• Nenhum resultado encontrado

PARLAMENTO EUROPEU * RELATÓRIO. Documento de sessão A6-0121/

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PARLAMENTO EUROPEU * RELATÓRIO. Documento de sessão A6-0121/"

Copied!
21
0
0

Texto

(1)

RR\773447PT.doc PE 415.319v02-00

PT

PT

PARLAMENTO EUROPEU

2004

       

2009

Documento de sessão A6-0121/2009 6.3.2009

*

RELATÓRIO

sobre a proposta de directiva do Conselho que altera as Directivas 92/79/CEE, 92/80/CEE e 95/59/CE no que se refere à estrutura e às taxas dos impostos especiais de consumo incidentes sobre os tabacos manufacturados

(COM(2008)0459 – C6-0311/2008 – 2008/0150(CNS)) Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários Relator: Zsolt László Becsey

(2)

PE 415.319v02-00 2/21 RR\773447PT.doc

PT

PR_CNS_art51am

Legenda dos símbolos utilizados

* :

Processo de consulta

Maioria dos votos expressos

**I : Processo de cooperação (primeira leitura)

Maioria dos votos expressos

**II : Processo de cooperação (segunda leitura)

Maioria dos votos expressos para aprovar a posição comum Maioria dos membros que compõem o Parlamento para rejeitar ou alterar a posição comum

*** : Parecer favorável

Maioria dos membros que compõem o Parlamento, excepto nos casos visados nos artigos 105º, 107º, 161º e 300º do Tratado CE e no artigo 7º do Tratado UE

***I : Processo de co-decisão (primeira leitura)

Maioria dos votos expressos

***II : Processo de co-decisão (segunda leitura)

Maioria dos votos expressos para aprovar a posição comum Maioria dos membros que compõem o Parlamento para rejeitar ou alterar a posição comum

***III : Processo de co-decisão (terceira leitura)

Maioria dos votos expressos para aprovar o projecto comum

(O processo indicado tem por fundamento a base jurídica proposta pela Comissão

Alterações a textos legais

Nas alterações do Parlamento, as diferenças são assinaladas simultaneamente a negrito e em itálico. Nos actos modificativos, as partes transcritas de uma disposição existente que o Parlamento pretende alterar, sem que a Comissão o tenha feito, são assinaladas a negrito. As eventuais supressões respeitantes a esses excertos são evidenciadas do seguinte modo: [...]. A utilização de

itálico sem negrito constitui uma indicação destinada aos serviços técnicos e

tem por objectivo assinalar elementos do texto legal que se propõe sejam corrigidos, tendo em vista a elaboração do texto final (por exemplo, elementos manifestamente errados ou lacunas numa dada versão linguística). Estas sugestões de correcção ficam subordinadas ao aval dos serviços técnicos visados.

(3)

RR\773447PT.doc 3/21 PE 415.319v02-00

PT

ÍNDICE

Página

PROJECTO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA DO PARLAMENTO EUROPEU...5 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS...18 PROCESSO ...21

(4)

PE 415.319v02-00 4/21 RR\773447PT.doc

PT

(5)

RR\773447PT.doc 5/21 PE 415.319v02-00

PT

PROJECTO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA DO PARLAMENTO EUROPEU

sobre a proposta de directiva do Conselho que altera as Directivas 92/79/CEE,

92/80/CEE e 95/59/CE no que se refere à estrutura e às taxas dos impostos especiais de consumo incidentes sobre os tabacos manufacturados

(COM(2008)0459 – C6-0311/2008 – 2008/0150(CNS)) (Processo de consulta)

O Parlamento Europeu,

– Tendo em conta a proposta da Comissão ao Conselho (COM(2008)0459),

– Tendo em conta o artigo 93.º do Tratado CE, nos termos do qual foi consultado pelo Conselho (C6-0311/2008),

– Tendo em conta o artigo 51.º do seu Regimento,

– Tendo em conta o relatório da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários (A6-0121/2008),

1. Aprova a proposta da Comissão com as alterações nela introduzidas;

2. Convida a Comissão a alterar a sua proposta no mesmo sentido, nos termos do n.º 2 do artigo 250.º do Tratado CE;

3. Solicita ao Conselho que o informe, se entender afastar-se do texto aprovado pelo Parlamento;

4. Solicita nova consulta, caso o Conselho tencione alterar substancialmente a proposta da Comissão;

5. Encarrega o seu Presidente de transmitir a posição do Parlamento ao Conselho e à Comissão.

Alteração 1

Proposta de directiva – acto modificativo Considerando 2

Texto da Comissão Alteração

(2) A fim de garantir o bom funcionamento do mercado interno e, simultaneamente, um nível elevado de protecção da saúde pública, em conformidade com o artigo 152.º do Tratado CE, convém proceder a várias alterações no domínio em causa

