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RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 3º TRIMESTRE 2010

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RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO

3º TRIMESTRE 2010

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A.

Sociedade Aberta

Capital Social: EUR 169.764.398 NIPC: 503 219 886

Matriculada na CRC da Amadora sob o n.º 503 219 886 Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora

Escritórios: Alfrapark – Edifício SGC, Piso 2 2614-519 Amadora

Tel: 21 359 66 64 Fax: 21 359 66 74

E-mail: investor.relations@sag.pt Web: http://www.sag.pt

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RELATÓRIO DA ACTIVIDADE CONSOLIDADO

3º TRIMESTRE 2010

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Exmos. Senhores Accionistas,

Em cumprimento da regulamentação relativa aos deveres de informação das Sociedades cotadas, apresentamos o Relatório das Actividades e as Demonstrações Financeiras Consolidadas (incluindo as respectivas Notas) da SAG Gest referentes ao período de nove meses findos em 30 de Setembro de 2010.

1) COMENTÁRIO GERAL

Em Portugal, a área do Comércio Automóvel (Importação e Retalho das Marcas Volkswagen, Audi e Skoda), manteve um crescimento significativo (mais de 40%, em volume) embora menos acentuado que o forte aumento que se verificou durante o 1º semestre.

As actividades do Grupo nesta área de negócios continuaram a apresentar um bom desempenho, com uma melhoria da rentabilidade e um aumento da quota no mercado global de veículos ligeiros.

A consolidação do sucesso dos recentes lançamentos VW Polo, Audi A5 e as novas motorizações 1.6TDI no Skoda Octavia e no VW Golf, o valor e posicionamento das Marcas representadas, uma gestão criteriosa de recursos e parcerias sólidas, a montante e a juzante, estão entre os principais factores que explicam a evolução verificada.

No Brasil, numa conjuntura económica favorável, a Unidas manteve-se focada no reforço da rentabilidade das suas actividades operacionais.

Os resultados líquidos da actividade da Unidas, porém, foram (e serão até ao final de 2010, embora em menor escala) ainda afectados pelas perdas decorrentes do facto de os preços no mercado de viaturas semi-novas se terem deteriorado em relação às expectativas que vigoravam quando as mesmas foram adquiridas.

Ainda no que respeita ao Brasil, a tendência de valorização do Real Brasileiro em relação ao Euro teve também um impacto substancial nos resultados do Grupo, merecendo especial relevo os efeitos favoráveis que esta evolução provocou no reforço da Situação Líquida Consolidada, no Volume de Negócios e no EBITDA do Grupo, ao contrário do que se verificou em relação aos valores do endividamento, onde esta tendência não permitiu evidenciar a totalidade da redução que se verificou nos passivos denominados em Reais Brasileiros.

2. ACTIVIDADES

2.1. Portugal – Comércio Automóvel

Os mercados de veículos de passageiros e de ligeiros abrandaram o ritmo de crescimento no 3º trimestre, para 43,0% e 38,7% em relação ao período homólogo de 2009, após +57,7% e +51,3%

no 1º semestre, respectivamente. Este comportamento terá sido influenciado pelo aumento do IVA em Julho 2010 e por se ter verificado um aumento do incentivo ao abate em Agosto de 2009.

O crescimento do volume de vendas de veículos ligeiros das Marcas representadas pela SIVA (+40,2%) superou novamente o do mercado (+38,7%), o que permitiu novo aumento da quota de mercado, para 12,8%, com 24.718 veículos vendidos no período.

A SIVA reforçou o primeiro lugar do ranking de vendas de Veículos de Passageiros. Às 23.440 viaturas comercializadas correspondeu uma quota de mercado de 14,5% e um crescimento de 41,3% em relação aos nove primeiros meses de 2009.

A Volkswagen, que vendeu 13.670 unidades até Setembro, aumentou a sua quota no mercado de ligeiros de passageiros no terceiro trimestre, atingindo 8,6% contra os 8,3% no mesmo período de 2009. A Audi, com 6.420 veículos vendidos e uma quota de 4,0%, manteve um crescimento sustentado da actividade. As vendas da Skoda cresceram o dobro do mercado, com a quota no

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mercado de passageiros a passar de 1,6% para 2,1%. A Volkswagen Veículos Comerciais, com 1.276 viaturas, +24,7% que um ano antes, aumentou a sua quota de mercado, de 3,8% para 4,0%.

2.2. Brasil

O Volume de Negócios da Unidas acumulado nos primeiros nove meses de 2010, em Reais Brasileiros, ascendeu a 562 milhões traduzindo um aumento global de 11,4% em relação ao valor alcançado no período homólogo 2009 (*). Para este valor contribuiu sobretudo o aumento do número de viaturas semi-novas vendidas, que atingiu 13.820 unidades, que se compara com 11.563 carros vendidos no mesmo período do ano transacto, traduzindo-se num aumento de 24,1% da receita. No conjunto das actividades de “Renting” e “Rent-a-Car” a receita obtida apresenta um decréscimo de 2.1% face ao valor alcançado em 2009 (*) traduzindo uma actuação dupla focada, por um lado, no reforço da rentabilidade da actividade de “Renting” e, por outro, na manutenção do crescimento da actividade de “Rent-a-Car”, de forma a não deixar de aproveitar o bom momento da economia brasileira.

Embora com uma redução da carteira média total na ordem dos 14% (R$ 138 milhões), o EBITDA registado ao final do terceiro trimestre de 2010 foi superior ao verificado em igual período de 2009 tendo-se cifrado em R$ 137 milhões (+ 1,5%), o que decorre do referido aumento da receita e das medidas de contenção de custos que têm vindo a ser implementadas.

Os preços que vigoraram no mercado de viaturas semi-novas e usadas não se alteraram significativamente em relação aos que se verificaram no último trimestre de 2009, e situaram-se abaixo das estimativas que serviram de base à determinação das rendas dos contratos de

“Renting” originados antes do final de 2008 que se venceram no período. Por esta razão, registaram-se, durante o ano de 2010, amortizações adicionais que totalizaram cerca de R$

71,2 milhões (€ 30,4 milhões), que determinaram que a contribuição da Unidas para o Resultado Líquido Consolidado, no final do 3º trimestre de 2010, se tivesse traduzido num prejuízo de cerca de R$ 48,7 milhões (€ 22,1 milhões).

Porém, com a progressiva e natural redução do volume da frota afectada por esta situação, o valor das amortizações adicionais que a Unidas tem vindo a reconhecer durante o ano de 2010 irá a partir de agora apresentar uma redução substancial. No ano de 2011 os impactos desta situação extraordinária tornar-se-ão gradualmente marginais.

3. RESULTADOS CONSOLIDADOS 3º TRIMESTRE DE 2010

O Volume de Negócios Consolidado ascendeu, no final do 3º Trimestre de 2010, a € 766,8 milhões, representando um aumento de € 150,5 milhões (24,4%) em relação aos valores registados durante o mesmo período de 2009 (*).

Em Portugal, o Volume de Negócios aumentou cerca de 21,3% em relação aos primeiros nove meses de 2009, totalizando € 526,1 milhões em resultado do crescimento das vendas da SIVA e das unidades de Retalho do Grupo.

A contribuição do Volume de Negócios da Unidas, quando expresso em Euros, correspondeu a € 240,8 milhões, o que representa um aumento de 31,7% em relação ao valor registado no final do 3º Trimestre de 2009 (*). Este aumento inclui os efeitos da apreciação do Real Brasileiro em relação ao Euro que se verificou em 2010, uma vez que, como acima se indica, o crescimento do Volume de Negócios da Unidas, em Reais Brasileiros, foi de 11,4%.

