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Academic year: 2021

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Texto

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COLÉGIO ADVENTISTA 3º Ano Médio

Aluno:________________________________________________________________________________

Considere a imagem a seguir:

01- A fim de propor uma campanha publicitária às avessas, a charge emprega os seguintes recursos, EXCETO.

a-( ) exige a leitura de texto verbal e não-verbal para ser perfeitamente compreendida. b-( ) menciona uma qualidade atribuída à marca por meio da publicidade oficial.

c-( ) associa contextos diferentes em cada período: o bíblico, no primeiro e o contemporâneo, no segundo.

d-( ) usa maçã como um símbolo de “erro” cometido por Adão e Eva e também pelo consumidor. e-( ) utiliza “pagar caro” em sentido conotativo no primeiro período e denotativo no segundo, quando fica subentendido.

02- O humor desse texto é percebido na

a-( ) alegria de Cebolinha ao ir encontrar-se com a menina com um buquê de flores. b-( ) constatação da menina de que cebolinha cumpriu exatamente o combinado. c-( ) fala da menina no primeiro quadrinho sem a presença de sua imagem. d-( ) falta de pontualidade da menina em relação a um compromisso marcado. e-( ) quebra de expectativa na passagem do primeiro para o segundo quadrinho.

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COLÉGIO ADVENTISTA 3º Ano Médio

Leia os textos: A ONDA Manuel Bandeira AONDA a onda anda aonde anda a onda? a onda ainda ainda onda ainda anda aonde? aonde? a onda a onda

Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. p. 267.

03- A interação das palavras, a composição do poema e as linhas da imagem produzem uma ilusão

a-( ) de frescor marítimo e de correntes de ar. b-( ) de queda de água e de distorção de objetos. c-( ) de movimento de onda e de vibração óptica. d-( ) de ruído do mar e de dinamismo social. e-( ) de uma maresia e invocação deleitosa.

EDITORIAL

Em 1952, inspirado nas descrições do viajante Hans Staden, o alemão De Bry desenhou as cerimônias de canibalismo de índios brasileiros. São documentos de alto valor histórico (...) Porém não podem ser vistos como retratos exatos: o artista, sob influência do Renascimento, mitigou a violência antropofágica com imagens idealizadas de índios, que ganharam traços e corpos esbeltos de europeus. As índias ficaram rechonchudas como as divas sensuais do pintor holandês Rubens.

No século XX, o pintor brasileiro Portinari trabalhou o mesmo tema. Utilizando formas densas, rudes e nada idealizadas, Portinari evitou o ângulo do colonizador e procurou não fazer julgamentos. A Antropologia persegue a mesma coisa: investigar, descrever e interpretar as culturas em toda a sua diversidade desconcertante.

Assim, ela é capaz de revelar que o canibalismo é uma experiência simbólica e transcendental - jamais alimentar.

Até os anos 50, waris e kaxinawás comiam pedaços dos corpos dos seus mortos. Ainda hoje, os ianomâmis misturam as cinzas dos amigos no purê de banana. Ao observar esses rituais, a Antropologia

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aprendeu que, na antropogafia que chegou ao século XX, o que há é um ato amoroso e religioso, destinado a ajudar a alma do morto a alcançar o céu. A SUPER, ao contar toda a história a você, pretende superar os olhares preconceituosos, ampliar o conhecimento que os brasileiros têm do Brasil e estimular o respeito às culturas indígenas. Você vai ver que o canibalismo, para os índios, é tão digno quanto a eucaristia para os católicos. É sagrado. (adaptado de: Superinteressante, agosto, 1997, p.4)

04- Considere as seguintes informações sobre o texto:

I - Segundo o próprio autor do texto, a revista tem como único objetivo tornar o leitor mais informado acerca da história dos índios brasileiros.

II - Este texto introduz um artigo jornalístico sobre o canibalismo entre índios brasileiros. III - Um dos principais assuntos do texto é a história da arte no Brasil.

Quais são corretas? a) Apenas I

b) Apenas II c) Apenas III d) Apenas I e III e) Apenas II e III

OS SONHOS DOS ADOLESCENTES

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno. É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos, nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino: sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita de vidas possíveis.

Apesar disso, em regra, os adolescentes e os pré adolescentes de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado (mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações. Eles são “razoáveis”: seu sonho é um ajuste entre suas aspirações heroico-ecológicas e as “necessidades” concretas (segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria). Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranquilos do que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola não responda apenas à “dura realidade” do mercado de trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? “Estude para se conformar”? Consequência: a escola é sempre desinteressante para quem para de sonhar.

É possível que, por sua própria presença maciça em nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e sejam contempladas não como um repertório arrebatador de vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem, enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no domingo e a uma cerveja com os amigos. É também possível (sem contradizer a hipótese anterior) que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os adolescentes que merece.

Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07

05- O autor considera que falta aos jovens de hoje:

a-( ) um mínimo de discernimento entre o que é real e o que é puro devaneio.

b-( ) uma confiança maior nas promessas de futuro acenadas pelo mercado de trabalho. c-( ) a inspiração para viver que lhes oferecem os que descartaram as idealizações. d-( ) a aspiração de perseguir a realização dos sonhos pessoais mais arrojados. e-( ) saber discernir o que realmente importa para o sucesso.

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06- Atente para as seguintes afirmações:

I. As múltiplas ficções e informações que circulam no mundo de hoje impedem que os jovens formulem seus projetos, levando em conta um parâmetro mais realista.

II. As escolas deveriam ser mais consequentes diante da dura realidade do mercado de trabalho e estimular os jovens a serem mais razoáveis em seus sonhos.

III. As ficções que proliferam em nossas telas são assimiladas como divertimento inconsequente, e não como sinalização inspiradora de uma pluralidade de vidas possíveis.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em: a-( ) I, II e III.

b-( ) I e II, apenas. c-( ) III, apenas. d-( ) II, apenas. e-( ) I, apenas.

O trecho a seguir refere-se ao requerimento feito por Policarpo Quaresma ao governo nacional para que a língua Tupi fosse considerada a oficial do país.

TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA (FRAGMENTO)

Policarpo Quaresma, cidadão brasileiro, funcionário público, certo de que a língua portuguesa é emprestada ao Brasil; certo também de que, por esse fato, o falar e o escrever em geral, sobretudo no campo das letras, se vêem na humilhante contingência de sofrer continuamente censuras ásperas dos proprietários da língua; sabendo, além, que dentro do nosso país, os autores e os escritores, com especialidade os gramáticos, não se entendem no tocante à correção gramatical, vendo-se, diariamente, surgir azedas polêmicas entre os mais profundos estudiosos do nosso idioma - usando do direito que lhe confere a Constituição, vem pedir que o Congresso Nacional decrete o Tupi-Guarani como língua oficial e nacional do povo brasileiro.

O suplicante, deixando de parte os argumentos históricos que militam em favor de sua ideia, pede vênia para lembrar que a língua é a mais alta manifestação da inteligência de um povo, é a sua criação mais viva e original; e, portanto, a emancipação política do País requer como complemento e consequência a sua emancipação idiomática.

Demais, Senhores Congressistas, o Tupi Guarani, língua originalíssima, aglutinante, é verdade, mas a que o polissintetismo dá múltiplas feições de riqueza, é a única capaz de traduzir as nossas belezas, de pôr-nos em relação com a nossa natureza e adaptar-se perfeitamente aos nossos órgãos vocais e cerebrais, por ser criação de povos que aqui viveram e ainda vivem, portanto possuidores da organização fisiológica e psicológica para que tendemos, evitando-se dessa forma as estéreis controvérsias gramaticais, oriundas de uma difícil adaptação de uma língua de outra região à nossa organização cerebral e ao nosso aparelho vocal - controvérsias que tanto empecem o progresso da nossa cultura literária, científica e filosófica.

Seguro de que a sabedoria dos legisladores saberá encontrar meios para realizar semelhante medida e cônscio de que a Câmara e o Senado pesarão o seu alcance e utilidade.

P. e E. Deferimento.

(Lima Barreto, In “Triste Fim de Policarpo Quaresma”)

07- A afirmação falsa sobre o requerimento de Policarpo Quaresma é:

a-( ) O requerente deseja que o Tupi-Guarani seja declarada língua oficial e nacional do Brasil. b-( ) O requerente apresenta inicialmente os dados pessoais necessários à sua identificação. c-( ) Os destinatários do requerimento não estão registrados no texto.

d-( ) O requerente apresenta justificativas fisiológicas para o seu pedido. e-( ) O requerimento inclui apreciações sobre língua transplantada.

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08- A alternativa que apresenta um argumento que não está presente no requerimento é:

a-( ) a dependência lingüística dos brasileiros em relação a Portugal b-( ) as divergências internas e externas no tocante às regras gramaticais c-( ) a significação política de uma língua original

d-( ) a adaptação da língua ao meio ambiente

e-( ) a necessidade de editarem-se obras com a fala brasileira Leia:

Toda saudade é a presença da ausência de alguém, de algum lugar, de algo enfim. Súbito o não toma forma de sim como se a escuridão se pusesse a luzir.

Da própria ausência de luz

o clarão se produz, o sol na solidão.

Toda saudade é um capuz transparente que veda e ao mesmo tempo traz a visão 10 do que não se pode ver porque

se deixou pra trás

mas que se guardou no coração.

(Gilberto Gil)

09- Por “presença da ausência” pode-se entender: a-( ) ausência difícil

b-( ) ausência amarga c-( ) ausência sentida d-( ) ausência indiferente e-( ) ausência enriquecedora 10- Para o autor, a saudade é algo: a-( ) que leva ao desespero. b-( ) que só se suporta com fé. c-( ) que ninguém deseja. d-( ) que transmite coisas boas. e-( ) que ilude as pessoas.

Referências

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