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Livro Eletrônico Aula 00 Noções de Administração Pública p/ TRT-SC (Técnico Judiciário - Área Administrativa)

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Aula 00

Noções de Administração Pública p/ TRT-SC (Técnico Judiciário - Área Administrativa)

Professor: Ronaldo Fonseca

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AULA 01Ð ADMINISTRA‚ÌO PòBLICA PARA TRT-SC Ð TƒCNICO Administrativo Ð çrea Judici‡ria

SUMçRIO

1.Apresenta•‹o r‡pida Ð Edital na pra•a ... 1! 2. Panorama da aula ... 6! 3. LAI Ð Lei de Acesso ˆ Informa•‹o 12.527/2011 e Decreto 7.724/2012 ... 6! 4. Coment‡rios ˆ LAI Ð Lei de Acesso ˆ Informa•‹o 12.527/2011 e Decreto 7.724/2012 ... 13!

1.Apresenta•‹o r‡pida Ð Edital na pra•a

Ol‡, amigos do EstratŽgia Concursos, tudo bem?

Eu sou o Ronaldo Fonseca e minha ideia com esse PDF Ž fazer com que voc•

consiga um diferencial em sua pontua•‹o em Administra•‹o Pœblica para o TRT- SC. Se voc• est‡ lendo isso aqui Ž porque j‡ sabe que o EDITAL SAIU e que as vantagens s‹o imensas para quem trabalha l‡!

Se voc• nunca estudou os temas dessa aula, ter‡ uma excelente base a partir de agora. E garanto que vai aprend•-la de forma objetiva, mas direcionada para sua prova. S‹o assuntos que nem sempre aparecem em provas de Tribunais, portanto, este curso est‡ sendo escrito praticamente do ZERO! Por isso o cronograma est‡ apertado e, por essa raz‹o, provavelmente n‹o conseguirei gravar videoaulas a tempo. Pe•o que preste muita aten•‹o a isso. Fiz quest‹o de colocar logo no in’cio da aula demonstrativa para que ninguŽm se sinta enganado.

Bom, eu fui Coach do EstratŽgia Concursos por mais de dois anos. E orientei muitos candidatos sobre tŽcnicas e planejamento de estudos. E nesse per’odo aprendi muito. Li bastante sobre o funcionamento de nosso cŽrebro e pude perceber, de perto, as dificuldades mais comuns nos estudos dos candidatos, e agreguei muito a minha experi•ncia prŽvia como concurseiro. Fui aprovado para

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a Petrobras e Fiscal de Rendas do ICMS SP (Secretaria da Fazenda de SP), cargo que exer•o atualmente com muito orgulho.

Por isso, tento entender as principais dœvidas que surgiriam na leitura e tento, na medida do poss’vel, me antecipar a elas. Da mesma forma, gosto de espalhar quest›es ao longo da aula, para voc• testar a sua ATEN‚ÌO.

Note o seguinte: acertar a quest‹o logo depois de ler a teoria n‹o garante que voc• memorizou, mas garante que estava atento (a) ao que leu. Se voc• errar uma quest‹o logo depois de ter lido a teoria, volte e a releia. Esse Ž o objetivo de colocar o material dessa forma.

As revis›es s‹o parte fundamental para a aprova•‹o de um candidato. Voc• j‡

parou para pensar que recebe milhares de est’mulos visuais (propagandas, embalagens, revistas, TV, jornais, Facebook e muitos outros) todos os dias?

E seu cŽrebro, para n‹o deixar que voc• enlouque•a (muito) ÒapagaÓ essas informa•›es irrelevantes. O problema Ž que ele n‹o consegue diferenciar t‹o bem o que Ž uma informa•‹o importante (cursos do EstratŽgia Concursos J) do que Ž pouco relevante (revista Caras L). E coloca todos esses dados juntos e....ÓAPAGAÓ quase tudo com o passar dos dias. Mas voc• n‹o quer esquecer tudo o que estudou pelos nossos PDFs ou v’deo aulas, certo? ƒ a’ que entra a import‰ncia das revis›es programadas.

Mas n‹o adianta querer revisar TUDO. Seu edital foi lan•ado e o tempo Ž curto.

Priorize as revis›es das quest›es que errou e dos assuntos em que sinta mais dificuldade.

AULA DEMONSTRATIVA CONTENDO APENAS UM PEQUENO TRECHO DA AULA 01. SE VOCæ Jç COMPROU O CURSO, PULE DIRETO PARA A AULA 01. SE VOCæ AINDA NÌO COMPROU E TEM ALGUMA DòVIDA, ENVIE-ME UM E-MAIL PARA

ronaldofonseca@estrategiaconcursos.com.br

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Acima voc• v• 5 cabe•as. A primeira est‡ cheia e representada pela cor azul. ƒ assim que voc• vai se sentir ao terminar de ler esse PDF. Com a sensa•‹o de que tudo est‡ armazenado em sua cabe•a (100% azul). Mas n‹o Ž bem assim.

A segunda cabe•a representa como voc• ter‡ retido o conteœdo estudado no dia anterior. Ou seja, se voc• n‹o fizer nada, n‹o revisar, a maior parte do conhecimento ser‡ perdida (lembra que seu cŽrebro descarta as informa•›es que ele n‹o sabe se s‹o relevantes?)

- Mas Ronaldo, como posso deixar claro para o meu querido cŽrebro o que Ž relevante ou n‹o.

- Revisando. Sempre. Mas de forma correta. Para que isso ocorra, voc• precisar‡

fazer revis›es cirœrgicas, com um intervalo adequado.

Veja que as outras cabe•as mostram a perda do conhecimento ao longo do tempo. Depois de um m•s, se nenhuma revis‹o for feita, voc• ter‡ a sensa•‹o de que n‹o lembra de quase nada. E n‹o lembrar‡ mesmo.

