Escoamento Cisalhante Livre
São escoamentos afastados de
paredes.
Jatos, esteiras, camadas de mistura Turbulência se desenvolve devido a
diferenças de velocidades
Brown & Roshko, 1974
Freymuth, 1966
Camada cisalhante turbulenta entre 2 correntes de gases diferentes. Alto Reynolds. Re200.000
Desenvolvimento inicial a baixo Reynolds de descontinuidade de velocidade.
Regime permanente Simetria angular
Escoamento governado pelo
número de Reynolds: Re = r Uj d / m
Jato Circular
Campo de Velocidade Média
x/d > 25 Região de desenvolvimento 0 < x/d < 25 <U> simétrico <W>=0
Velocidade da linha de centro: U
o Velocidade na linha de centro <U(x,0,0)> =Uo (x) decai a medida que se afasta do bocal.
A meia largura do jato r1/2(x) é definida tal que :
<U(x,r1/2,0)> = ½ Uo. Jato de alarga com a distância.
Após uma distância de desenvolvimento do escoamento x/D > 30, observa-se que o campo de velocidade é similar, isto é, possui a mesma forma, a velocidade <U> normalizada pela velocidade na linha de centro Uo, colapsa em uma única curva. O perfil de velocidade média é auto-similar (self-similar)
Dados experimentais
Variação do inverso da velocidade da linha de centro ao longo da
direção axial
A interseção dessa linha com a abscissa define uma origem virtual, denominada de xo
A linha reta corresponde a
onde B é uma constante empírica.
d
x
x
B
U
x
U
o j o/
)
(
)
(
Taxa de alargamento S do jato
Estimativa:'
/v
Dt
r
D
2 1x
r
U
Dt
r
D
1 2 o 2 1
/ /S
cte
x
r
1 2
/x
r
S
1/2 v' >0 v’ L du/drPorém a derivada substantiva também pode se escrita como
então o o
U
r
U
r
r
u
L
Dt
r
D
2 1 2 1 2 1 / / /A taxa de alargamento na região auto-similar é
= cte o jato se alarga linearmente
O número de Reynolds local é definido por
Como r1/2 varia linearmente com x e Uo com o inverso de x,
Reo independe de x.
dx
dr
S
1/2r
1/2
S
(
x
x
o)
o oU
x
r
x
)
(
)
(
Re
1/ 2A constante B e a taxa de alargamento S também independem do número de Reynolds
Panchapakekan e Lumley (1993)
Hussein et al (1994) hot wire data
Hussein et al (1994) laser-doppler data
Re 11000 95500 95500
S 0,096 0,102 0,094
B 6,06 5,9 5,8
Apesar do Reynolds afetar fortemente o escoamento e as estruturas do jato, a velocidade média e a taxa de alargamento independem do Reynolds. Para altos números de Reynolds (Re > 104) recomenda-se S=0,094 e B=5,8
Similaridade
Considere uma quantidade Q(x, y) com escalas características: Qo(x) e d(x)
Adimensionalizando:
Se então Q(x,y) é auto-similar
)
(
)
,
(
)
,
(
~
;
)
(
Q
x
y
x
Q
x
Q
x
y
o
d
)
(
ˆ
)
,
(
~
Q
x
Q
)
(
/
)]
(
)
,
(
[
)
,
(
~
x
Q
x
Q
y
x
Q
x
Q
o)
(
ˆ
Q
Obs: As escalas Qo(x) e d(x) devem ser cuidadosamente escolhidas,
usualmente apresentam dependência em potência de x
Ocasionalmente,
