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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Mato Grosso. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

j

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IOF - Alíquotas - Quadro

sinótico

a ICMS - Crédito acumulado

a ICMS - Crédito fiscal

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

07/2014

Mato Grosso

/

a

Federal

IPI

Crédito presumido . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Diferimento . . . . 05

/

a

IOB Setorial

Federal

Industrial - IPI - Estabelecimentos equiparados a industrial por opção . . . . 11

/

a

IOB Comenta

Estadual

Simples Nacional - Indeferimento do enquadramento por irregulari-dade cadastral e pendência de débitos do contribuinte . . . . 12

/

a

IOB Perguntas e Respostas

ICMS

Sped - Danfe - Canhoto . . . . 13

Sped - NF-e - Preenchimento . . . . 13

Sped - NF-e - Preenchimento - Campo “cEAN” . . . . 13

ICMS/MT

Benefício fiscal - Crédito fiscal - Proarroz . . . . 13

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : crédito presumido....-- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2071-8

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-00509 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI

Crédito presumido

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Direito ao crédito 3. Apuração 4. Regime alternativo

5. Utilização do crédito presumido 6. Produtos não exportados 7. Fusão, incorporação ou cisão 8. Exemplo

9. Obrigações acessórias

1. InTrodução

O crédito presumido do IPI para ressarcimento do valor do PIS-Pasep e da Cofins incidente

sobre a aquisição no mercado interno de insumos empregados em pro-dutos exportados foi instituído pela Lei nº 9.363/1996, incor-porada aos arts. 241 a 250 do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

As normas para o cálculo, a utilização e a apresentação de informa-ções relativas ao crédito presumido

obede-cem às disposições da Portaria MF nº 93/2004 e das Instruções Normativas SRF nºs 419 e 420/2004.

(RIPI/2010, arts. 241, 242, 243, 244, 245, 246, 247, 248, 249 e 250; Instrução Normativa SRF nº 419/2004; Instrução Nor-mativa SRF nº 420/2004)

2. dIrEITo ao CrédITo

A pessoa jurídica produtora e exportadora de produtos industrializados nacionais, inclusive nos casos de venda para empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação para o exterior, faz jus ao crédito presumido do IPI, como ressarci-mento do valor do PIS-Pasep e da Cofins incidente sobre as respectivas aquisições, no mercado interno,

de matérias-primas (MP), produtos intermediários (PI) e material de embalagem (ME) para utilização na industrialização de produtos destinados à exportação para o exterior.

O direito ao ressarcimento não se aplica às receitas, da pessoa jurídica, submetidas à apuração dessas contribuições na forma, respectivamente, dos arts. 2º e 3º da Lei nº 10.637/2002 e dos arts. 2º e 3º da Lei nº 10.833/2003, que dispõem sobre a não cumulatividade do PIS-Pasep e da Cofins.

No caso de a pessoa jurídica auferir, concomitan-temente, receitas sujeitas à incidência não cumulativa e cumulativa da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, inclusive no regime de incidência

mono-fásica, ela fará jus ao crédito presumido do IPI apenas em relação às

recei-tas sujeirecei-tas à cumulatividade dessas contribuições.

(RIPI/2010, art. 241, caput; Portaria MF nº 93/2004, art. 1º, art. 2º e art. 3º, §§ 13 e 14; Ato Declara-tório Interpretativo SRF nº 13/2004)

3. aPuração

O crédito presumido será apurado pela matriz da pessoa jurídica, ao final de cada mês em que houver ocorrido exportação ou venda para empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação.

Para fins de determinação do crédito presumido correspondente a cada mês, o estabelecimento matriz da pessoa jurídica produtora e exportadora deverá:

a) apurar o total, acumulado desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito, de MP, PI e ME utilizados na produção;

b) apurar a relação percentual entre a receita de exportação e a receita operacional bruta, acu-muladas desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito;

a

Federal

O crédito

presumido será apurado pela matriz da pessoa jurídica, ao final de cada mês em que houver

ocorrido exportação ou venda para empresa comercial exportadora

com o fim específico de exportação

(4)

c) aplicar a relação percentual referida na letra “b” sobre o valor apurado em conformidade com a letra “a”;

d) multiplicar o valor apurado, de acordo com a letra “c”, por 5,37%, cujo resultado correspon-derá ao total do crédito presumido acumulado desde o início do ano até o mês da apuração; e) diminuir, do valor apurado, na forma da letra

“d”, o resultado da soma dos seguintes valo-res de créditos pvalo-resumidos, referentes ao ano--calendário:

e.1) utilizados para dedução do valor do IPI devido;

e.2) ressarcidos;

e.3) com pedidos de ressarcimento já entre-gues à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

O crédito presumido relativo ao mês será o valor resultante da operação a que se refere a letra “e”.

Nota

No último trimestre em que houver efetuado exportação, ou no último trimestre de cada ano, deverá ser excluído da base de cálculo do crédito presumido o valor de MP, PI e ME utilizados na confecção de produtos não acabados e produtos acabados, mas não vendidos.

O valor excluído no final de um ano será acrescido à base de cálculo do crédito presumido correspondente ao primeiro trimestre em que houver exportação para o exterior (Portaria MF nº 93/2004, art. 3º, §§ 3º e 4º).

Para efeito de apuração do crédito presumido, considera-se: a) receita operacional bruta o produto da venda de produtos

industria-lizados pela pessoa jurídica produtora e exportadora nos mercados interno e externo;

b) receita bruta de exportação o produto da venda, para o exterior e para empresa comercial exportadora com o fim específico de expor-tação, de produtos industrializados pela pessoa jurídica produtora e exportadora;

c) venda com o fim específico de exportação a saída de produtos do estabelecimento produtor vendedor para embarque ou depósito, por conta e ordem da empresa comercial exportadora adquirente.

(RIPI/2010, art. 241, § 2º, e art. 242; Portaria MF nº 93/2004, art. 3º, §§ 1º a 4º, 9º, e art.12)

3.1 Sistema de apuração

A apuração do crédito presumido deverá ser efe-tuada com base em sistema de custos coordenado e integrado com a escrituração comercial da pessoa jurídica que permita, ao final de cada mês, a determi-nação das quantidades e dos valores de MP, PI e ME utilizados na produção durante o período.

A pessoa jurídica deverá manter sistema de con-trole permanente de estoques, no qual a avaliação dos bens será efetuada pelo método da média ponderada móvel ou pelo método denominado “PEPS” (“primeiro que entra, primeiro que sai”).

(Portaria MF nº 93/2004, art. 3º, §§ 5º e 6º)

4. rEgIME alTErnaTIvo

Alternativamente à apuração do crédito presumido descrito no item 3, é facultado ao estabelecimento produtor e exportador determinar o valor do crédito presumido do IPI na sistemática da Lei nº 10.276/2001 e da Instrução Normativa SRF nº 420/2004.

(Lei nº 10.276/2001; Instrução Normativa SRF nº 420/2004)

4.1 apuração 4.1.1 Base de cálculo

A base de cálculo do crédito presumido será a soma dos seguintes custos, sobre os quais incidiram as contribuições ao PIS-Pasep e à Cofins:

a) de aquisição, no mercado interno, de MP, PI e ME utilizados no processo industrial;

b) de energia elétrica e combustíveis, adquiridos no mercado interno, utilizados no processo in-dustrial; e

c) correspondente ao valor da prestação de ser-viços decorrentes de industrialização por en-comenda, na hipótese em que o encomendan-te seja contribuinencomendan-te do IPI.