(2) A fim de garantir o bom funcionamento do mercado interno e, simultaneamente, um nível elevado de protecção da saúde pública, em conformidade com o artigo 152.º do Tratado CE, convém proceder a várias alterações no domínio em causa,

(6)

PE 415.319v02-00 6/21 RR\773447PT.doc

PT

matéria, tanto mais a Comunidade

Europeia é Parte da Convenção-Quadro da Organização Mundial de Saúde para a Luta Antitabaco. Estas alterações devem ter em conta a situação existente relativamente a cada um dos diversos produtos do tabaco em causa.

tanto mais que a Comunidade Europeia é Parte da Convenção-Quadro da

Organização Mundial de Saúde para a Luta Antitabaco. Estas alterações devem,

sempre que se justifique, ter em conta a proibição de fumar e a situação existente relativamente a cada um dos diversos produtos do tabaco em causa, e ser complementares à proibição da

publicidade ao tabaco e ao lançamento de campanhas educativas. Deve igualmente ser tida em conta a necessidade de lutar contra o contrabando a partir de países terceiros e contra a criminalidade

organizada, bem como o estabelecimento e o alargamento do espaço Schengen. Justificação

É exagerado afirmar que a tributação tem uma forte influência na redução do tabagismo. Outros elementos, como a educação, a proibição ou a mudança dos hábitos sociais, podem ter igualmente uma grande influência.

Os preços baixos praticados nos países vizinhos dos novos Estados-Membros exigem

moderação nos aumentos de preços, que, acima de um nível mínimo, terão efeitos no mercado interno. O bom funcionamento do espaço Schengen não deve ser afectado por controlos policiais e aduaneiros em regiões fronteiriças, destinados unicamente a proteger os interesses nacionais, a expensas do consumo privado.

Alteração 2

Proposta de directiva – acto modificativo Considerando 3

Texto da Comissão Alteração

(3) No que respeita aos cigarros, convém simplificar o regime actual a fim de proporcionar condições de concorrência neutras aos fabricantes, reduzir a

compartimentação dos mercados do tabaco e apoiar a consecução dos objectivos em matéria de saúde pública. Para este efeito, convém substituir o conceito de classe de preço mais procurada; a regra de

incidência mínima ad valorem deve referir-se ao preço médio ponderado da venda a retalho, ao passo que o montante

(3) No que respeita aos cigarros, convém simplificar o regime actual a fim de proporcionar condições de concorrência neutras aos fabricantes, reduzir a

compartimentação dos mercados do tabaco, assegurar a igualdade de tratamento a todos os Estados-Membros, aos

produtores de tabaco e à indústria de tabaco comunitários, apoiar a consecução dos objectivos em matéria de saúde pública e respeitar os objectivos

(7)

RR\773447PT.doc 7/21 PE 415.319v02-00

PT

mínimo deve ser aplicável a todos os cigarros. Pelas mesmas razões, o preço médio ponderado da venda a retalho deve igualmente servir de referência para medir o peso do imposto especial de consumo específico no âmbito da carga fiscal total.

inflação, à luz do alargamento da zona euro e da convergência de preços. Para este efeito, convém substituir o conceito de classe de preço mais procurada; a

incidência mínima em matéria de imposto especial de consumo para todos os

produtos de tabaco em todos os

Estados-Membros deve, em 1 de Janeiro de 2012, ser expressa unicamente como elemento específico cobrado sobre cada unidade de tabaco. O preço médio ponderado da venda a retalho deve servir unicamente de referência para medir o peso do imposto especial de consumo específico no âmbito da carga fiscal total. Os Estados-Membros que já aplicam um nível elevado do imposto especial de consumo aos produtos do tabaco adoptam uma política de moderação no que se refere ao aumento da carga fiscal, tendo em conta a importância da convergência do nível de fiscalidade no mercado interno.

Justificação

É necessário pôr termo ao período de transição subsequente à adesão dos chamados novos Estados-Membros e, desta forma, à possibilidade de práticas discriminatórias por parte dos chamados antigos Estados-Membros no caso de produtos do tabaco atravessarem a fronteira para fins privados. No caso de um marcado aumento do imposto especial de consumo e, consequentemente, dos preços legais no consumidor nestes Estados-Membros, a produção e, consequentemente, o abastecimento de tabaco em rama abandonarão a UE e transferir-se-ão para os Estados vizinhos.

