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ANO XXIII - SÃO PAULO - JANEIRO DE EDIÇÃO 269

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O SANTUÁRIO DA PENHA

JANEIRO DE 2021

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“Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração” (Lc 2,19)

Faz pouco tempo que celebramos o Natal do Senhor e em circunstâncias bem diferentes daquelas de 2019. A pandemia, que nos pegou de surpresa nos primeiros meses de 2020, fez com que mudássemos muitos hábitos, provo-cou dor e sofrimento em muitos, ceifou vidas e trouxe também consequências econômicas no mundo inteiro, mas de modo especial nos países mais pobres - e foram os pobres os mais atingidos. Contudo, não perdemos a esperança e continuamos a confiar na bondade e misericórdia de Deus, que enviando seu Filho em nossa carne, mostrou Seu amor para com a humanidade. Embora ainda haja muitos que estão distantes d’Ele, Ele, por sua vez, se faz próximo de to-dos. É esta verdade que não podemos deixar de anunciar e na qual nunca de-vemos deixar de crer: “Deus é amor!” Ao mesmo tempo, queremos apren-der com tudo isso para sermos mais hu-mildes e reconhecer nossa fragilidade, nossa dependência do Criador e a impor-tância daqueles que estão à nossa volta e de quem podemos precisar a qualquer momento: que a humildade vença o or-gulho e a soberba; e a fé e a esperança vençam a descrença, o pessimismo e o medo. E por falar em humildade, recor-demos que no primeiro dia do novo ano, nós, católicos, celebramos a solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus.

A razão desta celebração é nos

EDITORIAL / IGREJA

recordar que Aquele Menino que nos foi dado no Natal é Deus como o Pai, o Deus para quem nada é impossível (cf. Lc 1,37). Ela recorda também que Deus entrou em nossa história de um modo totalmente surpreendente, isto é, Se fez um de nós para que nós pudéssemos participar de Sua vida e de sua divinda-de. Esta celebração ocorre no dia em que rezamos pela paz no mundo, pois Aquele que nasce do ventre de Maria é o Príncipe da Paz. Contudo, esta paz é alcançada por aqueles que se deixam alcançar por Ele; por aqueles que se comprometem a ser construtores da paz. Portanto, que em 2021 nos empenhemos em construir a paz e a manifestar o amor de Deus para com todos. Quanto maior o número de pessoas que sofrem à nossa volta, maior é a opor-tunidade de exercitarmos a caridade, o amor e fazer-nos próximos – ações que constroem a paz!

Maria é mãe de Deus porque Jesus é Deus! Maria é mãe d’Aquele que é a cabeça da Igreja e, portanto, tornou-se mãe também dos membros do Corpo de Cristo, Mãe da Igreja. Como Mãe, como Nova Eva, Maria nos ensina a sermos generosos para com os planos de Deus, colaboradores na construção do Reino e a assumirmos o seguimento de Jesus até as últimas consequências.

Na ladainha que a Igreja lhe dedica, há quatro invocações que gostaria de recordar, pois nos ajudam na situação em que nos encontramos atualmente.

Primeiro, “Salus infirmorum”, S aú-de dos enfermos: Maria interceaú-de pelos

doentes e certamente por todos os que foram afetados pela pandemia que assola o mundo. Ela é também saúde dos enfer-mos porque nos trouxe Jesus, aquele que nos cura de todos os males, especialmente das consequências do pecado, cujos sinais vemos à nossa volta: injustiças, violência, fome, miséria, corrupção, morte e tantas outras coisas... Que nossa Mãe, saúde dos enfermos, interceda por este mundo e por esta humanidade tão necessitados de cura!

Segundo, “Janua Coeli”, Porta do Céu: por Maria se chega a Cristo e por Cris-to ao Pai. Ela é a porta por meio da qual o céu veio até nós e, por isso, também deseja ser a porta que nos leva a Jesus, nossa vida e nosso céu! O mês de janeiro é o mês-porta do novo ano. Por isso, Maria é lembrada já no primeiro dia para que, como Ela, ao longo do ano que se inicia, estejamos sempre disponíveis para que Deus faça em nós conforme a Sua Palavra!

Terceiro, “Consolatrix afflictorum”, Consolação dos aflitos: quantos não estive-ram e não estão em aflição nestes tempos? Nela podemos encontrar a consolação do colo de Mãe, a consolação que Ela mostrou aos pastores e aos Magos em Belém: Jesus, aquele que nos convida a ir até Ele quando estamos carregados e fatigados sob o peso de nossos fardos (cf. Mt 11,29). Ela, que certamente teve grande consolação ao testemunhar seu Filho ressuscitado depois de tanto sofrimento, interceda para que também nós encontremos alegria após as provações e tribulações!

Quarto, “Regina pacis”, Rainha da Paz: como já disse no início desta reflexão,

devemos ser obreiros da paz. As guerras e conflitos que surgem entre os seres humanos não vêm da vontade de Deus, mas são consequências de nossos egoís-mos, de nossos pecados e injustiças. Que a Rainha da paz interceda por nós para que alcancemos a verdadeira conversão do coração que nos leva a querer o que Deus quer: “Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele.” (Jo 16-17).

Que o Senhor nos conceda, neste novo ano de 2021, a graça de nunca perdermos a esperança, de sermos portadores de paz, de consolação e de saúde para nossos irmãos e irmãs e também – por que não? – de sermos portas por onde as pessoas possam entrar e conhecer o Salvador que, nascendo do ventre de Maria, quis tornar-nos todos filhos de Deus!

Um abençoado ano novo, com muita fé, esperança, caridade e saúde para todos!

Em Cristo,

Pe. EDILSON DE SOUZA SILVA Pároco da Basílica de Nossa

Senhora da Penha

TUA MISSA DO DOMINGO,

TEU TRABALHO DA SEMANA - 18

A Liturgia Eucarística - O Ofertório 3

No ofertório oferece-mos a Deus pão e vinho que, conforme a pro-messa do Senhor e pelo seu poder, mudam-se no Corpo e no Sangue do Senhor. Nossa oferta é assumida por Deus e transformada numa dá-diva divina, infinita, que é Ele mesmo. Sempre que colocamos nas mãos

de Deus aquilo que está em nossas mãos, acontece como no caso da multiplicação dos pães e dos peixes.

Em nome do povo, o sacerdote oferece a oferta da comunidade. O povo oferece, com os dons materiais, a própria vida. Deus tornará essas oferendas “pão da vida” e “vinho da salvação”. Belas as pala-vras que indicam essa realidade: “Bendito

sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vos-sa bondade, fruto da terra e do trabalho do homem, que agora vos apresentamos e para nós se vai tornar pão da vida!”.