Notas

(1) Na impossibilidade de determinação dos custos de energia elétrica e combustíveis, deverá ser aplicado a essas despesas o percentual obtido pela relação entre o custo de produção e a soma dos custos e despesas operacionais do estabelecimento industrial (Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 6º, § 1º).

(2) Caso o período de faturamento dos custos não coincida com o pe-ríodo de apuração do crédito presumido, a apropriação deverá ser feita pro

rata (Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 6º, § 2º).

(3) O valor dos custos descritos nas letras “a” a “c” será apropriado até o limite de 80% da receita operacional bruta (Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 7º, parágrafo único, II).

(RIPI/2010, art. 243, § 1º; Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 6º, caput, I, II e III, §§ 1º e 2º, e art. 7º, parágrafo único, II)

4.1.2 Fórmula para apuração do valor do crédito presumido

O valor do crédito presumido pelo sistema alter-nativo será determinado mediante a utilização da seguinte fórmula: F = 0,0365 x Rx (Rt - C) onde: a) F é o fator; b) Rx é a receita de exportação; c) Rt é a receita operacional bruta;

d) C é o custo determinado na forma do subitem 4.1.1; e

(5)

e) Rx

(Rt - C) é o quociente, que será reduzido a 5 quando resultar em valor superior.

(RIPI/2010, art. 243, § 2º; Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 7º, caput, parágrafo único, II)

4.1.3 determinação do valor do crédito presumido

Para apuração do valor do crédito presumido no sistema alternativo, o estabelecimento matriz da pessoa jurídica deverá:

a) apurar o total acumulado dos custos (subitem 4.1.1), desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito;

b) apurar o fator a ser aplicado (subitem 4.1.2), considerando os valores da receita operacio-nal bruta, da receita de exportação e dos cus-tos, acumulados desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito;

c) aplicar o fator determinado conforme descrito na letra “b” sobre o valor determinado confor-me descrito na letra “a”, resultando o valor do crédito presumido acumulado desde o início do ano até o mês da apuração;

d) diminuir, do valor apurado conforme descrito na letra “c”, o resultado da soma dos seguin-tes valores de créditos presumidos, relativos ao ano-calendário:

d.1) utilizados por intermédio de dedução do valor do IPI devido ou de ressarcimento; e d.2) com pedidos de ressarcimento já

entre-gues à RFB.

O valor do crédito presumido relativo ao mês será o resultante da operação descrita na letra “d”.

Nota

No caso de opção pelo regime alternativo quando do início das ativi-dades da pessoa jurídica, a acumulação dos valores descritos nas letras “a” a “c” bem como a soma descrita na letra “d” aplicam-se a partir do 1º mês abrangido pela opção (Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 10, § 2º).

(Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 10, caput, §§ 1º e 2º)

4.1.4 abrangência e formalização

A opção pelo regime alternativo abrangerá: a) todo o ano-calendário;

b) o período remanescente do ano-calendário, na hipótese de exercício quando do início de atividades da pessoa jurídica.

A opção será formalizada diretamente no Demonstrativo de Crédito Presumido de IPI (DCP), correspondente ao último trimestre-calendário do ano anterior. No caso de início de atividade no ano--calendário, a opção será formalizada no primeiro trimestre-calendário de atividades.

(Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 2º e art. 3º)

5. uTIlIzação do CrédITo PrESuMIdo

O crédito presumido será utilizado pelo esta-belecimento matriz da pessoa jurídica produtora e exportadora para dedução do valor do IPI devido nas vendas para o mercado interno.

O crédito presumido, apurado pelo estabeleci-mento matriz, que não for por ele utilizado poderá ser transferido para qualquer outro estabelecimento industrial ou equiparado a industrial da pessoa jurí-dica para efeito de dedução do valor do IPI devido nas operações de mercado interno.

A transferência será efetuada por intermédio de nota fiscal emitida pelo estabelecimento matriz exclu-sivamente para essa finalidade.

Caso o estabelecimento matriz da pessoa jurídica não seja contribuinte do IPI, a transferência dar-se-á mediante emissão de nota fiscal de entrada pelo esta-belecimento industrial que estiver recebendo o crédito. Na impossibilidade de utilização do crédito presu-mido na forma mencionada, a pessoa jurídica poderá solicitar à RFB o seu ressarcimento em espécie, que será efetuado ao estabelecimento matriz da pessoa jurídica.

O pedido do mencionado ressarcimento será apresentado por trimestre-calendário, conforme esta-belecido pela RFB.

Nota

A Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012 disciplina o ressarcimento e a com-pensação de créditos do IPI mediante utilização do Programa Pedido Eletrônico de Ressarcimento ou Restituição e Declaração de Compensação (PER/Dcomp).

(RIPI/2010, art. 246 e art. 247; Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012; Portaria MF nº 93/2004, art. 4º, §§ 1º a 6º)

6. ProduToS não ExPorTadoS

A empresa comercial exportadora que no prazo de 180 dias, contado da data da emissão da nota fiscal de venda pela pessoa jurídica produtora, não houver efetuado a exportação dos produtos para o exterior ficará obrigada ao pagamento das contribui-ções para o PIS-Pasep e da Cofins relativamente aos produtos adquiridos e não exportados, bem como de valor equivalente ao crédito presumido atribuído à pessoa jurídica produtora vendedora.

O valor a ser pago, correspondente ao crédito presumido, será determinado mediante a aplicação do percentual de 5,37% sobre 60% do preço de aquisição dos produtos adquiridos e não exportados.

O pagamento do valor apurado deverá ser efe-tuado até o 10º dia subsequente ao do vencimento do prazo estabelecido para a efetivação da exportação.

(RIPI/2010, art. 249; Portaria MF nº 93/2004, art. 5º, caput, §§ 1º e 2º)

(6)

6.1 revenda no mercado interno

Se a empresa comercial exportadora revender, no mercado interno, os produtos adquiridos para exportação, sobre o valor de revenda serão, também, devidas as contribuições para o PIS-Pasep e a Cofins, a serem pagas nos prazos estabelecidos na legisla-ção específica.

(RIPI/2010, art. 250; Portaria MF nº 93/2004, art. 5º, § 3º)

7. FuSão, InCorPoração ou CISão

Na hipótese de fusão, incorporação ou cisão total ou parcial, a pessoa jurídica fusionada, incorporada ou cindida deverá apurar o crédito presumido na data do evento.

A referida obrigatoriedade aplica-se, também, à pessoa jurídica incorporadora.

(Portaria MF nº 93/2004, art. 11, caput, § 1º)

8. ExEMPlo

A título de ilustração, vejamos o seguinte exemplo, considerando-se que a apuração seja relativa a crédito presumido do mês de dezembro/2013, por pessoa jurídica não optante pelo regime alternativo descrito no item 4 e partindo-se dos seguintes pressupostos:

1º) total dos insumos utilizados na produção de

outubro a dezembro/2013 R$ 900.000,00 2º) receita operacional bruta do período (outubro

a dezembro/2013) R$ 1.500.000,00 3º) receita de exportação do período (outubro a

dezembro/2013) R$ 525.000,00

Assim, temos:

Relação percentual de que trata a letra “b” do item 3:

Receita de exportação × 100 = x, ou seja, Receita operacional bruta

R$ 525.000,00 × 100 = 35% R$ 1.500.000,00

35% × R$ 900.000,00 = R$ 315.000,00 5,37% × R$ 315.000,00 = R$ 16.915,50

No mencionado exemplo, R$ 16.915,50 corres-ponde ao valor total do crédito presumido acumulado de outubro a dezembro/2013, isto é, até o mês da apuração.

