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Como Exportar Colômbia

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Academic year: 2021

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Ministério das Relações Exteriores Departamento de Promoção Comercial

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INTRODUÇÃO ...02

MAPA ...03

DADOS BÁSICOS ...04

I - ASPECTOS GERAIS ...05

1. Geografia ...05

2. População, centros urbanos e nível de vida ...05

3. Transportes e comunicações ...07

4. Organização política e administrativa ...10

5. Organizações e acordos internacionais ...11

II - ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS ...12

1 Conjuntura econômica ...12

2. Principais setores de atividade ...13

3. Planejamento econômico ...15

4. Moeda e finanças ...16

III - COMÉRCIO EXTERIOR ...19

1.Evolução recente: considerações gerais ...19

2.Direção do comércio exterior ...19

3.Composição do comércio exterior ...21

IV -RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-COLÔMBIA ...24

1. Intercâmbio comercial bilateral ...24

2. Composição do comércio bilateral ...26

3. Principais acordos econômicos com o Brasil ...30

V -ACESSO AO MERCADO ...31 1.Sistema Tarifário ...31 2. Regulamentação de importações ...32 3. Documentação e formalidades ...36 4. Modalidades de importação ...37 VI -ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO ...40 1. Canais de Comercialização ...40 2. Promoção de vendas ...40 3. Práticas comerciais ...41 VII-RECOMENDAÇÕES ÁS EMPRESAS BRASILEIRAS ...43 ANEXOS ...46 I - Endereços ...46

II Informações sobre ALADI ...62

III-Informações Práticas ...62

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A Colômbia, com área de 1.038.700 km2 situa-se no noroeste da América do Sul e faz fronteira com o Brasil a les-te. Passou gradativamente, nas últimas quatro décadas, de economia primário-exportadora a país em desenvolvimento. O país possui 45,3 milhões de habitantes e suas principais cida-des são a capital Bogotá, Cali, Medellín e Barranquilla.

O PIB colombiano em 2004 atingiu US$ 94 milhões e o PIB per capita chegou a US$ 2.073,00. No primeiro semestre de 2004, o PIB cresceu 4,25%, comparado ao mesmo período de 2003. O incremento é explicado sobretudo pela forte ex-pansão dos setores de construção civil (+7,73%) e de finanças (+5,05%). Também registrou expansão significativa o setor minerador, puxado pela produção de carvão. Menciona-se, ain-da, o aumento do preço internacional das commodities, que elevou os preços do café e do petróleo; principais produtos da pauta colombiana de exportações.

Dentre as exportações colombianas, destacam-se com-bustíveis, óleos, ceras minerais, café, chá, mate, especiarias, pérolas, pedras preciosas, moedas, plantas vivas, produtos de floricultura e plásticos. Os maiores compradores de exporta-ções colombianas são Estados Unidos, Equador, Venezuela, Peru e México. Já os principais exportadores para aquele país são Estados Unidos, Brasil, México, Venezuela e China. A Co-lômbia importa principalmente caldeiras, máquinas, aparelho e instrumentos mecânicos e elétricos, automóveis, tratores, ciclos, produtos químicos orgânicos, aeronaves e outros equi-pamentos aeroespaciais.

No que concerne ao comércio bilateral com o Brasil, o intercâmbio foi superior a US$ 1.181.267 mil em 2004, cifra mais significativa dos últimos anos, após US$ 847.246 mil em 2003, US$ 744.963 mil em 2002, US$ 795.055 mil em 2001 e US$ 930.143 mil em 2000. O saldo comercial tem sido cres-centemente favorável ao Brasil: US$ 99.353 mil em 2000, US$ 417.369 mil em 2001, US$ 528.271 em 2002, US$ 650.210 mil em 2003 e US$ 894.747 mil em 2004.

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Superfície: 1.038.700 Km2

População: 45,3milhões (2004)

Densidade demográfica: 39 hab/km2

População economicamente ativa: 20,745 milhões (jul. 2004)

Principais Cidades: Bogotá (Capital),

Medellín, Cali e Barranquilla

Moeda: Peso Colombiano - (Ps$)

Cotação da Moeda: US$ 1,00 = Ps$ 2.340,00 (junho 2005)

PIB (preços correntes): 2004: US$ 94,9 bilhões 2003: US$ 77,6 bilhões

PIB per capita: 2004: US$ 2.073 2003: US$ 1.744 2002: US$ 1.833 (*) dados estimados no final do período

Origem do PIB: (2004): Serviços: 55,0 %

Indústria: 30,9% Transporte e telecomunicações: 8,5% Construção Civil: 5,4 % Mineração: 3,7 % Processamento de Café: 1,0 % Demais Indústrias: 12,3% Agricultura: 14,1 %

Crescimento Real do PIB: 2004 = 4,0%

2003 = 3,95% 2002 = 1,7%

Reservas Internacionais: 2004: US$ 13,4 bilhões

2003: US$ 10,1 bilhões 2002: US$ 10,9 bilhões

Dívida Externa: 2004: US$ 50,7 bilhões*

2003: US$ 51,9 bilhões 2002: US$ 49,6 bilhões

Produção (principais produtos):

• Produtos Agrícolas:café, flores, banana, cacau, arroz, man-dioca, algodão;

• Produtos Minerais: petróleo, ouro, níquel, carvão, gás natu-ral, esmeraldas;

• Produtos Pecuários: aves, suínos;

• Produtos Industriais: têxteis e confecções, artigos de via-gem, peças de madeira, cestaria, produtos químicos, fibras sintéticas, produtos de borracha, bebidas não-alcoólicas, equipamentos de transporte, cerâmica, plásticos, cimento, mobília, produtos metalúrgicos, calçados e manufaturados de couro, papel e derivados.

Comércio Exterior:

Exportações: US$ 13,523 milhões - FOB (2004) US$ 10,547 milhões - FOB (2003) US$ 11,896 milhões - FOB (2002)

Importações: US$ 13,258 milhões - FOB (2004) US$ 8,239 milhões - FOB (2003) US$ 9,650 milhões - FOB (2002)

Intercâmbio Comercial Brasil - Colômbia:

Exportações para Colômbia (fob): US$ 1,038 bilhão (2004) US$ 748,728 milhões (2003) US$ 636,617 milhões (2002)

Importações da Colômbia (fob):US$ 143,26 milhões (2004) US$ 98,518 milhões (2003) US$ 108,346 milhões (2002)

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1. Geografía

A Colômbia localiza-se no extremo noroeste da América do Sul e possui uma área total de 1.141.747 km2, abrangendo tanto a parte continental como a insular; assim como um mar territorial de 12 milhas, com 200 milhas de base econômica. Limita-se ao norte com o Oceano Atlântico (mar das Antilhas); a leste, com a Venezuela e o Brasil; a sudoeste, com o Equa-dor; ao sul, com o Peru; a oeste, com o Oceano Pacífico; e a noroeste, com o Panamá.

A Cordilheira dos Andes atravessa a Colômbia. Próximo à fronteira com o Equador, divide-se em três ramificações: a Oriental, a Central e a Ocidental. Cerca de 60% do território colombiano situa-se a Leste da Cordilheira Oriental e é forma-do por extensas planícies, em sua maior parte cobertas por selvas pouco exploradas, com densidade populacional bastan-te reduzida.

A capital do País é Santafé de Bogotá, que se localiza numa área quase inteiramente plana de 4.250 km2, na região andina, a 2.630 m de altitude. Suas principais cidades são: Medellín, Cali e Barranquilla.

Distâncias entre as principais cidades

Trecho Km Bogotá – Barranquilla 443 Bogotá – Cali 299 Bogotá – Medellín 247 Barranquilla – Cali 859 Barranquilla – Medellín 533 Cali – Medellín 328 Clima Temperaturas Médias

A Colômbia, apesar de situar-se em uma região de clima

quente, não possui clima estritamente tropical, mas apresen-ta diversidade de temperaturas, determinadas principalmente pelo sistema montanhoso dos Andes. Os diversos tipos de cli-mas, que variam segundo a altitude, são : quente até 1.000 m sobre o nível do mar, com temperatura média de 24 a 28o C; temperado entre 1.000 e 2.000 m com temperaturas de 17 a 24oC; frio entre 2.000 e 3.000 m com temperaturas variando entre 8 e 17oC e neves perenes acima dessa altitude.

Assim, o clima colombiano é quente na costa e nas pla-nícies orientais e frio nas zonas montanhosas. O ponto mais baixo fica na costa do Oceano Pacífico e o mais alto é o pico de Huila com 5.750 metros acima do nível do mar.

O território do país não coberto por florestas tem bom nível de precipitação pluviométrica e abundância de rios, fato-res básicos para o desenvolvimento da agropecuária.

Temperatura média por cidade:

Cidade Temperatura(ºC) Bogotá 14 Medellin 23 Cali 24 Cartagena 28-30 Santa Marta 28 San Andres 26 Tunja 12-14 Rioacha 25 Barranquilla 28 Manizales 18 Pereira 21 Armenia 22 Neiva 28

2. População, centros urbanos e nível de vida

População total da Colômbia (evolução recente e

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Ano Habitantes 2000 42.321.386 2001 43.070703 2002 43.834.115 2003 44.583.577 2004 45.325.261 2005 46.039.144 2006 46.772.285 2007 47.520.862 2008 48.256.721 2009 48.982.067 Fonte: DANE

Em 2003, a população das principais cidades do país era a seguinte:

Departamento População

Bogotá 7.185.889

Atioquia 5.761.175

Valle del Cauca 4.532.378

Atlantico 1.359.700 Bolivar 2.231.163 Santander 2.086.649 Nariño 1.775.973 Norte de Santander 1.494.219 Magdalena 1.406.126 Cordoba 1.396.764 Tolima 1.316.053 Risaralda 1.025.539 Caldas 612.719

Fonte: Dane, Censo 1993

Principais Indicadores Socioeconômicos

PIB per capita.