O EBITDA Consolidado atingiu € 88,7 milhões, o que representa um crescimento de 39,9% em relação ao valor acumulado no final do 3º trimestre de 2009, merecendo particular destaque o crescimento da contribuição das áreas de negócio que desenvolvem as suas actividades em Portugal, onde este indicador, que ascendeu a € 30,1 milhões e registou um aumento de 96,6%. A contribuição da Unidas, atingiu cerca de € 58,6 milhões, a que correspondeu uma aumento de 21,8% em relação ao valor atingido nos primeiros nove meses de 2009. Tal como no caso do Volume de Negócios, o efeito cambial da apreciação do Real Brasileiro contribuiu positivamente para este aumento.

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O EBIT (resultado antes da Função Financeira e de Impostos) registou uma redução de 3,8% em relação ao valor atingido no final do 3º Trimestre do ano anterior, causado pelo aumento do valor da amortização adicional relativa às viaturas semi-novas e usadas da Unidas que assim contribuiu negativamente para o EBIT consolidado em Euros no valor de € -597 mil.

Por seu lado, a contribuição das actividades desenvolvidas em Portugal para o EBIT Consolidado totalizou € 24,6 milhões, o que traduz um aumento de 125,2% face ao alcançado no período homólogo de 2009.

O Resultado Financeiro Consolidado registou um aumento de 9,6% em relação ao valor do mesmo período de 2009, que se encontra significativamente afectado pelo efeito da apreciação do Real Brasileiro em relação ao Euro. O custo financeiro incorrido pela Unidas apresentou um aumento de 3,1%, em Reais, quando comparado com o valor registado no mesmo período de 2009. No entanto, quando convertido em Euros, o valor da mesma rubrica apresenta um aumento de 25,2%.

Os custos financeiros incorridos em Portugal apresentaram uma redução de cerca de 9,3% quando comparados com o valor registado nos primeiros noves meses de 2009.

Em 30 de Setembro de 2010 a Dívida Líquida Consolidada era de € 516,7 milhões, menos € 14,8 milhões do que o valor registado em 31 de Dezembro de 2009.

A dívida líquida da Unidas reduziu-se em cerca de R$ 102,5 milhões, valor que corresponde a cerca de 16,9% do valor da dívida líquida que figurava no Balanço da Subsidiária em 31 de Dezembro de 2009.

O Resultado Líquido Consolidado da SAG no final do 3º Trimestre de 2010 foi negativo em € 13,1 milhões, que se compara com o prejuízo de € 9,2 milhões que se registou no mesmo período de 2009.

A Situação Líquida Consolidada em 30 de Setembro de 2010 era de € 101,8 milhões, mais € 3,9 milhões do que no final de 2009. Contribuiu significativamente para este aumento a apreciação do Real Brasileiro em relação ao Euro, que provocou um impacto positivo de € 15,9 milhões na Situação Líquida Consolidada.

4. PERSPECTIVAS FUTURAS

A estratégia de criação de valor da SAG para o futuro baseia-se, hoje, na consolidação e melhoria relativa da sua posição no mercado automóvel português e no aproveitamento do período de crescimento e expansão económica previsível para o Brasil nos próximos anos, tirando partido da posição única que detém naquele mercado quer em temos de dimensão da Unidas, da sua implantação nacional e da notoriedade da sua marca.

Relativamente a 2010 e em termos operacionais:

No mercado automóvel Português poderá verificar-se, no último trimestre do ano (por via das alterações da fiscalidade automóvel incluídas na Proposta de Lei de Orçamento de Estado para 2011 apresentada pelo Governo) alguma antecipação de vendas de 2011 para 2010, sendo previsível que o mercado automóvel venha posteriormente a acompanhar em 2011, contrariamente a 2010, a evolução de economia portuguesa.

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Ao nível da Unidas, os resultados ainda registarão, até ao final de 2010, o impacto das elevadas amortizações que resultam da finalização dos contratos de “Renting” que foram originados até 2008, que em 2011 terão um efeito apenas marginal. Esse efeito, conjugado com o crescimento previsível da actividade global da empresa, deverá proporcionar a inversão da contribuição desta Subsidiária para os resultados consolidados da SAG.

(*) Os valores relativos a 2009 encontram-se ajustados de acordo com o indicado na Nota 2.3 a) sendo portanto comparáveis com os agora reportados em relação a 2010.

Alfragide, 11 de Novembro de 2010 O Conselho de Administração

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

3º TRIMESTRE 2010

(Não Auditadas)

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NOTAS ÀS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

3º TRIMESTRE 2010

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 30 DE SETEMBRO DE 2010

1. INFORMAÇÃO GERAL DA ACTIVIDADE DO GRUPO

As Demonstrações Financeiras da SAG Gest – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA (abreviadamente SAG GEST) são consolidadas em Portugal.

O Grupo SAG, do qual a SAG Gest é a Empresa-Mãe, é constituído por Empresas que actuam em diferentes áreas de negócio, em Portugal, em Espanha, no Brasil e na Polónia, que incluem:

o comércio de distribuição e retalho, em Portugal, das marcas Volkswagen, Audi, Skoda, Bentley e Lamborghini

a comercialização de usados multi-marca

a preparação de viaturas novas e na reparação de carroçarias

o Aluguer Operacional de Viaturas – produtos e serviços de aluguer automóvel sem condutor de médio e longo prazo

os serviços de “rent-a-car”

a mediação de seguros

os leilões de viaturas semi-novas e usadas

a reciclagem de veículos em fim de vida.

A SAG GEST, cuja actividade é a gestão de participações sociais, tem sede social na Estrada de Alfragide nº 67, em Alfragide, Amadora.

2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1 Bases de preparação

As Demonstrações Financeiras Consolidadas foram preparadas com base no custo histórico, com excepção dos terrenos e edifícios e dos instrumentos financeiros derivados, que estão mensurados pelo valor reavaliado e pelo justo valor, respectivamente.

As Demonstrações Financeiras Consolidadas, assim como as Demonstrações Financeiras das Empresas que integram o actual perímetro de consolidação da SAG GEST reportam-se ao período findo em 30 de Setembro de 2010, e foram preparadas utilizando políticas contabilísticas consistentes entre elas.

Exceptuam-se a Globalrent - Sociedade Portuguesa de Rent-a-car, Lda. e a Unidas, S.A., onde as viaturas afectas à actividade são registadas como equipamento básico, pelo facto de a actividade destas Empresas ter um carácter específico que difere das actividades das restantes Empresas englobadas na consolidação.

Assim, o critério e as taxas de amortização aplicadas aos bens utilizados por estas Empresas, e incluídos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, são diferentes dos que são utilizados pelas restantes Empresas incluídas no perímetro de consolidação. No entanto, estes critérios de amortização são uniformemente aplicados em todas as Empresas do Grupo que desenvolvem actividades idênticas, como é o caso das Empresas acima referidas.

Todos os valores constantes das Notas e para as quais não esteja indicada outra unidade monetária, estão expressos em Euros.

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2.2 Declaração de conformidade

As Demonstrações Financeiras Consolidadas foram preparadas em conformidade com a IAS 34 ("Relato Financeiro Intercalar").

O Grupo optou por preparar um conjunto completo de Demonstrações Financeiras pelo que, de acordo com o parágrafo 9 da IAS 34, seguiu os requisitos da IAS 1 ("Apresentação de Demonstrações Financeiras). A informação específica exigida pelo parágrafo 16 da IAS 34 encontra-se divulgada nas presentes Notas. Foram igualmente cumpridos os critérios de mensuração e reconhecimento previstos na IAS 34.

