Boletim
j
Manual de Procedimentos
Veja nos Próximos
Fascículos
a IPI - Retorno - Entrega de
mercadoria em destinatário
diverso do indicado na nota
fiscal
a IPI - Construção civil -
Fornecimento de concreto,
por empreitada, preparado
em betoneiras acopladas a
caminhões
a ICMS - Alíquota interestadual
para produtos importados
ICMS - IPI e Outros
Fascículo N
o50/2013
Mato Grosso do Sul
/
a
Federal
IPI
Construção civil - Edificação - Exclusão do conceito de industrializa-ção . . . . 01
/
a
Estadual
ICMS
Leilão . . . . 02/
a
IOB Setorial
Estadual
Automotivo - Emissão de nota fiscal na entrada de peças defeituosas a serem substituídas . . . . 04
/
a
IOB Comenta
Federal
IPI - Penalidades pelo descumprimento de obrigações acessórias . . 05
/
a
IOB Perguntas e Respostas
IOF
Câmbio - Alíquota . . . . 05
IPI
Alíquota - Néctar de frutas . . . . 06
Suspensão - Repenec - Aplicação . . . . 06
ICMS/MS
Artesanato - Tratamento fiscal . . . . 06
© 2013 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE
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Impresso no Brasil
Printed in Brazil Boletim IOB
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
ICMS, IPI e outros : IPI : construção civil : edificação.... -- 9. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2013. -- (Coleção manual de procedimentos)
ISBN 978-85-379-2017-6
1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.
13-13013 CDU-34:336.223(81)
Índices para catálogo sistemático:
1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário
34:336.223(81)
2. Brasil : Imposto sobre Produtos
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
Boletim
j50-01
Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/2013 - Fascículo 50 MS
IPI
Construção civil - Edificação - Exclusão
do conceito de industrialização
SUMÁRIO 1. Introdução
2. Exclusão do conceito de industrialização 1. IntrOduçãO
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de âmbito federal, tem como fatos geradores: a) o desembaraço adua- neiro de produto de procedência estran-geira; b) a saída de produto de estabelecimento indus-trial; e
c) a saída de produto de estabeleci-mento equiparado a industrial.
Neste texto, trataremos da exclusão do conceito de industrialização para fins de incidência do IPI das operações que resultem em edificações.
(RIPI/2010, art. 35)
2. ExCluSãO dO COnCEItO dE InduStrIalIzaçãO
A legislação do IPI dispõe que é considerada industrialização, entre outras, a montagem definida
como a operação que consiste na reunião de dutos, peças ou partes da qual resulte um novo pro-duto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal.
No caso de operação industrial que ocorra no próprio local do consumo ou de utilização do produto, fora do estabelecimento industrial, a legislação
consi-dera como ocorrido o fato gerador no momento da sua conclusão, que é entendido
como a data de entrega do pro-duto ao adquirente ou a data
em que se iniciar o seu con-sumo ou a sua utilização,
se anterior à entrega.
Contudo, a legisla-ção exclui do conceito de industrialização a montagem realizada fora do estabelecimento indus-trial, que consista na reunião de produtos, peças ou partes, da qual resulte:
a) edificações, como casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e obras semelhantes, e suas coberturas;
b) instalação de oleodutos, usinas hidrelétricas, torres de refrigeração, estações e centrais telefônicas e outros sistemas de telecomuni-cação e telefonia, estações, usinas e redes de distribuição de energia elétrica e seme-lhantes; ou
c) fixação de unidades ou complexos industriais ao solo.
a
Federal
No caso de operação industrial que ocorra no próprio local do consumo ou de utilização do produto, fora do estabelecimento industrial, a legislação considera como ocorrido o fato gerador no momento da sua conclusão, que é entendido como a data de entrega do produto
ao adquirente ou a data em que se iniciar o seu consumo ou a sua utilização, se
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
Apesar de as operações anteriormente referidas não serem consideradas industrialização para efeito de incidência do IPI, é exigido o pagamento do imposto sobre os produtos, partes ou peças utilizados na operação de montagem.
Dessa forma, caso a empresa industrialize em seu estabelecimento os produtos, partes ou peças utilizados na montagem, sobre as suas saídas do estabelecimento industrializador haverá a incidência do IPI.
A base de cálculo será o valor total cobrado do adquirente do equipamento pela operação realizada, aí incluídos os custos relativos à montagem do bem e demais despesas acessórias.