Em 2004, a renda per capita na Colômbia foi estimada em US$ 2.073.

Distribuição da população economicamente ativa:

Setor População Participação

Homens 10.029.791 61,4% Agricultura 3.206.598 19,6% Serviços 1.806.544 11,97% Comércio 1.791.840 10,98% Indústria 1.237.332 7,58% Transporte 746.723 4,57% Construção civil 656.815 4,02% Estabelecimentos financeiros 430.247 2,63% Atividades minerais 76.676 0,47% Eletricidade, gás e água 77.016 0,47% Mulheres 6.279.178 38,5% Serviços 2.596.665 15,92% Comércio 1.796.633 11,01% Indústria 960.809 5,89% Agricultura 500.437 3,06% Estabelecimentos financeiros 271.257 1,66% Transporte 105.653 0,64% Atividades minerais 18.273 0,11% Construção civil 17.359 0,10% Eletricidade, gás e água 12.092 0,07% Total 16.308.969 100%

Fonte: Dane, Encuesta Nacional de Hogares, junho de 2003

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ASPECTOS GERAIS

Distribuição da Renda Regional:

Existem diferenças significativas nos níveis de renda no contexto regional. Em levantamento realizado em 1994 verifi-cou-se que a renda per capita é mais elevada em Bogotá e nos Departamentos de Cundinamarca, Valle, Quindio e Antióquia. Nos Departamentos mais pobres – Chocó, Nariño, Sucre, Ca-quetá e Cauca – a renda per capita corresponde a aproxima-damente 30% dos Departamentos considerados mais ricos. Os chamados novos departamentos do oeste colombiano – Ama-zonas, Guaina, Guaviare, Vaupés e Vichada – também têm uma renda per capita muito baixa, porém não há estatísticas a respeito.

Salário Mínimo

O salário mínimo, não obrigatório, atinge Ps$ 358.000,00 (incluindo o subsídio de transporte), que corresponde a cerca de US$ 155 por mês (a níveis cambiais de janeiro de 2005).

Taxa de Analfabetismo.

Segundo dados do ano 2000, o analfabetismo registra-do na Colômbia alcançava 8% de sua população. As regiões com maiores níveis de analfabetismo são também as de menor desenvolvimento industrial.

Outros Indicadores:

Indicador Quant. Ano

Número de aparelhos de rádio (por 100 habitantes) 23,6 2002

Número de aparelhos de TV (por 100 habitantes) 21,7 2003

Número de telefones (por 100 habitantes) 19,2 2002

Número de automóveis (por 100 habitantes) 762 2003

Consumo de aço (Kg por habitante) 14,8 2002

Consumo de energia elétrica (KWh por habitante) 1.841 2002

Fonte: Dane.

3. Transportes e Comunicações

Transporte Rodoviário.

A rede rodoviária colombiana atinge 162.527 km, in-cluindo rodovias principais e secundárias e rodovias de acesso às capitais e vias alternativas em construção. A malha rodo-viária colombiana é de baixa densidade, inclusive no que se refere à quantidade de usuários, se comparada a países em estado de desenvolvimento semelhante. O número de veículos na Colômbia foi estimado, em 2003, em 3.363.624, dos quais 55% são automóveis; 14% caminhões; 25% motocicletas e 6% ônibus. (vide anexo II item 11 e anexo III para empresas transportadoras e valores dos fretes).

Com relação à movimentação de carga terrestre, em 2003 foram registrados 6,9 milhões de viagens, das quais 71,4% transportava algum tipo de carga. As mercadorias transportadas registraram um total de 105,2 milhões de to-neladas, o que quer dizer, em termos médios, que, em cada viagem, foram transportadas 15,2 toneladas, correspondente a mais de 70% da carga doméstica total do país.

A movimentação de passageiros que utilizaram, em 2003, o transporte terrestre a nível nacional, foi de 120.201.516 pessoas. Comparado ao ano de 1995, houve um crescimento de 27,6% no transporte de passageiros.

Na Colômbia, a carga máxima autorizada para cami-nhões contêineres de capacidade de transporte de 20 tonela-das é reduzida para 15 tonelatonela-das.

Transporte Ferroviário

O país conta com 3.314 km de vias férreas, dos quais somente 1.969 km estão em uso. Em geral, as ferrovias apre-sentam problemas de conservação, fazendo com que a veloci-dade média seja baixa – 10 km por hora. Tendo em conta que esse tipo de transporte permanece algum tempo sem ativida-de operacional, tem pouca importância na movimentação da produção nacional. O carvão é o produto que demanda maior utilização deste serviço, mobilizando um total de 42.809.220

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ASPECTOS GERAIS

toneladas, seguido pelo cimento com 20.174.566 toneladas no ano 2003.

O transporte ferroviário de carga mobilizou, em 2003, 27,5 milhões de toneladas, ou 23,9% da carga transportada no país. Ocupa, assim, o segundo lugar na mobilização cargueira do país depois do transporte rodoviário. Cabe notar, porém, que 91% desse total corresponde ao transporte de carvão. Tão só 1,3% corresponde ao transporte de carga interior. Esse meio de transporte tem pouca participação na mobilização de pessoas (apenas 160.130 passageiros viajaram por via férrea em 2003).

Transporte Fluvial.

A Colômbia conta com 24.437 km de rios, dos quais so-mente 6.175 são navegáveis, de forma permanente, por em-barcações maiores.

O país está dividido em quatro bacias hidrográficas: Magdalena, Atrato, Orinoco e Amazonas. Através dessas ba-cias foram transportadas, em 2003, 3,7 milhões de toneladas de carga em geral e 8,3 milhões de pessoas.

Através do rio Magdalena, em 1995, foi transportado o percentual de 48,6% da carga geral e 53,1% dos passageiros conduzidos por via fluvial.

Transporte Marítimo.

O país conta com três portos marítimos principais. O porto de Santa Marta, por estar numa região de baixo índice pluviométrico e por dispor de ventos alísios durante todo o ano, é o preferido para as importações de grãos e de equipa-mentos sensíveis às condições climáticas.

Toneladas transportadas nos principais portos - 2003:

Cidades Toneladas Participação

Santa Marta 21.901.350 47,5%

Cartagena 10.713.892 23,3%

Buenaventura 8.271.093 17,9%

Barranquilla 5.206.253 11,3%

Fonte: Superintendencia General de Puertos.

Em geral, a oferta de transporte marítimo é insuficiente, sendo algumas vezes necessário optar por rotas alternativas mais longas e onerosas, como a do porto de Buenaventura. O transporte marítimo regular tem três rotas de saída, que são as de Santos, Paranaguá e Rio de Janeiro. Também são prestados serviços aduaneiros e de armazéns portuários. As mercadorias são transportadas por via regular ou por barcos fretados. Quando os barcos são fretados, o porto preferido é o de Cartagena, onde o frete é mais barato, apesar das dificul-dades com o cumprimento de prazos de chegada.

A Colômbia não conta com uma frota mercante nacional para o transporte de seus produtos. O mecanismo com que opera é o de “charters” ou “space charters”, que são contra-tados com cargueiros de bandeiras internacionais. A lei que obrigava os barcos nacionais a transportar 50% do volume de cargas colombianas foi abolida em 1989.

O transporte marítimo respondeu, em 2003, por 97% (77.265.530 toneladas) da carga de importação e exportação.

Transporte Aéreo.

Em maio de 2004, o volume de carga mobilizada au-mentou em 10,35% (4.033 toneladas) em relação ao mesmo mês de 2003.

Durante 2003, foram transportados 10.780.857 passa-geiros (somando o tráfico nacional e o internacional), o que representou 9,68% do transporte de passageiros. Quanto ao transporte de carga, que consiste principalmente em bens perecíveis e correspondência, a participação do setor foi de 0,12% para viagens domésticas e de 0,44% para as interna-cionais.

A Colômbia conta atualmente com 683 aeroportos e campos de pouso, dos quais 145 são de propriedade do Esta-do, 408 são privados e 130 são dos departamentos e municí-pios. O transporte de passageiros e de carga concentra-se em poucos aeroportos. As principais rotas de transporte aéreo são as que ligam São Paulo a Bogotá e Rio de Janeiro a Bo-gotá. Alguns empresários utilizam outras conexões como Rio

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ASPECTOS GERAIS

de Janeiro – Miami – Bogotá como alternativa em épocas de transporte aéreo intenso.

O transporte aéreo de passageiros a nível nacional para o ano 2003 atingiu 7.953.444 usuários. No âmbito internacio-nal, a saída de viajantes colombianos para diferentes destinos internacionais registrou um aumento de 1,9%, ao passar de 1.455.163 passageiros deslocados em 2002 a 1.483.903 em 2003. Quanto ao aporte de visitantes à Colômbia, o incremen-to foi de 2,15%, aumenincremen-to explicado pelo clima de confiança e segurança brindado por parte do Governo nacional e que mo-tivou uma maior presença de viajantes do exterior. Enquanto em 2002 chegaram 1.428.972 passageiros, no mesmo período de 2003 totalizaram 1.459.650 passageiros.