2.3 Declaração de consistência

As políticas contabilísticas adoptadas na preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas intercalares são consistentes com as adoptadas na preparação das contas anuais referidas a 31 de Dezembro de 2009, excepto quanto aos seguintes pontos:

a) Alteração verificada no critério de contabilização dos créditos de imposto (PIS e COFINS) gerados na Subsidiária Unidas.

As alterações verificadas foram adoptadas durante o 3º Trimestre de 2010, e consistiram nos registo dos referidos créditos, que anteriormente eram registados como Prestações de Serviços.

Os créditos a que a Empresa tem direito, nos termos dos regulamentos relativos a estes impostos indirectos passaram agora a ser reconhecidos como reduções dos custos operacionais, de acordo com a natureza do custo que originou o crédito de PIS e COFINS.

O impacto desta alteração nas Demonstrações Financeiras Consolidadas Trimestrais relativas a 2009 e no 3º Trimestre de 2010 encontra-se referido na Nota 4 e é o seguinte:

b) Adopção de novas normas e interpretações efectivas a partir de 1 de Janeiro de 2010, como segue:

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IFRS 2 Pagamento com Base em Acções – Transacções do Grupo relativas a pagamentos com base em acções

Esta norma foi alterada com o objectivo de clarificar a contabilização de transacções relacionadas com pagamentos a Colaboradores efectuados com base em acções emitidas pelo Grupo. Esta alteração veio substituir a IFRIC 8 e a IFRIC 11e não teve qualquer impacto na posição financeira consolidada, nem na performance consolidada do Grupo.

IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração – Itens elegíveis para cobertura

As alterações tratam da designação da cobertura de apenas um dos riscos presente num item coberto, e da designação da inflação como um risco possível de ser total ou parcialmente coberto em situações particulares. Esta alteração não teve qualquer impacto na posição financeira consolidada nem na performance consolidada do Grupo.

IFRIC 17 Distribuição de activos não monetários aos detentores de capital

Esta interpretação veio trazer orientações para a contabilização de acordos em que uma entidade distribui activos não monetários aos seus accionistas, quer sob a forma de distribuição de reservas ou de dividendos. Esta interpretação não teve qualquer impacto na posição financeira consolidada nem na performance consolidada do Grupo.

Melhorias às IFRSs (emitidas em Maio de 2008)

Em Maio de 2008 foram publicadas as primeiras alterações às IFRS. Todas as alterações emitidas são efectivas a partir de 31 de Dezembro de 2009 com excepção da seguinte:

IFRS 5 – Activos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas:

clarifica que quando uma Subsidiária é classificada com detida para venda, todos os seus activos e passivos são classificados como detidos para venda, mesmo que se mantenha um investimento nessa participada sem posição de controlo. Esta alteração é aplicada prospectivamente, e não teve qualquer impacto na posição financeira consolidada nem na performance consolidada do Grupo.

Melhorias às IFRSs (emitidas em Abril de 2009)

Em Abril de 2009 foram publicadas as segundas alterações às IFRS, com o objectivo primordial de eliminar as inconsistências existentes entre normas e de melhorar os termos usados. Cada

“standard” tem a sua própria regra transitória para a aplicação pela primeira vez. A adopção das alterações abaixo discriminadas resultou na alteração das políticas contabilísticas, mas não teve qualquer impacto na posição financeira consolidada nem na performance consolidada do Grupo.

• IFRS 8 – Segmentos Operacionais: clarifica que activos e passivos de segmentos só necessitam de ser reportados quando esses activos e passivos são incluídos em indicadores que sejam usados pela Administração no seu processo de tomada de decisões.

Como os activos e passivos dos segmentos são utilizados pelos tomadores de decisões, o Grupo continua a divulgar esta informação na Nota 3;

• IAS 7 – Demonstrações dos Fluxos de Caixa: declara explicitamente que apenas devem ser classificados como “cash-flows” provenientes de actividades de investimento os gastos que resultem no reconhecimento de activos. Esta alteração irá impactar a apresentação, na Demonstração dos Fluxos de Caixa, de uma consideração contingente relacionada com uma concentração de negócios que tenha sido concluída em 2010;

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IAS 36 – Imparidade de Activos: a alteração clarifica que a o “goodwill” adquirido numa concentração de negócios apenas pode ser alocado a unidades geradoras de caixa (“cash generation units”) que, antes de serem agregadas, não tenham dimensão superior a um

“segmento de negócios” (“operating segment”), definido de acordo com a IFRS 8. Esta alteração não terá qualquer impacto no Grupo, já que o teste anual de imparidade é efectuado antes da agregação desses segmentos.

Outras alterações resultantes dos melhoramentos às IFRSs abaixo discriminadas, não tiveram qualquer impacto nas políticas contabilísticas, na posição financeira ou na performance do Grupo.

• IFRS 2 – Pagamento com Base em Acções

• IFRS 5 – Activos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas

• IAS 1 – Apresentação de Demonstrações Financeiras

• IAS 17 – Locações

• IAS 38 – Activos Intangíveis

• IAS 39 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração

• IFRIC 9 – Reavaliação de Derivados Embutidos

• IFRIC 16 –Cobertura de um Investimento Líquido numa Unidade Operacional Estrangeira

O Grupo não adoptou antecipadamente qualquer outra norma, interpretação ou alteração que tenha sido emitida mas que ainda não tenha esteja efectiva.

2.4 Bases de Consolidação

As Demonstrações Financeiras Consolidadas incluem as contas da SAG GEST e das Subsidiárias em cujo Capital Social esta participa directamente e de modo maioritário, ou exercendo o controlo da sua gestão.

As Demonstrações Financeiras destas Empresas foram consolidadas pelo método de consolidação integral.

As Subsidiárias onde o Grupo tem influência significativa, nomeadamente as Empresas Santander Consumer Iber-Rent SL, Santander Consumer Multirent, Sp.z.o.o., Autolombos, Lda., CRE SGPS e Manheim, Lda., foram consolidadas pelo método da equivalência patrimonial.

As Empresas Subsidiárias são consolidadas pelo método integral desde a data em que o Grupo obtém o respectivo controlo, e até à data em que o controlo é perdido.

As Demonstrações Financeiras destas Subsidiárias são preparadas com referência ao mesmo período que as Demonstrações Financeiras da Empresa-Mãe, e utilizam princípios contabilísticos consistentes entre elas.

A alteração na percentagem de interesse nessas Subsidiárias, sem que ocorra perda de controlo, é contabilizada como uma transacção de capital, nos termos da IAS 27 (“Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas”) .

As perdas registadas por Subsidiárias onde existam participações minoritárias são atribuídas a esses interesses minoritários, mesmo que tal resulte num interesse minoritário negativo.

Quando, em consequência da realização de uma transacção, o Grupo perde controlo numa Subsidiária, são adoptados os seguintes procedimentos:

São desreconhecidos todos activos (incluindo o “goodwill”) e os passivos relativos a essa Subsidiária

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• É desreconhecido o valor de qualquer interesse minoritário

• É desreconhecido qualquer ajustamento de conversão de moeda relativo a essa Subsidiária que se encontre incluído no Capital Próprio

• É reconhecido o justo valor da consideração recebida

• É reconhecido o justo valor do interesse retido

• Qualquer diferença remanescente é reconhecida nos resultados do ano em que ocorra a transacção

• São reclassificadas para resultados do ano quaisquer rubricas relacionadas que tenham afectado o resultado integral

Foram eliminados, no processo de consolidação, os saldos e as transacções significativas (com os correspondentes proveitos e custos) realizados entre as Empresas incluídas no perímetro de consolidação.