O comportamento auto-similar é observado em somente uma
faixa de x
Se Q(x,y) é governado por uma equação diferencial parcial,
então Qo(x) ; d(x) e são governados por equações
2 1/
r
r
)
(
x
x
or
)
(
)
,
(
)
(
)
(
x
U
r
x
U
f
f
o
S
Variáveis de similaridade: ou e são independentes de x. As duas variáveis são relacionadas
através de (S ~0,1) ;
A velocidade média auto-similar é:
dx
dr
S
1/2Velocidade lateral
A variável lateral do jato circular self-similar pode ser determinada
pela equação da continuidade. 0 1 r V r r x U 0 1
V x x x U f o o ) ( 0 1
V x x x f U x U f o o o ) ( x x ) ( ) ( o o o j o x x U x x U B d x U 2
)
(
)
(
o j ox
x
U
d
B
x
U
Vimos queSabemos que sendo
2 ) (x xo r x ) (x xo x ) (x xo r
0 1
V x x f x x U x x U f o o o o o ) ( ) ( ) (Substituindo na equação de continuidade
<V>/Uo é menor que Uo for um fator de 40. Note que <V> é negativo na borda do jato, indicando que o fluido ambiente escoa para dentro do jato, entrando (entrained)
o U h V () 2 0
f h f U V f S h S como h f ) ( ) ( Definindo:Tensões de Reynolds u = flutuação da velocidade
2 2 20
0
0
0
w
v
v
u
v
u
u
u
u
i j o ox
U
u
(
)
/
0
w
v
w
u
Simetria angular:Tensões normais são pares Tensão cisalhante é impar
No centro: v 2 w2
tende para um valor constante , logo
uo(x) e Uo(x) caem com x-1
Após a região de desenvolvimento, as
tensões de Reynolds são auto-similares
)
(
)
(
x
u
2em
r
0
u
o Na linha de centro a rms da velocidade é da ordem de 25% da
velocidade média
Apesar da tensão de Reynolds na
extremidade do jato cair com o
aumento de r/r1/2, a razão da rms em relação a média local é ilimitada
As tensões de Reynolds são altamente
anisotrópicas, o que pode ser
observado pelas tensões cisalhantes e diferença de tensões normais
2 1 2 2 ) / (u v v u uv r
A magnitude da tensão cisalhante
pode ser quantificada em função de k e do coeficiente de correlação de
u-v, ruv. As curvas apresentam a mesma forma. Platô em ruv0,4 e <uv>/k 0,27
Uma vez que a tensão de Reynolds é positiva quando <U>/r é
negativo, e tende a zero quando <U>/r tende a zero, pode-se definir uma viscosidade turbulenta positiva t=mt/r tal que
r
U
v
u
t
)
(
ˆ
)
(
)
(
/
t
U
ox
r
1 2x
t Como os perfis de <u v> e <U>/r são
auto-similares, o perfil da viscosidade turbulenta também é
é aproximadamente uniforme (0,028) para 0,1 < r/r1/2< 1,5, e cai a zero na
extremidade do jato
'
u
t
t
ˆ
A viscosidade turbulenta tem dimensão de
velocidade vezes comprimento
O comprimento de escala é uma quantidade derivada, não sendo
medido diretamente e nem possuindo significado físico claro
Os comprimentos de escala integrais obtidos das correlações de
velocidades de dois pontos são mensuráveis e caracterizam a
distância na qual o campo de velocidade flutuante é correlacionada.