Participação dos principais aeroportos no transporte de passageiros:

Aeroporto Passageiros Passageiros

Nacionais Internacionais Bogotá 35,1% 65,6% Barranquilla 6,2% 5,2% Cali 10,5% 11,2% Cartagena 11,2% 3,5% Rionegro (Medellín) 9,9% 8,2% San Andres 8,1% 4,6% Sub-total 81% 98,3% Outros aeroportos 19% 1,7% Fonte: DNP Freqüência de vôos:

Destino: Bogotá-Rio de Janeiro/São Paulo

Companhia Freqüência

AVIANCA - 3 vezes por semana, quarta, sexta e domingo VARIG - 4 vezes por semana, quarta, sexta, sábado, domingo Fonte: Varig e Avianca

Movimento de transporte colombiano, 2001-2003 (em US$ mil)

2001 2002 2003 Total do transporte e armazenamento 219.928 236.581 259.218 Aéreo 15.038 14.733 14.813 • Passageiros 10.110 10.520 10.780 • Carga 4.928 4.213 4.033 Marítimo 6.965 7.236 7.965 Terrestre 187.989 204.231 225.598 • Passageiros 98.235 111.569 120.201 • Carga 89.652 92.452 105.265 • Férreo 102 110 132 Dutos 811 923 986 Auxiliares 9.125 9.458 9.856 Fonte: Dane Comunicações

Em dezembro de 2003, havia 9.935.212 linhas telefô-nicas instaladas e uma densidade de 22,7 telefones para cada 100 habitantes. A telefonia celular, em fase de expansão, é composta por 1.800.229 linhas em uso.

A rede telefônica interna é composta por uma rede de microondas e um satélite doméstico com 41 estações terres-tres; com rede de fibra óptica que une 50 cidades. A rede ex-terna é formada por estação de satélite terrestre: 6 Intelsat, 1 Inmarsat; 8 cabos submarinos.

A Colômbia possui 60 canais de televisão, e 4.590.000 televisores em todo o país. Existem 454 estações de rádio AM, 34 de FM e 27 de ondas curtas.

No país o serviço de internet é disponibilizado aos usu-ários por 13 provedores ISP.

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ASPECTOS GERAIS

4. Organização Política e Administrativa

A Colômbia é uma República Constitucional e rege-se pela Constituição promulgada em 1991. Há três poderes: Le-gislativo, Executivo e Judiciário. Compete ao Congresso da Re-pública reformar a Constituição, elaborar leis e exercer controle político sobre o Governo e a Administração Pública. O Congres-so é formado pelo Senado e pela Câmara dos Representantes. O Presidente da República é Chefe de Estado, Chefe de Governo e autoridade máxima administrativa. O Governo Na-cional é formado pelo Presidente da República, pelos Ministros de Despacho e pelos Diretores de Departamentos Administra-tivos.

A Corte Constitucional, a Suprema Corte de Justiça, o Conselho de Estado, o Conselho Superior da Magistratura , a Corregedoria Geral da Nação, os Tribunais e os Juízes com-põem o Sistema Judiciário colombiano.

Ao Ministério Público compete a guarda e proteção dos direitos humanos, a proteção do interesse público e a vigi-lância da conduta oficial daqueles que desempenham funções públicas.

A Controladoria Geral da República tem a seu cargo a supervisão da gestão fiscal e o controle do resultado da ad-ministração. A organização eleitoral é formada pelo Conselho Nacional Eleitoral e pelo Registro Nacional de Estado Civil, que tem a seu cargo a organização, a direção e a supervisão das eleições, como também a emissão de documentos de identida-de identida-de pessoas físicas.

Partidos Políticos

A constituição de 1991 garante a todos os cidadãos o direito de fundar, organizar e desenvolver partidos e movi-mentos políticos e a liberdade de filiação e desligamento. O Conselho Nacional Eleitoral reconhece a personalidade jurídica dos partidos e dos movimentos políticos que se organizem para participar da vida democrática do país, desde que atendam os requisitos legais.

O Presidente da República é eleito por voto secreto e direto, para um período de quatro anos de governo, desde que obtenha a metade mais um dos votos. Se nenhum candidato obtiver tal maioria, realiza-se nova eleição três semanas após o primeiro pleito. Apenas os dois candidatos mais votados po-dem participar da segunda votação. Neste caso, vence o can-didato que obtiver o maior número de votos.

Ministérios Ligados a Área Econômica:

Ministério do Comércio, Indústria e Turismo

O Ministério do Comércio, Indústria e Turismo dirige, co-ordena, executa e supervisiona a política de comércio exterior, conforme os planos e programas de desenvolvimento.

Compete a esse Ministério representar o Governo co-lombiano nos foros e organismos internacionais sobre política, normas e demais aspectos do comércio mundial.

Da mesma forma, elabora e aplica os regulamentos sobre a existência e o funcionamento de zonas francas, bem como as normas comerciais, tecnológicas e de serviços.

Além disso, propõe e faz cumprir, através das autorida-des competentes, os trâmites, requisitos e registros aplicáveis à exportação e importação de bens, serviços e tecnologia.

Finalmente, ao Ministério de Comércio compete avaliar e formular a política de Governo no que diz respeito à pre-venção e correção de práticas desleais e lesivas de comércio exterior.

Organização Administrativa.

Os departamentos, os distritos, os municípios e os ter-ritórios indígenas são entidades territoriais. A Colômbia tem 32 departamentos, cujas autoridades se denominam governa-dores, e cerca de 1008 municípios chefiados por prefeitos. As entidades territoriais gozam de autonomia para a gestão de seus interesses, possuem autoridades próprias e administram recursos tributários.

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5. Organizações Internacionais

Abaixo relacionam-se os principais organismos internacionais de que a Colômbia participa:

Organização das Nações Unidas – ONU; Organização dos Estados Americanos – OEA; Pacto Andino;

Fundo Monetário Internacional – FMI; Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (Banco Mundial) – BIRD; Organização Mundial do Comércio – OMC;

Grupo dos Três (México, Venezuela, Colômbia) - G3; Organização dos Países Não - Alinhados - NOAL; Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID; Corporação Andina de Fomento - CAF;

Organização dos Países Produtores de Café - OPEC.

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1. Conjuntura Econômica.

A economia colombiana cresceu 4% em 2004. Os prin-cipais indicadores da sustentabilidade do crescimento - crédito bancário, emprego industrial, setor energético - apresentaram comportamento ambíguo.

Em primeiro lugar, a situação do crédito bancário não explica os níveis de crescimento atuais e projetados. É verdade que o setor bancário acumulou lucros no primeiro semestre que representam crescimento de 6,7% em relação ao ano an-terior. Não obstante, a disponibilidade de crédito está no nível mais alto dos últimos anos. Enquanto o crédito ao consumo está crescendo a taxas próximas aos 26% anuais; e o micro-crédito a 45%; a carteira comercial aumentou apenas 3% e a hipotecária contraiu 5%. No total, a carteira cresceu 6% nomi-nais, aumento nulo em termos reais.

Em segundo lugar, o emprego tampouco explica os ní-veis de crescimento. Como se sabe, o desemprego, combinado com o alto nível de população abaixo da linha da pobreza, tem sido um freio ao crescimento colombiano, no lado da deman-da.

Por outro lado, o setor energético parece fundamentar os níveis de crescimento. No primeiro semestre de 2004, a demanda por energia elétrica experimentou incremento de 2,52% frente ao primeiro semestre de 2003. Deste montan-te, 60% foram advindos do aumento da demanda do setor de mineração. A ECOPETROL, estatal colombiana no setor de pe-tróleo, apresentou resultados positivos no primeiro semestre, em função do aumento do preço internacional do petróleo cru, assim como do aumento do preço do combustível ao consumi-dor. Ainda assim, persiste ansiedade a respeito dos resultados das novas explorações, já que o nível das reservas conheci-das continua baixando. Como resultado da ambigüidade dos três indicadores, o nível de confiança do empresariado, medido pela Fedesarrollo, caiu.

Se é verdade que alguns dos principais indicadores de crescimento sustentado não explicam os níveis atuais de ati-vidade, a gestão ortodoxa do Banco de la Republica (BdlR)

continua atraindo elogios internacionais. As políticas mone-tária e cambial têm logrado manter os índices projetados. A única sombra parece advir da polêmica sobre o nível das re-servas internacionais. Quanto à política monetária, apesar de o crescimento da inflação ter levado o índice anualizado ao topo da banda projetada (o BdlR utiliza o método de objetivos de inflação), o último semestre deve permitiu voltar à meta. A re-valorização do dólar frente ao peso levou a moeda colombiana a níveis de 3 anos atrás.

Permanecem pendentes as reformas de previdência e tributária – incluídas como condições no Acordo “stand-by” com o FMI, que já as dispensou em revisões do documento. Não obstante, a aprovação da reforma no Orçamento e a ma-nutenção da queda no déficit fiscal são boas notícias. Outra nota otimista sobre a performance da economia colombiana é o upgrade da Fitch Ratings à dívida soberana da Colômbia, que passou de negativa a estável.

Desemprego:

A taxa de desemprego, em abril de 2004, foi de 14,7% contra 14,6% no mesmo mês do ano anterior e 1,4% menor que a de abril de 2002.