Para conhecer o valor do crédito presumido do próprio mês da apuração (dezembro/2013), o benefi-ciário deve deduzir do total encontrado (R$ 16.915,50)

os valores já apropriados durante o ano-calendário (de que trata a letra “e” do item 3).

9. oBrIgaçõES aCESSórIaS

A empresa comercial exportadora que houver adquirido produtos de pessoa jurídica produtora e exportadora, com o fim específico de exportação, prestará informações referentes às exportações rea-lizadas.

Essas informações deverão ser prestadas por intermédio da Declaração de Informações Econômico--Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), na forma do art. 23 da Instrução Normativa SRF nº 419/2004.

Por outro lado, a pessoa jurídica produtora e exportadora que apurar crédito presumido de IPI como ressarcimento do PIS-Pasep e da Cofins deverá apresentar trimestralmente o DCP, conforme disciplina constante da Instrução Normativa SRF nº 419/2004.

Foram aprovados o programa gerador e as instruções de preenchimento do Demonstrativo do Crédito Presumido, versão 1.2, para utilização na apresentação, na entrega em atraso ou na retificação de demonstrativos.

O DCP é de apresentação obrigatória para as pessoas jurídicas produtoras e exportadoras de pro-dutos industrializados nacionais que apurem crédito presumido de IPI de que tratam a Lei nº 9.363/1996 e a Lei nº 10.276/2001.

O DCP deverá ser apresentado, trimestralmente, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, até o último dia útil da 1ª quinzena do 2º mês subsequente ao trimestre-calendário de ocorrência dos fatos geradores.

No caso de extinção, incorporação, fusão ou cisão, a pessoa jurídica extinta, incorporadora, incorporada, fusionada ou cindida deverá apresentar o DCP:

a) até o último dia útil do mês de março, quando o evento ocorrer em janeiro; ou

b) até o último dia útil do mês subsequente ao do evento, na hipótese de o mesmo ocorrer em período posterior.

Para a apresentação do DCP, é obrigatória a assi-natura digital do demonstrativo mediante utilização de certificado digital válido.

(Lei nº 9.363/1996; Lei nº 10.276/2001; Instrução Normati-va SRF nº 419/2004; Portaria MF nº 93/2004, arts. 6º e 7º)

(7)

ICMS

Diferimento

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Direito ao crédito 3. Obrigações acessórias 4. Interrupção do diferimento 5. Saídas interestaduais 6. Recolhimento do imposto

7. Operações realizadas por produtor com destino à Conab

8. Aplicação facultativa do diferimento

9. Quadro com as operações amparadas pelo diferimento

10. Aplicação do diferimento a casos excepcionais por meio de termo de acordo

11. Penalidades

1. InTrodução

O diferimento é a modalidade de substituição tributária que consiste no adiamento do momento do pagamento do imposto devido na operação anterior.

Assim, o responsável que der causa à interrupção do diferimento deve pagar o imposto nos momentos expressamente determinados na legislação.

Abordaremos, neste texto, os aspectos gerais sobre o diferimento e a relação das principais opera-ções às quais se aplica.

2. dIrEITo ao CrédITo

O contribuinte que adquire insumos para utili-zação na fabricação de mercadorias amparadas pelo diferimento na posterior saída tem o direito de apropriar o crédito do ICMS destacado nos documen-tos fiscais relativos a essas aquisições. Esse direito também se aplica aos serviços tomados vinculados a tais mercadorias.

Tributa-se a operação cujo lançamento do imposto é diferido, razão pela qual o contribuinte tem o direito ao crédito, sem ferir o princípio da não cumulatividade.

(RICMS-MT/1989, arts. 54 e 57)

3. oBrIgaçõES aCESSórIaS

O contribuinte deve cumprir as obrigações acessórias previstas na legislação, sendo uma delas

a emissão do documento fiscal. Na hipótese de apli-cação do diferimento, é vedado o destaque do ICMS, e, no campo “Informações Complementares”, deve ser indicado o fundamento legal correspondente, de acordo com a operação.

(RICMS-MT/1989, art. 203)

4. InTErruPção do dIFErIMEnTo

Face à interrupção do diferimento, o contribuinte deverá efetuar o lançamento do imposto quando ocorrer:

a) a saída da mercadoria com destino a consumi-dor ou usuário final, inclusive pessoa de direito público ou privado não contribuinte;

b) a saída da mercadoria cujo remetente ou des-tinatário não esteja devidamente inscrito no Cadastro de Contribuinte do ICMS ou esteja irregular perante o Fisco estadual;

c) qualquer outra saída ou evento que impossi-bilite o lançamento do imposto nos momen-tos expressamente indicados, ressalvado o disposto no § 2º do art. 339 do RICMS--MT/1989.

(RICMS-MT/1989, art. 339)

4.1 Saídas isentas ou não tributadas

Não sendo tributada ou estando isenta a saída subsequente efetuada pelo estabelecimento destina-tário, caberá a este efetuar o pagamento do imposto diferido sem direito a crédito.

Esse pagamento fica dispensado quando a operação estiver abrangida por uma das hipóteses previstas no RICMS-MT/1989, art. 4º, VI, e no Anexo VII, arts. 13, 49 e 82, I e II.

(RICMS-MT/1989, art. 341)

5. SaídaS InTErESTaduaIS

O diferimento somente se aplica em operações realizadas entre contribuintes estabelecidos no Estado. O diferimento se interrompe na saída da mercadoria para outro Estado, devendo o imposto ser destacado na nota fiscal que documentar a operação.

(RICMS-MT/1989, art. 339)

(8)

5.1 Saída simbólica de mercadoria depositada em armazém-geral

Salvo disposição em contrário, caracteriza-se como o momento de pagamento do imposto dife-rido, nos termos deste título, a entrega simbólica, a destinatários de outra Unidade da Federação, de mercadoria depositada em armazém-geral localizado neste Estado.

(RICMS-MT/1989, art. 343)

6. rEColhIMEnTo do IMPoSTo

Acerca do recolhimento do imposto, considere-mos o que dispõe o art. 342, incisos I e II, e parágrafo único, do RICMS-MT/1989:

Art. 342. A pessoa, em cujo estabelecimento se realizar qualquer operação ou evento previsto neste título com o momento do lançamento do imposto diferido, efetuará o pagamento correspondente às saídas anteriores, na quali-dade de responsável:

I - de uma só vez, englobadamente com o imposto devido pela operação tributada que realizar, em função da qual na qualidade de contribuinte, é devedor por responsabilidade originária sem direito a qualquer crédito.

II - nas demais hipóteses, no período em que ocorrer a operação ou o evento, mediante lançamento no Registro de Apuração do ICMS - quadro ‘Débito do Imposto - Outros Débitos’ - com a expressão “Diferimento - v. Observações”, ou no Documento de Arrecadação - Modelo DAR-1/AUT próprio, se for o caso, sem direito a crédito.

