74

CT CV1 1 1 3,13 4,2 5,0 -0,6 20,00 22 20,30 19,98 19,96 0,34 1,04 2,68

CV1 Fogão 1 1 0,85 4,4 5,3 0 20,00 22 19,96 19,93 19,93 0,03 1,07 0,73

CV1 Caldeira (Lav.) 1 1 2,28 12,05 14,5 1,2 20,00 22 19,96 19,46 19,51 0,45 1,49 1,95

Troço 2

CT Caldeira (A. Téc.) 1 1 2,28 13,1 15,7 0,6 20,00 22 20,30 19,75 19,78 0,52 1,22 1,95

Requerente: Indexserenity Unipessoal Lda Obra: Moradia Unifamiliar

Aparelhos

Nota: Inserir os equipamentos por ordem decrescente de potências

Baixa Pressão

Pressões (mbar)

Material

Fogão Gás Natural

Vel. Escoamento (m/s)

Aço Aquecimento amb. : com (c); sem (s)

Contador:

DIMENSIONAMENTO DA REDE DE GÁS

Tipo de Gás Concessionária/Distribuidora Tipo de Gás

EDP Gás

Temperatura Norma

Gás Natural

DIN 1343 T = 273,15 K (0ºC)

Lavandaria

Ventilação e Exaustão - NP 1037-1/2015

Perda de Carga Admissível (mbar)

PE Cu Cu

(NP EN 1555)

Caldeira Cálculo do Caudal

(NP EN 1057)

Baixa Pressão:

Diâmetros (mm)

Cu Cu

(EN ISO 3183)

Troço 1 Q

^fogo (m³(st)/h):

LEGENDA : Polietileno Cobre

Troço 2 Q

fogo (m³(st)/h):

Fogão Caldeira Compartimento Dispositivo

(cm²) Cozinha

5,41 P_fogo (kW) Troço 1

Caldeira Troço 2

Troço 1

Abertura Fixa Mínima

Caldeira Área Técnica

(27)

FASE:

Licenciamento

OBRA:

Moradia Unifamiliar

REQUERENTE:

LOCALIZAÇÃO:

Costa - Guimarães

DATA:

Novembro 2021 INSTALAÇÃO

DE GÁS

Peças Desenhadas

PEÇAS DESENHADAS

(28)

Desenho Descrição Revisão Data Descrição da Revisão 2021/11/18

R00

D1 Lista de Peças Desenhadas Licenciamento

2021/11/18 R00

D2 Legenda Geral Licenciamento

Lista de Peças Desenhadas:

Esquema do interior da caixa de contador Pormenor de vala para rede enterrada

2021/11/18 R00

D8 Licenciamento

Instalação de gás face aos aparelhos de queima

Caixa de transição S 2300 e pormenor de entrada da tubagem Pormenor do contador

Esquema do interior da caixa de transição (CT)

2021/11/18 R00

D7 Isometria da Rede Licenciamento

Caixa de entrada do edifício S 300

através da parede

2021/11/18 R00

D3 Planta de Localização Licenciamento

2021/11/18 R00

D4 Planta de Implantação Licenciamento

2021/11/18 R00

Layers Lista de Layers Licenciamento

2021/11/18 R00

D5 Planta da Rede - Piso 1 Licenciamento

2021/11/18 R00

D6 Planta da Rede - Piso 0 Licenciamento

Índice

LOCALIZAÇÃO:

DATA:

REQUERENTE:

OBRA:

FASE:

REVISÃO DATA DESCRIÇÃO:

Termo de Responsabilidade Memória Descritiva e Justificativa

Costa - Guimarães Moradia Unifamiliar INSTALAÇÃO DE

GÁS

R00 2021/11/18 Licenciamento Novembro 2021

Licenciamento Peças Desenhadas

(29)

SIMBOLOGIA

Rede de gás em PEAD Rede de gás em COBRE

Queda da canalização da esquerda para a direita Queda da canalização da direita para a esquerda

Redutor de pressão com segurança incorporada

Válvula de Corte NOTAS GERAIS

- Dimensões em metros, excepto em desenhos de pormenor de escala 1:10

MATERIAIS

Legenda Geral:

Caixa de Transição PEAD / Cobre Caixa de Visita

Contador C

CV CT

Tê eletrosoldável Curva de 90º eletrosoldável Detetor de fugas de gás Ventilação Permanente

Coluna Ascendente do Piso inferior Coluna Ascendente para o Piso superior - Rede Exterior: Tubo em PEAD. Tubagem enterrada com proteção, instalada em vala, conforme pormenor.

- Redes Interiores: Tubo de Cobre. Tubagem embebida nos paramentos, a uma distância máxima de 0.20m dos paramentos verticais, subindo na prumada dos aparelhos de queima.

Índice

LOCALIZAÇÃO:

DATA:

REQUERENTE:

OBRA:

FASE:

Costa - Guimarães Moradia Unifamiliar

(30)

Planta de Localização

S/Escala

Índice

LOCALIZAÇÃO:

DATA:

REQUERENTE:

OBRA:

FASE:

GÁS

(31)

324 321

323

324

C

Redutor de Pressão BNVSI de 0.1-4 bar para 21 mbar

PEAD DN40 (enterrado)

Índice

LOCALIZAÇÃO:

DATA:

REQUERENTE:

OBRA:

FASE:

GÁS

Planta de Implantação

Escala: 1/200

N

S E O

(32)

01 02 03 04 0506 07 08 09 10 12

01 02 03 04 0506 07 08 1514 13 12 11 10 09 16

17

11

323

Zona exterior lounge

C

REDE DE DISTRIBUIÇÃO PÚBLICA DE GÁS

Redutor de Pressão BNVSI de 0.1-4 bar para 21 mbar Q= 5.41m³/h

Ver Planta do Piso 0

PEAD DN40 (enterrado)

Planta da Rede - Piso 1

Escala: 1/100

Índice

LOCALIZAÇÃO:

DATA:

REQUERENTE:

OBRA:

FASE:

GÁS

(33)

FRIG

0102 03 04 05 06

01 0203 04 05 06

Ver Planta do Piso 1

CT

CV1 Caldeira

(24 kW)

Fogão na ilha (9kW)

PEAD DN40 (enterrado) CU DN22

(embutida no pavimento) CU DN22

CU DN22 Ventilação permanente

Q ≥ 38.7m³/h (Amin.= 52cm²) Ventilação

permanente Q ≥ 120m³/h (Amin.=

162cm²)

CU DN22

CU DN22 CU DN22 (embutida no pavimento)

CU DN22 (embutida no pavimento) Caldeira

(24 kW)

CU DN22 (embutida no pavimento) Ventilação

permanente Q ≥ 120m³/h (Amin.=

162cm²)

Troço 1 Troço 2

Planta da Rede - Piso 0

Escala: 1/100

Índice

LOCALIZAÇÃO:

DATA:

REQUERENTE:

OBRA:

FASE:

GÁS