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Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha? ( ) Bento Gonçalves da Silva

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Guerra dos Farrapos

ou

Revolução Farroupilha?

(1835-1845)

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Revolução Farroupilha (1835 – 1845)

Antecedentes:

• Concorrência do charque platino ao charque rio-grandense; • Disputa pela colocação no mercado interno brasileiro • Reclamação contra o centralismo político do Império

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Desenvolvimento da Guerra

1835 - Tentativa de tomada de Porto Alegre

1836 – República Rio-Grandense

1837 – fuga de Bento da Prisão da Bahia

1839 – Fundação da República Juliana em Santa Catarina pelos Farrapos

1842 – Declínio Farroupilha – Chegada do Duque de Caxias

1845 – Paz de Ponche Verde – Final da Revolução

O RS é importante para o Brasil: fronteira e militarismo (defesa dos

interesses do Império na fronteira)

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“Na verdade, ao analisarmos a composição social dos revoltosos, fica claro que o conflito farroupilha não foi de aceitação unânime, sendo uma mera construção historiográfica a ideia de que “todos os gaúchos” pegaram em armas contra o Império. Esse discurso politico serviu muito mais para legitimar, em diversos momentos históricos, os interesses da elite regional do que qualquer outra coisa. Sob a capa da defesa dos interesses liberais cabe muita coisa, mas na prática, os farroupilhas eram tão conservadores quanto a elite central contra qual lutaram.” (Fábio Khun)

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“Trata-se de uma construção de identidade que exclui mais do que

inclui, deixando de fora a metade do território sul-riograndense e

grande parte de seus grupos sociais.

Apesar do enfraquecimento da região sul do estado, da notável projeção

econômica e política dos descendentes dos colonos de origem alemã e

italiana que desenvolveram a região norte, da urbanização e da

industrialização, o tipo representativo do Rio Grande do Sul continua a

ser a figura do gaúcho da campanha como teria existido no passado.

(OLIVEN, 1992:4)”

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Enquanto estes espetáculos são uniformizados, por causa das normas do MTG, o folclore do negro, do teuto-brasileiro, do ítalo-brasileiro e do descendente de polonês ou árabe, estão sumindo por causa do gauchismo, até mesmo em município que nunca teve gaúcho. Será um simples modismo ou um esquecimento de suas raízes? Prefiro o Rio Grande do Sul conservando seu rico e diferenciado mosaico cultural.

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SUL - Criação extensiva e Latifúndios de monoculturas

NORTE- Criação intensiva Minifúndios de policulturas

Colonização: Italo-alemã- lusitana

Colonização: Luso- espano- africana

Base Econômica: Agro-industrial Base Econômica: Agro-pastoril

Colonial: Minifundio-policultor e a

Pré-Indústrialização Nordeste e Vales gaúchos

Agro-Pastoril (estância):

Grandes propriedades monocultoras Campanha ou Pampa gaúcho

Duas sociedades

OCUPAÇÃO DIFERENCIADA DO SUL E DO NORTE do RS

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O Rio Grande do Sul durante a República Velha (1889 – 1930)

Após a Proclamação da Republica, assume o poder o Partido Republicano Rio-grandense (PRR):

- Base social: pecuaristas + setores médios urbanos - Base ideológica: Positivismo

- Líder: Júlio de Castilhos

- Governo autoritário, centralizado no chefe político

- Constituição estadual de 1891: legislativo estadual limitado; executivo forte com a utilização de decretos que tinham valor de lei; possibilidade de reeleição do

governador...

- Resistência: Revolução Federalista (1893-1895)

“...pode ser entendida basicamente como uma revolta dos coronéis, representantes do poder local, contra a ação política de Júlio de Castilhos” (Loiva Félix)

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JÚLIO DE CASTILHOS (PRR)

X

SILVEIRA MARTINS (PF)

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Revolução Federalista (1893 – 1895)

PRR - Julio de Castilhos (Pica Paus) x PRF - Gaspar Silveira Martins (Maragatos) Lenço Branco Lenço Vermelho

1891 - Joca Tavares depôs Julio de Castilhos, anulando a constituição, implantando o Governicho .