E a’ voc• poder‡ ser um dos milhares que saem da prova achando que foi f‡cil e que se Òtivesse estudado um pouquinho maisÓ teria se sa’do bem. N‹o Ž bem assim. Sem uma estrutura•‹o dos estudos voc• precisar‡ de muito mais horas para aprender o mesmo conteœdo. E voc• n‹o tem tempo para desperdi•ar, certo?

F—rum de dœvidas do EstratŽgia Concursos

O EstratŽgia Concursos possui uma ferramenta dispon’vel para que todos os alunos possam tirar suas dœvidas. Por meio dele podemos conversar e trocar ideias sobre a disciplina e, claro, tirar suas dœvidas.

E quem Ž voc•, Ronaldo?

Acho que esqueci de me apresentar!

Voc• n‹o deve me conhecer, certo? E eu estou aqui pedindo sua confian•a. Que abusado, hein? Bom, vou deixar um link com meus artigos no EstratŽgia.

(http://goo.gl/hFDNuC). No meu perfil tambŽm Ž poss’vel ler minha entrevista

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na ‡rea de Depoimentos do site. Quero ler o SEU depoimento l‡ daqui a algum tempo, combinado?

Acho que com essas ÒvisitasÓ voc• j‡ pode ter uma no•‹o de como Ž meu estilo.

J‡ estive a’, do outro lado da tela (ou do papel, rs), da mesm’ssima forma que voc•. Sei as ÒagoniasÓ pelas quais passamos durante os estudos. Falta de tempo, de dinheiro, de paci•ncia, de mem—ria...rs. Parece que falta tudo, n‹o Ž verdade?

Saiba que toda minha energia est‡ dedicada a esse projeto, ou seja, a VOCæ. E isso me d‡ muita satisfa•‹o.

Voc• deve saber que todos devemos ter algo que nos motive ˆ a•‹o (da’ vem a origem da palavra MOTIVA‚ÌO). Vou contar para voc•s qual era a minha todos os dias ao acordar. Meu sonho era ser aprovado em um concurso da çrea Fiscal.

PorŽm, todo dia antes de come•ar a estudar pensava na minha motiva•‹o. E sabe qual era? Era ser aprovado? Sim! Mas era muito mais do que isso. Eu j‡

tinha um segundo sonho. E esse sonho era o meu verdadeiro prop—sito. E sabe qual era?

Poder ser professor! Isso mesmo. E aqui estou eu, junto com voc•, trazendo ferramentas (v‡rias, n‹o Ž?) para voc• realizar o SEU SONHO. Assim como eu realizei os meus.

Fa•o o convite para que leia essa aula e j‡ perceba um pouco do projeto que estamos iniciando.

Como esse curso Ž novo, ainda n‹o h‡ videoaulas gravadas. Trata-se, por enquanto, de um curso escrito e disponibilizado em PDF.

Pronto para ver como ser‡ o funcionamento desse curso?

E por que voc• deveria estudar esses temas de Administra•‹o Pœblica? Para que serve isso, Ronaldo???

Bom, primeiro para voc• conseguir sua vaga J.

Se voc• est‡ torcendo o nariz para os temas, saiba que ela tem o status de muitos far‹o mesmo: mas os aprovados v‹o olh‡-la com carinho!

E tenho mais um bom motivo: depois que for aprovado (j‡ imaginou?), voc•

poder‡ se situar muito melhor, entender e contribuir para uma melhor presta•‹o de servi•os ˆ popula•‹o. Afinal, voc• quer ser um servidor pœblico, n‹o Ž

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Vejamos como ser‡ o cronograma do nosso curso. Note que o curso de TŽcnico Ž quase o mesmo do de Analista, sendo que esse œltimo possui uma aula a mai.

Antes de come•armos, um aviso importante:

Este curso Ž protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legisla•‹o sobre direitos autorais e d‡ outras provid•ncias. Grupos de rateio e pirataria s‹o clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente atravŽs do site EstratŽgia Concursos ;-)

Dito tudo isso, j‡ podemos partir para a nossa aula 01! Vamos nessa!

Um grande abra•o, Ronaldo Fonseca

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2. Panorama da aula

Nessa aula veremos a Lei de Acesso ˆ Informa•‹o e o seu decreto, no que for pertinente. Veremos a LC 131/2009 e, o que a Constitui•‹o disp›e sobre transpar•ncia. Com as quest›es da FGV, o estilo de cobran•a ficar‡ claro para voc•. TambŽm trouxe algumas quest›es de outras bancas.

3. LAI Ð Lei de Acesso ˆ Informa•‹o 12.527/2011 e Decreto 7.724/2012

Vamos atacar a Lei 12.527/2011 (entrou em vigor em 2012) conhecida como Lei de Acesso ˆ Informa•‹o Ð LAI. ƒ uma norma muito importante para a Administra•‹o Pœblica e, para n—s, os cidad‹os. Ela inverteu o paradigma, a regra j‡ estabelecida do acesso ˆ informa•‹o, tornando a transpar•ncia a regra e tornou o sigilo a exce•‹o. Isso ficar‡ claro ao come•armos a navegar pelos artigos.

TambŽm vamos estudar partes do Decreto 7.724 que regulamenta a LAI (vou cham‡-la pelo apelido a partir de agora). Saiba que um decreto costuma ser muito parecido com a pr—pria lei. Geralmente h‡ poucas mudan•as. Por isso, n‹o vou reproduzir o decreto inteiro. Estudaremos a lei e o decreto em conjunto e vou chamar sua aten•‹o quando for pertinente. Se voc• fosse imprimir apenas a LAI e o Decreto, teria quase o mesmo nœmero de p‡ginas de todo esse PDF (com coment‡rios, quest›es e outras leis/decretos comentados).

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Ronaldo, mas o decreto n‹o est‡ expl’cito no edital. Voc• acha que vale a pena estud‡-lo? Eu estudaria apenas o que est‡ aqui no material. Estamos falando de FGV. N‹o podemos deixar brechas!

