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FAST-R. Dose 900mg por dia, preferencialmente no pós-treino imediato.

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Academic year: 2021

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FAST-R

Após a prática de atividade física, é comum sentirmos dores musculares. Essas dores são mais fortes quanto maior a intensidade do exercício, ou seja, aqueles em que o tempo de execução é relativamente curto sob o máximo esforço, e são chamadas de dor muscular de início tardio (DMIT).

As DMIT costumam ocorrer dentro das primeiras 24h após a sessão de treino, podendo perdurar por até 48h. Em alguns casos essa dor muscular pode persistir por até 5 a 7 dias depois do treino. Além da dor, há outros sintomas como tensão muscular, desconforto, inchaço, perda de força e limitação de movimento. Essas dores musculares também são responsáveis por reduzir a energia e performance na sessão de treino seguinte, e até mesmo causar lesões musculares pela fragilidade do tecido.

Os estudos apontam que as causas das DMIT são multifatoriais e podem surgir por dano físico causado pela tensão mecânica durante a contração do músculo ou até mesmo pelo aumento da temperatura na região, acúmulo de metabólitos ou ainda controle neuromuscular alterado, todos esses fatores desencadeiam uma inflamação resultando em dores.

Paralelamente a estes fatores, ocorre também uma produção exacerbada de radicais livres, inerente à prática de atividade física de alta intensidade, contribuindo para o aumento da inflamação. Juntos, estes fatores culminam em um estresse oxidativo para o organismo.

Uma forma bastante eficaz de combater os radicais livres gerados nesse processo é com o uso de compostos bioativos com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, capazes de promover uma rápida recuperação pós-treino.

Os produtos naturais são grandes aliados, pois diferentemente dos medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), eles não apresentam reações adversas gastrintestinais, hepatotoxicidade, insuficiência renal e perda de força muscular. Além disso, os compostos bioativos possuem ação sinérgica e com isso ampliam suas atividades, agindo não apenas na inflamação, mas também no estresse oxidativo.

Fast-Rtem na sua composição as frutas mangostão (Garcinia mangostana L.), sabugueiro (Sambucus nigra L.) e romã (Punica granatum L.), padronizados respectivamente em 4,5% de xantonas, 0,3% de antocianinas e 8% de ácido elágico. Fast-Rprevine e reduz dores musculares e promove rápida recuperação pós-treino.

A padronização do mangostão no polifenol xantona garante a ação anti-inflamatória e, portanto, se torna fundamental na redução das DMIT, assim como o ácido elágico contido na romã. Já o sabugueiro, é uma das berries com maior teor de antocianinas, fitoquímico responsável pela cor avermelhada de seus frutos e pelo aporte de antioxidantes.

Dose

900mg por dia, preferencialmente no pós-treino imediato. Informações Farmacotécnicas

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Ações

 Prevenção e redução de dores musculares ocasionadas por treinos de alta intensidade;

 Redução dos marcadores inflamatórios;  Redução do estresse oxidativo.

Vantagens

 Melhora na recuperação pós-treino;  Benefícios no uso agudo e sub-crônico;  Non-GMO (não geneticamente modificado);

 Não contém substâncias proibidas no exame anti-doping. Mecanismo de ação

As contrações musculares realizadas em exercícios de alta intensidade provocam danos em várias estruturas musculares, como membranas em geral, linha Z (ponto de contato das proteínas contráteis), sarcolema (membrana de revestimento das células musculares), túbulos T (invaginação do sarcolema) e miofibrilas (pequenas fibras que compõem o tecido muscular).

Esses danos provocam rupturas nas membranas celulares, provocando a saída de proteínas citosólicas das células, gerando uma resposta inflamatória através da liberação de quimiocinas. Sendo assim, leucócitos migram até o local da lesão, liberam prostaglandinas E2 que, através de nocireceptores sensibilizam fibras nervosas aferentes do tipo III e IV responsáveis pela percepção de dor.

Essas proteínas que extravasaram das células são biomarcadores para verificar no sangue os danos causados pelo exercício de alta intensidade, através dos níveis de mioglobina, creatinina e creatina quinase (CK).

Essa inflamação pode ser combatida por compostos fenólicos com ação anti-inflamatória e antioxidantes. Os ativos de Fast-R são capazes de agir em nocireceptores centrais e periféricos resultando na redução da dor e aumento da capacidade antioxidante, combatendo o estresse oxidativo gerado pelo exercício de alta intensidade.