Ao que a assembleia responde: “Bendito seja Deus para sempre!” Do mesmo modo o sacerdote procede com o vinho: “Bendito sejas, Senhor, Deus do Universo, pelo vinho que re-cebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar vinho da salvação!”

E o povo: “Bendito seja Deus para sem-pre!”

O rito da antiga missa papal não conhe-cia outro texto de preparação das oferen-das senão o canto do ofertório. A antífona, junto ao salmo, envolvia toda a ação, acompanhando a procissão do ofertório dos fiéis e os ritos singelos, discretos, que se desenrolavam no altar. Expressava-se com eles o que se desejava dizer.

Modernamente, após a reforma litúr-gica do Concílio Vaticano II, as orações que acompanham a apresentação do pão e do vinho desenvolveram-se, respectiva-mente, a partir da beraká israelita e da bênção da mesa judaica. É o texto que apresentamos acima. O Papa São Paulo VI teve influência nessa formulação, na me-dida em que foi acrescentada a expressão: “fruto da terra e do trabalho humano”.

Assim, a beraká judaica introduz perspectivas religiosas e poéticas no ofertório. Podemos imaginar que a Sa-grada Família também rezasse assim em Nazaré, a cada ocasião de oração familiar, como os judeus fazem até hoje. Assim, esta oração de inspiração judaica nos coloca em comunhão de oração com os orantes mais santos de toda a histó-ria da salvação: Jesus, Mahistó-ria e José. Já

naqueles tempos vigorava o costume de a mãe de família, dona de casa, dirigir a oração, da mesma forma que era ela quem acendia o candelabro antes de iniciar a oração vespertina. Aquele que se deixa impregnar desta imagem de Nazaré, sente a intimidade familiar que flui, pelo ofertório, para dentro da cele-bração da Missa. Podemos, igualmente, imaginar, sem receio, as cenas em que o Senhor, sentado com os discípulos à mesa (ou reclinado, como era costume), em Cafarnaum ou na casa de Pedro, ou nas caminhadas a pé, durante as quais os discípulos se punham a arrancar espigas e comer. Em todas essas ocasiões, ao se iniciar a refeição, Jesus e os discípulos diziam: “Bendito sejais, Senhor Deus!”. E, certamente, foi assim também que começou a última refeição, na noite em que Ele ia ser entregue.

Que Maria, Senhora da Penha, Virgem Oferente sem igual, no ajude a cada vez mais participar frutuosamente dos santos mistérios.

ATÍLIO MONTEIRO JÚNIOR Ministro da Palavra e do Batismo

EDITORIAL

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O SANTUÁRIO DA PENHA

JANEIRO DE 2021

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PUBLICIDADES

“A ESTRELA QUE CONDUZIU OS MAGOS DO ORIENTE ATÉ O PRESÉPIO TAMBÉM APONTA UM NOVO CAMINHO PARA A HUMANIDADE: ENCONTRARMOS JESUS-MENINO NOS BRAÇOS DE MARIA”. (Deus Conosco Dia a Dia – nº 229/jan.2021 – pág. 33)

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O SANTUÁRIO DA PENHA

JANEIRO DE 2021

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PUBLICIDADES

“JESUS É O NOVO MOISÉS E A BEIRA DO RIO JORDÃO, CONVIDA O POVO PARA A TRAVESSIA DA NOVA ALIANÇA, ASSUMINDO SUA MISSÃO REDENTORA DE SERVO MANSO E HUMILDE”. (Deus Conosco Dia a Dia – nº229/jan.2021 – pág. 56)

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O SANTUÁRIO DA PENHA

JANEIRO DE 2021

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FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

CONVERSÃO DE SÃO PAULO

EVENTOS NA BASÍLICA

GRUPOS DE RUA

“Já não sou eu que vivo,

mas Cristo que vive em mim”

(Gl 2, 20)

Essa forte expressão do Após-tolo São Paulo, mostrando que Cristo se tornou o centro de sua existência e de suas ações, evidencia que todos os cristãos, a exemplo de Paulo, devem percorrer a mesma estrada, deixando Jesus de Nazaré trans-parecer nas palavras, nas ações e nas atitudes da vida.

A Igreja, no dia 25 de janeiro, faz memória festiva da conversão do Apóstolo que, de perseguidor dos cristãos, foi conduzido por Deus para ser um grande evan-gelizador das nações. Foi precisa-mente no caminho para Damasco

(Cf. At 9) que, segundo suas próprias palavras, foi “alcançado por Cristo” (Fl 3, 12), pois toda conversão não é fruto de um re-sultado de desenvolvimentos de pensamentos ou reflexões, mas sim fruto de uma intervenção divina, de uma bela e gratuita ação de Deus.

A partir do encontro com o

Ressuscitado, escrito por Lucas nos Atos dos Apóstolos com ri-queza de detalhes, tudo o que antes, para Paulo, constituía um valor, tornou-se sem sentido, como ele mesmo expressou na carta aos Filipenses 3, 8: “o que era para mim lucro tive-o como perda, por amor de Cristo”. Desde sua conversão, empregou todas suas energias ao serviço exclusivo de Jesus e do seu Evangelho.

Para nós, cristãos católicos, o exemplo do Apóstolo São Paulo nos oferece uma grandiosa lição, pois o mais importante, como ele fizera, é colocar no centro da nossa própria vida Jesus Cristo, de modo que a nossa identidade se distinga essencialmente pelo encontro, pela comunhão com o Senhor e com a sua Palavra de Salvação. E ainda mais, buscan-do buscan-do Saulo, quanbuscan-do este ainda vociferava ódio pelos cristãos, percebemos que para Deus não há os que estão totalmente perdidos ou esquecidos por Ele, como bem disse ao profeta

Ana-nias: “vai, porque este homem é um instrumento por mim escolhido para dar testemunho do meu nome [...]” (At, 9, 15). Não faltaram, na vida de Paulo, dificuldades e tribulações por causa do Evangelho, levan-do-o até mesmo ao profundo e corajoso testemunho de amor e fidelidade a Jesus até a morte: “por causa dos ciúmes e da discórdia, Paulo foi obrigado a mostrar-nos como se obtém o prêmio da paciência...Depois de ter pregado a justiça a todo o mundo, e depois de ter che-gado até aos extremos confins do Ocidente, sofreu o martírio diante dos governantes; assim partiu deste mundo e chegou ao lugar sagrado, que com isso se tornou o maior modelo de perseverança” (Clemente Romano: Aos Coríntios, 5).

Diante do magnífico teste-munho de São Paulo, podemos sem dúvida afirmar que ele brilha como estrela de primeira grandeza, não apenas para a história da Igreja, mas também

para cada cristão que pode tê-lo como modelo no discipulado de Jesus, pois na própria poesia foi chamado de “vaso de eleição”

(Dante Alighieri, Divina Comé-dia, 2, 28).