1892 - PRR unido ao exército nacional reconduziu Castilhos ao poder.

1893 - Revolução Federalista inicio: invasão de Bagé por tropas federalistas.

1895 - Maragatos depuseram em armas e Pica-Paus firmaram compromisso de revisar a constituição.

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A degola acabou se tornando execução comum durante a Revolução Federalista. De tanto se utilizar o recurso, acabou sendo banalizado e ocorrendo com zombarias e humilhações. Algumas vezes, a prática era precedida ainda por castração.

Costume que se expandia à cada vez que se buscava a retaliação. Como as tropas não tinham capacidade de manter prisioneiros, a punição que melhor atendia era a execução rápida que as degolas permitiam. Ao fim do combate, centenas de homens morreram vitimados por tais atos de selvageria.

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O Borgismo (1898 – 1908 e 1913 – 1928)

Borges de Medeiros

(herdeiro político de Júlio de Castilhos)

- Repressão aos opositores – Brigada Militar - Pacto com os Coronéis (Fraudes)

- 1808 – 1912: assume Carlos Barbosa

- 1917: postura amena com a Greve Geral - 1919: postura violenta com a nova Greve

- 1923: Revolução contra nova reeleição de Borges - 1928: eleição de Getulio Vargas (criação do Banrisul,

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Positivismo e o RS

Auguste Comte (1798 a 1857) – uma sociologia científica

O espírito humano evolui, passando por 3 estágios, a Lei dos Três Estados: 1 – TEOLÓGICO

2 - METAFÍSICO 3 - POSITIVO

Neste último, o ser humano atingiria o ponto mais alto de desenvolvimento, passando a formular as leis dos fenômenos, sem qualquer referência a causas sobrenaturais ou formas metafísicas.

No fim de sua vida, Comte criou a Religião da Humanidade, ou Religião Positivista, que acreditava ser a coroação do positivismo.

A corrente filosófica desenvolveu-se no final do século XIX, caracterizando-se por considerar como único conhecimento legítimo o que se encontra nas ciências naturais, baseando-se na observação experimentação e matematização.

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Em 1890, Júlio de Castilhos elegeu-se deputado no Congresso que iria elaborar a primeira Constituição da República, e logo identificou-se com a ala ultrafederalista, passando a defender o projeto político de inspiração positivista.

Do ponto de vista doutrinário, o positivismo não compartilha os princípios da

representação eleitoral preconizados pela democracia liberal burguesa, e seu princípio de delegação política por meio da eleição à representação de cargos. Para os positivistas, o direito ao voto é um dogma metafísico e, dessa forma, Júlio de Castilhos acreditava na legitimidade do regime republicano em razão de razões históricas e científicas, e não por motivos metafísicos ou populares.

Com base nesse princípio, os castilhistas ficaram no poder no Rio Grande do Sul por quase 40 anos, primeiro com Castilhos, depois com Antônio Borges de Medeiros (1863-1961), que se elegeu sucessivamente quatro vezes para a presidência daquele Estado, e, finalmente, em 1928, com Getúlio Vargas (1883-1954).

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Revolução de 1923

PRR - Borges de Medeiros - Chimango

X

Aliança Libertadora - Assis Brasil - Maragato

Pacto das Pedras Altas - Borges de Medeiros ao completar seu 5 º

mandato não mais se reelegeria

Posteriormente a união das duas facções preparou o caminho para

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O RS durante a Era Vargas (1930 – 1945)

Flores da Cunha

Flores da Cunha, Interventor de 1930 a 1934 (em 35 torna-se governador)

Daltro Filho, Interventor de 1937 a 1938.

