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SEFA/PA Questões Comentadas da banca FADESP. Prof. Igor Cintra. Aula 00 Apresentação do Curso e Resolução das Questões de Contabilidade Geral

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SEFA/PA – Questões Comentadas da banca FADESP

Aula 00 – Apresentação do Curso e Resolução das Questões de Contabilidade Geral

Prof. Igor Cintra

(2)

Sumário

APRESENTAÇÂO ... 2

QUESTÕES DE CONTABILIDADE GERAL ... 6

LISTA DE QUESTÕES ... 60

GABARITO ... 83

(3)

APRESENTAÇÂO

Olá, pessoal!

Meu nome é Igor Cintra e sou o professor de Contabilidade Geral e Avançada do Direção Concursos. Sou formado em Engenharia Civil pela UNICAMP e atualmente ocupo o cargo de Auditor Fiscal do Estado de São Paulo, onde exerço a função de fiscalização direta de tributos. Antes disso, ocupei o cargo de Auditor Fiscal da Prefeitura de São Paulo e também de Analista Tributário da Receita Federal do Brasil. Tenho certeza de que minha experiência como “concurseiro” ajudará você a compreender essa disciplina tão apaixonante, que é a Contabilidade!

Neste projeto iremos comentar questões da banca FADESP, que organizará o próximo concurso para o provimento do cargo de Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado do Pará (SEFA/PA).

Este será um dos concursos mais difíceis da área fiscal em 2022, pois a remuneração inicial ultrapassa a casa dos R$ 30 mil com regime de trabalho de 30hs semanais. Por isso você deve se preparar da melhor forma possível.

Lembro que serão ofertadas 200 vagas, das quais 150 para Auditor Fiscal da Receita Estadual e 50 para Fiscal da Receita Estadual. A provas serão aplicadas nos dias 27 de março de 2022 (Auditor) e 20 de março de 2022 (Fiscal).

Há, portanto, bastante tempo para que você calibre seu conhecimento de acordo com o perfil da banca FADESP.

É importante mencionar que tal banca não possui muitas questões disponíveis, razão pela qual é difícil traçar um perfil exato para provas futuras. De qualquer forma, pelas questões existentes percebe-se um nível mediano de cobrança, com muitas questões literais. Em função disso julgo fundamental complementar seu estudo através da análise de outras bancas, como a VUNESP, FUNDATEC e FEPESE, que apresentam as mesmas características.

Enfim, tenho a certeza de que após a realização deste curso você estará apto a realizar uma ótima prova da banca FADESP.

Para isso, ao longo de sua preparação eu preciso que você identifique seus pontos fracos. Estes são os tópicos que você deve focar até o dia de sua prova!

Adicionalmente, nesta reta final peço que você elabore um planejamento de estudos levando em consideração diversos fatores, como seu nível de conhecimento em cada disciplina, o tamanho do conteúdo de cada disciplina, suas fraquezas e, principalmente, a importância de cada disciplina para este certame.

Temos que lembrar, ainda, que um dos critérios de aprovação é que o candidato obtenha o mínimo de 40% dos pontos ponderados em cada uma das disciplinas que integram as provas objetivas 1 e 2. Isso significa que você deve estudar todas as disciplinas, de acordo com sua importância.

Na sequência temos a quantidade de questões e seus respectivos pesos nas provas de Auditor e de Fiscal.

(4)

Na tabela abaixo você pode analisar o percentual que cada disciplina possui nas provas de Auditor e de Fiscal.

Como dito anteriormente, leve isso em consideração na elaboração do seu ciclo de estudos (sem esquecer, é claro, do mínimo de 40% de acerto em cada disciplina).

(5)

Antes de iniciar a análise das questões de Contabilidade Geral eu gostaria de traçar um perfil desta banca nesta disciplina.

Primeiramente verificamos que das questões disponíveis há uma grande variabilidade de tópicos cobrados, desde os básicos até os avançados.

Das 60 questões da banca FADESP que separei para comentar nesta aula 25 cobraram conceitos de Contabilidade Avançada (Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC) e 35 cobraram conceitos relacionados à Contabilidade Geral. Aliás, percebemos que a banca FADESP usa e abusa da cobrança de literalidades dos mais diversos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC. Tenha, portanto, cuidado com esta característica.

Logo abaixo você pode verificar a quantidade de cobradas pela banca FADESP divididas por temas.

(6)

Assunto Questões

CPC 00 7

Operações com Mercadorias 6

Balanço Patrimonial 5

Fatos Contábeis 4

Sistemas de Inventários 4

CPC 03 4

Patrimônio Líquido 3

Fórmulas de Lançamento 2

Notas Explicativas 2

Depreciação 2

CPC 27 2

CPC 04 2

CPC 18 2

CPC 25 2

CPC 26 2

CPC 07 2

Natureza das Contas 1

Contas 1

Conceitos Iniciais 1

DRE 1

Passivo Exigível 1

Reorganização Societária 1

CPC 01 1

CPC 09 1

Capital Circulante Líquido 1

Total 60

É tanto quanto difícil prever quais são os temas prediletos de uma banca com apenas 60 questões disponível.

Mesmo assim, julgo que através do quadro acima e do conteúdo programático do seu edital eu peço para que nessa reta final você tenha especial atenção aos seguintes tópicos: CPC 00, Operações com Mercadorias e Sistemas de Inventários, CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa, Balanço Patrimonial, Lançamentos Contábeis de Operações Típicas, CPC 01, CPC 18, CPC 25, CPC 27 e CPC 26 e Patrimônio Líquido.

É claro que os outros temas também devem ser dominados, pois o conteúdo programático é bem pesado e serão aplicadas 20 questões de Contabilidade (Geral, Avançada e de Custos).

Qualquer dúvida use (e abuse) do fórum de dúvidas. Ou, ainda, se preferir me procure através das redes sociais.

Vamos, então, à análise das questões de Contabilidade Geral da banca FADESP!

(7)

QUESTÕES DE CONTABILIDADE GERAL

1.

(FADESP – Técnico – Pref. de Marabá/PA – 2019)

As técnicas contábeis consistem em um conjunto organizado de procedimentos adotados para por em prática a contabilidade e seus princípios e têm como objetivos o registo, o controle, a exposição, a verificação, a correção e a interpretação do patrimônio e suas variações. NÃO é considerada uma técnica contábil

A) as demonstrações contábeis, que consistem na exposição da situação financeira e patrimonial da entidade em determinada data e de suas variações durante certo período.