A Secretaria da Receita Federal (RFB) pronunciou--se nesse sentido por meio da Solução de Consulta nº 50/2003, a seguir reproduzida:
MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL 8ª REGIÃO FISCAL
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 50 de 18 de março de 2003 ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI
EMENTA: INDUSTRIALIZAÇÃO. CONCEITO. EXCLUSÕES. Caracteriza-se como operação de industrialização, na modalidade montagem, a reunião de partes, peças e componentes da qual resulte elevadores, inclusive quando realizada fora do estabelecimento do executor, no próprio prédio onde esses equipamentos serão utilizados, não se aplicando nessa hipótese a exceção de que trata o art. 5º, inciso VIII, letras “b” ou “c”, do Decreto nº 4.544, de 2002. As partes, peças e componentes, fabricados ou importados pelo industrial, executor da montagem, a serem remetidos ao local em que será realizada a industrialização do bem, poderão sair de seu estabelecimento com suspensão do IPI. Considerar-se-á ocorrido o fato gerador desse imposto quando concluída a montagem do elevador, isto é, na data em que este for formalmente entregue ao adquirente, de acordo com as condições negociais estipuladas, ou na data em que se iniciar sua utilização, caso esta se dê antes da formalização da entrega. O valor tributável para cálculo do IPI será o valor total cobrado do adquirente do equipa-mento pela operação realizada, aí incluídos os custos rela-tivos à montagem do bem e demais despesas acessórias debitadas, entre as quais, quando for o caso, as referentes à instalação do equipamento no local a ele destinado na construção, onde se dará seu funcionamento.
Caso a empresa de construção civil adquira de terceiros os materiais (produtos, peças ou partes) utilizados na obra da qual resultem os bens imóveis anteriormente citados, não haverá a incidência do IPI nas suas saídas.
(RIPI/2010, art. 4º, III, art. 5º, VIII, “a”, parágrafo único, art. 36, VII, parágrafo único, e art. 190, II, § 1º; Parecer Normativo CST nº 9/1971; Solução de Consulta nº 50/2003)
N
a
Estadual
ICMS
Leilão
SUMÁRIO 1. Introdução 2. Apreensão de mercadorias3. Bens ou mercadorias considerados abandonados 4. Avaliação de bens e mercadorias a leiloar 5. Leilão de mercadorias
6. Arrematação 7. Tratamento tributário 1. IntrOduçãO
A apreensão de bens, mercadorias e documen-tos é prerrogativa para salvaguardar os interesses do Fisco estadual na apuração de infração fiscal, buscando a satisfação da obrigação principal, relati-vamente ao débito do imposto devido que deixou de ser recolhido pelo contribuinte.
Considera-se apreensão o procedimento adminis-trativo formal, efetuado por agente do Fisco, tendente a coibir ou provar a fraude ou a sonegação fiscal ou corrigir procedimentos do contribuinte, por meio da retenção compulsória de bens e mercadorias encon-trados em desacordo com a legislação tributária.
Com base nas disposições contidas no Regula-mento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 9.203/1998 e no Convênio ICMS nº 8/2005, veremos neste texto os aspectos fiscais relacionados à apreensão de mercadorias e ao leilão destas.
2. aPrEEnSãO dE MErCadOrIaS
50-03
Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/2013 - Fascículo 50 MS ICMS - IPI e Outros
Manual de Procedimentos
trânsito, que constituam prova material de infração à legislação tributária.
(RICMS-MS/1998, art. 140, caput)
2.1 liberação e devolução
Realizada a apreensão e depositados em repartição pública, os bens ficarão à disposição do contribuinte ou responsável para que, dentro dos prazos previstos no RICMS-MS/1998, art. 148, sejam restituídos.
Vencidos os referidos prazos sem que sejam tomadas as providências para a liberação e a devolu-ção, os bens ou as mercadorias apreendidos, depois da devida autuação fiscal, serão:
a) avaliados e distribuídos a casas ou instituições de beneficência, caridade ou assistência so-cial, quando se tratar de produtos de fácil de-terioração;
b) objeto de processo apropriado a levá-los à venda em leilão público para pagamento do imposto, da multa e das despesas de apreen-são e depósito.