As diferenças entre o valor contabilístico dos investimentos financeiros e os valores de aquisição das Empresas objecto de consolidação através da aplicação do método integral são relevados como segue:

• Nos casos em que o valor de aquisição seja superior ao valor dos capitais próprios adquiridos, em “Diferenças de Consolidação Activas”, dentro da rubrica “Activos Intangíveis”;

• Quando o valor de aquisição for inferior ao valor dos capitais próprios adquiridos, as diferenças apuradas afectam os Resultados Líquidos do exercício em que ocorra a aquisição.

As diferenças apuradas na data da primeira consolidação, independentemente da sua natureza (positiva ou negativa) foram contabilizadas directamente no Capital Próprio Consolidado, na rubrica “Diferenças de Consolidação”.

As diferenças entre o valor contabilístico dos investimentos financeiros e os valores de aquisição das Empresas objecto de consolidação através da aplicação do método de equivalência patrimonial são relevados dentro da rubrica “Investimentos em Associadas registados pelo Método de Equivalência Patrimonial”.

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Do conjunto de Empresas englobadas na consolidação pelo método de consolidação integral, de acordo com o procedimento divulgado, resultaram as seguintes diferenças de consolidação:

• Devedoras, reflectidas em “Activos Intangíveis” (Nota 10), que resultam da entrada de novas Empresas no Grupo entre 1999 e 2009:

• Credoras, reflectidas nos Capitais Próprios (“Diferenças de Consolidação”), e que resultam da primeira consolidação, efectuada em 1998:

O valor correspondente à participação de terceiros é apresentado na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada e na Demonstração do Resultado Integral Consolidado na rubrica “Interesses Minoritários”.

Os “Interesses Minoritários” respeitam aos interesses, detidos por terceiros não relacionados com o Grupo, nas Subsidiárias Rolporto - Comércio e Indústria de Automóveis, S.A., Inovision - Tecnologias de Informação, S.A, Rolvia- Sociedade de Automóveis, S.A. e Loures Automóveis, S.A.

O Grupo aplicou a IFRS 3 (“Concentrações de Actividades Empresariais”), com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2004, pelo que a partir desta data deixou de ser considerada a amortização do “goodwill” e das Diferenças de Consolidação geradas na aquisição das participações acima referidas.

O valor do “goodwill” e das Diferenças de Consolidação passou a estar sujeito, numa base anual, a testes de imparidade. Consideramos que o valor evidenciado na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada se aproxima do respectivo valor recuperável.

A partir de 1 de Janeiro de 2009, o Grupo aplicou a IFRS 3 revista. As aquisições de negócios são contabilizadas pelo método da compra, sendo o custo mensurado pelo agregado do justo valor na data da aquisição, da consideração paga e o valor de qualquer interesse minoritário na adquirida.

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Os interesses minoritários são valorizados ao justo valor ou pela proporção adquirida dos activos líquidos identificáveis. As despesas relacionadas com a aquisição são reconhecidas como custos do exercício em que ocorra a transacção.

Se as aquisições de negócios são concretizadas por fases, o justo valor na data de cada compra dos interesses anteriormente adquiridos é re-mensurado para o justo valor na data de cada compra subsequente, sendo os ganhos ou perdas reconhecidos no resultado do ano.

Qualquer consideração contingente é mensurada ao justo valor na data da compra. Qualquer alteração subsequente a este justo valor que seja considerada como um activo ou como um passivo será reconhecida de acordo com a IAS 39 (“Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração”), na Demonstração do Resultado Integral Consolidado. Se essa contingência é considerada como Capital Próprio, não deve ser re-mensurada até que seja estabelecida como componente de Capital Próprio.

2.5 Principais políticas contabilísticas Edifícios e Equipamentos

Os Edifícios e Equipamentos encontram-se registados pelo respectivo custo de aquisição, ou pelo respectivo valor reavaliado.

Todos os terrenos do Grupo são, desde 2001, reavaliados de 2 em 2 anos, com base em avaliações técnicas efectuadas por peritos independentes. Estas avaliações são utilizadas como base para a realização dos testes de imparidade requeridos de acordo com as IFRS.

As amortizações são calculadas sobre o valor de custo ou de reavaliação, pelo método das quotas constantes, excepto nos casos referidos abaixo, de forma a amortizar totalmente os bens no fim da sua vida útil estimada, como segue:

%

Edifícios e outras construções 2,00 a 16,66

Equipamento básico 10,00 a 31,25

Equipamento de transporte 14,28 a 25,00

Ferramentas e utensílios 10,00 a 25,00

Equipamento administrativo 10,00 a 33,33

Outras imobilizações corpóreas 10,00 a 33,33

Na Unidas, S.A., as amortizações das viaturas incluídas como equipamento básico que se encontram afectas às actividades de “Renting” são calculadas de forma a reflectir a perda de valor estimado da viatura durante a vigência do contrato a que respeitam.

Nas Empresas Globalrent, Lda. e Unidas, S.A., as amortizações das viaturas incluídas como equipamento básico que se encontram afectas às actividades de “rent-a-car” (aluguer de viaturas sem condutor de curta duração) são calculadas por forma a reflectir, pelo método das quotas constantes, a perda de valor estimado da viatura entre a respectiva data de compra e a data de venda prevista.

As despesas decorrentes da reparação e manutenção dos equipamentos são registadas como custo no exercício em que ocorrem.

Activos Intangíveis

Os Activos Intangíveis encontram-se valorizados pelo respectivo custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, utilizando taxas que permitam a completa amortização destes activos até ao termo da sua vida útil.

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Esta rubrica inclui as diferenças (“Diferenças de Consolidação”) entre o valor contabilístico das Empresas incluídas no perímetro de consolidação através da aplicação do método integral e o valor dos respectivos capitais próprios à data da sua entrada no Grupo.

Nos termos do Apêndice B do IFRS 1 (“Adopção pela Primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro”), optou-se por não se proceder à aplicação retroactiva dos cálculos para determinação do valor do “goodwill” nos termos do IFRS 3, nem à aplicação retroactiva do IAS 21 (“Efeitos de Alterações em Taxas de Câmbio”) em relação às aquisições efectuadas em períodos anteriores a 1 de Janeiro de 2004.

Investimentos em Associadas

Os investimentos do Grupo nas Empresas Associadas encontram-se registados através da aplicação do método da equivalência patrimonial. Nestes termos, os investimentos são reconhecidos pelo respectivo custo de aquisição, ajustados pela percentagem detida pelo Grupo em eventuais alterações subsequentes que ocorram nos activos daquelas Empresas. O correspondente “goodwill” não é amortizado nem sujeito a testes individuais de imparidade.

Os resultados do exercício reflectem a apropriação pelo Grupo da sua proporção nos resultados das operações das Empresas Associadas.

Os dividendos recebidos no ano são deduzidos ao valor do Investimento Financeiro.

Quando o Grupo perde influência significativa na gestão de Empresas Associadas, o correspondente Investimento Financeiro retido é reconhecido ao justo valor (com impacto em resultados do ano).

Activos Financeiros

Os Activos Financeiros classificam-se como segue, dependendo da intenção do Conselho de Administração no momento da sua aquisição:

a) Empréstimos e Contas a Receber b) Investimentos Detidos até à Maturidade

c) Investimentos Detidos para Negociação mensurados ao justo valor através de resultados

d) Activos Financeiros Disponíveis para Venda e) Outros Activos Financeiros.

a) Empréstimos e Contas a Receber

Incluem-se os Activos Financeiros não derivados, com recebimentos fixos ou determináveis.