B) a auditoria, por meio da qual o auditor verifica se a escrituração e as demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

C) a perícia contábil, que é o conjunto de procedimentos técnicos e científicos que levam à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a justa solução do litígio, mediante laudo pericial contábil e/ou parecer pericial contábil.

D) a análise das demonstrações contábeis, que é utilizada na decomposição, comparação e interpretação do conteúdo das demonstrações contábeis, com o objetivo de gerar informação útil ao usuário.

RESOLUÇÃO:

Para alcançar seus objetivos a Contabilidade utiliza de técnicas contábeis, que são definidas como o conjunto de procedimentos contábeis para registrar ou levantar os fatos contábeis. As principais técnicas contábeis são:

• Escrituração;

• Demonstrações Contábeis ou Financeiras;

• Análise das Demonstrações Contábeis ou Financeiras;

• Auditoria.

Com isso, incorreta a alternativa C.

GABARITO: C

2.

(FADESP – Técnico – Câmara de Marabá/PA – 2021)

Os atos administrativos são considerados como atos da gestão que não provocam alterações nos elementos pertencentes ao patrimônio de uma entidade; enquanto que os fatos administrativos são àqueles que provocam alterações nos elementos das demonstrações contábeis, sendo que estes últimos são de interesse da contabilidade, denominados como fatos contábeis. Os fatos contábeis são divididos em: fatos permutativos, fatos modificativos e fatos mistos. Em relação aos fatos permutativos, podemos afirmar que estes podem provocar

A) aumento em contas de ativo e aumento em contas de passivo simultaneamente.

B) aumento em contas de ativo e aumento em contas de patrimônio líquido simultaneamente.

C) aumento em contas de passivo e redução em contas de patrimônio líquido simultaneamente.

D) redução em contas de passivo e aumento em contas de patrimônio líquido simultaneamente.

E) redução em contas de ativo e redução em contas de patrimônio líquido simultaneamente.

(8)

RESOLUÇÃO:

Os fatos contábeis são todos acontecimentos que provocam alterações qualitativas e/ou quantitativas no patrimônio da empresa, podendo alterar, ou não, a situação líquida patrimonial. A classificação dos fatos contábeis é dividida em:

Fatos Permutativos: aqueles que não alteram o valor do patrimônio líquido, visto que representam apenas permuta entre elementos patrimoniais.

Fatos Modificativos: aqueles que alteram o valor do patrimônio líquido.

Fatos Mistos: são aqueles que são simultaneamente permutativos e modificativos.

A partir disso conclui-se pela correção da alternativa A, dado que fatos permutativos podem provocar o aumento em contas de ativo e aumento em contas de passivo simultaneamente.

Exemplo: compra a prazo de mercadorias.

D – Estoques ( ↑ Ativo)

C – Fornecedores ( ↑ Passivo Exigível)

As demais alternativas mencionam variações no Patrimônio Líquido e, portanto, não se relacionam com fatos permutativos.

GABARITO: A

3.

(FADESP – Contador – Câmara de Abaetetuba/PA – 2018)

Empresa comercial varejista de eletrodoméstico pagou fornecedores com descontos. Esse fato contábil é A) modificativo diminutivo.

B) modificativo aumentativo.

C) misto aumentativo.

D) misto diminutivo.

RESOLUÇÃO:

Segundo o enunciado a empresa comercial varejista de eletrodoméstico pagou fornecedores com descontos.

Exemplo: Suponha que a Companhia XYZ possui duplicatas a pagar, em 31/07/20x0, no valor de R$

100.000,00 proveniente de uma compra a prazo que realizou em 01/01/20x0. Considerando que a duplicata foi liquidada em 30/06/20x0, de forma antecipada, e que houve obtenção de um desconto de 1% qual é o lançamento contábil a ser realizado pela Companhia XYZ em tal operação?

D – Duplicatas a Pagar R$ 100.000 ( ↓ Passivo Exigível)

C – Caixa ou Bancos R$ 99.000 ( ↓ Ativo)

C – Descontos Ativos R$ 1.000 ( ↑ Resultado)

Trata-se, portanto, de fato misto aumentativo.

GABARITO: C

(9)

4.

(FADESP – Contador – COREN/PA – 2013)

O registro contábil do pagamento dos salários que já foram apropriados como despesa do mês anterior corresponde a fato contábil

A) permutativo.

B) modificativo diminutivo.

C) misto.

D) composto.

RESOLUÇÃO:

A despesa salarial deve ser apropriada ao resultado ao final de cada mês. Em regra, as empresas pagam seus funcionários no mês subsequente ao de referência (exemplo: o salário de janeiro de 20x0 será pago no quinto dia útil de fevereiro de 20x0). Sendo assim, vamos explorar todas as possibilidades que podem ser cobradas em prova.

Exemplo: Suponha que a Companhia XYZ possui uma folha de pagamentos de R$ 50.000. Quais são os lançamentos contábeis a serem realizados por tal empresa em janeiro de 20x0 para apropriar sua despesa salarial?

Considerando que o salário apropriado ao resultado em 31/01/20x0 será pago apenas no mês subsequente (exemplo: 05/02/20x0) o lançamento contábil será o seguinte:

D – Despesa de Salários R$ 50.000 ( ↓ Resultado)

C – Salários a Pagar R$ 50.000 ( ↑ Passivo Exigível)

Perceba que a apropriação da despesa salarial, portanto, é considerada como fato modificativo diminutivo.

Por fim, temos o seguinte lançamento contábil quando a Companhia XYZ realizar o pagamento de sua folha:

D – Salários a Pagar R$ 50.000 ( ↓ Passivo Exigível)

C – Caixa R$ 50.000 ( ↓ Ativo)

Conclui-se, portanto, que o pagamento dos salários que já foram apropriados como despesa do mês anterior corresponde a fato contábil permutativo.

Lembre-se disso:

GABARITO: A

5.

(FADESP – Técnico – Câmara de Marabá/PA – 2021)

A escrituração contábil consiste em uma técnica utilizada para registrar os fatos administrativos ocorridos em uma entidade. O registro desses fatos administrativos é chamado de lançamento e são efetuados em livros

Apropriação da despesa salarial Fato Modificativo Diminutivo Pagamento dos salários apropriados no

mês anterior Fato Permutativo

(10)

contábeis. Portanto, a escrituração contábil pode ser definida como um conjunto de lançamentos que findam em demonstrações contábeis. Em relação às fórmulas de lançamento que compreendem o processo de escrituração contábil, pode-se afirmar que

A) 1ª Fórmula: mais de uma conta debitada e mais de uma conta creditada.