Nota
“Art. 148. Realizada a apreensão e depositados os bens, mercadorias ou documentos, com a lavratura dos termos respectivos, ficam aqueles à disposição do contribuinte ou responsável, para as providências referidas no art. 149, inicialmente, até o vencimento dos seguintes prazos. (Art. 98, §§ 2º e 3º, da Lei nº 1.810/1997):
I - 24 horas, quando se tratar de produtos de fácil deterioração (frutas frescas, verduras, carnes, leite e seus derivados e outros);
II - 48 horas, em se tratando de produtos facilmente deterioráveis, po-rém, em grau menor do que aquele a que se refere o inciso anterior, inclusive os medicamentos, soros e vacinas devida e termicamente acondicionados;
III - 48 horas, se a apreensão referir-se a animais vivos, quando não houver condições de apascentamento ou descanso no local. Se não forem satisfatórias as condições de saúde dos animais, pela análise do próprio fun-cionário apreensor ou de técnico especializado, o prazo deve ser reduzido para tempo menor;
IV - 5 dias, nos casos de outros bens ou mercadorias e de documentos. § 1º Se a apreensão e o depósito tiverem sido regularmente formali-zados, o risco do perecimento natural ou da perda de valor do bem ou da mercadoria é do proprietário ou do seu detentor no momento da apreensão.
§ 2º Os prazos referidos neste artigo devem constar no Termo de Apre-ensão.”
(RICMS-MS/1998, art. 153, I e II)
3. BEnS Ou MErCadOrIaS COnSIdEradOS aBandOnadOS
Os bens ou as mercadorias que não forem retira-dos ou liberaretira-dos dentro de 60 dias, a contar da data
da apreensão ou do julgamento definitivo do processo fiscal, serão considerados abandonados e vendi- dos em leilão, na forma prevista no Regulamento do ICMS.
(RICMS-MS/1998, art. 154)
4. avalIaçãO dE BEnS E MErCadOrIaS a lEIlOar
Depois da autorização do Secretário de Estado de Finanças, Orçamento e Planejamento, no processo de apreensão, para efeito de realização do leilão, será efetuada a formação de lotes dos bens e das merca-dorias a leiloar e respectiva avaliação.
Nessa avaliação, o leiloeiro deverá tomar por base o preço corrente dos produtos no mercado atacadista da praça, na data da realização daquele ato.
(RICMS-MS/1998, arts. 155 e 157, parágrafo único)
5. lEIlãO dE MErCadOrIaS
O leilão será realizado, preferencialmente, por leiloeiro oficial, designado ou credenciado pela Junta Comercial do Estado, a pedido da Secretaria de Estado de Finanças, Orçamento e Planejamento.
O edital deverá ser publicado com antecedência mínima de 8 dias da data de sua realização no Diário Oficial do Estado (DOE), e afixado na repartição fiscal contendo o regulamento do leilão e a indicação do local, dia e hora para a realização deste em 1ª e 2ª praças e com a discriminação de bens e/ou mercado-rias que serão oferecidos à licitação.
O leiloeiro entregará os produtos arrematados somente ao licitante que oferecer o maior lance e impedirá as arrematações nos casos em que:
a) os lances não tenham atingido o valor da ava-liação;
b) ocorrer denúncia ou mesmo suspeita de con-luio entre licitantes para a obtenção dos bens ou das mercadorias a preços baixos, hipótese na qual será suspenso o leilão e comunicado o fato à Secretaria do Estado de Finanças, Or-çamento e Planejamento.
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
6. arrEMataçãO 6.1 Procedimentos
No ato da arrematação, o arrematante pagará 20% do valor da venda e assinará documento responsa-bilizando-se pelo recolhimento do saldo no prazo referido no regulamento do leilão constante do edital mencionado no tópico 5.
Caso não efetue o pagamento no prazo estipu-lado, o arrematante perderá a quantia correspondente ao sinal que será convertida em receita.
A entrega dos produtos ao arrematante somente será feita depois do pagamento do valor total da arrematação.
(RICMS-MS/1998, arts. 162 e 163)
6.2 documentação fiscal
Para documentar a entrada das mercadorias no estabelecimento, deverá ser emitida a correspon-dente nota fiscal relativa à entrada.
(RICMS-MS/1998, Anexo XV, art. 33, V)
7. trataMEntO trIButárIO
De acordo com o RICMS/1998, art. 1º, § 1º, inciso II, o ICMS incide normalmente na arrematação, em lei-lão de mercadorias apreendidas, e deve ser recolhido no momento da aquisição, no caso de mercadorias ou bens importados do exterior, ou no momento da alienação, antes da entrega da mercadoria, quando o responsável pelo imposto for o leiloeiro.