Parágrafo único - No caso do inciso II, no campo “Observa-ções”, o contribuinte demonstrará, quando for o caso, com dados mínimos necessários, a operação ou o evento, bem como a respectiva apuração do imposto.

7. oPEraçõES rEalIzadaS Por ProduTor CoM dESTIno à ConaB

Nas saídas internas promovidas por produtor agropecuário com destino à Conab/PGPM, o recolhi-mento do imposto fica diferido para o morecolhi-mento em que ocorrer a saída subsequente da mercadoria, esteja essa tributada ou não.

Aplica-se, igualmente, o diferimento nas transfe-rências internas de mercadorias entre estabelecimen-tos da Conab/PGPM.

Considera-se saída, para efeito do recolhimento do imposto diferido, o estoque existente no último dia de cada mês, sobre o qual não tenha sido recolhido o imposto.

Encerra a fase do diferimento a inexistência, por qualquer motivo, de operação posterior.

Ressaltamos que, nas hipóteses de estoque existente e do encerramento da fase do diferimento, o imposto será calculado sobre o preço mínimo fixado pelo Governo federal, vigente na data do evento, e recolhido ou, se for o caso, compensado com créditos fiscais acumulados em conta-gráfica.

O valor do imposto efetivamente recolhido, refe-rente ao estoque, acrescido do valor eventualmente compensado com créditos fiscais acumulados em conta-gráfica, será lançado como crédito no livro fis-cal próprio, não dispensado o débito do imposto por ocasião da efetiva saída da mercadoria.

O imposto devido pela Conab/PGPM será reco-lhido até o 20º dia do mês subsequente ao da ocor-rência do fato gerador ou no último dia de cada mês.

O diferimento do imposto é extensivo às saídas internas promovidas por cooperativas de produtores, hipótese em que fica dispensada a exigência deter-minada no RICMS-MT/1989, art. 9º, § 1º. Ele aplica--se às operações de remessa, real ou simbólica, de mercadorias para depósito em fazendas ou sítios promovidas pela Conab/ PGPM, bem como o seu respectivo retorno à mesma, desde que, em cada caso, seja previamente autorizado pela Secretaria de Estado de Fazenda.

O diferimento não se aplica em relação às opera-ções com arroz efetuadas pela Conab, hipótese em que o ICMS correspondente deverá ser recolhido por substituição tributária pelo estabelecimento industrial mato-grossense que efetuar o beneficiamento do produto.

Convém salientar que, nas saídas subsequentes de arroz ocorridas no território mato-grossense, cuja entrada em estabelecimento da Conab foi tributada por substituição tributária, não se fará destaque do imposto.

(RICMS-MT/1989, art. 408, §§ 1º a 8º, e art. 408-A)

8. aPlICação FaCulTaTIva do dIFErIMEnTo

O contribuinte que optar pela aplicação do dife-rimento previsto nos arts. 326, 332, 333, 334, 335 e 335-B do RICMS-MT/1989 deverá formalizar sua opção junto à Secretaria de Estado de Fazenda, através de agência fazendária de seu domicílio fiscal, mediante apresentação de declaração unilateral de vontade.

Feita a opção, o contribuinte somente poderá modificá-la mediante comunicação prévia à Secretaria

(9)

de Estado de Fazenda a partir do 1º dia do 5º ano subsequente ao de opção anterior.

O contribuinte, quando efetuar operações com mais de um produto em que se faculta o diferimento do ICMS ou quando possuir mais de um imóvel rural no território mato-grossense, ao optar pela tributação em relação a um produto, referente às operações realizadas em determinado imóvel, deverá, obrigato-riamente, efetuar igual opção em relação aos demais produtos e aos demais imóveis.

A Secretaria de Estado de Fazenda publicará ato estabelecendo as condições e a forma para manifes-tação da opção. Nesse caso, devem ser observadas as disposições contidas na Portaria Sefaz nº 79/2000.

Nessas hipóteses, para o recolhimento do imposto serão observados os prazos fixados em ato do Secretário de Estado de Fazenda, nos termos do art. 88 do RICMS-MT/1989.

O diferimento do imposto poderá, também, ser aplicado nas hipóteses relacionadas no Anexo X do RICMS-MT/1989, desde que atendidos a forma, os prazos e as condições nele estabelecidos.

Nota

De acordo com o RICMS-MT/1989, art. 21, e desde que atendidas as condições estabelecidas na legislação, estão convalidadas as operações com mercadorias e/ou respectivas prestações de serviço de transporte efe-tuadas com diferimento do ICMS sem a formalização, quando exigida, do termo de opção pelo diferimento, em consonância com o preconizado no RICMS-MT/1989, art. 343-B, das disposições permanentes.

É importante destacar que a convalidação:

a) aplica-se, exclusivamente, em relação às operações e/ou presta-ções realizadas por contribuintes que efetivarem a respectiva opção pelo diferimento até 31.07.2012, em conformidade com o disposto na legislação complementar editada pela Secretaria Adjunta da Re-ceita Pública da Secretaria de Estado de Fazenda;

b) alcança as operações ou prestações realizadas até a data da res-pectiva opção, na forma da letra anterior, desde que não posterior a 31.07.2012;

c) fica restrita à ausência do termo de opção pelo diferimento, não se estendendo a qualquer outra irregularidade que gravar a operação e/ou a prestação de serviço realizadas.

Atendido o disposto na letra “a”, ficam cancelados os atos preparató-rios ou lavrados para exigência do tributo ou aplicação de penalidades, os quais não produzirão qualquer efeito.

(RICMS-MT/1989, arts. 343-A, 343-B, 343-C e 343-E, Ane-xo VII; Portaria Sefaz nº 79/2000)

9. Quadro CoM aS oPEraçõES aMParadaS PElo dIFErIMEnTo

Relacionamos, a seguir, as principais operações e prestações amparadas pelo diferimento do paga-mento do imposto e as respectivas bases legais.

OPERAÇÔES AMPARADAS PELO DIFERIMENTO

MERCADORIA/SERVIÇO FUNDAMENTO LEGAL Papel usado ou aparas de papel, sucatas de metais, cacos de vidro, retalhos, fragmentos ou resíduos de plástico, de

borracha ou de tecido. RICMS-MT/1989, art. 318 Industrialização em estabelecimento de terceiros - Remessa. RICMS-MT/1989,

art. 320

Industrialização - Retorno. RICMS-MT/1989,

art. 321 Cana-de-açúcar em caule, de produção mato-grossense, para o território do Estado.

O lançamento do imposto poderá ser diferido para o momento em que ocorrer a saída dos produtos resultantes de sua moagem e industrialização.

RICMS-MT/1989, art. 326 Álcool refinado e hidratado para uso doméstico e hospitalar, classificado no código 2207.10.9902 da Nomenclatura

Bra-sileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado (NBM/SH).

O lançamento do imposto poderá ser diferido para o momento da saída do produto envasado, promovida pelo distribuidor.

RICMS-MT/1989, art. 326, § 1º Leite cru, pasteurizado ou reidratado - Saídas internas. RICMS-MT/1989,

art. 332 Arroz em casca, feijão e soja em vagem ou batidos, milho em palha, em espiga ou em grão e semente de girassol de

produção mato-grossense.