B) 5ª Fórmula: uma conta debitada e uma conta creditada.

C) 4ª Fórmula: mais de uma conta debitada e uma conta creditada.

D) 3ª Fórmula: uma conta debitada e mais de uma conta creditada.

E) 2ª Fórmula: uma conta debitada e mais de uma conta creditada.

RESOLUÇÃO:

As fórmulas de lançamento representam uma convenção de acordo com a quantidade de contas debitadas e/ou creditadas em um registro contábil. Existem quatro fórmulas:

1° Fórmula: uma conta debitada e uma conta creditada;

2° Fórmula: uma conta debitada e mais de uma conta creditada;

3° Fórmula: mais de uma conta debitada e uma conta creditada;

4ª Fórmula: mais de uma conta debitada e mais de uma conta creditada.

Com isso, correta a alternativa E.

GABARITO: E

6.

(FADESP – Técnico – Pref. de Marabá/PA – 2019)

A empresa Tucunaré na Manteiga S/A apresentava em seu balancete de verificação contas a receber no valor de R$ 120.000,00 do seu cliente Peba de Souza, que passava por dificuldades financeiras. Para diminuir o risco de não receber a referida quantia, a empresa Tucunaré na Manteiga S/A concedeu um desconto de 7% para que seu cliente liquidasse a dívida no prazo. Pode-se afirmar que o registro da liquidação dessa dívida gera, na empresa Tucunaré na Manteiga S/A,

A) um lançamento de 2ª fórmula representando um fato misto aumentativo.

B) um lançamento de 3ª fórmula representando um fato misto diminutivo.

C) um lançamento de 4ª fórmula representando um fato modificativo aumentativo.

D) um lançamento de 2ª fórmula representando um fato modificativo diminutivo.

RESOLUÇÃO:

Segundo o enunciado a empresa Tucunaré na Manteiga S/A concedeu um desconto de 7% para que seu cliente liquidasse a dívida no prazo. Assim, o desconto foi de R$ 8.400 (7% de R$ 120.000) e, consequentemente, o valor recebido foi de R$ 111.600,00. O lançamento contábil a ser realizado pelo contador, portanto, será o seguinte:

(11)

D – Caixa R$ 111.600 ( ↑ Ativo)

D – Descontos Passivos R$ 8.400 ( ↓ Resultado)

C – Duplicatas a Receber R$ 120.000 ( ↓ Ativo)

Como há dois lançamentos a débito e um lançamento a crédito conclui-se que o lançamento é de terceira fórmula, sendo classificado como fato misto diminutivo.

GABARITO: B

7.

(FADESP – Técnico – Pref. de Marabá/PA – 2019)

O patrimônio da empresa Velha Marabá Ltda. em 31 de dezembro de 2017 consistia nas seguintes contas e seus respectivos saldos:

Aplicações Financeiras 45.000,00 Fornecedores 15.000,00 Estoques de Mercadorias 24.000,00 Alugueis a Pagar 6.000,00 Duplicatas Aceitas 7.000,00 Caixa 15.000,00 Notas Promissórias Aceitas 10.000,00 Veículos 50.000,00 Salários a Pagar 4.000,00 Adiantamentos de Clientes 8.000,00 Duplicatas Emitidas 12.000,00 Banco Conta Movimento 65.000,00 Capital Social 150.000,00 Notas Promissórias Emitidas 9.000,00 Empréstimos Concedidos 8.000,00 Empréstimos Obtidos 30.000,00

Ao observar o patrimônio da empresa Velha Marabá Ltda, podemos afirmar que o mesmo contém:

A) 8 contas de natureza devedora e 8 contas de natureza credora.

B) 7 contas de natureza devedora e 9 contas de natureza credora.

C) 9 contas de natureza devedora e 7 contas de natureza credora.

D) 10 contas de natureza devedora e 6 contas de natureza credora.

RESOLUÇÃO:

Vamos realizar a classificação das contas apresentadas.

Contas Classificação Natureza

Aplicações Financeiras Ativo Devedora Fornecedores Passivo Exigível Credora Estoques de Mercadorias Ativo Devedora

(12)

Aluguéis a Pagar Passivo Exigível Credora Duplicatas Aceitas Passivo Exigível Credora Caixa Ativo Devedora Notas Promissórias Aceitas Ativo Devedora Veículos Ativo Devedora Salários a Pagar Passivo Exigível Credora Adiantamentos de Clientes Passivo Exigível Credora Duplicatas Emitidas Ativo Devedora Banco Conta Movimento Ativo Devedora Capital Social Patrimônio Líquido Credora Notas Promissórias Emitidas Passivo Exigível Credora Empréstimos Concedidos Ativo Devedora Empréstimos Obtidos Passivo Exigível Credora Com isso, correta a alternativa A.

GABARITO: A

8.

(FADESP – Técnico – Pref. de Marabá/PA – 2019)

As contas contábeis podem ser divididas em contas patrimoniais, que demonstram a estática patrimonial, e contas de resultados, que demonstram a dinâmica do patrimônio. São consideradas contas de resultado A) despesas de juros, juros passivos a vencer e juros ativos a vencer.

B) receitas de juros a vencer, juros ativos e juros passivos.

C) receitas de juros, despesas de juros e juros a vencer.

D) despesas de juros, receitas de juros e juros ativos.

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar as contas apresentadas e realizar a classificação entre patrimonial e de resultado.

A) Incorreta. Despesas de juros (resultado), juros passivos a vencer (patrimonial) e juros ativos a vencer (patrimonial).

B) Incorreta. Receitas de juros a vencer (patrimonial), juros ativos (resultado) e juros passivos (resultado).

C) Incorreta. Receitas de juros (resultado), despesas de juros (resultado) e juros a vencer (patrimonial).

D) Correta. Despesas de juros (resultado), receitas de juros (resultado) e juros ativos (resultado).

GABARITO: D

9.

(FADESP – Técnico – Pref. de Marabá/PA – 2019)

Quanto à atual estrutura do balanço patrimonial, é correto afirmar que

(13)

A) o ativo é composto por dois grupos, o circulante e o não circulante, sendo este último dividido em quatro subgrupos: realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível, nessa ordem.

B) o ativo é composto por quatro grupos: o ativo circulante, o ativo não circulante, o ativo permanente e o ativo diferido.

