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FATORES FÍSICOS E IDADE DA MATRIZ NA INCUBAÇÃO DE OVOS DE CODORNAS JAPONESAS (Coturnix coturnix japonica)

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS

CAMPUS DE JABOTICABAL

FATORES FÍSICOS E IDADE DA MATRIZ NA INCUBAÇÃO

DE OVOS DE CODORNAS JAPONESAS (Coturnix coturnix

japonica)

Fabricio Hirota Hada

Zootecnista

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS

CAMPUS DE JABOTICABAL

FATORES FÍSICOS E IDADE DA MATRIZ NA INCUBAÇÃO

DE OVOS DE CODORNAS JAPONESAS (Coturnix coturnix

japonica)

Fabricio Hirota Hada

Orientador: Prof. Dr. Marcos Macari

Tese apresentada à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – Unesp, Campus de Jaboticabal, como parte das exigências para a obtenção do titulo de Doutor em Zootecnia.

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Hada, Fabricio Hirota

H125f Fatores físicos e idade da matriz na incubação de ovos de codornas japonesas (Coturnix coturnix japônica) / Fabricio Hirota Hada. – – Jaboticabal, 2013

x, 120 p. ; 28 cm

Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2013

Orientador: Marcos Macari

Banca examinadora: Marcos Macari, Isabel Cristina Boleli, Douglas Emygdio de Faria, Tatiana Carlesso dos Santos, Jose Fernando Machado Menten

Bibliografia

1. Frequência de viragem. 2. Qualidade do ovo. 3. Temperatura. 4. Umidade relativa. I. Título. II. Jaboticabal-Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias.

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DADOS CURRICULARES DO AUTOR

FABRICIO HIROTA HADA – nascido em 11 de novembro de 1982, na cidade de São Paulo - SP, filho de Takeshi Hada e Maria Yasuko Hirota Hada. É zootecnista formado na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – UNESP, Campus de Jaboticabal, em 31 de julho de 2006. Em agosto de 2006, ingressou no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, na mesma universidade, obtendo o título de mestre em 15 de agosto de 2008. Em março de 2009, iniciou o curso de Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus de Jaboticabal, obtendo o título de doutor em 5 de fevereiro de 2013.

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DEDICO A Deus, pela minha vida, por permitir que eu terminasse mais essa fase, por sempre me guiar e iluminar todos os meus passos, protegendo-me, dando-me forças para seguir em frente.

OFEREÇO

Aos meus pais Takeshi Hada e Maria Yasuko Hirota Hada e, ao meu irmão Felix Hirota Hada, pelo apoio, amor incondicional, carinho e por compreenderem a minha ausência em momentos importantes de suas vidas.

A minha querida namorada Joseli Alves Ferreira Zanato, por todo o carinho, amor, paciência e companheirismo desses anos juntos.

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AGRADECIMENTOS

Ao professor Marcos Macari, pelos valiosos ensinamentos, oportunidades proporcionadas, pelo exemplo de dedicação e conduta profissional.

A professora Vera Maria Barbosa de Moraes pela oportunidade de entrar para o programa de Pós-Graduação em Zootecnia da UNESP de Jaboticabal.

Aos membros da banca de exame de qualificação, professoras Kênia Cardoso Bícego, Isabel Cristina Boleli, Sandra Aidar de Queiroz e Silvana Martinez Baraldi Artoni, pelas inúmeras sugestões.

Aos professores Jose Fernando Machado Menten, Tatiana Carlesso dos Santos, Isabel Cristina Boleli e Douglas Emygdio de Faria, pela participação na banca examinadora, e pelos valiosos conselhos e sugestões.

À Coodernação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES, pela concessão da bolsa de estudo.

À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP pelo auxílio à pesquisa concedido (processo 2010/00003-1).

À empresa Vicami Codornas, em especial ao Sr. Osvaldo Esperança, visionário, que gentilmente fez a doação dos ovos, conhecimentos em incubação e ao tempo despedido.

Aos amigos de pós-graduação, Miryelle Freire Sarcinelli, Katiani Silva Venturini, Joseli Alves Ferreira Zanato, Ana Carolina Tozzo Guimarães, Lilian Francisco Arantes de Souza, Daniel Mendes Borges Campos, Paulo Roberto Oliveira Carneiro, Wedson Carlos Lima Nogueira, Fernando Augusto de Souza, Rafael Henrique Marques, Rodrigo Antonio Gravena, Eduardo Alves, Iris Mayumi Kawauchi, Elaine Talita Santos, Allan Reis Troni, Joyce Sato, Karoll Andréas, Raquel Lunedo, Miguel Frederico Alarcon, Lívia Pegoraro Espinha, Paula Andréa Toro Velásques, Daniela Carolina Zanardo Donato, pelo convívio e aprendizado.

À tia Luiza Hiroko Kuroiwa e tia Sadako Hada pelo amor e apoio em todos os momentos de minha vida.

Ao Osvaldo Luiz Zanato e Antônia Alves Ferreira Zanato pela paciência, apoio e carinho.

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A todas as pessoas que ajudaram diretamente e indiretamente na realização desse longo projeto de dois anos. Como são tantas as pessoas que passaram pelas minhas incubações não citarei nomes, pois temo deixar de mencionar alguém e ser injusto. Agradeço muito a todos os que passaram pela UNESP – Jaboticabal e disponibilizaram uma parte do tempo de seus estágios curriculares, graduação, mestrado, doutorado para me ajudarem.

Aos funcionários do aviário experimental, Robson, Izildo, Vicente, pelo auxílio durante o trabalho de campo.

Aos funcionários da fábrica de ração Sandra, Elinho, Osvaldo e Batista.

A Lilian Francisco Arantes de Souza, Daniel Mendes Borges Campos e Joseli Alves Ferreira Zanato, por cuidarem do experimento no final do ano de 2011, permitindo que eu pudesse desfrutar da companhia da minha família.

E um agradecimento muito especial para minhas amigas Miryelle Freire Sarcinelli e Katiani Silva Venturini, por sempre estarem presentes desde o início das incubações e, principalmente, por todos os momentos compartilhados.