Obs.: sempre que eu estiver falando sobre o decreto, vou colocar o s’mbolo abaixo ou usarei essa formata•‹o aqui: Decreto 7.724/2012. Combinados?

Vamos come•ar o passeio por alguns dos pontos mais conceituais e importantes.

Essa parte Ž muito relevante e vou repetir alguns conceitos ao longo da aula.

Segundo a Controladoria-Geral da Uni‹o (CGU), a informa•‹o sob a guarda do Estado Ž sempre pœblica, devendo o acesso a ela ser restringido apenas em casos espec’ficos.

Dessa forma, Ž permitido a qualquer cidad‹o o pedido de acesso ˆs informa•›es pœblicas. E o que Ž informa•‹o pœblica? Aquilo que n‹o Ž classificada como sigilosa, conforme o que est‡ previsto na Lei.

A Lei de Acesso ˆ Informa•‹o nasceu para regulamentar o artigo 5¼, XXXIII, alŽm do inciso II, ¤ 3¼, artigo 37, e o ¤ 2¼ do art. 216, todos da Constitui•‹o Federal, para garantir ao cidad‹o o exerc’cio do seu direito de acesso ˆ informa•‹o. Mas n‹o se preocupe com esses artigos. A ideia aqui Ž te mostrar de onde veio a LAI e voc• precisa saber que ela nasce do documento jur’dico mais importante do nosso pa’s: a Constitui•‹o Federal.

Principais Aspectos:

Veja algumas caracter’sticas positivas da LAI, extra’das da CGU:

¥ Acesso Ž a regra, o sigilo, a exce•‹o (divulga•‹o m‡xima)

¥ Requerente n‹o precisa dizer por que e para que deseja a informa•‹o (n‹o exig•ncia de motiva•‹o)

¥ Hip—teses de sigilo s‹o limitadas e legalmente estabelecidas (limita•‹o de exce•›es)

¥ Fornecimento gratuito de informa•‹o, salvo custo de reprodu•‹o (gratuidade da

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informa•‹o)

¥ Divulga•‹o proativa de informa•›es de interesse coletivo e geral (transpar•ncia ativa)

¥ Cria•‹o de procedimentos e prazos que facilitam o acesso ˆ informa•‹o (transpar•ncia passiva)

Abrang•ncia:

E quem est‡ sujeito ˆ LAI? Esse tipo de assunto Ž mais ligado ao Direito Administrativo, mas n‹o custa nada dar uma olhada. Note como ela Ž abrangente. Toda a administra•‹o pœblica est‡ inclu’da e atŽ mesmo entidades sem fins lucrativos que receberam recursos pœblicos est‹o sujeitas a ela. Faz sentido! Se houve dinheiro pœblico (meu e seu), precisamos saber, como cidad‹os, como essa grana foi usada. Isso tambŽm Ž abordado no Decreto 7.724/2012 (artigos 63 e 64).

Exce•›es ˆ LAI.

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Mas n‹o Ž porque existe uma Lei de Acesso ˆ Informa•‹o que n—s podemos ter acesso a tudo. N‹o Ž bem assim. Voc• pode atŽ saber quanto eu ganho como servidor, mas n‹o pode requisitar meus dados pessoais, concorda? E dados sens’veis ˆ seguran•a do pa’s? TambŽm n‹o podem ser disponibilizados a qualquer tempo. Vamos avan•ar.

As informa•›es sob a guarda do Estado s‹o pœblicas. O acesso a elas deve ser restrito apenas em casos espec’ficos e por per’odo de tempo determinado.

A LAI lista como exce•›es ˆ regra de acesso:

¥ os dados pessoais;

¥ as informa•›es classificadas por autoridades como sigilosas;

¥ e as informa•›es sigilosas com base em outras leis.

Dados Pessoais s‹o aquelas informa•›es relacionadas a uma determinada pessoa. Seu tratamento deve ser feito de forma transparente e com respeito a intimidade, vida privada, honra e imagem, bem como a liberdades e garantias individuais. As informa•›es pessoais n‹o s‹o pœblicas e ter‹o seu acesso restrito. Quer ver um exemplo de informa•‹o pessoal que um servidor possui? Ao ser aprovado, voc• faz uma sŽrie de exames mŽdicos. E ali, h‡

muitas informa•›es de cunho puramente pessoal. N‹o faz sentido alguŽm pedir acesso ao meu exame de urina. Faz? N‹o! Rs. Essas informa•›es podem ser acessadas pelos pr—prios indiv’duos e, por terceiros, apenas em casos excepcionais previstos na Lei.

Informa•›es classificadas como sigilosas s‹o aquelas em que a divulga•‹o pode p™r em risco a seguran•a da sociedade (vida, seguran•a, saœde da popula•‹o) ou do Estado (soberania nacional, rela•›es internacionais, atividades de intelig•ncia). Por isso, apesar de serem pœblicas, o acesso a elas deve ser restringido por meio da classifica•‹o da autoridade competente. Os prazos abaixo t•m uma chance ENORME de aparecer em sua prova!

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¥Ultrassecreta: prazo de segredo: 25 anos (renov‡vel uma œnica vez)

¥Secreta: prazo de segredo: 15 anos

¥ Reservada: prazo de segredo: 5 anos

Os —rg‹os e entidades do Poder Executivo Federal devem divulgar lista das informa•›es classificadas e desclassificadas nos œltimos 12 meses, atŽ o dia 1¼ de junho de cada ano, em seus sites na internet.

Voc• pode fazer pedidos de desclassifica•‹o ou reavalia•‹o da classifica•‹o. Isso para o caso de voc• n‹o concordar com a classifica•‹o de uma informa•‹o, por achar que ela n‹o se enquadra nas hip—teses de sigilo previstas na Lei de Acesso ou que deveria estar classificada em outra categoria.