C) o passivo é composto por dois grupos: o circulante e o não circulante, sendo este dividido em dois subgrupos:

resultado de exercícios futuros e patrimônio líquido.

D) as contas do ativo devem ser classificadas em ordem decrescente do grau de liquidez, enquanto que no passivo as contas devem ser dispostas em ordem crescente do grau de exigibilidade.

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar as alternativas apresentadas.

a) Correta. O Ativo é subdividido em Circulante e Não Circulante, sendo este composto pelo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

b) Incorreta. O Ativo Permanente foi excluído como grupo de contas do Ativo a partir da edição da Lei n° 11.941/09.

O Ativo Diferido também foi excluído do Ativo pela mesma lei. Nele eram classificadas as despesas pré- operacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão-somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional. Segundo o art. 299-A da Lei n° 6.404/76 o saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o § 3° do art.

183 desta Lei.

c) Incorreta. Segundo a Lei n° 6.404/76 a expressão “passivo” deve ser compreendida de forma ampla, pois é utilizada para denominar a soma do Passivo Exigível, que é subdividido em Circulante e Não Circulante, e o Patrimônio Líquido. No entanto, lembro que nas normas internacionais a expressão “passivo” refere-se tão somente às obrigações, ou seja, ao passivo exigível.

O subgrupo Resultados de Exercícios Futuros foi excluído do passivo pela Lei n° 11.638/07. Nele eram classificadas as receitas de exercícios futuros, diminuídas dos custos e despesas a elas correspondentes. Destaca-se que, segundo o art. 299-B da Lei n° 6.404/76, o saldo existente no resultado de exercício futuro em 31 de dezembro de 2008 deverá ser reclassificado para o passivo não circulante em conta representativa de receita diferida.

d) Incorreta. Segundo o § 1º do art. 178 da Lei n° 6.404/76 no ativo as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados. A ordem de apresentação das contas do passivo exigível, por sua vez, não é mencionada na Lei n° 6.404/76. No entanto, entende-se que no passivo as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de exigibilidade.

GABARITO: A

10.

(FADESP – Perito – CPCRC – 2019)

Quanto aos critérios de avaliação dos elementos do ativo, no balanço patrimonial, é INCORRETO afirmar que

(14)

A) as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo, serão avaliadas pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda.

B) os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias- primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, serão avaliados pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior.

C) os direitos classificados no imobilizado serão avaliados pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão.

D) os direitos classificados no intangível serão avaliados pelo seu valor justo, deduzido do saldo da respectiva conta de amortização.

E) os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados, quando houver efeito relevante.

RESOLUÇÃO:

Esta questão cobrou a literalidade do art. 183 da Lei ne 6.404/76 e reproduzido abaixo.

Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo:

a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e

b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito;

II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior;

III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas;

IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior;

V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão;

VI – (revogado);

VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização;

(15)

VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.

Com isso, incorreta a alternativa D, pois os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização.

GABARITO: D

11.

(FADESP – Técnico – Pref. de Marabá/PA – 2019)

O patrimônio da empresa Velha Marabá Ltda. em 31 de dezembro de 2017 consistia nas seguintes contas e seus respectivos saldos:

Aplicações Financeiras 45.000,00 Fornecedores 15.000,00 Estoques de Mercadorias 24.000,00 Alugueis a Pagar 6.000,00 Duplicatas Aceitas 7.000,00 Caixa 15.000,00 Notas Promissórias Aceitas 10.000,00 Veículos 50.000,00 Salários a Pagar 4.000,00 Adiantamentos de Clientes 8.000,00 Duplicatas Emitidas 12.000,00 Banco Conta Movimento 65.000,00 Capital Social 150.000,00 Notas Promissórias Emitidas 9.000,00 Empréstimos Concedidos 8.000,00 Empréstimos Obtidos 30.000,00

A partir da estrutura do Balanço Patrimonial Ltda., o valor do ativo da empresa Velha Marabá é A) 223.000,00

B) 224.000,00 C) 228.000,00 D) 229.000,00 RESOLUÇÃO:

A partir das contas listadas vamos calcular o valor do Ativo da entidade.

Aplicações Financeiras 45.000,00 Estoques de Mercadorias 24.000,00 Caixa 15.000,00 Notas Promissórias Aceitas 10.000,00

(16)

Veículos 50.000,00 Duplicatas Emitidas 12.000,00 Banco Conta Movimento 65.000,00 Empréstimos Concedidos 8.000,00

Ativo Total 229.000,00

Com isso, correta a alternativa D.

GABARITO: D

12.

(FADESP – Administrador – Pref. de Parauapebas/PA – 2015)

Considerem-se os seguintes componentes do balanço patrimonial de uma organização:

Componente Valor em R$

Estoque de matéria prima R$ 95.000,00

Imóveis de uso R$ 800.000,00

Salários e encargos a pagar R$ 30.000,00

Participações societárias permanentes R$ 250.000,00

Caixa e equivalentes R$ 45.000,00

Depreciação acumulada R$ 20.000,00

Dívidas com fornecedores, vencíveis no curto prazo R$ 70.000,00

Financiamentos a pagar R$ 600.000,00

Móveis e utensílios R$ 90.000,00

Investimentos temporários R$ 150.000,00

Adiantamentos aos fornecedores R$ 50.000,00

Considerando-se os dados acima, pode-se afirmar que os ativos circulante e não circulante totalizaram, respectivamente,

A) R$ 290.000,00 e R$ 1.140.000,00.

B) R$ 140.000,00 e R$ 890.000,00.

C) R$ 340.000,00 e R$ 1.120.000,00.

D) R$ 245.000,00 e R$ 1.160.000,00.

RESOLUÇÃO:

A partir das contas listadas vamos calcular os valores do Ativo Circulante e Não circulante da entidade.

Estoque de matéria prima R$ 95.000,00

Caixa e equivalentes R$ 45.000,00

Investimentos temporários R$ 150.000,00

Adiantamentos aos fornecedores R$ 50.000,00

Ativo Circulante R$ 340.000,00

Imóveis de uso R$ 800.000,00

Participações societárias permanentes R$ 250.000,00

( – ) Depreciação acumulada (R$ 20.000,00)

(17)

Móveis e utensílios R$ 90.000,00

Ativo Não Circulante R$ 1.120.000,00

Com isso, correta a alternativa C.

