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Guia. Uma parceria entre. de auto-avaliação e de boas práticas. RAssociation d assurance contre les accidents (AAA)

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Academic year: 2021

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(1)

Guia

de auto-avaliação e de boas práticas…

RAssociation d’assurance contre les

accidents (AAA)

RInspection du Travail et des Mines

(ITM)

RLa Sécurité Routière

RSyndicats LCGB et OGB-L

RUnion des Entreprises

Luxembourgeoises (UEL)

A UEL reagrupa as seguintes organizações:

Association des Banques et Banquiers, Luxembourg · Association des Compagnies d’Assurances · Chambre de Commerce du Grand-Duché de Luxembourg · Chambre des Métiers du Grand-Duché de Luxembourg · Confédération Luxembourgeoise du Commerce · Fédération des Artisans · Fédération des Industriels Luxembourgeois · Fédération Nationale des Hôteliers, Restaurateurs et Cafetiers.

(2)

O presente documento

“Guia de auto-avaliação e de boas práticas”

pode servir de instrumento de trabalho às empresas

fixando os seus esforços a represar o fenómeno dos

acidentes de circulação em geral e de trajecto em

particular.

...para as empresas

Os problemas económicos que daí resultam para a empresa podem ser diversos: perda comercial, repercussão sobre os prazos de entrega, insatisfação dos clientes, desvalorização da imagem de marca… A tudo isto acrescentam-se os custos ligados:

Rao absentismo do trabalhador;

Rà perda provisória (ou definitiva) de competências do trabalhador;

Raos estragos materiais inerentes aos veículos;

Rà perturbação da organização do tempo de trabalho.

Quais são as consequências dos

acidentes de trajecto e em serviço para

a empresa que devem ser eliminadas?

Como proceder à análise dos acidentes

de trajecto e em serviço?

REstabelecer um questionário para conhecer os hábitos de condução dos trabalhadores (tipo de veículos utilizados, transporte colectivo, etc.); RRealizar um recenseamento das

actividades e das funções susceptíveis de implicar deslocações do trabalhador; RAnalisar as zonas de riscos;

RAnalisar os acidentes relativamente à gravidade, ao número de dias de interrupção de trabalho, etc.;

RFazer uma análise da duração média dos trajectos para a avaliação do risco;

RLimitar o número de quilómetros e de deslocações organizando telecon-ferências, promovendo o transporte colectivo, oferecendo possibilidades de alimentação, optando pela utilização conjunta da viatura, etc.;

RAnalisar as razões das chegadas tardias, do absentismo em função dos meios de transporte, do momento de deslocação, etc.;

RAnalisar os sítios, o momento e as razões dos acidentes de trajecto e em serviço.

(3)

05 RO lançamento de uma campanha para

a segurança dos transportes intitulado

“Respeito do código da estrada”

permitiria sensibilizar e responsabilizar as pessoas envolvidas. Esta acção seria centrada na participação directa dos condutores profissionais e em serviço.

RIntegrar os acidentes de trajecto e em serviço:

-num sistema de segurança e de saúde no trabalho,

-num sistema de comunicação interna e fazer uma reflexão aquando das reuniões de serviço para que o pessoal fique atento à importância do assunto em questão.

RFazer uma análise estatística dos acidentes de trajecto e em serviço; RAssociar, caso necessário, o médico do

trabalho a esta campanha de sensibilização;

RExaminar alguns comportamentos identificando os temas numa lógica temporal, por ex. um tema por mês (cf. documento “12 meses – 12 temas”); RA escolha do veículo deve fazer face à

adaptação necessária da tarefa e ao meio ambiente: trajectos longos ou curtos, condições climatéricas, mercadorias transportadas, condições de estacionamento, de carga e descarga; RÉ necessário assegurar a manutenção

do parque de viaturas de forma regular, através:

- de controlos periódicos,

- da criação de um guia de bordo por veículo, de fichas de acompan-hamento das operações de manu-tenção, de controlo de limpeza, de acompanhamento dos consumos, etc.; RNo que se refere à circulação no

interior do local da empresa, é

necessário:

-prever vias de circulação/parkings (sinalização/iluminação das vias de circulação interna),

-definir um plano de circulação

interna/gestão do tráfego que deve ser visível, controlado e respeitado pelos trabalhadores, fornecedores e pelos clientes/visitantes.

Uma iniciativa que poderia assumir a seguinte

forma:

Os condutores acatariam este princípio do “Respeito do

código da estrada” e tomariam desta forma as suas

responsabilidades no âmbito da segurança rodoviária e da

parceria com outros utentes da estrada. Grandes autocolantes

nos veículos das empresas participantes poderiam incluir um

número de telefone gratuito, como forma de convite aos

outros utentes da estrada a comunicar a qualquer momento a

sua opinião positiva ou negativa acerca do condutor.

O objectivo desta acção seria de:

- motivar os condutores,

- limitar os custos dos acidentes,

- melhorar a imagem de marca das empresas quanto à

política de segurança e de saúde.

Quais poderão ser as acções a levar a cabo pelos

dirigentes da empresa?

(4)

A tomada de consciência sobre a

importância do problema e a adopção de

um comportamento adequado

contribuem para travar o fenómeno em

questão. Uma mudança de mentalidade

seria a melhor via para melhorar o

conceito de segurança.

Quais são os meios de informação com

os quais os trabalhadores podem ser

diariamente sensibilizados?

Quais são as acções de sensibilização que podem

ser previstas para o pessoal em geral?

- álcool, drogas e medicamentos:

chamar a atenção do pessoal acerca das consequências que tais substân-cias podem ter sobre o organismo humano e os seus efeitos sobre a condução;

- stress: fazer uma análise dos horários

de trabalho com o propósito de uma modificação (p.ex. horário flutuante ), permitindo assim aos trabalhadores de evitar as horas de muito tráfego e os engarrafamentos.

ROrganizar o aperfeiçoamento da

condução que incluirá uma parte teórica e prática em função das necessidades e das diferentes profissões existentes na empresa;

RIncitar os empregados a inscreverem-se em cursos de primeiros socorros; RPrever uma sensibilização específica para

os condutores implicados em acidentes sobre as circunstâncias dos acidentes sofridos e sobre o carácter evitável das sinistralidades;

ROrganizar periodicamente controlos médicos (testes visuais, auditivos, etc.); RSensibilizar o pessoal a seguir um curso

de formação no Centro de Formação para Condutores, em Colmar-Berg.

RComunicar aos trabalhadores, a partir do momento da sua entrada em funções na empresa, as prescrições internas inerentes à circulação rodoviária; RSensibilizar o pessoal sobre os acidentes

de trajecto e em serviço por meio de reuniões, boletins informativos, vídeos sobre os riscos da condução automóvel, etc.;

RInformar o pessoal sobre os meios de acesso à empresa (transportes colectivos); RInformar regularmente o pessoal sobre as

regras de circulação interna;

RSensibilizar os trabalhadores sobre os temas de segurança (estaçeõs do ano, condições meteorológicas, álcool,

RInformar os trabalhadores acerca dos acidentes sofridos pelos colegas trabalho;

RIndicar as previsões meteorológicas para informar os trabalhadores sobre as condições das estradas;

RPromover campanhas de sensibilização, nomeadamente por meio de vídeos, afixações de cartazes, acções (cf. “12 meses – 12 temas”), etc.

(5)

09

...para os trabalhadores

RLesões corporais – diminuição das aptidões físicas (invalidez parcial ou mesmo total);

RPerda do salário/trabalho;

RDiminuição da qualidade de vida;

RConsequências psicológicas para o trabalhador e a família.

RAdoptar um comportamento responsável e identificar o acto de condução como

um acto de trabalho. Tais princípios

são válidos para todos os utentes da estrada.

RProceder a controlos periódicos do estado do veículo, acção que deve ser considerada como uma prioridade: - o trabalhador, para a sua própria segurança e a dos outros utentes, deve ter o seu veículo conforme às normas prescrites: controlos

periódicos, verificação da pressão e do perfil dos pneus, controlo das luzes, etc.; RSensibilizar o trabalhador a equipar o

seu veículo com equipamentos de protecção: triângulo de sinalização, airbag, ABS, kit de primeiros socorros, extintor, pneus adaptados às estações do ano, etc.;

RSensibilizar o trabalhador acerca da importância do uso do cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo.

Quais são as consequências dos

acidentes de trajecto e em serviço para

os trabalhadores?

Quais são as mensagens a formular ao pessoal da

empresa?

Quais são as reflexões a fazer antes de qualquer partida?

RPreparar e planificar o itinerário detalhadamente;

REscolher o caminho directo e o mais seguro;

RTomar conhecimento dos sítios perigosos (estado das estradas, riscos, dificuldades);

RSair à tempo a fim de tomar conta de

eventuais imprevistos;

RPensar na possibilidade da utilização conjunta da viatura;

RRespeitar os limites de duração de condução, sobretudo para os condutores profissionais;

RFazer paragens regulares para qualquer trajecto superior a duas horas.

(6)

Os condutores bem formados e motivados

são menos vezes implicados em acidentes

e tomam consciência das suas

responsabilidades face aos outros utentes

da estrada.

Qual é a influência do consumo de álcool, drogas e

de medicamentos no organismo humano?

Sendo também uma das causas de

acidentes, de que forma pode ser

evitado o stress?

RSair atempadamente a fim de evitar atrasos;

REvitar toda e qualquer condução ofensiva;

RTomar conta, no horário, das condições meteorológicas, das horas de muito tráfego, dos engarrafamentos, dos acidentes/incidentes, dos limites de velocidade, etc.

RO trabalhador deve ter consciência que o consumo de tais substâncias tem um impacto directo e nefasto sobre a segurança e a saúde do corpo humano e pode influenciar a sua condução; RO trabalhador deve respeitar a

regulamentação nacional/da empresa para evitar de pôr em perigo, não só a sua própria vida, mas também a dos outros utentes, de perder o seu emprego e até mesmo de ter de responsabilizar-se perante a lei (condenações, anotação no registo criminal, apreensão da carta de condução, etc.).

Referências

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