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IRAS Infecções Relacionadas a Assistência da Saúde

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Prof.ª Júnior

IRAS – Infecções Relacionadas a Assistência da Saúde

1. (AOCP2015) Qual é a Portaria do Ministério da Saúde que dispõe sobre a normatização do Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH)?

a) Portaria nº 2.616, de 12 de maio de 1998.

b) Portaria nº 2.615, de 01 de maio de 1998.

c) Portaria nº 2.616, de 12 de maio de 2000.

d) Portaria nº 3.088, de 23 de janeiro de 2011.

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LEGISLAÇÃO APLICADA

1. Lei Federal nº 9.431 de 1997

Instituiu a obrigatoriedade da existência da CCIH e de um Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH)

2. Portaria nº 2.616, de 12 de maio de 1998

Institui as diretrizes e normas para a prevenção e o controle das infecções hospitalares e o Programa de Controle de Infecção Hospitalar

OBS:

No ano de 2012, foi instituída a Comissão Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (CNCIRAS) por meio da Portaria 158 (Anvisa, 2012), com a finalidade de assessorar a Diretoria Colegiada da ANVISA na elaboração de diretrizes, normas e medidas para prevenção e controle de Infecções Relacionadas a Assistência à Saúde (IRAS).

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OBS:

Em abril de 2013 foi publicada a Portaria MS/GM nº 529 que institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) o qual contempla no seu escopo as IRAS (Brasil, 2013). Posteriormente, em julho do mesmo ano foi publicada a RDC /Anvisa nº 36 que institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde dentre as quais aquelas voltadas para a prevenção e controle das IRAS (Anvisa, 2013).

Em 2017 a ANVISA lançou o Manual Medidas de prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS).

2. (AOCP EBSERH 2015) Para a adequada execução do Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH), os hospitais deverão constituir Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de infecção hospitalar. Em relação à sua composição, é correto afirmar que:

a) a CCIH deverá ser composta por profissionais da área de saúde, de nível médio ou superior, formalmente designados.

b) o presidente ou coordenador da CCIH será qualquer um de seus membros, indicado pela direção do hospital.

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c) os membros consultores serão representantes dos seguintes serviços: serviço médico, serviço de enfermagem, serviço de limpeza e serviço de farmácia.

d) os membros executores serão, no mínimo, 2 (dois) técnicos de nível superior da área de saúde para cada 100 (cem) leitos ou fração deste número.

e) nessa condição, a carga horária diária mínima é de 8 (oito) horas para o enfermeiro e 4 (quatro) horas para os demais profissionais.

3. (CESPE TCEPA 2016) Acerca do controle de infecção hospitalar, julgue o item a seguir.

A comissão de controle de infecção hospitalar deve ser integrada por diferentes profissionais da área de saúde, incluindo enfermeiros e técnicos de enfermagem de nível médio de escolaridade.

Verdadeiro Falso

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4. (IBFC 2016) O Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares. Sobre este assunto, analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

( ) Para a adequada execução do PCIH os hospitais deverão constituir Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de infecção hospitalar.

( ) Os membros executores da CCIH representam o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e, portanto, são encarregados da execução das ações programadas de controle de infecção hospitalar.

( ) Os membros executores serão, no mínimo, 4 (quatro) técnicos de nível superior da área de saúde para cada 200 (duzentos) leitos ou fração deste número com carga horária diária, mínima, de 6 (seis) horas para o técnico de enfermagem e 4 (quatro) horas para médicos e enfermeiros.

( ) Um dos membros executores deve ser, preferencialmente, um técnico de enfermagem.

a) V,F,V,F b) V,V,V,V c) F,F,V,V d) V,V,F,F

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5. (UNIRIO 2012 Enfermeiro) Para cumprimento da portaria 2616 da ANVISA sobre o controle de infecções hospitalares, nos hospitais com leitos destinados a paciente críticos, a CCIH deverá ser acrescida de outros profissionais de nível superior da área de saúde. Os membros executores terão acrescidas 2 (duas) horas semanais de trabalho para cada 10 (dez) leitos ou fração.

Para fins desta Portaria, o conceito INADEQUADO para pacientes críticos é:

a) queimados.

b) recém-natos em alojamento conjunto.

c) de terapia intensiva (adulto, pediátrico e neonatal).

d) submetidos a transplantes de órgãos.

e) hemato-oncológicos.

Competências da CCIH

1. Elaborar programa de controle de IH adequado à instituição;

2. Implantação sistema de VE das IH;

3. Prevenção e controle das IH;

4. Capacitação dos profissionais da instituição para prevenção e controle das IH;

5. Uso racional de antimicrobianos e materiais médico- hospitalares;

6. Avaliar as informações providas pelo Sistema de VE das IH;

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Competências da CCIH

7. Investigar casos, surtos e implantar medidas imediatas de controle;

8. Definir, em cooperação com a Comissão de Farmácia, política de uso de antimicrobianos e germicidas;

9. Notificar a gestão do SUS, os casos diagnosticados ou suspeitos de outras doenças sob VE e VS.

6. (VUNESP HCFMUSP 2015) É competência da Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH):

a) ampliar o uso antimicrobiano em todas as áreas do hospital, inclusive nas áreas administrativas.

b) utilizar métodos de imersão na esterilização líquida de artigos médico-hospitalares usados em cirurgias invasivas.

c) responsabilizar-se pelo treinamento, com vistas a obter capacitação adequada do quadro de funcionários e profissionais da saúde.

d) adequar, implementar e supervisionar as normas e rotinas técnico- operacionais da equipe da saúde, sobre infecção hospitalar.

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7. (AOCP EBSERH 2015) Duas enfermeiras recém-formadas são contratadas por uma instituição hospitalar para atuar junto ao controle de infecção. Como membros da CCIH, deverão cumprir várias funções relacionadas à minimização dos riscos de infecção. Referente a essas funções, assinale a alternativa correta.

a) Implantação de um Sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares e Comunitárias.

b) Adequação, implementação e supervisão das normas e rotinas técnico-operacionais, visando à prevenção e controle das infecções hospitalares.

c) Realização de investigação epidemiológica de casos e surtos, sempre que indicado ou rotineiramente a cada seis meses e implantação de medidas imediatas de controle.

d) Definição de política de utilização de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares para a instituição e, posteriormente, comunicação à Comissão de Farmácia e Terapêutica.

e) Aprovação e imposição de respeito ao regimento interno da CCIH.

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Infecção  comunitária

é aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente,  desde que não relacionada com internação anterior no mesmo 

hospital

As infecções a recém‐nascidos  associados a bolsa rota superior a 24 H

Associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão, a  menos que aja troca de microorganismos com sinais ou sintomas fortemente 

sugestivos da aquisição da nova infecção.

A infecção em recém‐nascido, cuja  aquisição foi por via transplacentária

8. (Prefeitura do RJ 2016) A infecção constatada ou em incubação no ato da admissão, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital, é denominada:

a) hospitalar b) cruzada c) reversa d) comunitária

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9. (CESPE DEPEN 2013) Julgue os itens seguintes, acerca do controle da infecção hospitalar.

A infecção comunitária é aquela constatada ou encubada no ato da admissão, desde que não esteja relacionada com internação anterior no mesmo hospital.