Cordeiro de Farias, interventor de 1938 a 1943:

- Campanha de nacionalização cultural, proibição das línguas alemãs e italianas. (contexto da II

Guerra Mundial)

Ernesto Dornelles (1943 – 1945): encaminha a redemocratização.

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Leonel Brizola (1959 – 1963) – PTB

Principal governador do periodo populista (1946 – 1964) - Encampação da CEE

- Criação da CRT

- Campanha da Legalidade (1961)

- Ampliação da rede de ensino público

- Criação do IGRA: Insitituto Gaúcho de Reforma Agrária, estimulando a distribuição de terras.

- Construção da “Estrada da produção”, visando

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RS e o Golpe Militar de 1964

Governo Ildo Meneguetti (1963 – 1966) - Apoio ao Golpe Militar

- Transferiu a capital para Passo Fundo - Afastado do poder em 66

“Ildo Meneghetti, como a maior parte do PSD gaúcho, incorporou-se à Aliança Renovadora Nacional, partido de sustentação do regime. Entretanto, o próprio Meneghetti teve seu governo encurtado pela ditadura militar, quando em 12 de setembro de 1966 foi substituído prematuramente por Walter Peracchi Barcelos, escolhido em convenção da ARENA, e eleito pela Assembléia Legislativa.”

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A Ditadura Civil-militar (1964 - 1985) no RS

Repressão à organizações consideradas “esquerdistas”: sindicatos,

associações de trabalhadores rurais, movimento estudantil, cassação

de mandatos (PTB na maioria), cassação de 17 professores da UFRGS.

Poder para a ARENA no executivo e legislativo.

Sequestro dos uruguaios (1978) – Operação Condor

Crescimento da soja e da indústria (Refinaria Alberto Pasqualini em

Canoas e o III Polo Petroquímico em Triunfo)

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• “Todos os uruguaios sequestrados no exterior, algo em torno de

180, estão desaparecidos até hoje. Os únicos que sobreviveram são

Lílian, as crianças e Universindo”. Hugo Cores, ex-preso político

uruguaio, autor da ligação anônima que possibilitou a descoberta do

sequestro.

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RS na Nova República (1985 – 2016)

Jair Soares (83 – 87) - PDS

Pedro Simon (87 – 90) - PMDB

Sinval Guazzelli (90 – 91) - PMDB

Alceu Collares (91 – 95) - PDT

Antônio Britto (95 – 99) - PMDB

Olívio Dutra (99 – 2003) - PT

Germano Rigotto (2003 – 2007) - PMDB

Yeda Crusius (2007 – 2011) - PSDB

Tarso Genro (2011 – 2015) - PT

José Ivo Sartori (2016 - ) - PMDB

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RS na Atualidade

Dados

PIB

• Quinta maior economia do Brasil (R$ 331,1 milhões), represente 6,2 % da

economia nacional

• Perde pra SP (32,1%), RJ (11,8%), MG (9,7%) e PR (6,3%)

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A indústria de transformação é o tipo de indústria que transforma matéria-prima em um produto final ou intermediário para outra indústria de transformação.

Ex: as refinarias de petróleo que usam o petróleo como matéria-prima tanto para produtos finais, como por exemplo óleo diesel e gasolina, quanto para produtos intermediários

Ex: nafta que é utilizada pela indústria petroquímica em diversos produtos como, por exemplo, os plásticos

O produto final dessa indústria não precisa estar pronto para o consumo final. Entra por exemplo a celulose, que é matéria-prima para a produção de papel.

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Soja

A América é responsável por 86% de toda a soja produzida no

mundo

Brasil é o segundo produtor, 27% do total produzido no mundo (EUA

produz 35%)

RS é o terceiro maior produtor do Brasil. Década de 2000 duplicou a

produção.

A soja é um grão muito versátil que dá origem a produtos e

subprodutos muito usados pela agroindústria, indústria química e

de alimentos. Na alimentação humana, a soja entra na composição

de vários produtos embutidos, em chocolates, temperos para

saladas, entre outros produtos

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Referências

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