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O GÊNERO LETRA DE MÚSICA: CONCEPÇÕES IDEOLÓGICAS

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Academic year: 2021

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O GÊNERO LETRA DE MÚSICA: CONCEPÇÕES IDEOLÓGICAS

Alex Sandro Lucas dos Santos Kátia Valéria Amaro Renata Cristina Bento (G- CLCA- UENP/CJ) Vera Maria Ramos Pinto (Orientadora- CLCA- UENP/CJ)

INTRODUÇÃO

Não basta saber ler “Eva viu a uva”. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse.

Paulo Freire

Desde os primórdios, o ser humano sentiu a necessidade de se comunicar, utilizando-se da linguagem de várias formas e situações, para transmitir as suas ideologias e conhecimentos.

Sendo assim, no mundo contemporâneo, com o surgimento de ciências que auxiliam a linguagem em vários âmbitos, chega também a Análise do Discurso (A.D.), com origem na França a partir da década de 60, tendo como precursores Michel Pêcheux e Jean Dubois.

Desse modo, analisar um discurso, fazer análise do discurso, significa interpretar o momento que ocorrem as exposições de ideias, pois através delas é possível realizar um exame interno do texto, bem como um exame externo.

É importante ressaltar que a análise do discurso leva em consideração o sujeito ideológico e o contexto histórico em que está inserido

Considerando esses aspectos, objetivamos analisar, no presente artigo, o gênero letra de música que pode ser representado por palavras, frases, versos, rimas e figuras de linguagem como: hipérbole, metáfora , eufemismo, entre outros, na sua estrutura composicional e pode abordar vários temas como o amor, a mulher, amizade, saudade, medo, exaltação à natureza e protestos políticos- sociais.

Sendo assim, tendo como suporte teórico a Análise do Discurso francesa, objetivamos analisar o discurso da letra da música Pra não dizer que não falei das flores, de

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Geraldo Vandré, a fim de entender o significado e a importância da música mais popular de Vandré, imposta num cenário musical e cultural bastante delicado, considerando que, na época do lançamento dessa música, em 1968, o Brasil vivia momento político dos mais difíceis.

A esse respeito, o historiador Napolitano afirma:

A sequência de conflitos entre soldados e estudantes atingiu seu ponto máximo em 21 de julho de 1968, na chamada sexta-feira sangrenta: a cidade do Rio de Janeiro foi palco de um violento conflito de rua, no qual morreram quatro manifestantes, e mais de vinte foram feridos à bala. (p. 31),

Confirmando ainda o contexto da época, os historiadores Costa e Mello (1999), afirmam que: “O país passaria pelo período mais repressivo de todos os governos militares” (p. 370), época em que o regime militar assumiu o poder no Brasil em 1964, em um golpe de Estado que derrubou João Goulart do cargo da Presidência da República.

Durante 21 anos, opositores políticos foram presos e torturados ou mortos, e outros tiveram ainda de recorrer ao exílio para se salvar. Nesse grupo de opositores políticos estavam vários artistas que faziam críticas ao governo.

Assim que chegaram ao poder, os militares diminuíram a liberdade de imprensa e a de expressão; a liberdade artística foi muito prejudicada por métodos como a censura prévia, as produções culturais tinham de ser revisadas e aprovadas pelo governo para só assim poderem circular.

Não raro, os militares trocavam palavras, frases ou expressões de músicas ou falas de uma peça por acharem algo “inadequado” nas originais. Se encontrassem algo que falasse mal do governo, a música seria censurada e não poderia ser veiculada.

De um modo geral, para as canções não serem censuradas e para os próprios compositores não sofrerem os abusos da ditadura, quando se queria criticar o regime vigente, usavam de diversas figuras de linguagens especialmente metáforas. Feito isso, rezava-se para os oficiais não perceberem.

A situação, porém, piorou para artistas, jornalistas e intelectuais em 1968, quando a ditadura instituiu o AI-5, (Ato Inconstitucional número 5) e a repressão aumentou.