Verdadeiro Falso

Infecção  hospitalar

Adquirida após admissão do paciente e que se manifeste durante a  internação ou após a alta, quando relacionada a internação e 

procedimentos

Na mesma topografia com IC (isolar  um germe diferente +  agravamento 

das condições clínicas

Manifestações clínicas maior que 72 H (desconhecer período de  incubação e não houver evidência clínica no momento da internação As infecções de RN exceto se 

associadas com bolsa rota superior a  24 H ou infecção transplacentária

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10. (IDECAN2014) Infecção Hospitalar (IH) é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. Convenciona-se IH toda manifestação clínica de infecção que se apresentar:

a) 2 dias após a admissão.

b) logo após a internação.

c) 12 horas após a admissão.

d) 24 horas após a admissão.

e) 72 horas após a admissão.

11. (CESPE UNIPAMPA 2013) Com relação aos conceitos e critérios diagnósticos das infecções hospitalares, julgue os itens abaixo.

Paciente proveniente de um hospital que se interna com infecção em outro hospital é considerado portador de infecção comunitária de ambos os hospitais.

Verdadeiro Falso

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12. (CESPE TRT 10ª região2013) Julgue os itens subsecutivos, referentes a infecções hospitalares.

A infecção adquirida por via transplacentária e que se torna evidente no recém-nascido logo após o nascimento é considerada infecção comunitária.

Verdadeiro Falso

13. (DEPEN CESPE 2013) Julgue o item seguinte, acerca do controle da infecção hospitalar.

A infecção hospitalar é aquela adquirida após a admissão do paciente no hospital, manifestando-se apenas durante a internação.

Verdadeiro Falso

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14. (AOCP IBC 2013) É considerada Infecção Hospitalar

a) aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente e não relacionada com internação anterior no mesmo hospital

b) a infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi comprovada e que tornou-se evidente logo após o nascimento

c) as infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 (vinte e quatro) horas.

d) associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão a menos que haja troca de microorganismos com sinais fortemente sugestivos da aquisição de nova infecção.

e) adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com internação/procedimentos hospitalares.

15. (VUNESP 2015) Conforme a Portaria n° 2.616/1998, é correto afirmar, sobre infecção hospitalar, que

a) quando, na mesma topografia em que foi diagnosticada uma infecção comunitária, for isolado um micro-organismo diferente, seguido do agravamento das condições clínicas do paciente, o caso não deverá ser considerado como infecção hospitalar.

b) as infecções no recém-nascido são hospitalares, com exceção das transmitidas de forma transplacentária e daquelas associadas à bolsa rota superior a 24 horas.

c) os pacientes provenientes de outro hospital que se internam com infecção, são considerados portadores de infecção hospitalar do

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d) não são convencionadas infecções hospitalares aquelas manifestadas antes de 72 horas da internação, quando associadas a procedimentos diagnósticos e ou terapêuticos realizados durante este período.

e) as infecções no recém-nascido são hospitalares, com exceção das transmitidas de forma transplacentária e daquelas associadas à bolsa rota inferior a 24 horas.

16.(CESPE 2015 TJDFT) Acerca do controle de infecção hospitalar, julgue o item seguinte.

Cirurgias infectadas são aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora bacteriana abundante — cuja descontaminação seja difícil ou impossível de ser realizada — e também as marcadas por falhas técnicas grosseiras.

Verdadeiro Falso

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17. (AOCP EBSERH 2016) Assinale a alternativa que contemple a caracterização de gastrosplastia, segundo a classificação de feridas e quanto ao conteúdo microbiano.

a) Contaminada

b) Potencialmente contaminada c) Infectada

d) Limpa e) Asséptica

18. (CESGRANRIO UNIRIO 2016) As cirurgias são classificadas segundo o seu potencial de risco de contaminação. Associe o potencial de contaminação das cirurgias com as respectivas características.

I - Cirurgia contaminada

II - Cirurgia potencialmente contaminada III - Cirurgia infectada

P - Realizada em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infecioso e inflamatório local.

Q - Realizada em qualquer tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração total), tecido necrótico, corpos estranhos e feridas de

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R - Realizada em tecidos abertos e recentemente traumatizados, colonizados por flora bacteriana abundante, de descontaminação difícil ou impossível.

S - Realizada em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou de tecido de difícil descontaminação.

As associações corretas são:

a) I - P ; II - Q ; III - R b) I - P ; II - R ; III - S c) I - Q ; II - P ; III - S d) I - R ; II - S ; III - Q e) I - S ; II - Q ; III – R

19. (AOCP 2015) Quanto ao seu potencial de contaminação, as cirurgias podem ser classificada em

a) contaminadas, parcialmente contaminadas e infectadas.

b) limpas, contaminadas, potencialmente contaminadas e infectadas.

c) possivelmente contaminadas, limpas e infectadas.

d) limpas, contaminadas e infectadas.

e) limpas, infectadas e provavelmente contaminadas.

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20. (IBFC 2015) Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.

_________________ é realizada em quaisquer tecidos ou órgãos quando há a presença de secreção purulenta, área necrótica ou corpo estranho, perfuração de víscera ou contaminação fecal.

a) Cirurgia contaminada . b) Cirurgia infectada.

c) Cirurgia limpa.

d) Cirurgia de emergência.

21. (FCC TRT 3ª 2015) De acordo com a classificação dos tipos de cirurgia, segundo o potencial de contaminação, é correto afirmar que as cirurgias

a) contaminadas são realizadas em tecidos quando há presença de secreção purulenta, área necrótica ou corpo estranho, perfuração de víscera ou contaminação fecal.

b) limpas são realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso, sem penetração nos tratos respiratório, digestório e geniturinário.

c) potencialmente contaminadas são realizadas em tecidos colonizados por flora bacteriana abundante de difícil descontaminação, decorrente trauma penetrante há menos de

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d) infectadas são as realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana residente pouco numerosa ou em tecido de difícil descontaminação.

e) limpas são aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora residente, em local com objeto encravado.

Causas da Infecção Hospitalar

A IH ocorre quando há desequilíbrio da relação entre a microbiota humana normal e os mecanismos de defesa do hospedeiro. Isto pode ocorrer devido à:

1. Própria patologia de base do paciente;

2. Procedimentos invasivos e

3. Alterações da população microbiana (induzida pelo uso de antibióticos).

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Cadeia Epidemiológica

22. (BIO RIO IF-RJ 2015) NÃO faz parte da cadeia epidemiológica de uma doença:

a) fonte de infecção.

b) via de eliminação.

c) foco infeccioso.

d) porta de entrada.

e) indivíduo susceptível.

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Infecção: é a entrada, desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso no organismo de uma pessoa ou animal.

23. (FAFIPA 2014) Proliferação de micro-organismos patogênicos em um determinado hospedeiro, podendo causar um processo patológico, é a definição de:

a) Infecção.

b) Desinfecção.

c) Contaminação.

d) Transmissão

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Vamos diferenciar Colonização X Infecção

Colonização – A presença de um microrganismo sobre a superfície epitelial sem invasão tecidual, sem clínica e reação imunológica.

Ex.: a microbiota humana em situações de equilíbrio.

Infecção – Implica em parasitismo (interação metabólica) e reação do hospedeiro (inflamação e imunidade) e quando manifestada clinicamente é chamada de doença infecciosa.

