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Diversidade de formigas em um hospital público no município de Chapadinha, Maranhão, Brasil.

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REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228

Volume 11 - Número 2 - 2º Semestre 2011

Diversidade de formigas em um hospital público no município de Chapadinha,

Maranhão, Brasil.

Ana Paula Rodrigues Carvalho1; Cláudio Gonçalves Silva2; Alysson Rodrigo Fonseca3

RESUMO

Este estudo teve como objetivo conhecer a distribuição de formigas (Formicidae) em um hospital público no Município de Chapadinha, Maranhão. Durante os meses de junho de 2009 a maio de 2010, foram realizadas coletas quinzenais nos períodos: matutino, das 8 às 12 horas e noturno de 19 às 22 horas. Foram escolhidos aleatoriamente seis pontos de coletas dentro das dependências do hospital e os insetos capturados com o auxílio de pincéis embebidos em álcool a 70%. Capturou-se um total de 10.423 exemplares de formicídeos distribuídos em três subfamílias e oito gêneros, sendo Tapinoma o mais abundante, com 6.852 (65,74%) dos espécimes coletados. O gênero Neyvamirmex foi o menos frequente, sendo coletados somente 10 exemplares (0,095%). Não houve diferença significativa quanto ao número de espécimes encontrados durante os doze meses de coletas (P < 0.05). Em relação à distribuição sazonal, os maiores valores para o Índice de Simpson foram encontrados nos meses de novembro de 2009 (DS= 0,6699) e Fevereiro de 2010 (DS = 0,6466). No que se refere à riqueza de gêneros, os maiores valores foram encontrados na estação seca e no período matutino (S = 8). A similaridade entre os períodos: matutino e noturno foi alta Ij = 0,875 (87,5%).

Palavras-chave: Formicidae, saúde pública, Tapinoma.

Ant diversity in a public hospital in the town of Chapadinha, Maranhão, Brazil

ABSTRACT

This study was intended to know the distribution of ants (Formicidae) in a public hospital in the town of Chapadinha, Maranhão. During the months of June of 2009 to May of 2010, fortnightly collections were performed in the periods: morning from 8 to 12 hours and night from 19 to 22 hours. Six collecting points were chosen at random inside the dependencies of the hospital and the insects captured with the aid of brushes soaked in 70% alcohol. A total of 10,423 specimens of ants in three subfamilies and eight genera were captured, Tapinoma being the most abundant with 6,852 (65.7%) of the specimens collected. The genus Neyvamirmex was the least frequent; only 10 specimens (0.095%) are being collected. There was no significant difference as to the number of specimens found during the twelve months of collection (P<0.05). As regards the seasonal distribution, the highest values for Simpson index were found in the months of November of 2009 (SD = 0.6699) and February (SD=0.6466). As the richness of genera is concerned, the greatest values were found in the dry season and in the morning period (S=8). The similarity between the periods: morning and night was high Ij = 0.875 (87.5%).

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67 1 INTRODUÇÃO

Os formicídeos (Hymenoptera: Formicidae), com aproximadamente 10.000 espécies descritas ao redor do mundo (Hölldobler & Wilson, 1990), são insetos que possuem uma grande capacidade de se estabelecer em ambientes urbanos, sendo encontrados tanto em áreas residenciais quanto em ambientes hospitalares. A sua presença nestes locais assume grande relevância em programas de saúde pública, especialmente devido à possibilidade em transportar diversas espécies de microorganismos que podem ocasionar danos à saúde humana (Campos-Farinha et al., 2002; Pereira & Ueno, 2008).

No Brasil, embora tendo sido catalogadas cerca de 2.000 espécies destes artrópodes, entre 20 e 30 delas são consideradas pragas urbanas (Bueno & Campos Farinha, 1999), representando assim um táxon relevante para estudos sobre o impacto da urbanização sobre a estrutura e funcionamento de suas comunidades (López-Moreno et al., 2003). Além disso, estes artrópodes possuem amplas relações parasitárias e mutualísticas e desenvolvem interações com animais, vegetais, fungos e bactérias (Boursaux-Eude & Gross, 2000).

Em ambiente hospitalar sua ocorrência pode estar relacionado à presença de alimentos, sangue e medicamentos, assumindo um importante papel na veiculação de bactérias patogênicas. Nesse sentido, devem ser tratadas como uma ameaça em potencial à saúde humana, podendo inclusive aumentar significantemente o índice de infecções entéricas, um dos mais graves problemas de saúde na maioria dos países em desenvolvimento (Tanaka et al., 2007; Carneiro et al., 2008).