E foi, nesta fase de endurecimento do regime militar, que Geraldo Vandré com- pôs a letra da música Pra não dizer que não falei das flores. Os versos da música incitavam a

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população a resistir, quase de forma heróica, e a lutar para derrubar os militares do poder, exaltando a força da sociedade civil.

O autor da música utilizou-se de seu talento musical e poético para driblar a ditadura militar, para levar à população uma mensagem de fé, coragem e esperança.

O gênero letra de música

Uma música é capaz de atravessar fronteiras, derrubar barreiras e fazer muito além do esperado. A palavra música é de origem grega - vem de musiké techne, que significa - arte das musas.

No Brasil, ela é tida como um dos principais elementos de nossa cultura e acredita-se que desde a Pré-história já se produzia música.

Considerando essas informações, pode-se afirmar que existem vários temas que compõem o gênero letra de música como: o amor, mulher, amizade, saudade, família, exaltação à natureza, dentre outros.

Pra não dizer que não falei das flores

Geraldo Vandré Composição: Geraldo Vandré

Caminhando e cantando E seguindo a canção

Somos todos iguais Braços dados ou não. Nas escolas, nas ruas, Campos, construções. Caminhando e cantando

E seguindo a canção REFRÃO: Vem, vamos embora Que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora Não espera acontecer. Pelos campos há fome Em grandes plantações Pelas ruas marchando

Indecisos cordões Ainda fazem da flor Seu mais forte refrão

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E acreditam nas flores Vencendo o canhão.

REFRÃO Há soldados armados

Amados ou não Quase todos perdidos

De arma na mão Nos quartéis lhes ensinam

Uma antiga lição: De morrer pela pátria

E viver sem razão REFRÃO Nas escolas, nas ruas

Campos construções Somos todos soldados

Armados ou não Caminhando e cantando

E seguindo a canção Somos todos iguais Braços dados ou não

Os amores na mente As flores no chão A certeza na frente A história na mão Caminhando e cantando E seguindo a canção Aprendendo e ensinando

Uma nova lição

Na estrutura composicional da letra da música, Pra não dizer que não falei das flores, observamos que o texto foi estruturado a partir de frases de fácil entendimento, por versos, refrões e rimas, podendo até confundir-se com um poema. Como afirma Pêcheux (1995):

... as palavras, expressões, proposições... mudam de sentido segundo as posições sustentadas por aqueles que as empregam, o que dizer que elas adquirem seu sentido em referência a essas posições, isto é em relação às formações ideológicas. (p. 160).

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Isto posto, para uma melhor compreensão da letra da música em questão, é necessário um conhecimento dos fatos históricos que envolveram a sua composição., que apresenta estilo coloquial, informal, com características de cunho social, frente ao marco da época em que ela se situa: o Tropicalismo.

No Tropicalismo, as letras das músicas possuíam um tom poético, cujos conteúdos abordavam temas do cotidiano de uma forma inovadora e criativa , com críticas sociais, muitas vezes, implícitas.

O movimento tropicalista não possuía como objetivo principal utilizar a música como “arma” de combate político à ditadura militar que vigorava no Brasil. Por este motivo, foi muito criticado por aqueles que defendiam as músicas de protesto. Os tropicalistas acreditavam que a inovação estética musical já era uma forma revolucionária.

Elencado a essas ideologias, existe o propósito comunicacional, com o objetivo de entreter, como reflexão de ideias, denunciar, criticar, intertextualizar e fazer ouvir, (censura), a última devido ao contexto que o Brasil vivia sem liberdade de expressão.

A letra de música pode ser veiculada através de rádio, da internet, da televisão. Vale ressaltar que está música tomou tamanha proporção que foi como um hino contra a ditadura militar na época, sendo muito cantada também nas ruas.

O compositor

A composição desta música foi de Geraldo Pedroso de Araújo Dias Vandregísilo ou simplesmente Geraldo Vandré, nome artístico utilizado pelo compositor e cantor.

O seu sobrenome é uma abreviatura do sobrenome do seu pai, José Vandregísilo, de quem ele herdou o sobrenome abreviado para Vandré.