GABARITO: C

13.

(FADESP – Contador – COREN/PA – 2013)

Considere a seguinte relação de contas e valores extraída de um balancete de verificação:

Conta Valor

Investimentos temporários R$ 100.000,00

Adiantamentos a fornecedores R$ 50.000,00

Veículos R$ 300.000,00

Estoque de produtos acabados R$ 400.000,00

Clientes R$ 80.000,00

Depreciação acumulada R$ 15.000,00

Participações permanentes em outras empresas R$ 550.000,00

Despesas com material de consumo R$ 10.000,00

Empréstimos a pessoa ligada R$ 200.000,00

Despesas antecipadas de seguros anuais R$ 20.000,00

Custo dos produtos Vendidos R$ 70.000,00

Provisão para créditos de liquidação duvidosa R$ 6.000,00

Fornecedores R$ 30.000,00

Depósitos bancários à vista R$ 90.000,00

Considere ainda que os valores a pagar e a receber resultantes do negócio principal da empresa ocorrem no curto prazo. Sendo assim, pode-se afirmar que os ativos circulante e não circulante totalizaram, respectivamente,

A) R$ 720.000,00 e R$ 1.050.000,00.

B) R$ 734.000,00 e R$ 1.035.000,00.

C) R$ 684.000,00 e R$ 735.000,00.

D) R$ 584.000,00 e R$ 850.000,00.

RESOLUÇÃO:

A partir das contas listadas vamos calcular os valores do Ativo Circulante e Não circulante da entidade.

Investimentos temporários R$ 100.000,00

Adiantamentos a fornecedores R$ 50.000,00

Estoque de produtos acabados R$ 400.000,00

Clientes R$ 80.000,00

Despesas antecipadas de seguros anuais R$ 20.000,00 ( – ) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (R$ 6.000,00)

Depósitos bancários à vista R$ 90.000,00

Ativo Circulante R$ 734.000,00

(18)

Veículos R$ 300.000,00

( – ) Depreciação acumulada (R$ 15.000,00)

Participações permanentes em outras empresas R$ 550.000,00

Empréstimos a pessoa ligada R$ 200.000,00

Ativo Não Circulante R$ 1.035.000,00

Com isso, correta a alternativa B.

GABARITO: B

14.

(FADESP – Contador – BANPARÁ – 2018)

Ocorreu promulgação de diversos instrumentos jurídicos que impactaram a elaboração das demonstrações contábeis como a Lei nº 11.638/2007 e a Lei nº 11.941/2009. Quanto às demonstrações contábeis elaboradas após estes instrumentos jurídicos, não é correto afirmar o seguinte:

A) a Lei das Sociedades anônimas obriga à comparação das demonstrações contábeis dos dois exercícios, ou seja, do anterior e o da data base em que os demonstrativos foram elaborados.

B) a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) não era obrigatória no Brasil, mas após a Lei nº 11.638/2007 passou a ser obrigatória para as companhias abertas.

C) a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é obrigatória para as sociedades anônimas, e o Conselho Federal de Contabilidade tornou obrigatória para as demais sociedades.

D) a Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) deve demonstrar, entre outros fatos econômicos, certos ajustes de instrumentos financeiros e variações cambiais de investimentos no exterior.

E) a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) deve demonstrar a geração de riqueza da empresa e sua distribuição pelos fatores de produção, capital, trabalho e governo.

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar as alternativas apresentadas.

a) Correta. Segundo o art. 176, § 1º, da Lei n°6;404/76 as demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior.

b) Correta. A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) foi inserida como demonstração contábil obrigatória, para as companhias abertas, a partir da edição da Lei n° 11.638/07.

c) Correta. Segundo a Lei n° 6.404/76 a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é obrigatória para as sociedades anônimas com Patrimônio Líquido superior a R$ 2 milhões. No entanto, o Pronunciamento Técnico não faz tal ressalva e, portanto, obriga todas as entidades a evidenciarem tal demonstração.

d) Correta. A Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) deve evidenciar o resultado abrangente do período, que compreende o resultado do exercício (evidenciado na DRE) e os outros resultados abrangentes.

Os componentes dos outros resultados abrangentes incluem:

(a) variações na reserva de reavaliação, quando permitidas legalmente (ver Pronunciamentos Técnicos CPC 27 – Ativo Imobilizado e CPC 04 – Ativo Intangível);

(19)

(b) ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício definido reconhecidos conforme item 93A do Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados;

(c) ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior (ver Pronunciamento Técnico CPC 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis);

(d) ganhos e perdas resultantes de investimentos em instrumentos patrimoniais designados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, de acordo com o item 5.7.5 do CPC 48 – Instrumentos Financeiros;

(da) ganhos e perdas em ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, de acordo com o item 4.1.2A do CPC 48;

(e) parcela efetiva de ganhos e perdas de instrumentos de hedge em operação de hedge de fluxo de caixa e os ganhos e perdas em instrumentos de hedge que protegem investimentos em instrumentos patrimoniais mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, de acordo com o item 5.7.5 do CPC 48 (ver Capítulo 6 do CPC 48);

(f) para passivos específicos designados como ao valor justo por meio do resultado, o valor da alteração no valor justo que for atribuível a alterações no risco de crédito do passivo (ver item 5.7.7 do CPC 48);

(g) alteração no valor temporal de opções quando separar o valor intrínseco e o valor temporal do contrato de opção e designar como instrumento de hedge somente as alterações no valor intrínseco (ver Capítulo 6 do CPC 48); e

(h) alteração no valor dos elementos a termo de contratos a termo ao separar o elemento a termo e o elemento à vista de contrato a termo e designar, como instrumento de hedge, somente as alterações no elemento à vista, e alterações no valor do spread com base na moeda estrangeira de instrumento financeiro ao excluí-lo da designação desse instrumento financeiro como instrumento de hedge (ver Capítulo 6 do CPC 48).

e) Incorreta. A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) deve demonstrar a geração de riqueza da empresa e sua distribuição.

GABARITO: E

15.

(FADESP – Contador – BANPARÁ – 2018)

A Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) apresenta receitas, despesas e outras mutações que afetam o patrimônio líquido, mas que ainda não foram reconhecidas na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). Não deve(m) ser reconhecido(s) na DRA o/a(s)

A) ganhos e perdas originados da conversão de demonstrações contábeis de empresas com operações com o exterior.

B) ajustes originados de avaliação patrimonial relativos aos ganhos e perdas na mensuração de ativos financeiros disponíveis para venda.