O conhecimento taxonômico, assim como a biologia, ecologia e hábitos das formigas são ferramentas que podem contribuir para que medidas efetivas de controle sejam tomadas em casos de infecção hospitalar quando relacionado a este táxon, assim como o conhecimento sobre as vias de transmissão das bactérias responsáveis por estes surtos, sendo que um dos primeiros passos a ser tomado é a identificação correta das espécies que ocorrem

neste tipo de ambiente (Bicho et al., 2007; Santos et al., 2009).

Tendo em vista a importância dos formicídeos para programas de saúde pública e ainda, devido à escassez de informações dessa natureza no estado do Maranhão, o estudo como o objetivo de conhecer a distribuição de formicídeos em um hospital público materno-infantil no Município de Chapadinha, Maranhão.

2 MATERIAIS E MÉTODOS Local de estudo

A pesquisa foi realizada durante o período de 12 meses (entre junho de 2009 a maio de 2010) em um hospital público destinado ao atendimento obstétrico e pediátrico do município de Chapadinha, localizado, na mesorregião do leste do estado do Maranhão, o qual possui aproximadamente 71.000 habitantes e uma área de 3.247,16 Km² (IBGE, 2010).

O hospital foco desse estudo atende a demanda de 14 municípios da região do baixo Parnaíba e encontra-se localizado em uma área predominantemente residencial, com vários estabelecimentos comerciais e uma ampla área verde em suas imediações. O clima predominante da região é tropical úmido, com um período chuvoso que dura geralmente seis meses e outro de estiagem com mesma duração. A temperatura média anual é de 27ºC com temperatura máxima de 39ºC e mínima 23ºC.

Coleta do material entomológico

A captura dos insetos foi realizada quinzenalmente nos períodos matutino entre (08 e 12 horas) e noturno entre (19 e 22 horas). A coleta das formigas foi realizada em seis pontos escolhidos aleatoriamente dentro das dependências do hospital, sendo: 1) Posto de Enfermagem Pediátrico, 2) Posto de Enfermagem Obstétrico, 3) Unidade Neonatal, 4) Setor de emergência, 5) Cozinha e 6) Banheiro.

Os formicídeos foram coletados com o auxílio de pincéis embebidos em álcool 70%. Optou-se por não utilizar iscas visando evitar a atração de insetos e/ou outros organismos, tendo 68

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67 em vista o rigor sanitário exigido nos recintos

onde as coletas foram realizadas seguindo-se a metodologia descrita por Bicho et al., (2007). Após a captura, o material entomológico foi acondicionado em frascos de vidros transparentes contendo álcool 70% e posteriormente encaminhado ao Laboratório de Entomologia do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), onde se procedeu à triagem e identificação do material em nível de gênero e onde se encontram depositados para posterior consulta.

Análise dos dados

Os dados foram submetidos à análise de variância ANOVA em DIC (Delineamento Interamente Casualizado) e as médias comparadas pelo teste de Tukey (Colwell, 2005) a 5% de probabilidade. Para a análise da similaridade entre os períodos seco e chuvoso e também entre o noturno e matutino, foi utilizado o índice de Jaccard. Em relação à diversidade e equitabilidade entre os gêneros foi utilizado o índice de diversidade de Simpson (Magurran, 1988). A frequência do gênero dentro dos setores hospitalares foi calculada em função do número de amostras onde esse gênero foi encontrado e o número total de amostras realizadas, sendo considerado constante o gênero com F ≥ 50%, comum com 10% < F ≤ 49% e raro F ≥ 10%.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Foram capturados 10.423 exemplares de formicídeos distribuídos em três subfamílias e oito gêneros. Entre aqueles pertencentes à subfamília Mirmicinae foram coletados: Wasmania (Roger, 1863), com 1.983 indivíduos (19,02%), Pheydole (Westwood, 1839), com 330 (3,17%) e Solenopsis (Fabricius, 1804), com 218 (2,09%). Em relação à Dolichoderinae, foram encontrados Tapinoma (Fabricius, 1973) 6.852 (65,74%) e Linepithema (Mayr, 1981), 969 (9,29 %). No que se refere aos táxons da subfamília Formicinae, identificou-se Camponotus (Smith, 1874), 306 (2,93%) e Paratrechina (Latreille, 1802), 55 (0,53%). O gênero Neivamyrmex Borgmeier, 1940, com 10

representantes (0,095%) foi o único representante de Ecitoninae.

Em estudos realizados por Campos-Farinha et al. (2002), Tapinoma melanocephalum (Fabricius, 1973), Paratrechina longicornis (Latreille, 1802), Camponotus spp., Solenopsis spp., Monomorium pharaonis (Mayr, 1855), Pheidole spp., Crematogaster spp e Linepithema humile (Mayr, 1868) foram citadas como as principais espécies de formigas urbanas no Brasil. Dentre essas, destaca-se o formicídeo Camponotus atriceps (Smith, 1874), que dentre as espécies urbanas é aquela que geralmente ocorre com maior frequência em ambientes domiciliares e hospitalares (Bueno & Campos-Farinha 1999, Marcolino et al., 2000).