Segundo Dárcio Fragoso do site “paixão e romance”, Vandré nasceu no dia 12/09/1935 em João Pessoa PB, por ser muito irrequieto, seu pai matriculou-o no Colégio São José, em Nazaré da Mata, interior de Pernambuco; desde menino demonstrou forte inclinação por música e desejo de cantar em rádio, o grande veículo de comunicação dos anos 30 e 40.

Aos 14 anos participou de programas de calouros na rádio Tabajara de João Pessoa. Em 1951, a família mudou-se para o Rio de Janeiro, o que facilitaria a vida artística de Vandré. Sua primeira “aventura” musical foi representar a Paraíba no programa de César de Alencar, um dos mais famosos animadores.

Em 1955, defendeu a música “Menina” de Carlos Lyra, no Festival de Música da TV Rio. Passou a freqüentar os programas musicais de rádio, onde conheceu vários artistas como

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Ed Lincoln, Luís Eça e Baden Pawell. Ainda estudante secundarista conheceu João Gilberto com quem chegou a se apresentar em diversos programas musicais.

Por insistência da mãe, prestou exame vestibular ingressando na Faculdade de Direito da Universidade do Brasil no Rio de Janeiro, onde passou a se interessar por política estudantil, sendo membro do CPC- Centro Popular de Cultura e da UNE – União Nacional dos Estudantes, onde ampliou seus horizontes culturais e sua amizade com diversos artistas como Carlos Lyra, seu primeiro parceiro musical.

Vandré participou de quase todos os festivais de música dos anos 60, sendo membro ativo dos movimentos de defesa da autêntica música brasileira. Autor de sessenta músicas solo e com ótimos parceiros, os principais são: “Disparada” ,com Teo de Barros, primeiro lugar no Festival de TV Record de 1965, empatada “A banda”, de Chico Buarque, “Os cavaleiros”,com Tuca, segundo lugar no primeiro Festival Internacional da Canção do Rio de Janeiro, “Porta Estandarte”, com Fernando Lona, vencedora do segundo Festival de Música Popular da TV Excelsior em 1966, “Caminhando” (Pra não dizer que não falei das flores), segundo lugar no Festival Internacional da Canção de TV Globo em 1968, perdendo para “Sabiá”, de Tom Jobim e Chico Buarque, apesar das vais da platéia que preferia a música de Vandré.

Pra não dizer que não falei das flores tornou-se um hino de protesto na luta contra a ditadura militar; Vandré musicou inúmeras peças teatrais e filmes e, por suas posições políticas e corajosas, foi exilado em 1968 para o Chile. Viajou por diversos países sempre se apresentando em festivais de música.

Em 1973, retornou ao Brasil onde retomou a sua carreira musical. É considerado um dos melhores compositores brasileiros, sempre com fortes mensagens e apelos sociais.

Apesar de Geraldo Vandré ter tido a sua música reconhecida como um hino de protesto ou um hino da resistência, em uma entrevista realizada em setembro de 2010 ao portal G1, o compositor revela ao jornalista Geneton Moraes Neto algo surpreendente, constatado no seguinte trecho:

O fato de a música “Caminhando” ter se tornado uma espécie de hino de protesto provoca o quê em você hoje: orgulho ou irritação?

Vandré: Estou tão distante de tudo. Mas não tenho o que corrigir em nada

do que fiz. Tenho orgulho de tudo o que fiz. Protesto é coisa de quem não tem poder. Não faço canção de protesto. Fazia música brasileira, canções brasileiras. A história de protesto tem muito a ver com a alienação denominatória, é o “protest song” norte-americano, a música country. Há

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algumas coincidências. Não concordo com a denominação “musica de protesto”. Fiz música popular brasileira.

É preciso ressaltar que as “protest song” ou “canção de protesto” foram músicas associadas a movimento de mudança social e, portanto, parte da categoria ampla de música tópica (ou canções ligadas a eventos atuais). Pode ser popular, clássica ou comercial no gênero.

Entre os movimentos sociais que têm corpo de canções associadas são a abolição, do movimento das mulheres, direitos civis, dentre outros temas, com mais evidência nos Estados Unidos.