Informa•›es sigilosas com base em outras leis: s‹o aquelas informa•›es protegidas por outras legisla•›es, tais como os sigilos banc‡rio, fiscal e industrial.

J‡ est‡ ficando claro que a LAI n‹o Ž bagun•a, certo? S— para exemplificar melhor, vamos pular para o Decreto 7.724. ƒ ele que regulamenta a lei no Poder Executivo Federal. As leis costumam ser muito genŽricas e n‹o dizem exatamente como as coisas devem acontecer. Quem diz o passo a passo de como a lei deve ser cumprida Ž o regulamento. ƒ como se fosse um ÒmanualÓ.

O Decreto 7.724/2012 (art. 13), prev• que n‹o ser‹o atendidos pedidos de informa•‹o que sejam:

I - genŽricos;

II - desproporcionais ou desarrazoados; ou

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III - que exijam trabalhos adicionais de an‡lise, interpreta•‹o ou consolida•‹o de dados e informa•›es, ou servi•o de produ•‹o ou tratamento de dados que n‹o seja de compet•ncia do —rg‹o ou entidade.

Ou seja, n‹o pode sair pedindo qualquer coisa, sem sentido ou absurda, sem prop—sito ou raz‹o.

ÒEu sou cidad‹o! Quero a planta do pres’dio de Bangu 8!Ó. Ora, o Estado poderia atender a um pedido desarrazoado como esse? Claro que n‹o.

ÒRonaldo, quero fazer uma quest‹o! Acho que j‡ aprendi alguma coisa!Ó Ainda n‹o entramos na lei em detalhes, mas j‡ d‡ sim para voc• se jogar nessa quest‹o.

Voc• vai notar que nem todas as op•›es apresentadas na quest‹o foram apresentadas a voc• (mas ser‹o), porŽm, voc• precisa se preparar para o pior e buscar uma vis‹o geral da matŽria para n‹o se assustar com quest›es inusitadas. E Ž isso que voc• vai treinar AGORA!

Bom, espero que tenha lido atentamente o que expliquei acima. E esse Ž um bom momento para testarmos isso ;). Nada melhor que uma quest‹ozinha da FGV para entrar em ritmo de prova!

1. (FGV Ð 2016 ÐPREF. PAULêNIA Ð PROCURADOR)

Joana, moradora do Munic’pio ABC, apresentou pedido de acesso a informa•›es ˆ Pessoa Jur’dica XYZ, concession‡ria de servi•o pœblico municipal, n‹o integrante da Administra•‹o Pœblica. Utilizou como base a Lei de Acesso ˆ Informa•‹o (Lei n. 12.527/11), para ter acesso ao contrato administrativo firmado pela Pessoa Jur’dica XYZ com a Administra•‹o Pœblica Municipal, sem juntar o comprovante de pagamento de custas relativas ˆ emiss‹o da certid‹o. Tal pedido foi rejeitado pela Pessoa Jur’dica XYZ.

Nesse caso, conforme a Lei de Acesso ˆ Informa•‹o:

a) a Pessoa Jur’dica XYZ agiu ilegalmente, uma vez que ela, como concession‡ria de servi•o pœblico municipal, Ž sujeito passivo da Lei de Acesso ˆ Informa•‹o, o objeto da consulta Ž documento pœblico e o acesso deve ser gratuito.

PR A T IC A N D O

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b) n‹o houve irregularidade por parte da Pessoa Jur’dica XYZ, uma vez que Joana n‹o Ž sujeito ativo do pedido de acesso ˆ informa•‹o.

c) n‹o houve irregularidade por parte da Pessoa Jur’dica XYZ, uma vez que Ž poss’vel a exig•ncia de pagamento da respectiva certid‹o de emiss‹o da informa•‹o, salvo se comprovada a hipossufici•ncia econ™mica do requerente.

d) n‹o houve irregularidade por parte da Pessoa Jur’dica XYZ, j‡ que as informa•›es acerca de contratos administrativos firmados com a Administra•‹o Pœblica podem ter seu acesso restringido por motivo de seguran•a das negocia•›es.

e) n‹o houve irregularidade por parte da Pessoa Jur’dica XYZ, uma vez que ela n‹o consta como sujeito passivo na Lei de Acesso ˆ Informa•‹o.

Coment‡rios:

Ronaldo, essa quest‹o Ž para procurador! N‹o vale. Vale sim! S— preciso que saiba em modo b‡sico que sujeito passivo Ž aquele que Ž aquele que vai sofrer os impactos do pedido de informa•‹o. E sujeito ativo Ž quem pede a informa•‹o.

Lembra quem s‹o os que est‹o listados como sujeito passivo pela Lei de Acesso ˆ Informa•‹o (LAI)? Olhe de novo. Veja que TODA a administra•‹o pœblica est‡

inclu’da. E a quest‹o te deu de bandeja a informa•‹o de que a Pessoa Jur’dica XYZ, concession‡ria de servi•o pœblico municipal, n‹o Ž integrante da administra•‹o pœblica! Se ela n‹o Ž integrante da administra•‹o pœblica e nem recebeu

dinheiro dela, n‹o h‡ motivos para estar sujeita ˆ LAI.

Por essa raz‹o, a œnica

alternativa correta Ž a letra E.

Vamos adiantar a leitura do artigo 5¡ da LAI:

Art. 5¡ Sujeitam-se ao disposto neste Decreto os —rg‹os da administra•‹o

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sociedades de economia mista e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Uni‹o.

Concession‡rias e permission‡rias de servi•os pœblicos n‹o est‹o na lista e n‹o se sujeitam ˆ LAI.

