• Nenhum resultado encontrado

Técnicas de Imagiologia. Raios X. Patrícia Figueiredo IST, 1 o Semestre

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Técnicas de Imagiologia. Raios X. Patrícia Figueiredo IST, 1 o Semestre"

Copied!
53
0
0

Texto

(1)

Técnicas de Imagiologia

Raios X

Patrícia Figueiredo

(2)

Sinopse

Produção de raios X

Bremsstrahlung e radiação característica

Espectro de raios X

Tubos de raios X

Interacção de raios X com a matéria

Efeito fotoeléctrico e efeito de Compton

Atenuação dos raios X

Mecanismos de contraste

(3)

Raios X

Definições:

Um raio X é um fotão de alta energia, com comprimento de onda entre 0.01 to 10 nm.

Raios X são feixes destes fotões utilizados na análise de materiais, como em radiologia ou cristalografia, pelo seu elevado poder de penetração.

(4)
(5)

Produção de raios X

Os raios X são produzidos por meio da aceleração de um feixe de

electrões, a partir de um cátodo (emissor de electrões) em direcção a

um ânodo onde se encontra um alvo (emissor de raios X).

Aquecimento por passagem de corrente Emissão termiónica de electrões Aceleração dos electrões livres em direcção ao ânodo Emissão de raios X por interacção dos electrões livres com o alvo

(6)

Interacção de electrões com a matéria

-Excitação atómica: Radiação de travagem ou bremsstrahlung -Ionização: Radiação de ionização ou característica -Efeito de Joule: calor

(7)

Interacção de electrões com a matéria

efeito de Joule radiação de travagem radiação característica

Colisões inelásticas

Colisões elásticas

(8)

Interacção de electrões com a matéria

Excitação atómica: radiação de travagem ou bremsstrahlung

e -e

-E

inc

E

o

E

2 e

-E

o

E

2 X

E

inc

-(E

2

-E

0

)

e

-E

o

E

1 X

E

inc

-(E

2

-E

0

)-E

e-E

e-kVp

Z ,

η

kVp

E

max

(9)

Interacção de electrões com a matéria

Ionização: radiação de ionização ou característica

e -e

-E

inc

E

o

E

e e

-E

o

E

2 X

E

2

-E

0 e

-E

o

E

1 X

E

1

-E

0

(10)

Interacção de electrões com a matéria

Ionização: radiação de ionização ou característica

e

-E

o

E

2 X

E

2

-E

0 e

-E

o

E

1 X

E

1

-E

0 E=69-2.3=66.7 eV E=20-0.39=19.61 eV E=69-11=58 eV E=20-2.6=17.4 eV

(11)

Espectro de raios X

Bremsstrahlung [keV] Maximum energy R el at iv e n b p h o to n s Photon energy

kVp

E

max

(12)

Espectro de raios X

Bremsstrahlung Characteristic radiation [keV] Maximum energy

kVp

E

max

(13)

Bremsstrahlung Characteristic radiation [keV] Internal filtering Maximum energy

Espectro de raios X

kVp

E

max

(14)

Espectro de raios X

Filtragem: Interna Externa

É utilizado um material que atenua os raios X numa curta distância.

Efeito da filtragem [mm de Alumínio]

(15)
(16)
(17)

Tubos de raios X

Target 2623 °C 42 Mo 3370 °C 74 W Melting point Z

(18)

F

θθθθ

e

-f

Range

D

Tubos de raios X

(19)

Tubos de raios X

Effective focal spot size:

f = F sin

θθθθ

Range = 2 D tan

θθθθ

(

θ

~ 5-20°⇒ f ~ 0.3-1.2 mm)

F f

θθθθ

Ra n g e D

Focal spot size

(20)

Tubos de raios X

Heel effect:

Increased attenuation of X rays in the

sloping target towards the anode side.