A desaceleração econômica ocorrida nos últimos anos refletiu-se no aumento da taxa de desemprego em 1997. Em dezembro daquele ano, o desemprego chegou a uma taxa de 12% contra 11,2% registrados no mesmo mês do ano anterior. A taxa de desemprego mais alta historicamente foi registrada em janeiro de 2000: 20,5%.

Taxa de desemprego colombiana, 1998-2004:

Ano 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

% 15,6 18,0 19,7 16,4 16,1 14,8 14,7

Fonte: Embaixada do Brasil em Bogotá.

Inflação:

(14)

A inflação, em 2004, foi de 5,5%, e, em 2003, 6,5%. O Banco de la Republica, entidade autônoma responsável na Colômbia pela política monetária, trabalha com o método de objetivos de inflação. Registre-se, a propósito, que a Colômbia foi dos poucos países da região a não registrar episódios histó-ricos de hiperinflação.

Evolução da inflação colombiana, 1998-2004:

Ano 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

% 16,7 9,2 8,75 7,65 6,99 6,49 6,0

Fonte: Embaixada do Brasil em Bogotá.

Taxas de juros:

A taxa de juros nominal estabelecida pelo Banco de la Republica teve média de 7,8% em 2003, último dado dispo-nível.

Taxa de câmbio:

Estudo elaborado pelo Banco de la Republica, o Ban-co Central da Colômbia - “Revisión Metodológica del ITCR y Cálculo de un Índice de Competitividad con Terceros Países” -, indica que a relação peso/moedas dos principais parceiros comerciais estaria em seu nível historicamente mais alto, re-vertendo tendência à depreciação existente até 1999.

O estudo utiliza duas metodologias diferentes de cálculo do Índice de Taxa de Câmbio Real (ITCR): uma que utiliza o co-mércio bilateral colombiano (exportações+importações) para selecionar e ponderar os países relevantes para o cálculo (no caso colombiano, foram ponderados o mercado colombiano e o de seu principal comprador, os EUA); e outra que se concentra no setor exportador colombiano, do qual são selecionados os principais produtos exportados, cujos preços são comparados com aqueles dos demais fornecedores internacionais.

Ambas as metodologias levaram a resultados similares: a apreciação relativa do peso é histórica. O estudo limita-se ao aspecto técnico, e suas recomendações se restringem a indicar a necessidade de melhorar a cobertura do cálculo do ITCR, para incluir outros mercados, como a União Européia – sem qualquer ilação sobre eventual política a aplicar para gestão do câmbio (note-se que o Banco de la Republica emprega as metas de inflação para gestão monetária).

2. Principais Setores de Atividade

Setor Agrícola - O principal produto agrícola colombia-no é o café, com uma participação média de 23,6% em rela-ção ao valor total da produrela-ção agrícola no período 1997-2003. Em termos quantitativos, esse produto representa cerca de 3,6% do PIB da Colômbia. A maior parte do café é cultivada na região central do país, principalmente nos departamentos de Antióquia, Caldas, Risaralda e Quíndio.

As flores são o segunto produto agrícola colombiano: 14,2% do valor total da produção agrícola em 2003 e 11,3% do volume produzido na agricultura. Este cultivo concentra-se nos arredores da capital colombiana e a maior parte da produ-ção é destinada aos Estados Unidos e à Europa.

O terceiro produto de maior importância, em valor, no setor agrícola, é a banana, com participação de 8,4% - ape-sar de representar apenas 1,6% do volume produzido. Este produto é cultivado na região de Urabá, no departamento de Antióquia, e também em algumas zonas cafeeiras.

O seguinte é a cana de açúcar, com uma participação de 7,9% no valor da produção agrícola colombiana.

A batata, por sua vez, participa com 7,4% do valor da produção agrícola e é cultivada em Boyacá. Seguem, em im-portância, a palma, com 7,1%, e o arroz, com 6,6%.

(15)

ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS

Produção agrícola colombiana, 2001-2003: (em mil toneladas)

2001 2002 2003 Cultivos Semestrais 7775 7774 8.033 Batata 2815 2841 2.865 Arroz 2284 2347 2.392 Hortaliças 1184 1232 1.273 Milho 1.161 1.020 1.189 Sorgo 242 232 222 Algodão 89 102 92 Outros 4012 4089 4.127 Cultivos Permanentes 19082 19412 19737 Banana 1389 1412 1.424 Cana de açúcar 2.392 2.453 2.523 Frutas 2.726 2.786 2.803 Mandioca 1.705 1723 1.768 Melaço de cana 1496 1546 1.592 Flores 161 172 189 Outros 9213 9320 9.438 Café 672 685 697 Total da Agricultura 26857 27871 28.467

Fonte: Minagricultura y Desarrollo Rural

Mineração – O setor minerador-energético é um dos principais da economia do país, tanto no que diz respeito à produção de bens e serviços e às exportações (a participação do setor no produto interno bruto –PIB– durante o último qüin-qüênio foi de 7,3% em média, chegando aos 7,5% em 2002 e aos 7,9% em 2003), como na geração de rendimentos fiscais em nível nacional e local.

O crescimento do setor foi um dos mais destacados da economia, com uma taxa média anual de 4,8%. O investimen-to estrangeiro no desenvolvimeninvestimen-to de novos projeinvestimen-tos - espe-cialmente na área de combustíveis, durante 2003, foi de 1.873

milhões de dólares. O petróleo tende a continuar como princi-pal produto desse ramo, seguido do carvão. Em 1999, o valor das exportações de petróleo cru e seus derivados atingiu os 3.757 milhões de dólares, apresentando-se, em conseqüên-cia, uma queda de 26,2% nas importações desse produto, o que contribuiu para o equilíbrio da balança comercial. A estatal petroleira Ecopetrol gera mais de 35% do total de rendimen-tos das empresas do setor público não-financeiro. Em fins de 2002, o país contava com reservas de 1.542 milhões de barris. Esta cifra diminuiu em 7,7%, em comparação com a de finais de 2001.

O produto mineral mais importante do país é o petróleo. Sua produção está concentrada nas regiões oeste e noroeste do país. Em média, entre 1997 e em 2003, o petróleo re-presentou 45,2% do total da produção mineral e 16,1% das exportações do país, tendo sido o ano de 1998 o de maior participação, com 22,3%. Cerca de 16% da receita do Gover-no colombiaGover-no provém desse mineral. A produção de petróleo passou de 663 mil barris diários (BPD) em 1997 para 816 mil (BPD) em 2003.

O carvão é o produto que vem a seguir em importância econômica. Entre 1997 e 2003 representou, em média, 33,2% da produção mineral do país e contribuiu com 6,3% do valor das exportações colombianas, tendo sido 1999 o ano de maior participação com cerca de 7,5%. A extração do carvão concen-tra-se no norte do país, particularmente nos departamentos de Guajira e de Cesar, onde se produz cerca de 82% da oferta na-cional. A produção de carvão tem sido ascendente : em 1990, extraíram-se 21,4 milhões de toneladas e, em 1996, o volume produzido chegou a 30,4 milhões de toneladas.

O ferro, outro mineral de importância na Colômbia, re-presentou, em média, 4,2% da produção mineral do país entre 1999 e 2003 e 1,1% do valor total das exportações.

(16)

ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS

Produção mineral colombiana, 2001-2003:

Fonte: Ecopetrol, Ecocarbón y Cerromatoso.

Indústria– Dos 29 segmentos do setor industrial desta-cam-se a fabricação de móveis e acessórios, de calçados, as indústrias de couro e as de alimentos processados. Esses ra-mos responderam por 8,13% do total de setor industrial para o ano de 2003. Bogotá, Vale de Cauca e Antioquia produzem cerca de 58% do total de produtos processados. Estas regiões, administradas pelo departamento do Atlântico, respondem por 60% da produção de bebidas. Em Antioquia e Bogotá concen-tra-se, ainda, 85% da produção têxtil. O setor industrial está crescendo a uma taxa média do 9,69% depois da recuperação de fins da década de 90, época em que o país passou por re-cessão econômica.

Principais segmentos industriais da Colômbia

Fabricação de produtos alimentícios, exc. bebidas 23,74

Alimentos in natura 21,48

Bebidas 6,35

Tabaco 0,98

Têxteis 9,59

Vestuário 27,59

Couro, peles e produtos correlatos 37,67

Calçados 37,72

Madeira, cortiça e produtos correlatos

(não inclui o segmento mobiliário) 21,26

Mobília 45,30

Papel e derivados 9,93

Equipamentos gráfico e afins 16,69

Químicos de aplicação industrial 19,90

Outros produtos químicos 11,55

Derivados de petróleo e de carvão 22,63

Borracha 13,35

Plásticos 14,69

Barro, louças e porcelana 0,23

Vidro e derivados 4,77

Minerais não-metálicos 14,52

Ferro e aço 8,07

Metais não-ferrosos 34,30

Produtos metálicos (exceto maquinários) 25,11

Maquinários não-elétrico 19,25

Máquina e equipamentos elétricos 12,09

Equipamentos de transporte 5,40

Equipamento científico 9,27

OUTROS 23,54

TOTAL 15,74

Comércio - As estatísticas demonstram que esse sub-setor contribui com 26,2% na geração de empregos nas onze principais cidades do país, sendo que 23,1% de seu valor agregado é composto por salários. Os ramos com maior par-ticipação nas atividades comerciais são: alimentos, bebidas e tabacos, seguidos pelos tecidos, vestuários, calçados e auto-móveis.

3. Planejamento Econômico.

Organismos Governamentais de Planejamento. As au-toridades colombianas de planejamento são o Presidente da República, o Conselho Nacional de Política Nacional (Conpes) e o Conpes Social.

O Departamento Nacional de Planejamento exerce a secretaria do Conpes e desenvolve as orientações de plane-jamento provenientes do Presidente da República. Além dis-so, coordena o trabalho de formulação do Plano Nacional de Ano 2001 2002 2003 Petróleo bruto (mil barris) 502.452 516.457 533.230 Carvão Mineral (mil ton) 22.665 25.740 30.400 Gás natural (bilhões unid. térmicas) 512.548 532.622 594.239 Minério de ferro (mil libras) 98.523 102.874 110.632

(17)

ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS

Desenvolvimento com os Ministérios, departamentos adminis-trativos, entidades territoriais e outros. Os órgãos nacionais de planejamento são o Congresso da República e o Conselho Nacional de Planejamento.

O Conselho Nacional de Planejamento (CNP), apoiado administrativa e logisticamente pelo Departamento Nacional de Planejamento, é composto por membros designados pelo Presidente da República, que representam diferentes segmen-tos da sociedade.

As funções do CNP são as de analisar e discutir o Pla-no Nacional de Desenvolvimento, organizar e coordenar um debate nacional sobre o projeto do plano de desenvolvimento nacional, encaminhar recomendações às demais autoridades de planejamento e formular diretrizes sobre o plano elaborado pelo Governo.

4. Moeda e Finanças

Moeda e Mercado Cambial

A moeda da Colômbia é o peso colombiano (Ps), que se divide em 100 centavos. Em junho de 2005, a taxa de câmbio era de Ps$ 2.340,00 por dólar.

Atuam no mercado cambial os seguintes agentes inter-mediários: bancos, corporações financeiras, o Banco de Co-mércio Exterior (BANCOLDEX) e organismos cooperativos de ordem superior.

Existem várias transações de divisas que se realizam fora do mercado legal de câmbio, para as quais se permite a livre variação e negociação. É o caso de alguns serviços, contratos para prestação de serviços pessoais, venda de bens e serviços, donativos e, em geral, quaisquer ingressos de di-visas que não impliquem na obrigação de contraprestação de serviços.

As transações que se devem realizar obrigatoriamente através do mercado cambial oficial são: exportações, importa-ções, endividamento externo, investimentos estrangeiros, in-vestimentos colombianos no exterior, avais e garantias e

mer-cados de futuros e de opções.

O sistema de interação entre os agentes intermediá-rios do mercado cambial - as casas de câmbio e o Banco de La Republica – torna o mercado cambial colombiano bastante unificado.

A taxa de câmbio resultante das transações diárias se denomina Taxa de Câmbio Representativa do Mercado (TRM), que é a média aritmética simples das taxas ponderadas das operações de compra e venda de divisas pactuadas no mesmo dia, calculada sobre as operações do dia anterior. Essa taxa é utilizada na maioria das transações comerciais que se realizam no país.

Evolução da taxa de câmbio colombiana, 1993-2004: (Ps$/US$)

ANO TAXA DE CÂMBIO ANO TAXA DE CÂMBIO

1993 786,35 1999 1.756,69 1994 826,54 2000 2.087,92 1995 912,90 2001 2.299,89 1996 1036,62 2002 2.504,68 1997 1141,12 2003 2.877,55 1998 1426,42 2004 2.628,40

A taxa de câmbio paralela resulta das transações que se realizam fora do mercado cambial. Ao contrário do que ocorre na maioria dos países, o mercado paralelo apresenta valores mais baixos para o dólar do que o mercado oficial.

Balanço de Pagamentos

Durante os primeiros nove meses de 2004, a Colômbia recebeu 2,05 bilhões de dólares em investimento direto estran-geiro – montante superior em 603 milhões de dólares ao obti-do no mesmo períoobti-do de 2003. Esses fluxos foram sobretuobti-do orientados aos setores de mineração, petróleo e transporte e comunicações.

Em 2004, as reservas internacionais mostraram variação positiva de 2,6 bilhões de dólares, alcançando US$ 13,4 bilhões.

(18)

BALANÇO DE PAGAMENTOS

(US$ milhões)

2002 2003 2004(1)

A. Balança comercial (líquido - fob) 239 435 741

Exportações 12.316 13.693 12.065 Importações 12.077 13.258 11.324 B. Serviços (líquido) -1.466 -1.513 -1.258 Receita 1.866 1.879 1.489 Despesa 3.332 3.392 2.747 C.Renda (líquido) -2.848 -3.446 -3.171 Receita 711 548 426 Despesa 3.559 3.994 3.597

D. Transferências unilaterais (líquido) 2.704 3.334 2.669

E. Transações correntes (A+B+C+D) -1.371 -1.190 -1.019

F. Conta de capitais (líquido) 0 0 0

G. Conta financeira (líquido) 1.309 812 1.951

Investimentos diretos (líquido) 1.258 855 2.021

Portfolio (líquido) 1.097 -1.611 -1.004

Outros -1.046 1.568 934

H. Erros e Omissões 201 191 350

I. Saldo (E+F+G+H) 139 -187 1.282

‘Fonte: FMI. International Financial Statistcs, March 2005.

(1) Janeiro- Setembro

Composição das reservas internacionais colombianas, 2001-2003: (em US$ milhões)

Reservas 2001 2002 2003

Reservas Monetárias 10.306.15 10.376.47 11.800.18

Direitos Especiais de Saque 201.85 214.53 228.82

Reservas do FMI 62 54 34

Total das reservas excl. ouro 10.570 10.645 12.063

Ouro monetário 135 145 148

Total geral das reservas 10.705 10.790 12.211

Fonte: FMI – International Financial Statistics.

(19)

Sistema Bancário

O organismo responsável pela formulação da política monetária, cambial e creditícia é o Banco de la Republica, que funciona como Banco Central, através de sua Junta Diretora. O órgão que controla, fiscaliza e executa as normas do setor financeiro é a Superintendência Bancária.

As entidades que compõem o sistema financeiro colom-biano são as seguintes:

Estabelecimentos Bancários. Captam recursos através de contas correntes, depósitos à vista ou a prazo para colocá-los em operações ativas de crédito. Podem realizar operações ativas e passivas em moeda estrangeira e servir como interme-diários do mercado cambial.

Instituições Financeiras. Captam recursos por meio de depósitos a prazo, depósitos de poupança ou títulos de dívida a prazo para realizar operações ativas de crédito e efetuar inves-timentos de longo prazo. Podem realizar operações em moeda estrangeira e servir como intermediários do mercado cambial.

Companhias de Financiamento Comercial. Captam re-cursos mediante depósitos a prazo e suas operações ativas es-tão dirigidas essencialmente a operações comerciais. Também podem atuar como agentes intermediários do mercado cambial e efetuar operações de arrendamento financeiro ou “leasing”.

Cooperativas. Captam poupança do público e executam operações ativas, segundo as diretrizes estabelecidas no regu-lamento legal que controla suas atividades.

Sociedades de Serviços Financeiros. São as sociedades de armazéns gerais, as sociedades de “factoring”, as socieda-des fiduciárias e as sociedasocieda-des administrativas de fundo de pensão e aposentadorias.

(20)

COMÉRCIO EXTERIOR

1. Evolução recente: considerações gerais

a) Descrição

O intercâmbio comercial da Colômbia nos primeiros nove meses de 2004 representou cerca de 0,18 % do total do comércio mundial, 0,47 % no grupo de países em desenvolvi-mento e 3,59% do comércio da América Latina.

O intercâmbio comercial da Colômbia em 2003 totalizou

2. Direção do Comércio Exterior.

Os Estados Unidos figuram como o principal parceiro comercial da Colômbia, respondendo, em 2003, por quase um terço das importações colombianas e aproximadamente metade das exportações. O Brasil desponta como importante exportador em seu comércio bilateral com a Colômbia, tendo sido superado apenas pelos Estados Unidos em 2003; e como tímido comprador, tendo absorvido apenas 0,7% do total

ex-Evolução recente do comércio exterior colombiano, 2000-2004 (US$ milhões - Fob)

COMÉRCIO EXTERIOR 2000 2001 2002 2003 2004(2) Exportações (fob) 13.164 12.307 12.099 13.092 12.496 Variação em relação ao ano anterior 13,3% -6,5% -1,7% 8,2% -4,6% Importações (cif) 11.324 12.820 12.695 13.880 11.656 Variação em relação ao ano anterior 6,2% 13,2% -1,0% 9,3% -16,0% Balança comercial 1.840 -513 -596 -788 840 Intercâmbio comercial 24.488 25.127 24.794 26.972 24.152

‘Fonte: FMI. Direction of Trade Statistics - Yearbook 2004 e Quarterly March 2005. (2) Janeiro-setembro

portado por esse país.

Além dos Estados Unidos e do Brasil, destacam-se como fornecedores da Colômbia: México, com participação de 5,4%; Venezuela, 5,2%, China, 5,0%; Japão, 4,6% e Alema-nha, 4,4%.

US$ 18,7 bilhões para um PIB de U$ 79,1 bilhões.

As exportações no período de 1997 a 2003 passaram de US$ 11,5 bilhões para US$ 13,1 bilhões, um acréscimo de 13%. As importações, por sua vez, no mesmo período, dimi-nuíram 9,7%, passando de US$ 15,4 bilhões para 13,9 bi-lhões. Tanto como exportador quanto como importador, a Co-lômbia ocupa o sexto lugar entre os países latino-americanos e do Caribe.

(21)

COMÉRCIO EXTERIOR

Principais origens das importações colombianas, 2002-2004, em (US$ milhões - FOB)

DIREÇÃO DO COMÉRCIO

EXTERIOR 2002 Partic. 2003 Partic. 2004(1) Partic.

% % % Estados Unidos 4.032 31,8% 4.113 29,6% 3.560 30,5% Brasil 641 5,0% 769 5,5% 567 4,9% México 677 5,3% 744 5,4% 584 5,0% Venezuela 785 6,2% 727 5,2% 673 5,8% China 532 4,2% 689 5,0% 470 4,0% Japão 614 4,8% 643 4,6% 603 5,2% Alemanha 511 4,0% 612 4,4% 631 5,4% Equador 366 2,9% 410 3,0% 322 2,8% França 236 1,9% 382 2,8% 223 1,9% República da Coréia 310 2,4% 338 2,4% 264 2,3% Canadá 274 2,2% 314 2,3% 241 2,1% Chile 281 2,2% 300 2,2% 258 2,2% Itália 275 2,2% 290 2,1% 221 1,9% Argentina 211 1,7% 257 1,9% 202 1,7% Espanha 260 2,0% 255 1,8% 221 1,9% Bolívia 137 1,1% 198 1,4% 156 1,3% Peru 160 1,3% 193 1,4% 186 1,6% SUBTOTAL 10.302 81,2% 11.234 80,9% 9.382 80,5% DEMAIS PAÍSES 2.393 18,8% 2.646 19,1% 2.274 19,5% TOTAL GERAL 12.695 100,0% 13.880 100,0% 11.656 100,0%

Fonte: FMI. Direction of Trade Statistics, Yearbook 2004, Quarterly March 2005

Países listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2003 (1) Janeiro-setembro

Os principais países compradores de produtos colombianos em 2003 foram: Estados Unidos, com par-ticipação de 47,1%; Equador, 6,0%; Venezuela, 5,3% e Peru, 3,0%.

(22)

COMÉRCIO EXTERIOR

DIREÇÃO DO

COMÉRCIO 2002 Partic. 2003 Partic. 2004(1) Partic.

EXTERIOR % % % Estados Unidos 5.343 44,2% 6.160 47,1% 5.129 41,0% Equador 825 6,8% 779 6,0% 726 5,8% Venezuela 1.127 9,3% 694 5,3% 595 4,8% Peru 353 2,9% 395 3,0% 378 3,0% México 311 2,6% 358 2,7% 334 2,7% República Dominicana 170 1,4% 342 2,6% 320 2,6% Países Baixos 129 1,1% 301 2,3% 351 2,8% Itália 225 1,9% 285 2,2% 358 2,9% Alemanha 332 2,7% 264 2,0% 411 3,3% Bélgica-Luxemburgo 241 2,0% 228 1,7% 326 2,6% Japão 194 1,6% 202 1,5% 177 1,4% Espanha 206 1,7% 197 1,5% 181 1,4% Costa Rica 155 1,3% 194 1,5% 180 1,4% Chile 177 1,5% 188 1,4% 203 1,6% Reino Unido 160 1,3% 184 1,4% 373 3,0% Brasil 110 0,9% 93 0,7% 77 0,6% SUBTOTAL 10.058 83,1% 10.864 83,0% 10.119 81,0% DEMAIS PAÍSES 2.041 16,9% 2.228 17,0% 2.377 19,0% TOTAL GERAL 12.099 100,0% 13.092 100,0% 12.496 100,0%

Fonte: FMI. Direction of Trade Statistics, Yearbook 2004, Quarterly March 2005

Países listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2003 (1) Janeiro-setembro

3. Composição do Comércio Exterior

Os produtos inscritos no capítulo dos combustíveis, óle-os e ceras minerais são óle-os de maior peso na pauta de expor-tações colombiana, respondendo, em 2003, por quase 40% do total vendido a outros países. Outras categorias de produtos

de importância nas exportações colombianas são café, chá, mate e especiarias (6,2%), pérolas, pedras preciosas e moe-das (5,4%); plantas vivas e produtos de floricultura (5,2%) e plásticos e suas obras (4,1%).

(23)

COMÉRCIO EXTERIOR

Exportações por grupos de produtos, em US$ milhões, FOB

EXPORTAÇÕES (fob) 2003(1) Partic. %

Combustíveis, óleos e ceras minerais 4.869 37,2%

Café, chá, mate e especiarias 818 6,2%

Pérolas, pedras preciosas e moedas 713 5,4%

Plantas vivas e produtos de floricultura 684 5,2%

Plásticos e suas obras 541 4,1%

Ferro fundido, ferro e aço 473 3,6%

Frutas, cascas de cítricos e de melões 442 3,4%

Vestuário e seus acessórios, exceto de malha 417 3,2%

Açúcares e produtos de confeitaria 353 2,7%

Papel e cartão, obras de pasta celulósica 265 2,0%

Produtos farmacêuticos 217 1,7%

Vestuário e seus acessórios, de malha 214 1,6%

Produtos diversos das indústrias químicas 202 1,5%

Máquinas, aparelhos e material elétricos 156 1,2%

Caldeiras, máquinas, aparelhos e

instrumentos mecânicos 143 1,1%

Livros, jornais, gravuras e outros produtos

gráficos 132 1,0%

Veículos automóveis, tratores, ciclos 128 1,0%

Peixes, crustáceos e moluscos 125 1,0%

Subtotal 10.892 83,2%

Demais Produtos 2.200 16,8%

Total Geral 13.092 100,0%

Fonte: UNCTAD/ITC/Trademap.

Divergências nos dados estatísticos são explicadas pelo uso de diferentes fontes. (1) Última posição disponível.

Em 2003, aproximadamente metade das importações colombianas esteve concentrada em apenas seis categorias de produtos: caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (15,2%); máquinas, aparelhos e material elétricos (9,9%); veículos, automóveis, tratores e ciclos (7,4%); produ-tos químicos orgânicos (7,2%); aeronaves e outros aparelhos aéreos espaciais (5,1%) e plásticos e suas obras (4,4%).

(24)

IMPORTAÇÕES (cif) 2003(1) Partic. %

Caldeiras, máquinas, aparelhos e

instrumentos mecânicos 2.115 15,2%

Máquinas, aparelhos e material elétricos 1.379 9,9%

Veículos automóveis, tratores, ciclos 1.031 7,4%

Produtos químicos orgânicos 1.003 7,2%

Aeronaves e outros aparelhos aéreos

espaciais 705 5,1%

Plásticos e suas obras 606 4,4%

Cereais 543 3,9%

Produtos farmacêuticos 438 3,2%

Ferro fundido, ferro e aço 437 3,1%

Instrumentos e aparelhos de ótica, fotografia 374 2,7%

Papel e cartão, obras de pasta celulósica 326 2,3%

Produtos diversos das indústrias químicas 320 2,3%

Borracha e suas obras 273 2,0%

Algodão 261 1,9%

Combustíveis, óleos e ceras minerais 244 1,8%

Adubos ou fertilizantes 226 1,6%

Resíduos e desperdícios das indústrias

alimentares, alimentos para animais 171 1,2%

Obras de ferro fundido, ferro ou aço 168 1,2%

Gorduras e óleos animais ou vegetais 154 1,1%

Óleos essenciais e resinóides, produtos

para perfumaria 154 1,1%

Produtos químicos inorgânicos 150 1,1%

Extratos tanantes e tintoriais, tintas, vernizes 149 1,1%

Subtotal 11.227 80,9%

Demais Produtos 2.654 19,1%

Total Geral 13.881 100,0%

Fonte: UNCTAD/ITC/Trademap.

Divergências nos dados estatísticos são explicadas pelo uso de diferentes fontes.

(25)

1. Intercâmbio Comercial Bilateral

As exportações brasileiras para a Colômbia vêm aumen-tando ano a ano, tendo ultrapassado, em 2004, a cifra de US$ 1 bilhão. As importações, no entanto, tiveram uma redução superior a 50% de 2000 para 2001 e desde então não se re-cuperaram. Em 2004, as importações brasileiras da Colômbia totalizaram US$ 143 milhões, resultando em um superávit sig-nificativo para o Brasil.

Ao longo de 2004, as exportações brasileiras para a Co-lômbia cresceram 38,6% em relação a 2003. Como resulta-do, as vendas para a Colômbia passaram a representar 1,08% da pauta total de exportações brasileiras (contra 1,02% em 2003).

O crescimento das exportações colombianas, por sua vez, foi ainda superior ao incremento nas vendas brasileiras. Em 2004 verificou-se um crescimento nas vendas colombia-nas de 45,4%, que passam a representar, assim, 0,23% das importações brasileiras (contra 0,20% em 2003). Importante ressalvar que ao aumento das importações brasileiras proce-dentes da Colômbia seguiu-se um período de três anos con-secutivos de queda sendo o valor total de 2004 (US$ 143,2 milhões) inferior ao registrado em 2001 (US$ 188,8 milhões). A pauta de exportações brasileira tem forte presença de componentes manufaturados e semi-manufaturados. Os principais grupos de produtos exportados pelo Brasil foram: veículos, automóveis, tratores e ciclos; ferro fundido, ferro e aço; caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecâni-cos; borracha e suas obras; máquinas, aparelhos e material elétricos e preparações alimentícias diversas.

Já as exportações colombianas têm alta concentração (os 5 principais produtos alcançam 42,6% das exportações) e são compostas sobretudo por produtos semi-manufaturados e básicos: óleos brutos de petróleo; copolímeros de propileno em formas primárias; coques de hulha, de linhita ou de turfa; outras hulhas, mesmo em pó, mas não aglomeradas e outros negros de carbono. Trata-se, em geral, de produtos que se beneficiaram, em 2004, dos incrementos nos preços

interna-cionais das commodities – componente que explica, em gran-de parte, o acréscimo nos valores das vendas colombianas ao Brasil.

A despeito do aumento das exportações colombianas para o Brasil em 2004, o saldo comercial continua, não obs-tante, negativo para este país: 894 milhões de dólares de dé-ficit em 2004 (contra dédé-ficit de 650 milhões em 2003). Esse valor representa o quinto maior déficit dos países da região com o Brasil, após México, Argentina, Venezuela e Chile. Para a Colômbia, o crescimento do intercâmbio bilateral resultou na consolidação do Brasil, em 2004, na 10ª posição entre seus principais parceiros comerciais – após EUA, Venezuela, Peru, Chile, Equador, Japão, Alemanha, México e Canadá.

Para os montantes negociados na balança comercial colombiana, o déficit é importante. Até setembro, o total do intercâmbio internacional colombiano alcançava 24,15 bilhões de dólares, sendo o saldo positivo da balança de 840 milhões de dólares

Somadas, as trocas dos países do MERCOSUL com a Colômbia geram déficit colombiano de 509 milhões de dólares (até agosto, fonte: Mincomex colombiano). Isoladamente, o déficit com o Brasil constitui o maior déficit colombiano, segui-do daquele com o Japão.

O futuro das trocas bilaterais parece depender de cin-co fatores. Em primeiro lugar, da cin-conclusão das tratativas dos projetos no quadro da IIRSA (Meta-Orinoco e Tumaco-Puerto Assis Belém do Pará) , a serem financiados pelo BNDES caso haja participação de empresas brasileiras. Em segundo lugar, da evolução do preço internacional das commodities, nes-te momento em alta - de que são altamennes-te dependennes-tes as vendas colombianas para o Brasil.

Em terceiro lugar, da trajetória cambial comparada nos dois países (até o momento, a valorização do peso colombiano vem seguindo aquela do Real). Em quarto lugar, da conclusão dos diferentes projetos de investimentos do Brasil na Colômbia (no setor de serviços – compra de 75% da Avianca pelo grupo brasileiro Sinergy; e no setor de indústrias de base –

(26)

Intercâmbio Comercial Brasil-Coréia do Sul (em milhares de US$)

INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL-COLÔMBIA(1) 2000 2001 2002 2003 2004(2)

Exportações 514.748 606.212 636.617 748.728 1.038.007

Variação em relação ao ano anterior 27,8% 17,8% 5,0% 17,6% 38,6%

Part. (%) no total das exportações brasileiras para a ALADI 4,0% 49,5% 6,5% 5,8% 5,3%

Part. (%) no total das exportações brasileiras 0,9% 1,0% 1,1% 1,0% 1,1%

Importações 415.395 188.843 108.346 98.518 143.260

Variação em relação ao ano anterior 122,3% -54,5% -42,6% -9,1% 45,4%

Part. (%) no total das importações brasileiras da ALADI 3,6% 1,9% 1,3% 1,2% 1,4%

Part. (%) no total das importações brasileiras 0,7% 0,3% 0,2% 0,2% 0,2%

Intercâmbio Comercial 930.143 795.055 744.963 847.246 1.181.267

Variação em relação ao ano anterior 57,7% -14,5% -6,3% 13,7% 39,4%

Part. (%) no total do intercâmbio brasileiro com a ALADI 3,8% 3,6% 4,1% 4,0% 4,0%

Part. (%) no total do intercâmbio brasileiro 0,8% 0,7% 0,7% 0,7% 0,7%

Saldo Comercial 99.353 417.369 528.271 650.210 894.747

Fonte: MDIC/SECEX/Sistema ALICE.

(1) As discrepâncias observadas nos dados estatísticos das exportações brasileiras e das importações do país e vice-versa podem ser explicadas pelo uso de fontes distintas e também por diferentes metodologias de apuração.

(2) Dados preliminares.

objetivo de compra). Por fim, a vigência progressiva das prefe-rências do ACE 59 e os resultados do Programa de Substituição Competitiva de Importações (PSCI).

Embora o resultado agregado do conjunto desses fa-tores seja difícil de prever, é inquestionável que deverá ser mantida a tendência de crescimento do intercâmbio bilateral. Os dados disponíveis até o momento para os primeiros quatro meses de 2005 corroboram a afirmação. Na comparação com o mesmo período de 2004, houve um incremento de 45,2% nas exportações brasileiras e um aumento de 70,6% nas im-portações. Considerando o total do intercâmbio comercial en-tre os dois países, o aumento é de 47,7%.

(27)

INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL-COLÔMBIA(1)

2004 2005

(US$ mil, fob) (Jan-Abril) (Jan-Abril)

Exportações 273.240 396.777

Variação em relação ao mesmo período do ano anterior 33,3% 45,2%

Part. (%) no total das exportações brasileiras para a ALADI 5,3% 5,4%

Part. (%) no total das exportações brasileiras 1,0% 1,2%

Importações 29.399 50.169

Variação em relação ao mesmo período do ano anterior 7,5% 70,6%

Part. (%) no total das importações brasileiras da ALADI 1,0% 1,5%

Part. (%) no total das importações brasileiras 0,2% 0,2%

Intercâmbio Comercial 302.639 446.946

Variação em relação ao mesmo período do ano anterior 30,3% 47,7%

Part. (%) no total do intercâmbio Brasil-ALADI 3,7% 4,1%

Part. (%) no total do intercâmbio brasileiro 0,7% 0,8%

Saldo Comercial 243.841 346.608

Fonte: MDIC/SECEX/Sistema ALICE.

(1) As discrepâncias observadas nos dados estatísticos das exportações brasileiras e das importações do país e vice-versa podem ser explicadas pelo uso de fontes distintas e também por diferentes metodologias de apuração.

(2) Dados preliminares.

2. Composição do Intercâmbio Comercial Brasil-Colômbia:

Exportações Brasileiras destinadas à Colômbia.

Ao longo do exercício de 2004, pôde-se observar um avanço significativo das exportações brasileiras destinadas ao mercado colombiano: um crescimento da ordem de 38,6%.

Essa tendência se fez sentir principalmente nos pro-dutos oriundos do segmento veículos, automóveis, tratores e ciclos. Essa categoria de produtos liderou a pauta de exporta-ções brasileira com US$ 183 milhões (54% de aumento em re-lação a 2004), participação de 17,6% nas exportações totais; a seguir, em ordem de importância aparece o grupo de produtos

formado por ferro fundido, ferro e aço, com US$ 134 milhões, representando 12,9% das exportações; caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, com US$ 133 milhões, representando 12,9% das exportações; borracha e suas obras, com US$ 46 milhões (4,4%); máquinas, aparelhos e mate-rial elétricos, com US$ 44 milhões (4,2,%); e preparações ali-mentícias diversas com US$ 38 milhões (3,7%). Dessa forma, pode-se interpretar que os produtos manufaturados brasileiros têm paulatinamente ampliado a sua participação no mercado colombiano, antes ocupado por outros países concorrentes. Essa conclusão é amparada pela relação entre as importações colombianas do resto do mundo e importações colombianas do Brasil.

(28)

Intercâmbio comercial Brasil-Colômbia, 2001-2004

Principais grupos de produtos exportados pelo Brasil, em milhares de dólares.

2 0 0 2 Partic.% 2 0 0 3 Partic.% 2 0 0 4(1) Partic.%

Veículos, automóveis, tratores, ciclos 115.556 18,2% 119.244 15,9% 183.001 17,6% Autom. com motor explosão, cilindradas entre 1000 e 1500cm3 34.628 5,4% 22.445 3,0% 39.408 3,8% Chassis c/ motor p/ veículos autom. p/ transp. de pessoas >=109.725 1,5% 12.781 1,7% 36.145 3,5%

Autom. com motor explosão, cilindradas entre 1500 e 3000cm3 26.809 4,2% 27.367 3,7% 34.207 3,3% Outras partes e acessórios p/ tratores e veículos autom. 8.079 1,3% 7.307 1,0% 13.900 1,3% Ferro fundido, ferro e aço 42.609 6,7% 48.760 6,5% 134.346 12,9% Outros laminados de ferro/aço, quente, em rolos 12.031 1,9% 11.761 1,6% 49.578 4,8% Laminados de outras ligas de aços, quente, em rolos 6.440 1,0% 6.470 0,9% 17.036 1,6% Laminados de ferro/aço, a quente, em rolos 2.462 0,4% 2.139 0,3% 5.802 0,6% Outros fio-máquinas de outras ligas de aço 0 0,0% 4.074 0,5% 5.490 0,5% Ferromanganês contendo em peso >2% de carbono 2.413 0,4% 1.629 0,2% 5.092 0,5% Laminados de ferro/aço, a frio, em rolos 1.207 0,2% 2.049 0,3% 1.531 0,1% Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos 69.115 10,9% 99.695 13,3% 133.873 12,9% Motocompressor hermético 9.133 1,4% 10.228 1,4% 12.106 1,2% Outros motores de explosão, p/ veíc. autom., sup. A cilindrada 1000cm3 15 0,0% 3.297 0,4% 11.988 1,2% Unidades de processamento digital para microprocessadores 3.240 0,5% 13.975 1,9% 9.207 0,9% Outras máquinas escavadoras 185 0,0% 383 0,1% 8.771 0,8% Outras máquinas e aparelhos para colheita 2.294 0,4% 2.999 0,4% 5.008 0,5% Refrigeradores combinado c/ congeladores, porta externa separada 493 0,1% 1.082 0,1% 3.717 0,4% Outros niveladores 314 0,0% 846 0,1% 3.330 0,3% Serras de corrente de uso manual 1.244 0,2% 1.284 0,2% 2.206 0,2% Máquinas de lavar roupa, automáticas 2.241 0,4% 1.715 0,2% 2.000 0,2% Unidade de saida por video, c/ tubo radio catod. Policromatico 9.989 1,6% 11.261 1,5% 1.900 0,2% Borracha e suas obras 33.165 5,2% 33.982 4,5% 45.591 4,4% Outros pneus novos para ônibus ou caminhões 15.097 2,4% 13.627 1,8% 16.842 1,6% Borracha de estireno-butadieno, em outras formas primárias 5.617 0,9% 6.774 0,9% 8.810 0,8% continua na próxima página

(29)

continuação da página anterior

2 0 0 2 Partic.% 2 0 0 3 Partic.% 2 0 0 4(1) Partic.%

Pneus novos para automóveis de passageiros 3.603 0,6% 2.931 0,4% 3.262 0,3% Pneus novos para motocicletas 1.821 0,3% 1.867 0,2% 2.948 0,3% Máquinas, aparelhos e material elétricos 59.908 9,4% 48.568 6,5% 43.744 4,2% Terminais portáteis de telefonia celular 33.118 5,2% 16.761 2,2% 10.778 1,0% Outros interruptores de circuitos elétricos p/ tensão <=1KV 1.279 0,2% 1.527 0,2% 2.082 0,2% Eletrodos de carvão para uso em fornos elétricos 1.551 0,2% 1.421 0,2% 1.331 0,1% Preparações alimentícias diversas 38.322 6,0% 36.989 4,9% 38.009 3,7% Outras preparações para elaraboração de bebida 37.427 5,9% 35.244 4,7% 36.918 3,6% Combustíveis, óleos e ceras minerais 268 0,0% 16.808 2,2% 31.734 3,1% Produtos farmacêuticos 27.779 4,4% 26.847 3,6% 29.958 2,9%

Algodão 40.427 6,4% 37.091 5,0% 29.865 2,9%

Tecido de algodão >=85%, fio colorido , indigo 23.999 3,8% 15.084 2,0% 13.685 1,3% Tecido de algodão< 85%, indigo blue/fibra sintética artificial 1.328 0,2% 1.412 0,2% 2.426 0,2% Fio algodão >=85%, cru, simples fibra penteada 1.601 0,3% 1.397 0,2% 1.507 0,1% Papel e cartão, obras de pasta celulósica 8.538 1,3% 12.203 1,6% 26.923 2,6% Plásticos e suas obras 15.242 2,4% 22.315 3,0% 23.469 2,3% Produtos diversos das indústrias químicas 13.555 2,1% 15.753 2,1% 22.438 2,2% Alumínio e suas obras 4.468 0,7% 14.524 1,9% 22.330 2,2% Produtos químicos orgânicos 12.829 2,0% 13.916 1,9% 19.827 1,9% Obras de ferro fundido, ferro ou aço 13.631 2,1% 14.292 1,9% 19.646 1,9% Filamentos sintéticos ou artificiais 10.728 1,7% 13.804 1,8% 19.011 1,8% Aeronaves e outros aparelhos aéreos espaciais 1.475 0,2% 35.246 4,7% 18.041 1,7% Instrumentos e aparelhos de ótica e fotografia 10.252 1,6% 9.516 1,3% 13.738 1,3%

Subtotal 517.867 81,3% 619.553 82,7% 855.544 82,4%

Demais Produtos 118.750 18,7% 129.175 17,3% 182.463 17,6%

TOTAL GERAL 636.617 100,0% 748.728 100,0% 1.038.007 100,0%

Fonte: MDIC/SECEX/ Sistema ALICE

Grupos de produtos listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2004. (1) Dados preliminares.

(30)

Intercâmbio Comercial Brasil-Colômbia. 2001-2003 Principais produtos importados pelo Brasil

COMPOSIÇÃO DO INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL-COLÔMBIA 2002 Part. % 2003 Part. % 2004(1) Part. %

Combustíveis, óleos e ceras minerais 26.957 24,9% 17.198 17,5% 45.933 32,1%

Óleos brutos de petróleo 0 0,0% 0 0,0% 19.439 13,6%

Coques de hulha, de linhita ou de turfa 0 0,0% 351 0,4% 12.051 8,4%

Outras hulhas, mesmo em pó, mas não aglomeradas 1.645 1,5% 5.839 5,9% 9.104 6,4%

Hulha betuminosa, não aglomerada 3.959 3,7% 3.497 3,5% 5.338 3,7%

Querosenes de aviação 20.292 18,7% 7.512 7,6% 0 0,0%

Plásticos e suas obras 27.973 25,8% 22.283 22,6% 33.597 23,5%

Copolímeros de propileno, em formas primárias 5.642 5,2% 8.658 8,8% 12.558 8,8%

Outros poliestirenos em formas primárias 1.353 1,2% 776 0,8% 6.403 4,5%

Policloreto de vinila 9.406 8,7% 3.723 3,8% 4.886 3,4%

Poliamida-6, ou poliamida-6,6, com carga, em pedaços 57 0,1% 3.406 3,5% 4.005 2,8%

Borracha e suas obras 8.034 7,4% 9.005 9,1% 9.954 6,9%

Pneus novos para automóveis de passageiros 3.934 3,6% 4.589 4,7% 5.222 3,6%

Outros pneus novos para ônibus ou caminhões 3.904 3,6% 3.517 3,6% 4.212 2,9%

Produtos químicos orgânicos 5.842 5,4% 6.646 6,7% 8.432 5,9%

Hexanolactama (epsilon-caprolactama) 3.982 3,7% 5.257 5,3% 5.881 4,1%

Produtos químicos inorgânicos 841 0,8% 4.771 4,8% 9.134 6,4%

continua na próxima página

Importações Brasileiras provenientes da Colômbia:

O Brasil importou, em 2004, US$ 143,2 milhões em pro-dutos colombianos, destacando-se combustíveis, óleos e ceras minerais, com US$ 45,9 milhões, o que corresponde a 32,1% das importações totais; plásticos e suas obras, com US$ 33,6 milhões, o que equivale a 23,5% do total; borracha e suas

obras com US$ 10 milhões, significando 6,9% e produtos quí-micos orgânicos com US$ 8,4 milhões, representando 5,9%. A característica predominante das importações brasileiras prove-nientes da Colômbia é a instabilidade quanto a alguns grupos de produtos, com grande crescimento em alguns períodos se-guido de quedas pronunciadas.

(31)

3. Principais acordos econômicos com o Brasil

Os acordos econômicos mais importantes envolvendo Brasil e Colômbia ocorrem no âmbito da ALADI e do MERCO-SUL, com vistas à formação de uma zona de livre comércio. Tais acordos estabelecem preferências tarifárias para determi-nados produtos brasileiros.

O mais recente é o Acordo de Complementação Econô-mica-ACE n.º 59, conhecido como CAN-MERCOSUL, que en-trou em vigência para os dois países em janeiro e fevereiro continuação da página anterior

Outros negros de carbono 714 0,7% 4.516 4,6% 7.757 5,4%

Produtos farmacêuticos 11.180 10,3% 5.855 5,9% 5.881 4,1%

Outros medicamentos contendo ácidos monocarboxílicos, em doses 3.739 3,5% 740 0,8% 1.606 1,1%

Outros medicamentos c/ compostos de função amina, em doses 810 0,7% 381 0,4% 912 0,6%

Medicamento c/ outros estrogenios/progestogenios, em doses 827 0,8% 722 0,7% 832 0,6%

Outros medicam. contendo produtos para fins terapêuticos, em doses 3.794 3,5% 2.581 2,6% 413 0,3%

Gorduras, óleos e ceras animais ou vegetais 0 0,0% 5.751 5,8% 4.502 3,1%

Óleos de dendê, em bruto 0 0,0% 5.433 5,5% 3.883 2,7%

Obras diversas 2.096 1,9% 3.016 3,1% 3.346 2,3%

Vidro e suas obras 2.508 2,3% 2.366 2,4% 3.190 2,2%

Instrumentos e aparelhos de ótica e fotografia 587 0,5% 2.663 2,7% 2.914 2,0%

Fibras sintéticas ou artificiais descontinuas 4.606 4,3% 4.129 4,2% 2.434 1,7%

Subtotal 90.624 83,6% 89.116 90,5% 133.200 93,0%

Demais Produtos 17.722 16,4% 9.402 9,5% 10.060 7,0%

TOTAL GERAL 108.346 100,0% 98.518 100,0% 143.260 100,0%

Fonte: MDIC/SECEX/ Sistema ALICE

Grupos de produtos listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2004. (1) Dados preliminares.

de 2005. Este acordo prevê diminuição gradual das alíquotas aplicáveis pela Colômbia a alguns produtos brasileiros, em ra-zão das dissimilaridades existentes entre os níveis de indus-trialização dos parceiros.

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