Alteração 3

Proposta de directiva – acto modificativo Considerando 5

Texto da Comissão Alteração

(5) No que respeita ao tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar, os mínimos comunitários devem ser expressos de modo a lograr efeitos semelhantes aos que se verificam no domínio dos cigarros. Para tal, convém estabelecer que os níveis de

(5) No que respeita ao tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar, os mínimos comunitários devem ser expressos de modo a lograr efeitos semelhantes aos que se verificam no domínio dos cigarros. Para tal, convém estabelecer que os níveis de

(8)

PE 415.319v02-00 8/21 RR\773447PT.doc

PT

tributação nacionais têm de respeitar simultaneamente um mínimo sob a forma de percentagem do preço de venda ao público e um outro sob a forma de montante fixo.

tributação nacionais têm de respeitar um mínimo sob a forma de um montante fixo cobrado por cada unidade de tabaco até 1 de Janeiro de 2012.

Justificação

Tanto em relação aos cigarros como em relação ao tabaco de corte fino, a alteração do nível mínimo do imposto especial sobre o consumo expresso em euros torna redundante a fixação da taxa mínima ad valorem.

Alteração 4

Proposta de directiva – acto modificativo Considerando 7

Texto da Comissão Alteração

(7) Uma maior convergência contribuiria igualmente para assegurar um nível elevado de protecção da saúde humana. O nível de tributação constitui um elemento fundamental para a determinação do preço dos tabacos manufacturados, o qual, por seu turno, influencia os hábitos dos consumidores. A fraude e o

contrabando reduzem a incidência da fiscalidade nos níveis de preços dos

cigarros e do tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar, comprometendo assim a realização dos objectivos da luta antitabaco.

(7) Uma maior convergência contribuiria igualmente para assegurar um nível elevado de protecção da saúde humana. A fraude e o contrabando reduzem a

incidência da fiscalidade nos níveis de preços dos cigarros e do tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar, comprometendo assim a realização dos objectivos da luta antitabaco.

Justificação Ver alteração 1.

Alteração 5

Proposta de directiva – acto modificativo Considerando 8

Texto da Comissão Alteração

(9)

RR\773447PT.doc 9/21 PE 415.319v02-00

PT

convergência e reduzir o consumo, convém aumentar os níveis mínimos comunitários de tributação dos cigarros e do tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar.

convergência e reduzir o consumo, convém aumentar moderadamente os níveis

mínimos comunitários de tributação dos cigarros e do tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar.

Justificação

Tanto em relação aos cigarros como em relação ao tabaco de corte fino, a alteração do nível mínimo do imposto especial sobre o consumo expresso em euros torna redundante a fixação de um mínimo sob a forma de percentagem do preço de venda ao público.

Alteração 6

Proposta de directiva – acto modificativo Considerando 10

Texto da Comissão Alteração

(10) No interesse de uma fiscalidade uniforme e justa, convém adaptar a definição de cigarros, charutos e cigarrilhas, bem como dos restantes tabacos para fumar para que,

respectivamente, os rolos de tabaco que, em função do seu comprimento, possam valer dois cigarros ou mais sejam tratados como dois cigarros ou mais para efeitos de aplicação de impostos especiais de

consumo; um tipo de charuto que, em vários aspectos, seja semelhante a um cigarro é tratado como um cigarro para efeitos da aplicação de impostos especiais de consumo; o tabaco para fumar que, em vários aspectos, seja semelhante ao tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar é tratado como tabaco de corte fino para efeitos da aplicação de impostos especiais de consumo.

(10) No interesse de uma fiscalidade uniforme e justa, convém adaptar a definição de cigarros, bem como dos restantes tabacos para fumar, para que, respectivamente, os rolos de tabaco que, em função do seu comprimento, possam valer dois cigarros ou mais sejam tratados como dois cigarros ou mais para efeitos de aplicação de impostos especiais de

consumo; o tabaco para fumar que, em vários aspectos, seja semelhante ao tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar é tratado como tabaco de corte fino para efeitos da aplicação de impostos especiais de consumo.

Justificação

As categorias devem ser estabelecidas com base no conteúdo efectivo do produto do tabaco, e não na sua aparência visível ou modo de produção.

(10)

PE 415.319v02-00 10/21 RR\773447PT.doc

PT

Alteração 7

Proposta de directiva – acto modificativo Artigo 1 – ponto 1

Directiva 92/79/CEE Artigo 2 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. Os Estados-Membros garantem que o imposto especial de consumo incidente sobre os cigarros (imposto específico e imposto ad valorem) corresponde a pelo menos 57% do preço médio ponderado de venda a retalho dos cigarros vendidos. Esse imposto especial de consumo não será inferior a 64 euros por milheiro de cigarros, independentemente do preço médio ponderado de venda a retalho.