O benefício aludido nos incisos I e III do art. 333 do Regulamento do ICMS poderá, ainda, alcançar as saídas de casca de arroz e aparas de madeira (maravalhas), quando destinados à formação de pisos de aviários.

RICMS-MT/1989, art. 333, I e § 3º Amendoim em baga, mamona em cacho, em baga ou em grão, mandioca, milhete, sorgo, mel, babaçu, palmito,

casta-nha-do-pará em casca, guaraná e cacau bruto, de produção mato-grossense.

O referido benefício poderá, ainda, alcançar as saídas de casca de arroz e aparas de madeira (maravalhas), quando destinados à formação de pisos de aviários.

RICMS-MT/1989, art. 333, II e § 3º Lenha, capim brachiaria, cordéis de fibras utilizados no enfardamento do capim brachiaria, resíduos de feno de

brachia-ria, de bagaço de cana e de madeira, bem como, cavaco de madeira e briquete de qualquer espécie, para utilização em processo de combustão e, ainda, saída de madeira in natura extraída no território mato-grossense.

RICMS-MT/1989, art. 333, III

(10)

MERCADORIA/SERVIÇO FUNDAMENTO LEGAL Caroço de algodão, algodão em caroço e fibrilha de algodão de produção mato-grossense. RICMS-MT/1989,

art. 333, IV Látex natural e cernambi, de produção mato-grossense. RICMS-MT/1989,

art. 333, V

Algodão em pluma. RICMS-MT/1989,

art. 333, IV, § 7º

Café cru, em coco ou em grão. RICMS-MT/1989,

art. 334 Gado em pé, de qualquer espécie, e aves vivas. RICMS-MT/1989,

art. 335 Couro ou pele, em estado fresco, salmourado ou salgado, sebo, sangue, osso, chifre ou casco. RICMS-MT/1989,

art. 335-B Água mineral, extraída em território mato-grossense.

Fica diferido para o momento em que ocorrer a sua saída do estabelecimento que promover o engarrafamento ou enva-samento do produto.

RICMS-MT/1989, art. 338, I Argila, extraída em território mato-grossense.

Fica diferido para o momento em que ocorrer a saída do produto resultante de sua industrialização. RICMS-MT/1989, art. 338, II Minerais, extraídos em território mato-grossense sob regime de matrícula. RICMS-MT/1989,

art. 338, III

Biodiesel B100. RICMS-MT/1989,

art. 338-A Importações do exterior dos produtos a seguir, desde que destinados ao uso na agropecuária mato-grossense ou como

matéria-prima ou produto intermediário de insumos agropecuários de produção mato-grossense e nas operações efetua-das por cooperativas de produtores estabeleciefetua-das neste Estado:

a) inseticidas, fungicidas, formicidas, herbicidas, parasiticidas, germicidas, acaricidas, nematicidas, raticidas, desfo-lhantes, dessecantes, espalhantes adesivos, estimuladores e inibidores de crescimento (reguladores), vacinas, soros e medicamentos, produzidos para uso na agricultura e na pecuária, inclusive inoculantes, vedada a sua aplicação quando dada ao produto destinação diversa;

b) ácido nítrico, ácido sulfúrico, ácido fosfórico, fosfato natural bruto e enxofre, destinados a:

b.1) estabelecimento onde sejam industrializados adubos simples ou compostos, fertilizantes e fosfato bi-cálcio destina-dos à alimentação animal;

b.2) estabelecimento produtor agropecuário;

c) rações para animais, concentrados, suplementos, aditivos, premix ou núcleo, desde que:

c.1) os produtos estejam registrados no órgão competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e o número do registro seja indicado no documento fiscal;

c.2) haja o respectivo rótulo ou etiqueta identificando o produto; c.3) os produtos se destinem exclusivamente ao uso na pecuária;

d) calcário e gesso, destinados ao uso exclusivo na agricultura, como corretivo ou recuperador do solo;

e) semente genética, semente básica, semente certificada de 1ª geração - C1 -, semente certificada de 2ª geração - C2 -, semente não certificada de 1ª geração - S1 - e semente não certificada de 2ª geração - S2 -, destinadas à semeadura, desde que atendidas as disposições da Lei nº 10.711/2003, regulamentada pelo Decreto nº 5.153/2004, e as exigências estabelecidas pelos órgãos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ou por outros órgãos e entidades da administração federal, dos Estados e do Distrito Federal que mantiverem convênio com aquele Ministério;

f) alho em pó, sorgo, milheto, sal mineralizado, farinhas de peixe, de ostra, de carne, de osso, de pena, de sangue e de víscera, calcário calcítico, caroço de algodão, farelos e tortas de algodão, de babuçu, de cacau, de amendoim, de linhaça, de mamona, de milho e de trigo, farelos de arroz, de girassol, de glúten de milho, de gérmen de milho desengor-durado, de quirera de milho, de casca e de semente de uva e de polpa cítrica, glúten de milho, silagens de forrageiras e de produtos vegetais, feno, óleos de aves e outros resíduos industriais, destinados à alimentação animal ou ao emprego na fabricação de ração animal;

g) esterco animal; h) mudas de plantas;

i) embriões e sêmen congelado ou resfriado, exceto, em ambos os casos, os de bovino, ovos férteis, aves de um dia, exceto as ornamentais, girinos e alevinos;

j) enzimas preparadas para decomposição de matéria orgânica animal, classificadas no código 3507.90.4 da NBM/SH; k) gipsita britada destinada ao uso na agropecuária ou à fabricação de sal mineralizado;

l) casca de coco triturada para uso na agricultura;

m) vermiculina para uso como condicionador e ativador de solo;

n) milho e milheto, quando destinados a produtor, à cooperativa de produtores, à indústria de ração animal ou a órgão oficial de fomento e desenvolvimento agropecuário vinculado ao Estado;

o) amônia, ureia, sulfato de amônio, nitrato de amônio, nitrocálcio, mono-amônio fosfato (MAP), di-amônio fosfato (DAP), cloreto de potássio, adubos simples e compostos, fertilizantes e DL metionina e seus análogos, produzidos para uso na agricultura e na pecuária, vedada a sua aplicação quando dada ao produto destinação diversa;

p) extrato pirolenhoso decantado, piro alho, silício líquido piro alho e bio piro plus, para uso na agropecuária; q) óleo, extrato seco e torta de Nim (Azadirachta indica A. Juss);

r) torta de filtro e bagaço de cana, cascas e serragem de pinus e eucalipto, turfa, torta de oleaginosas, resíduo da in-dústria de celulose (dregs e grits), ossos de bovino autoclavado, borra de carnaúba, cinzas, resíduos agroindustriais orgânicos, destinados para uso exclusivo como matéria-prima na fabricação de insumos para a agricultura.

RICMS-MT/1989, Anexo X, art. 1º

(11)

MERCADORIA/SERVIÇO FUNDAMENTO LEGAL Prestações de serviços de transporte dos produtos arrolados no art. 60 do Anexo VII, desde que as respectivas

opera-ções sejam favorecidas com a isenção de que trata aquele preceito.

A fruição do diferimento implica ao transportador a aceitação como base de cálculo dos valores fixados em listas de preços mínimos divulgadas pela Secretaria de Estado de Fazenda, quando houver.