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ŝ  SUMÁRIO Página RESUMO... ix ABSTRACT ... x

CAPÍTULO 1- CONSIDERAÇÕES GERAIS ... 1

1.Introdução ... 1

2.Fatores físicos da incubação sobre as necessidades fisiológicas do embrião ... 3

2.1. Temperatura ... 3

2.2. Umidade Relativa ... 5

2.3. Viragem do ovo ... 8

3. Idade da matriz ... 9

4. Qualidade dos ovos férteis ... 13

5. Condutância ... 14

6. Objetivos ... 16

6.1. Objetivo geral ... 16

6.2. Objetivos específicos ... 16

7. Referências ... 17

CAPÍTULO 2 – INFLUÊNCIA DA IDADE DA MATRIZ DE CODORNAS JAPONESAS (Coturnix coturnix japonica) SOBRE A QUALIDADE DOS OVOS E CONDUTÂNCIA DA CASCA. ... 26

RESUMO ... 26

ABSTRACT ... 27

1. Introdução ... 28

2. Material e Métodos ... 30

2.1. Animais e delineamento experimental ... 30

2.2. Qualidade dos Ovos ... 31

2.3. Condutância da casca ... 32

2.4. Relações alométricas e correlação dos constituintes do ovo ... 32

2.5. Análise estatística ... 33

3. Resultados e Discussão ... 34

(10)

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5. Referências ... 43

CAPÍTULO 3 – EFEITO DA TEMPERATURA DE INCUBAÇÃO E DA IDADE DAS MATRIZES SOBRE O DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E A QUALIDADE PÓS-ECLOSÃO DE CODORNAS JAPONESAS (Coturnix coturnix japonica) .... 47

RESUMO ... 47

ABSTRACT ... 48

1. Introdução ... 49

2. Material e Métodos ... 51

2.1. Caracterização do local experimental... 51

2.2. Animais e delineamento experimental ... 51

2.3. Peso inicial dos ovos ... 53

2.4. Transferência dos ovos e nascimento das codornas... 54

2.5. Qualidade das codornas ... 55

2.6. Embriodiagnóstico ... 56

2.7. Análise estatística... 56

3. Resultados e Discussão ... 57

4. Conclusões ... 66

5. Referências ... 67

CAPÍTULO 4 – EFEITO DA UMIDADE RELATIVA DE INCUBAÇÃO E DA IDADE DA MATRIZ SOBRE O DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E QUALIDADE DO NEONATO DE CODORNAS JAPONESAS (Coturnix coturnix japonica) ... 73

RESUMO ... 73

ABSTRACT ... 74

1. Introdução ... 75

2. Material e Métodos ... 77

2.1. Caracterização do local experimental ... 77

2.2. Animais e delineamento experimental ... 77

2.3. Peso inicial dos ovos ... 79

2.4. Transferência dos ovos e nascimento das codornas ... 80

2.5. Qualidade das codornas ... 80

2.6. Embriodiagnóstico ... 81

(11)

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3. Resultados e Discussão ... 83

4. Conclusões ... 93

5. Referências ... 94

CAPÍTULO 5 – EFEITO DA FREQUÊNCIA DE VIRAGEM E DA IDADE DA MATRIZ SOBRE O DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E QUALIDADE PÓS-ECLOSÃO DE CODORNAS JAPONESAS (Coturnix coturnix japonica) ... 97

RESUMO ... 97

ABSTRACT ... 98

1. Introdução ... 99

2. Material e Métodos ... 101

2.1. Caracterização do local experimental ... 101

2.2. Animais e delineamento experimental ... 101

2.3. Peso inicial dos ovos ... 103

2.4. Transferência dos ovos e nascimento das codornas ... 104

2.5. Qualidade das codornas ... 105

2.6. Embriodiagnóstico ... 106 2.7. Análise estatística ... 106 3. Resultados e Discussão ... 107 4. Conclusões ... 114 5. Referências ... 115 CAPITULO 6 – IMPLICAÇÕES ... 119

(12)

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LISTA DE TABELAS

Página CAPÍTULO 2

Tabela 1. Esquema da análise de variância para análise de qualidade dos ovos. ... 30 Tabela 2. Esquema da análise de variância para análise de condutância de casca. 31 Tabela 3. Valores médios e erro padrão da média para peso de ovo (PO),

comprimento do ovo (CO) e largura do ovo (LO), unidade Haugh (UH) e peso específico (PE) em diferentes idades da matriz de codornas (n=50). ... 34 Tabela 4. Valores médios e erro padrão da média para porcentagens de gema (PG),

albúmen (PA), casca (PC), espessura de casca (EC) e relação gema/albúmen (G/A) em diferentes idades da matriz de codornas (n=50). ... 36 Tabela 5. Condutância da casca de ovos de matrizes de codornas japonesas em

função da idade. ... 39 Tabela 6. Matriz de correlação de características e componentes do ovo de matrizes de codornas japonesas. ... 39 Tabela 7. Coeficientes alométricos (a), expoente alométrico (b) e coeficiente de

determinação (r²) para os componentes: peso de gema sobre peso do ovo em diferentes idades de matrizes de codornas japonesas. ... 40 Tabela 8. Coeficientes alométricos (a), expoente alométrico (b) e coeficiente de

determinação (r²) para os componentes: peso de albúmen sobre peso do ovo em diferentes idades de matrizes de codornas japonesas. ... 40 Tabela 9. Coeficientes alométricos (a), expoente alométrico (b) e coeficiente de

determinação (r²) para componentes: peso de casca sobre peso do ovo em diferentes idades de matrizes de codornas japonesas. ... 41 CAPÍTULO 3

Tabela 1. Esquema estatístico do experimento ... 52 Tabela 2. Número de ovos das respectivas faixas de peso dos blocos experimentais em função da idade das matrizes. ... 53

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Tabela 3. Peso médio inicial dos ovos por temperatura de incubação e diferentes idades da matriz. ... 53 Tabela 4. Peso médio inicial dos ovos de matrizes de diferentes idades, separados por temperatura de incubação ... 54 Tabela 5. Escores utilizados para classificação das codornas ... 56 Tabela 6. Eclodibilidade dos ovos de matrizes com 8, 14, 21 e 31 semanas de idade incubados em temperaturas de 36,5, 37,5 e 38,5ºC ... 57 Tabela 7. Duração da incubação (DI), perda de peso (PP), peso da codorna ao

nascer (PN) em função de diferentes temperaturas de incubação e diferentes idades da matriz ... 59 Tabela 8. Escore de qualidade das codornas oriundas de ovos incubados em

diferentes temperaturas e de diferentes idades de matrizes. ... 64 Tabela 9. Frequência do período de mortalidade de embriões incubados sob

diferentes temperaturas de incubação e idades de matrizes. ... 65 CAPÍTULO 4

Tabela 1. Esquema estatístico do experimento. ... 78 Tabela 2. Números de ovos das respectivas faixas de peso dos blocos

experimentais em função da idade das matrizes... 79 Tabela 3. Peso médio inicial dos ovos incubados por umidade relativa e idade da matriz. ... 79 Tabela 4. Peso médio inicial dos ovos de matrizes de diferentes idades, separados

por umidade relativa de incubação. ... 80 Tabela 5. Escores utilizados para classificação das codornas ... 81 Tabela 6. Eclodibilidade (%) dos ovos de matrizes de 8, 14, 21 e 31 semanas de

idade, incubados em umidades relativas de 60 e 70%. ... 83 Tabela 7. Duração da incubação (DI), perda de peso (PP), peso da codorna ao

nascer (PN) em função de diferentes temperaturas de incubação e diferentes idades da matriz.. ... 84 Tabela 8. Escore de qualidade das codornas oriundas de ovos incubados em

(14)

ǀŝ 

Tabela 9. Frequência do período de mortalidade de embriões para ovos incubados sob diferentes umidades relativas e oriundos de diferentes idades de matrizes ... 90 CAPÍTULO 5