1. Os Estados-Membros garantem, até 1 de Janeiro de 2012, que o imposto especial de consumo não será inferior a 64 euros por milheiro de cigarros, para todos os tipos de cigarros.

Contudo, os Estados-Membros que cobram um imposto especial de consumo de, pelo menos, 101 euros por milheiro de cigarros, com base no preço médio

ponderado de venda a retalho, não têm de cumprir o requisito de 57% previsto no primeiro parágrafo.

Justificação

No mercado interno, o nível mínimo apenas deve ser especificado como um montante fixo por cada unidade de tabaco (ver alteração 3).

Alteração 8

Proposta de directiva – acto modificativo Artigo 1 – ponto 1

Directiva 92/79/CEE Artigo 2 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. A partir de 1 de Janeiro de 2014, os Estados-Membros garantem que o imposto especial de consumo aplicável aos cigarros (imposto específico e imposto ad valorem) corresponde a pelo menos 63% do preço médio ponderado de venda a retalho dos

2. A partir de 1 de Janeiro de 2014, todos os Estados-Membros garantem que o imposto especial de consumo aplicável a todas as categorias de cigarros não será inferior a 75 euros por milheiro de cigarros ou 8 euros superior ao nível de 1 de

(11)

RR\773447PT.doc 11/21 PE 415.319v02-00

PT

cigarros vendidos. Esse imposto especial de consumo não será inferior a 90 euros por milheiro de cigarros,

independentemente do preço médio ponderado de venda a retalho.

Janeiro de 2010.

Contudo, os Estados-Membros que cobram um imposto especial de consumo de, pelo menos, 122 euros por milheiro de cigarros, com base no preço médio

ponderado de venda a retalho, não têm de cumprir o requisito de 63% previsto no primeiro parágrafo.

Alteração 9

Proposta de directiva – acto modificativo Artigo 1 – ponto 1

Directiva 92/79/CEE Artigo 2 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. O preço médio ponderado de venda a retalho é determinado a 1 de Janeiro de cada ano, por referência ao ano n-1, com base no total destinado ao consumo e nos preços incluindo todos os impostos.

3. O preço médio ponderado de venda a retalho é determinado a 1 de Março de cada ano, por referência ao ano n-1, com base no total comercializado e nos preços incluindo todos os impostos.

Justificação

Tendo em conta o tempo necessário para a recolha de dados, até 1 de Janeiro não há tempo suficiente para calcular o preço médio ponderado para o ano precedente (Janeiro a

Dezembro). Recomendamos, por conseguinte, a data de 1 de Março de cada ano, o que dará aos Estados-Membros uma margem de dois meses para compilar os dados do mercado. Alteração 10

Proposta de directiva – acto modificativo Artigo 1 – ponto 1

Directiva 92/79/CEE Artigo 2 – n.º 5

(12)

PE 415.319v02-00 12/21 RR\773447PT.doc

PT

Texto da Comissão Alteração

5. Os Estados-Membros aumentam

gradualmente os impostos especiais sobre o consumo a fim de cumprirem os requisitos referidos no n.º 2 às datas fixadas nos n.º s 2 e 4 respectivamente.

5. Os Estados-Membros aumentam

gradualmente os impostos especiais sobre o consumo a fim de cumprirem os requisitos referidos no n.º 1 até 1 de Janeiro de 2012. Os Estados-Membros em que o imposto especial de consumo aplicável em 1 de Janeiro de 2009 a qualquer categoria de preço de venda ao público seja superior a 64 euros por milheiro de cigarros não reduzirão o seu nível do imposto especial de consumo.

Justificação

Estas medidas são indispensáveis para evitar abusos na supressão do imposto especial mínimo expresso em percentagem do preço de venda a retalho e um aumento mais moderado da taxa mínima do imposto especial de consumo, bem como para evitar um maior aumento das diferenças de preços entre Estados-Membros vizinhos.

Alteração 11

Proposta de directiva – acto modificativo Artigo 1 – ponto 1

Directiva 92/79/CEE

Artigo 2 – n.º 6  parágrafo 1-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

A Comissão deve calcular e publicar, na mesma ocasião e a título informativo, o preço mínimo europeu dos cigarros, expresso em euros e nas moedas nacionais, adicionando as taxas dos impostos especiais e do IVA aplicáveis a um maço de cigarros teórico de um valor de 0 euros sem impostos.