RICMS-MT/1989, Anexo X, art. 2º Importações do exterior de ácido ortobórico (NCM 2810.00.10), boratos de sódio naturais (NCM 2528.1000) e outros

bo-ratos e seus concentrados naturais (NCM 2528.90.00), desde que destinados para uso exclusivo na agricultura ou como matéria-prima ou produto intermediário de insumos agrícolas de produção mato-grossense.

RICMS-MT/1989, Anexo X, art. 3º Embalagens fabricadas no território mato-grossense, desde que sejam destinadas a estabelecimento industrial. RICMS-MT/1989,

Anexo X, art. 4º Trigo em grão - Na importação do exterior e nas saídas do produto importado do estabelecimento importador, quando

destinado à industrialização neste Estado. RICMS-MT/1989, Anexo X, art. 5º Produtor agropecuário - Nas saídas internas com destino à Conab/PGPM. RICMS-MT/1989,

art. 408 Produto in natura, de origem mato-grossense, não arrolado no Capítulo II do Título V do Livro I e no Anexo X, ambos do

RICMS-MT/1989, ao qual não se atribua outro tratamento tributário específico.

Convém salientar que o diferimento abrange todos os estabelecimentos pertencentes ao mesmo titular, bem como alcan-ça todas as mercadorias ou produtos que vierem a ser comercializados.

RICMS-MT/1989, Anexo X, art. 7º Prestações de serviços de transporte rodoviário e aéreo de cargas cujo remetente e destinatário da mercadoria sejam

contribuintes estabelecidos dentro do território mato-grossense e regularmente inscritos no cadastro estadual de contri-buintes, nos momentos assinalados:

a) transporte de mercadoria destinada à revenda: saída subsequente da mercadoria;

b) transporte de matéria-prima, produtos intermediários e embalagens, destinados ao emprego na industrialização: saída do produto resultante do processo industrial;

c) transporte de insumos agropecuários: saída da produção agropecuária, se de outra forma não dispuser o RICMS/MT ou a legislação tributária.

Desde 1º.01.2012, o diferimento previsto anteriormente não se aplica nas prestações de serviços de transporte intermu-nicipal, efetuadas dentro do território do Estado, nas seguintes hipóteses:

a) transporte de mercadoria destinada a estabelecimento mato-grossense cuja atividade econômica esteja enquadrada em CNAE arrolada no Anexo XVI do RICMS-MT/1989;

b) transporte de mercadoria destinada a estabelecimento mato-grossense submetido ao regime de estimativa segmen-tada de que tratam os arts. 87-A-1 a 87-J do RICMS-MT/1989;

c) transporte de mercadoria incluída em regime de substituição tributária, cujo remetente estabelecido no território mato-grossense seja credenciado, ainda que de ofício, como substituto tributário, em relação às operações subse-quentes.

RICMS-MT/1989, Anexo X, art. 8º

Produto resultante do abate, relativamente ao ICMS incidente nas sucessivas saídas de mercadorias e respectivas de-voluções, vinculadas às atividades integradas referentes à avicultura e à suinocultura, desenvolvidas no território mato--grossense, disciplinadas nos arts. 436-K-20 a 436-K-31 das disposições permanentes do RICMS/MT.

RICMS-MT/1989, Anexo X, art. 10 Produto in natura de origem mato-grossense, na saída promovida por estabelecimento agropecuário, participante do

programa estadual instituído para disciplinar atividade multifuncional de agroindústrias ou unidades de beneficiamento ou de transformação de produtos animais ou vegetais da agricultura familiar, comprovado mediante reconhecimento da Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder), realizadas a partir de 1º.07.2009, na forma da legislação específica, fica diferido para o momento em que ocorrer a subsequente saída do estabelecimento destinatário e alcança, ainda, a saída do produto resultante do seu beneficiamento ou industrialização.

RICMS-MT/1989, Anexo X, art. 12 Algodão em pluma - Na saída interestadual subsequente, o recolhimento do imposto incidente nas operações de entrada

interestaduais com algodão em pluma, exclusivamente quando realizadas por contribuintes mato-grossenses. A opção pela fruição do diferimento implica ao contribuinte beneficiário:

a) a simultânea e indissociável opção pela fruição do diferimento do ICMS também nas demais hipóteses previstas no Regulamento do ICMS, ou em qualquer outro ato legal, regulamentar ou normativo, integrante da legislação tributária, que determinar ou facultar o referido tratamento, ainda que em medida vinculada a programa de desenvolvimento eco-nômico, instituído pelo Estado de Mato Grosso;

b) a extensão da opção pela opção pelo diferimento do imposto a todos os estabelecimentos pertencentes ao beneficiá-rio, localizados no território mato-grossense.

RICMS-MT/1989, Anexo X, art. 14

Diferencial de alíquotas, em decorrência da entrada no estabelecimento de contribuinte de bem ou mercadoria, adqui-rida em outro Estado, destinada a uso, consumo ou ativo permanente, poderá, também, ser parcialmente diferido, nas seguintes hipóteses:

a) em relação às aquisições interestaduais de veículos automotores novos e respectivos complementos arrolados no RICMS-MT/1989, Anexo VIII, art. 19, III, e § 1º, II, e do art. 21;

b) aquisições interestaduais de máquinas, aparelhos e equipamentos industriais arrolados no Convênio ICMS nº 52/1991, Anexos I, bem como no RICMS-MT/1989, Anexo VIII, art. 30, excluídos suas partes, peças e seus acessórios.

RICMS-MT/1989, Anexo X, art. 15

Máquinas, aparelhos e equipamentos, suas partes e peças e quaisquer outros materiais - Importação ou diferencial de alíquotas na aquisição interestadual destinados à execução das obras da Usina Hidrelétrica Teles Pires, de potência 1820 MW, localizada ao Rio Teles Pires, município de Paranaíta-MT, ou dirigidos à realização de obras complementares e necessárias a construção, acesso ou operação da referida usina.

RICMS-MT/1989, Anexo X, art. 16 Prestação de serviço de transporte destinada à exportação, até a efetiva comprovação do respectivo embarque para o

(12)

MERCADORIA/SERVIÇO FUNDAMENTO LEGAL Nas operações internas com óleo degomado ou sebo, exclusivamente quando destinado ao emprego na fabricação de

biodiesel por estabelecimento industrial localizado em território mato-grossense. RICMS-MT/1989, Anexo X, art. 18 Na prestação de serviço de transporte intermunicipal, efetuada dentro do território do Estado, nas hipóteses a seguir:

a) operação com o fim direto ou indireto de exportação de produto primário originado de produção ou extração no terri-tório mato-grossense;

b) operação entre estabelecimentos do mesmo titular com o produto originado de produção ou extração no território mato-grossense;

c) operação de depósito em nome do próprio titular com produto originado de produção ou extração no território mato--grossense;

d) remessa de gado de produtor regular a estabelecimento frigorífico, quando for originado de produção no território mato-grossense;

e) adquirente declara e assume a responsabilidade tributária pelo transportador de que a operação será destinada à exportação, em operação regular e tempestivamente registrada no sistema de NFi, com produto originado de produção ou extração no território mato-grossense;

f) operação com combustíveis realizada sob o regime de substituição tributária cujo imposto foi retido com base no preço médio ponderado a consumidor final (PMPF) vigente para o Estado de Mato Grosso;