A letra da música Pra não dizer que não falei das flores apresenta uma linguagem de fácil entendimento e harmonia, sendo possível identificar alguns temas, (ideologias) presentes como: motivação, igualdade, convite para lutar por um ideal, desigualdades como fome, miséria, incertezas, esperança, fragilidade, revolta, autoritarismo, (despotismo), união, resistência, amor ao próximo, confiança, mudança e humildade, enfim, um anseio à liberdade.

A seguir apresentamos com mais detalhes a interpretação da letra da música Pra não dizer que não falei das flores, conhecida também como Caminhando, composta e cantada por Geraldo Vandré.

Destacamos que a letra da música recebeu esse título em resposta à peça Roda Viva de Chico Buarque, uma ideia que Vandré passara a ele e o texto final de Roda Viva devolvia a Vandré o favor anterior, um diálogo artístico entre os dois.

Trecho da peça Roda Viva:

Para nós, no Universo Só existe paz e amores Nós só cantamos um verso Que fala em flores, flores, flores.

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Leitura e interpretação da letra da música Pra não dizer que não falei das flores

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES Geraldo Vandré

Composição: Geraldo Vandré

(resposta à roda vida, peça de Chico Buarque)

Caminhando e cantando = motivação E seguindo a canção

Somos todos iguais = igualdade Braços dados ou não.

Nas escolas, nas ruas,

Campos, construções. = Em qualquer lugar Caminhando e cantando

E seguindo a canção REFRÃO:

Vem, vamos embora

Que esperar não é saber = convite por um ideal Quem sabe faz a hora

Não espera acontecer.

Pelos campos há fome = desigualdade (fome, miséria) Em grandes plantações

Pelas ruas marchando = incertezas Indecisos cordões

Ainda fazem da flor = fragilidade Seu mais forte refrão

E acreditam nas flores = esperança, paz Vencendo o canhão

REFRÃO

Há soldados armados = desperta a revolta Amados ou não

Quase todos perdidos = sem razão De arma na mão

Nos quartéis lhes ensinam = autoritarismo Uma antiga lição:

De morrer pela pátria E viver sem razão REFRÃO

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Somos todos soldados Armados ou não

Caminhando e cantando = igualdade E seguindo a canção

Somos todos iguais Braços dados ou não

Os amores na mente = amor ao próximo, despertar As flores no chão

A certeza na frente = confiança, mudança A história na mão

Caminhando e cantando = motivação, humildade E seguindo a canção

Aprendendo e ensinando

Uma nova lição. = anseio à liberdade

Verificando o contexto de produção que Geraldo Vandré compôs essa letra, e observando o contexto mundial, é possível constatarmos que o ano de 1968 foi o ápice do movimento estudantil na América Latina e que os protestos na região também foram motivados pela luta contra o subdesenvolvimento econômico e as ditaduras militares, além da atmosfera de contestação cultural que se tornava cada vez mais presente em todo o mundo na época. Argentina, Bolívia, Chile, México, Colômbia, Paraguai, Peru, Uruguai, inclusive o Brasil, passaram por grandes movimentações.

Em maio de 1968, o Brasil vivia a ditadura militar, instaurada em 1964 após o golpe que destituiu o presidente João Goulart. O movimento estudantil, que havia começado se erguer em 1966, ganhou força após a morte do estudante Edson Luis de Lima Souto, no Rio de Janeiro, após uma manifestação contra o preço da comida do Calabouço, o refeitório do Instituto Cooperativo de Ensino, onde Edson cursava o segundo grau. O regime militar deu aos estudantes uma razão a mais pela qual lutar, já que mostraram capazes de matar um deles.

Os estudantes brasileiros reivindicavam mudanças na educação, no sistema de ensino, e queriam ter participação no processo educacional, visando a democratização do ensino, mas as reivindicações se ampliaram e passaram a pedir o fim da ditadura, gerando greves, ocupação de universidades e passeatas.