Justificação

No interesse da máxima transparência, bem como no interesse dos cidadãos, dos operadores e dos Estados-Membros, importa que o nível mínimo europeu de fiscalidade sobre os cigarros seja oficialmente publicado de forma clara e precisa.

(13)

RR\773447PT.doc 13/21 PE 415.319v02-00

PT

Alteração 12

Proposta de directiva – acto modificativo Artigo 1 – ponto 2

Directiva 92/79/CEE Artigo 2-A

Texto da Comissão Alteração

O artigo 2.º-A passa a ter a seguinte redacção:

Suprimido «Artigo 2.º-A

1. Sempre que se verifique uma alteração do preço médio ponderado de venda a retalho de cigarros num Estado-Membro que tenha por efeito a queda do imposto especial abaixo dos níveis definidos nos n.ºs 1 e 2 do artigo 2.º respectivamente, o Estado-Membro em causa pode abster-se de ajustar esse imposto até o mais tardar 1 de Janeiro do segundo ano subsequente ao ano no qual se verificou a alteração. 2. Sempre que um Estado-Membro aumente a taxa do imposto sobre o valor acrescentado aplicável aos cigarros, pode reduzir o imposto especial de consumo até um montante que, expresso em

percentagem do preço médio ponderado de venda ao público, seja equivalente ao aumento da taxa do imposto sobre o valor acrescentado, igualmente expresso em percentagem do preço de venda ao público, mesmo que esse ajustamento tenha por efeito reduzir o imposto especial de consumo para um nível, expresso em percentagem do preço médio ponderado de venda ao público, inferior aos

determinados nos n.ºs 1 e 2 do artigo 2.º. No entanto, o Estado-Membro cobra novamente esse imposto para alcançar pelo menos esses níveis o mais tardar em 1 de Janeiro do segundo ano subsequente àquele em que se verificou a redução.»

(14)

PE 415.319v02-00 14/21 RR\773447PT.doc

PT

Justificação

Para o calendário da actualização do preço médio ponderado de venda ao público ver alteração 7.

Alteração 13

Proposta de directiva – acto modificativo Artigo 2 – ponto 1

Directiva 92/80/CEE

Artigo 3 – n.º 1 – parágrafos 8 e 9

Texto da Comissão Alteração

A partir de 1 de Janeiro de 2010, os Estados-Membros aplicam ao tabaco para fumar de corte fino destinado a cigarros de enrolar um imposto especial de consumo de, pelo menos, 38% do preço de venda ao público, incluindo todos os impostos, e, pelo menos, 43 euros por quilograma.

A partir de 1 de Janeiro de 2014, os Estados-Membros aplicam ao tabaco para fumar de corte fino destinado a cigarros de enrolar um imposto especial de consumo de, pelo menos, 50 euros por quilograma ou mais 6% do que o nível de 1 de Janeiro de 2012.

A partir de 1 Janeiro 2014, os

Estados-Membros aplicam ao tabaco para fumar de corte fino destinado a cigarros de enrolar um imposto especial de consumo de, pelo menos, 42% do preço de venda ao público, incluindo todos os impostos, e, pelo menos, 60 euros por quilograma.

A partir de 1 Janeiro 2012, os

Estados-Membros aplicam ao tabaco para fumar de corte fino destinado a cigarros de enrolar um imposto especial de consumo de, pelo menos, 43 euros por quilograma ou mais 20% do que o nível de 1 de Janeiro de 2010.

Alteração 14

Proposta de directiva – acto modificativo Artigo 3 – ponto 1

Directiva 95/59/CE

Artigo 3 – n.º 1 – parágrafos 10 e 11

Texto da Comissão Alteração

Os Estados-Membros aumentam gradualmente os impostos especiais de consumo a fim de cumprirem os novos requisitos mínimos referidos no nono parágrafo em 1 de Janeiro de 2014.

Os Estados-Membros aumentam gradualmente os impostos especiais de consumo a fim de cumprirem estes novos requisitos mínimos.

A partir de 1 de Janeiro de 2010, o

imposto especial de consumo expresso em

A partir de 1 de Janeiro de 2012, o imposto especial de consumo expresso

(15)

RR\773447PT.doc 15/21 PE 415.319v02-00

PT

percentagem, num montante por

quilograma ou relativo a um determinado número de artigos será, pelo menos, equivalente ao seguinte:

num montante por quilograma ou relativo a um determinado número de artigos será, pelo menos, equivalente ao seguinte: a) no caso de charutos ou cigarrilhas, 5%

do preço de venda ao público, incluindo todos os impostos, ou 12 euros por milheiro de artigos ou por quilograma;

a) no caso de charutos ou cigarrilhas, 12 euros por milheiro de artigos ou por quilograma;

b) no caso dos tabacos para fumar, com excepção do tabaco para fumar de corte fino destinado a cigarros de enrolar, 20% do preço de venda ao público incluindo todos os impostos, ou 22 euros por quilograma.

b) no caso dos tabacos para fumar, com excepção do tabaco para fumar de corte fino destinado a cigarros de enrolar, 22 euros por quilograma.