(21)

Tubos de raios X de ânodo fixo…

Tubos de raios X de ânodo rotativo (~3000 rpm)

(22)

Tubos de raios X de ânodo fixo…

Tubos de raios X de ânodo rotativo (~3000 rpm)

Tubos de raios X

1B2YA High Voltage Rectifier Tubes. Tube on left is manufactured by Sylvania, the right tube is General Electric manufactured. Tubes show glass discoloration (browning) from X-ray production.

(23)

C Cathode (and heating-coil)

E Tube envelope (evacuated, metal and ceramic) H Tube housing (lead shield)

O Cooling dielectric oil

W Tube window (Aluminium or Beryllium)

A Anode

T Anode target R Rotor

S Induction stator

B Expansion bellows (for oil to expand)

(24)

Tubos de raios X

Principais características:

- Potencial de aceleração: kVp

~15 – 150 kV, ~50 kV em mamografia, ~130 kV em radiografia tórax

-Corrente: mA

~50 – 400 mA em radiografia, ~1000 mA em CT, <50 mA em fluoroscopia

-Potência (output): mA ×××× kVp

-Tempo de exposição: s

-Potência máxima numa exposição de 0.1 s: kW

P = 10 kW per 0.1 s: kVp = 80 kV ⇒ mA = 125 mA

-Intensidade do feixe de raios X: I ∝∝∝∝ Zalvo ×××× mA ×××× (kVp)2

-Energia máxima dos raios X: Emax = e kVp ∝∝∝ kVp [keV]∝ -Focal spot size / Effective focal spot size: F / f

(25)

Tubos de raios X

Efeito do potencial de aceleração [kVp]:

I ∝∝∝ (kVp)∝ 2

Emax ∝∝∝∝ kVp

Epeak shifted to higher energies Nb characteristic lines ↑↑↑↑

(26)

Tubos de raios X

Efeito da corrente [mA]:

I ∝∝∝ mA∝

Emax unchanged Epeak unchanged

(27)

Tubos de raios X

(28)

Tubos de raios X

(29)

Tubos de raios X

(30)
(31)

Interacção dos raios X com a matéria

Efeito fotoeléctrico: absorção

E0 e -E1<<E0 E2<<E0 E0 e -E1<E0 θθθθ

Efeito de Compton: difusão inelástica

E0 E1<E0 θθθθ E0 e -e+ γγγγanhilation

(32)

Interacção dos raios X com a matéria

(33)

Interacção dos raios X com a matéria

(34)

Interacção dos raios X com a matéria

Efeito de Compton: difusão inelástica

(

1

cos

θ

)

1

, 2 , ,

+

=

mc

E

E

E

inc X inc X scat X Distribuição de Compton: EX,scat[keV] 94.6 72.1 41.9 23.8 90° 131.0 91.2 47.4 24.4 60° 144.4 97.5 49.4 24.8 30° 150 100 50 25 EX,inc [keV] θθθθ

(35)

Interacção dos raios X com a matéria

0.5 – 5 MeV ∝ N0

-Diminui pouco com E

Difusão de Compton

Dependência da secção eficaz

> 5 MeV

-∝ Z2

Aumenta pouco com E Produção de pares 1 – 100 keV ∝ N0 ∝ Z3 ∝1/E3 Efeito fotoeléctrico 1 – 30 keV -∝ Z2 ∝1/E Difusão elástica Energias para que domina N0 Z E Mecanismo

Região de operação dos raios X para diagnóstico de tecidos humanos

(36)
(37)

Atenuação dos raios X

Atenuação: ∆

∆I = - I

0

σ

σ

σ

σ N

v

∆x ⇒

⇒ I = I

0

exp{-σ

σ

σ

σ N

v

x} ⇒

⇒ I = I

0

exp{- µ

µµ

µ

l

x}

σ

σ

σ

σ,N

v

,

µµµµl I0 ∆ ∆ ∆ ∆x

I0exp{-µµµµl∆∆∆∆x} Half Value Layer (HVL): espessura de material

necessária para reduzir a intensidade do feixe de raios X para metade:

