• Nenhum resultado encontrado

Assédio moral e sexual no local de trabalho

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Assédio moral e sexual no local de trabalho"

Copied!
72
0
0

Texto

(1)

Assédio moral e sexual no local de

trabalho

Resultados preliminares

Anália Torres | CIEG- ISCSP

Dália Costa | CIEG- ISCSP

Helena Sant’Ana | CIEG- ISCSP

Bernardo Coelho | CIEG- ISCSP

(2)

ASSÉDIO MORAL E

ASSÉDIO SEXUAL

NO LOCAL DE

TRABALHO

MULHERES

HOMENS

?

Assédio sexual

no mercado de

trabalho -

inquérito

Portugal

(1988/89)

2015

ASSÉDIO SEXUAL

MULHERES

(3)

Enfoque analítico

• Assédio sexual +

assédio moral

• Mulheres + homens

• Descrever e

caracterizar

• Comparar

• Explicar

•Disseminar

•Transferir

conhecimento

•Replicar

Perceber as mudanças

no assédio sexual

•Mudanças em

Portugal (25 anos)

Analisar a

mudança

Actualizar

Conhecer

Informar para

promover a

acção

(4)

Estratégia metodológica

• Triangulação entre metodologias extensivas e

intensivas:

– Inquérito por questionário aplicado a uma amostra

representativa da população ativa portuguesa

(Portugal Continental, excluindo o sector primário).

Responderam ao inquérito 1801 indivíduos

(sobre-representação feminina).

– Entrevistas semi-estruturadas a homens e

mulheres vítimas de assédio moral e/ou sexual

(em

curso).

(5)

12,9% 12,7% 21,5% 31,0% 3,6% 14,9% 2,5% ,9% 1,1% 13,9% 10,8% 19,6% 29,1% 3,1% 18,3% 3,6% ,4% ,8% 13,6% 11,4% 20,2% 29,7% 3,3% 17,2% 3,3% ,6% Nenhum Ensino básico 1 (até à 4ª classe, instrução primária) Ensino básico 2 (preparatório / 5º e 6º ano / ensino técnico comercial ou

industrial)

Ensino básico 3 (9º ano / 5º ano do liceu) Ensino secundário (12º ano) Ensino superior politécnico Ensino superior universitário Mestrado Doutoramento

H + M Mulheres Homens

Grau de escolaridade completo

(6)

Setores de actividade mais representados:

• Comércio por grosso e retalho

• Indústrias transformadoras

• Alojamento, restauração e similares

• Actividades de saúde e apoio social

(7)

32,8% 26,5% 13,8% 23,1% 3,8% 39,6% 22,7% 12,6% 22,0% 3,1% 37,5% 23,9% 13,0% 22,4% 3,3% Até 9 trabalhadores 10/49 trabalhadores 50/249 trabalhadores 250 ou mais trabalhadores Não sabe Homens Mulheres H + M

Dimensão da empresa

por sexo

(8)

Tipo de vínculo laboral

por sexo

52,5% 41,5% 1,5% 1,5% ,4% 2,6% 45,2% 50,2% 1,5% ,9% ,1% ,2% 1,9% 47,4% 47,5% 1,5% 1,1% ,2% ,1% 2,1% Contrato sem termo

Contrato a termo certo

Recibos verdes

Estágio remunerado

Estágio não remunerado

Bolsa

Não sabe / Não responde

(9)

6,6% 43,7% 33,0% 14,2% 2,5% 5,4% 38,1% 32,8% 21,9% 1,9% 5,8% 39,8% 32,9% 19,5% 2,1% O rendimento atual permite viver confortavelmente

O rendimento atual dá para viver

É difícil viver com o rendimento atual

É muito difícil viver com o rendimento atual

Não sabe / Não responde

Homens Mulheres H + M

Condições objectivas | rendimento

(10)

Assédio Moral| Assédio Sexual

(11)