Os saldos de Clientes e de Devedores são contabilizados pelo seu valor nominal, deduzido de qualquer perda de imparidade, por forma a que os valores incluídos nas Demonstrações Financeiras reflictam o seu valor realizável líquido.

b) Investimentos Detidos até à Maturidade

Os Investimentos Detidos até à Maturidade são classificados como “Investimentos Não Correntes”, excepto se o seu vencimento ocorrer em data anterior a 12 meses contados a partir da data do Balanço, sendo registados nesta rubrica os Investimentos com maturidade definida, que o Grupo tem a intenção e a capacidade de manter até essa data.

Os Investimentos Detidos até à Maturidade são registados ao custo amortizado, deduzido de eventuais perdas por imparidade.

(22)

c) Investimentos Detidos para Negociação mensurados ao justo valor através de resultados

Incluem-se nesta categoria os Activos Financeiros não derivados detidos para negociação, e os derivados que não qualifiquem para efeitos de contabilidade de cobertura (“hedge accounting”), sendo apresentados como “Activos Correntes”.

Um Activo Financeiro está classificado como detido para negociação se for:

• Adquirido ou incorrido principalmente com a finalidade de venda ou de recompra num prazo muito curto

• Parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados, que são geridos em conjunto, e para os quais existe evidência de um modelo real recente de tomada de lucros a curto prazo

• Um derivado (excepto no caso de um derivado que seja um instrumento de cobertura designado e eficaz)

Os ganhos ou perdas provenientes de alterações do justo valor dos Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são registados na Demonstração dos Resultados do período.

d) Activos Financeiros Disponíveis para Venda

Os Investimentos Disponíveis para Venda são Activos Financeiros não derivados que:

o Grupo tem intenção de manter por tempo indeterminado, ou

são assim designados no momento da aquisição, ou

que não se enquadram nas restantes categorias de classificação dos Activos Financeiros.

Estes Activos são apresentados como “Activos Não Correntes”, excepto se houver a intenção de os alienar nos 12 meses seguintes à data do Balanço.

Após o reconhecimento inicial, os Investimentos Disponíveis para Venda são reavaliados pelos seus justos valores, por referência ao seu valor de mercado à data do Balanço, sem qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua venda.

Os Investimentos que não sejam cotados e cujo justo valor não possa ser estimado com fiabilidade são mantidos ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos Investimentos Disponíveis para Venda são registados no Capital Próprio, na rubrica de Reservas, até que:

o Investimento seja vendido, recebido, ou de qualquer forma alienado, ou

o justo valor do Investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade.

No momento em que se verificar alguma destas situações, o ganho ou perda acumulada é registado na Demonstração dos Resultados.

Existências

As Existências encontram-se valorizadas ao custo de aquisição ou ao valor realizável líquido, dos dois o mais baixo. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos de comercialização.

O custo é determinado da seguinte forma:

(23)

• Viaturas Novas - custo de aquisição e outras despesas adicionais de compra;

• Viaturas Usadas:

• Quando as viaturas em Existências são resultantes de retomas, estão valorizadas ao custo de aquisição encontrado na avaliação pela retoma;

As viaturas em Existências que se encontravam afectas a contratos de “Renting”

cujo prazo contratual expirou, e que se encontram disponíveis para venda, estão registadas pelo respectivo valor contabilístico referido à data do termo do contrato de “Renting” correspondente. Este valor encontra-se deduzido de eventuais perdas de imparidade;

• Peças e restantes mercadorias - custo médio de aquisição e outras despesas incorridas até à respectiva entrada em armazém.

Imposto Sobre o Rendimento

As Empresas incluídas na consolidação que cumprem os requisitos do artº 69º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (CIRC) optaram pelo Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (RETGS) para o exercício de 2010.

O Imposto sobre o Rendimento é o resultado do somatório dos impostos referentes a cada uma das Empresas englobadas na consolidação.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos (cinco a dez anos para a Segurança Social, conforme aplicação do regime de transição). Deste modo, as declarações fiscais das Empresas incluídas na consolidação referentes aos anos de 2007 a 2010 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão, embora o Grupo SAG considere que eventuais correcções resultantes de revisões fiscais àquelas declarações de imposto não terão efeito significativo nas Demonstrações Financeiras Consolidadas à data de 30 de Setembro de 2010.

O Grupo adopta como procedimento o reconhecimento de impostos diferidos, de acordo com o estabelecido na IAS 12 (“Imposto sobre o Rendimento”), como forma de especializar adequadamente os efeitos fiscais das suas operações, e de excluir as distorções relacionadas com os critérios de natureza fiscal que contrariam os efeitos económicos de determinadas transacções.

O movimento ocorrido durante o exercício, a reconciliação entre o imposto do exercício e o imposto corrente, e a decomposição do saldo dos impostos diferidos estão apresentados na Nota 7.

Caixa e seus Equivalentes

Os valores das rubricas de Caixa e Depósitos à Ordem que figuram na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada compreendem valores com uma maturidade de 3 meses ou menos, considerados pelo valor líquido de descobertos bancários.

Passivos Financeiros

Os Passivos Financeiros são classificados de acordo com a substância contratual, independentemente da forma legal que assumem, e classificam-se como segue:

a) Passivos Financeiros mensurados ao justo valor através de resultados b) Empréstimos Bancários

c) Contas a Pagar

(24)

a) Passivos Financeiros mensurados ao justo valor através de resultados

Incluem-se nesta categoria os Passivos Financeiros detidos para negociação, e os derivados que não qualifiquem para efeitos de contabilidade de cobertura (“hedge accounting”), e que sejam classificados desta forma no seu reconhecimento inicial.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos Passivos Financeiros mensurados ao justo valor através de resultados são registados na Demonstração dos Resultados do período.

b) Empréstimos Bancários

Os Empréstimos são registados no Passivo pelo seu valor nominal. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na Demonstração dos Resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios.

c) Contas a Pagar

Os saldos de Fornecedores e outros Credores são inicialmente registados pelo seu valor nominal, que se entende corresponder ao seu justo valor, e subsequentemente, sempre que aplicável, são registados ao custo amortizado, de acordo com o método da taxa de juro efectiva.

Activos e Passivos Contingentes

Os Activos Contingentes não são reconhecidos, e apenas são divulgados quando é provável a existência de um benefício económico futuro.

Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, sendo divulgados nestas Notas, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos seja remota, caso em que não são objecto de divulgação.

Provisões

São constituídas Provisões quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) decorrente de acções passadas, que implique uma provável saída de recursos económicos para fazer face a essa obrigação, e esta possa ser medida com fiabilidade.

Julgamentos Profissionais

Na preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas de acordo com as IFRS, o Conselho de Administração utiliza estimativas e pressupostos que afectam a aplicação de políticas e montantes reportados.

As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e em outros factores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas ou resultado de uma informação ou experiência adquiridas.

As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas são como segue:

a) Análise de imparidade do “Goodwill”

O Grupo testa anualmente, e sempre que se verifiquem circunstâncias que indiciem que o valor contabilístico possa estar em situação de imparidade, o valor do “goodwill” com o objectivo de

(25)

verificar se o mesmo está em imparidade. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de caixa foram determinados com base na metodologia do valor em uso. A utilização deste método requer a estimativa de fluxos de caixa futuros provenientes das operações de cada unidade geradora de caixa e a escolha de uma taxa de desconto apropriada.

b) Valorização e vida útil de Activos Intangíveis

O Grupo utilizou diversos pressupostos na estimativa dos fluxos de caixa futuros provenientes dos Activos Intangíveis adquiridos como parte de processos de aquisição de Empresas, entre os quais a estimativa de receitas futuras, taxas de desconto e vida útil dos referidos activos.

c) Reconhecimento de Provisões e Ajustamentos

O Grupo é parte em diversos processos judiciais em curso para os quais, com base na opinião dos seus Advogados, efectua um julgamento para determinar se deve ser registada uma Provisão para essas contingências.