(RICMS-MS/1998, art. 45, XII, e Anexo VIII, art. 1º, VI e VII)
N
EStadual
Automotivo - Emissão de nota fiscal
na entrada de peças defeituosas a
serem substituídas
A produção de veículos teve o melhor desempenho entre os 27 segmentos industriais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre janeiro e julho de 2013 na comparação com igual período do ano anterior. Além dos incentivos já concedidos pelo Governo, como redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o programa InovarAuto, que beneficia montadoras instaladas no País, a inesperada retomada das vendas externas do setor automotivo, que cresceram 27% até julho, deu um impulso a mais para a atividade no setor em 1 ano de crescimento menor das vendas.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), entidade que representa as montadoras, elevou a estimativa de crescimento da produção em 2013, de 4,5% para 11,9%, diante do bom resultado da produção em agosto. Já as vendas domés-ticas devem crescer menos, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que reúne as concessionárias.
A atividade mais aquecida no setor automotivo também contribuiu para aumentar a produção em outros ramos industriais. De acordo com o Boletim Econômico da Associação Brasileira da Indústria do
Plástico (Abiplast), o setor tem sido beneficiado pela alta dos pedidos de peças e acessórios plásticos para veículos. O segmento de artefatos diversos registrou aumento de 5,1% da atividade nas fábricas entre janeiro e julho, ante um avanço de 4,9% da produção de borrachas e plásticos.
Observamos que o Fisco sul-mato-grossense dispõe sobre a substituição de peças em virtude de garantia. Assim, logo na entrada de peça defeituosa a ser substituída, o estabelecimento ou a oficina cre-denciada ou autorizada deverá emitir uma nota fiscal, sem destaque do imposto, que conterá, além dos demais requisitos, as seguintes indicações:
a) a discriminação da peça defeituosa;
b) o valor atribuído à peça defeituosa, que será equivalente a 10% do preço de venda da peça nova praticado pelo estabelecimento ou pela oficina credenciada ou autorizada;
c) o número da ordem de serviço ou da nota fis-cal - ordem de serviço;
d) o número, a data da expedição do certificado de garantia e o termo final de sua validade. Por fim, a nota fiscal de entrada deve ser regis-trada no livro de Registro de Enregis-tradas, na coluna “Operações sem Crédito do ICMS”.
(RICMS-MS/1998, art. 221; http://www.acobrasil.org.br/ site/portugues/imprensa/noticias.asp?id=11069)
N
50-05
Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/2013 - Fascículo 50 MS ICMS - IPI e Outros
Manual de Procedimentos
FEdERal
IPI - Penalidades pelo descumprimento
de obrigações acessórias
Por meio da Lei nº 12.873/2013, foram alterados vários dispositivos da legislação federal, entre eles, o art. 57 da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, o qual define as penalidades a que estão sujeitas o infrator, pelo descumprimento de obrigações acessórias.
O sujeito passivo que deixar de cumprir as obri-gações acessórias exigidas nos termos do art. 16 da Lei nº 9.779/1999, ou que as cumprir com incorreções ou omissões, será intimado para cumpri-las ou para prestar esclarecimentos relativos a elas nos prazos estipulados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), sujeitando-se às seguintes multas:
a) por apresentação extemporânea:
a.1) R$ 500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que estiverem em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na última declaração apresentada, tenham apura-do lucro presumiapura-do (Imposto de Renda) ou sejam optantes pelo Simples Nacional; a.2) R$ 1.500,00, por mês-calendário ou fra-ção, relativamente às demais pessoas ju-rídicas;
a.3) R$ 100,00, por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas físicas;
Nota
A multa referida na letra “a” será reduzida à metade quando a obriga-ção acessória for cumprida antes de qualquer procedimento de ofício (Medida Provisória nº 2.158-35/2001, art. 57, § 3º).
b) por não cumprimento à intimação da RFB para cumprir obrigação acessória ou para prestar es-clarecimentos nos prazos estipulados pela au-toridade fiscal: R$ 500,00 por mês-calendário;
c) por cumprimento de obrigação acessória com informações inexatas, incompletas ou omitidas: c.1) 3%, não inferior a R$ 100,00, do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de infor-mação omitida, inexata ou incompleta; c.2) 1,5%, não inferior a R$ 50,00, do valor
das transações comerciais ou das opera-ções financeiras, próprias da pessoa físi-ca ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de in-formação omitida, inexata ou incompleta. Na hipótese de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional, os valores e o percentual referidos nas letras “b” e “c” serão reduzidos em 70%.
