• Nenhum resultado encontrado

CAPACITAÇÃO em citricultura.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "CAPACITAÇÃO em citricultura."

Copied!
40
0
0

Texto

(1)

Psilídeo asiático dos citros (Diaphorina citri)

Dr. Renan Batista Queiroz

Eng. Agrônomo, Pesquisador Incaper CPDI Norte/Linhares

Foto: Anthony Keic Wong

(2)

Psilídeo-asiático-dos-citros

 Hemiptera: Diaphorina citri

Foto: Jeffrey Lotz

Foto: David Hall

(3)

Psilídeo-asiático-dos-citros

 Ciclo de Vida: 15 dias (verão) a 40 dias (inverno)

 10 gerações por ano

 Até 800 ovos (período de 2 meses)

 Inseto vetor da bactéria que causa o greening

 Transmissão circulativa persistente

 Transmissão transovariana

(4)

Psilídeo-asiático-dos-citros

Hogenhout et al. 2008

Transmissão circulativa persistente

Período de aquisição e transmissão (15 min)

(5)

Psilídeo-asiático-dos-citros

Queiroz et al. 2017

(6)

Psilídeo-asiático-dos-citros

 (Hemiptera: Diaphorina citri)

Fotos: Anthony Keic Wong

(7)

Psilídeo-asiático-dos-citros

 Monitoramento (Primavera – Verão)

 Armadilhas (a cada 100 m - bordaduras do pomar)

 Ramos (1% das plantas, 3 a 5 ramos/planta)

Foto: Ahmad Fuad Morad Foto: Fundecitrus

(8)

Psilídeo-asiático-dos-citros

 Cerca de 70% dos psilídeos são encontrados na borda dos talhões

Fonte: Fundecitrus

(9)

Psilídeo-asiático-dos-citros

 Controle = Psilídeo + HLB

Fonte: Fundecitrus

(10)

Psilídeo-asiático-dos-citros

 Controle Químico (início da Primavera a final do Verão)

 Manejo Regional

Fonte: Fundecitrus

(11)

Psilídeo-asiático-dos-citros

 Controle Químico (início da Primavera a final do Verão)

Fonte: Fundecitrus

(12)

Psilídeo-asiático-dos-citros

 Controle Químico (início da Primavera a final do Verão)

Fonte: Fundecitrus

(13)

Psilídeo-asiático-dos-citros

 Resistência a Inseticidas (Flórida)

 IRAC-BR (Comitê de Ação à Resistência a Inseticidas)

Tiwari et al. 2011

(14)

Psilídeo-asiático-dos-citros

 Controle Biológico

 Vespa parasitoide (Tamarixia radiata)

Hall et al. 2013

(15)

Psilídeo-asiático-dos-citros

 Controle Biológico

 Fungo entomopatogênico (Isaria fumosorosea)

 Koppert (Challenger)

(16)

Psilídeo-asiático-dos-citros

 Controle Biológico

 Fungo entomopatogênico (Beauveria bassiana)

A.P.F. Pinto et al. 2012

(17)

Psilídeo-asiático-dos-citros

 Controle Biológico

Bacillus thuringiensis

 Aplicação via drench em mudas (translocação de raízes para as folhas)

 42–77% mortalidade de ninfas, 2 dias após inoculação

 66–90% 5 dias após inoculação

Dorta et al. 2018

(18)

Complexo de Cigarrinhas

(Insetos vetores de Xylella fastidiosa)

Fotos: Fundecitrus

(19)

Cigarrinhas

Dilobopterus costalimai

- Alimenta-se de brotações e folhas novas.

- Os ovos, amarelados, são depositados dentro de folhas, ao longo das nervuras.

- Cinco estágios ninfais, com duração média de 65 dias.

- Mede cerca de 0,8 cm, apresenta linhas escuras na cabeça e os olhos são grandes e negros.

- Ocorre na Argentina, Brasil e Paraguai.