Tabela 1. Esquema estatístico do experimento. ... 102 Tabela 2. Peso médio inicial dos ovos (gramas), por bloco e por frequência de

viragem em função da idade da matriz. ... 103 Tabela 3. Peso médio inicial dos ovos incubados por frequência de viragem e idade da matriz. ... 103 Tabela 4. Peso médio inicial dos ovos de matrizes de diferentes idades, separados por frequência de viragem. ... 104 Tabela 5. Escores utilizados para classificação das codornas ... 106 Tabela 6. Eclodibilidade (%) dos ovos de matrizes de 8, 14, 21 e 31 semanas de

idade, incubados em diferentes frequências de viragem. ... 108 Tabela 7. Duração da incubação (DI), perda de peso (PP), peso da codorna ao

nascer (PN) em função de diferentes frequências de viragem e diferentes idades da matriz.. ... 109 Tabela 8. Escore de qualidade das codornas oriundas de ovos incubados com

diferentes frequências de viragem e diferentes idades de matrizes. ... 112 Tabela 9. Embriodiagnóstico dos ovos não eclodidos (8, 14, 21 e 31 semanas) .... 113

(15)

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ÍNDICE DE FIGURAS

Página CAPÍTULO 3

Figura 1. Distribuição percentual dos nascimentos das codornas de acordo com a temperatura da incubadora e tempo de incubação, em matrizes de 8 (1), 14(2), 21(3), 31 (4) semanas de idade. ... 61 CAPÍTULO 4

Figura 1. Distribuição percentual dos nascimentos das codornas de acordo com a umidade relativa da incubadora e tempo de incubação, em matrizes de 8 (1), 14(2), 21(3), 31 (4) semanas de idade. ... 85 CAPÍTULO 5

Figura 1. Distribuição percentual dos nascimentos das codornas de acordo com a frequência de viragem dos ovos e tempo de incubação, em matrizes de 8 (1), 14(2), 21(3), 31 (4) semanas de idade. ... 110

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FATORES FÍSICOS E IDADE DA MATRIZ NA INCUBAÇÃO DE OVOS

DE CODORNAS JAPONESAS (Coturnix coturnix japonica)

RESUMO – O processo de incubação de ovos de codornas japonesas (Coturnix coturnix japônica) atualmente passa por um processo de padronização, ao contrário de espécies como galinhas e perus, os quais têm sua incubação bastante estudada e padronizada. Os objetivos do presente trabalho foram: avaliar a qualidade dos ovos durante a vida produtiva da matriz e determinar a temperatura, a umidade relativa, a frequência de viragem e idade da matriz que resultem em melhores índices na incubação de ovos de codornas japonesas (Coturnix coturnix japonica). No primeiro experimento, avaliou-se a qualidade de ovos e a condutância da casca nas idades de 8, 14, 21 e 31 semanas. No segundo ensaio, testou-se as temperaturas de incubação de 36,5, 37,5 e 38,5°C durante a vida produtiva da matriz (8, 14, 21 e 31 semanas). O terceiro experimento avaliou duas umidades relativas (60 e 70%) nas idades de 8, 14, 21 e 31 semanas. No quarto ensaio testou-se frequências de viragem (0,5, 1 e 2h), quando as matrizes tinham idades de 8, 14, 21 e 31 semanas. Concluiu-se que matrizes com 14 semanas produzem ovos de melhor qualidade, ao passo que, matrizes com 31 semanas produzem ovos de pior qualidade. Matrizes de 8 semanas produzem ovos com menor condutância da casca. Sugere-se o uso de 38,5°C de temperatura durante a incubação, uma vez que houve redução na duração de incubação, melhora da eclodibilidade e qualidade das codornas. Recomenda-se o uso de 60% de umidade relativa na incubadora e virar os ovos a cada 2 horas, pois proporcionaram melhores resultados na incubação. A idade da matriz influenciou o processo de incubação dos ovos, sendo que os melhores resultados foram obtidos de ovos de matrizes com 14 e 21 semanas de idade.

Palavras-Chave: frequência de viragem, idade da matriz, qualidade do ovo, temperatura, umidade relativa

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PHYSICAL FACTORS AND BREEDER AGE IN INCUBATION OF JAPANESE QUAIL (Coturnix coturnix japonica) EGGS

ABSTRACT - The process of incubation of Japanese quail (Coturnix coturnix

japonica) eggs is currently undergoing a process of standardization, unlike species such as chickens and turkeys, which have their incubation well studied and standardized. The objectives of this study were to evaluate the quality of the eggs during the breeder productive life and determine the temperature, relative humidity, turning frequency and breeder age that result in better Japanese quail’s (Coturnix coturnix japonica) eggs incubation rates. In the first experiment, it was evaluated the eggs' quality and shell conductance at ages 8, 14, 21 and 31 weeks. In the second assay, it was tested the incubation temperatures of 36.5, 37.5 and 38.5 ° C during the breeder productive life (8, 14, 21 and 31 weeks). The third experiment evaluated two relative humidities (60 and 70%) at ages 8, 14, 21 and 31 weeks. In the fourth trial it was tested turning frequencies (0.5, 1 and 2h), when the breeders were 8, 14, 21 and 31 weeks old. It was concluded that breeders with 14 weeks produce better quality eggs, in contrast to breeders with 31 weeks that produce eggs of poorer quality. Breeders of 8 weeks produce eggs with lower shell conductance. It is suggested the use of 38.5 ° C temperature during incubation once it reduced the incubation time, improved hatchability and quail's quality. It is recommend the use of 60% of humidity in the incubator and turn the eggs on every 2 hours, because they provided better results in incubation. The breeder age influenced the eggs' incubation process, being the best results obtained from eggs of birds with 14 and 21 weeks of age.

Keywords: egg quality, frequency of turning, relative humidity, temperature, breeder age

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ϭ 

CAPÍTULO 1- CONSIDERAÇÕES GERAIS

1. Introdução

A expansão da coturnicultura no Brasil, atualmente estabelecida em nível industrial, destaca-se pela geração de empregos, uso de pequenas áreas, necessidade de baixos investimentos e retorno rápido destes investimentos (PIZZOLANTE et al., 2007).

O papel da coturnicultura no Brasil é indiscutível, como demonstrado pelo seu acelerado crescimento nos últimos tempos. Isto pode ser sentido pelo aumento da produção por empresas de expressão nacional, bem como pelo aumento significativo no consumo de ovos. Segundo estatísticas publicadas pelo IBGE (2010), o efetivo de codornas alojadas no período de 2005 a 2010 saltou de, aproximadamente, 6,8 milhões para 13 milhões de cabeças no Brasil, o que corresponde a um aumento em torno de 90%. Esse aumento no número de aves alojadas demonstra uma clara expansão da coturnicultura nos últimos anos, pois quando comparada com culturas mais tradicionais, como, por exemplo, a criação de galinhas de postura, houve um crescimento sensivelmente menor no mesmo período (12,96%, aproximadamente). Já, a produção de ovos aumentou de 117.638 mil para 232.398 mil dúzias, correspondendo a um crescimento de 97,55%. O estado de São Paulo, com 49,0% do efetivo nacional, e 59,3% da produção nacional de ovos, destaca-se como o maior plantel e produtor de ovos do país, seguido pelo estado do Espírito Santo com 10,9%.