Isolamento social

Terem promovido o seu

isolamento ou falta de contacto

em relação a colegas

Terem promovido o seu

isolamento ou falta de contacto

com chefias

Perseguição profissional

Definição de objectivos

impossíveis de atingir

Desvalorização sistemática

do trabalho

Funções desadequadas

Humilhação pessoal

Ter sido humilhado devido

a características físicas,

psicológicas ou outras

Intimidação

Ameaças sistemáticas de

despedimento

Ter sido alvo de situações de

stress com o objectivo de

provocar descontrolo

(12)

Insinuações Sexuais

• Piadas os comentários sobre o

seu aspecto que o tenham

ofendido

• Piadas ou comentários

ofensivos de sobre o seu

corpos

• Piadas ou comentários

ofensivos de carácter sexual

Atenção sexual não desejada

• Olhares insinuantes

• Propostas explicitas e indesejadas de

natureza sexual

• Convites para encontros indesejados

• Propostas indesejadas de carácter

sexual através de TIC

• Telefonemas, sms, em-emails ou

imagens de carácter ofensivo

Contacto físico indesejado

• Tocar, mexer, apalpar, beijar,

etc.

• Agressão ou tentativa de

agressão sexual

Coacção sexual e intimidação

profissional

• Pedidos de favores sexuais

associados a promessas

profissionais

• Perguntas intrusivas e ofensivas

acerca da sua vida privada

(13)

Local de trabalho | Local de

assédios

Incidência do assédio moral e do

assédio sexual

(14)

16,5% já experimentou pelo menos uma vez ao longo da sua carreira profissional ASSÉDIO

MORAL

12,6% já experimentou pelo menos uma vez ao longo da sua carreira profissional ASSÉDIO

SEXUAL

Comparativamente aos homens, as mulheres são alvo principal de assédio moral e de

assédio sexual no local de trabalho.

Assédio moral: M = 16,7% ; H = 15,9%

Assédio sexual: M = 14,4% ; H = 8,6%

Apesar da diminuição da incidência do assédio sexual sobre as mulheres (comparação com

pesquisa de 1989), os valores revelam uma realidade violenta nos locais de trabalho em

Portugal.

Incidência do assédio moral e do

assédio sexual

(15)

0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 Homens

Mulheres Total

Homens Mulheres Total

Assédio sexual 8,6 14,4 12,6

Assédio moral 15,9 16,7 16,5

(16)

15,9 8,6 16,7 14,4 34,1 Assédio moral Assédio sexual Assédio sexual 20 15 19 89 Mulheres Homens

Incidência de assédio moral e sexual (%)

(17)

Trabalho | Assédio moral

Caracterização das experiências mais

marcantes

(18)

A situação mais marcante (mais frequentemente

mencionada) é ser sistematicamente alvo de

situações de stress com o objectivo de levar ao

descontrolo: Homens (38,2%); mulheres (41,8%).

Em segundo lugar desvalorização sistemática do

trabalho (H: 27,0%; M: 31,3%).

Em terceiro, ter sentido que lhe definiram objectivos e

prazos impossíveis de atingir (H: 15,7%; M: 9,1%).

Forma de assédio moral mais

marcante

(19)

2,2% 0,0% 27,0% 15,7% 6,7% 2,2% 7,9% 38,2% 1,0% ,5% 31,3% 9,1% 4,8% 4,3% 7,2% 41,8%

Terem promovido o seu isolamento ou falta de contacto em relação aos colegas de trabalho

Terem promovido o seu isolamento ou falta de contacto com as chefias Ter sentido que o seu trabalho foi/é sistematicamente desvalorizado Ter sentido que lhe definiram objectivos e prazos impossíveis de atingir Ter sentido que lhe atribuíram de forma sistemática e recorrente funções

desadequadas à sua categoria profissional

Ter-se sido sistematicamente humilhado devido a características físicas, psicológicas, ou outras