Os Ajustamentos para Contas a Receber são calculados essencialmente com base na antiguidade das partidas que compõem os saldos de Contas a Receber, o perfil de risco dos Clientes e a respectiva situação financeira. As estimativas relacionadas com os ajustamentos para Contas a Receber diferem de negócio para negócio.

Os Ajustamentos para Existências são calculados com base no valor de venda esperado dos respectivos bens.

d) Determinação do valor de mercado dos Instrumentos Financeiros

O Grupo escolhe o método de avaliação que considera apropriado para determinar o valor de mercado de Instrumentos Financeiros não cotados num mercado activo, com base no seu melhor conhecimento do mercado e dos activos, aplicando as técnicas de avaliação usualmente utilizadas no mercado e usando pressupostos com base em taxas de mercado.

Instrumentos de Capital Próprio

Os Instrumentos de Capital Próprio são classificados de acordo com a substância contratual, independentemente da forma legal que assumem. Os Instrumentos de Capital Próprio emitidos pelas Empresas do Grupo são registados pelo valor recebido, líquido dos custos suportados com a sua emissão.

Reconhecimento dos Proveitos

Os Proveitos são reconhecidos como tal, na medida em que é provável que benefícios económicos fluam para a Empresa, e que esses Proveitos possam ser avaliados com fiabilidade.

Para que o Proveito seja reconhecido é necessário também que sejam observados na íntegra os seguintes critérios:

Venda de mercadorias

O Proveito é reconhecido quando os riscos e benefícios significativos resultantes da propriedade do bem tenham passado para o Comprador, e o mesmo possa ser medido com fiabilidade.

No caso das viaturas, o reconhecimento do Proveito coincide habitualmente com a transmissão da propriedade da viatura, que ocorre, na maior parte dos casos, em simultâneo com a emissão da factura de venda.

(26)

Nas transacções onde, em simultâneo com a emissão da factura de venda, sejam assumidos, pela Empresa Vendedora, ou por uma outra Empresa incluída no perímetro de consolidação, compromissos de recompra dos mesmos veículos, foram aplicados os princípios constantes do IAS 18 (“Rédito”).

Desta forma, não foram reconhecidos, nem os Proveitos correspondentes aos valores de facturação, nem quaisquer outros Custos ou Proveitos associados a este tipo de transacções, que foram especializados, numa base de duodécimos, durante o período em que se mantêm estes compromissos que, geralmente, corresponde ao período de tempo que decorre entre a data de emissão da correspondente factura de venda e a data em que o veículo volta a ser adquirido.

Prestação de Serviços

Os Proveitos relativos a Prestação de Serviços são reconhecidos no período em que efectivamente são prestados, independentemente de ter sido, ou não, emitida a respectiva factura.

Juros

Os Proveitos relativos a Juros são periodificados, de forma a serem reconhecidos no período a que respeitem, independentemente de ser, ou não, emitido o respectivo documento de suporte.

Dividendos

Estes Proveitos são reconhecidos quando, em substância, se constitui, na Empresa declarante, a obrigação de proceder à declaração de Dividendos.

“Leasing”

Os Activos Imobilizados adquiridos ao abrigo de contratos de locação financeira, ou de outros instrumentos contratuais que, na sua substância, configurem alugueres de natureza financeira, são contabilizados como alugueres financeiros (“financial leases”), de acordo com a IAS 17 (“Locações”).

Nestes termos, é reconhecido, por um lado, o Imobilizado Corpóreo, deduzido das respectivas amortizações acumuladas e, por outro, as dívidas pendentes de liquidação, de acordo com o plano financeiro acordado. Os juros incluídos nas rendas e as amortizações são reconhecidos como custos no exercício a que respeitam.

Imparidade de Activos

O Grupo avalia, em cada data de reporte, se existem indícios de imparidade dos seus Activos.

Sempre que estes se verificam, ou quando as IFRS requerem a realização de testes de imparidade, o Grupo estima o valor recuperável do Activo em questão, que corresponde ao mais alto do correspondente justo valor, deduzido de eventuais custos de venda, ou ao seu valor de uso. Caso se verifique uma situação de imparidade, o valor do activo é reduzido por forma a reflectir o seu valor recuperável.

Transacções em moeda estrangeira

A moeda funcional e de apresentação das Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG GEST SGPS, assim como das suas Filiais e Associadas, é o Euro, com excepção da Subsidiária Unidas, SA, cuja moeda funcional é o Real Brasileiro, e da associada Santander Consumer Multirent Sp. Z.o.o., cuja moeda funcional é o Zloty Polaco.

As Demonstrações Financeiras da Unidas, SA são transpostas para Euros, de acordo com os seguintes critérios:

(27)

• A Demonstração da Situação Patrimonial é convertida em Euros utilizando-se a taxa de câmbio em vigor no final do período;

• A Demonstração de Resultados convertida em Euros resulta da adição de todas as Demonstrações de Resultados mensais, depois de cada uma delas ser convertida em Euros utilizando a taxa de câmbio em vigor na data do final de cada mês.

As operações denominadas em moeda estrangeira (fora da zona Euro) são registadas ao câmbio da data da operação.

Os valores a receber e a pagar em moeda estrangeira estão expressos em Euros às taxas de câmbio em vigor à data de referência do Balanço.

Todas as diferenças de câmbio que são apuradas em consequência da aplicação destes critérios são reconhecidas como Custos ou Proveitos do exercício, com excepção das diferenças de transposição das Demonstrações Financeiras da Unidas, S.A., que são registadas no Capital Próprio Consolidado.

As diferenças cambiais apuradas em saldos intragrupo são reconhecidas como rendimentos ou gastos do período nas contas consolidadas, a menos que esses saldos sejam considerados como parte do investimento líquido numa Subsidiária estrangeira, casos em que são registados no Capital Próprio.

Instrumentos Financeiros (e Instrumentos Financeiros Derivados)

Algumas Empresas do Grupo utilizam regularmente, no âmbito do normal desenvolvimento das suas operações, Instrumentos Financeiros, ou Instrumentos Financeiros Derivados, com o único e explícito objectivo de minimizar a respectiva exposição aos riscos relacionados com flutuações de taxas de juro e de taxas de câmbio, e não para efeitos de negociação ou de especulação.

Os Instrumentos de Cobertura mais utilizados são registados como segue:

Cobertura do risco de flutuação de taxas de juros

Operações de “swap” de taxas de juro e “Forward Rate Agreements”: o justo valor dos Instrumentos Financeiros Derivados são registados no Capital Próprio, e posteriormente reconhecidos em resultados do exercício, à medida que ocorrem os “cash flows” associados a essas operações. Os juros pagos e/ou recebidos são reconhecidos mensalmente durante o prazo da operação.

Cobertura do risco de flutuação de taxas de câmbio

Opções cambiais ou “forwards” cambiais relativos ao investimento em subsidiárias localizadas no estrangeiro: o justo valor dos Instrumentos Financeiros Derivados é reconhecido no Capital Próprio, onde igualmente são registados os ajustamentos de conversão de moeda que decorrem da conversão para Euros das Demonstrações Financeiras dessas Subsidiárias;

“Forwards” cambiais para cobertura dos riscos de flutuação das taxas de câmbio associados a financiamentos denominados em moeda estrangeira: os justos valores dos Instrumentos Financeiros Derivados são registados no Capital Próprio, e reconhecidos em resultados do exercício numa base mensal, em simultâneo com o reconhecimento mensal do resultado das variações cambiais associadas ao Passivo correspondente.