Alteração 15

Proposta de directiva – acto modificativo Artigo 3 – ponto 4-A (novo)

Directiva 95/59/CE

Artigo 9 – n.º 1 – parágrafo 3

Texto da Comissão Alteração

(4-A) O parágrafo 3 do n.º 1 do artigo 9.º passa a ter a seguinte redacção:

"O disposto no segundo parágrafo não obsta, todavia, à aplicação das

legislações nacionais [...] sobre o controlo do nível de preços ou sobre a observância dos preços fixados ou a aplicação por uma autoridade competente de um Estado-Membro de medidas

relativas a preços mínimos aplicáveis a todos os produtos de tabaco, no contexto da política de saúde pública de um Estado-Membro, a fim de desincentivar o consumo de tabaco, sobretudo pelos jovens, desde que estas sejam compatíveis com a regulamentação comunitária."

Justificação

(16)

PE 415.319v02-00 16/21 RR\773447PT.doc

PT

assinala na Recomendação 2003/54/CE do Conselho, com a Directiva 95/59/CE a fim de melhorar o controlo do tabaco.

Alteração 16

Proposta de directiva – acto modificativo Artigo 3 – ponto 5

Directiva 95/59/CE Artigo 16 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. O elemento específico do imposto especial de consumo não pode ser inferior a 10 % nem superior a 75 % da carga fiscal total resultante da cumulação:

1. O elemento específico do imposto especial de consumo não pode ser inferior, a partir de 1 de Janeiro de 2012, a 10 % nem superior a 55 % da carga fiscal total resultante da cumulação:

a) do imposto especial de consumo específico e

a) do imposto especial de consumo específico e

b) do imposto especial de consumo ad valorem e do imposto sobre o valor

acrescentado cobrado sobre o preço médio ponderado de venda a retalho.

b) do imposto especial de consumo ad valorem e do imposto sobre o valor

acrescentado cobrado sobre o preço médio ponderado de venda a retalho.

O preço médio ponderado de venda a retalho é determinado a 1 de Janeiro de cada ano, por referência ao ano n-1, com base no total destinado ao consumo e nos preços incluindo todos os impostos.

O preço médio ponderado de venda a retalho é determinado a 1 de Março de cada ano, por referência ao ano n-2, com base no total destinado ao consumo e nos preços incluindo todos os impostos. 1-A. O elemento específico do imposto especial de consumo não deve, a partir de 1 de Janeiro de 2014, ser inferior a 10 % nem superior a 60 % da carga fiscal total resultante da cumulação:

a) do imposto especial de consumo específico e

b) do imposto especial de consumo ad valorem e do imposto sobre o valor

acrescentado cobrado sobre o preço médio ponderado de venda a retalho.

O preço médio ponderado de venda a retalho é determinado a 1 de Março de cada ano, por referência ao ano n-1, com base no total destinado ao consumo e nos preços incluindo todos os impostos.

(17)

RR\773447PT.doc 17/21 PE 415.319v02-00

PT

Justificação

Mediante a fixação da percentagem mínima e máxima do elemento específico do imposto específico em 10 % e em 55 % da carga fiscal total, respectivamente, podem realizar-se dois objectivos: (1) alcançar uma convergência moderada da estrutura do imposto específico; e 2) manter o imposto específico de dois elementos em todos os Estados-Membros e evitar a alteração da situação de concorrência entre os produtores de cigarros.

(18)

PE 415.319v02-00 18/21 RR\773447PT.doc

PT

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Síntese da proposta da Comissão

A proposta da Comissão é apresentada como uma alteração à legislação em vigor em matéria de imposto especial de consumo sobre o tabaco. O projecto de directiva prevê o aumento gradual, até 2014, dos níveis mínimos de tributação comunitários sobre os cigarros e o tabaco de corte fino. Actualiza ainda as definições dos diferentes tipos de produtos do tabaco.

Segundo a Comissão, esta proposta reduzirá as diferenças entre os níveis de tributação do tabaco dos Estados-Membros e ajudará a combater o contrabando intracomunitário de tabaco. Com esta proposta, a Comissão espera ainda contribuir para reduzir o consumo de tabaco em 10% nos próximos 5 anos.