Sentir-se constantemente alvo de ameaças de despedimento Ser sistematicamente alvo de situações de stress com o objectivo de o levar ao

descontrolo

Mullheres Homens

Forma de assédio moral mais marcante

(20)

24,7 25,8 31,5 18,0 15,4 36,5 27,4 14,4 6,3 até 24 25-34 35-44 45-54 55-64 Homem Mulher

Idade em que ocorreu assédio moral

(21)

CONTEXTO LABORAL EM QUE

OCORREM AS SITUAÇÕES DE ASSÉDIO

Sector de actividade

Tipo de vínculo

(22)

Sectores de maior incidência:

Comércio por grosso e retalho;

Alojamento e restauração.

Sectores mais penalizadores para os do homens:

Construção;

Indústrias transformadoras.

Sectores mais penalizadores para as das mulheres:

Alojamento e restauração;

Actividades administrativas e dos serviços de apoio;

Educação;

Actividades de saúde e apoio social

(23)

1,1% 11,4% 1,1% 12,5% 17,0% 12,5% 15,9% 5,7% 2,3% 1,1% 2,3% 3,4% 6,8% 2,3% 1,1% 1,1% 2,3% 7,7% ,5% ,5% 16,4% 1,4% 16,9% 5,8% 2,4% 1,0% 4,3% 9,7% 5,3% 9,2% 9,2% ,5% 6,3% 2,9% INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS ELETRICIDADE, GÁS, VAPOR, ÁGUA QUENTE E FRIA E AR FRIO GESTÃO DE RESÍDUOS E DESPOLUIÇÃO CONSTRUÇÃO COMÉRCIO POR GROSSO E A RETALHO TRANSPORTES E ARMAZENAGEM ALOJAMENTO, RESTAURAÇÃO E SIMILARES ATIVIDADES DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO ATIVIDADES FINANCEIRAS E DE SEGUROS ACTIVIDADES IMOBILIÁRIAS ATIVIDADES DE CONSULTORIA, CIENTÍFICAS, TÉCNICAS E SIMILARES ACTIVIDADES ADMINISTRATIVAS E DOS SERVIÇOS DE APOIO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DEFESA EDUCAÇÃO ACTIVIDADES DE SAÚDE HUMANA E APOIO SOCIAL ACTIVIDADES ARTÍSTICAS, DE ESPECTÁCULOS, DESPORTIVAS E RECREATIVAS OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS ATIVIDADES DAS FAMÍLIAS EMPREGADORAS DE PESSOAL DOMÉSTICO E…

Homens Mulheres

Assédio moral por sector de actividade

(24)

Precariedade e assédio:

A maioria das pessoas assediadas tem vínculos precários

(contratos a termo; recibos verdes; estágios).

Cerca de 40% das pessoas assediadas tem contratos sem termo.

Para a maioria das mulheres e homens a experiência de assédio

moral ocorre no actual local de trabalho (H: 62,9%; M: 62%)

Tipo de vínculo laboral das vítimas de

assédio moral

(25)

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% Contrato sem termo

Contrato a termo certo Recibos verdes Estágio remunerado Estágio não remunerado Não sabe / Não responde

Assédio moral marcante (H + M)

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% Contrato sem termo

Contrato a termo certo Recibos verdes Estágio remunerado Estágio não remunerado Não sabe / Não responde

Homens Mulheres

Tipo de vínculo laboral

e assédio moral

Tipo de vínculo laboral

e assédio moral

(26)
(27)

Assédio reforça assimetrias de poder.

Homens (83,1%) e mulheres (82,2%) são, fundamentalmente,

assediados moralmente pelos patrões, superiores hierárquicos e

chefes directos.

Os autores de assédio moral são sobretudo homens (69,7%).

As mulheres são autoras de assédio moral sobretudo sobre outras

mulheres (87,8%).

Os homens assediam mais mulheres (62,3%) do que homens.