2 1 2 2 1
2
1
2
1
2
1
2
1
/]
)
,
,
/
(
)
,
,
/
(
[
)
,
,
/
(
)
,
,
/
(
)
,
,
(
r
s
x
u
r
s
x
u
r
s
x
u
r
s
x
u
s
r
x
R
Comprimento de escala integral
2 1 2 2 2
2
1
2
1
2
1
2
1
/]
)
,
/
,
(
)
,
/
,
(
[
)
,
/
,
(
)
,
/
,
(
)
,
,
(
s
r
x
u
s
r
x
u
s
r
x
u
s
r
x
u
s
r
x
R
0 2 22 x r R x r s ds L ( , ) ( , , ) 0 1 11 x r R x r s ds L ( , ) ( , , ) L11/r1/2 0,7 ; L22/r1/2 0,3 para > 0,1 r1/2Exemplos de
escoamentos
cisalhantes livres
Todos os escoamentos ilustrados
apresentam uma direção de
escoamento médio dominante podendo ser analisado com as equações de
camada limite em vez das equações completas de Navier- Stokes
Equação média de conservação de
quantidade de movimento linear
(I) (II)
y
v
u
x
u
x
p
y
U
x
U
y
U
V
x
U
U
2 2 2 2 21
r
r
m
y
v
x
v
u
y
p
y
V
x
V
y
V
V
x
V
U
2 2 2 2 21
r
r
m
0
y
V
x
U
Analisando eq. de momentum
Lado esquerdo
Ambos os termos da mesma ordem de grandeza
equações de camada limite
L
U
V
V
L
U
y
V
x
U
c c c cd
d
0
0
d d d c c U L U c c c c U V L U U y U V x U U De forma análoga ao realizado para uma camada limite laminar, pode-se
através de uma análise de ordem de grandeza, simplificar as equações de conservação, derivando equações de camada limite para os diversos tipos de escoamento de cisalhamento:
Seja Uc a velocidade característica e d a espessura característica
Pela equação da continuidade podemos estimar a ordem de grandeza
Analisando lado direito da eq. de momentum: termo difusivo
2 0 2 2 2 2 2 2 2d
c cU
L
U
pois
y
U
y
U
x
U
Analisando lado direito da eq. de momentum: termo de tensões de Reynolds. Vimos que
então os dois termos são da mesma ordem de grandeza A equação de momentum axial fica
d
c c c c c c cv
u
L
u
u
y
v
u
x
u
então
v
u
v
u
u
u
2 2 2y
v
u
x
u
x
p
y
U
y
U
V
x
U
U
2 2 21
r
r
m
Antes de analisar o termo da pressão, vamos analisar a ordem de grandeza da eq. transversal
Note que os termos convectivos e difusivos podem ser desprezados. Desprezando ainda a derivada axial da tensão de Reynolds em relação ao gradiente transversal, temos
d
r
d
d
d
r
m
d
d
d
d
r
r
m
c c c c c c c c c c v v L u v y p L U L L U L U L U L L U U y v x v u y p y V x V y V V x V U 1 1 2 2 2 2 2 2 2 / / / /y
p
y
v
r
1
0
2 Na corrente livre (y ), a pressão p po(x) e
logo integrando
e o gradiente de pressão axial é
Em geral, o gradiente de pressão axial é determinado em função
da velocidade da corrente livre, pela equação de Bernoulli.
Para fluidos em repouso, o gradiente de pressão axial é nulo. A equação resultante para a direção axial
2
v
p
p
o
r
r
x
v
x
p
x
p
o
21
1
r
r
x d U d U x p cte U po o r 2 r 2 10
2
v
0 x pox
v
u
y
v
u
x
p
y
U
y
U
V
x
U
U
o
2 2 2 21
r
r
m
Para fluidos em repouso, o gradiente de pressão é nulo e o último
termo da equação anterior também pode ser desprezado, resultando
Em escoamentos turbulentos livres
onde d é a largura característica do jato e Us é a diferença de velocidade característica
Para escoamentos próximo à paredes, em uma camada limite
turbulenta, as derivadas da velocidades são muito grandes e não escalam com Us e d, e o termo viscoso é o principal termo da equação de momentum
0 1 2 2 2 Re d r m Us y U
y
v
u
y
U
y
U
V
x
U
U
2 2r
m
2 2 y U r m Escoamento estatisticamente axi-simétrico, permanente, sem
rotação (como jato circular ou esteira atrás de esfera), as equações da camada limite turbulenta são
r v u r r x u r U r r r x U x p r U V x U U ) ( ) ( 1 1 1 2 2 2 r m r 0 1 r V r r x U (II) (I) r w r v r r x v u r V r r r x V r p r V V x V U ) ( ) ( ) ( 2 2 2 2 1 1 1
r
m
r
(III) Desprezando o termos de difusão axial da Eq. (II) e r v u r r r U r r r r U V x U U 1 1 ( ) r m (IV) Considerando
V
U
r odr
r
w
v
v
p
p
'
'
)
(
2 2 2r
r
0
2 2 2 2
rdr
r
w
v
v
u
x
'
'
)
(
Fluxo da Massa, Quantidade de Movimento e Energia Cinética
Desprezando o termo viscoso da eq. (II), combinando as duas
equações (I) e (II) e multiplicando a equação resultante por r, obtém-se
integrando com relação ao raio
já que para grandes valores de r, vai mais rapidamente para zero do que r-1..