g) operação interna com insumo agropecuário destinado a produtor regular, em operação idônea, devidamente acober-tada por Nota Fiscal Eletrônica;

h) operação interna de saída de produto agropecuário produzido neste Estado, quando promovida a partir de estabele-cimento produtor regular, em operação idônea e regular, com destino a outro estabeleestabele-cimento igualmente regular perante o Cadastro de Contribuintes do ICMS;

i) operação interna promovida por estabelecimento regular perante o Cadastro de Contribuintes do Estado de saída de máquina ou implemento, quando destinado a outro estabelecimento igualmente regular perante o Cadastro de Contri-buintes do ICMS;

j) operação interna de saída de animais vivos promovida por estabelecimento produtor agropecuário regular, em operação idônea e regular, com destino a outro estabelecimento igualmente regular perante o Cadastro de Contribuintes do ICMS; k) operação com o álcool etílico anidro combustível (AEAC) e o B100;

l) operação com carga fracionada realizada por transportador credenciado junto ao cadastro de contribuintes como usuário do Sistema de Controle de Notas Fiscais - EDI Fiscal (Intercâmbio Eletrônico de Dados);

m) operação com contribuinte prestador de serviço de transporte cuja atividade econômica principal esteja enquadrada no CNAE 4930-2/02.

RICMS-MT/1989, Anexo X, art. 19

No momento da saída do produto resultante do abate, fica diferido o imposto previsto no RICMS-MT/1989, Anexo IX, art.

10, § 5º. RICMS-MT/1989, Anexo X, art. 20

Prestações de serviço de transporte de couro realizadas no território mato-grossense, cujas saídas tenham sido promovi-das por estabelecimento frigorífico, para industrialização em curtume deste Estado, desde que atendipromovi-das as condições previstas nos parágrafos do art. 21 do Anexo X do RICMS-MT/1989.

RICMS-MT/1989, Anexo X, art. 21 Diferencial de alíquotas na aquisição interestadual por operação de entrada de máquina, bens, aparelho ou

equipa-mento, suas partes e peças e quaisquer outros materiais destinados a emprego na distribuição de energia elétrica por estabelecimento mato-grossense credenciado com esta atividade junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fica diferido para o momento da sua saída subsequente o lançamento do imposto.

RICMS-MT/1989, Anexo X, art.

21-A Operações internas com sucata de pneumáticos promovida por cooperativa ou associação que tenha como finalidade

a reciclagem de produtos, o lançamento do imposto fica diferido, para o momento da saída dos produtos fabricados. RICMS-MT/1989, Anexo X, art. 23

10. aPlICação do dIFErIMEnTo a CaSoS ExCEPCIonaIS Por MEIo dE TErMo dE aCordo

Em casos excepcionais, por meio de termo de acordo contendo normas individuais, poderá ser fixada a responsabilidade por substituição antece-dente, mediante diferimento.

Essa responsabilidade será processada, deci-dida e celebrada perante a Gerência de Controle da Responsabilidade Tributária da Superintendência de Análise da Receita Pública (GCRT/Sare), desde que assegurados os interesses da Fazenda Pública Estadual, resguardada, em qualquer caso, a compe-tência do Secretário de Estado de Fazenda. Nesses

casos, a norma individual celebrada será publicada no Diário Oficial do Estado.

(RICMS-MT/1989, art. 340)

11. PEnalIdadES

As multas relativas às infrações à legislação do ICMS estão previstas no art. 446 do RICMS-MT/1989. Dentre elas, destacamos as incorreções verificadas pelo agente fiscal, apuradas por meio de levantamento ou ação fiscal implicam penalidades ao contribuinte, entre as quais citamos a multa equivalente a 30% do valor da operação ou prestação, aplicada no caso de falta de emissão do documento fiscal.

(RICMS-MT/1989, art. 446, IV, “a”)

(13)

FEdERal

Industrial - IPI - Estabelecimentos

equiparados a industrial por opção

A legislação do IPI contém normas que permitem a determinados estabelecimentos optarem pela equi-paração a industrial.

Estabelecimento industrial é aquele que executa qualquer das operações de industrialização referidas no art. 4º do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, de que resulte produto tribu-tado, ainda que de alíquota zero ou isento.

São equiparados a industrial os estabelecimen-tos mencionados pelos incisos I a XV do caput do art. 9º do RIPI.

O art. 10 do RIPI estabelece que são equiparados a industrial os estabelecimentos atacadistas que adquirirem os produtos relacionados no Anexo III da Lei nº 7.798/1989 dos estabelecimentos industriais ou a eles equiparados, de que tratam os incisos I a V do

caput do citado art. 9º do RIPI/2010.

É válido destacar que os dispositivos citados estabelecem normas de caráter impositivo, fato pelo qual não propiciam ao destinatário a opção pela sua aderência ou não, embora o regulamento possua regras opcionais para a equiparação a industrial, conforme se depreende do art. 11 do RIPI/2010, o qual estabelece que são equiparados a estabeleci-mento industrial, por opção:

a) os estabelecimentos comerciais que derem saída a bens de produção, para estabeleci-mentos industriais ou revendedores, obser-vando-se que a opção não se aplica a ata-cadista que promove vendas de bens de pro-dução a particulares em quantidade que não exceda a normalmente destinada ao seu pró-prio uso; e

b) as cooperativas, constituídas nos termos da Lei nº 5.764/1971, que se dedicarem à

ven-da em comum de bens de produção, recebi-dos de seus associarecebi-dos para comercializa-ção.

Para efeito de aplicação da legislação do IPI, considera-se estabelecimento comercial atacadista aquele que efetua vendas:

a) de bens de produção, exceto a particulares em quantidade que não exceda a normalmen-te destinada ao seu próprio uso;

b) de bens de consumo, em quantidade superior àquela normalmente destinada a uso próprio do adquirente; e

c) a revendedores.

Por outro lado, são considerados bens de pro-dução:

a) as matérias-primas;

b) os produtos intermediários, inclusive os que, embora não integrando o produto final, se-jam consumidos ou utilizados no processo industrial;

c) os produtos destinados a embalagem e acon-dicionamento;

d) as ferramentas, empregadas no processo in-dustrial, exceto as manuais; e

e) as máquinas, os instrumentos, os aparelhos e os equipamentos, inclusive suas peças, partes e outros componentes, que se destinem a em-prego no processo industrial.

Atente-se ainda para o fato de que o exercício da opção será formalizado mediante alteração dos dados cadastrais do estabelecimento, no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), para sua inclu-são como contribuinte do imposto, e a desistência da condição de contribuinte será também formali-zada mediante alteração dos dados cadastrais no CNPJ.

(Lei nº 5.764/1971; Lei nº 7.798/1989, Anexo III; RIPI/2010, arts. 4º, 8º, 9º, caput, 10, 11, 12, 14, I, e 610)

N

a

IOB Setorial

(14)

EStadual

Simples Nacional - Indeferimento do

enquadramento por irregularidade

cadastral e pendência de débitos do

contribuinte

O Estado do Mato Grosso publicou, em 02.01.2014, o ato em fundamento, que dispõe sobre o indeferimento do enquadramento do Simples Nacional, no exercício de 2014, dos contribuintes mato-grossenses que apresentarem pendência de débitos e ou irregularidade cadastral.