A imagem que trazemos do Apóstolo das Nações, em uma das mãos, segura uma espada. “Para quem não conhece a história [...], poderia pensar que se trata de um grande comandante que guiou exérci-tos poderosos e com a espada submeteu povos e nações, alcançando fama e riqueza com o sangue dos outros. No entanto. É exatamente o con-trário: a espada que ele tem nas mãos é o instrumento com

Durante o mês de dezem-bro, os Grupos de Rua da nossa paróquia, assim como todos os católicos, nos preparamos para a festa máxima, que é o Santo Natal, realizando a Novena. Este ano, devido à pandemia, a novena foi realizada em casa, com as pessoas da própria fa-mília, evitando a aglomeração e preservando a vida, que é

dom de Deus, como se vê nas imagens. As famílias refletiram o tema: “Jesus nasce e reno-va nossa esperança”.

Apesar de todos os aconteci-mentos deste ano, a mensagem característica do cristão ficou marcada em todos: saber que o verbo esperar, na concepção de quem acredita no Menino que vem, não é ficar parado,

que Paulo foi morto, com que padeceu o martírio e derramou o seu próprio sangue. A sua batalha não foi a da violência, da guerra, mas a do martírio por Cristo. A sua única arma foi precisamente o anúncio de Jesus Cristo crucificado”

(Bento XVI, audiência geral, 26 de outubro de 2011).

Por fim, irmãos e irmãs, de-pois de olhar um pouco a con-versão e a total entrega de Paulo a Deus, termino esse artigo com sua exortação a todos nós: “Sede meus imitadores, como eu o sou de Cristo” (1Cor 11, 1).

Padre DIEGO NASCIMENTO Vigário Paroquial

estagnado e esperando, mas se colocar a serviço, prepa-rando o coração para viver a vida divina. Desejo a todos um 2021 de muita luz, com o coração repleto de esperança.

MARILENA ALFANO T. LIMA Coordenação dos

Grupos de Rua

DIA 20 COM. DE FÁTIMA Sacolinhas de Natal

DIA 24 MISSA DE NATAL

DIA 24 MISSA DE NATAL DIA 19 PRIMEIRA COMUNHÃO DIA 24 MISSA DE NATAL DIA 24 MISSA DE NATAL

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O SANTUÁRIO DA PENHA

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FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

Pai amado, pai na ter-nura, na obediência e no acolhimento; pai com cora-gem criativa, trabalhador, sempre na sombra: com estas palavras, o Papa Francisco des-creve São José na Carta apostó-lica “Patris corde (PC) – Com coração de Pai”, publicada no

dia 8 de dezembro por ocasião dos 150 anos da declaração do Esposo de Maria como Padroei-ro da Igreja Católica.

Protagonismo sem parale-lo: A Carta apostólica traz os sinais da pandemia da Covid-19, que – escreve Francisco – nos fez compreender a importância das pessoas comuns, aquelas que, distantes dos holofotes, exer-citam todos os dias paciência e infundem esperança, semeando corresponsabilidade. Justamen-te como São José, “o homem que passa desapercebido, o homem da presença cotidiana discreta e escondida”.

E mesmo assim, o seu é “um protagonismo sem pa-ralelo na história da salva-ção”. Com efeito, São José expressou concretamente a sua paternidade ao ter con-vertido a sua vocação humana “na oblação sobre-humana de si mesmo ao serviço do Messias”. E por isto ele “foi sempre muito amado pelo povo cristão” (PC 1).

Nele, “Jesus viu a ternura de Deus”, que “nos faz aceitar a nossa fraqueza”, através da qual se realiza a maior parte

PAPA FRANCISCO CONVOCA

O “ANO DE SÃO JOSé”

dos desígnios divinos. Deus, de fato, “não nos condena, mas nos acolhe, nos abraça, nos ampara e nos perdoa” (PC 2). José é pai também na obedi-ência a Deus: com o seu ‘fiat’, salva Maria e Jesus e ensina a seu Filho a “fazer a vontade do Pai”, cooperando “ao grande mistério da Redenção” (PC 3).

Exemplo para os homens de hoje: Ao mesmo tempo, José é “pai no acolhimento”, porque “acolhe Maria sem colocar condições prévias”, um gesto importante ainda hoje – afirma Francisco – “nes-te mundo onde é pa“nes-ten“nes-te a violência psicológica, verbal e física contra a mulher”. Mas o Esposo de Maria é tam-bém aquele que, confiante no Senhor, acolhe na sua vida os acontecimentos que não compreende com um prota-gonismo “corajoso e forte”, que deriva “da fortaleza que nos vem do Espírito Santo”.

Através de São José, é como se Deus nos repetisse: “Não tenhais medo!”, porque “a fé dá significado a todos os acontecimentos, sejam eles felizes ou tristes”. O acolhimento praticado pelo pai de Jesus “convida-nos a receber os outros, sem ex-clusões, tal como são”, com “uma predileção especial pelos mais frágeis” (PC 4).

“Patris corde” evidencia, ainda, “a coragem criati-va” de São José, “o qual

sabe transformar um pro-blema numa oportunidade, antepondo sempre a sua confiança na Providência”. Ele enfrenta os “problemas concretos” da sua Família, exatamente como fazem as outras famílias do mundo, em especial aquelas migrantes. Protetor de Jesus e de Maria, José “não pode deixar de ser o Guardião da Igreja”, da sua maternidade e do Corpo de Cristo: todo necessitado é “o Menino” que José continua a guardar e de quem se pode aprender a “amar a Igreja e os pobres” (PC 5).

A dignidade do trabalho:

Honesto carpinteiro, o Esposo de Maria nos ensina também “o valor, a dignidade e a alegria” de “comer o pão fruto do próprio trabalho”. Esta acepção do pai de Jesus oferece ao Papa a ocasião para lançar um apelo a favor do trabalho, que se tornou uma “urgente questão social” até mesmo nos países com certo nível de bem-estar.

“É necessário tomar reno-vada consciência do signifi-cado do trabalho que digni-fica”, escreve Francisco, que “torna-se participação na própria obra da salvação” e “oportunidade de realiza-ção” para si mesmos e para a própria família, “núcleo originário da sociedade”. Eis então a exortação que o Pontífice faz a todos para

“redescobrir o valor, a im-portância e a necessidade do trabalho”, para “dar origem a uma nova «normalidade», em que ninguém seja exclu-ído”. Em especial, diante do agravar-se do desemprego por causa da pandemia da Covid-19, o Papa pede a todos que se empenhem para que se possa dizer: “Nenhum jovem, nenhu-ma pessoa, nenhunenhu-ma família sem trabalho!” (PC 6).