0
2
r
v
u
r
V
U
r
x
U
r
)
(
)
(
00
0 2
v
u
r
V
U
r
dr
U
r
x
V U A taxa de quantidade de movimentos do escoamento médio é
0 22
r
U
dr
x
M
(
)
r
o 1 2 o r x U x) ( ) / ( Re
0 2 2 2 1 22
U
r
f
d
cte
x
M
(
)
r
o /
(
)
A conservação de quantidade de movimento implica em r1/2 (x) Uo (x)
independe de x.
As variações de r1/2 ~ x e Uo (x) ~ x-1 são acopladas,
conseqüentemente, o número de Reynolds local Reo é independente de x
Vimos que o fluxo de quantidade de movimento se conserva Lembrando que então ) ( ) , ( ) ( ) ( x U r x U f f o
fluxo de massa energia cinética
x
d
f
r
U
r
dr
U
r
x
m
o
0 2 1 2 1 02
2
r
r
(
)
(
)
)
(
/ /
1 0 3 3 2 1 2 1 0 32
1
2
U
r
f
d
x
r
dr
U
r
x
E
(
)
r
r
(
o /)
(
)
/
Viscosidade Turbulenta Constante
As equações da camada limite turbulenta exibem o problema do
fechamento. Temos três incógnitas , e e duas equações de conservação: continuidade e quantidade de movimento.
O sistema de equações pode ser fechado com a especificação da
viscosidade turbulenta
Para o problema auto-similar do jato circular, vimos que
;
Vimos também que
logo é razoável investigar a solução das equações da camada limite com
a viscosidade turbulenta constante, independente de r U v u t
)
(
ˆ
)
(
)
(
/
t
U
ox
r
1 2x
t 028 0, ) ( ˆ tcte
x
r
x
U
o(
)
1/ 2(
)
UV
u v
r
U
r
r
r
r
U
V
x
U
U
t r m t t Schlichting (1933) resolveu as eqs. de momentum e continuidade Introduzindo a função corrente, a equação de continuidade é
automaticamente satisfeita x r V r r U 1
; 1
considerando a origem virtual igual a zero (xo=0)
a função corrente é 0 1 1 1 x r r r r x r V r r x U
x
r
) ( ) ( ) ( ) ( ) ( F x F x cte x xU d f x U x dr U r t o o r 0 2 0 oU
U
f
(
)
As velocidades podem ser avaliadas, sabendo que
F F x x F r x r F x xF r x r V F x x r r U t t t t t ) ( ; 1 1 1 1 1 2 x r x x r x / / / / / 1 2
) ( t x Fx
r
Substituindo na eq. de momentum Obtém-se
F
F
F
x
x
F
F
x
F
F
x
F
x
F
x
t t t t t t
"
2 2 2 2 2
F
x
x
F
F
x
x
F
F
x
x
x
U
t x t t t
2 2 21
/
F
F
x
F
x
x
r
U
t t 2 21
F F F x F F x F F x x r U r r t t t " 2 2 2 2
r
U
r
r
r
r
U
V
x
U
U
tx
r
A constante de integração é zero, pois para que a velocidade transversal seja nula no eixo, F(0)=F’(0)=0
A equação acima pode ser escrita como
Integrando e aplicando a condição de contorno resulta em
Integrando novamente, obtém-se
F F F F F F F F 2 2 2 F F F F F F F F
2 2 2 FF F F F F F F )
(
F
F
F
2
2
1
2
1
2
1
2
1
2
2
1
2 2
d
F
d
F
F
F
F
F
(
)
C
F
F
ln
ln
4
2
1
Definindo a=e2c a solução é
A velocidade média pode ser obtida derivando esta expressão
logo
e o perfil auto similar é
A viscosidade turbulenta t e a constante a podem ser relacionadas à taxa de alargamento S=r1/2/x
Note que quando r=r1/2 → =S A definição de r1/2 implica em f(S) = 1/2 levando a
A viscosidade turbulenta
2 2 1 4
a a F ) ( 2 2 1 1 8 ) (