A prop—sito: essa Ž uma quest‹o dif’cil! Se voc• acertou, parabŽns! Se n‹o, saiba que isso Ž normal. Estamos aqui para aprender ;)

De novo, s— coloquei essa quest‹o nessa parte da aula para voc• n‹o ter medo de NENHUMA QUESTÌO no dia da prova. Normalmente, no material, voc• ter‡ toda a teoria e s— depois uma quest‹o sobre o tema.

Mantenha a calma ;)

Gabarito: E

4. Coment‡rios ˆ LAI Ð Lei de Acesso ˆ Informa•‹o 12.527/2011 e Decreto 7.724/2012

Agora que voc• j‡ possui uma vis‹o geral da Lei 12.527/2011, vamos direto aos artigos. Recomendo que a leia por inteiro. Aqui, irei indicar os temas j‡ cobrados e os com mais Òcara de provaÓ. E Ž nesses que dedicarei mais tempo nas explica•›es. Vou negritar e colorir os pontos mais relevantes.

A metodologia para o estudo dessa Lei e Decreto ser‡ a seguinte:

1) artigos relevantes ou mais complicados Ð ser‹o comentados logo abaixo do texto extra’do da lei.

2) artigos com menos cobran•a em provas ou que t•m menos possibilidade de serem cobrados (n‹o estou dizendo que eles n‹o cair‹o na prova!), ter‹o basicamente o texto da lei reproduzido.

3) artigos muito importantes Ð ter‹o os coment‡rios e quest›es comentadas logo abaixo deles ou ao final da parte te—rica.

Para ter acesso ˆ lei:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20112014/2011/lei/l12527.htm#art 47

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CAPêTULO I

DISPOSI‚ÍES GERAIS

Art. 1¡ Esta Lei disp›e sobre os procedimentos a serem observados pela Uni‹o, Estados, Distrito Federal e Munic’pios, com o fim de garantir o acesso a informa•›es previsto no inciso XXXIII do art. 5¡, no inciso II do ¤ 3¼ do art.

37 e no ¤ 2¼ do art. 216 da Constitui•‹o Federal.

Par‡grafo œnico. Subordinam-se ao regime desta Lei:

I - os —rg‹os pœblicos integrantes da administra•‹o direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judici‡rio e do MinistŽrio Pœblico;

II - as autarquias, as funda•›es pœblicas, as empresas pœblicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Uni‹o, Estados, Distrito Federal e Munic’pios.

Art. 2¡ Aplicam-se as disposi•›es desta Lei, no que couber, ˆs entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realiza•‹o de a•›es de interesse pœblico, recursos pœblicos diretamente do or•amento ou mediante subven•›es sociais, contrato de gest‹o, termo de parceria, conv•nios, acordo, ajustes ou outros instrumentos cong•neres.

Par‡grafo œnico. A publicidade a que est‹o submetidas as entidades citadas no caput refere-se ˆ parcela dos recursos pœblicos recebidos e ˆ sua destina•‹o, sem preju’zo das presta•›es de contas a que estejam legalmente obrigadas.

Coment‡rios:

Esses artigos iniciais s‹o importantes, pois trazem a fundamenta•‹o e o porqu•

de a LAI (Lei de Acesso ˆ informa•‹o) existir. Note que sua cria•‹o foi ÒprovocadaÓ pela Constitui•‹o Federal.

E o que prega o inciso XXXIII do art. 5¡ da Constitui•‹o Federal?

Art. 5¡ - XXXIII - todos t•m direito a receber dos —rg‹os pœblicos informa•›es de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que ser‹o prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescind’vel ˆ seguran•a da sociedade e do Estado.

A regra Ž a PUBLICIDADE e TRANSPARæNCIA das informa•›es dos —rg‹os pœblicos. O sigilo Ž exce•‹o (guarde isso).

Art. 37. ¤ 3¼ A lei disciplinar‡ as formas de participa•‹o do usu‡rio na

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II - o acesso dos usu‡rios a registros administrativos e a informa•›es sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5¼, X e XXXIII;

Art. 216 ¤ 2¼ Cabem ˆ administra•‹o pœblica, na forma da lei, a gest‹o da documenta•‹o governamental e as provid•ncias para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.

Essa lei citada nos artigos Ž a que estamos estudando aqui Ð a LAI.

A ideia Ž que haja maior participa•‹o da sociedade. Um maior controle social e que a administra•‹o pœblica seja obrigada a dar acesso ˆs informa•›es que o cidad‹o desejar, desde que n‹o haja restri•‹o por quest›es, justificadas legalmente, sigilosas.

ALERTA:

N‹o se preocupe em entender a diferencia•‹o entre administra•‹o direta e indireta, empresas pœblicas e funda•›es pœblicas, sociedades de economia mista e etc. Isso Ž assunto para o Direito Administrativo e, na prova de Administra•‹o Pœblica, n‹o v‹o te perguntar isso. Voc• aprende isso em Direito Administrativo.

Aqui, o foco Ž a letra da lei, ou seja, o que vai aparecer na quest‹o Ž provavelmente igual ao que est‡ escrito na lei. No m‡ximo, ele ser‡ reescrito e voc• vai precisar identificar o contexto. N‹o se apegue a ÒdetalhesÓ que n‹o tem a ver com a matŽria. O tempo Ž curto. Coooooorre!

Vejamos o quadro ilustrativo para deixar claro quem deve obedecer ˆ LAI para compreender esses primeiros artigos.

Est‹o subordinados ˆ LAI:

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Nesse finalzinho (entidades sem fins lucrativos) cabem duas observa•›es:

ÒA publicidade a que est‹o submetidas as entidades citadas no caput refere- se ˆ parcela dos recursos pœblicos recebidos e ˆ sua destina•‹o (...)Ó

Publicidade Ž um princ’pio do Direito Administrativo, mas o que interessa a voc•

Ž que sua ess•ncia diz que as informa•›es sejam pœblicas e dispon’veis aos cidad‹os.