Estes procedimentos foram adoptados pelo Grupo de acordo com a correspondente política escrita, que foi aprovada pelo Conselho de Administração, e que entrou em vigor com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2004.

O des-reconhecimento dos Instrumentos Financeiros ocorre quando o Grupo deixa de controlar os direitos contratuais que os regem, o que acontece regularmente quando os Instrumentos

(28)

Financeiros são vendidos ou quando todos os “cash-flows” atribuíveis a esses Instrumentos são transmitidos para uma terceira parte.

Determinação do Valor de Mercado (“Fair Value”) dos instrumentos financeiros (e instrumentos financeiros derivados)

São integralmente adoptados os princípios e procedimentos definidos nos IAS 32 (“Instrumentos Financeiros: Apresentação”) e IAS 39 (“Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração”).

2.6. Empresas Incluídas na Consolidação

As Empresas Subsidiárias incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, assim como os seus principais indicadores financeiros são os seguintes:

Estas Empresas foram consolidadas pelo método integral, com excepção das Participadas Santander Consumer Iber-Rent SL, Santander Consumer Multirent, Sp.z.o.o., Autolombos, Lda., CRE SGPS e Manheim, Lda., que foram consolidadas através da aplicação do método da equivalência patrimonial.

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3. RELATO POR SEGMENTOS

Para efeitos de gestão, o Grupo está organizado por áreas geográficas e, dentro destas, por segmentos de negócio, como segue:

• O segmento de Distribuição e Retalho que corresponde designadamente ao comércio de distribuição e retalho, em Portugal, das marcas Volkswagen, Skoda, Audi, Bentley e Lamborghini, à comercialização de usados multimarca e à comercialização das peças e acessórios das respectivas marcas;

• O segmento do Serviço de aluguer de viaturas sem condutor corresponde essencialmente aos serviços de “Fleet Management”, “Renting”, “Rent-a-Car” e ”Daily” – produtos e serviços de aluguer automóvel de médio e longo prazo, contratos de manutenção e serviços de aluguer de viaturas sem condutor a curto prazo;

• O segmento de Indústria que compreende a preparação e reparação de viaturas e a reciclagem de veículos em fim de vida e de sucatas;

• As outras operações compreendem a actividade da Holding do Grupo e a actividade da unidade de serviços partilhados.

Os resultados operacionais das unidades de negócios são monitorizados separadamente com objectivo de se tomarem decisões relativas à alocação de recursos e avaliação da performance.

A performance de cada segmento é avaliada com base no resultado operacional e na sua contribuição para o resultado operacional consolidado. No entanto, o financiamento do Grupo e os impostos são geridos, maioritariamente, numa base de Grupo e não são alocados a cada segmento operacional.

Os preços de transferência aplicados nas transacções entre os segmentos de negócio são praticados ”on an arm’s length basis”, de forma em tudo idêntica às transacções realizadas com terceiros não relacionados actuando de boa fé.

(30)

Segmentos de negócio

O quadro a seguir representa o resultado obtido, os activos e os passivos em 30 de Setembro de 2010 e os comparativos com valores idênticos referidos a 30 de Setembro de 2009 em relação aos diversos segmentos de negócio onde o Grupo desenvolve as suas operações:

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4. OUTROS PROVEITOS E OUTROS CUSTOS

Os Outros Proveitos e Outros Custos são compostos como segue:

A rubrica de Outros Proveitos Suplementares inclui sobretudo os proveitos associados à recuperação de despesas das viaturas semi-novas da Unidas, S.A.

A rubrica de Outros Proveitos Operacionais inclui os Proveitos relativos às actividades de intermediação de crédito automóvel e de seguros e os Proveitos decorrentes das actividades de preparação e de transporte de viaturas novas.

O valor relativo a Impostos Indirectos passou, a partir do 3º Trimestre de 2010, a incluir o reconhecimento dos créditos de PIS e COFINS a que a Subsidiária Unidas SA tem direito. Até ao 3º Trimestre de 2010, estes valores eram reconhecidos como proveitos. Esta alteração está referida na Nota 2.3 a).

A rubrica de Outros Custos Operacionais inclui os Custos relativos à preparação e transporte de viaturas novas e os Custos associados à extensão das garantias originais das viaturas novas.

(32)

A rubrica de Outros Custos e Perdas Financeiros inclui os Custos relativos às garantias bancárias emitidas a pedido de Empresas do Grupo e o Imposto de Selo associado a operações bancárias.

(33)

5. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS

Os Fornecimentos e Serviços de Terceiros detalham-se como segue::

(34)

6. CUSTOS COM O PESSOAL

Os Custos com o Pessoal detalham-se como segue:

Os Prémios e Comissões – Colaboradores respeitam exclusivamente a remunerações variáveis atribuídas a Colaboradores que não integram os Orgãos Sociais do Grupo, e são atribuídos em função da concretização dos respectivos objectivos.

Não foram atribuídos quaisquer Prémios, Bónus ou outro tipo de Remunerações Variáveis aos Membros dos Orgãos Sociais do Grupo.

(35)

7. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

A estimativa para Impostos Sobre o Rendimento registada na Demonstração dos Resultados Consolidados no período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2010, 2009 e no terceiro Trimestre de 2010 e 2009 foi calculada como segue:

O imposto foi calculado às taxas de imposto vigentes em cada País onde sejam gerados resultados tributáveis, de acordo com as respectivas regulamentações de natureza fiscal.

(36)

Os saldos das contas de Impostos Diferidos são compostos como se indica no quadro abaixo, onde são também identificadas as diferenças entre as bases fiscais e as bases de reporte dos correspondentes Activos e/ou Passivos:

O efeito líquido total do ano inclui ajustamentos no valor de 282.896 Euros que foram registados directamente no Capital Próprio e que, como tal, não tiveram impacto no resultado líquido do exercício, bem como o efeito de reclassificações entre rubricas do Balanço no valor de Eur 9.424.909 Euros.

(37)

8. RESULTADOS POR ACÇÃO

Em 30 de Setembro de 2010, o Grupo SAG detinha 16 771 015 acções próprias. Durante o período findo em 30 de Setembro de 2010 não ocorreram quaisquer transacções (compras ou vendas) envolvendo acções próprias, pelo que o número de acções próprias detido em 31 de Dezembro de 2009 não se alterou.

O valor nominal das acções da SAG é de EUR 1 cada.

(38)

9. EDIFÍCIOS E EQUIPAMENTOS

Os movimentos registados nas contas de Activos Fixos Tangíveis durante os períodos findos em 30 de Setembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009 foram como segue:

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Os valores relativos a Terrenos e a Edifícios incluem EUR 7.316.338 e EUR 22.129.012, respectivamente, que respeitam a activos registados ao abrigo de contratos que configuram operações de “sale and lease-back”.

As alterações introduzidas na IAS 16 (“Activos Fixos Tangíveis”) aplicam-se nos casos em que uma Empresa, no decorrer das suas actividades normais, habitualmente vende bens do seu activo imobilizado que se encontram afectos a contratos de aluguer a terceiros. Nestes casos, o valor dos referidos bens, quando cessa o respectivo arrendamento e estes bens ficam disponíveis para venda, deve ser transferido para Existências. Em consequência, o valor de venda destes bens deve ser reconhecido como Proveitos, de acordo com o IAS 18 (“Rédito”), e o valor de custo dos bens vendidos deve ser reconhecido como Custo das Vendas.