“Não se nasce pai! Torna-se tal”: “Não se nasce pai, torna-se tal”, afirma ainda Francisco, porque “se cuida responsavelmente” de um filho assumindo a responsabilidade pela sua vida. Infelizmente, na sociedade atual, “muitas vezes os filhos parecem ser órfãos de pai” que sejam capazes de “in-troduzir o filho na experiência da vida”, sem prendê-lo “nem subjugá-lo”, mas tornando-o “capaz de opções, de liberda-de, de partir”.

Neste sentido, José rece-beu o apelativo de “castís-simo”, que é “o contrário da posse”: ele, com efeito, “soube amar de maneira extraordinariamente livre”, “soube descentralizar-se” para colocar no centro da sua vida Jesus e Maria. A sua felicidade está no “dom de si mesmo”: nunca frustrado e sempre confiante, José permanece em silêncio, sem lamentações, mas realizan-do “gestos concretos de confiança”. A sua figura, portanto, é exemplar, eviden-cia o Papa, num mundo que “precisa de pais e rejeita os dominadores”, rejeita

quem confunde “autoridade

com autoritarismo, serviço com servilismo, confronto com opressão, caridade com assistencialismo, força com destruição”.

Na décima nota, “Patris corde” revela também um hábito da vida de Francisco: todos os dias, o Pontífice reza uma oração ao Esposo de Maria “tirada dum livro francês de devoções, do século XIX, da Congregação das Religiosas de Jesus e Maria”. Trata-se de uma oração que “expressa devoção e confiança” a São José, mas também “certo de-safio”, explica o Papa, porque se conclui com estas palavras: “Que não se diga que eu Vos invoquei em vão, e dado que tudo podeis junto de Jesus e Maria, mostrai-me que a vossa bondade é tão grande como o vosso poder”. A Carta apostólica “Patris corde” é acompanhada da publicação do Decreto da Penitenciaria Apostólica, que anuncia o “Ano de São José” especial convocado pelo Papa e a re-lativa concessão do “dom de Indulgências especiais”.

Fonte: Vatican News

SASP – Serviço Social da Penha

“Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminha-rão e não se fatigacaminha-rão.”

(Isaías 40,31)

Amigo leitor e devoto de Nossa Senhora da Penha, pa-droeira de São Paulo e nossa mãezinha querida, que nos protegeu durante o ano que acabou: quanto passamos, e ainda estamos passando,

por momentos bem difíceis. Apesar de tudo, iniciamos este novo ano com muita esperança de que tudo vai melhorar. Hoje será ainda melhor que ontem. Esse deve ser o nosso pensamento para todos os dias. Acredite, confie em seus planos e a vida será cada vez melhor. Os seus pensamentos irão determinar o tipo de vida que você vai ter. Portanto, tenha pensamentos positivos

de esperança. CONFIE! Sinta o prazer de viver. Sinta a felicidade dentro de você. A esperança existe, busque e acredite. A força está dentro de cada um de nós, que a recebemos através do Divino Espírito Santo de Deus. Lembre-se que nunca estamos sós: Cristo está o tempo todo no nosso cora-ção, aumentando a nossa esperança em tempos me-lhores. Nós comandamos os

nossos pensamentos, vamos pensar positivo, a energia está dentro de nós. E nunca se esqueça de que é preciso acreditar. Que neste nosso recomeçar, renasçam o amor, a fé e a esperança em nosso coração! Que Deus, em sua in-finita bondade e misericórdia nos abençoe por todo o ano de 2021! O SASP agradece a todos que nos ajudaram durante este período difícil. Nós só temos a agradecer. Amém.

“Retenhamos firmes a confissão da nossa espe-rança, porque fiel é o que prometeu.” (Hebreus 10,23)

SOLEIMAR MARIA ROSSI Equipe do SASP

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O SANTUÁRIO DA PENHA

JANEIRO DE 2021

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PUBLICIDADES

“NÓS, COMO PESSOAS DE FÉ, VIVEMOS E PRECISAMOS VIVER A SANTIDADE BATISMAL A SERVIÇO DO REINO DE DEUS E JESUS CONTA CONOSCO E ESPERA NOSSA RESPOSTA FIEL”. (Deus Conosco Dia a Dia – nº229/jan.2021 – pág. 56)

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O SANTUÁRIO DA PENHA

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FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA A

CELEBRAÇÃO DO 54º DIA MUNDIAL DA PAZ

1º DE JANEIRO DE 2021: NÃO HÁ PAZ SEM A CULTURA DO CUIDADO

PASTORAL DO DIZIMO

Sua contribuição pode ser feita de segunda à sábado na secretaria da Basílica nas missas de domingo ou através de depósito ou transfe-rência bancária

Banco Santander

Agência: 2196 – C/C: 13000175-9 Mitra Diocesana de São Miguel Paulista

CNPJ: 61.378.741/0003-67

Todos remando juntos no mesmo barco, cujo leme é a dignidade da pessoa e a meta, uma globalização mais huma-na. Em síntese, esta é a ideia que o Papa Francisco expressa na mensagem para o Dia Mun-dial da Paz de 2021, celebrado em 1° de janeiro. O texto foi publicado na quinta-feira, 17 de dezembro, pela Sala de Impren-sa da Santa Sé, cujo título é “A CULTURA DO CUIDADO COMO PERCURSO DE PAZ”.

1)SOLIDARIEDADE ÀS VÍ-TIMAS DA PANDEMIA: A men-sagem não deixa de analisar a marca deste 2020: a pandemia. A crise provocada pelo novo co-ronavírus “se transformou num fenômeno plurissetorial e global, agravando fortemente outras crises inter-relacionadas como a climática, alimentar, econômica e migratória, e provocando gran-des sofrimentos e incômodos”.

O pensamento do Pontífice foi às pessoas que perderam um familiar ou uma pessoa querida ou a quem ficou sem emprego. E um agradecimento especial a quem trabalha em hospitais e centros de saúde, com um renovado apelo às au-toridades para que as vacinas sejam acessíveis a todos.

2)SOU O GUARDIÃO DO MEU IRMÃO? COM CERTEZA!:

No longo texto, o Papa faz uma “gênese” da cultura do

cuidado desde os primórdios da criação, como narram vários episódios bíblicos. No Antigo Testamento, talvez o mais em-blemático seja a relação entre Caim e Abel, e a famosa resposta depois do assassinato: Sou eu, porventura, o guardião do meu irmão? “Com certeza”, responde o Papa sem pestanejar.

Já no Novo Testamento, Je-sus encarna o ápice da revelação do amor do Pai pela humanida-de. “No ponto culminante da sua missão, Jesus sela o seu cuidado por nós, oferecendo-Se na cruz e libertando-nos assim da escravidão do pe-cado e da morte.”

Esta cultura do cuidado se aprimorou na Igreja nascente com as obras de misericórdia corporal e espiritual, que no decorrer dos séculos ficaram visíveis em hospitais, alber-gues para os pobres, orfa-natos, lares para crianças e abrigos para forasteiros.

O Cristianismo, portanto, ajudou a amadurecer o con-ceito de pessoa, a ponto que hoje podemos dizer que “toda a pessoa humana é fim em si mesma, e nunca um mero instrumento a ser avaliado apenas pela sua utilidade: foi criada para viver em conjunto na família, na comunidade, na sociedade, onde todos os membros são iguais em

dignidade. E desta dignidade derivam os direitos humanos.”

3)BÚSSOLA PARA UM RUMO COMUM: Se o ser humano tem direitos, tem também deveres, como o cuidado dos mais vulne-ráveis e também da criação.

Para Francisco, todos esses princípios elucidados na men-sagem constituem uma bússola para dar um rumo comum ao processo de globalização, “um rumo verdadeiramente humano”.

“Através desta bússola, encorajo todos a tornarem-se profetas e testemunhas da cultura do cuidado, a fim de preencher tantas desigual-dades sociais.”

Aqui o Papa chama em cau-sa um “forte e generalizado protagonismo das mulheres na família e em todas as esferas so-ciais, políticas e institucionais”.

4)COMO CONVERTER NOS-SO CORAÇÃO?: O Pontífice recorda que esta “bússola dos princípios sociais” vale tam-bém para as relações entre as nações. E pede o respeito pelo direito humanitário em confli-tos e guerras. “Infelizmente, constata o Santo Padre, muitas regiões e comunidades já não se recordam dos tempos em que viviam em paz e segurança.”

“As causas de conflitos são muitas, mas o resultado é sempre o mesmo:

destrui-ção e crise huma-nitária. Temos de parar e interrogar-nos: O que foi que levou a sentir o conflito como algo normal no mundo? E, sobretudo, como converter o nosso

coração e mudar a nossa mentalidade para procurar verdadeiramente a paz na solidariedade e na frater-nidade?”

Mais uma vez o Santo Pa-dre lamenta o desperdício de dinheiro com armamentos, quando poderia ser utilizado “para prioridades mais sig-nificativas”, relançando a ideia de São Paulo VI de criar um “Fundo mundial” com a utilização dos recursos da corrida armamentista para o desenvolvimento dos países mais pobres.

Outro elemento fundamen-tal para a promoção da cultura do cuidado é a educação. Nes-te projeto, estão envolvidos famílias, escolas, universi-dades e os líderes religiosos. Francisco se dirige a quem trabalha neste campo “para que se possa chegar à meta duma educação mais aberta e inclusiva”, fazendo votos de que neste contexto o Pacto Educativo Global “encontre ampla e variegada adesão”.

5)NÃO HÁ PAZ SEM A CUL-TURA DO CUIDADO: Toda a mensagem do Pontífice, enfim, é estruturada para afirmar o princípio de que não há paz sem a cultura do cuidado.

“Neste tempo, em que a barca da humanidade, sacu-dida pela tempestade da cri-se, avança com dificuldade à procura dum horizonte mais calmo e sereno, o leme da dignidade da pessoa humana e a «bússola» dos princípios sociais fundamentais podem consentir-nos de navegar com um rumo seguro e co-mum. Como cristãos, man-temos o olhar fixo na Virgem Maria, Estrela do Mar e Mãe da Esperança.”

“Não cedamos à tentação de nos desinteressarmos dos outros, especialmente dos mais frágeis”, é o apelo final do Papa.

Texto: Bianca Fraccalvie-ri, Vatican News. Disponível em: https://www.cnbb.org.

br/papa-francisco-nao-ha -paz-sem-a-cultura-do-cuida-do/ Foto: Vatican News

Nosso pároco, Pe. Edilson, fez a entrega da TV de 43 polegadas ao nosso irmão Renato Antônio Marques, que havia comprado o núme-ro premiado. O sorteio foi pela loteria federal, no dia 24/12, e o número foi o 206.

Agradecemos a todos os que colaboraram co-nosco!

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O SANTUÁRIO DA PENHA

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PUBLICIDADES

“SOMENTE NUMA ATITUDE PROFUNDA DE FÉ, SOMOS CAPAZES DE COMPREENDER E ACEITAR O CHAMADO DIVINO. ESTAMOS DISPOSTOS A OUVIR SUA VÓZ E ACOLHER SEU CHAMADO?”. (Deus Conosco Dia a Dia – nº229/jan.2021 – pág. 77)

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O SANTUÁRIO DA PENHA

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FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

“O SENHOR CHAMA OS DOZE PRIMEIROS, QUE ESCUTAM SUA VOZ E RESPONDEM COM GENEROSIDADE. OS CHAMADOS DEVEM ESTAR VINCULADOS NELE, NA SUA PESSOA E SUA MISSÃO”. (Deus Conosco Dia a Dia – nº229/jan.2021 - pág. 99)

NOS CAMINHOS DE MARIA - SENHORA DA PENHA:

MÃE, RAINHA E PADROEIRA DA CAPITAL PAULISTA

A cidade de São Paulo com-pleta mais um aniversário na Festa da Conversão do Apósto-lo dos Gentios, a 25 de janeiro. Nessa data, em 1554, uma missa celebrada no Planalto de Piratininga marcou o início de um aldeamento jesuítico com o Padre Manoel da Nóbrega, José de Anchieta e outros com-panheiros seus da Companhia de Jesus. Em torno de uma rús-tica capela dedicada ao Senhor Bom Jesus, surgiu aquele nú-cleo catequético, erigido num ponto estratégico entre os rios Tamanduateí e Anhangabaú. Anos mais tarde, a Vila de São Paulo desenvolvia-se ao redor do Triângulo Histórico formado pelas Igrejas e Conventos das Ordens Franciscana, Carmelita e Beneditina.

O tempo foi passado e outros núcleos distantes da-quele centro começam a se desenvolver. Temos São Miguel de Ururaí (hoje São Miguel Paulista), por exemplo. Os bairros (então rurais) vão sur-gindo aos pouquinhos. A partir de 1667, na colina próxima do Ribeirão Aricanduva, um pequeno povoado vai crescen-do em torno de uma ermida primitiva dedicada a Nossa Senhora da Penha de França, cuja imagem operou inúmeros milagres por ali, os quais se tornaram famosos em toda a São Paulo do século XVII. Era

o germe do bairro de Nossa Senhora da Penha de França (nomenclatura hoje reduzida para Penha de França).

Nunca é demais recordar-mos que Nossa Senhora da Penha foi aclamada popular-mente como PADROEIRA DA CIDADE DE SÃO PAULO e com reconhecimento pontifício por parte de João Paulo II com o documento com que elevou a nova Matriz da Paróquia da Penha à dignidade de Basílica Menor em 1985.

O porquê desse patronato da Virgem do bairro da Penha em relação à cidade já nos é conhecido: remete-nos aos séculos XVIII e XIX, quando a imagem, afamada por seus feitos miraculosos, era trans-ladada à Sé, a pedido dos vere-adores em nome da população, para o povo pedir pelo fim das epidemias de varíola e secas que assolavam a São Paulo de outrora. Nossa Senhora da Penha arrastava uma multidão de milhares de fiéis ao centro e nunca deixou de atender os seus apelos. O povo entendeu, então, que Ela era a grande Mãe, Rainha e Padroeira da cidade de São Paulo. Sua fes-ta, assim, tornou-se a maior comemoração religiosa da capital por muito tempo. (E mais: em 2015 e 2020, a ima-gem voltou a ser levada à Sé por conta, respectivamente,

da seca e da pandemia gerada pelo novo Coronavírus).

Chama-nos a atenção um fato interessante: as duas Igrejas da Penha, isto é, o primeiro Santuário da capital (hoje Santuário Eucarístico) e a Basílica (referenciados, popularmente, como “Igreja Velha da Penha” e “Igreja Nova da Penha”) foram erigidos, ambos, voltados para o centro da cidade. Não apenas por uma questão histórica, social e de estética na paisagem, a dire-ção das Igrejas para a região central guarda um sentido im-portante. O centro representa o “marco zero” de São Paulo, não somente como referência de quilometragem (conforme está perpetuado no monumen-to fronteiriço à Catedral), mas o ponto originário da cidade. Ali, no Pateo do Collegio, está a gênese, o princípio de São Paulo pelas mãos de Anchieta e de outros. No centro da cidade está representada e contida toda a capital paulista, todos os seus bairros, as Zonas Leste, Sul, Norte, Oeste e Central. Ali está o ponto gerador a partir do qual a cidade foi se desenhando. O centro nos une, integra-nos, dá-nos unicidade e identidade – a todos que nasceram em São Paulo ou aqui fizeram morada, vindos de outras cidades, estados e/ ou países.

À medida, portanto, que, de suas Igrejas, a Senhora da Penha olha para o centro, Ela vela e guarda toda a cidade que está nele sintetizada. Sintamo-nos, pois, alcançados e envolvidos pelo olhar da Mãe de Jesus, que tudo vê e não impõe fronteiras geográficas para estender seu amor ma-terno. Curioso sinal disso é que seu Santuário e sua Basílica podem ser vistos à distância, de vários pontos da cidade e, inclusive, por quem aqui chega ou daqui parte pelas diversas rodovias.

Maria, Mãe do Redentor e nossa Mãe, acalenta-nos com amor indizível. Ora, nesse contexto em que a pandemia persiste, e a cidade padece, a Senhora da Penha continua, como nas épocas da varíola nos séculos passados, velando por nós e nos motivando a ter força e responsabilidade para

enfrentarmos e vencermos este momento tristemente histórico. Seu olhar se volta, especialmente, para os dramas enfrentados pelos pobres, pe-los excluídos, pela população de rua, pelos enfermos, pelos desempregados... Ao olhar para o centro, Maria sinaliza que não dá as costas para nin-guém, mas que recobre toda São Paulo (e o mundo!) com seu manto protetor. Do alto da Colina Santa da Penha, a Vir-gem Mãe ouve a prece de sua cidade com 467 anos, sempre esperançosa por tempos novos de superação da Covid e de tantas “doenças sociais” que assolam o povo de Deus que luta e constrói a bela “Terra da Garoa” ora aniversariante. LEONARDO CAETANO de ALMEIDA Pastoral da Comunicação e Associado da Academia

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“O SENHOR NÃO PERMITE QUE A VIDA, DOM DIVINO, SEJA CONTROLADA POR ESQUEMAS EGOÍSTAS, ORGULHOSOS E AUTOSSUFICIENTES. JESUS NOS DÁ A LIBERTADE E A VIDA PLENA”. (Deus Conosco Dia a Dia – nº229/jan.2021 – pág. 123)

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“SÃO PAULO FOI ARDOROSO MISSIONÁRIO, SUA VIDA INTERROGA NOSSO INTERESSE PELO EVANGELHO DE CRISTO E PERGUNTA SOBRE NOSSA CORAGEM PARA EVANGELIZAR AGORA”. (Deus Conosco Dia a Dia – nº229/jan.2021 – pág. 107)

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“JESUS É LUZ QUE DISSIPA AS TREVAS. CAMINHANDO COM ELE ESTAMOS NA LUZ, SOZINHOS ESTAMOS NAS TREVAS E NÃO ENCONTRAMOS A VIDA. POIS JESUS É O DEUS DA VIDA”. (Deus Conosco Dia a Dia – nº229/jan.2021 – pág. 42)

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FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

“Frei Tomás de Aquino era a flor e a honra do mundo, o homem mais sábio do seu tempo até o fim do mundo, sem temor de ser superado por ninguém, cujos escritos brilham sobre todos os demais por sua pureza e sua ve-racidade”. (Santo Alberto Magno) Santo Tomás de Aquino nasceu no castelo de Roccasecca, próxi-mo de Nápoles, em 1225, filho de Landolfo, senhor de Roccasecca, e de Teodora, filha dos condes de Chieti. Sendo de família abastada, aos cinco anos começou os seus estudos no Mosteiro de Monte Cassino e, já naquela tenra idade, era muito reflexivo e quieto e preocupado com as coisas divi-nas. “Ao lhe ser perguntado por um frade, sobre o que ficava pensando , respondeu que pro-curava descobrir o que é Deus”.

Mais tarde, aos dez anos, foi para a Universidade de Nápoles, onde o seu gênio e a sua incrível memória começaram a se ressaltar, pois ajudava os seus colegas, não só lhes repetindo lições dos mestres, mas o fazendo de uma forma mais profunda e compreensível.

Pretendendo ingressar na Or-dem Dominicana, que à época era a Ordem religiosa mais evangeli-zadora, não o pode fazer, por ser menor de idade, só conseguindo mais tarde, após a morte de seu

SANTO TOMÁS DE AQUINO

EPIFANIA: MANIFESTAÇÃO DIVINA NA PRESENÇA DE UM MENINO

pai, em 1243. Entretanto, seus

irmãos e sua mãe não aceitaram esta sua decisão: conseguiram se-questrá-lo e mantê-lo prisioneiro numa torre do castelo da família, por quase dois anos. Os irmãos, durante esse tempo, tudo fizeram para demovê-lo da sua ideia de se tornar religioso, lançando mão até de uma prostituta para levá-lo ao pecado, acreditando que assim ele desistiria. Tomás, porém, colocou a mulher para correr e se manteve casto. Conforme decla-rou, mais tarde, ao seu confessor, a partir daquele instante, Deus concedeu-lhe a graça de não mais pecar. Esta sua pureza o levaria a ficar conhecido na história da Igreja, como o Doutor Angélico.

Auxiliado por duas irmãs, que convertera, pode ter acesso a livros para continuar os seus estudos e, essas mesmas irmãs o ajudaram a fugir da torre, descen-do-o por uma corda.

Retornando ao mosteiro dos Dominicanos, fez a sua profissão de fé, sendo enviado a Paris, onde teve como mestre Santo Alberto Magno, o grande Doutor da Igreja, uma das mentes mais fulgurantes de sua época. Esse encontro pro-videncial virá, mais tarde, a possi-bilitar o surgimento do mais vasto e consistente sistema filosófico de todas as épocas. Acompanhando o

seu mestre, Tomás foi para Colônia, na Alemanha, onde recebeu suas ordens sacerdotais e foi nomeado assistente de São Alberto.

Retornando a Paris, para o doutorado, embora tivesse só 30 anos e não os 35 exigidos, tal foi a fama da sua inteligência e de poder de transmitir os ensina-mentos, que os alunos disputavam para poder assistir as suas aulas, ficando a sua sala superlotada.

Segundo o Padre Santiago Ra-mirez, na sua Introdução à Suma Teológica de Santo Tomás de Aqui-no: “Talvez nunca mestre algum fosse mais apaixonadamente admirado e escutado do que Tomás de Aquino. O seu culto exclusivo da verdade comunica às palavras e às demonstrações uma segurança que dá aos jo-vens auditórios o supremo júbilo de tocar de perto, em brusco prodígio, a região excelsa das grandes certezas. Numa época cheia de vastas aspirações, de pesquisas no absoluto, as almas querem mais do que simples jogos dialéticos sobre conceitos abstratos. Querem palpar o real, ser introduzidas no âmago das questões, entrar na posse das altas evidências da razão e da Fé. Fé que am-biciona compreender. E Tomás de Aquino, sem lhes proibir os

ardentes des-lumbramentos da fé, leva-as à m á x i m a compreensão dos mistérios e harmonias universais” .

Sua fama era tal, que São Luís IX, rei da França, o tinha como conselheiro em quase todos os assuntos importantes do reino. Santo Tomás e Santo Alberto entendiam que era necessário que se fizesse uma síntese do conhecimento dos principais filó-sofos, em especial de Platão e de Aristóteles, “cristianizando-os”, isto é, depurando os seus pensa-mentos de pagãos, de modo a que servissem eficazmente a Teologia, sendo esta portentosa obra atri-buída pelo Papa a Santo Tomás. Do gênio e da fé deste Santo, surgiu a síntese filosófica e teológica conhecida como Escolástica e, sobretudo, a sua monumental Suma Teológica.

Inúmeros foram os Papas que proclamaram a importância da Escolástica para a vida da Igreja, entre eles o combativo São Pio X, que, no Motu Próprio Doctoris Angelici, de 29 de junho de 1914 declarou que “abandonar Santo Tomás, sobretudo em questões de Metafísica, é um

gravíssi-mo perigo”. E acrescenta: “O que digo de sua Filosofia deve entender-se a fortiori de sua Teologia, na qual não é só o príncipe, mas o mestre e guia de todos, como honra do orbe cristão e luminar da Igreja, que vale para todos os tempos e não envelhece nunca”.

O papa Leão XII, o proclamou como Doutor e Patrono de todos os estudos católicos, em todos os graus.

Santo Tomás de Aquino faleceu com apenas 49 anos, a 7 de março de 1274, sendo declarado Santo pelo Papa João XII, em 18 de julho de 1323. A Igreja comemora a sua festa litúrgica a 28 de janeiro.

Fonte: Introducción General da Suma Teológica de Santo Tomas de Aquino, do Pe. Santiago Ramí-rez, O.P da Biblioteca de Autores Cristianos, Madri, 1957, tomo I, citada por Plínio M Solimeo in Catolicismo jan/2002

RALPH ROSÁRIO SOLIMEO

Pouco ou quase nada se tem falado ou escrito a respeito da infância e adolescência de Jesus. Não sem razão, uma vez que os Evangelhos nos oferecem apenas alguns detalhes. Os chamados evangelhos apócrifos relatam muitos episódios, nem sempre verossímeis, embora retratem a fé e a devoção, refle-tindo o imaginário das pessoas da época. Mas de tudo podemos tirar algumas conclusões impor-tantes.

Vejamos o que mencionam os Evangelhos Canônicos, aqueles oficialmente aceitos pela Igreja: “Alguns magos do oriente chegaram a Jerusalém...” diz o evangelista Mateus ao anun-ciar o nascimento de Jesus. Os magos vinham em busca do novo “Rei dos Judeus”. Anuncia-se, assim, a Epifania de Deus na figura de um menino. A seguir,

o evangelista narra a fuga para o Egito e a volta para a Judeia, diante da perseguição de He-rodes (Mt 2,1-23). Lucas será o único evangelista que relata alguns poucos eventos a mais, tratando dos primeiros anos do menino Jesus até o início da vida apostólica. Em Lucas, ve-mos a Apresentação no Templo e, depois, a ida a Jerusalém, quando Jesus já tinha 12 anos (Lc 2, 22 -51).

Nossa Senhora e São José tinham absoluta consciência da divindade do Menino Jesus, desde a anunciação. São José, fiel aos avisos de Deus, toma imediatamente as decisões ne-cessárias para proteger a vida de Jesus e Maria, ainda que lhe custe muito sacrifício, como o deslocamento para o Egito, em fuga. Nossa Senhora sentiu bem o quão difícil seria o caminho a

percorrer ao ouvir as palavras de Simeão, no Templo, que lhe diz que “o menino será motivo de muita contradição e uma espada lhe transpassará o coração” (Lc 2, 34,35). Assim também aceitou a explicação de Jesus ao ser reencontrado no Templo: “não sabíeis que devo me ocupar das coisas de meu pai?” (Lc 2,49). Em Jesus se formava, claramente a consciência de que era o Filho de Deus. Ainda neste Evangelho lemos duas importantes e de-cisivas afirmações: “O menino crescia e ficava forte, cheio de sabedoria e a graça de Deus estava com ele” (Lc 2,40). E ainda: “Jesus crescia em sa-bedoria, em estatura e graça, diante de Deus e dos homens” (Lc 2,52). Informa-nos também que o menino era obediente a seus pais.

Isso nos en-sina que Jesus era um meni-no que viveu ciente de sua condição, mas c o m o u m a criança normal de sua época. Convivia mui-to bem com os

demais, brincava e tinha seus amigos, como todo garoto. Na convivência com José, seu pai, aprendeu o oficio de car-pinteiro. Aprendeu ainda, em família, a ler as escrituras e a rezar conforme os ensinamentos judaicos.

Contemplar o Menino Jesus em sua infância e adolescência nos deve alegrar o coração e, assim, devemos viver isso neste tempo de Natal, sabendo que Deus se fez homem como nós,

viveu a nossa natureza humana, menos no pecado, o que nos dignifica e revela a misericórdia de Deus.

Deixemo-nos, pois, atrair pela ternura do Menino Jesus, que nasceu pobre e frágil no meio de nós, para nos dar o seu amor, como nos ensina o que-rido Papa Francisco, na oração do Angelus de 13 de dezembro deste ano.

IDEOVALDO R. ALMEIDA Pascom

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“EM JESUS TEMOS A RESPOSTA PARA NOSSAS INQUIETAÇÕES, LUZ PARA A NOSSA CAMINHADA E APOIO CONTÍNUO, POIS ELE NOS FALA E DÁ A PAZ E VIDA AGORA E PARA SEMPRE”. (Deus Conosco Dia a Dia – nº229/jan.2021 – pág. 130)

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FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

CONFISSÕES INDIVIDUAIS

PARA VOCÊ LEMBRAR!

MISSAS NA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA: 2ª feira às 15h00 4ª feira às 15h00 6ª feira às 15h00 DOMINGO às 7h30, 10h30 h e 19h00. MISSA DO DIA 08:

Missa de Nossa Senhora da Penha na Basílica às 7h30; 15h00 e 19h30.

MISSAS NA COMUNIDADE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA:

Todos os Domingos às 9h00. Todos os dias 13 do mês às 20h00 (exceto no domingo)

MISSAS NO SANTUÁRIO EUCARÍSTICO:

3ª a 6ª feira às 7h15 e 17h00. Sábado às 7h15 h e 16h00. DOMINGO às 9h30

BATIZADOS e CASAMENTOS:

Marcar de 2ª à 6ª feira das 8h30 às 11h30 e das 14h00 h às 17h00 e Sábado das 8h30 às 11h30 e das 14h00 às 15h30 na secretaria da Basílica.

SANTUÁRIO EUCARÍSTICO DIOCESANO:

Terça à Sexta: das 09:00 h às 11:00 h e das 15:00 h às 16:00 h

Sábado: das 09:00 h às 11:00 h.

BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA:

Sexta: das 16h00 h às 17h15. - Sábado: das 09h00 às 11h45 e das 14h00 às 16h00. Domingo: das 16h00 às 17h30 – NÃO HAVERÁ ATENDIMENTO DE CONFISSÕES DURANTE AS MISSAS

NOTAS!

O SANTÍSSIMO

SACRAMENTO

Fica exposto durante o dia (exceto às 2ª feiras) no Santuário Eucarístico Diocesano (Igreja Velha da Penha).

VISITA AOS DOENTES: Para receber a visita do Padre ou de Ministros (as) para comunhão, necessário agendar na livraria ou na secretaria (deixando: en-dereço, telefone e horários mais

convenientes).

CAMPANHA DOS ALIMENTOS PARA AS FAMÍLIAS CARENTES: Trazer como ofertório nas missas do dia 08 de cada mês, na Basílica.

SECRETARIA DA BASÍLICA

AGENDA PAROQUIAL de JANEIRO e FEVEREIRO/2021

Segunda à Sexta-Feira das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 17:30 h

Sábado das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 16:00h. A secretaria está fechada aos Domingos e Feriados

ÓRGÃO INFORMATIVO E FORMATIVO DA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA PADROEIRA DA CIDADE DE SÃO PAULO DIOCESE DE SÃO MIGUEL PAULISTA | RUA SANTO AFONSO, 199 – FONES: 2295-4462 – SÃO PAULO.

Site: www.basilicadapenha.com.br / e-mail: basilicansdapenha@yahoo.com.br http://facebook.com/basilicansradapenhasp

• DIRETOR: Pe. Edilson de Souza Silva • EDITOR: Pe. Tiago Cosmo da Silva Dias

• JORNALISTA RESPONSÁVEL: Ricardo Bigi - Mtb 39.450 • DIGITAÇÃO e MONTAGEM: Roberto

A. de Oliveira • REVISÃO: Eduardo Mazzocatto • RELAÇÕES PÚBLICAS/ COMERCIAIS: Elvis R.

Bertola e Roberto A. de Oliveira • ASSINATURAS: José Pinfildi Filho • COLABORADORES: : Pe.

Edilson de Souza Silva, Pe. Tiago Cosmo da Silva Dias, Pe. Diego Nascimento Silva, Atílio Monteiro Junior, Ideovaldo Ribeiro de Almeida, Leonardo C. de Almeida, Marilena A. T. Lima, Neylana Cândido de Oliveira, Roberto A. de Oliveira, Soleimar M. Rossi e Ralph Rosário Solimeo.

• ILUSTRAÇÕES e FOTOS: Roberto A. de Oliveira (Pascom da Basílica); Carlos Alberto (Com.

Fáti-ma); site da Basílica. • MURAL: Juliana A. Pinfildi • SITE e FACEBOOK: Emerson Pinfildi, Lécia Braz

Bittencourt • TIRAGEM: 2.000 exemplares

• EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: José Hildegardo – Fone: (88) 99974-9086

• FOTOLITO e IMPRESSÃO: Atlântica Gráfica e Editora Ltda. – Fone: (11) 4615-4680 As matérias assinadas são de total responsabilidade de seus autores.

08/ jan Missas em louvor à NOSSA SENHORA DA PENHA às 7h30; 15h00 e 19h30, na Basílica.

23/jan Preparação para o Batismo, às 18h00, no Salão Paroquial da Basílica.

25/jan Missa do ANIVERSÁRIO DE SÃO PAULO, às 15h00, na Basílica.

30/jan Preparação para o Batismo, às 18h00, no Salão Paroquial da Basílica.

02/fev Festa da APRESENTAÇÃO DE JESUS NO TEMPLO (Bênção das Velas) – às 15h00, na Basílica.

06/fev Batizados na Basílica, às 09h00.

08/fev Missas em louvor à NOSSA SENHORA DA PENHA às 7h30; 15h00 e 19h30, na Basílica.

11/fev Missa de NOSSA SENHORA DE LOURDES – Dia do Enfermo (Bênção dos doentes) às 15h00, na Basílica.

Referências

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