C) ajuste de avaliação patrimonial relativo a efetiva parcela de ganhos e perdas de instrumentos de hedge em hedge de fluxo de caixa.

(20)

D) ganhos e perdas atuariais em planos de pensão que geram benefícios a empregados.

E) despesas antecipadas contabilizadas no ativo circulante e reconhecidas a medida que o tempo transcorre e em estrita obediência ao regime de competência.

RESOLUÇÃO:

A Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) deve evidenciar o resultado abrangente do período, que compreende o resultado do exercício (evidenciado na DRE) e os outros resultados abrangentes.

Os componentes dos outros resultados abrangentes incluem:

(a) variações na reserva de reavaliação, quando permitidas legalmente (ver Pronunciamentos Técnicos CPC 27 – Ativo Imobilizado e CPC 04 – Ativo Intangível);

(b) ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício definido reconhecidos conforme item 93A do Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados;

(c) ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior (ver Pronunciamento Técnico CPC 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis);

(d) ganhos e perdas resultantes de investimentos em instrumentos patrimoniais designados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, de acordo com o item 5.7.5 do CPC 48 – Instrumentos Financeiros;

(da) ganhos e perdas em ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, de acordo com o item 4.1.2A do CPC 48; (antigamente chamados de instrumentos financeiros disponíveis para venda)

(e) parcela efetiva de ganhos e perdas de instrumentos de hedge em operação de hedge de fluxo de caixa e os ganhos e perdas em instrumentos de hedge que protegem investimentos em instrumentos patrimoniais mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, de acordo com o item 5.7.5 do CPC 48 (ver Capítulo 6 do CPC 48);

(f) para passivos específicos designados como ao valor justo por meio do resultado, o valor da alteração no valor justo que for atribuível a alterações no risco de crédito do passivo (ver item 5.7.7 do CPC 48);

(g) alteração no valor temporal de opções quando separar o valor intrínseco e o valor temporal do contrato de opção e designar como instrumento de hedge somente as alterações no valor intrínseco (ver Capítulo 6 do CPC 48); e

(h) alteração no valor dos elementos a termo de contratos a termo ao separar o elemento a termo e o elemento à vista de contrato a termo e designar, como instrumento de hedge, somente as alterações no elemento à vista, e alterações no valor do spread com base na moeda estrangeira de instrumento financeiro ao excluí-lo da designação desse instrumento financeiro como instrumento de hedge (ver Capítulo 6 do CPC 48).

Com isso, incorreta a alternativa E.

GABARITO: E

(21)

16.

(FADESP – Contador – BANPARÁ – 2018) Sobre a DMPL não é correto afirmar o seguinte:

A) indica a formação e utilização das reservas e possibilita melhor compreensão quanto ao cálculo dos dividendos obrigatórios.

B) deverá apresentar o resultado abrangente do período e separar os montantes atribuíveis, desse resultado, aos proprietários controladores e não controladores.

C) não precisa ser divulgado na DMPL, nem em notas explicativas, o montante dos dividendos a serem distribuídos e o respectivo montante por ação.

D) as variações que afetam o patrimônio líquido devem ser divulgadas, como, por exemplo, o acréscimo por prêmio recebido na emissão de debêntures.

E) os acréscimos por subscrição e integralização de capital social também afetam o patrimônio líquido, portanto devem constar na DMPL.

RESOLUÇÃO:

Segundo o item 106 do Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis:

106. A entidade deve apresentar a demonstração das mutações do patrimônio líquido conforme requerido no item 10. A demonstração das mutações do patrimônio líquido inclui as seguintes informações:

(a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores;

(b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação retrospectiva ou da reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro;

(c) (eliminada);

(d) para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo no início e no final do período, demonstrando-se separadamente (no mínimo) as mutações decorrentes:

(i) do resultado líquido;

(ii) de cada item dos outros resultados abrangentes; e

(iii) de transações com os proprietários realizadas na condição de proprietário, demonstrando separadamente suas integralizações e as distribuições realizadas, bem como modificações nas participações em controladas que não implicaram perda do controle.

O item 107, por sua vez, diz que A entidade deve apresentar, na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o período e o respectivo montante dos dividendos por ação.

Com isso, incorreta a alternativa C.

GABARITO: C

(22)

17.

(FADESP – Administrador – Pref. de Parauapebas/PA – 2015)

Quanto às demonstrações financeiras, pode-se afirmar que a apuração do resultado do exercício, a destinação desse resultado e posteriormente a sua evidenciação no patrimônio líquido deverão ser apresentadas, respectivamente, nas seguintes demonstrações contábeis:

A) demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, balancete financeiro e demonstração das origens e aplicações de recursos.

B) demonstração do resultado do exercício, demonstração das mutações do patrimônio líquido e balanço patrimonial.

C) demonstração do resultado econômico, demonstração dos fluxos de caixa e balancete de verificação.

D) demonstração do valor adicionado, balanço patrimonial consolidado e demonstração abrangente do resultado.

RESOLUÇÃO:

A apuração do resultado do exercício é evidenciada na Demonstração do Resultado do Exercício.

A destinação do resultado, por sua vez, será evidenciada na Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados.

Ou, ainda, na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, se evidenciada pela entidade.

Por fim, o Balanço Patrimonial evidenciará a destinação do lucro na medida em que os saldos serão alocados às contas de Reservas de Lucros e Dividendos a Pagar.

Com isso correta a alternativa B.

GABARITO: D

18.

(FADESP – Contador – BANPARÁ – 2018)

Sociedade anônima de capital aberto teve o capital social aumentado por meio de novos recursos aportados pelos acionistas, além de ter pago a estes retornos sobre seus investimentos. Esse fato econômico é demonstrado na Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), elaborada pelo método direto como fluxo das A) atividades operacionais.

B) atividades de investimento.

C) atividades de financiamentos.

D) atividades mistas.

E)atividades de equivalência de caixa.

RESOLUÇÃO:

Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 03 as atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade.

O item 17 do CPC 03 diz que A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

(23)

(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;

(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;

(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;

(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e

(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento.

Ressalta-se que o CPC 03 encoraja fortemente as entidades a classificarem os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento.

Com isso, correta a alternativa C.

GABARITO: C

19.