O gênero Tapinoma neste estudo foi o mais representativo, com 6.852 espécimes coletados (65,74%). Representantes desse gênero têm sido relatadas como pragas em residências, especialmente por consumirem vários tipos de alimento, tendo preferência por substâncias adocicadas (Campos-Farinha et al., 1995; Bueno & Campos-Farinha, 1999; Oliveira & Farinha, 2005). Bueno & Campos-Farinha (1999), realizando estudos em hospitais no estado de São Paulo, constataram a presença de Tapinoma melanocephalum (Fabricius, 1793), juntamente com P. longicornis, apontando-as como as espécies mais comuns. De forma semelhante, Costa et al. (2006), estudando os formícideos em um hospital de Uberaba, MG, encontraram T. melanocephalum, Pheidole sp. e P. longicornis.

É importante ressaltar que T. melanocephalum, uma espécie exótica oriunda da África Ocidental e conhecida popularmente por formiga fantasma, tem se adaptado com sucesso a ambientes urbanos (hospitais e residências), sendo que seu tamanho e coloração podem dificultar a visualização, podendo passar despercebida em diversos ambientes. Além disso, suas colônias apresentam várias rainhas e um grande número de operárias, exibindo pouca organização dos ninhos, os quais podem ser construídos em diversos locais como frestas de azulejos ou mesmo sob vasos (Nickersom et al. 2004), fato também observado neste estudo.

Embora no presente estudo tenha sido constatado um índice relativamente baixo de formigas do gênero Camponotus (306

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67 indivíduos, 2,93%), ressalta-se que estes insetos

são reportados em vários trabalhos (Bueno & Campo-Farinha, 1999; Santos et al., 2009; Fonseca et al., 2010) referentes a formigas em hospitais. A presença desse formicídeo foi constatada em locais onde existia maior disponibilidade de alimentos, como cozinha e unidade neonatal. Nesses recintos foram constatadas falhas na estrutura das paredes, decorrentes da má conservação do imóvel, o que possivelmente disponibilizou local para construção dos ninhos. De acordo com Farinha et al. (1995) e Bueno & Campos-Farinha (1999), essas formigas geralmente apresentam hábito noturno e nidificam atrás de batentes de janelas e portas, rodapés, assoalhos, fendas nas paredes, dentro de gavetas e até mesmo de eletrodomésticos. Estes artrópodes apresentam ampla distribuição geográfica e grande diversidade de adaptações ecológicas, mas de modo geral são reconhecidas por seu hábito oportunista e alta capacidade de invasão.

Em relação à Pheydole, foram coletados 330 espécimes (3,17%), fato que diverge de um estudo realizado por Pesquero et al. (2008) na cidade de Morrinhos - GO, onde sua ocorrência foi frequente durante todo o período de coletas. Segundo os autores, a dominância desses formicídeos pode estar associada à presença de várias rainhas, que aumenta a longevidade das colônias e reduz a agressividade inter-colonial, facilitando o deslocamento desses insetos entre os setores hospitalares.

Durante os meses de novembro e dezembro de 2009 e janeiro e fevereiro de 2010 observou-se os maiores valores para o índice de diversidade de Simpson (Fig. 1), destacando-se que o mês de novembro foi o período em que se constatou a temperatura mais elevada (36,4ºC), quando comparado aos demais, verificando-se assim uma maior abundância dos formicídeos em períodos mais quentes do ano.

Os menores índices de diversidade de formicídeos foram observados nos meses de junho, julho e outubro de 2009. Embora nos dois primeiros meses mencionados haja pouca incidência de chuvas na região, constatou-se que uma redução na temperatura para uma faixa situada entre (T Máx: 32,2ºC e T Mín: 21,7ºC), as formigas diminuem suas atividades.

Em relação à média mensal de espécimes coletados, verificou-se que aqueles

pertencentes ao gênero Tapinoma apresentou diferença significativa (P > 0.05) em relação à média mensal dos demais táxons coletados, além disso, observou-se que este mesmo gênero apresentou os maiores índices de abundância relativa (pi = 0,535 e pi Máximo = 0,8924) durante todos os meses de coletas.

Formigas dos gêneros Tapinoma e Linepithema apresentaram alta frequência de ocorrência nos setores hospitalares (F =100%), podendo-se notar que essas formigas possuem uma ampla distribuição no ambiente hospitalar (Tab. 1). Apesar da acentuada dominância nos setores de coletas, o gênero Linepithema mostrou-se pouco abundante. De acordo com Gazetta et al. (2007), a predominância de formigas exóticas como Tapinoma e Linepithema nos setores hospitalares pode ser explicado pelo fato desses indivíduos possuírem facilidade de adaptação e por suas colônias fragmentarem com facilidade, formando novos ninhos e assim promovendo constantes reinfestações.