No que se refere à letra “a”, em relação às pessoas jurídicas que, na última declaração, tenham utilizado mais de uma forma de apuração do lucro, ou tenham realizado algum evento de reorganização societária, deverá ser aplicada a multa de que trata a letra “a.2”.
Quando se tratar de pessoa jurídica de direito público, serão aplicadas as multas mencionadas nas letras “a.1”, “b” e “c”.
É oportuno destacar que essa alteração implica na redação do art. 592 do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, a qual está prejudicada em face da nova redação dada ao citado art. 57 da Medida Provisória nº 2.158-35/2001.
(Lei nº 9.779/1999, art. 16; Lei nº 12.873/2013, art. 57; Me-dida Provisória nº 2.158-35/2001, art. 57; RIPI/2010, art. 592)
N
a
IOB Comenta
a
IOB Perguntas e Respostas
IOF
Câmbio - Alíquota
1) Qual é a alíquota do IOF incidente nas operações de câmbio referente a remessas de juros sobre o capital próprio e dividendo, recebidos por investidor estrangeiro?
Nas liquidações de operações de câmbio para remessa de juros sobre o capital próprio e dividendos recebidos por investidor estrangeiro, a alíquota do IOF é 0%.
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
IPI
Alíquota - Néctar de frutas
2) Qual é a alíquota do IPI para néctar de frutas da posição NCM 2202.90.00 Ex 02 da TIPI?
Com a alteração da Tabela de Incidência do IPI (TIPI) pelo Decreto nº 7.742/2012, a alíquota do IPI para néctar de frutas da posição NCM 2202.90.00 Ex 02 passou a ser de 0%.
(TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Decreto nº 7.742/2012, art. 4º, Anexo III)
Suspensão - Repenec - Aplicação
3) Quais são as hipóteses em que há a suspen-são do IPI para o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria Pe-trolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (Repenec)?
Aplica-se a suspensão do IPI incidente na saída do estabelecimento industrial ou equiparado quando a aquisição no mercado interno de bens for efetuada por pessoa jurídica habilitada ao regime, relativamente às seguintes hipóteses:
a) venda de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, quando adquiridos por pessoa jurídica habilitada ao regime, para utilização ou incorporação nas obras de infra-estrutura nas Regiões Norte, Nordeste e Cen-tro-Oeste, nos setores petroquímico, de refino de petróleo e de produção de amônia e ureia a partir do gás natural;
b) venda de materiais de construção, quando adquiridos por pessoa jurídica habilitada ao regime, para utilização ou incorporação nas obras. A habilitação de que trata o art. 4º so-mente poderá ser requerida por pessoa jurídi-ca de direito privado, titular de projeto apro-vado para implantação de obras de infraes-trutura nas Regiões Norte, Nordeste e Centro--Oeste, nos setores petroquímico, de refino de
petróleo e de produção de amônia e ureia a partir do gás natural.
(Instrução Normativa RFB nº 1.074/2010, art. 2º, II, e art. 5º)
ICMS/MS
Artesanato - Tratamento fiscal
4) Qual o tratamento tributário aplicado ao artesa-nato em Mato Grosso do Sul?
As saídas internas de artesanato regional, da resi-dência do artesão, estão beneficiadas com isenção do ICMS por prazo indeterminado, desde que con-feccionadas sem a utilização de trabalho assalariado.
(RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 5º)
Crédito fiscal (básico) - Vedação
5) Em quais situações é vedado o aproveitamento do crédito do imposto relativo às mercadorias adquiri-das para industrialização ou comercialização?
É vedado o crédito do imposto relativo à entrada de mercadoria no estabelecimento ou serviço a ele prestado:
a) para integração ou consumo da mercadoria em processo de industrialização ou produção rural, no caso em que a saída do produto re-sultante não seja tributada ou esteja isenta do ICMS, exceto quando se tratar de saída para o exterior;
b) para comercialização ou prestação de servi-ços, no caso em que a saída subsequente não seja tributada ou esteja isenta do imposto, ceto quando a mercadoria destinar-se ao ex-terior, ou também quando houver saída com redução de base de cálculo (nessa hipótese, a vedação será proporcional à redução prati-cada pela saída).
(RICMS-MS/1998, art. 64)