Na atual situação da coturnicultura nacional existem três espécies disponíveis para exploração comercial, são elas: a codorna japonesa (Coturnix coturnix japonica) destinada à produção de ovos, a codorna americana (“Bobwhite quail” - Colinus virginianus) e a européia (Coturnix coturnix coturnix) ambas voltadas para produção de carne (GOMES, 2008).

Apesar do crescimento acelerado da coturnicultura nos últimos anos, a produtividade desse importante ramo da avicultura enfrenta o problema de desenvolvimento de linhagens mais produtivas. Ao contrário do que ocorre em galinhas e frangos de corte, onde empresas são detentoras das linhagens e marcas, na coturnicultura, o melhoramento genético em algumas regiões do Brasil é feito de

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Ϯ 

maneira pouco criteriosa, onde o próprio criador produz suas matrizes e cria a progênie (GOMES, 2008).

Outros problemas que os criadores de codornas enfrentam se refere ao manejo, sanidade e nutrição, o que torna baixos os índices de produtividade do plantel. Um ponto adverso na coturnicultura está relacionado à falta de padronização das práticas de incubação fundamentada por trabalhos científicos. Parâmetros importantes como temperatura, umidade relativa e frequência de viragem ainda carecem de informações, para a obtenção de maior eficiência produtiva nos incubatórios comerciais.

O principal objetivo do incubatório é obter alta eclodibilidade, enquanto que produtores necessitam de aves de boa qualidade, portanto, a melhor eclodibilidade não é sempre sinônimo da mais alta qualidade da ave de um dia (DECUYPERE & MICHELS, 1992). As condições de incubação e o material biológico influenciam a eclodibilidade e a qualidade da ave pós-eclosão, consequentemente, é necessário adaptar as condições de incubação às variações do material biológico, com o propósito de se obter boa eclodibilidade e boa qualidade da ave.

A temperatura é um dos principais fatores que interferem na eclodibilidade. Muitos pesquisadores concluíram que a temperatura ótima para o desenvolvimento embrionário das aves está entre 37,5 e 38,0 °C, onde se obtém a melhor eclosão, bem como a mais alta qualidade da ave de um dia de idade. Já, a umidade relativa na incubadora influencia diretamente a perda de água do ovo (BARBOSA et al., 2008; ROMÃO et al., 2009), sendo que há uma relação direta entre esta perda sobre a eclodibilidade (SWANN & BRAKE, 1990) e a duração da incubação (REINHART & HURNIK, 1984; PEDROSO et al., 2006). Segundo DECUYPERE & BRUGGEMAN (2007), devido as grandes variações na condutância da casca nos ovos incubáveis, a faixa ótima de umidade relativa na incubadora está situada entre 40 e 60%.

Além dos fatores temperatura e umidade relativa, os ovos durante a incubação necessitam ser virados, periodicamente, com o propósito de evitar o posicionamento errado do embrião e sua aderência à casca (ROBERTSON, 1961b)

A idade da matriz exerce grande influência sobre os constituintes e qualidade dos ovos incubáveis. Matrizes jovens produzem ovos menores, com menor porosidade na casca, maior densidade de albúmen e maior espessura de casca,

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ϯ 

características que juntas resultam em menor eclodibilidade e menor taxa de sobrevivência dos neonatos (MAIORKA et al., 2003).

Na literatura, existem poucos trabalhos relacionados às condições físicas de incubação, bem como são escassos os estudos sobre avaliação da qualidade do ovo incubável da codorna. Muitas das práticas de incubação de ovos de codornas realizadas atualmente são quase totalmente baseadas na incubação de ovos de matrizes de frangos que se sabe, produzem ovos de tamanho e estrutura muito diferente quando comparados aos ovos de codornas. Em vista disso, objetivou-se estudar o efeito da idade da matriz na qualidade dos ovos incubáveis e determinar a temperatura, a umidade, a frequência de viragem e a idade da matriz que resultem em melhores índices de incubação, ao longo do ciclo produtivo de codornas japonesas.

2. Fatores físicos da incubação sobre as necessidades fisiológicas do embrião Relações entre os fatores temperatura e umidade já foram amplamente estudadas e padronizadas na incubação de ovos de matrizes de frangos, galinhas e de perus (APPLEGATE et al., 1999; VAN BRECHT et al., 2003), porém, estudos destes fatores em incubação de ovos de codornas são escassos na literatura.

Segundo BOLELI (2003), a temperatura e a umidade são os principais fatores envolvidos na viabilidade embrionária durante a incubação. As condições normalmente usadas para incubação de ovos de galinhas são: temperatura entre 37,2ºC a 38,2ºC durante os primeiros 18 dias, 37ºC a 37,5ºC durante os três últimos dias e umidade relativa entre 55 e 60% (MAULDIN, 2001).

2.1. Temperatura

No processo de incubação de ovos, há uma temperatura limiar chamada de “ponto zero fisiológico” ou “zero biológico”, acima da qual ocorre desenvolvimento embrionário, e abaixo dessa não há desenvolvimento do embrião (BARBOSA, 2011). Para ovos de galinhas, essa temperatura varia entre 21 e 23ºC (ROMIJIN & LOKHORST, 1955), já para codornas, o zero biológico foi determinado por MILLER & WILSON (1975) que, ao testarem diferentes temperaturas de incubação (24,4;

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ϰ 

25,6; 26,7; 27,8 e 28,9ºC), observaram que o desenvolvimento embrionário tem inicio entre 24,4 e 25,6ºC.

A temperatura ótima de incubação é definida como aquela requerida para se atingir a máxima eclodibilidade (FRENCH, 1997). Segundo WILSON (1991), os ovos de muitas espécies de aves necessitam de temperatura ótima de incubação entre 37 a 38°C. Desvio de 0,2ºC na temperatura ótima já é o suficiente para causar grande impacto sobre o processo de incubação, diminuindo a duração de incubação e alterando a viabilidade do embrião (CHRISTENSEN et al., 2001).

KING’ORI (2011), afirmou que a temperatura ótima de incubação para ovos de galinha deve ser mantida entre 37,2ºC e 37,7ºC, com faixa de tolerância entre 36,0 a 38,9ºC. Durante a incubação, a mortalidade embrionária pode ocorrer quando a temperatura cai abaixo de 35,6ºC e sobe acima de 39,4ºC por algumas horas e, se essas temperaturas permanecerem por dias, os ovos não eclodem.

Quando a temperatura de incubação se desvia do ótimo, há decréscimo na incubabilidade e aumento na incidência de aves com má formação. A temperatura de incubação afeta o período de desenvolvimento embrionário, ou seja, quando se aumenta a temperatura acima do ponto ótimo, o tempo de incubação é menor, e com redução da temperatura, a incubação se prolonga. Temperaturas muito altas na incubadora resultam em aumento expressivo na mortalidade embrionária tardia, contudo, temperaturas muito baixas retardam o desenvolvimento do embrião, atrasam o nascimento e aumentam o número de ovos não eclodidos e bicados (MAULDIN, 2001).