O Grupo considera que, em 30 de Setembro de 2010, não existem quaisquer indícios de imparidade em relação aos seus Activos Fixos Tangíveis.

10. ACTIVOS INTANGÍVEIS

A IAS 38 (“Activos Intangíveis”) define como Activo Intangível um Activo não monetário, identificável, sem substância física, detido para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para arrendamento a outros, ou para finalidades administrativas. Um activo é um recurso:

• controlado pela Empresa em resultado de acontecimentos passados;

• a partir do qual se espera que fluam benefícios económicos para a Empresa.

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Os movimentos registados nas contas de Activos Intangíveis durante os períodos findos em 30 de Setembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009 foram como segue:

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O Grupo considera que, em 30 de Setembro de 2010 não existem quaisquer indícios de imparidade em relação ao valor do “goodwill” que se encontra registado.

11. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS

Os investimentos em associadas estão decompostos como segue:

12. OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS

Os Outros Activos Financeiros representam outros títulos e aplicações de tesouraria e descriminam-se como segue:

13. EXISTÊNCIAS

As Existências detalham-se como segue:

(42)

14. DÍVIDAS DE TERCEIROS

As Dívidas de Terceiros detalham-se como segue:

A rubrica de Outros Acréscimos de Proveitos inclui sobretudo valores a receber da VAG referentes a apoios de vendas e a comparticipações nas Garantias das diversas Marcas representadas pela Siva.

A natureza do saldo de Empresas do Grupo está divulgada na Nota 24.

A informação acima mencionada encontra-se reconciliada para a rubrica “Dívidas de Terceiros”, na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada, como segue:

(43)

O detalhe das Contas a Receber de Clientes, de acordo com a respectiva antiguidade, à data de 30 de Setembro de 2010, é o seguinte:

15. IMPOSTOS CORRENTES SOBRE O RENDIMENTO A RECEBER

O valor do saldo a receber relativo a Impostos Correntes Sobre o Rendimento é composto como segue:

16. OUTROS IMPOSTOS A RECEBER

O valor do saldo a receber relativo a Outros Impostos é composto como segue:

17. CAIXA E EQUIVALENTES

O saldo de Caixa e Equivalentes tem a seguinte composição:

(44)

Os valores incluídos na rubrica de Caixa e Equivalentes são determinados por forma a incluir apenas os valores cuja realização é possível num período inferior a três meses contados a partir da data do Balanço, e incluem os valores dos saldos credores que, na mesma data, se verificam nas contas bancárias.

Em 30 de Setembro de 2010 as Empresas do Grupo dispunham de linhas de financiamento no valor de EUR 31.175.658 disponíveis para futuras utilizações na satisfação das suas necessidades operacionais.

18. EMISSÃO DE CAPITAL E RESERVAS

Em 30 de Setembro de 2010, o Capital Social encontrava-se representado por 169.764.398 acções ordinárias com o valor nominal de 1 Euro cada, e estava integralmente realizado.

As acções próprias são detidas pela “holding” do Grupo que, em 30 de Setembro de 2010, tinha em carteira 16.760.815 acções, e pelas Participadas Rolporto S.A. e Loures Automóveis S.A.

que, na mesma data, detinham, cada uma, 5.100 acções da SAG GEST.

(45)

O valor de EUR 15.908.166 registado como “Ajustamentos de Conversão de Moeda”

corresponde à variação positiva que se verificou, durante o período findo em 30 de Setembro de 2010, na conversão em Euros, para efeitos de consolidação, do investimento e resultados da Subsidiária Unidas, S.A., em razão da valorização do Real Brasileiro em relação ao Euro que ocorreu durante o mesmo período.

O registo pelo justo valor, nos termos da IAS 39 (“Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração”), dos Instrumentos Financeiros Derivados de cobertura do risco de flutuação de taxa de juro (considerados como “Cash Flow Hedging Instruments”) originou um aumento na rubrica de Outras Reservas no valor de EUR 784.634.

Estes Instrumentos foram contratados de acordo com a Política de Coberturas de Risco de Câmbio aprovada pelo Conselho de Administração, conforme especificado na Nota 25.

(46)

19. EMPRÉSTIMOS

Em 30 de Setembro de 2010, o saldo da rubrica de Empréstimos é composto como segue:

Notas:

(47)

(1) Os saldos apresentados referem-se a diversas linhas de crédito de curto prazo, sob a forma de Descobertos Bancários ou Contas Correntes Caucionadas, que têm utilizações pontuais e maturidades de muito curto prazo (“roll-overs” sucessivos em bases mensais, trimestrais ou semestrais).

(2) Os saldos apresentados referem-se a diversas linhas de crédito de prazo inferior a um ano, contratadas junto de diversas Instituições Financeiras. As taxas de juro associadas variam entre 13,92% e 20,94%, e as respectivas maturidades ocorrem entre Outubro de 2010 e Agosto de 2011.

(3) Os saldos apresentados referem-se a diversas linhas de crédito de prazo inferior a um ano em USD e JPY, contratadas junto de diversas Instituições Financeiras. As taxas de juro associadas em Setembro de 2010 de 16,25%, e a respectiva maturidade ocorrem em Dezembro de 2010.

(4) Os saldos apresentados referem-se a diversas linhas de crédito de prazo superior a um ano, contratadas junto de diversas Instituições Financeiras. As taxas de juro associadas variam entre 13,92% e 20,94%, e as respectivas maturidades ocorrem entre Dezembro de 2011 e Maio de 2014.

(5) Os saldos apresentados referem-se a diversas linhas de crédito de prazo superior a um ano, em USD e JPY, contratadas junto de diversas Instituições Financeiras. A taxa de juro associada em Setembro de 2010 era de 11,28%, e a respectiva maturidade ocorre em Março de 2012.

(48)

Em 31 de Dezembro de 2009, o saldo da rubrica de Empréstimos era como segue:

(49)

20. PROVISÕES PARA OUTROS RISCOS E ENCARGOS

As Provisões constituídas referem-se a riscos específicos identificados, sendo objecto de reapreciação anual.

As contingências associadas a estas Provisões respeitam, nomeadamente, a riscos de natureza operacional relacionados com a possibilidade de o Grupo vir a incorrer em perdas, nomeadamente em consequência de:

• processos judiciais em curso, incluindo os de natureza fiscal;

• situações de apropriação indevida de activos.

(50)

21. DÍVIDAS A TERCEIROS

As Dívidas a Terceiros detalham-se como segue:

O valor da Dívida a Fornecedores de Imobilizado reflecte maioritariamente a responsabilidade do Grupo perante o Fundo de Investimento Imobiliário Imocar relativa à operação de “sale and lease-back” dos edifícios e terrenos utilizados pela Subsidiária SIVA no âmbito das suas operações. A correspondente obrigação de compra vence-se em 2014. Esta operação é descrita em maior detalhe na Nota 8.

A rubrica de Outros Acréscimos de Custos inclui sobretudo valores referentes a Bónus, Incentivos e comparticipações de garantias a pagar à rede de Concessionários das diversas Marcas representadas pela SIVA.

(51)

A informação acima mencionada encontra-se reconciliada para a rubrica “Dívidas de Terceiros”, na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada, como segue:

22. IMPOSTOS CORRENTES SOBRE O RENDIMENTO A PAGAR

O valor do saldo a pagar relativo a Impostos Correntes Sobre o Rendimento é composto como segue:

23. OUTROS IMPOSTOS A PAGAR

O valor do saldo a pagar relativo a Outros Impostos é composto como segue:

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