(FADESP – Contador – BANPARÁ – 2018)

Sobre a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), cujo objetivo é gerar informações sobre os pagamentos e recebimentos, em espécie, de uma entidade econômica ocorridos em um determinado período de tempo, não é correto afirmar o seguinte:

A) a DFC, quando analisada conjuntamente com outros demonstrativos financeiros, possibilita que os usuários avaliem a capacidade de a empresa gerar futuros fluxos líquidos positivos de caixa e equivalente de caixa.

B) as disponibilidades compreendem o caixa, os saldos bancários e as aplicações financeiras de curto prazo sujeitas a significante risco de mudança de valor.

C) como exemplo de saídas das atividades operacionais cita-se o pagamento de fornecedores referentes ao suprimento de mercadorias ou matérias primas ou outros materiais para a produção de bens destinados a venda.

D) como fluxo de atividades de financiamentos podem ser exemplificadas as operações de empréstimos obtidos nas instituições de crédito tradicionais;

E) como exemplo de saída das atividades de investimentos destaca-se o pagamento pela aquisição de intangíveis e propriedade para investimento, como também o valor dos desembolsos dos empréstimos concedidos pela empresa.

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar as alternativas apresentadas.

a) Correta. O item 4 do CPC 03 diz que a demonstração dos fluxos de caixa, quando usada em conjunto com as demais demonstrações contábeis, proporciona informações que permitem que os usuários avaliem as mudanças nos ativos líquidos da entidade, sua estrutura financeira (inclusive sua liquidez e solvência) e sua capacidade para mudar os montantes e a época de ocorrência dos fluxos de caixa, a fim de adaptá-los às mudanças nas circunstâncias e oportunidades. As informações sobre os fluxos de caixa são úteis para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e possibilitam aos usuários desenvolver modelos para avaliar e comparar o valor presente dos fluxos de caixa futuros de diferentes entidades. A demonstração dos fluxos de caixa também concorre para o incremento da comparabilidade na apresentação do desempenho operacional por

(24)

diferentes entidades, visto que reduz os efeitos decorrentes do uso de diferentes critérios contábeis para as mesmas transações e eventos.

b) Incorreta. Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

c) Correta. O item 14 do CPC 03 diz que os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:

(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços;

(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;

(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;

(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;

(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice;

(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e

(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura.

d) Correta. O item 17 do CPC 03 diz que a divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;

(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;

(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;

(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e

(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento.

e) Correta. Segundo o item 16 do CPC 03 a divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é importante em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades de investimento.

Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são:

(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e aos ativos imobilizados de construção própria;

(25)

(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo;

(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou futura);

(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos para negociação imediata ou futura);

(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);

(f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos de instituição financeira);

(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e

(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento.

GABARITO: B

20.

(FADESP – Administrador – Pref. de Parauapebas/PA – 2015)

No fluxo de caixa, as operações de pagamentos pela aquisição de ativos imobilizados e o recebimento de empréstimos são identificados, respectivamente, como operações de

A) investimentos e financiamentos.

B) entradas e saídas operacionais.

C) débitos e créditos do período.

D) aplicações e origens de recursos.

RESOLUÇÃO:

Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 03 a divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;

(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;

(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;

(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e

(26)

(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento.

Diz, ainda, que a divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é importante em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades de investimento.

Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são:

(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo.

Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e aos ativos imobilizados de construção própria;

(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo;

(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou futura);

(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos para negociação imediata ou futura);

(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);

(f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos de instituição financeira);

(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e

(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento.

Com isso, correta a alternativa A.

GABARITO: A

21.

(FADESP – Contador – CDP – 2012)

Considere os seguintes itens, extraídos de uma Demonstração dos fluxos de caixa (DFC):

Itens Valores em R$

Recebimentos por integralização de capital R$ 800.000,00 Recebimentos de clientes R$ 1.500.000,00 Venda de ativos imobilizados R$ 500.000,00 Pagamentos a fornecedores de estoques R$ 650.000,00

(27)

Pagamentos de dividendos R$ 720.000,00 Pagamentos de ativos imobilizados R$ 590.000,00 Na DFC acima, observa-se que

A) na atividade operacional, o fluxo de caixa foi positivo em R$ 130.000,00.

B) na atividade de investimentos, o fluxo de caixa foi positivo em R$ 710.000,00.

C) na atividade de financiamentos, o fluxo de caixa foi positivo em R$ 80.000,00.

D) os fluxos de caixa totais corresponderam a R$ 680.000,00 positivos.

RESOLUÇÃO:

A partir dos dados fornecidos vamos calculas os fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento.

Recebimentos de clientes R$ 1.500.000,00

( – ) Pagamentos a fornecedores de estoques (R$ 650.000,00) ( =) Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais R$ 850.000,00

Venda de ativos imobilizados R$ 500.000,00

( – ) Pagamentos de ativos imobilizados (R$ 590.000,00) ( =) Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento (R$ 90.000,00)

Recebimentos por integralização de capital R$ 800.000,00

( – ) Pagamentos de dividendos (R$ 720.000,00)

( = ) Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento R$ 80.000,00 Com isso, correta a alternativa C.

GABARITO: C

22.

(FADESP – Contador – BANPARÁ – 2018)

Sobre a Demonstração do Valor Adicionado (DVA), que é de obrigatória elaboração e divulgação pelas sociedades anônimas de capital aberto, não é correto afirmar que

A) o valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa e, como regra, é medido pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros.

B) está fundamentada em conceito macroeconômico, buscando demonstrar a contribuição da empresa na formação do Produto Interno Bruto (PIB).

C) fornece informações sobre os benefícios obtidos por cada um dos fatores de produção, como trabalhadores, acionistas, o governo e credores.

D) na forma de cálculo da DVA não há diferença entre o modelo econômico e o contábil, pois ambos têm como base o regime de competência.

E) deve ser alvo de revisão pelos auditores externos caso a empresa seja obrigada a ter parecer dos auditores independentes como parte de seus relatórios contábeis.