Os mecanismos anti-inflamatórios de Fast-R não estão completamente elucidados, no entanto, o estudo é taxativo quanto à ação sinérgica dos seus ativos, preservando os miócitos e melhorando a recuperação muscular.

Informações toxicológicas

Não foram relatados efeitos toxicológicos ou reações adversas ao uso de Fast-R. Estudos

1. Recuperação pós-treino

Estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, crossover com 13 participantes.

Inicialmente foi realizado um processo de familiarização dos participantes com o protocolo de indução de dor muscular através de repetições de agachamento para estabelecer a carga máxima de cada um.

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Gráfico 1: Escala de dor tardia em indivíduos que receberam Fast-R ou placebo no

pré-treino (pré), imediatamente após o pré-treino (pós) e período de recuperação (pós+1h, D2, D3, D4 e D5). Os valores são médias de ±DP (n=13).

*Indicação de diferença significativa entre grupos, p<0,05.

Para a análise de dor, foi utilizada uma escala visual análoga de dor (EVA) aplicada no pré-treino, pós-treino imediato, 1h ao pós-treino e nos dias que seguiram (D2, D3, D4 e D5).

Na comparação entre os grupos, na avaliação feita 1h ao pós-treino foi encontrada alteração com redução de dor no grupo Fast-R, porém não significativamente estatística. A diferença significativa foi verificada no D2 e D3, 33% e 29%, respectivamente, inferior em Fast-R quando comparado ao placebo, conforme mostrado no gráfico abaixo:

Os valores encontrados neste tipo de análise durante todo o estudo, foram reunidos em um outro gráfico de DMIT acumulada, em que observou-se a redução de 28% na percepção de dor pós treino no grupo Fast-R em comparação ao placebo (Gráfico 2). Resultado semelhante foi encontrado numa análise secundária de percepção de dor reportada pelos participantes, em que houve redução de 35% de dor em relação ao placebo (Gráfico 3).

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Gráficos: Concentração sérica de mioglobina (A), creatinina (B) e atividade de CK (C)

em indivíduos que receberam Fast-R ou placebo no pré-treino (pré), imediatamente após o treino (pós) e período de recuperação (pós+1h, D2, D3, D4 e D5). Os valores são

médias de ±DP (n=13).

δindicativo de diferença em comparação com o baseline, p<0,05.

Também foram analisados marcadores bioquímicos associados a danos musculares: mioglobina, creatinina e CK.

Em relação à mioglobina a diferença entre os grupos surgiu na análise feita 1h após o treino em que Fast-R teve aumento de 114% nos níveis plasmáticos da proteína em relação ao nível medido no pré-treino, enquanto o placebo teve aumento de 279% em relação ao seu baseline.

Também foram observadas diferenças entre os grupos na dosagem de creatina, em que no pós-treino imediato os níveis no grupo Fast-R se mantiveram inferiores ao placebo.

Com relação aos níveis de CK, ambos os grupos tiveram um aumento importante 24h após o exercício, de 103% e 139% em comparação ao baseline de Fast-R e placebo, respectivamente. Porém, no D3, D4 e D5 houve diminuição significativa de CK plasmática, incluindo o retorno aos níveis iniciais (pré-treino), enquanto no grupo placebo não foi observada redução significativa, ou seja, os níveis de CK não voltaram ao normal após 4 dias (período avaliado) da lesão induzida.

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Referências Bibliográficas

1. Informações do fabricante.

2. Romain et al. Supplementation with a polyphenol-rich extract, TensLess®, attenuates

delayed onset muscle soreness and improves muscle recovery from damages after eccentric exercise. Phytoterapy Research, 2017.

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5. Pliszka, B. Content of anthocyanins and antioxidant activity in fruit of wild elder (Sambucus nigra L.) grown on different soil objects. Frui-Growing, v. 18, part 1, 2006.

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7. Guerrero et al. Antioxidant capacity, anthocyanins, and total phenols of wild and cultivated berries in Chile. Chilean Journal of Agricultural Research, 70(4), pag 537-544, 2010.

8. Morzelle, M. Resíduos de romã (Punica granatum) na prevenção da doença de Alzheimer. Universidade de São Paulo – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, 2012.

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11. Foschini et al. Relação entre exercício físico, dano muscular e dor muscular de início tardio. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, 9(1), pag 101-106, 2007.

Referências

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