A temperatura dentro da máquina de incubação não é a mesma para todos os ovos. A temperatura de incubação está na dependência de determinados fatores tais como: tamanho do ovo, qualidade de casca, genética, tempo de armazenamento e umidade relativa do ar durante a incubação (NORTH & BELL, 1990).

MURAKAMI & ARIKI (1998) relataram que, a duração de incubação do ovo de codorna é de 16,5 dias em temperatura de 37,5°C, com redução na temperatura para 37,2°C nos dois dias antes da eclosão. No entanto, BARRAL (2002) observou que a temperatura de incubação do ovo de codorna é de 37,5 a 38,0°C para todo o período de desenvolvimento embrionário.

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ϱ 

PEDROSO et al. (2006), ao testarem temperaturas de incubação de 36,5ºC e 37,5ºC para ovos de codornas, notaram que o aumento deste fator antecipou a eclosão dos ovos, com aumento da relação peso da codorna/peso do ovo (em porcentagem) porém, não influenciaram a mortalidade embrionária e sua faixa de ocorrência.

ROMÃO et al. (2009) testaram temperaturas de incubação crescentes (34, 35, 36, 37, 38, 39, 40 e 41ºC) para ovos de codornas japonesas, sendo que a maior eclodibilidade foi observada nas temperaturas de 37 e 38ºC e, ovos incubados a 34ºC não eclodiram. Houve redução gradativa e significativa no tempo de incubação dos ovos quando se aumentou a temperatura de 34 até 39°C. Entretanto, as temperaturas de 39, 40 e 41°C não diferiram entre si. As codornas nascidas de ovos incubados em temperatura de 35ºC apresentaram a menor relação peso da codorna/peso do ovo, enquanto que a maior relação foi obtida em temperaturas de incubação de 38ºC.

SARCINELLI (2012) observou maior eclodibilidade em ovos de codornas incubados em temperatura de 38,5ºC, quando comparado com ovos incubados à temperatura de 36,5ºC e 37,5ºC. Em relação ao parâmetro qualidade dos neonatos foi pior quando os ovos foram incubados em temperatura de 36,5ºC, em comparação com as demais temperaturas de incubação.

2.2. Umidade Relativa

A medição da umidade relativa da incubadora é feita através da diferença psicrométrica entre as temperaturas de bulbo seco e bulbo úmido. Para tal mensuração é necessário o uso de dois termômetros idênticos, onde um exercerá o papel do bulbo seco e registrará a temperatura da incubadora, e o outro será o bulbo úmido. Este último nada mais é do que um termômetro comum, que tem seu bulbo coberto por um pavio umedecido, portanto, este faz a medição da temperatura do ar saturado (100% de umidade relativa). Quando uma corrente de ar passa por este bulbo, ocorre uma redução na sua temperatura causada pela evaporação da água contida no pavio (MAULDIN, 2001).

A pressão de vapor de água no interior do ovo é maior do que a encontrada na atmosfera que o envolve, sendo assim, os poros possibilitam que as moléculas

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de água do interior do ovo atravessem a casca pelo processo passivo de difusão, resultando em um fluxo de água para fora do ovo (LA SCALA, 2003). Por esse motivo a umidade em volta dos ovos férteis deve ser controlada para se assegurar um ótimo desenvolvimento dos embriões (TULLETT, 1990; DEEMING, 1995; DECUYPERE et al., 2001), tendo em vista a desidratação do embrião.

A umidade relativa na incubadora é um fator determinante na perda de peso dos ovos, sendo esta associada à passagem de moléculas de água pelos poros da casca. Este parâmetro está relacionado aos resultados da incubação e é utilizado como ferramenta eficaz para avaliar o rendimento do processo (TULLET & BURTON, 1982; DEEMING, 2000). Portanto, quando a perda de umidade dos ovos é muito acentuada, há diminuição na porcentagem de eclosão e os embriões tendem a ser menores do que o normal, com desempenho pós-eclosão prejudicado (MAULDIN, 2001). Por outro lado, uma alta umidade relativa na incubadora faz com que a água metabólica produzida pelo embrião não seja eliminada na mesma proporção que é produzida (NORTH & BELL, 1990). Isso leva a redução na perda de umidade do ovo e, por consequência, resulta em aves de pior qualidade, com aspecto pegajoso e molhado, edema, além de eclosão precoce, com a possibilidade de má formação devido ao fato de não terem atingido o desenvolvimento total (DEEMING, 2000; PIAIA, 2005).Quando ovos de matrizes de frangos são incubados em umidade relativa de 50 a 60%, perdem aproximadamente 12% de seu peso inicial em 19 dias de incubação, representando 0,632% por dia (COLLINS, 2000).

Partindo-se do princípio que o oxigênio entra no ovo pelos poros da casca em uma taxa proporcional à eliminação de água, quando ocorre uma menor taxa de eliminação de água, a entrada de oxigênio também é menor, causando um déficit de oxigênio no embrião. Portanto, com muita água e pouco oxigênio, aumenta a porcentagem de morte embrionária, ou as aves demoram a eclodir. Quando a umidade relativa da incubadora é muito baixa, a água metabólica é perdida de forma mais acelerada, acarretando em morte do embrião por desidratação.

Os estudos têm evidenciado uma faixa ampla na umidade relativa ideal na incubação de matrizes pesadas. LUNDY (1969) relatou que a umidade relativa ótima para incubação deve estar entre 40 a 70% e, segundo ROBERTSON (1961a), a umidade ideal estaria em torno de 50%. Entretanto, de acordo com MAULDIN

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(2001), a maioria dos fabricantes de incubadoras recomendam umidade relativa variando entre 55 a 60%.

BUHR (1995), ao testar umidades relativas de 40, 55 e 70% na incubação de ovos de matrizes de galinhas com 34 e 49 semanas de idade, observou que a perda de peso dos ovos foi maior quanto menor a umidade na incubadora. Os melhores resultados de eclodibilidade ocorreram em ovos de matrizes com 34 semanas e incubados com 55% de umidade relativa. Entretanto, não foi observado efeito significativo da umidade na eclodibilidade em ovos de galinhas com 49 semanas de idade.

Ao avaliar os efeitos do uso de diferentes umidades relativas (43, 53, 63%) na incubação de ovos de matrizes pesadas, BRUZUAL et al. (2000) observaram que o peso dos pintos ao nascer foi, significativamente, maior com o aumento da umidade na incubadora. Também foi verificado que as umidades relativas de 53 e 63% aumentaram a ocorrência de mortalidade tardia.

ROSA et al. (2002), ao trabalharem com diferentes umidades relativas (51, 56 e 61%), idades da matriz (34, 39, 53 e 63 semanas) e categorias de peso dos ovos (60,0; 65,1; 66,6; 69,0 e 73,2g) na incubação de ovos de matrizes pesadas, observaram que o uso de umidade relativa de 51% resultou em melhor eclodibilidade, menor mortalidade embrionária e pintinhos mais pesados, quando comparados com as demais umidades.