O governo militar usou os protestos como uma das formas de justificar a aplicação do Ato Institucional número 5, o AI, que foi considerado o mais duro golpe na democracia e deu poderes quase absolutos ao regime militar, tendo determinações, sendo algumas delas: a proibição de manifestações populares de caráter político; imposição a censura prévia para jornais, revistas, livros, peças de teatro e músicas, dentre outras.

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Neste contexto; Vandré escreve a música em 1968, em meio ao auge da ditadura militar brasileira. A repercussão foi tão grande que culminou com sua prisão e tortura, tornando Vandré um dos mártires da época (símbolo da resistência).

No contexto artístico, acontecia também paralelamente o Tropicalismo, sendo um movimento musical, que também atingiu outras esferas culturais, artes plásticas, cinema, poesia, surgido no Brasil no final da década de 1960, onde acontecia grandes festivais musicais. O marco inicial foi o Festival de Música Popular realizado em 1967 pela TV Record e ao longo de 1968.

Para tal análise foi considerada algumas perguntas imprescindíveis como: Quem diz? Quando diz? Por que diz? O que diz? Como diz? Para quem diz? Desta forma foi possível realizar a análise interna e externa da letra de música., chegando ao entendimento de que Geraldo Vandré, por meio da letra da música, buscou mostrar os anseios da população de uma forma simples, coloquial, informal, atingindo a todos as pessoas da época, e hoje quem aprecia a letra da música.

Por tudo isso, podemos considerar que, após a análise do discurso do referido gênero letra de música, concluímos que mesmo não tendo a intenção de se tornar o símbolo da resistência ou hino de protesto, Vandré trouxe à tona questões importantíssimas do âmbito social, mostrando que as palavras colocadas harmoniosamente são capazes de fazer a diferença.

Assim sendo, foram importantes os conhecimentos adquiridos do contexto da época e a evolução nesses 43 anos que se passaram. Hoje alguns anseios podem até ser os mesmos ou outros, porque o Brasil ainda está aprendendo a como ser livre e aos poucos mudando a sua história.

Referências:

AI (Ato Institucional Número 5). O que foi o AI, Ditadura Militar no Brasil, determinações, história. Disponível em:<http://www.suapesquisa.com/>. Acesso em 05 set 2011.

BARONAS, Roberto Leiser. Efeito de sentido de pertencimento à análise de discurso. Disponível em:<http://www.discurso.ufrgs.br/>. Acesso em 06 set 2011.

CAMINHANDO. Disponível em:<http://www.paixaoeromance.com/>.Acesso em 25 ago 2011.

COSTA, Luís César, MELLO, Leonel Itaussu. História do Brasil. São Paulo: Scipione, 1999. (p. 370).

DEPOIS de anos de silêncio, Geraldo Vandré concede entrevista. Disponível em:<http://www.vermelho.org.br/>. Acesso em 25 ago 2011.

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MESTRE da história. Disponível em:<http://www.mestresdahistoria.blogsbot.com>/. Acesso em: 26 ago 2011.

NAPOLITANO, Marcos. O Regime Militar Brasileiro (1964-1985) 1ª ed.. São Paulo: Editora Atual, 1998.

NA América Latina, atraso econômico e ditaduras motivaram protestos. Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/>. Acesso em 26 ago 2011.

PRA não dizer que falei das flores. Disponível em:<http://www.teducacao.uol.com.br/>. Acesso em 26 ago 2011.

PRA não dizer que falei das flores. Disponível em:<http://abdomendefinido.blogspot.com>. Acesso em 05 set 2011.

PRA não dizer que falei das flores. Disponível em:<http://mpbsapiens.com/>. Acesso em 07 set. 2011.

PROTEST song. Disponível em<http://wikipedia.org.com/>. Acesso em 07 set 20011. Para citar este artigo:

SANTOS,Alex Sandro Lucas dos; AMARO, Kátia Valéria; BENTO, Renata Cristina. O gênero letra de música: concepções ideológicas. . In: VIII SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA SÓLETRAS - Estudos Linguísticos e Literários. 2011. Anais... UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná – Centro de Letras, Comunicação e Artes. Jacarezinho, 2011. ISSN – 18089216. p. 512- 522.

Referências

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