(20)

Cigarrinhas

Acrogonia citrina

- Localiza-se predominantemente na parte superior das folhas

- Os ovos são alongados e dispostos lado a lado, em duas camadas - Geralmente são recobertos com cera pela fêmea

- As ninfas são brancas, depois se tornam esverdeadas com duração de 50 dias.

- Ocorre na Argentina e Brasil.

(21)

Cigarrinhas

Oncometopia facialis

- Prefere ramos mais desenvolvidos

- Os ovos são depositados lado a lado, em uma única camada, e recobertos com cera pela fêmea.

- As ninfas são escuras e tem período de crescimento de 76 dias.

- Mede cerca de 1,1 cm.

- Tem ocorrência na Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador e Paraguai.

Foto: Marcos Cesar Campis

(22)

Cigarrinhas

Bucephalogonia xanthophis

- Muito encontrada em pomares em formação (maior responsável pela transmissão da CVC para mudas.

- Também está presente em plantas invasoras do pomar.

- Os ovos são translúcidos e depositados em pares.

- Mede até 0,5 cm, é esverdeada e a final das asas é transparente.

- Ocorre na Argentina e no Brasil.

Foto: Claudio Sgaravizzi

(23)

Cigarrinhas

Plesiommata corniculata

- Espécie abundante, facilmente observada em gramíneas e em plantas cítricas.

- O tamanho varia entre 0,4 cm e 0,7 cm de comprimento

- Tem coloração palha, com nervuras marrons ou escuras nas asas.

- Presente na Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Paraguai e Peru.

Foto: Diogo Luiz

(24)

Cigarrinhas

Macugonalia leucomelas

- Prefere gramíneas, mas também se alimenta de plantas cítricas.

- Apresenta grande diversidade de cores, com asas de coloração escura e manchas amarelas ou brancas.

Foto: Gustavo Fernando Durán

(25)

Cigarrinhas

Sonesimia grossa

- Uma das maiores espécies de cigarrinhas, chegando a medir 1 cm - Raramente é observada em plantas cítricas, vive em gramíneas.

- Tem coloração marrom e nervura clara nas asas.

Foto: Gustavo Fernando Durán

(26)

Cigarrinhas

Ferrariana trivittata

- Ocorre abundantemente em vegetação rasteira, principalmente gramíneas.

- As asas têm faixas de cor azul e laranja.

- Corpo e pernas são esbranquiçados.

Foto: Vinicius R. Souza

(27)

Cigarrinhas

Homalodisca ignorata

- Tem aparência semelhante à Oncometopia facialis.

- A diferenciação entre essas duas espécies se dá pela cor do corpo, a Homalodisca é creme e a Oncometopia é roxa.

(28)

Cigarrinhas

Acrogonia virescens e Parathona gratiosa

- As duas espécies vivem preferencialmente em plantas cítricas.

- A Acrogonia é verde e a Parathona tem uma mancha clara e

arredondada nas asas, que também são cobertas de pintas amarelas.

Foto: Ivan Dvojak Acrogonia virescens

Foto: Edson Roberto Ribeiro da Silva Parathona gratiosa

(29)

Cigarrinhas - Monitoramento

 Armadilha adesiva amarela

- A sua distribuição deve ser uniforme pelo talhão.

- O tamanho mais comum é 12x7cm.

- Devem ser colocadas, preferencialmente, na face norte das plantas, a uma altura de 1,5 a 1,8 m do chão.

- Tem duração de, no máximo, um mês e pode ser afetada por chuva e poeira.

- Entre as vantagens estão a possibilidade de coleta constante e a indicação da movimentação e da quantidade de cigarrinhas.

(30)

Cigarrinhas - Monitoramento

 Observação visual

- Necessita de prática e treinamento para reconhecer as principais espécies.

- Conhecer os hábitos das cigarrinhas para facilitar a sua localização na planta.

- Pode fazer junto com as inspeções rotineiras de ácaros e outras pragas.

- Em pomares adultos, o ideal é fazer a amostragem nas replantas ou nas brotações novas.