BARBOSA et al. (2008), ao incubarem ovos de matrizes leves com umidades relativas de 48%, 56% e 64%, observaram maior taxa de eclosão para 56% de umidade e perda de peso do ovo intermediária aos demais tratamentos.

A maioria dos trabalhos que tem como foco o estudo da umidade relativa estão voltados para a incubação de ovos de galinha. Observa-se que na literatura faltam trabalhos direcionados ao estudo desse assunto em ovos de codorna, o que torna difícil determinar a umidade relativa ideal a ser utilizada no processo de incubação.

ROMÃO et al. (2009), ao testaram três umidades relativas na incubação de ovos de codornas japonesas (36,05%; 52,25% e 76,50%) observaram que com o aumento da mesma houve redução significativa na perda de peso e aumento na porcentagem de codorna (peso da codorna ao nascer/peso do ovo * 100). Os

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autores também observaram maior eclodibilidade de ovos férteis quando incubados na umidade de 36,05%, quando comparados aos incubados na umidade de 76,50%. PEDROSO et al. (2006), testando umidades relativas de 55% e 65% na incubação de ovos de codornas japonesas, observaram maior tempo para eclosão e perda de peso no tratamento com menor umidade, porém, não houve influência da umidade na eclodibilidade. MURAKAMI & ARIKI (1998) indicaram que a umidade relativa ótima para a incubação de ovos de codornas japonesas é de 60% e, nos últimos dois dias, após transferência para o nascedouro, deve-se aumentar para 70%. BARRAL (2002) observou que, a umidade ótima para todo o período de incubação é de 55 a 58%.

2.3 Viragem do ovo

A viragem do ovo durante a incubação artificial tem como objetivo reduzir a ocorrência de mau-posicionamento dos embriões, prevenir a aderência anormal do embrião ou membranas embrionárias à membrana da casca e favorecer o completo e oportuno fechamento do córion-alantóide, na ponta fina do ovo (DEEMING, 2002; TONA et al., 2005). Falhas na viragem podem resultar em redução da utilização do albúmen pelo embrião, retardo e redução da quantidade de fluido sub-embrionário, redução da troca de oxigênio no córion-alantóide, retardo na angiogênese e redução da taxa de retenção protéica no fluido aminiótico (WILSON, 1991; DEEMING, 1989a, b; ROBERTSON, 1961b; TONA et al., 2005).

Segundo WILSON (1991), a viragem envolve muitos parâmetros como: frequência de viragem, posição do eixo de viragem, ângulo do eixo, plano de rotação e necessidade de viragem de acordo com o estágio de incubação. LANDEUER (1967) observou que na incubação natural, a galinha move os ovos muitas vezes, mais de 96 vezes em 24 horas, sendo que em condições experimentais foi demonstrado que a viragem diária de 96 vezes produziu melhores resultados (ELIBOL & BRAKE, 2003). Diversos autores (KUIPER & UBBELS, 1951; KALTOFEN & UBBELS, 1954) observaram que a eclodibilidade foi prejudicada quando os ovos foram virados menos do que 24 vezes por dia. Porém, segundo ROBERTSON (1961c), viragens excessivas (480 vezes por dia) também causam diminuição na eclodibilidade. Portanto, de modo geral, para ovos de galinhas, a viragem diária de

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ϵ 

24 vezes é mais aceita em condições comerciais, pois o uso de maior frequência de viragem não é vantajosa devido ao seu baixo benefício sobre a eclodibilidade.

Normalmente, na incubação de ovos de matrizes de frangos realiza-se a viragem desde o primeiro até o 18° dia, porém, trabalhos na literatura que investigam este período de viragem são conflitantes. Segundo alguns autores (PROUDFOOT et al., 1981; WILSON & WILMERING, 1988; WILSON, 1991; DEEMING, 2002) a viragem após o 13° dia de incubação tem pouco efeito benéfico. LOURENS & DEEMING (1999) descreveram que a realização de viragem após o 15° dia de incubação não acarreta em efeitos adversos sobre a eclodibilidade dos ovos e, segundo DEEMING (2002) não há evidência científica sugerindo que a realização de viragem após o 15° dia tenha algum papel crítico no desenvolvimento do embrião ou na eclodibilidade. Contrastando com estes resultados, TONA et al. (2001) obtiveram piores resultados de eclodibilidade em ovos virados até o 15°, 16° ou 17° dia de incubação, quando comparados com aqueles virados até 18 dias.

TONA et al. (2005), incubando ovos de matrizes de frangos de corte, observaram que a ausência de viragem, ou a sua realização até o 9° dia, resultou em ovos com uma grande quantidade de albúmen remanescente, assim como baixo peso dos embriões, quando comparados com ovos virados até o 12°, 15° e 18° dia de incubação.

3. Idade da matriz

A qualidade do ovo, assim como a taxa de eclosão, variam em função da idade da reprodutora (NOWACZEWSKI et al., 2010, TANURE, 2008). De fato, THORSTEINSON et al. (1997) concluíram que a qualidade do ovo fértil é influenciada pela idade da ave, pelo tempo de armazenamento dos ovos e por alguns fatores de manejo das reprodutoras como: nutrição, programa de luz e idade do macho. ULMER-FRANCO et al. (2010) demonstraram que, o peso do ovo e da gema aumenta e há diminuição da porcentagem do albúmen com o envelhecimento da ave. Resultados semelhantes foram encontrados por FERREIRA et al. (2005) que, ao trabalharem com matrizes de galinhas com 28 e 57 semanas de idade, observaram que matrizes jovens produziram ovos com menor peso e porcentagem de gema, assim como, maior porcentagem de casca e albúmen. Em ovos de galinhas, esse aumento na porcentagem de gema se deve ao fato de que com o

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ϭϬ 

envelhecimento da matriz há um aumento no intervalo entre as ovulações (redução da taxa de postura), consequentemente, uma mesma quantidade de gema proveniente da síntese hepática é depositada em uma menor quantidade de folículos (ZAKARIA et al., 1983; MAIORKA et al., 2003).

O aumento na porcentagem de gema com o passar da idade da matriz está associado também ao aumento na concentração de proteínas e fosfolipídios no ovo (CARDOSO et al., 2002). Tais substâncias são importantes no terço final da incubação, que se caracteriza pela transferência de nutrientes do saco vitelínico para o embrião, determinando assim um melhor desenvolvimento embrionário das aves (APPLEGATE & LILBURN, 1996).

MAIORKA et al. (2003) observaram que matrizes velhas de 60 semanas de idade geraram pintinhos com maior porcentagem de saco vitelínico, em comparação com matrizes jovens de 30 semanas.

A característica mais evidente de ovos produzidos por matrizes jovens é seu baixo peso, portanto, como o peso do pintainho é proporcional ao peso do ovo, é de se esperar pintainhos pequenos (BRUZUAL et al., 2000). Aves pequenas no nascimento originam aves em idade de abate com peso menor em comparação com as nascidas mais pesadas(MAIORKA et al., 2003).