HVL = ln 2 / µµµµl

I0 = intensidade dos raios X incidentes σ [cm-2] = secção eficaz de interacção

Nv [cm-3] = no. partículas difusoras por

unidade de volume da matéria µl [cm-1] = coeficiente de atenuação linear

(38)

Atenuação dos raios X

µ µµ µ66 µ µµ µ65 µ µµ µ64 µ µµ µ63 µ µµ µ62 µ µµ µ61 µ µµ µ56 µ µµ µ55 µ µµ µ54 µ µµ µ53 µ µµ µ52 µ µµ µ51 µ µµ µ46 µ µµ µ45 µ µµ µ44 µ µµ µ43 µ µµ µ42 µ µµ µ41 µ µµ µ36 µ µµ µ35 µ µµ µ34 µ µµ µ33 µ µµ µ32 µ µµ µ31 µ µµ µ26 µ µµ µ25 µ µµ µ24 µ µµ µ23 µ µµ µ22 µ µµ µ21 µ µµ µ16 µ µµ µ15 µ µµ µ14 µ µµ µ13 µ µµ µ12 µ µµ µ11 I0(y) x y I(y)

( )

( )

=

( )

{

( )

}

=

l

x

y

I

y

I

y

l

x

y

dx

l

µ

,

0

exp

µ

,

µ

Num objecto heterogéneo:

Coeficientes utilizados na reconstrução de imagem em CT.

(39)

Atenuação dos raios X

µ µµ µ66 µ µµ µ65 µ µµ µ64 µ µµ µ63 µ µµ µ62 µ µµ µ61 µ µµ µ56 µ µµ µ55 µ µµ µ54 µ µµ µ53 µ µµ µ52 µ µµ µ51 µ µµ µ46 µ µµ µ45 µ µµ µ44 µ µµ µ43 µ µµ µ42 µ µµ µ41 µ µµ µ36 µ µµ µ35 µ µµ µ34 µ µµ µ33 µ µµ µ32 µ µµ µ31 µ µµ µ26 µ µµ µ25 µ µµ µ24 µ µµ µ23 µ µµ µ22 µ µµ µ21 µ µµ µ16 µ µµ µ15 µ µµ µ14 µ µµ µ13 µ µµ µ12 µ µµ µ11 I0(y,E) x y I(y) Para um feixe de raios X policromático:

( )

( )

=

(

)

{

( )

}

=

max 0 0 0 0

,

exp

,

E l

x

y

dx

dE

y

E

I

y

I

E

I

I

µ

Na prática, assume-se um feixe monocromático…

(40)

Coeficiente de atenuação linear:

µµµµl = µµµµl (ρρρρ, N0, Z , E) [cm-1]

Coeficiente de atenuação de massa:

µµµ = µµ µµµl / ρρρρ ⇒⇒ µ⇒⇒ µµµ = µµµµ (N0, Z , E) [cm2/g]

Coeficiente de atenuação linear: µ

µµ

µ

l

= σ

σ

σ

σ N

v

Secção eficaz de interacção: σ

σ

σ

σ = σ

σ

σ

σ

Fotoeléctrico

+ σ

σ

σ

σ

Compton

+ σ

σ

σ

σ

Rayleigh

+ σ

σ

σ

σ

ProdPares

Atenuação dos raios X

0.5 – 5 MeV ∝ N0

-Diminui pouco com E

Difusão de Compton

Dependência da secção eficaz

> 5 MeV

-∝ Z2

Aumenta pouco com E Produção de pares 1 – 100 keV ∝ N0 ∝ Z3 ∝1/E3 Efeito fotoeléctrico 1 – 30 keV -∝ Z2 ∝1/E Difusão elástica Energias para que domina N0 Z E Mecanismo

(41)

In water

Atenuação dos raios X

Dependência da energia:

The optimum X ray energy is ~ 30 keV (kVp ~ 80-100 kV) where the photoelectric effect dominates.

(42)

Atenuação dos raios X

Dependência da energia:

When the photoelectric effect dominates, the attenuation coefficient changes abruptly at the binding energy of the electrons at each shell: K, L or M edge.

(43)

Atenuação dos raios X

Dependência da energia:

∆x [mm]

Beam hardening: os raios X de menor energia sofrem maior

atenuação, pelo que a energia média do feixe de raios X aumenta durante a sua passagem pela matéria.

- Afecta o HVL - Artefactos de imagem em CT

(44)

Mecanismos de contraste

Z 1 6 7 8 11 12 15 16 19 20

(45)

Mecanismos de contraste

Ex: Water (H2O) m i m i i eff

Z

Z

1

=

α

Número atómico efectivo:

m = 3.8

αi = fracção de electrões do elemento i Zi = número atómico do elemento i

(46)

Mecanismos de contraste

Dependência do material (número atómico efectivo e densidade electrónica):

good contrast PE effect dominates (Zeff dependence)

Compton effect dominates (ρN0 dependence)

bad contrast

(47)

Mecanismos de contraste

Dependência do material: agentes de contraste

K-edge better contrast ZI = 53 k-edge: 33.2 keV ZBa = 56 k-edge: 37.4 keV ZPb = 82

(48)

Mecanismos de contraste

As diferenças de coeficiente de atenuação entre tecidos resultam essencialmente de:

-Número atómico efectivo:

na região de baixas energias onde o efeito fotoeléctrico é dominante; O coeficiente de atenuação depende fortemente da energia dos raios X.

-Densidade electrónica:

na região das altas energias onde o efeito de Compton é dominante; O coeficiente de atenuação varia pouco com a energia dos raios X.

(49)

Mecanismos de contraste

(50)

Exposição e dose de raios X

2.8 2.3 1.2 0.4 Bone

X-ray energy [keV] Material 4.5 3.9 3.0 1.8 Muscle 150 100 50 30

Half-Value Layer for Muscle and Bone [cm] Tecidos biológicos

Materiais do tubo de raios X

(51)

Exposição e dose de raios X

Medidas dosimétricas:

Exposição X: [1 R = 3.33 × 10-10 C/cm3 = 2.58 × 10-4 C/Kg ]

Dose D: [1 Gy = 1 J/Kg ou 1 rad = 100 erg/g ]

Factor f: f=D/X

Dose equivalente: [Sv ou rem]

Índice de dose CT:

+ − = T T zdz D T CTDI 7 7 1

= i i i E D QF H ω

(52)
(53)

Referências

• Webb, “Introduction to Biomedical Imaging”, Wiley 2003. • Cho, “Foundations of Medical Imaging”, Wiley 1993. • Hendee, “Medical Imaging Physics”, Wiley 2002.

Referências

Documentos relacionados

Durante as nictemerais, os valores do fósforo total e do fosfato total nos dois viveiros apresentaram também valores acima do recomendado pela GAA, exceto para o fosfato total na

Distribuição espectral dos sistemas de iluminação LED e do controle Observa-se na Figura 12A, a análise de componentes principais, relacionado à biometria das mudas pré-brotadas

A respeito das propostas de desregulamentação nas relações de trabalho e da seguridade social no Brasil, percebidas tanto nas defesas do Banco Mundial quanto nas

No entanto, esses sistemas possuem características muito peculiares que ratifica a necessidade de estudos sistemáticos nas áreas indígenas Guarani do MS, a fim de

As consequências diretas e indiretas da solvatação nos espectros de absorção dos clusters Au 13 L 8 3+ são ilustradas na Figura 4.18.. O red-shift da banda c pode ser

- Se o estagiário, ou alguém com contacto direto, tiver sintomas sugestivos de infeção respiratória (febre, tosse, expetoração e/ou falta de ar) NÃO DEVE frequentar

Feitiço do Segredo: deposita um segredo numa pessoa de confiança, essa pessoa fica deposita um segredo numa pessoa de confiança, essa pessoa fica sendo o &#34;Fiel do sendo o

Este desafio nos exige uma nova postura frente às questões ambientais, significa tomar o meio ambiente como problema pedagógico, como práxis unificadora que favoreça