Figura 1– Índice de Diversidade de Simpson dos gêneros de formicídeos encontrados entre junho de 2009 e maio de 2010.

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Tabela 1 – Distribuição dos gêneros de formigas nos

diferentes setores de um hospital público no município de Chapadinha, Estado de Maranhão, Brasil. Junho de 2009 a maio de 2010.

Espécies do gênero Tapinoma desse têm sido relatadas como pragas urbanas, por consumirem diversos tipos de alimentos principalmente os adocicados (Campos-Farinha 1995; Bueno; Campos-Farinha, 1999; Oliveira & Campos-Farinha, 2005), o que em parte, justifica a alta incidência desse gênero na Unidade Neonatal e na ala pediátrica, onde são frequentes a existência de substâncias adocicadas e leite materno.

O gênero Neivamyrmex apresentou rara frequência de ocorrência (F ≤ 10%), sendo encontrado somente no setor pediátrico. Santos (2001), que realizou seus estudos com formigas em dois hospitais em Viçosa - MG observou a ocorrência desse gênero somente na área externa de um dos hospitais estudados. Estes insetos também foram encontrados em praças do município de Juiz de Fora - MG (Vital, 2007). Em função dessas constatações, torna-se relevante salientar que a presença de área verde nos arredores do hospital pode ser um dos fatores que justifiquem a ocorrência acidental de algumas espécies, como pode ser o caso do gênero Neivamyrmex.

Silva & Loeck (1999) relataram em seu trabalho que os gêneros Paratrechina, Wasmania, Camponotus, Linepithema e Solenopsis foram encontrados com maior frequência em residências com problemas de

conservação. As observações desses autores reforçam as nossas, visto que a estrutura física do hospital em estudo encontra-se bastante danificada o que pode facilitar o estabelecimento deste grupo de organismos. Destacamos ainda que em um hospital da região sudeste do Brasil, Zarzuela et al. (2002) observaram a presença de sete gêneros, sendo os mais frequentes Pheydole e Paratrechina.

Constatou-se neste estudo uma alta similaridade Ij = 0,875 (87,5%), ao comparar a composição da riqueza de gêneros entre os períodos noturno e matutino, onde se observou sete e oito gêneros coletados, respectivamente (Tab. 2). Em relação a quantidade de espécimes coletados, houve uma maior número de indivíduos coletados no período noturno n= 5443 (52,22%).

Tabela 2 – Frequência relativa dos gêneros de formigas

nos períodos matutino e noturno entre junho de 2009 e maio de 2010.

Desta forma é relevante ressaltar que exceto Neivamyrmex todos os táxons podem ser encontrados em ambiente hospitalar nesta região do país, tanto no período diurno quanto noturno, fato que reforça a necessidade da implementação de estratégias visando ao seu controle, uma vez que este grupo de organismos pode ser potenciais vetores de microorganismos ao ser humano.

Espécies do gênero Tapinoma desse gênero têm sido relatadas como pragas urbanas, por consumirem diversos tipos de alimentos principalmente os adocicados (Campos-Farinha 1995; Bueno; Campos-Farinha, 1999; Oliveira & Campos-Farinha, 2005), o que em parte,

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67 justifica a alta incidência desse gênero na

Unidade Neonatal e na ala pediátrica, onde são frequentes a existência de substâncias adocicadas e leite materno. Entretanto, estudos realizados por Azevedo & Rodrigues (2007) indicam que a espécie T. melanocephalum pode ser encontradas em ambientes extremamente limpos, como UTI’s e unidade neonatal.

4 CONCLUSÕES

Podemos destacar assim que as formigas em ambientes hospitalar pode assumir uma grande relevância em programas de saúde pública devido à possibilidade em serem vetoras de microorganismos ao ser humano, os quais podem afetar de forma negativa sua saúde, desta forma, o conhecimento das espécies de formicídeos, distribuição sazonal e horária é importante para que se possa definir métodos e estratégias visando à diminuição de sua densidade populacional, com atividades integradas visando à prevenção e controle principalmente neste tipo de local.

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[2] - Professor Doutor do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Federal do Maranhão (CCAA/UFMA), Campus IV, CEP 65500-000, Chapadinha – MA, Brasil. E-mail: clagsilva@hotmail.com. Autor para correspondência.

[3] - Professor Doutor do Centro de Pesquisa, Fundação Educacional de Divinópolis, Universidade Estadual de Minas Gerais, Av. Paraná, 3001, CEP 35501-170, Jardim Belvedere II, Divinópolis, MG, Brasil.

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