Vítimas de assédio moral segundo o

tipo de autor/a

(28)

83,1% 12,4% 1,1% 2,2% 1,1% 82,2% 13,9% 2,9% 0,0% 1,0% Superior hierárquico ou chefe direto

Colega

Dependente hierárquico

Outra pessoa que trabalha na sua organização (segurança, limpeza, etc.).

Cliente e/ou fornecedores e/ou utentes

Homens Mulheres

Vítimas de assédio moral segundo o tipo de autor/a

(29)

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% Mulher Homem Au to r Autor Mulher Homem Assedio moral 30,3% 69,7%

Autores do assédio moral

(30)

12,2% 37,7% 87,8% 62,3% Mulher Homem Au to r Mulheres Homens

Quem assediam as mulheres e os homens?

(31)

30,2% 27,5% 14,3% 100,0% 30,0% 69,8% 72,5% 85,7% 0,0% 70,0% Superior hierárquico ou chefe direto

Colega

Dependente hierárquico

Outra pessoa que trabalha na sua organização (segurança, limpeza, etc.).

Cliente e/ou fornecedores e/ou utentes

Homens Mulheres

Autores e vítimas dos incidentes de assédio

(32)

REACÇÃO DE MULHERES E HOMENS A

ESTES EPISÓDIOS DE ASSÉDIO MORAL

(33)

Inércia ou incapacidade de reacção imediata:

Homens (42,7%) e mulheres ( 40,9%) admitem ter ficado à espera

que a situação não se repetisse.

Homens (21,3%) e mulheres (22,1%) admitem não terem feito nada.

Medo ou a importância de manter o trabalho:

A reacção das mulheres e dos homens é condicionada pelo medo de

sofrerem consequências profissionais e/ou pelo medo de ser

despedidas/os.

Reacção de mulheres e homens

ao assédio moral

(34)

42,7% 1,1% 1,1% 13,5% 24,7% 5,6% 12,4% 21,3% 5,6% 40,9% ,5% 2,4% 10,6% 20,2% 8,2% 18,3% 22,1% 8,2% Esperei que a situação não se repetisse

Tentei prejudicar a pessoa

Pedi transferência

Demiti-me

Falei com colegas

Falei com sindicato ou delegado sindical

Falei com pessoas influentes no trabalho.

Não fiz nada

Outra

Homens Mulheres

Como reagiu

(35)

48,2% 39,3% 12,5% 7,1% 16,1% 42,9% 47,6% 22,2% 8,7% 15,1%

Porque tive medo de ser despedida/o Porque tive medo de sofrer consequências profissionais Porque outras pessoas me aconselharam a não fazer nada e manter o silêncio Porque tive medo que não acreditassem em mim

Porque não sabia a quem recorrer

Mulheres Homens

Porque reagiu dessa forma

(36)

37,6% 27,0% 19,1% 14,0% 3,4% 34,8% 6,7% 6,5% 2,2% 14,0% 0,0% 26,5% 42,8% 34,1% 13,2% 7,2% 13,9% 34,1% 7,8% 3,4% 9,1% 2,4% Amigos Família Companheiro/a

Responsável superior no interior da empresa

Departamento de recursos humanos

Colegas de trabalho homens

Colegas de trabalho mulheres

Instituições (CITE, ACT, sindicatos)

Advogado

Ninguém

Outra

Homens Mulheres

Com quem falou sobre o incidente

(37)

SENTIMENTOS SOBRE O EPISÓDIO

DE ASSÉDIO MORAL

(38)

27,0% 13,5% 40,4% 22,5% 52,8% 12,4% 1,1% 4,5% 1,1% 45,7% 12,5% 41,8% 32,7% 53,8% 11,1% 6,3% 1,0% ,5% Triste/deprimida/o Incapaz de agir Ofendida/o Humilhada/o Revoltada/o Intimidada/o Outra Não sabe Não responde Homens Mulheres