Em síntese, a Comissão propõe:

- A supressão do conceito de classe de preço mais vendida como ponto de referência para requisitos mínimos comunitários em matéria de imposto especial de consumo para medir a importância do imposto especial de consumo específico no âmbito da carga fiscal total. Segundo a Comissão, o conceito de classe de preço mais procurada, como ponto de referência para as taxas mínimas, não é conforme aos objectivos do mercado interno, uma vez que provoca a compartimentação dos mercados do tabaco dos Estados-Membros.

- Subir gradualmente o imposto especial de consumo mínimo incidente sobre os cigarros em conformidade com os objectivos do mercado interno e as considerações em matéria de saúde pública.

- Proporcionar aos Estados-Membros maior latitude em matéria de aplicação de impostos especiais de consumo específicos e de cobrança de imposto especial de consumo mínimos incidentes sobre os cigarros. Segundo a Comissão, a fim de evitar uma situação de

coexistência de uma fiscalidade puramente específica num Estado-Membro e puramente ad valorem num Estado-Membro vizinho, que se traduziria num fluxo transfronteiriço de marcas de prestígio do primeiro para o segundo Estado-Membro e em fluxos de marcas baratas no sentido oposto, convém que haja alguma coerência entre as estruturas do imposto especial de consumo. Por conseguinte, propõe-se o alargamento da faixa de 5-55% para 10-75% da carga fiscal total.

- Alinhar gradualmente as taxas mínimas aplicáveis ao tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar com a taxa aplicável aos cigarros.

- Ajustar em função da inflação os requisitos mínimos para produtos do tabaco que não cigarros e tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar. A taxa de inflação está

estimada pela Comissão em cerca de 2% ao ano ou em 8% para todo o período. Se aplicarmos esta percentagem aos montantes específicos mínimos e os arredondarmos à unidade mais próxima, obtemos um montante de 12 euros para os charutos e as cigarrilhas e de 22 euros para os restantes tabacos para fumar.

(19)

RR\773447PT.doc 19/21 PE 415.319v02-00

PT

- Alterar a actual definição de cigarros, charutos e outros tabacos para fumar.

Avaliação e recomendações do relator

Reconhecendo embora a necessidade de procurar atingir objectivos legítimos em matéria de saúde em todos os domínios de intervenção da UE, o relator gostaria de sublinhar a

importância de ter em conta, ao legislar em matéria de impostos especiais de consumo, outros objectivos igualmente legítimos da UE. Qualquer alteração neste domínio da legislação comunitária deve ter em conta a situação existente relativamente a cada um dos diversos produtos do tabaco e ser complementar à proibição da publicidade ao tabaco e ao lançamento de campanhas educativas. Deve igualmente ser tida em conta a necessidade de lutar contra o contrabando a partir de países terceiros e contra a criminalidade organizada, bem como o alargamento do espaço Schengen e a necessidade de alargar a zona euro.

No que respeita aos cigarros, o relator concorda com a Comissão quanto ao facto de as disposições deverem ser simplificadas. Por este motivo, o relator propõe uma substancial simplificação da estrutura do imposto especial sobre o consumo, tendo em vista os seguintes objectivos:

- proporcionar condições de concorrência neutras aos fabricantes - reduzir a compartimentação dos mercados do tabaco

- assegurar igualdade de tratamento a todos os Estados-Membros - apoiar a consecução dos objectivos em matéria de saúde pública e

- por último, respeitar os objectivos macroeconómicos, nomeadamente as metas em matéria de inflação.

Além disso, na fixação dos requisitos mínimos em matéria de imposto especial de consumo, devem ser tidos em conta os interesses dos produtores de tabaco e da indústria de tabaco comunitários.

Para este efeito, o requisito mínimo em matéria de imposto especial de consumo para todos os produtos e para todos os Estados-Membros deve, até 1 de Janeiro de 2014, ser expresso unicamente como elemento específico cobrado sobre cada unidade do produto. A partir desta data, devem ser suprimidos os requisitos mínimos em matéria de imposto especial de

consumo expresso em percentagem do preço de venda ao público. Apenas um imposto especial de consumo mínimo será aplicável para todos os produtos e para todos os Estados-Membros.

No que respeita aos cigarros, os Estados-Membros em que o imposto especial de consumo aplicável em 1 de Janeiro de 2009 a qualquer categoria de preço de venda ao público seja superior a 64 euros não poderão reduzir o nível do imposto especial de consumo. Para moderar o aumento do preço nos países com um elevado nível de tributação e para promover a convergência, o relator sugere que o imposto especial de consumo mantenha os seus dois elementos, não sendo o nível máximo do elemento ad valorem superior a 55% do preço de venda ao público. Pelo mesmo motivo, a tarifa mínima do imposto especial de consumo (se existir) não pode ser superior a 100% da média ponderada do preço de venda ao público.