BRUZUAL et al. (2000) incubaram ovos de matrizes pesadas com 26, 28 e 30 semanas de idade e observaram que o peso ao nascer e o peso das aves na retirada do nascedouro aumentou significativamente com o aumento da idade da matriz. A eclodibilidade de ovos férteis foi menor para as aves de 26 semanas, em comparação com as demais idades. ROSA et al. (2002) ao incubarem ovos de matrizes pesadas de 34, 39, 53 e 63 semanas de idade notaram que, com o envelhecimento do lote, houve aumento significativo no peso do ovo, no peso do pintainho e na mortalidade embrionária. Foi observada, também, redução na porcentagem da perda de peso dos ovos aos 18 dias de incubação e diminuição na eclodibilidade total dos ovos.

ELIBOL & BRAKE (2003) investigaram o efeito da idade do lote (37, 41, 59 e 63 semanas) e notaram maior eclodibilidade dos ovos férteis nos lotes com 37 e 41 semanas, quando comparados com os de 59 e 63. Os autores relataram que esta

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ϭϭ 

diferença deve ter sido devida à maior ocorrência de mortalidade embrionária no início e no final do processo de incubação.

Como dito anteriormente, com o avanço da idade da matriz o tamanho e o peso do ovo aumentam, entretanto, o peso da casca não aumenta na mesma proporção. Em consequência, ocorre redução na espessura e na porcentagem da casca em relação ao peso do ovo (MAIORKA et al., 2003). Segundo BRAKE (1996), essa redução se deve à maior extensão da superfície desses ovos, juntamente com menor deposição de cálcio por unidade de área.

Em galinhas, a maior taxa de eclosão ocorre por volta da metade da vida produtiva da ave, quando a espessura da casca é menor e a porosidade é maior (PEEBLES & BRAKE, 1987). Segundo BRAKE et al. (1997), a baixa eclosão de ovos produzidos por matrizes em início de produção se explica pela maior espessura da casca e maior densidade de albúmen, reduzindo à perda de umidade e prejudicando as trocas gasosas. De acordo com VIEIRA (2001), isto pode ser atribuído à menor capacidade das aves muito jovens de mobilizar gordura para a formação da gema, comprometendo a viabilidade embrionária e, consequentemente, reduzindo a eclosão.

A quantidade e qualidade do albúmen variam conforme a idade da ave (FARIA, et al., 1999; ULMER-FRANCO et al., 2010), sendo que ovos provenientes de lotes jovens apresentam altos valores de unidade Haugh, o que indica uma alta qualidade de albúmen (FARIA et al., 1999). Segundo AMBROSEN & ROTENBERG (1981), em ovos de matrizes mais velhas ocorre aumento no conteúdo de proteínas da gema, mas a proteína do albúmen é reduzida. Alterações na quantidade do albúmen causam grandes efeitos sobre o desenvolvimento do embrião. A retirada de 20% do albúmen dos ovos férteis antes da incubação acarreta em redução no peso do corpo do embrião e de seu saco vitelínico, pois se sabe que este supre uma grande quantidade de água e proteínas ao embrião. A retirada da gema parece não interferir sobre o peso corporal, mas a diminuição do peso do saco vitelínico pode comprometer o desenvolvimento do pintainho após a eclosão (MAIORKA et al., 2003).

A idade do lote tem o maior impacto sobre a qualidade interna e externa do ovo. De fato, de acordo com BAINS (1994), matrizes pesadas iniciam a postura de

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ϭϮ 

ovos de melhor qualidade na 35ª semanas de idade, porém, a partir da 50ª semana a qualidade dos ovos piora progressivamente com o decorrer da idade.

A diminuição da espessura da casca do ovo, com o envelhecer da galinha, faz com que haja um aumento da capacidade da casca em permitir as trocas de gases e vapor de água entre o embrião e o meio ambiente, pois essa troca é influenciada diretamente pela espessura da casca e a dimensão e número de poros (LA SCALA., 2003)

ABANIKANDA & LEIGH (2007) realizaram um experimento onde galinhas foram separadas em cinco grupos distintos de idade (A - 22 até 32 semanas; B - 33 até 43 semanas; C - 44 até 54 semanas; D - 55 até 65 semanas; E - 66 até 76 semanas), e observaram aumento do peso dos ovos com o passar da idade até um valor máximo obtido no grupo D (55 até 65 semanas), sendo que este parâmetro estava altamente e positivamente correlacionado com o comprimento e largura do ovo, peso do albúmen e da casca. Com relação ao peso do albúmen foi observado um leve, mas progressivo aumento com o decorrer da idade, além de uma alta correlação (0,82) entre este parâmetro e o peso do ovo, sugerindo que a variação no peso do albúmen estaria mais em função do peso do ovo do que da idade da ave. Houve aumento do peso da gema até o grupo D, e leve declínio após essa idade. Segundo os autores, a idade da ave, juntamente com fatores genéticos, teve maior influência sobre o peso da gema do que o peso do ovo, o que explica as grandes diferenças no peso da gema com o passar da idade da ave. Os mesmos autores concluíram que, há uma alta relação alométrica (P<0,01) entre o peso do ovo e de seus componentes (albúmen, gema e casca), sendo que o peso do albúmen apresenta uma alometria positiva, enquanto que os pesos da gema e da casca, uma alometria negativa.

ABANIKANDA et al. (2007), investigando as relações entre o peso e as dimensões de ovos de galinhas em diferentes idades, observaram que com o avançar da idade da ave o peso, o comprimento e a largura dos ovos aumentavam, enquanto que o índice de forma do ovo diminuía (“Shape Index” = largura do ovo / comprimento do ovo x 100). Os autores observaram que os parâmetros comprimento e a largura do ovo apresentaram correlação positiva e alta com o peso do ovo. A

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ϭϯ 

idade, o comprimento e largura do ovo e a interação comprimento x largura influenciaram significativamente (P<0,001) o peso dos ovos.

4. Qualidade dos ovos férteis

Tanto a qualidade interna quanto a externa do ovo têm efeito sobre o processo de incubação dos ovos férteis e no desenvolvimento do neonato (NARAHARI et al., 1988; PEEBLES & MARKS, 1991). Esta qualidade é quantificada pelas proporções entre os componentes do ovo e, principalmente, pelas características do albúmen (AHN et al., 1997; SILVERSIDES & SCOTT, 2001)

Dentre as características externas (forma e qualidade de casca) e internas (albúmen e gema) que determinam a qualidade do ovo, pode-se citar:

Forma: Ovos grandes, mais compridos e largos do que a média, geram embriões maiores que produzem mais calor ao final de incubação (DEEMING, 1996) e restringem o espaço por onde o ar pode circular (DEEMING, 1998). Esses embriões oriundos de ovos grandes apresentam maior dificuldade de perda de calor metabólico (HAMIDU et al., 2011).