Voc• j‡ pode saber o que Ž ÒcaputÓ se j‡ estiver estudando Direito. Mas sei que sempre tem alguŽm que nunca ouviu falar desses termos. Caput nada mais Ž do que a Òcabe•aÓ, ou seja, o enunciado de artigo de lei ou regulamento. Nesse caso, o caput Ž o artigo 2¡. Pronto. Agora Òt™Ó tranquilo. Avancemos.

E no Decreto Decreto 7.724/2012?

O artigo 5¡ mostra mais algumas exce•›es ˆ aplica•‹o da LAI:

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Art. 5¡

¤ 2o N‹o se sujeitam ao disposto neste Decreto as informa•›es relativas ˆ atividade empresarial de pessoas f’sicas ou jur’dicas de direito privado obtidas pelo Banco Central do Brasil, pelas ag•ncias reguladoras ou por outros

—rg‹os ou entidades no exerc’cio de atividade de controle, regula•‹o e supervis‹o da atividade econ™mica cuja divulga•‹o possa representar vantagem competitiva a outros agentes econ™micos.

Art. 6o O acesso ˆ informa•‹o disciplinado neste Decreto n‹o se aplica:

I - ˆs hip—teses de sigilo previstas na legisla•‹o, como fiscal, banc‡rio, de opera•›es e servi•os no mercado de capitais, comercial, profissional, industrial e segredo de justi•a;

Ora, o Poder Pœblico tem acesso a muitas informa•›es sigilosas, concorda? E n‹o Ž porque existe a LAI que o Governo poder‡ sair dizendo por a’ quanto uma empresa fatura ou quanto lucra. H‡ informa•›es que s‹o estratŽgicas, pois se ca’rem nas m‹os dos concorrentes, podem acabar com toda sua vantagem competitiva.

E tudo que est‡ sujeito ao sigilo (fiscal, banc‡rio, industrial...), previsto em outras leis, n‹o pode ser disponibilizado ao pœblico.

Art. 3° Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes:

I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;

II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;

III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;

IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;

V - desenvolvimento do controle social da administração pública.

Coment‡rios:

O foco na publicidade e transpar•ncia s‹o expostos mais uma vez. ƒ por causa dessa lei (e decreto) que os alunos conseguem ver o sal‡rio dos professores que s‹o servidores (rs). A publicidade deve ser a regra e o sigilo, exce•‹o. H‡

informa•›es, como o or•amento pœblico, que devem ser divulgadas, mesmo que ninguŽm as pe•am.

(19)

A tecnologia da Informa•‹o visa facilitar os pedidos de informa•‹o. Normalmente voc• n‹o precisa ir a um —rg‹o. Voc• pede ou consulta pela internet. A ideia por tr‡s de tudo, Ž que haja maior controle social da administra•‹o pœblica, ou seja, que o cidad‹o participe cada vez mais da gest‹o da coisa pœblica.

Art. 4° Para os efeitos desta Lei, considera-se:

I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;

II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato;

III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado;

IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;

V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação;

VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados;

VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;

VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino;

IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações.

Muita coisa, nŽ?

ƒ! Mas pode parar de pregui•a e dar aten•‹o especial a esses incisos (I a IX).

Vou colocar esse artigo em outro formato mais agrad‡vel para ter certeza de que voc• vai DECORç-LO.

(20)

Vamos ver se isso cai em prova? E vamos ver se voc• leu mesmo J

2. (FGV Ð 2013 Ð FUNDA‚ÌO PRî SANGUE Ð AUXILIAR ADMINISTRATIVO)

Relacione as express›es utilizadas pela Lei de Acesso ˆ Informa•‹o - Lei Federal n¡ 12.527/11, com suas respectivas defini•›es.

1. Disponibilidade 2. Integridade 3. Primariedade 4. Autenticidade

( ) Qualidade da informa•‹o que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indiv’duo, equipamento ou sistema.

( ) Qualidade da informa•‹o que pode ser conhecida e utilizada por indiv’duos, equipamentos ou sistemas autorizados.

( ) Qualidade da informa•‹o coletada na fonte, com o m‡ximo de detalhamento poss’vel, sem modifica•›es.

( ) Qualidade da informa•‹o n‹o modificada, inclusive quanto ˆ origem, tr‰nsito e destino.

Assinale a alternativa que mostra a rela•‹o correta, de cima para baixo.

a) 3 - 1 - 4 - 2.

b) 2 - 3 - 1 - 4.

c) 4 - 1 - 2 - 3.

PR A T IC A N D O

0

(21)

d) 1 - 4 - 3 - 2.

e) 4 - 1 - 3 - 2.

Coment‡rios:

Vamos resolver preenchendo cada um. Note que Ž exatamente o que est‡ no quadro do artigo 4¡ que apresentei.

(AUTENTICIDADE - 4) Qualidade da informa•‹o que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indiv’duo, equipamento ou sistema.

(DISPONIBILIDADE - 1) Qualidade da informa•‹o que pode ser conhecida e utilizada por indiv’duos, equipamentos ou sistemas autorizados.

(PRIMARIEDADE - 3) Qualidade da informa•‹o coletada na fonte, com o m‡ximo de detalhamento poss’vel, sem modifica•›es.

(INTEGRIDADE - 2) Qualidade da informa•‹o n‹o modificada, inclusive quanto ˆ origem, tr‰nsito e destino.

Negritei os pontos mais relevantes de cada defini•‹o. Note que a FGV foi LITERAL!

Gabarito: E

3. (FGV Ð 2013 Ð FBN Ð ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)

O Art. 3¡ da Lei n. 12.527/11 assegura o direito fundamental de acesso ˆ informa•‹o, que deve ser executado em conformidade com os princ’pios b‡sicos da Administra•‹o Pœblica.