Assim, os contribuintes mato-grossenses que, até o dia 31.01.2014, efetuarem opção pelo trata-mento diferenciado e favorecido, previsto na Lei Complementar federal nº 123/2006, e apresentarem irregularidades nos termos do art. 2º do ato em fun-damento, não saneadas até a referida data, terão a respectiva opção indeferida, não se enquadrando no regime do Simples Nacional.

Convém salientar que será considerado irregular o contribuinte que:

a) apresentar débito pendente de pagamento, verificado mediante consulta no Sistema CND--e, com a finalidade “Certidão referente ao ICMS/IPVA para fins gerais”;

b) apresentar restrição à respectiva situação ca-dastral, a saber:

b.1) ausência de inscrição estadual no Ca-dastro de Contribuinte do ICMS, quando contribuinte do imposto;

b.2) inscrição estadual baixada ex officio; b.3) inscrição estadual cassada;

b.4) inscrição estadual suspensa, exceto quando em virtude de pedido do con-tribuinte, decorrente de paralisação de suas atividades;

c) estiver omisso na apresentação de GIA-ICMS e/ou dos arquivos EFD, em qualquer período, limitado ao prazo decadencial;

d) exceder o valor-limite da receita bruta anual, previsto na Lei Complementar federal nº 123/2006;

e) apresentar débito encaminhado à Procurado-ria-Geral do Estado (PGE), pendente de regu-larização, independentemente da consulta re-ferida na letra “a”.

Para formalização do indeferimento, a Gerência de Informações Cadastrais da Superintendência de Informações Sobre Outras Receitas (GCAD/Sior) expedirá, a partir de 14.02.2014, termo de indeferi-mento da opção pelo enquadraindeferi-mento no Simples Nacional.

O referido termo será emitido eletronicamente e disponibilizado ao contribuinte por intermédio do contabilista credenciado como responsável pela respectiva escrituração fiscal junto à Sefaz/MT. A disponibilização eletrônica implica a ciência do esta-belecimento.

Ao contribuinte fica assegurado o direito de recor-rer, em única instância, do indeferimento da opção pelo Simples Nacional. O mesmo será cientificado do resultado do recurso por meio eletrônico, observado o disposto na Lei nº 7.098/1998, art. 39-B, § 4º, combi-nado com o art. 17, XVIII.

Na hipótese de deferimento do recurso, será pro-cessado o enquadramento do contribuinte no Simples Nacional pela unidade fazendária responsável pela análise do recurso, devendo esta proceder a sua efetivação no Portal do Simples Nacional, ficando sem efeito o termo de indeferimento expedido pela GCAD/ Sior.

No entanto, tornará definitivo o indeferimento da opção do contribuinte pelo Simples Nacional, alterna-tivamente:

a) a falta de interposição de recurso até 18.03.2014;

b) o indeferimento do recurso.

Ressaltamos que os efeitos do indeferimento da opção do contribuinte pelo Simples Nacional retroagi-rão a 1º.01.2014.

(Portaria Sefaz nº 333/2013)

N

a

IOB Comenta

(15)

ICMS

Sped - Danfe - Canhoto

1) Em que parte do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) deve ficar o canhoto utilizado como comprovante de entrega?

O canhoto deverá estar na extremidade superior do Danfe.

No Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0 (item 7.8 - tamanho dos campos - subitem 7.8.1 - formulário A-4 em modo retrato), no que se refere a posição com relação à margem, o bloco e o campo determinam que será na parte superior.

(Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012)

Sped - NF-e - Preenchimento

2) Na emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para turista, deve-se preencher os dados do destina-tário com informações do endereço no exterior ou os dados do hotel em que ele se encontra hospedado? Com relação aos campos referentes ao CNPJ/CPF e à inscrição estadual, como deverá ser o preenchi-mento?

Deverão ser preenchidos os dados do endereço do turista com informações do exterior, sendo o campo “País” preenchido normalmente (Código País do destinatário no XML deve ser diferente de 1058 - Brasil), o campo “UF” preenchido com “EX” e o campo “Município” preenchido com “Exterior” (Código Município do destinatário no XML deve ser “9999999”). Os campos referentes ao CNPJ/CPF e à inscrição estadual não deverão ser preenchidos.

(Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012)

Sped - NF-e - Preenchimento - Campo “cEAN”

3) O campo “cEAN” (código de barras do produto) é de apresentação obrigatória na Nota Fiscal Eletrôni-ca (NF-e)?

O referido campo deverá apresentar informação apenas quando o produto/mercadoria possuir código de barras. Conforme disposto no Manual da Nota

Fiscal Eletrônica, versão 5.0, o referido campo deverá ser preenchido com os códigos GTIN-8, GTIN-12, GTIN-13 ou GTIN-14 (antigos códigos EAN, UPC e DUN-14).

(Ajuste Sinief nº 16/2010; Manual de Orientação do Contri-buinte, versão 5.0; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012)

ICMS/Mt

Benefício fiscal - Crédito fiscal - Proarroz

4) Quais serão as condições para o produtor de arroz utilizar os benefícios do Proarroz em Mato Grosso?

O produtor de arroz interessado na fruição dos benefícios do programa ora instituído deverá atender às precondições mínimas de qualidade do arroz e de práticas conservacionistas e fitossanitárias, bem como de ordem tributária, a seguir elencadas:

a) comprovação, através de documentação le-gal, de utilização de sementes em quantida-de compatível com a área plantada, quantida-de varie-dades recomendadas para o Estado do Mato Grosso, de sementes devidamente registra-das no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;

b) comprovação, através de laudo técnico de profissional habilitado junto ao Proarroz/MT, que observam as diretrizes técnicas estabe-lecidas para a cultura do arroz no Estado do Mato Grosso;

c) comprovação de uso de assistência técnica; d) comprovação de regularidade fiscal junto ao

Fisco estadual, no que se refere ao cumpri-mento das obrigações principal e acessórias, inclusive quanto aos débitos fiscais inscritos em dívida ativa;

e) regularidade junto aos órgãos de fiscalização e controle ambiental;

f) disponibilização aos órgãos de pesquisa do manejo empregado em sua lavoura, prestando as informações relativas aos mesmos, sempre que solicitadas;

g) utilização de sistema de eliminação de emba-lagens de agrotóxicos e adoção de práticas

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de redução de resíduos e de controle de po-luição ou de contaminação do meio ambien-te, de acordo com disposições normativas oficiais;

h) que o arroz em casca colhido e comerciali-zado tenha classificação mínima de 50% de grãos inteiros, com massa de boa qualidade, dos tipos 1 e 2;

i) expressa aceitação da lista de preços mínimos para efeitos de tributação do ICMS, fixada nos termos da legislação vigente.

(Lei nº 7.607/2001, art. 2º)

Benefício fiscal - Proarroz - Produtor - Condições

5) Qual será o benefício concedido para os produ-tores de arroz dentro do Proarroz em Mato Grosso?

Aos produtores de arroz que atenderem aos pré--requisitos definidos no art. 2º do ato em fundamento será concedido crédito fiscal de até 75% do ICMS, incidente sobre o valor de comercialização do arroz em casca em operação interestadual.

(Lei nº 7.607/2001, art. 3º)

Referências

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