Qualidade de casca: A espessura da casca e a sua porosidade são importantes para a troca gasosa e a perda de umidade (LA SCALA, 2003). Portanto, a qualidade da casca está relacionada com a eclodibilidade, em que ovos com casca menos espessa apresentam maiores taxas de eclosão do que aqueles com casca grossa (PEDROSO et al., 2006). Essa eclodibilidade maior pode estar relacionada à maior perda de água desses ovos. Pelo fato de a casca ser porosa, todos os ovos perde água desde o momento que é posto pela ave, portanto, a única maneira de evitar a perda de peso do ovo é mantê-lo em um ambiente saturado com umidade relativa elevada.

Albúmen: O albúmen exerce a função de proteção e fornecer nutrientes ao embrião (BOLELI, 2003). A qualidade interna do ovo depende, em parte, da presença e da estabilidade da camada densa do albúmen (ovomucina), podendo ser influenciada pelas condições de armazenamento dos ovos e, pelo tempo de armazenamento (STEVENS, 1996).

No momento da postura a função do albúmen é antimicrobiana, e sua viscosidade juntamente com a chalaza posiciona a gema no centro do ovo,

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ϭϰ 

impedindo o contato com a casca e diminui os riscos de contaminação (BOARD & FULLER, 1974). A viscosidade do albúmen é máxima no momento da postura, entretanto, quanto mais viscoso o albúmen, maior será a barreira que dificulta a difusão dos gases para o embrião (SCHIMIDT et al., 2002). Na oviposição o albúmen possui pH em torno de 7,6. Entretanto, em alguns dias de estocagem a viscosidade diminui, devido à perda de gás carbônico, levando o albúmen à alcalinidade, consequentemente, afetando o início do desenvolvimento embrionário. Essa liquefação do albúmen é importante, pois a ativação do desenvolvimento precoce do embrião é controlada por enzimas pH dependentes (SCHIMIDT et al., 2002).

Gema: Em galinhas a gema do ovo é formada aproximadamente por 47,5% de água, 33% de lipídios, 17,4% de proteínas, 0,2% de carboidratos, 1,1% de íons inorgânicos e 0,8% são outros elementos (NASCIMENTO & SALLE, 2003). Durante a incubação, os lipídios são a principal fonte de energia para o embrião, sendo aproximadamente 80% deste mobilizado e absorvido durante os sete últimos dias de incubação, portanto, especula-se que este seja o motivo do melhor desempenho de pintos originados de ovos grandes (MAIORKA et al., 2003).

Mais de 90% da energia utilizada pelos embriões em desenvolvimento durante a incubação provém da oxidação dos ácidos graxos da gema. As matrizes jovens caracterizam-se por baixa capacidade de transferência de lipídios para as gemas, e matrizes mais velhas produzem gemas com maior concentração de ácido palmítico e ácido esteárico. Embriões oriundos de ovos de matrizes mais jovens apresentam menor absorção de lipídios da gema, portanto, esta absorção reduzida pode influenciar a quantidade e o tipo de substrato disponível para o embrião (ROQUE & SOARES, 1994; LATOUR et al., 1998; PEEBLES et al., 2000).

5. Condutância

O desenvolvimento adequado do embrião durante a incubação é dependente do fornecimento de oxigênio em quantidade suficiente para suportar o crescimento do embrião. Pelo processo de difusão, os ovos trocam gases com o meio ambiente, devido à diferença de concentração das moléculas através dos poros, presentes em toda a superfície da casca, onde há a captura de O2 e a liberação de CO2. Esse

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ϭϱ 

processo é influenciado pelo comprimento, área e número dos poros (LA SCALA, 2003). Portanto, essa capacidade da casca em realizar trocas de gases (vapor de água, oxigênio e gás carbônico), com o ambiente é chamada de condutância da casca.

Segundo LA SCALA (2003), como os embriões não podem controlar voluntariamente as trocas gasosas que ocorrem por difusão na casca do ovo, a condutância da casca e das membranas necessitam estar perfeitamente ajustadas à demanda metabólica da ave em desenvolvimento. Quando a área de poros for muito grande a condutância será alta, e o suprimento de oxigênio para o embrião será adequado, porém, ocorrerá desidratação do ovo pelo excesso de perda de água. Mas se a casca for espessa, a condutância será baixa e o embrião poderá morrer devido à falta de oxigênio, ou pela sufocação pelo excesso de CO2.

A taxa de perda de água é controlada da seguinte maneira (RAHN et al. 1979):

Perda de água = condutância da casca x (pressão de vapor de água dentro do ovo – pressão de vapor de água fora do ovo)

A condutância da casca é calculada usando-se a equação descrita pelo suíço Adolph Fick, que explica o transporte de gases através de uma membrana semipermeável (RAHN et al. 1979). O conceito de condutância da casca tem sido muito estudado para descrever como as medidas físicas do período de incubação ou peso do ovo, podem se relacionar com a qualidade funcional da casca e com o desenvolvimento embrionário (RAHN & PAGANELLI, 1991). A relação entre estes fatores tem sido utilizada para definir uma constante de condutância, que é expressa pela equação:

GH2O = k*W / I, onde GH2O é a condutância da casca em mg de H2O/dia/torr; I

é o período de incubação em dias; W é o peso do ovo em g e k = 5,13 ± 0,86.

Quando as constantes de condutância são avaliadas entre espécies observa-se que, quando W aumenta, tanto a GH2O como I aumentam para manter k constante. Para comparar as constantes entre espécies devem-se examinar todas as possibilidades que podem ocorrer com cada alteração das variáveis em relação às outras.

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O estudo realizado por AR et al. (1974) foi pioneiro ao determinar a condutância de diversas espécies. Os autores observaram que a condutância média para ovos de codornas é de 3,09 mg*dia-1*torr-1, para galinhas 14,36 mg*dia-1*torr-1 e para perus 14,49 mg*dia-1*torr-1.

O’DEA et al. (2004), ao mensurarem a condutância da casca de ovos originados de matrizes pesadas, com diferentes idades (37, 45 e 53 semanas), observaram redução significativa neste parâmetro quando a idade aumentou de 37 para 45 semanas, porém, não houve diferença entre a 45ª e a 53ª semana. Entretanto, HAMIDU et al. (2007) não observaram efeito da idade do lote na condutância da casca de ovos de galinhas (29, 34 ou 36, 40, 45, 55, 59 semanas de idade).

6. Objetivos

6.1. Objetivo geral

Determinar a temperatura, a umidade relativa, a frequência de viragem e a idade da matriz que resulte em melhores índices na incubação de ovos de codornas japonesas (Coturnix Coturnix japonica).

6.2. Objetivos específicos

Avaliar o efeito de diferentes idades da matriz de codornas japonesas (Coturnix Coturnix japonica), na qualidade de ovos e na condutância da casca.

Determinar a temperatura e a idade da matriz que resulte em melhores índices no processo de incubação de ovos de codornas japonesas (Coturnix Coturnix japonica).

Definir a umidade relativa e a idade que resulte em melhores índices no processo de incubação, de ovos de codornas japonesas (Coturnix Coturnix japonica).

Determinar a frequência de viragem e a idade que resulte em melhores índices na incubação de ovos de codornas japonesas (Coturnix Coturnix japonica).

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7. Referências

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