Outros Conceitos

Infectividade: é a capacidade do agente infeccioso de poder alojar-se e multiplicar-se dentro de um hospedeiro.

Patogenicidade: é a capacidade de um agente infeccioso de produzir doença em pessoas infectadas.

Reservatório: local onde o micro-organismo habita, metaboliza e se reproduz.

Fonte: entendemos como o objeto inanimado ou animado que transporta o agente infeccioso, podendo contaminar um hospedeiro susceptível. Ex: Mãos ou objetos (fômites).

Portador: é um indivíduo (ou animal) infectado, que abriga um agente infeccioso específico de uma doença, sem apresentar sintomas ou sinais clínicos desta e constitui uma fonte potencial

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Defesa Contra a Penetração de microrganismos

A lisosima antibiótico natural é eliminada por várias secreções (lágrimas);

O muco pode bloquear a aderência de microrganismos aos receptores celulares;

A IgA é uma imounoglobulina que dificulta a invasão microbiana no trato intestinal e respiratório; O principal papel da IgA é proteger o organismo da invasão viral ou bacteriana através das mucosas.

A acidez estomacal é letal para a maioria dos micróbios;

O peristaltismo intestinal e o movimento ciliar das vias aéreas superiores favorecem a eliminação de microrganismos.

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Processamento dos produtos para a saúde

Tecido Resistência a penetração de micro  organismo

Processamento materiais

Pele íntegra  Boa resistência à infecção  Não críticos 

Limpeza 

Mucosas íntegras  Resistência intermediária à invasão  de microrganismos 

Semi‐Críticos 

Desinfecção 

Tecidos estéreis  Não tem microbiota própria (barreira  de proteção, são susceptíveis à  infecções) 

Críticos 

Esterilização 

24. (IBFC EBSERH 2016) A classificação de artigos hospitalares tem como objetivo auxiliar o grau de risco de aquisição de infecção. São considerados artigos semi críticos:

a) Termômetros e equipamentos respiratórios e de anestesia b) Agulhas e instrumentais cirúrgicos

c) Cateteres vasculares e endoscópios

d) Cateteres urinários e instrumentais cirúrgicos

e) Endoscópios e equipamentos respiratórios e de anestesia

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25.(AOCP EBSERH 2015) São medidas que, comprovadamente, diminuem o risco de infecções hospitalares, EXCETO

a) uso racional de antimicrobianos.

b) reavaliação diária quanto à necessidade de sondas, drenos e tubos.

c) treinamento de equipe de saúde quanto à lavagem das mãos.

d) isolar todo paciente internado em uso de antimicrobiano até resultado negativo de culturas de vigilâncias.

e) avaliação criteriosa de escaras, feridas operatórias quanto à evolução e surgimento de sinais flogísticos.

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(25)

26. (CESPE INCA 2010) A prevenção de infecções hospitalares em unidades de terapia intensiva (UTI) é fundamental, pois observam-se, nesses setores, pacientes com maior vulnerabilidade a infecções e maior exposição a fatores de risco que favorecem o desenvolvimento dessas infecções. Acerca de infecções hospitalares, julgue o item subsequente.

Infecções hospitalares em UTI constituem importante causa de morbimortalidade, podendo a mortalidade em UTI ser associada ao aumento desse tipo de infecção.

Verdadeiro Falso

27. (CESPE INCA 2010) A prevenção de infecções hospitalares em unidades de terapia intensiva (UTI) é fundamental, pois observam-se, nesses setores, pacientes com maior vulnerabilidade a infecções e maior exposição a fatores de risco que favorecem o desenvolvimento dessas infecções. Acerca de infecções hospitalares, julgue o item subsequente.

Dispositivos invasivos instalados para monitoramento e tratamento de pacientes em UTI não apresentam relação com a colonização de microrganismos nos tecidos dos pacientes.

Verdadeiro

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Bactérias Multiresistentes mais comuns na prática clínica:

Staphylococcus aureus resistente a oxacilina (MARSA) Klebsiella pneumoniae carbapenamase produtora (KPC) Enterococo resistente à Vancomicina (VRE)

E coli produtora de betalactamase do espectro estendido (ESBL)

Observe os patógenos multirresistentes causadores de infecções/colonizações relacionadas à assistência em saúde:

1. Enterococcus spp resistente aos glicopeptídeos,

2. Staphylococcus spp resistente ou com sensibilidade intermediária a vancomicina,

3. Enterobacteriacea produtoras de betalactamase de espectro expandido,

4. Streptococcus pneumoniae resistente às penicilinas,

5. Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumanii, Klebisiella pneumoniae resistentes aos carbapenêmicos.

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(27)

28. (AOCP 2014) São considerados, pela comunidade científica internacional, bactérias multirresistentes causadoras de infecções ou colonizações relacionadas à assistência em saúde, com indicação de instituição de precauções de contato:

a) Enterococcus spp. resistente aos glicopeptídeos e Staphylococcus spp. com sensibilidade intermediária a vancomicina.

b) Staphylococcus spp. resistente a vancomicina e Candida spp resistente a triazólicos.

c) Pseudomonas aeruginosa e Herpes zoster.

d) Acinetobacter baumannii e Aspergillus spp.

e) Enterobactérias resistentes a carbapenêmicos e Influenza A (H1N1) pdm 2009.

Resistência a antibióticos

Mecanismo de ação dos antibióticos

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(28)

Bactérias multirresistentes

Quando efetuamos o tratamento de uma doença causada por bactéria e não obtemos resposta positiva ao uso do antibiótico no que diz respeito à diminuição dos sintomas e a amenização do quadro clínico apresentado após a infecção causada pela bactéria, dizemos, portanto que se trata de uma bactéria resistente ou até mesmo multirresistente,quando esta resiste a mais de um antibiótico.

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(29)

Bactérias Multiresistentes mais comuns na prática clínica:

• Staphylococcus aureus resistente a oxacilina (MARSA)

• Klebsiella pneumoniae carbapenamase produtora (KPC)

• Enterococo resistente à Vancomicina (VRE)

• E coli produtora de betalactamase do espectro estendido (ESBL)

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(AOCP 2014)

1- São considerados, pela comunidade científica internacional, bactérias multirresistentes causadoras de infecções ou colonizações relacionadas à assistência em saúde, com indicação de instituição de precauções de contato:

a) Enterococcus spp. resistente aos glicopeptídeos e Staphylococcus spp. com sensibilidade intermediária a vancomicina.

b) Staphylococcus spp. resistente a vancomicina e Candida spp resistente a triazólicos.

c) Pseudomonas aeruginosa e Herpes zoster.

d) Acinetobacter baumannii e Aspergillus spp.

e) Enterobactérias resistentes a carbapenêmicos e Influenza A (H1N1) pdm 2009.

Observe os patógenos multirresistentes causadores de infecções/colonizações relacionadas à assistência em saúde:

1. Enterococcus spp resistente aos glicopeptídeos,

2. Staphylococcus spp resistente ou com sensibilidade intermediária a vancomicina,

3. Enterobacteriacea produtoras de betalactamase de espectro expandido,

4. Streptococcus pneumoniae resistente às penicilinas,

5. Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumanii, Klebisiella pneumoniae resistentes aos carbapenêmicos.

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Antimicrobianos

Alexander Fleming, aproximadamente no ano de 1928, descobriu uma substância capaz de neutralizar a ação das bactérias, chamada de Penicilina, obtida a partir do fungo Penicillium notatum.

Principais classes dos antibióticos

• Β-lactâmicos: penicilinas (procaína, benzatina); penicilinas de espectro estendido (amoxacilina);penicilinas resistentes a beta lactamase (oxacilina), cefalosporinas ( 1ª geração: cefalotina, cefalexina-keflex, cefazolina - kefazol); (2ª geração: cefaclor); (3ª geração: ceftriaxona- rocefin); (4ª geração: cefepime- maxipime) , carbapenes (Imipenem, meropenem e ertapenem), monobactans (aztreonam), inibidores beta lactâmicos (ácido clavulânico)

Antimicrobianos

• Quinolonas: ciprofloxacina, norfloxacina, levofloxacina, gatifloxacina, moxifloxacina e gemifloxacina

• Glicopeptídeos: vancomicina

• Oxazolidinonas: linezolida

• Aminoglicosídeos: estreptomicina, gentamicina, amicacina

• Macrolídeos: eritromicina, claritromicina, azitromicina

• Nitroimidazólicos: metronidazol

• Clorafenicol

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Antimicrobianos

• Sulfonamidas: sulfanilamida, sulfisoxazol, sulfacetamida, ácido para- aminobenzóico, sulfadiazina e sulfametoxazol, sendo as duas últimas de maior importância clínica.

• Tetraciclinas

• Licosaminas: clindamicina

• Polipeptídios: polimixinas, bacitracina

(CONSULPLAN HOB 2015)

2- O Staphylococcus aureus está frequentemente em infecções adquiridas no ambiente hospitalar sendo um patógeno oportunista. Em relação à virulência e à resistência bacteriana tem demonstrado altos índices de mortalidade, quando pertencente a cepas com resistência a determinado antibiótico. As cepas classificadas como MRSA são sensíveis a

a) antibióticosβ-lactâmicos.

b) antibióticos glicopeptídeos.

c) todas as cefalosporinas, inclusive as de quarta geração.

d) carbapenêmicos, independentemente do resultado obtido no antibiograma.

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(33)

Reservatórios do MRSA:

• Pacientes colonizados e infectados, internados em UTIs, berçários, unidades de queimados;

• Profissionais de saúde colonizados e infectados;

• Grupos especiais: hemodialisados, pacientes com eczemas extensos, usuários de drogas, DMI;

• Artigos hospitalares contaminados (estetoscópio, termômetro, torniquetes etc).

(TJDFT CESPE 2015)

3- Julgue o próximo item (adaptada):

MARSA refere-se ao Staphylococcus aureus quando há resistência intrínseca aos betalactâmicos como meticilina, oxacilina, nafcilina, cefaloporina e imipenem. No entanto, a referida bactéria apresenta sensibilidade frente aos antibióticos do grupo dos aminoglicosídeos.

VERDADEIRO FALSO

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Nota técnica da ANVISA 01/2013 medidas de prevenção e controle de infecções por enterobactérias multirresistentes

A resistência a carbapenêmicos em enterobactérias é um grave problema de saúde pública de âmbito mundial, particularmente pela elevada mortalidade e pelo reduzido número de opções terapêuticas.

As carbapenemases são usualmente capazes de hidrolizar não só carbapenêmicos, mas também os demais beta-lactâmicos, como cefalosporinas, penicilinas e monobactâmicos. Três grandes classes de carbapenemases são encontradas atualmente em enterobactérias no mundo inteiro: as metalobetalactamases, sendo os tipos IMP, VIM e NDM as mais frequentemente detectadas em enterobactérias; as OXA- carbapenemases, sendo a mais frequente em enterobactérias a OXA-48;

e as carbapenemases do tipo KPC.

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(35)

Medidas específicas de prevenção e controle

1. Higienização das Mãos para todos os profissionais de saúde, visitantes e acompanhantes;

2. Disponibilizar continuamente Equipamento de Proteção Individual (luvas e aventais) para o manejo do paciente e suas secreções;

3. A dedicação ao cuidado com o paciente (colonizado ou infectado) portador de agente produtor de carbapenemase deve ser por um corpo profissional exclusivo;

4. Disponibilizar equipamentos e utensílios para o uso individual do paciente (estetoscópio, esfignomanômetro, termômetro, talheres, copos e outros);

5. Precaução de contato e padrão em todos até teste de vigilância microbiológica;

Medidas específicas de prevenção e controle

6. Identificar a condição de isolamento, inclusive no prontuário e portas de acesso;

7. Adoção de política de descolonização para pacientes portadores de enterobactérias produtoras de carbapenemases.

8. Avaliar a necessidade de implantar coleta de culturas de vigilância, de acordo com o perfil epidemiológico da instituição;

9. Enfatizar as medidas gerais de higiene do ambiente

10. Comunicar, no caso de transferência intra-institucional e interinstitucional, se o paciente é infectado ou colonizado por microrganismos multirresistentes;

11. Fortalecer a política institucional de uso racional de antimicrobianos.

69

(36)

Tratamento de Infecção por Enterobactérias Multirresistentes

Polimixina B ou Polimixina E (Colistina) em associação com um (1) ou mais dos antimicrobianos listados abaixo:

Aminoglicosídeos (gentamicina ou amicacina);

Carbapenêmicos (meropenem ou doripenem);

Tigeciclina.

Coleta e Transporte Swab Retal

71

(37)

(AOCP 2014)

4- A Klebsiella pneumoniae carbapenemase é uma das enterobactérias de interesse epidemiológico e, de acordo com a rotina do Hospital XYZ, tem- se realizado coleta de cultura de vigilância para sua identificação no momento da admissão de pacientes provenientes de outras instituições de saúde e admitidos na UTI. Dentre as medidas propostas na Nota Técnica ANVISA No. 1/2013, NÃO consta a seguinte:

a) a identificação deste microrganismo é pela coleta de swab retal, cuja ponta deve ser umedecida com água destilada estéril, encostando-a no esfíncter anal e, ao relaxamento, introduzir o swab cerca de 4 cm, girá- lo sobre seu próprio eixo por duas vezes, removê-lo e introduzi-lo no meio de transporte de Amies, Cary-Blair ou Stuart.

b) o swab retal deve ser enviado o mais rápido possível ao laboratório, pois as enterobactérias apresentam estabilidade de, no máximo, 1 hora em temperatura ambiente no meio de transporte Amies, Cary-Blair ou Stuart.

c) deve-se reforçar a aplicação de precauções de contato, em adição às precauções-padrão para profissionais de saúde, visitantes e acompanhantes até obtenção de resultado do teste de vigilância microbiológica negativo.

d) deve-se estabelecer uma área de isolamento do paciente se colonizado/infectado por microrganismo multirresistente, com identificação da condição de isolamento no prontuário e portas de acesso.

e) preferencialmente, o paciente colonizado ou infectado por agente produtor de carbapenemase deve ser cuidado por corpo profissional exclusivo, além de demandar equipamentos para uso individual, o que inclui estetoscópio,

73

(38)

(AOCP 2014)

5- A Klebsiella pneumonia, produtora de carbapenemase, popularmente conhecida como KPC é uma infecção hospitalar que costuma acometer pacientes imunodeprimidos, especialmente os que se, é correto afirmar que:

a) as formas de transmissão são, basicamente, pelo contato com secreções ou excreção de pacientes infectados ou colonizados pela bactéria multirresistente, sendo as mãos não lavadas da equipe de saúde e seus instrumentos de trabalho, como o estetoscópio por exemplo, os principais modos de transmitir de um paciente para outro.

b) é altamente recomendada a higiene das mãos dos profissionais de saúde, limpeza adequada do ambiente e equipamentos, uso racional de antibióticos, uso da máscara N95, avental de manga longa e sapatos fechados.

75

(39)

c) os pacientes de UTI também apresentam várias portas e entrada para infecções, tais como sonda vesical de demora, cateter venoso central, tubo orotraqueal, cânula de traqueostomia e, às vezes feridas de decúbito, facilitando o tratamento para bactérias multirresistentes.

d) a identificação precoce do paciente com infecção, mediante a realização de culturas de vigilância, incluindo a cultura do swab anal, é um importante aliado na proliferação do microorganismo.

e) a Klebsiella pneumoniae produtora de KPC apresenta sinais e sintomas como febre ou hipotermia, taquicardia, melhora do quadro respiratório e, nos casos mais graves hipotensão, inchaço e até falência de múltiplos órgãos.

Vamos revisar as medidas preventivas recomendadas para combater as KPC:

Lavagem das mãos antes e depois de manipular um paciente (SEMPRE).

Precauções de contato nos pacientes com infecção ou colonizados por bactéria multirresistente.

Precauções de contato nos pacientes com forte suspeita clínica de infecção por bactéria multirresistente.

Identificação precoce do paciente com infecção, mediante a realização de culturas de vigilância, incluindo a cultura do swab anal.

77

(40)

Vamos revisar as medidas preventivas recomendadas para combater as KPC:

Educação permanente da equipe de saúde a respeito da lavagem das mãos, precauções de contato e o perigo das bactérias multirresistentes.

Implementar a adesão dos profissionais de saúde à higienização das mãos;

Reforçar os cuidados com limpeza e desinfecção de superfícies, mobiliários e artigos que entram em contato com o paciente;

Restringir visitas (caso ocorram, os visitantes devem ser orientados à utilização das precauções de contato para evitar a disseminação do microrganismo).

Enfatizar o uso racional de antimicrobiano pelos médicos.

(AOCP 2014)

6- Cada instituição, por meio da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, deve avaliar a necessidade de implantar coleta de culturas de vigilância, de acordo com o perfil epidemiológico da instituição. Desse modo, sobre as culturas de vigilância para detecção de enterobactérias produtoras de carbapenemases, quando epidemiologicamente indicadas, é correto afirmar que:

a) a amostra é obtida por aspirado traqueal e o meio de transporte é o próprio frasco coletor tipo “bronquinho”.

b) a amostra é obtida por swab retal ou fezes e o meio de transporte a ser utilizado é Cary-Blair ou Amies.

c) a amostra é obtida por swab peri-anal ou fezes e o meio de transporte a ser utilizado é Cary-Blair ou Stuart.

d) a amostra é obtida por swab nasal e o meio de transporte é Stuart ou Cary- Blair.

e) a amostra é obtida por swab nasal e o meio de transporte a ser utilizado é Amies.

79

(41)

Desenvolvimento de resistência pelas bactérias

De acordo com as teorias já propostas, as bactérias são seres capazes de sofrer evoluções grandiosas para que possam habitar quaisquer locais hoje existentes, seja sob condições amenas ou até mesmo extremas, como é o caso das das psicrófilas (seu crescimento ideal se dá em temperaturas abaixo de 15ºC) e as termófilas (seu crescimento ideal se dá entre temperatura de 50 a 60ºC, algumas resistindo até 110ºC).

Desenvolvimento de resistência pelas bactérias

81

(42)

Desenvolvimento de resistência pelas bactérias

Principais agentes etiológicos nas infecções hospitalares

Microrganismo IH

S. Aureus Cirurgias limpas

S. Epidermidis Cateterização vascular Enterococo, as enterobactérias e os

germes anaeróbios

Tratos digestivo e gênito-urinário

Pseudomonas e outros gram negativos não fermentadores

Queimados e em pneumonias

Fungos Pacientes imunologicamente

comprometidos ou com uso de

83

(43)

(CESPE INCA 2010)

7- Julgue o próximo item, referentes à infecção de sítio cirúrgico (ADAPTADO).

Staphylococcus aureus e Staphylococcus coagulase negativos constituem os agentes etiológicos mais comuns causadores de infecção de sítio cirúrgico em cirurgias limpas.

VERDADEIRO FALSO

(CESPE INCA 2010)

8- Julgue os itens subsequentes acerca de infecções hospitalares e biossegurança (ADAPTADO).

A UTI representa alto risco de infecção hospitalar para os pacientes, já que nela são manipulados, com frequência, antibióticos de largo espectro, que podem tornar os microrganismos resistentes, e pela ocorrência de repetidos procedimentos de saúde invasivos lá realizados.

VERDADEIRO FALSO

85

(44)

Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares

Portaria 2616/1998

É a observação ativa, sistemática e contínua de sua ocorrência e de sua distribuição entre pacientes, hospitalizados ou não, e dos eventos e condições que afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução oportuna das ações de prevenção e controle.

A CCIH deverá escolher o método de Vigilância Epidemiológica mais adequado às características do hospital à estrutura de pessoal e à natureza do risco da assistência, com base em critérios de magnitude, gravidade, redutibilidade das taxas ou custo.

87

(45)

Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares

Todas as alterações de comportamento epidemiológico deverão ser objeto de investigação epidemiológica específica.

Os indicadores mais importantes a serem obtidos e analisados periodicamente no hospital e, especialmente, nos serviços de Berçário de Alto Risco, UTI (adulto/pediátrica/neonatal), queimados, são:

Taxa de Infecção Hospitalar

Calculada tomando como numerador o número de episódios de infecção hospitalar no período considerado e como denominador o total de saídas (altas, óbitos e transferências) ou entradas no mesmo período.

89

(46)

Taxa de Pacientes com infecção Hospitalar

Calculada tomando como numerador o número de doentes que apresentaram infecção hospitalar no período considerado, e como denominador o total de saídas (altas, óbitos e transferências) ou entradas no período.

Distribuição Percentual das Infecções Hospitalares por localização topográfica no paciente

Calculada tendo como numerador o número de episódios de infecção hospitalar em cada topografia, no período considerado e como denominador o número total de episódios de infecção hospitalar ocorridos no período.

91

(47)

Taxa de Infecções Hospitalares por Procedimento

Calculada tendo como numerador o número de pacientes submetidos a um procedimento de risco que desenvolveram infecção hospitalar e como denominador o total de pacientes submetidos a este tipo de procedimento. Ex. Taxa de infecção do sítio cirúrgico; de acordo com o potencial de contaminação; Taxa de infecção após cateterismo vesical; Taxa de pneumonia após uso de respirador.

Frequência das Infecções Hospitalares por microrganismos ou por etiologias

Calculada tendo como numerador o número de episódios de infecção hospitalar por microrganismo e como denominador o número de episódios de infecções hospitalares que ocorreram no período considerado.

93

(48)

Coeficiente de Sensibilidade aos Antimicrobianos

Calculado tendo como numerador o número de cepas bacterianas de um determinado microorganismo sensível a determinado antimicrobiano e como denominador o número total de cepas testadas do mesmo agente com antibiograma realizado a partir das espécimes encontradas.

Taxa de letalidade associada a infecção hospitalar

Calculada tendo como numerador o número de óbitos ocorridos de pacientes com infecção hospitalar no período considerado, e como denominador o número de pacientes que desenvolveram infecção hospitalar no período.

95

(49)

Indicadores de uso de antimicrobianos

Percentual de pacientes que usaram antimicrobianos (uso profilático ou terapêutica) no período considerado. Pode ser especificado por clínica de internação. É calculado tendo como numerador o total de pacientes em uso de antimicrobiano e como denominador o número total de pacientes no período.

Frequência com que cada antimicrobiano é empregado em relação aos demais. É calculada tendo como numerador o total de tratamentos iniciados com determinado antimicrobiano no período, e como denominador o total de tratamentos com antimicrobianos iniciados no mesmo período.

Relatórios e Notificações (Portaria 2616/1998)

A CCIH deverá elaborar periodicamente um relatório com os indicadores epidemiológicos interpretados e analisados. Esse relatório deverá ser divulgado a todos os serviços e à direção, promovendo-se seu debate na comunidade hospitalar.

O relatório deverá conter informações sobre o nível endêmico das infecções hospitalares sob vigilância e as alterações de comportamento epidemiológico detectadas, bem como as medidas de controle adotadas e os resultados obtidos.

97

(50)

Relatórios e Notificações (Portaria 2616/1998)

É desejável que cada cirurgião receba, anualmente, relatório com as taxas de infecção em cirurgias limpas referentes às suas atividades, e a taxa média de infecção de cirurgias limpas entre pacientes de outros cirurgiões de mesma especialidade ou equivalente.

O relatório da vigilância epidemiológica e os relatórios de investigações epidemiológicas deverão ser enviados às Coordenações Estaduais/ Distrital/Municipais e à Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar do Ministério da Saúde, conforme as normas específicas das referidas Coordenações.

(NCE_UFRJ 2013)

9- De acordo com a Portaria MS 2.616/98, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) deverá implantar a Vigilância Epidemiológica, acompanhar, avaliar e divulgar os indicadores epidemiológicos das infecções hospitalares. Dentro destas atribuições, é INCORRETO afirmar que:

a) Os métodos de busca passivos são recomendados para de coleta de dados de vigilância epidemiológica das infecções hospitalares.

b) Todas as alterações de comportamento epidemiológico deverão ser objeto de investigação epidemiológica específica.

c) A CCIH deverá escolher o método de Vigilância Epidemiológica mais adequado às características do hospital, à estrutura de pessoal e à natureza do risco da assistência

d) É desejável que cada cirurgião receba, anualmente, relatório com as taxas de infecção em cirurgias limpas referentes às suas atividades.

e) O cálculo das taxas de infecções hospitalares deve ser realizado por cada procedimento individualmente.

99

(51)

VE: “Um Sistema de Informação para a Ação”

É o conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual e coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.

VE no controle de IRAS

Detecta as causas Propõem medidas  corretivas

Retornar aos  indíces endêmicos  da infecção

Outros fatores que influenciam nas IH:

- inerentes ao próprio paciente (Idade, estado imunitário, doença de base);

- inerentes aos procedimentos invasivos; e

- inerentes ao ambiente hospitalar (tempo de internação).

101

(52)

Investigação Epidemiológica

Higienização das Mãos (Portaria 2616/1998)

103

(53)

Lavagem das Mãos X Segurança do Paciente

A Portaria MS/GM nº 529/2013 - Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) e a RDC Nº 36/2013, institui as ações para a promoção da segurança do paciente e a melhoria da qualidade nos serviços de saúde estabelecem um conjunto de protocolos básicos, definidos pela OMS, que devem ser elaborados e implantados nos serviços de saúde. Essas normas determinaram a higienização das mãos o 1º desafio global para a segurança do paciente para redução das infecções relacionadas à assistência à saúde.

(CEPERJ 2014)

10- As bactérias que colonizam a pele humana normal podem ser divididas em dois tipos de flora: residente e transitória. A flora transitória, que está ligada às camadas superficiais da pele, pode ser facilmente removida pela:

a) umidificação das mãos b) esterilização das mãos

c) impermeabilização das mãos d) pausterização das mãos e) lavagem das mãos

105

(54)

Higiene das Mãos com Álcool 70%

• Reduzir a carga de microrganismos sem a necessidade de enxágue em água ou secagem com papel toalha;

• O álcool a 70% não remove sujidades;

• A fricção das mãos com preparação alcoólica antisséptica deve ter duração de no mínimo 20 a 30 segundos.

• A concentração do álcool que tem poder bactericida está entre 60 a 80%, então fique ligado pois essa é a concentração que pode ser encontrada na nossa solução de higienização das mãos.

Não são recomendadas, para a finalidade de antissepsia, as formulações contendo mercúrio orgânico, acetona, quaternário de amônio, éter e clorofórmio.

107

(55)

(IBFC EBSERH 2016)

11- A higienização simples das mãos tem a finalidade de remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de microrganismos. A duração do procedimento é de:

a) 3 a 5 minutos b) 2 a 3 minutos c) 10 segundos d) 40 a 60 segundos e) 15 a 30 segundos

(IBFC EBSERH 2016)

12- Considerando a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 07 de 24 de fevereiro de 2010, no que se refere à Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde, leia as frases abaixo e a seguir assinale a alternativa correta.

I. A equipe da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) é a responsável exclusiva pelas ações de prevenção e controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS).

II. A CCIH deve estruturar uma metodologia de busca ativa das infecções relacionadas a dispositivos invasivos, dos microrganismos multirresistentes e outros microrganismos de importância clínico- epidemiológica, além de identificação precoce de surtos.

109

(56)

III. Os resultados da vigilância das infecções e perfil de sensibilidade dos microrganismos são informações exclusivas da CCIH, e devem ser divulgados apenas aos supervisores medico e enfermeiro da unidade de terapia intensiva.

IV. Os lavatórios para higienização das mãos devem estar disponibilizados na entrada da unidade, no posto de enfermagem e em outros locais estratégicos definidos pela CCIH e possuir dispensador com sabonete líquido e papel toalha.

a) As frases II e IV estão corretas b) As frases I, II e III estão corretas c) As frases II, III e IV estão corretas d) Apenas a frase II está correta e) Apenas a frases I está correta

(AOCP 2015)

13- A ação considerada uma das mais importantes para reduzir a taxa de infecção no ambiente hospitalar é:

a) manter o setor em ordem.

b) fazer desinfecção dos leitos com álcool 70%.

c) manusear com cuidado os materiais contaminados.

d) lavar as mãos com técnicas corretas.

e) descartar os resíduos hospitalares.

111

(57)

(CESPE 2015)

14- A respeito da terminologia e de produtos técnicos de enfermagem, julgue o item a seguir (ADAPTADO).

Degermação é a remoção de detritos e impurezas sobre a pele, por meio de detergentes sintéticos e sabões, que removem mecanicamente a flora transitória e residente.

VERDADEIRO FALSO

(CESPE 2015 residência)

15- A respeito da terminologia e de produtos técnicos de enfermagem, julgue o item a seguir (ADAPTADO).

O álcool e a cloro-hexidina são os agentes germicidas que satisfazem as exigências para a aplicação em tecidos vivos, e ambos não possuem ação residual.

VERDADEIRO FALSO

113

(58)

(CESPE 2015)

16- Julgue o item a seguir (ADAPTADO).

Antissepsia é a destruição de microrganismos existentes nas camadas superficiais ou profundas da pele mediante aplicação de um agente germicida de baixa causticidade.

VERDADEIRO FALSO

(CESPE 2015 TJDFT)

17- Acerca da assistência de enfermagem a paciente cirúrgico, julgue o item que segue.

A aplicação de agentes antimicrobianos em áreas da pele antes do procedimento cirúrgico caracteriza o processo de desinfecção.

VERDADEIRO FALSO

115

(59)

(DEPEN CESPE 2015)

18- Julgue o próximo item, referente a controle de infecção hospitalar.

Quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas por fluidos corporais, as mãos devem ser limpas pela técnica de fricção antisséptica com álcool.

VERDADEIRO FALSO

(MPU CESPE 2013)

19- Julgue o item seguinte, acerca do controle da infecção hospitalar.

Na higienização das mãos com álcool gel ou líquido a 70%, deve- se friccionar as mãos durante um minuto e em seguida secá-las com papel toalha.

VERDADEIRO FALSO

117

(60)

(IBFC 2013)

20- Em relação à prevenção e controle de infecção hospitalar, leia as frases abaixo e a seguir assinale a alternativa que corresponde a resposta correta:

I - A lavagem das mãos é a fricção manual vigorosa de toda a superfície das mãos e punhos, utilizando-se sabão/detergente, seguida de enxágue abundante em água corrente, sendo, isoladamente, a ação mais importante para a prevenção e controle das infecções hospitalares.

II - A lavagem das mãos é realizada sempre antes dos procedimentos cirúrgicos, e está dispensada na utilização de luva antes e após contatos que envolvam mucosas, sangue ou outros fluidos corpóreos, secreções ou excreções.

III - Infecção hospitalar é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.

IV - Considera-se infecção hospitalar aquela infecção em recém- nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi comprovada e que tornou-se evidente logo após o nascimento (exemplo:

herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS), devendo ser controlada vigorosamente.

a) todas as frases estão corretas b) as frases I e III estão corretas c) as frases I, II e III estão corretas.

d) as frases III e IV estão corretas.

119

(61)

(IBFC 2013)

21- Considerando que as infecções hospitalares constituem risco significativo à saúde dos usuários dos hospitais, e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar, de vigilância sanitária e outras, tomadas no âmbito do Estado, do Município e de cada hospital, leia as frases abaixo e marque (F) se a afirmativa for falsa e (V) se for verdadeira. Em seguida, assinale a alternativa que contém a sequência correta.

( ) A lavagem das mãos é, isoladamente, a ação mais importante para a prevenção e controle das infecções hospitalares.

( ) O uso de luvas dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos que envolvam mucosas, sangue ou outros fluidos corpóreos, secreções ou excreções.

( ) Infecção comunitária (IC) é aquela constatada, ou em incubação, no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital.

( ) Infecção hospitalar (IH) é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.

121

(62)

a) F,V,F,F b) V,F,V,V c) V,F,V,F d) V,V,V,V.

(AOCP 2014)

22- Das informações a seguir sobre Controle de Infecção hospitalar, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma no que se refere as precauções de contato e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) As precauções de contato são indicadas para patologias facilmente transmitidas por contato direto e são amplamente utilizadas nas precauções com microrganismos multirresistentes.

( ) O profissional de saúde deve sempre realizar a lavagem das mãos antes e após o contato com o paciente; usar óculos, máscara cirúrgica e avental quando houver risco de contato com sangue ou secreções; e descartar adequadamente os pérfurocortantes.

123

(63)

( ) Colocar as luvas e avental na manipulação dos pacientes somente na manipulação do paciente, no caso de troca de circuitos de ventilador mecânico e administração de medicamentos endovenosos, não há a necessidade de se colocar o EPI.

( ) Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, a distância mínima entre dois leitos deve ser de cinco metros. Equipamentos como termômetro, esfigmomanômetro e estetoscópio devem ser somente o do seu uso exclusivo pessoal.

a) V – V – F – V.

b) F – F – V – F.

c) F – F – V – V.

d) V – V – F – F.

e) V – V – V – F.

Principais IRAS

125

(64)

(AOCP EBSERH 2015)

1- A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o fenômeno das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) como um problema de saúde pública e preconiza que as autoridades desenvolvam ações com vistas à redução do risco desses agravos. Entre as IRAS mais frequentes estão

a) infecções primárias de corrente sanguínea.

b) abcessos secundários.

c) úlceras de pressão.

d) infecções do trato gastrointestinal e) distúrbios ginecológicos.

127

(65)

129

(66)

Epidemiologia

Aproximadamente 16-25% dos pacientes de um hospital serão submetidos a um cateterismo vesical, de alívio ou de demora, em algum momento de sua hospitalização, muitas vezes sob indicação clínica equivocada ou inexistente e até mesmo sem conhecimento médico.

131

(67)

133

(68)

135

(69)

Indicações de cateter urinário

Não use cateter urinário, EXCETO nas seguintes situações:

1. Pacientes com impossibilidade de micção espontânea;

2. Paciente instável hemodinamicamente com necessidade de monitorização de débito urinário;

3. Pós - operatório, pelo menor tempo possível, com tempo máximo recomendável de até 24 horas, exceto para cirurgias urológicas específicas;

4. Tratamento de pacientes do sexo feminino com úlcera por pressão grau IV com cicatrização comprometida pelo contato pela urina.

Sempre dar preferência ao cateterismo intermitente ou drenagem suprapúbica e uso de drenagem externa para o sexo masculino.

137

(70)

As recomendações para evitar ITU

139

(71)

141

(72)

4. Assegurar equipe treinada e recursos que garantam a vigilância do uso do cateter e de  suas complicações: 

a. Estabelecer ro na de monitoramento e vigilância,   considerando a frequência do uso de  cateteres e os riscos potenciais – monitorar cateter‐dia e densidade de ITU‐AC; 

b. Desenvolver protocolo de manejo de retenção urinária no pós‐operatório, 

incluindo cateterização intermitente e ultrassonografia   –  Ultrassom  de  bexiga,  com  medida  do resíduo pós‐miccional. 

Fatores que interferem na ITU

Não modificáveis – Sexo feminino, DM, idade, imunosupressão, desnutrição (alguns podem ser controlados).

Modificáveis – Indicação Adequada, Cuidados na Inserção, duração da SVD, sistema fechado e manipulação do sistema.

143

(73)

Existem evidências de que a ascensão bacteriana no interior da uretra, a partir de fontes externas, constitua a via mais comum para ITU, especialmente para organismos de origem entérica. Essa é a principal explicação para a maior frequência das ITU nas mulheres e para o risco aumentado de infecção após cateterização ou instrumentação vesical. As mulheres são mais suscetíveis à infecção por terem uretra curta, que facilita a ascensão de microrganismos da flora colônica que habita a pele perineal.

A via hematogênica é restrita e rara, sendo causada por S. aureus, Candida sp., Salmonella e M. tuberculosis, que podem causar infecção primária em qualquer outro local do corpo.

A via linfática ainda é especulativa.

145

(74)

Medidas de Prevenção ITU 

A – Adesão às medidas de prevenção de ITU‐AC (higiene de mãos, educação,  técnica asséptica na inserção, manutenção adequada e vigilância); 

B ‐ Bexiga ‐ Ultrassom de bexiga para evitar cateterização de demora; 

C ‐ Condom e cateter intermitente como alternativas possíveis; 

D ‐ Direcionar o uso de cateter urinário de demora apenas para os casos com  indicações claras; 

E‐ Evitar manter cateter urinário por tempo desnecessário. 

(UFPB 2012)

2- Um motorista de 32 anos comentou sobre disúria, polaciúria e febre.

A dor lombar estava presente. Realizado um sumário, foram detectados proteinúria, hematúria e cilindros leucocitários. Considerando-se esse caso, julgue aassertiva abaixo:

Nas infecções urinárias, a disúria e polaciúria são frequentes.

VERDADEIRO FALSO

147

(75)

(AOCP EBSERH 2015)

3- Qual é o patógeno responsável pela maioria das infecções urinárias?

a) Klebsiella sp.

b) Proteus mirabilis.

c) Staphylococcus sapropyticus.

d) Escherichia coli.

e) Enterecocos faecalis.

(AOCP EBSERH 2015)

4- A Infecção do Trato Urinário (ITU) é uma das causas prevalentes de infecções relacionadas à assistência à saúde – IRAS de grande potencial preventivo, visto que a maioria está relacionada à cateterização vesical. Em relação às ITU, é correto afirmar que

a) as bactérias gram positivas são as mais frequentemente identificadas nas ITU.

b) a assistência para pacientes com úlcera por pressão não é um indicativo para inserção de cateter vesical.

c) o sistema de drenagem poderá ser desconectado para a coleta de urina para cultura.

d) a utilização de cateter impregnado com prata ou outro antimicrobiano constitui medida preventiva eficaz para as ITU.

e) limpar rotineiramente o meato uretral com soluções antissépticas é

149

(76)

(IBFC EBSERH 2016)

5- A infecção do trato urinário (ITU) relacionada à assistência à saúde (ITU-RAS), no adulto, é definida como: 1-qualquer infecção ITU relacionada a procedimento urológico; e 2- ITU não relacionada a procedimento urológico diagnosticada após a admissão em serviço de saúde e para a qual não são observadas quaisquer evidências clínicas e não está em seu período de incubação no momento da admissão.

Analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

( ) A ITU relacionada a procedimento urológico, mais frequentemente é o cateterismo vesical.

( ) A urina coletada em paciente já cateterizado deve ser aspirada assepticamente do local próprio no circuito coletor e a cultura processada de forma quantitativa. Não há indicação de troca do cateter para obter urina para cultura.

( ) A cultura de ponta de cateter urinário é um teste laboratorial aceitável para o diagnóstico de ITU.

( ) ITU-RAS sintomática é definida pela presença de ao menos um dos seguintes critérios: Paciente está ou esteve com um cateter vesical (CV) em até 7 dias antes da urinocultura, apresenta urinocultura positiva com ≥105 UFC/mL de até duas espécies microbianas, com ou sem presença de sintomas como: febre (>38ºC), urgência, frequência, disúria, dor suprapúbica ou lombar a) F,V,F,F

b) V,V,F,F c) V,V,V,F d) V,F,F,V e) V,V,V,V

151

(77)

(COTEC 2013)

6- Sobre a infecção do trato urinário (ITU), marque a alternativa INCORRETA.

a) A maioria das ITUs é diagnosticada através de dados clínicos e laboratoriais, como piúria e ou bacteriúria e também pela urocultura com contagem de colônias.

b) A ITU pode ser dividida em complicada e não complicada. Complicada, quando vem associada à alterações funcionais ou anatômicas das vias urinárias (exemplo: rim em ferradura, rim ectópico, refluxo vesicouretral), e não complicada quando não associada a alterações anatômicas.

c) Existem 4 (quatro) possibilidades de um microrganismo alcançar o trato urinário e causar infecção: via ascendente, via descendente, via hematogênica e via linfática.

d) Dois ou mais episódios no período de seis meses ou três ou maisno período de um ano definem, as infecções recorrentes na mulher.

(PI LEGATUS 2015)

7- As infecções do trato urinário (ITUs) são classificadas de acordo com a localização, podendo ser no trato urinário inferior e/ou no trato urinário superior. Um paciente com infecção no trato urinário inferior manifesta que sintomas?

a) Dor e queimação na micção, polaciúria, urgência, nictúria, incontinência e dor pélvica.

b) Anúria, presença de dor abdominal, piúria e sepse.

c) Hematúria, micção dolorosa, febre, vômitos.

d) Prurido, anúria, bacteriúria, náuseas e cefaleia.

e) Febre, calafrios, dor no flanco ou lombar, náuseas e vômitos, cefaleia e micção dolorosa.

153

(78)

(AOCP EBSERH 2015)

8- A Infecção do Trato Urinário (ITU) é caracterizada pela presença de microrganismos no trato urinário, podendo ser sintomática ou assintomática. Sobre a cistite é INCORRETO afirmar que

a) é a principal causa de disúria na mulher, na criança e no idoso.

b) ocorre mais frequentemente na mulher adulta, principalmente devido a aspectos anatômicos e comportamentais.

c) pode ser caracterizada clinicamente pela presença de 3 queixas:

disúria, polaciúria e hematúria.

d) é caracterizada também por dor súbita de forte intensidade na região retal, suprapúbica ou baixa lombar.

e) a piúria pode ser encontrada na cistite.

(CONSULPLAN 2016)

9- A Infecção do Trato Urinário (ITU) é uma das causas mais comuns de infecção na população geral. É mais prevalente no sexo feminino, mas também acomete pacientes do sexo masculino principalmente quando associada à manipulação do trato urinário e à doença prostática. Qual a principal etiologia da ITU adquirida em ambiente hospitalar?

a) Proteus.

b) Klebsiella.

c) Escherichia coli.

d) Enterococcus faecalis.

e) Staphylococcus saprophyticus.

155

(79)

(IDECAN UERN 2016)

10- De acordo com Stam e Coutino (1999), “a Infecção do Trato Urinário (ITU) é responsável por 35 a 45% de todas as infecções adquiridas no hospital, sendo essa a causa mais comum de infecção nosocomial. Entre os pacientes que são hospitalizados, mais de 10% são expostos temporariamente à cateterização vesical de demora, o fator isolado mais importante que predispõe esses pacientes à infecção”. São cuidados de enfermagem que visam a prevenção de infecções relacionadas à cateterização vesical de demora de duas vias mantidas a longo prazo, EXCETO:

a) Evitar o acotovelamento ou pinçamento prolongado da sonda.

b) Desprezar a urina quando atingir 2/3 da capacidade da bolsa coletora.

c) Irrigar o cateter com solução estéril no caso de obstrução por sedimentos.

d) Assegurar que cada paciente tenha um recipiente próprio para a medição da urina.

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