Assinale a alternativa que contŽm a diretriz a ser adotada para o cumprimento do Artigo mencionado.

a) Preservar o sigilo como regra.

b) Resguardar as informa•›es de interesse pœblico.

c) Cadastrar os —rg‹os cujo acesso seja permitido.

d) Desenvolver o controle social da Administra•‹o Pœblica.

Coment‡rios:

Ora, ora, o sigilo Ž exce•‹o e n‹o regra! Errada a letra A.

A letra B fala em resguardar. Nada disso! ƒ dever dos —rg‹os e entidades, a divulga•‹o de informa•›es de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas. Essa poderia gerar dœvida, pois resguardar pode dar ideia de proteger. Te entendo se marcou essa. Mas deveria seguir lendo as op•›es, fera J. Mas leia o inciso II e n‹o chore mais....rs.

==0==

(22)

A letra C viaja! No artigo 3¡ da LAi n‹o se toca no tema de cadastramento.

Mas a letra D Ž perfeita. Traz o inciso V que costuma ser bem pedido.

O que se determina na LAI Ž que haja maior controle social da administra•‹o pœblica, ou seja, a inten•‹o Ž que o cidad‹o participe cada vez mais da gest‹o da coisa pœblica.

Art. 3¡ Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso ˆ informa•‹o e devem ser executados em conformidade com os princ’pios b‡sicos da administra•‹o pœblica e com as seguintes diretrizes:

I - observ‰ncia da publicidade como preceito geral e do sigilo como exce•‹o;

II - divulga•‹o de informa•›es de interesse pœblico, independentemente de solicita•›es;

III - utiliza•‹o de meios de comunica•‹o viabilizados pela tecnologia da informa•‹o;

IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transpar•ncia na administra•‹o pœblica;

V - desenvolvimento do controle social da administra•‹o pœblica.

Gabarito: D

4. (2012 Ð FCC Ð TRT Ð 6¡ REGIÌO Ð PE Ð ANALISTA JUDICIçRIO Ð ARQUIVOLOGIA)

De acordo com a Lei no 12.527, de 18 de novembro de 2011, a qualidade da informa•‹o coletada na fonte, com o m‡ximo de detalhamento poss’vel, sem modifica•›es, Ž identificada como

a) objetividade.

b) autenticidade.

c) integridade.

d) primariedade.

e) disponibilidade

Coment‡rios:

(23)

Eis a c—pia da lei aqui, diretamente nessa quest‹o. Volte a ela ou ao quadro e veja que est‡ tudo no

Artigo 4¡, inciso IX da Lei 12.527/2011 (LAI).

Palavras chave para a

defini•‹o de

ÒPrimariedadeÓà

coletada na fonte, sem modifica•›es

Gabarito: D

Bom, espero ter resgatado sua aten•‹o com essas quest›es. Vamos l‡. åNIMO!!

Art. 5° É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão.

Veja que esse artigo Ž muito tranquilo e, porque n‹o dizer, —bvio. Portanto, entenda a ideia geral dele e avance. O Estado deve ser ‡gil, facilitar o acesso ao cidad‹o, de forma transparente e em linguagem acess’vel a todos. Afinal, como j‡ vimos, Ž dever do Estado garantir o direito de acesso ˆ informa•‹o garantido na Constitui•‹o Federal. Vamos para o Cap’tulo II da Lei.

CAPÍTULO II

DO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO

Art. 6° Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a:

(24)

II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso.

Note que alguns termos j‡ come•am a se repetir (disponibilidade, autenticidade, integridade...). Na dœvida? Releia o artigo 4¡ e incisos da Lei 12.2527.

Art. 7° O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;

II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;

III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado;

IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada;

V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços;

VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos; e

VII - informação relativa:

a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos;

b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores.

§ 1° O acesso à informação previsto no!caput!não compreende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

§ 2° Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.

§ 3o O direito de acesso aos documentos ou às informações neles contidas utilizados como fundamento da tomada de decisão e do ato administrativo será assegurado com a edição do ato decisório respectivo.

§ 4° A negativa de acesso às informações objeto de pedido formulado aos órgãos e entidades referidas no art. 1o, quando não fundamentada, sujeitará o responsável a medidas disciplinares, nos termos do art. 32 desta Lei.

(25)

§ 5° Informado do extravio da informação solicitada, poderá o interessado requerer à autoridade competente a imediata abertura de sindicância para apurar o desaparecimento da respectiva documentação.

§ 6° Verificada a hipótese prevista no § 5°deste artigo, o responsável pela guarda da informação extraviada deverá, no prazo de 10 (dez) dias, justificar o fato e indicar testemunhas que comprovem sua alegação.

A LAI tenta proteger o cidad‹o de diversas formas no artigo 7¡. Ele deve ter acessos ˆ informa•‹o prim‡ria, ’ntegra, aut•ntica e atualizada e pertinente ˆ administra•‹o do patrim™nio pœblico, utiliza•‹o de recursos pœblicos, licita•‹o e contratos administrativos.

Mas n‹o Ž festa na floresta. Voc•, cidad‹o, n‹o pode ter acesso as informa•›es referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento cient’ficos ou tecnol—gicos cujo sigilo seja imprescind’vel ˆ seguran•a da sociedade e do Estado.

Mas....e se apenas uma parte da informa•‹o for sigilosa? A’ Ž assegurado o acesso ˆ parte n‹o sigilosa por meio de certid‹o, extrato ou c—pia com oculta•‹o da parte sob sigilo.

E se o servidor, de uma autarquia federal, por exemplo, negar o acesso?

Se a negativa n‹o for fundamentada (ou seja, sem um bom motivo) pode acarretar em medidas disciplinares contra ele (art. 32).

E se o funcion‡rio estivesse com pregui•a e n‹o quisesse fornecer as informa•›es? A’, o espert‹o diz que o documento sumiu. E agora?

