Mestrado Integrado em Medicina – 2016/2017 – 6º ano
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UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA
NOVA MEDICAL SCHOOL|FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
Relatório Final de
Estágio
Regente: Professor Doutor Miguel Xavier
Tutora: Professora Doutora Ana Neto
Discente: Beatriz Andrez Peixoto
Número: 2011358
Mestrado Integrado em Medicina – 2016/2017 – 6º ano
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Índice
1. Introdução……….. 1
2. Objectivos ………. 1
3. Síntese das Actividades Desenvolvidas ……….………. 1, 2
3.1. Estágio de Medicina Interna………. 2
3.2. Estágio de Cirurgia Geral………. 3
3.3. Estágio de Pediatria………... 3, 4
3.4. Estágio de Ginecologia e Obstetrícia………. 4
3.5. Estágio de Saúde Mental………. 5
3.6. Estágio de Medicina Geral e Familiar……… 5, 6
3.7. Unidade Curricular Opcional: Manejo da Doença Crónica em Meio Hospitalar e
Cuidados de Transição ………... 6
3.8. Preparação para a Prática Clínica ……….. 6
4. Reflexão Crítica ………. 7, 8
5. Anexos……… 9
5.1. Contrato de Formação ACT-Escola………. 9
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1. Introdução
O 6ºano do Mestrado Integrado em Medicina da NOVA Medical School da Universidade Nova de Lisboa estrutura-se num estágio clínico profissionalizante, constituído pelos seguintes estágios parcelares: Medicina Interna, Cirurgia Geral, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Saúde Mental, Medicina Geral e Familiar e Unidade Curricular Opcional. O presente relatório destina-se a enumerar os objectivos principais definidos para o estágio clínico, a descrever os objectivos específicos, a sintetizar as actividades concretizadas em cada estágio parcelar, de forma cronológica, e a analisar retrospectivamente o desempenho, evolução e aspectos negativos do ano, por meio de uma reflexão crítica.
2. Objectivos
De forma a assegurar a boa qualidade da minha formação médica pré-graduada, defini como principais objectivos para os diversos estágios parcelares um conjunto de competências clínicas e sociais. Deste modo, destaco como objectivos transversais: aplicação prática dos conhecimentos teóricos e intervenção activa na prática clínica; capacidade de integração nas equipas médicas, estabelecendo relações de confiança com os profissionais de saúde; gerir o doente como um todo, com a realização de histórica clínica detalhada, formulação de hipóteses de diagnóstico, pedido de exames complementares de diagnóstico e proposta terapêutica; estabelecer uma boa relação médico doente; ganhar a autonomia e segurança necessárias ao exercício da profissão médica.
3. Síntese das Atividades Desenvolvidas
O ano profissionalizante decorreu entre 12 de Setembro de 2016 e 2 de Junho de 2017, e foi distribuído, por ordem cronológica, em 8 semanas de Medicina Interna, 8 semanas de Cirurgia Geral, 4 semanas de Pediatria, 4 semanas de Ginecologia e Obstetrícia, 4 semanas de Saúde
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Mental, 4 semanas de Medicina Geral e Familiar e 2 semanas de Manejo de Doença Crónica em
Meio Hospitalar e Cuidados de Transição, a unidade curricular opcional que escolhi.
3.1.
Estágio de Medicina Interna
(12/09/2016 a 4/11/2016)O Estágio Parcelar de Medicina, sob a regência do Professor Doutor Fernando Nolasco, decorreu
no Serviço de Medicina II do Hospital Egas Moniz, orientado pela Dr.ª Manuela Soares. O
trabalho na enfermaria, compreendeu, em traços gerais, os seguintes pontos: colheita de
anamnese e exame objectivo para elaboração de diários clínicos e notas de entrada; colocação
de hipóteses de diagnóstico, consoante as quais se requisita e interpreta exames
complementares de diagnóstico; discussão clínica diária em equipa dos doentes, nomeadamente
quanto à evolução da doença, resposta terapêutica, medidas a tomar e resolução de
intercorrências; elaboração de notas de alta; observação e execução de diversos procedimentos
(gasimetria arterial, punção venosa, electrocardiograma, colocação de catéter venoso central,
algaliação, ecografia abdominal, paracentese, citologia aspirativa, biópsia óssea); observação de
gestão de problemas sociais em conjugação com a assistente social. Assisti às reuniões do
serviço, às sessões clínicas, e ao Journal Club semanal, em que eram apresentados artigos
científicos de interesse clínico. Fiz um trabalho com uma colega sobre “Anticoagulação Oral na
Fibrilhação Auricular”, apresentado para o serviço, que foi de encontro à temática predominante
das Consultas Externas a que assisti. Integrei ainda a equipa do Serviço de Urgência do H.S.F.X.,
onde para além de observar entrevistas clínicas a doentes classificados como “verdes” ou
“amarelos” segundo a Triagem de Manchester, tive também oportunidade de realizar entrevistas,
exames objectivos, diários clínicos e gasimetrias em doentes internados em Sala de Observação.