Sentimentos sobre o episódio de assédio moral

(39)

Trabalho | Assédio sexual

Caracterização de experiências

marcantes

(40)

FORMAS MAIS MARCANTES DE

ASSÉDIO SEXUAL

(41)

Para os homens:

• Perguntas intrusivas e ofensivas acerca da sua vida privada (22,9%)

• Piadas ou comentários ofensivos sobre o seu aspecto (14,6%)

• Olhares insinuantes que a/o fazem sentir ofendida/o (14,6%)

Para as mulheres as situações mais marcantes estão relacionadas com

aproximações físicas:

• Olhares insinuantes que a/o fazem sentir ofendida/o (23,5%)

• Contactos físicos não desejados (tocar, mexer, agarrar, apalpar o seu

corpo, beijar ou tentar beijar) (20,1%)

• Piadas ou comentários ofensivos sobre o seu aspecto(14,5%)

A maioria das mulheres e homens sexualmente assediados tem até 34 anos

de idade.

(42)

14,6% 8,3% 4,2% 2,1% 12,5% 10,4% 14,6% 6,3% 22,9% 4,2% 14,5% 6,1% 5,6% 2,8% 6,1% 4,5% ,6% 23,5% 20,1% 1,1% 12,8% 2,2%

Piadas ou comentários ofensivos sobre o seu aspecto Piadas ou comentários ofensivos sobre ao seu corpo Piadas ou comentários ofensivos de natureza sexual Telefonemas, cartas, sms, e-mails ou imagens de carácter

sexual que a/o tenham ofendido

Convites para encontros indesejados Propostas explícitas e indesejadas de natureza sexual Propostas indesejadas de carácter sexual através de e-mail,

sms ou através de sites e redes sociais

Olhares insinuantes que a/o fazem sentir ofendida/o Contactos físicos não desejados (tocar, mexer, agarrar, apalpar

o seu corpo, beijar ou tentar beijar)

Agressão ou tentativa de agressão sexual Perguntas intrusivas e ofensivas acerca da sua vida privada

Pedidos de favores sexuais associados a promessas de obtenção de emprego ou melhoria das condições de trabalho

Mulheres Homens

Forma de assédio

sexual mais

marcante

(43)

27,1 31,3 25,0 14,6 2,0 22,3 36,9 27,4 10,6 2,8 até 24 25-34 35-44 45-54 55-64 Homem Mulher

Idade em que ocorreu episódio marcante de assédio sexual

(44)

CONTEXTO LABORAL EM QUE

OCORREU

(45)

Sectores de maior incidência (mulheres)

Comércio por grosso e retalho;

Alojamento e restauração;

Actividades de saúde e apoio social.

Sectores de maior incidência (homens)

Alojamento e restauração;

Construção.

Assédio sexual por sector de

actividade

(46)

10,6% 12,8% 10,6% 6,4% 14,9% 2,1% 2,1% 10,6% 8,5% 4,3% 10,6% 2,1% 2,1% 2,1% 4,0% 20,9% 2,3% 14,1% 2,3% 3,4% 2,3% 6,2% 11,3% 2,3% 10,2% 12,4% 3,4% 5,1% INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS ELETRICIDADE, GÁS, VAPOR, ÁGUA QUENTE E FRIA E AR FRIO GESTÃO DE RESÍDUOS E DESPOLUIÇÃO CONSTRUÇÃO COMÉRCIO POR GROSSO E A RETALHO TRANSPORTES E ARMAZENAGEM ALOJAMENTO, RESTAURAÇÃO E SIMILARES ATIVIDADES DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO ATIVIDADES FINANCEIRAS E DE SEGUROS ACTIVIDADES IMOBILIÁRIAS ATIVIDADES DE CONSULTORIA, CIENTÍFICAS, TÉCNICAS E SIMILARES ACTIVIDADES ADMINISTRATIVAS E DOS SERVIