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BANCO DO BRASIL: TUDO VAI DAR CERTO NO FINAL não se confirmou

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BANCO DO BRASIL:

“TUDO VAI DAR

CERTO NO FINAL” não se confi rmou

Em mais uma das rodadas de negociação sobre a reestruturação entre a Contraf-CUT e

o Banco do Brasil, dia 1º/6, o banco não cumpriu a promessa de que os funcionários não

seriam prejudicados com a reestruturação (pág. 8)

Sindicato dos Bancários do Ceará | Edição nº 1478 | 5 a 10 de Junho de 2017

(2)

Tribuna

B

ancária

Home Page: www.bancariosce.org.br – Endereço Eletrônico: bancariosce@bancariosce.org.br – Telefone geral : (85) 3252 4266 – Fax: (85) 3226 9194 Tribuna Bancária: imprensa@bancariosce.org.br – (85) 3231 4500 – Fax: (85) 3253 3996 – Rua 24 de Maio, 1289 - 60020.001 – Fortaleza – Ceará

Presidente: Carlos Eduardo Bezerra – Diretor de Imprensa: Marcos Aurélio Saraiva Holanda – Jornalista Resp: Lucia Estrela - CE00580JP Repórter: Sandra Jacinto - CE01683JP – Projeto Gráfi co e Diagramação: Normando Ribeiro CE00043DG

Impressão: Expressão Gráfi ca – Tiragem: 11.500 exemplares

Expediente

Edição 1478 | 5 a 10 de Junho de 2017

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Empregados se reúnem no

33º Conecef, em São Paulo

2

O 33º Congresso Nacional dos

Emprega-dos da Caixa Econômica Federal (Conecef)

ocorre de 30 de junho a 2 de julho, em São

Paulo (SP), no Hotel Holiday Inn – Parque

Anhembi. Durante o 33º Conecef serão

debatidos os seguintes temas: defesa da

Caixa, saúde e condições de trabalho,

Saúde Caixa, Previdência, terceirização,

reforma trabalhista, defesa dos bancos

públicos, Funcef, aposentados, mais

em-pregados (contratação), verticalização e

reestruturação.

A proporção é de um delegado para

cada 300 bancários da Caixa ou fração

maior ou igual a 150, considerada a base

estadual, garantindo-se no mínimo dois por

estado. Os aposentados têm participação

garantida na mesma proporção dos ativos,

garantindo-se um mínimo de um por

esta-do. O total de participantes estimados é de

464 delegados. O Ceará levará um total de

13 delegados (9 da ativa e 4 aposentados).

No 33º Conecef, os delegados e

obser-vadores serão divididos em quatro grupos

de trabalho: Grupo 1 (Saúde Caixa, saúde

do trabalhador e condições de trabalho),

Grupo 2 (Funcef, aposentados e

Previdên-cia), Grupo 3 (Reestruturação, reforma

tra-balhista e terceirização) e Grupo 4 (Defesa

da Caixa e defesa dos bancos públicos).

Breves

Mobilização é urgente!

A mobilização dos traba-lhadores contra a retirada de direitos via reforma trabalhis-ta está na ordem do dia. Um acordo adiou a votação do PLC 38/2017 na Comissão de As-suntos Econômicos (CAE) do Senado. A leitura do relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), favorável ao projeto do governo Temer, fi cou para o dia 6 de junho. O Diap fez as contas e crê que com a mudança de três votos, os trabalhadores conse-guirão enterrar o desmonte de Temer. Outro termômetro que demonstra a tendência de alte-ração do projeto é o número de emendas: atualmente 242.

Morre Gilse Conzenza, a doce

revolucionária

Gilse Cosenza, a dirigente co-munista mais cearense de Minas Gerais, faleceu no dia 28 de maio, em cuja existência sempre de-monstrou muita fi bra, caráter e abnegação em favor da causa da democracia e da construção de uma sociedade mais justa. Na ju-ventude sofreu todos os horrores da tortura e da ditadura militar.

Sua vida foi pautada pela militância no movimento estudantil, na luta pela emancipação da mulher e pelos direitos humanos, sempre com destaque e motivo de honra para o PCdoB, seu partido. Gilse foi membro do Comitê Central, do Comitê Es-tadual do Ceará e do Comitê EsEs-tadual de Minas Gerais. Gilse Consenza, Presente!

Agenda da Câmara é a do

mercado, diz Rodrigo Maia

Em meio a elogios a Temer, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afi rmou dia 30/5 que a agenda da Casa está em sintonia com as propostas do governo federal e com o mercado fi nanceiro, segundo informações do Valor Econômico. Maia discur-sava no Fórum de Investimentos Brasil 2017, em São Paulo. Em seguida, ele repetiu que a “Câma-ra vai manter a defesa da agenda do mercado”. O presidente da Câmara defendeu a aprovação das reformas trabalhista e da Previ-dência e disse que o Estado deve ter um papel “regulador”.

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Tribuna

B

ancária

Edição 1478 | 5 a 10 de Junho de 2017

1º TRIMESTRE DE 2017

Cinco maiores bancos lucram R$ 17,3 bi,

apesar das difi culdades econômicas do País

3

A

pesar das difi culdades na

econo-mia nacional, o lucro dos maiores

bancos do Brasil segue elevado e

apresenta crescimento considerável no 1º

trimestre deste ano, de acordo com

levan-tamento do Deparlevan-tamento Intersindical

de Estatística e Estudos Socioeconômicos

(Dieese). Os cinco maiores bancos

brasilei-ros (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú

e Santander) lucraram juntos, apenas no

1º trimestre de 2017, um total de R$ 17,3

bilhões, 29,2% a mais do que no mesmo

período do ano passado.

O Itaú é o maior banco brasileiro em

ativos, com um total de R$ 1.413.269

milhões, tendo também como base o 1º

trimestre de 2017. Ele é seguido por BB,

Bradesco, Caixa e Santander. Somando o

ativo dos cinco, chegamos ao

impressio-nante montante de R$ 6,1 trilhões, 5% a

mais que no mesmo período de 2016.

Receita de serviços x despesa com

pessoal – O levantamento aponta ainda

que a quantia que os bancos recebem de

receita com serviços e tarifas dá

tranqui-lamente para pagar os gastos com folha de

pessoal e ainda sobra. No Santander, essa

relação chega a 168,6%. Valor aproximado

também é observado no Itaú: 162,9%. No

Bradesco, a receita com serviços e tarifas

paga 100% da folha e ainda sobra 25%. No

BB a relação é de 114,9% e na Caixa, 101,9%.

Lucro x demissão – Apesar dos

núme-ros tão favoráveis, os bancos continuam

eliminando postos de trabalho. Entre março

e junho de 2016, o Bradesco eliminou 15.678

postos de trabalho e, depois da

incorpora-ção do HSBC já fechou outros 3.278 postos

em seis meses. Em relação ao 1º trimestre de

2017, o Santander reduziu 3.245 empregos

e o Itaú fechou 1.652 postos.

Entretanto, os números são

assusta-dores mesmo nos bancos públicos, onde

houve a chamada “reestruturação”, com

implementação de planos de demissão

voluntária. No BB hoje são 9.900 empregos

a menos e na Caixa, 5.863, sem qualquer

previsão de reposição desses quadros.

Número de agências x funcionários

– Devido à incorporação do HSBC, o

Bra-desco teve um crescimento de 613 agências

no 1º trimestre do ano, em relação a 2016.

A Caixa também aumentou o número de

agências em sete. Já o BB fechou 551

uni-dades em todo o país, o Santander, nove

e o Itaú, 202 (registre-se aí a abertura de

36 agências digitais).

No entanto, o número médio de

ban-cários por agência tem sido reduzido em

relação a 2016. Apenas no Bradesco essa

relação aumentou por conta da

incor-poração do HSBC: subiu de 21,5 para 22

funcionários em média por agência física

no 1º trimestre deste ano. No Santander,

a média caiu de 22,2 em 2016 para 20,8

em 2017; no BB, no 1º trimestre de 2016 a

média era 12, hoje caiu para 9; o mesmo

acontecendo com a Caixa: antes, a média de

empregados por agência era 28,47 caindo

para 26,69 este ano.

“Na mesma proporção que aumentam

os lucros dos bancos, graças

principalmente ao esforço e competência

da categoria bancária, crescem

também a ganância e o desrespeito

dos banqueiros. Não há justifi cativa,

diante de números tão positivos, para os

bancos brasileiros seguirem demitindo,

cortando comissões, fechando agências

e diminuindo o número de bancários

por unidade. O que se pratica hoje

vai na contramão de qualquer tipo de

responsabilidade social”

Carlos Eduardo Bezerra, presidente

do Sindicato dos Bancários do Ceará

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Tribuna

B

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Edição 1478 | 5 a 10 de Junho de 2017

BANCO DO BRASIL

Sindicato paga primeiro processo

do anuênio a funcionários do BB

NEGOCIAÇÃO:

Avançam negociações entre Fenaban e

Comando Nacional dos Bancários

4

Conforme previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2016/2018, o Comando Nacional dos Bancários se reuniu com a Fenaban dia 30/6, em São Paulo, para aprimorar o debate sobre a cláusula 62, que trata da criação de centros de realocação e requalifi cação de bancários atingidos por processos de reestruturação organizacional nos bancos, ou mudanças nas atividades que resultem em obsolescência de co-nhecimento.

Adiantamento emergencial de salá-rio – Outro ponto levado pela Contraf-CUT para a mesa de negociação foi o adiantamento emergencial de salários nos períodos transitórios de afastamen-to por doença, garantido pela cláusula 65 da CCT. Pelo acordo, por um período

de 120 dias, os bancos têm que manter o pagamento aos funcionários afastados para tratamento de saúde. O direito é garantido ao bancário que, apesar de ter sido considerado apto pelo perito do INSS, seja considerado inapto pelo médico do trabalho do banco, comprove ter apresen-tado o Pedido de Reconsideração junto ao INSS, e comprove o agendamento da 1ª perícia médica a ser realizada pelo INSS.

Alguns bancos tinham deixado de cumprir esta cláusula desde agosto de 2016, quando uma portaria do Ministé-rio da Saúde extinguiu a possibilidade de pedido de reconsideração junto ao INSS, nos casos em que o trabalhador é consi-derado apto ao retorno ao trabalho pelo perito do INSS, mas inapto pelo médico do banco responsável pela reavaliação para o retorno ao trabalho. Apesar do avanço

nas negociações com relação à cláusu-la 65, as negociações ainda não foram concretizadas.

Monitoramento de resultados – A Fenaban, por sua vez, trouxe à mesa o debate sobre a cláusula 37, que trata do monitoramento de resultados. A cláusula veda a publicação de ranking individual e a cobrança de resultado pelos gestores por meio de mensagens eletrônicas e no telefone particular dos trabalhado-res. A preocupação do Comando com a mudança nesta cláusula é a de, havendo alteração, passar a haver ranking e os trabalhadores serem expostos.

Uma nova reunião entre o Comando Nacional e a Fenaban será marcada para que os debates sobre estas cláusulas sejam concluídos.

Na sexta, 2/6, o Sindicato dos

Bancá-rios do Ceará efetivou o pagamento de 19

substituídos no processo de anuênio do

Banco do Brasil, de acordo homologado

pela justiça. A ação ajuizada pelo Sindicato

benefi cia a 1.680 funcionários do BB,

com-posta de 84 processos de execução. Depois

de uma negociação, o Sindicato conseguiu

efetivar os acordos e agora efetiva o direito

com o pagamento aos funcionários do BB.

Vale ressaltar que a melhor forma de

acompanhar o processo é estar com seu

cadastro atualizado no Site do Sindicato,

no link http://www.bancariosce.org.br/

cadastro.php. De acordo com que o BB for

repassando outros dados, o Sindicato vai

começar a chamar os substituídos para

novas reuniões de acordo, para mais

ho-mologações na justiça e mais pagamentos.

O Banco do Brasil deverá repassar

pro-posta de acordo para os outros 83

proces-sos e, à medida que chegarem, o Sindicato

reunirá os benefi ciários para avalizarem

a proposta, devendo fazer acordo ou não.

Caso o funcionário não concorde com a

proposta do BB, continuará no processo

de anuênio ajuizado pelo Sindicato.

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Tribuna

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Edição 1478 | 5 a 10 de Junho de 2017

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A nova diretoria da Fenae fez sua primeira reunião dia 30/5, onde traçou seu planejamento para o mandato de três anos. Marcos Saraiva, diretor do SEEB/ CE é também diretor de Comuni-cação da Fenae.

Posse no CA da Caixa – Rita

Serrano tomou posse, no dia 29/5, como representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa com o compromisso de Luta pela Caixa 100% Pública. O diretor Marcos Saraiva participou também da solenidade, ocasião que serviu para os empregados fazerem protesto. Ela foi eleita em janeiro passado com 14.283 votos pela Chapa 1, apoiada pelas principais entidades representativas de bancários e empregados da Caixa no País.

CAIXA/FENAE:

Ceará é representado em reunião da Fenae

e posse de Rita Serrano no CA

XXIII Congresso Nacional dos Funcionários

do BNB será nos dias 7 e 8 de julho

BANCO DO NORDESTE DO BRASIL

O XXIII Congresso Nacional dos

Funcionários do BNB será realizado

nos dias 7 e 8 de julho, no Mar Brasil

Hotel, em Salvador, sob a coordenação

da Contraf- CUT, assessorada pela

Co-missão Nacional dos Funcionários do

BNB (CNFBNB), através dos Sindicatos

que a compõem.

O Congresso terá quatro temas para

debate: 1 – Emprego, Jornada e novas

tecnologias - Revisão do PCR/PFC;

Ponto eletrônico; Emprego e inovações

tecnológicas; e Concurso público. 2 –

Saúde e Previdência – Custeio CAMED;

Assédio Moral; Aposentados INSS e

Capef; e Revisão e atualização do Plano

BD Capef. 3 – Banco Público - Combate

à terceirização; Papel do BNB enquanto

Banco público e Regulamentação do

sistema financeiro. 4 – Organização

e Mobilização - Campanha Nacional;

Organização de base; Fortalecimento

dos Sindicatos; e Direito de greve.

A delegação que irá ao Congresso é

composta por um delegado para cada

50 bancários na base do BNB ou fração

maior ou igual a 25 e 1 delegado

aposen-tado para cada 100 ou fração igual ou

superior a 50. Somente funcionários do

Banco do Nordeste serão inscritos como

delegados, natos e efetivos. Serão

ins-critos como observadores, 5% do total

de cada delegação, com direito apenas

a voz. Os delegados serão distribuídos

proporcionalmente em 4 grupos de

trabalhos.

DIA 07/07 – SEXTA-FEIRA

• 8h às 18h – Credenciamento

• 14h – Abertura

• 15h – Aprovação do Regimento

• 15h30 – Mesa de Conjuntura e

Reformas

• 17h30 – Defesa dos Bancos Públicos

DIA 08/07 – SÁBADO

• 9h – Grupos de Trabalho

• 16h – Plenária Final

• 20h – Confraternização de

Encerramento

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO:

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Edição 1478 | 5 a 10 de Junho de 2017

Centrais farão nova greve

geral no fi nal de junho

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Tribuna

B

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As centrais sindicais aprovaram a rea-lização de uma nova greve geral contra as reformas e o governo Temer, no fi nal de junho, em data a ser defi nida, mas que fi cará entre os dias 26 e 30 deste mês. Embora alguns defendam 48 horas, o mais provável é que seja escolhido apenas um dia. A decisão deve sair nesta semana, quando os dirigentes voltarão a se reunir, em São Paulo. Eles prometem um movimento mais amplo que o registrado em 28 de abril.

Os representantes de nove centrais se reuniram na sede da CTB, em São Paulo, para avaliar a marcha a Brasília e defi nir as pró-ximas ações contra as reformas. “Para nós, tudo começa e termina nas reformas, que têm rejeição de 90% da população”, reforçou o diretor executivo da CUT, Júlio Turra.

Além da manutenção do “Fora Temer”, a preocupação é impedir a tramitação das propostas no Congresso, mesmo com uma possível saída do presidente, que poderia ser substituído em uma eleição indireta. “Aos olhos do mercado, Temer perdeu credibilidade”, avalia Turra. Por isso, as centrais, ainda que não de forma unânime, defendem eleições diretas.

O secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, disse que os sindicalistas repudiam “a atitude da polícia e de pessoas infi ltradas naquele movimento de Brasília, que originou aquela praça de guerra”. Segundo ele, as centrais estudam acionar a Polícia Militar do Distrito Federal por causa do tumulto.

Além da nova greve, haverá ato diante do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 6/6, data prevista para o julgamento da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer.

BANCO DO BRASIL

Congresso Nacional dos

Funcionários acontece

de 30/6 a 2/7

O 28º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil será

realizado em São Paulo, no Hotel Holiday Inn Parque Anhembi, entre os dias

30 de junho e 2 de julho.

O lema geral do Congresso será “Contra o Desmonte: Unidade e

Re-sistência” e os participantes vão debater os temas: Em defesa dos Bancos

Públicos; Conjuntura: reformas e impactos para os trabalhadores; Saúde e

Previdência: o modelo assistencial que queremos e Política Internacional

de organização no BB.

São esperados um total de 355 delegados de todo o País. O Nordeste

tem direito a 36 delegados e dois observadores. O Ceará deve levar 10

par-ticipantes eleitos durante o Encontro Estadual dos Bancários realizado dia

27/5, em Fortaleza.

Para debater os temas escolhidos para o Congresso, os delegados serão

divididos em quatro grupos de trabalho: Grupo 1 – Desmonte do BB: Análise

do balanço, fechamento de agências, aumento de tarifas; Grupo 2 –

Digitali-zação: o banco do futuro e a precarização do emprego; Grupo 3 – Emprego,

Carreira e Igualdade de Oportunidades; Grupo 4 – Terceirização, Pejotização

e Impactos no BB.

A Pousada Sítio Olho d’água, conveniado do Sindicato dos Bancários do Ceará, fará promoção no dia dos namorados, com o friozinho da Serra de Guaramiranga que se tornará bem quente e inesquecível para os casais apaixonados. Será de 9 a 11/6, com café da manhã especial. O jantar do dia 10/6 será ambientado com velas, fl ores e um show ao vivo bem romântico. Menu: couvert, antepastos, entradas, jantar e sobremesa. O pacote custa R$ 550,00 com adiantamento de 50% via depósito para garantir a

reserva e os outros 50% no check in. Caso o casal queria queira somente o jantar, o valor será de R$ 170,00. Mais informações: (85) 98885 7533 – Marcia.

Conveniada promove

Dia dos Namorados

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Edição 1478 | 5 a 10 de Junho de 2017

BANQUEIRO SÓ QUER GRANA!

Bancos privados apoiam Reforma da

Previdência por benefícios próprios

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Tribuna

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Os diretores da Caixa de Previdência dos Funcioná-rios do Banco do Brasil (Previ) começaram a apresentar os resultados da Previ de 2016. Após os números do sudeste e sul do País foram divulgados agora os resul-tado das capitais do Nordeste. Em Fortaleza, foi no dia 1º de junho (quinta-feira), no Auditório da SUPER CE.

De acordo com Marcel Barros, diretor de Seguridade da Previ, a apresentação é sempre acompanhada de debate “que dão sequência à política de transparência na gestão, diálogo permanente e compromisso com os associados. É importante lembrar que neste momento de crise política e econômica a participação dos Asso-ciados da Previ é ainda mais importante. Nossos ativos são bons e têm apresentado bons resultados, seja no Plano 1 ou no Previ Futuro”.

Grandes bancos privados como Itaú, Bradesco e Santander, em notas públicas ou por meio de declarações dos seus exe-cutivos, posicionaram-se favoravelmente à reforma da Previdência (PEC 287) pre-tendida por Temer, que na prática enterra a aposentadoria pública no País. As justi-fi cativas “ojusti-fi ciais” vão desde a retomada do “crescimento econômico sustentável” até a “solução dos nossos problemas so-ciais”. Entretanto, o que os banqueiros não assumem é um interesse bem parti-cular das instituições que comandam: o crescimento da contratação de planos de previdência privada.

De acordo com levantamento da Feco-mércio-SP, as discussões sobre a reforma da Previdência continuam aumentando a procura por planos de aposentadoria pri-vados. Em maio, os investidores da capital paulista aplicaram 8,7% de suas reservas em previdência privada. No mesmo mês de 2016, este percentual era de 7%. A tendência de crescimento também foi observada em levantamento anterior da Fenaprevi (Federação Nacional de Previ-dência Privada e Vida), que apontou alta de 19,93% na contratação dos planos privados em 2016.

Para o economista e professor do Ins-tituto de Economia da Unicamp, Eduardo Fagnani, ao tornar a aposentadoria pública inacessível a uma grande parcela da popula-ção, a PEC 287 leva a perda de arrecadação para o sistema de seguridade social.

“A reforma da Previdência já gera impactos negativos sobre as fontes do regime geral. Muitos serão desestimu-lados a continuar contribuindo e vai ter uma migração das camadas de mais alta renda para a previdência privada, o que já está ocorrendo”, avaliou o economista em sessão da Comissão de Assuntos Econô-micos (CAE), no Senado.

A questão da reforma da Previdência é

uma promessa feita por Temer ao mercado fi nanceiro. Os trabalhadores não podem permitir que, em meio a negociatas, este presidente ilegítimo e sua base aliada no Congresso acabem com a aposentadoria pública no Brasil, entregando um grande fi lão de mercado aos bancos privados.

Fora Temer, fi m das reformas e di-retas já.

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Tribuna

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Edição 1478 | 5 a 10 de Junho de 2017

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Segurança bancária

A Contraf-CUT se reuniu com a Comissão Consultiva para

Assun-tos de Segurança Privada no dia 31/5, em Brasília, para abordar

as medidas tomadas pelas em-presas de vigilância com relação

a guarda de armas e abertura remota das agências bancárias. Durante o GT, foi apresentado o relatório de resultados do grupo após a proposição de mudanças

no projeto, que agora dá maior controle à PF sobre arsenais e medidas a serem observadas por empresa de vigilância. O GT de Abertura Remota colocou em pauta o combate ao crime de

Ex-torsão Mediante Sequestro.

153 dias por impostos

O brasileiro trabalhou até o dia 2/6 unicamente para pagar tributos. O cálculo é do Institu-to Brasileiro de PlanejamenInstitu-to e Tributação (IBPT) que estima que o brasileiro tem de trabalhar em média 153 dias (5 meses e dois dias) no ano para cobrir a carga tributária do país e que 41,8% de

todo o rendimento ganho atual-mente está sendo destinado a impostos, taxas e contribuições

exigidos pelos governos federal, estadual e municipal.

Cardápio da insônia

Ter uma boa noite de sono tem muita relação com o que se come na última refeição. É por isso que vale a pena fi car mais atento ao que está colocando no prato do jantar. Também tente respeitar um intervalo de cerca de duas horas entre a refeição e a hora de ir para a cama. Confi ra alguns alimentos que devem ser evitados antes de dormir: café e chás com

cafeína, açúcar (doces), álcool (produz falsa sensação de

relaxa-mento), alimentos gordurosos e ácidos e carnes vermelhas.

“Por falta de

alternativa na mesa

de negociação,

vamos recorrer

à via judicial

para garantir

a prorrogação

de VCP e o não

desconto do dia 28.

A não prorrogação

da verba que

garante os salários

dos funcionários prejudicados pela

reestruturação prejudica milhares de

funcionários e nós vamos dar uma resposta à

altura”

Jannayna Lima, diretora do Sindicato

e funcionária do BB

Em mais uma das rodadas de negociação sobre a reestruturação entre a Contraf-CUT e o Banco do Brasil, o banco afi rmou que não prorrogará a Vantagem de Caráter Pessoal (VCP) – verba que garantia o complemento salarial dos funcionários prejudicados pela reestruturação que extinguiu e cortou milhares de cargos no BB. Nova audiência de Mediação no Ministério Público do Trabalho está agendada para 9/6, em Brasília.

Na quinta-feira (1), o número de bancárias e bancários que não conseguiram a realocação e perderão os salários dos cargos anteriores che-ga a 2.100, sendo que outros 1.600 que estavam realocados em cargos inferiores também terão seus salários reduzidos. Os representantes dos funcionários insistiram para que houvesse a prorrogação da VCP considerando que, em centenas de casos, a redução salarial será de mais de 70% das verbas totais do funcionário.

Os representantes da Comissão de Empresa voltaram a cobrar do banco sobre as condições de trabalho nas agências que absorveram clien-tes de agências fechadas. Sobre as nomeações, BB informou que o TAO Especial e o TAO Normal continuarão abertos e fazendo recrutamento ao mesmo tempo, sendo que nos dois serão priorizados os funcionários que estavam em VCP. A Contraf-CUT reivindicou que na Carreira de Mérito fosse acrescida aos funcionários em VCP a mesma pontuação diária do cargo anterior, como forma de minimizar as grandes perdas salariais provocadas pela reestruturação.

NOMEAÇÃO DOS CAIXAS – Os sindicatos

cobraram do banco a nomeação dos caixas que estão em substituição há mais de 90 dias como forma de reconhecimento que a função é necessária na agência. Existem relatos de caixas em substituição há quase dois anos e que não é nomeado. Reivindicaram também a prorrogação do prazo para que os funcionários que aderiram à jornada de 6 horas no novo plano de funções. Foi reivindicado também que o prazo seja contado a partir da adesão a nova jornada reduzida.

ESCRITÓRIOS DIGITAIS – O banco informou

que há um esboço de cronograma de implantação de novos escritórios digitais e que está depen-dendo de várias áreas para que seja divulgado. A Comissão de Empresa relatou muitos proble-mas nas condições de trabalho nos escritórios digitais, tais como mobiliário, barulhos,

siste-Banco do Brasil afi rma

que não prorrogará VCP

dos funcionários

mas e forma de cobrança de metas naquelas unidades. Os Sindicatos cobram a aplicação da NR-17 para o ambiente dos escritórios digitais, uma vez que se tornaram uma grande central de telemarketing.

GREVE GERAL DIA 28 – O Banco do Brasil afi rmou que não vai negociar abono nem com-pensação de horas referente à Greve Geral convocadas pelas Centrais Sindicais em 28 de abril contra a Reforma da Previdência, Re-forma Trabalhista e Terceirização sem limites. Os sindicatos aguardavam uma resposta do banco em relação a essa negociação, uma vez que vários Tribunais Regionais do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho reconheceram o direito de reivindicação da classe trabalhadora.

AGÊNCIAS EXPLODIDAS SERÃO FECHA-DAS - O Banco informou em apresentação na intranet da empresa que dezenas de agências explodidas serão fechadas defi nitivamente. Essa informação foi confi rmada na mesa de segurança da SECASP e relatada pelos repre-sentantes da Contraf-CUT naquele fórum. A Comissão de Empresa manifestou preocupa-ção com a informapreocupa-ção, uma vez que o banco já fechou centenas de agências neste ano. O banco vai verifi car as informações sobre isso e reportará a Contraf-CUT.

Referências

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