a x a U t x a x Uo( ) 8
t 2 2 2 2 1 1 2 1 1 1 ) ( ) ( a aS U U f o a ( 2 1)/ S2 ˆ ) ( 1/2 S Uo x r t t S t
2 2 1 1 ) ( a
U U f o Uo(x) x
Resumindo: Schlichting (1933) resolveu as eqs. de monentum e continuidade definindo A solução é 2 2 2 2 1 1 1 S a a f ; ( ) / ) ( ) (
) ( ; ) ( o o x x r U U f
S=0,094 Discrepância somente na região onde
número de Reynolds turbulento
0 ) ( ˆ t 028 0 094 0 1 2 8 , ˆ , ˆ ) ( t t se S S
35 1 2 1 t t o t x r x U
ˆ ) ( ) ( Re /Vimos que tanto a parte isotrópica, como anisotrópica das tensões de Reynolds são proporcionais à energia cinética turbulenta k, o que
mostra que essa grandeza é de grande importância
Vamos então analisar os processos do escoamento turbulento que geram e dissipam energia cinética turbulenta
u u , U U ) , ( ) , ( ) , ( U U ) , ( U U ) , ( 2 1 2 1 2 1 2 1
k
k
t x E t x E t x E t x E t x E Energia CinéticaA evolução da energia cinética instantânea pode ser obtida da equação de Navier-Stokes i j j i ij ij ij ij i ij j x U x U S S p x t D U D 2 1 e 2 onde
d
r
r
) (U ; U U E t E t D E D t D D t D E D ji ij
j i ji i j ij i ij j i j ij i ij j i ij j j j x U x U x U x U x U x U t D U D U
r
r
r
2 1 1 1 ) ( ) ( ij ij i ij j j j S x U t D DU U
r
) ( 1 masSubstituindo a tensão para fluido Newtoniano Definindo Então para tem-se
i j ij iU
p
U
S
T
/
r
2
ij ij S S t D E D
2 T
ij ij ii i ij j i i ij ij ij ij ij j i j j S S S p x S U x p U S S p S p U x t D U D U
r
r
d
r
d
r
2 2 2 2 ) / (Mas Sii=0 pela continuidade para r = constante
t D D t D E D U U ij ij ij p
d
r
S
2A integral da equação da energia em um volume de controle é
Dissipação viscosa representa a conversão de energia mecânica em energia térmica Energia Cinética
t
d
E
d
S
S
d
E
dissipa ij ij
0 sempre viscosa, ção2
T)
(U
.
ij ij ij ij E S S t E S S E t E 2 2 T ) U ( T) (U ) (U E t E t D E D onde
d
S
S
dA
E
Ed
t
A(U
T)
n
2
ij ijDefinindo:
dissipação devido ao escoamento médio:
em geral é desprezível por ser proporcional à Re-1 dissipação turbulenta: ij ij ij ij S s s S E E t E
2 2 T ) u ( ) U ( i j j i ij i j j i ij x u x u s x U x U S 2 1 2 1 ; ij ij S S
2 ij ij s s 2
T ) u ( ) U ( E E t E
T ) u ( ) U ( E E t E t D E D ij j i iU
p
U
S
T
/
r
2
T
iU
ip
/
r
2
U
jS
ij ij j ij j i i iU
p
u
p
U
S
u
s
T
r
r
2
2
/
/
)
u
u
(
)
u
(
E
E
E
ij j i j i j iU
u
u
U
p
U
S
T
/
r
2
definindo ij j i j j i iu
u
u
u
p
u
s
T
/
r
2
onde:
é a produção de energia cinética turbulenta
k
T T t D D t D E D j i j i x U u u Energia Cinética do Escoamento Médio e Turbulenta
ij j i j i j i
U
u
u
U
p
U
S
T
/
r
2
ij j i j j i iu
u
u
u
p
u
s
T
/
r
2
A ação do gradiente de velocidade média atuando sobre as tensões de Reynolds, remove energia cinética do escoamento
médio (- na equação para ) e transfere para o campo flutuante de velocidade (+ na equação para k ).