- Nas áreas em formação não é preciso distinguir as plantas.

- A amostragem deve ser de 1% a 2% das árvores, com uma boa distribuição dentro do talhão.

(31)

Cigarrinhas - Monitoramento

 Observação visual

Fotos: Renan Queiroz

(32)

Cigarrinhas - Monitoramento

 Rede entomológica (puçá)

- É um método eficaz capaz de capturar cigarrinhas que escapam à observação visual.

- Com a rede é possível alcançar ramos mais altos da planta.

- Para uma amostragem confiável, prática e rápida, o ideal é aliar a observação visual com a rede entomológica.

(33)

Flutuação Populacional

Lima et al. 2015

(34)

Frequência de Cigarrinhas

Molina et al. 2016

(35)

Distribuição Espacial

Molina et al. 2016

(36)

Controle

 Basicamente controle químico

 Pomares de até 3 anos

- Pode-se usar somente de inseticidas de contato ou de inseticidas sistêmicos no período das chuvas aliados a inseticidas de contato no período seco do ano.

- Nas duas estratégias deve-se levar em consideração o período de controle de cada produto.

(37)

Controle

 Em plantas com mais de quatro anos

- NC: uma cigarrinha em 10% das árvores vistoriadas ou, ainda, quando há cigarrinhas na armadilha adesiva amarela.

- Nos pomares em produção, a pulverização pode ser feita

juntamente com o controle de outras pragas, diminuindo os custos da aplicação.

- Em talhões com incidência da doença ou próximos a pomares com um grande número de plantas afetadas, a

recomendação é adicionar inseticidas aos acaricidas já utilizados, principalmente entre a primavera e o verão.

(38)

Controle

 Em plantas com mais de quatro anos

- Evitar desequilíbrio ecológico no pomar e induzir o aparecimento

de outras pragas, uma vez que existem inimigos naturais nos pomares que reduzem entre 15% e 40% a população das cigarrinhas.

- O uso de inseticidas sistêmicos aplicados via tronco ou drench tem apresentado bom controle das cigarrinhas com baixo impacto ao

ambiente. (Fundecitrus)

- Acetamipride SL e imidaclopride têm sido eficientes no controle.

- Piretroides

- Recomendação Técnica - Registro no MAPA

(39)

Considerações Finais

 Manejo dos insetos vetores de patógenos

 Manejo das doenças

 Mudas certificadas

 Necessidade de legislação

(40)

Muito obrigado!

Dr. Renan Batista Queiroz

E-mail: renan.queiroz@incaper.es.gov.br Telefone: 3371-4803/4868

Laboratório de Entomologia/CPDI Norte/Linhares-ES

Referências

Documentos relacionados

 Abertura de conta: Dirigir-se ao Banco Bradesco, munido também de cópia do RG, CPF e comprovante de endereço para abertura da Conta Salário – vinculada ao CNPJ da

Outro mestre que difundiu o karate-do Shotokan no município é o Professor Sensei Luis Cláudio Bos Pares – 4º Dan (CBK – FPK), Delegado Regional da Federação Paulista de

suas vestes serão sempre brancas para indicar completude, bem como impecabilidade de caráter. Devemos notar que o branco aqui significa brilhante e luminoso, para

Resumo:Passados 50 anos do abril de 1964, considerando as forças armadas entre os protagonistas principais daquele roteiro que colocou um ponto final a um

A representação é um fenômeno que pode nos revelar muita coisa diante de uma observação minuciosa, já que segundo Durkheim, esse fenômeno possui

O contador temporizador foi construído utilizando-se um microcontrolador da família PIC (16F876A). Foram utilizados os recursos de hardware e software do

Algumas regras de divisibilidade permitem que saibamos se um número é múltiplo de outro sem a necessidade de fazer

Pretende-se com este estudo conhecer, de forma aprofundada, o impacto do Projecto de Promoção da Igualdade de Oportunidades entre Homens e Mulheres desenvolvido pela Kerigma nos