(20)

PE 415.319v02-00 20/21 RR\773447PT.doc

PT

Eis uma síntese da proposta do relator de impostos especiais de consumo mínimos, aplicáveis a todos os produtos da mesma categoria de produtos e a todos os Estados-Membros, a partir de 1 de Janeiro de 2014:

Cigarros

64 euros por milheiro de cigarros

Tabaco para fumar de corte fino destinado a cigarros de enrolar

43 euros por quilograma ou mais 12% do que o nível de 1 de Janeiro de 2010. A partir de 1 de Janeiro de 2010:

Charutos ou cigarrilhas

12 euros por milheiro ou por quilograma, mas, no máximo, 130% do nível nacional de 1 de Janeiro de 2010 em 1 de Janeiro de 2014.

Tabaco para fumar, com excepção do tabaco para fumar de corte fino destinado a cigarros de enrolar

22 euros por quilograma

Além disso, o relator propõe a não aceitação da mudança da definição de charutos e

cigarrilhas, na medida em que não está convencido de que a tributação de um produto deva basear-se na aparência exterior e visível de um produto do tabaco, e não na sua composição efectiva.

(21)

RR\773447PT.doc 21/21 PE 415.319v02-00

PT

PROCESSO

Título Estrutura e taxas dos impostos especiais de consumo incidentes sobre

os tabacos manufacturados

Referências COM(2008)0459 – C6-0311/2008 – 2008/0150(CNS)

Data de consulta do PE 11.9.2008

Comissão competente quanto ao fundo

Data de comunicação em sessão ECON23.9.2008 Comissões encarregadas de emitir

parecer

Data de comunicação em sessão

ENVI 23.9.2008 Comissões que não emitiram parecer

Data da decisão ENVI10.9.2008

Relator(es)

Data de designação Zsolt László Becsey24.9.2008

Exame em comissão 5.11.2008 2.12.2008 20.1.2009

Data de aprovação 2.3.2009

Resultado da votação final +:

–: 0:

16 2 9 Deputados presentes no momento da

votação final Mariela Velichkova Baeva, Paolo Bartolozzi, Zsolt László Becsey, Pervenche Berès, Sharon Bowles, Manuel António dos Santos, Elisa Ferreira, José Manuel García-Margallo y Marfil, Jean-Paul Gauzès, Donata Gottardi, Gunnar Hökmark, Karsten Friedrich Hoppenstedt, Sophia in ‘t Veld, Gay Mitchell, Sirpa Pietikäinen, John Purvis, Eoin Ryan, Antolín Sánchez Presedo, Olle Schmidt e Margarita

Starkevičiūtė Suplente(s) presente(s) no momento da

votação final Mia De Vits, Harald Ettl, Werner Langen, Klaus-Heiner Lehne e Gianni Pittella Suplente(s) (nº 2 do art. 178º)

presente(s) no momento da votação final Françoise Castex e Hans-Peter Mayer

Referências

Documentos relacionados

A Lei nº 2/2007 de 15 de janeiro, na alínea c) do Artigo 10º e Artigo 15º consagram que constitui receita do Município o produto da cobrança das taxas

Os casos não previstos neste regulamento serão resolvidos em primeira instância pela coorde- nação do Prêmio Morena de Criação Publicitária e, em segunda instância, pelo

Os maiores coeficientes da razão área/perímetro são das edificações Kanimbambo (12,75) e Barão do Rio Branco (10,22) ou seja possuem uma maior área por unidade de

Não houve diferenças estatísticas no tipo de bactéria isolada segundo os grupos definidos (Streptococcus sp, outros aeróbios e anaeróbios) com relação ao uso ou não

forficata recém-colhidas foram tratadas com escarificação mecânica, imersão em ácido sulfúrico concentrado durante 5 e 10 minutos, sementes armazenadas na geladeira (3 ± 1

Os aspectos abordados nesta perspectiva relacionam-se às questões de PIB, investimentos públicos/privados, desempenho dos setores, renda per capita, arrecadação, orçamento

Atualmente os currículos em ensino de ciências sinalizam que os conteúdos difundidos em sala de aula devem proporcionar ao educando o desenvolvimento de competências e habilidades

A partir de 1 de Janeiro de 2020, o imposto especial de consumo global (imposto específico e/ou imposto ad valorem, líquidos de IVA) sobre o tabaco para fumar de corte fino destinado