PRODUÇÃO
(i) Somente a parte simétrica do tensor gradiente de velocidade afeta a produção
(ii)Somente a parte anisotrópica do tensor de Reynolds afeta a produção
(iii) De acordo com a hipótese de viscosidade turbulenta a produção é
Note que esta expressão é a mesma de , com t no lugar de (iv) Com a hipótese de camada limite, a produção é
(v) De acordo com a hipótese de viscosidade turbulenta, com a aproximação de camada limite, a produção é
ij j i u S u ij ij S a ij j i ij u u a k d 3 2 0 2 t Sij Sij y U v u 2 y U t
DISSIPAÇÃO
Na equação de k , o sorvedouro é a dissipação da energia
cinética turbulenta ou simplesmente dissipação.
O gradiente das velocidades flutuantes ui / x j trabalha contra
a tensor deviatórico de flutuações ( 2 sij) e transforma a energia cinética em energia interna.
A dissipação é sempre positiva.
r U U r U v u r U e Uo o o o 1 2 2 2 1 3 2 / / / ˆ k 2 o j i o e u u U U U / /
Vamos considerar novamente o jato circular. Vimos que
são auto-similar (função de =r/r1/2) e independentes de Reynolds. Logo,
Na equação de k , Dk/Dt e escalam com , e portanto
também, isto é,
é auto-similar e independente de Reynolds.
Considere dois experimentos com mesmo d e Uj, e com fluidos
diferentes, resultando em Reynolds diferentes. Na região auto-similar, para a mesma coordenada x, a velocidade Uo e r1/2 são iguais, conseqüentemente a dissipação é igual nos dois
experimentos.
A dissipação depende da viscosidade
Apesar da viscosidade ser diferente, a dissipação é a
mesma, indicando que o caso com número de Reynolds mais elevado possui uma escala mais fina de pequenas estruturas e portanto gradientes mais acentuados e altos valores de sij
2 1 3 / / ˆ r Uo 2 1 3 / / r Uo ij ij s s 2
Escalas de Kolmogorov
Razão entre as escalas de Kolmogorov e escalas do escoamento
médio: depende de Reo ( é auto-similar e independe de Reo)
Note que Isto indica que o movimento destas escalas é
fortemente afetado pela viscosidade
Note também que indicando que o gradiente de
velocidade escala de tal forma que é independente de . A taxa de deformação média escala com -2 . (inversamente proporcional
a ), tal que independe de Reo
1 4 2 1 4 1 3 / / / ; ; u ˆ 1 u 2 2 u 4 1 4 1 2 1 2 1 2 1 4 1 4 3 2 1 / / / / / / / / ˆ Re ; ˆ Re / ; ˆ Re o o o o o U u U r r2 1 3 / / r Uo Balanço de k normalizado com
• através do jato: dissipação domina
• Pico de produção em r/r1/2 0,6 (/0,8
•Em r =0, a produção é devido a contribuição das tensões normais
Já que
•Na extremidade do jato /→0 , transporte
k
T t D D t D Dk
T
0
uv
U
/
y
x U v u ( 2 2) /Pseudo Dissipação
Sendo relacionada com a dissipação com
onde j i j i x u x u