Frequentei também os seminários semanais realizados na Faculdade sob coordenação do
Professor Doutor Pedro Póvoa.
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3.2.
Estágio de Cirurgia Geral
(7/11/2016 a 13/01/2017)O estágio de Cirurgia iniciou-se com uma semana de sessões teóricas e teórico-práticas de
introdução ao estágio, organizadas pelo Professor Doutor Rui Maio, no anfiteatro do Hospital
Beatriz Ângelo. A componente prática foi realizada no mesmo hospital sob tutela do Dr. Paulo
Oliveira. Durante as 8 semanas do estágio foi-nos atribuído uma rotação, em que permanecíamos
uma semana no serviço de urgência, duas semanas numa especialidade (no meu caso
Gastrenterologia onde tive a oportunidade de assistir a consultas de Gastrenterologia Geral, de
Proctologia e Hepatologia, assim como à realização de diversos métodos complementares de
diagnóstico como: CPRE, endoscopia (alta e baixa) e eco-endoscopia.) e as restantes quatro
semanas em Cirurgia Geral. Tive a oportunidade de acompanhar o meu assistente em todas as
tarefas que realizava, observando os doentes em consulta, no bloco operatório e na enfermaria,
permitindo-me assim ter uma noção geral do acompanhamento de um doente com indicação
cirúrgica, tanto na abordagem pré-operatória como na pós-operatória. No Bloco Operatório tive a
oportunidade de participar como 1ª e 2ª ajudante em várias cirurgias, vertente prática da cirurgia
até então não vivenciada. No final do estágio decorreu um congresso, no Hospital Beatriz Ângelo,
onde apresentei um caso intitulado “Dor abdominal em Cirurgia Geral”, abordando um caso de
colangiocarcinoma. No seio deste estágio, participei ainda no curso TEAM (Trauma Evaluation
and Management) decorrido no HBA e nas instalações da FCM.
3.3.
Estágio de Pediatria
(23/01/2017 a 17/02/2017)No estágio de Pediatria, acompanhei a Dr.ª Maria Helena Neves no Serviço de Pediatria do
Hospital CUF Descobertas, dirigido pela Professora Doutora Ana Neto. Os objetivos traçados
para este estágio foram os seguintes: aquisição de novos conhecimentos teóricos, no que diz
respeito a patologias frequentes em idade pediátrica; aprimorar aptidões nomeadamente na
realização da anamnese, bem como do exame objectivo pediátrico, enquadrados com a
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semiologia pediátrica; melhorar as capacidades comunicativas com a criança e a sua família;
saber os princípios gerais da actuação nas patologias mais comuns na criança, incluindo
situações de urgência e emergência. Neste estágio passei por várias atividades, tais como,
Consultas de Pediatria Médica, Ortopedia e Cirurgia Pediátricas, Enfermaria, Serviço de Urgência e Serviço de Observação, observando um considerável volume de doentes em contextos diferentes, com predominância da patologia infecciosa, nomeadamente respiratória e gastrointestinal. Assisti ainda às reuniões de serviço e às sessões clínicas realizadas pelo mesmo e a uma aula de Cardiologia Pediátrica. No final, apresentei um trabalho intitulado “O ABC da Varicela”.
3.4.
Estágio de Ginecologia e Obstetrícia
(20/02/2017 a 17/03/2017)Este estágio decorreu também no Hospital CUF Descobertas, sob orientação da Dr.ª Eugénia
Chaveiro. A organização do estágio permitiu-me um contacto prático com as diversas áreas da
especialidade, sendo que tive a oportunidade de acompanhar consultas de Obstetrícia, consultas
de Ginecologia, consulta de Senologia, Ecografias, MCDT’S (colposcopia, histeroscopia,
criocoagulação e laser CO2), Bloco Operatório (histerectomias, miomectomias, ressectoscopias) e
Serviço de Urgência. O contacto com as diversas áreas mostrou-me as diversas patologias
envolvidas e os inúmeros procedimentos/técnicas necessários para a prática da especialidade.
Durante o estágio estive presente no Serviço de Urgência durante 12h, semanalmente, o que me
permitiu ter um contacto directo com a equipa médica durante um dia de trabalho, integrar-me de
forma ativa nas tarefas realizadas, acompanhar as mulheres grávidas desde o início do trabalho
de parto até ao parto e familiarizar-me com as principais queixas da grávida e com a necessidade
de despistar complicações que ponham em risco a normal evolução da gravidez; no SU contactei
também com queixas do foro Ginecológico. No final do estágio apresentei um trabalho sobre
Amenorreia.
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3.5.
Estágio de Saúde Mental
(20/03/2017 a 21/04/2017)O estágio de Saúde Mental decorreu no SETA (Serviço de Estabilização e Triagem de Agudos e
Núcleo de Primeiro Surto Psicótico) /Pavilhão 24 do Hospital Júlio de Matos, sob a supervisão da
Dr.ª Rita Mateiro. Neste Serviço são acompanhados doentes em regime de internamento,
tratando-se maioritariamente de doentes com uma primeira manifestação de sintomatologia do
foro psiquiátrico e, portanto, sem diagnóstico definido. Assim, assisti a entrevistas clínicas,
realizadas com o objetivo de proceder à avaliação do estado mental do doente e delinear um
plano terapêutico. Semanalmente, assisti à Consulta Externa, consistindo no seguimento de
doentes com internamento prévio, com enfoque nas seguintes patologias: Perturbação
Depressiva e de Ansiedade, Perturbação Bipolar e Esquizofrenia. Tive ainda oportunidade de
participar nas Reuniões Multidisciplinares do Serviço, onde os doentes eram discutidos entre os
profissionais de saúde envolvidos no seu cuidado, avaliada a sua evolução clínica e ajustado o
plano terapêutico, e às Sessões Clínicas organizadas pelos diversos serviços de Psiquiatria do
Hospital. Finalmente, frequentei ainda o SU do Hospital de S. José, onde contactei
predominantemente com casos sociais.
3.6.
Estágio de Medicina Geral e Familiar
(24/04/2017 a 19/05/2017)O estágio de Medicina Geral e Familiar (MGF) decorreu na Unidade de Saúde Familiar (USF) de
São Julião, tendo tido como tutora a Dr.ª Teresa Libório. Neste breve contacto com os cuidados
de saúde primários, ajudei a minha tutora na Consulta Geral aos seus doentes que englobava
prevenção e rastreio de várias patologias, o acompanhamento de doenças crónicas prevalentes,
como a hipertensão arterial, a diabetes mellitus e a dislipidémia, e o encaminhamento ao Médico
Especialista quando apropriado. Na Consulta de Intersubstituição avaliei doentes com queixas
agudas e com necessidade de atendimento no dia. Pude participar também nas Consultas a
grupos com necessidades especiais em saúde, nomeadamente: Consultas de Planeamento
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Familiar; Consultas de Saúde Materna, onde eram acompanhadas grávidas de baixo risco; e
Consultas de Saúde Infantil e Juvenil onde, entre outros, se avaliava o desenvolvimento
psico-motor da criança e detectavam sinais de alarme, se fazia educação para a saúde, se prestavam
cuidados antecipatórios e se promovia a vacinação. Visto que neste estágio realizei a maioria das
consultas em gabinete próprio com posterior feedback da minha tutora, penso que adquiri um
grau de autonomia inestimável.
3.7.
Unidade Curricular Opcional: Manejo da Doença Crónica em Meio
Hospitalar e Cuidados de Transição
(22/05/2017 a 2/06/2017)O estágio opcional que escolhi realizou-se no Hospital São Francisco Xavier, sob a tutela da Prof.
Dr.ª Cândida Fonseca e da Dr.ª Ana Leitão, consistindo em permanência no Hospital de Dia de
Especialidades Médicas, no Hospital de dia de Oncologia, na Unidade de Insuficiência Cardíaca,
nas Consultas de Hipocoagulação e de Insuficiência Cardíaca. Escolhi-o precisamente porque a
vertente de Hospital de Dia não se encontra muito presente ao longo do curso nem o contacto
com a enfermagem e respectivos procedimentos, como a colocação de catéteres, que tive a
oportunidade de observar e realizar. Dentro das actividades observadas destaco: a flebotomia, a
reposição de ferro, a administração de quimioterapia e a transfusão sanguínea.
3.8.
Preparação Para a Prática Clínica
Esta UC decorreu durante o 1.º semestre, sob a regência do Professor Doutor Roberto Palma dos
Reis. Quinzenalmente eram apresentados seminários teórico-práticos, cujos temas eram
abordados por diferentes especialidades, com o intuito de orientar os alunos para o raciocínio
clínico.
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4. Reflexão Crítica
O 6º ano profissionalizante constitui um ano em que se espera que o aluno de Medicina integre
os conhecimentos teóricos adquiridos na realidade em que é inserido e que adquira competências
clínicas para o efeito. Globalmente, considero ter concretizado este objectivo ao longo do ano nas
diversas especialidades em que estive inserida, apurando aptidões para o estabelecimento de
uma relação médico-doente frutífera, uma avaliação holística do doente e contexto
biopsicossocial em que se insere, com a respectiva influência na sua saúde e bem-estar. Em
detrimento dos anos anteriores, destaca-se o ganho progressivo de autonomia e confiança na
abordagem do doente e no trabalho em equipa, para o qual teve bastante peso a relação
aluno-tutor de 1:1 (na maioria dos estágios), favorável a uma transmissão de conhecimentos e
acessibilidade à realização autónoma e orientada de procedimentos técnicos optimizadas. Penso
ter sido em Medicina Interna e Medicina Geral e Familiar que encontrei mais presente esta
aquisição de autonomia, pois, em ambos, tive à minha responsabilidade, ainda que parcial, vários
doentes, com uma integração bem conseguida na equipa. Compreendo, no entanto, que estas
áreas estarão privilegiadas no campo da autonomia por terem sido alvo de contacto prévio,
estando à partida mais familiarizada com as mesmas, mas também por a sua prática não ser
dotada de procedimentos cuja correcção exija anos de prática. Cirurgia será um exemplo do que
acabo de referir, tanto pelas exigências técnicas como pelo rácio aluno:tutor 3:1. Dentro do
estágio de Cirurgia Geral, destaco a permanência no Serviço de Urgência como o grande ponto
negativo uma vez que não teve qualquer relação com a especialidade. No caso de Pediatria e
Ginecologia e Obstetrícia, tratando-se de grupos populacionais particulares e com estágios
anteriores algo fugazes, senti-me inicialmente intimidada por estas duas especialidades,
sensação atenuada pelas 4 semanas de permanência em cada uma, em que gradualmente fui
realizando mais procedimentos. Para este efeito contribuíram também as histórias clínicas
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efectuadas e o feedback das tutoras. Destaco Saúde Mental como a área com a qual tive menos
contacto durante o curso, sendo, portanto, a mais frágil em termos de confiança face à prática
clínica. Por este motivo, pelas particularidades da especialidade e por a minha tutora ter tido mais
duas internas a seu cargo, este estágio teve um carácter de observação predominante. Ainda
assim, considero ter sido essencial e frutífero dado que me conferiu uma visão global da patologia
psiquiátrica e da sua prática médica. A UC Opcional conferiu-me valências ainda não muito
experimentadas como o contacto com a equipa de enfermagem e respectivos procedimentos e a
vivência num Hospital de Dia, vertente da Medicina tendencialmente mais presente dada a
necessidade cada vez mais premente de cuidados em ambulatório, benéficos tanto para a saúde
populacional como para a económica. Quanto à unidade integradora de Preparação para a
Prática Clínica, foi uma experiência proveitosa a respeito da sistematização de várias patologias e
cenários comuns com os quais certamente um médico se cruzará ao longo da sua carreira. Posto
isto, considero que este ano foi essencial para me sentir mais segura e confiante face à gestão de
um doente, constituindo um passo fundamental na transição de estudante para profissional de
saúde. Este ano profissionalizante permitiu-me também deparar com a faceta humana da
medicina e as suas problemáticas de um modo mais vincado, pois entre a teoria que tantas vezes
foi reforçada nas diversas unidades curriculares e a prática dos princípios advogados, existe uma
distância que não é de todo desprezável. Por vezes, as rotinas em que nos inserimos e as suas
exigências criam uma dessensibilização perante o sofrimento do outro. Diante desta questão, por
necessidade de me embeber em mecanismos de empatia, por interesse e fascínio pessoal,
investi numa outra área de conhecimento cuja matéria-prima, à semelhança de Medicina, é o ser
humano: o teatro. Por conseguinte, encontro-me no 2º ano de três do curso profissional de
actores na ACT-Escola, formação que espero conseguir casar com aquela que motivou o
presente relatório, seja enquanto médica ou enquanto atriz.
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5.1. Contrato de Formação ACT-Escola
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5.2. Certificado TEAM