(28)

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar as alternativas apresentadas.

a) Correta. Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 09 valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade.

b) Correta. Segundo o item 10 do Pronunciamento Técnico CPC 09 a DVA está fundamentada em conceitos macroeconômicos, buscando apresentar, eliminados os valores que representam dupla-contagem, a parcela de contribuição que a entidade tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB). Essa demonstração apresenta o quanto a entidade agrega de valor aos insumos adquiridos de terceiros e que são vendidos ou consumidos durante determinado período.

c) Correta. A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram distribuídas. A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma: (a) pessoal e encargos; (b) impostos, taxas e contribuições; (c) juros e aluguéis; (d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos; (e) lucros retidos/prejuízos do exercício.

d) Incorreta. Segundo o item 11 do Pronunciamento Técnico CPC 09 existem diferenças temporais entre os modelos contábil e econômico no cálculo do valor adicionado. A ciência econômica, para cálculo do PIB, baseia- se na produção, enquanto a contabilidade utiliza o conceito contábil da realização da receita, isto é, baseia-se no regime contábil de competência. Como os momentos de realização da produção e das vendas são normalmente diferentes, os valores calculados para o PIB por meio dos conceitos oriundos da Economia e os da Contabilidade são naturalmente diferentes em cada período. Essas diferenças serão tanto menores quanto menores forem as diferenças entre os estoques inicial e final para o período considerado. Em outras palavras, admitindo-se a inexistência de estoques inicial e final, os valores encontrados com a utilização de conceitos econômicos e contábeis convergirão

e) Correta. Segundo o art. 177, § 3°, da Lei n° 6.404/76 as demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados.

GABARITO: D

23.

(FADESP – Técnico – Pref. de Marabá/PA – 2019)

A empresa Velha Marabá Ltda., em 31 de dezembro 2017, apresentou os seguintes dados contábeis em seu balancete de verificação:

– estoques iniciais de mercadorias no valor de R$ 160.000,00;

– compras de mercadorias à vista num total de R$ 14.000,00 e compras a prazo de mercadorias num total de R$ 45.000,00;

– devolução de compras à vista de mercadorias no valor de R$ 6.000,00;

– vendas à vista de mercadorias no valor de R$ 100.000,00 e vendas a prazo de mercadorias no valor de R$

190.000,00;

(29)

– devolução de vendas a prazo num total de R$ 30.000,00;

– estoque final de mercadorias no valor de R$ 110.000,00.

Foram identificados um total de descontos condicionais concedidos no valor de R$ 10.000,00 e despesas com salários num total de R$ 5.000,00. Desconsiderando qualquer efeito tributário e de acordo com a estrutura da demonstração do resultado do exercício, o valor do lucro bruto da referida empresa foi

A) R$ 147.000,00 B) R$ 142.000,00 C) R$ 166.000,00 D) R$ 157.000,00 RESOLUÇÃO:

Para se apurar o lucro bruto precisamos da Receita Bruta de vendas, de suas deduções e do custo das mercadorias vendidas. Como o enunciado não fornece de forma direto o Custo das Mercadorias Vendidas vamos calcular seu valor.

𝐶𝑀𝑉 = 𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝐼𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 + 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑠 – 𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝐹𝑖𝑛𝑎𝑙

𝑪𝑴𝑽 = 𝑅$ 160.000 + (𝑅$ 14.000 + 𝑅$ 45.000 − 𝑅$ 6.000) – 𝑅$110.000 = 𝑹$ 𝟏𝟎𝟑. 𝟎𝟎𝟎 A partir disso podemos, enfim, calcular o Lucro Bruto.

Receita Bruta R$ 290.000

( – ) Devoluções (R$ 30.000)

( = ) Receita Líquida R$ 260.000

( – ) CMV (R$ 103.000)

( = ) Lucro Bruto R$ 157.000

Com isso, correta a alternativa D.

GABARITO: D

24.

(FADESP – Perito – CPCRC – 2019)

A empresa comercial Domingo de Prova Ltda. fez a aquisição de 60 unidades da mercadoria M3M ao valor unitário de R$ 24,00. Esta mercadoria é tributada na compra e na venda por 12% e 17% de ICMS respectivamente. Na referida operação comercial, houve o pagamento de R$ 120,00 de frete e R$ 110,00 de seguro, ambos de responsabilidade de empresa vendedora. A empresa Domingo de Prova Ltda., no momento da compra, conseguiu um desconto incondicional no valor de R$ 100,00. Com base nessas informações, pode- se afirmar que o valor da compra bruta e da compra líquida são, respectivamente,

A) R$ 1.440,00 e R$ 1.167,20.

B) R$ 1.340,00 e R$ 1.095,20.

C) R$ 1.268,00 e R$ 1.037,20.

D) R$ 1.330,00 e R$ 937,20.

E) R$ 1.210,00 e R$ 1.330,00.

(30)

RESOLUÇÃO:

Com base nos dados do enunciado vamos analisar o custo de aquisição dos estoques.

Segundo o CPC 16 o custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

Assim:

Compras Brutas R$ 1.440,00 60 unid x R$ 24/unid

( – ) ICMS a Recuperar (R$ 172,80) 12% x R$ 1.440

( – ) Desconto Incondicional (R$ 100,00)

( = ) Custo do Estoque R$ 1.167,20

Com isso, correta a alternativa A.

Zé Curioso: “Professor, mas você esqueceu de incluir o gasto com frete e seguro no custo do estoque!”

Zé, eu sabia que você me perguntaria a respeito disso. Lembre-se que os gastos com frete e seguro são incluídos no custo do estoque quando são pagos pelo comprador. No caso em tela há a informação de que o vendedor que arcou com tais valores. Neste caso o frete e seguro serão considerados (na contabilidade do vendedor) como despesas com vendas.

GABARITO: A

25.

(FADESP – Contador – BANPARÁ – 2018)

Uma empresa comercial atacadista, contribuinte normal do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em março de 2018 adquiriu mercadorias a vista no valor de R$ 10.000,00 com o ICMS incluso e recuperável, cuja alíquota foi de 7%, e essa compra foi acrescida do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) com alíquota de 10%. Nesse mesmo mês, vendeu mercadorias a prazo no valor de R$ 20.000,00 e o imposto incidente sobre essa venda e sob o título de ICMS teve alíquota de 17%. Considerando que inexistia saldo credor do ICMS originado de operações ocorridas em meses anteriores e que estas foram as únicas operações com mercadorias ocorridas no mês, em relação os fatos econômicos ocorridos em março de 2018 e seus com reflexos contábeis e fiscais, não é correto afirmar que

A) o custo da mercadoria adquirida foi de R$ 8.300,00.

B) o valor recuperável originado das compras foi de R$ 700,00.

C) o valor do ICMS confrontado com o ICMS a recuperar foi de R$ 3.400,00.

D) o valor apurado sob o título de ICMS foi de R$ 2.700,00.

E) na empresa comercial atacadista o IPI, embora seletivo, não é recuperável.

RESOLUÇÃO:

Segundo o CPC 16 o custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e

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