O interessado na informa•‹o ÒdesaparecidaÓ poder‡ requerer ˆ autoridade competente a imediata abertura de sindic‰ncia para apurar o desaparecimento da respectiva documenta•‹o. E o Òmalandr‹oÓ ter‡ 10 dias para justificar o fato e conseguir testemunhas que comprovem sua vers‹o. Claro que nem sempre ser‡ malandragem, ˆs vezes o documento some mesmo. Usei esse exemplo para facilitar sua compreens‹o.

Art. 8° É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

§ 1° Na divulgação das informações a que se refere o caput, deverão constar, no mínimo:

I - registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivas

(26)

II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros;

III - registros das despesas;

IV - informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados;

V - dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de órgãos e entidades; e

VI - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.

§ 2° Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet).

§ 3° Os sítios de que trata o § 2o deverão, na forma de regulamento, atender, entre outros, aos seguintes requisitos:

I - conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão;

II - possibilitar a gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações;

III - possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina;

IV - divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da informação;

V - garantir a autenticidade e a integridade das informações disponíveis para acesso;

VI - manter atualizadas as informações disponíveis para acesso;

VII - indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicar-se, por via eletrônica ou telefônica, com o órgão ou entidade detentora do sítio; e

VIII - adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de conteúdo para pessoas com deficiência, nos termos do art. 17 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e do art. 9o da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto Legislativo no 186, de 9 de julho de 2008.

§ 4° Os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) habitantes ficam dispensados da divulgação obrigatória na internet a que se refere o § 2o, mantida a obrigatoriedade de divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos critérios e prazos previstos no art. 73-B da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

O mais importante desse artigo est‡ no caput. Vale a releitura:

Art. 8¡ ƒ dever dos —rg‹os e entidades pœblicas promover, independentemente de requerimentos, a divulga•‹o em local de f‡cil

(27)

acesso, no ‰mbito de suas compet•ncias, de informa•›es de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

As informa•›es de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas (em sua posse) devem ser promovidas, INDEPENDENTEMENTE DE REQUERIMENTOS, pelos —rg‹os e entidades pœblicas.

H‡ informa•›es produzidas pelos —rg‹os pœblicos que interessam a toda popula•‹o (ou deveriam interessar). Por isso, n—s n‹o precisamos pedir que o Governo publique quanto gastou para construir uma ponte. Isso deve estar dispon’vel, mesmo que ninguŽm pe•a essa informa•‹o. Ficou claro? Isso j‡

caiu em prova. Avancemos!

Adiante, os par‡grafos listam os dados m’nimos que devem constar na divulga•‹o de informa•›es.

No ¤ 2o Ž determinado que os —rg‹os e entidades pœblicas dever‹o utilizar todos os meios e instrumentos leg’timos de que dispuserem, sendo obrigat—ria a divulga•‹o em s’tios oficiais da rede mundial de computadores (internet). Mas observe que h‡ uma exce•‹o ˆ regra (sempre, nŽ?) EXCE‚ÌO: os munic’pios com atŽ 10.000 habitantes ficam dispensados da divulga•‹o obrigat—ria na internet. Mas, n‹o s‹o dispensados de divulgar, em tempo real, as informa•›es relativas ˆ Lei de Responsabilidade Fiscal (aquela das pedaladas).

A LAI tambŽm se preocupou em garantir a acessibilidade de conteœdo para pessoas com defici•ncia, em conson‰ncia com a Lei n¡ 10.098/2000 e da Conven•‹o sobre os Direitos das Pessoas com Defici•ncia, de 2008.

5. (FGV Ð 2016 Ð IBGE Ð ANALISTA Ð JORNALISTA DE REDES SOCIAIS) De acordo com a Lei de Acesso ˆ Informa•‹o (Lei n¼ 12.527, de 18/11/2011), a divulga•‹o de informa•›es de interesse coletivo ou geral, que n‹o tratem de execu•‹o or•ament‡ria e financeira, por

—rg‹os pœblicos atravŽs de s’tios oficiais da rede mundial de computadores (Internet), Ž obrigat—ria, com exce•‹o para:

a) empresas pœblicas e de economia mista;

b) funda•›es pœblicas estaduais e municipais;

PR A T IC A N D O

(28)

d) munic’pios com popula•‹o de atŽ 10.000 habitantes;

e) Poder Judici‡rio nos n’veis Federal, Estadual e Municipal.

Coment‡rios:

Sei que alguŽm vai perguntar: existe poder judici‡rio municipal? N‹o...logo, a letra E j‡ estaria errada de cara. E muita gente poderia marcar essa como exce•‹o ˆ LAI. Vacilo da banca. Mas h‡ outra op•‹o muito melhor como exce•‹o.

Vejamos.

O que est‡ apresentado nas letras A, B e C faz parte da administra•‹o pœblica e est‹o obrigadas a seguir os ditames (falei bonito), as regras estipuladas pela LAI. PorŽm, a letra D realmente traz uma exce•‹o ˆ divulga•‹o na internet para munic’pios com atŽ 10.000 habitantes.

Releia.

Art. 8° É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

§ 2° Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet).

§ 4° Os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) habitantes ficam dispensados da divulgação obrigatória na internet a que se refere o § 2o, mantida a obrigatoriedade de divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos critérios e prazos previstos no art. 73-B da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Ronaldo, esse ¤ 4¡ Ž meio enroscado! Calma. A hora dele vai chegar. Ele est‡

relacionado ˆ LC 131/2009. Grave apenas a informa•‹o de que atŽ 10.000 habitantes n‹o Ž necess‡ria a divulga•‹o de informa•›es gerais na internet (exceto execu•‹o financeira e or•ament‡ria).

Portanto, o gabarito Ž mesmo a letra D.

Gabarito: D

(29)

Um abra•o!

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E ENTÌO, GOSTOU? O conteœdo completo desses temas est‡ na aula 01 do curso.

ronaldofonseca@estrategiaconcursos.com.br

(30)

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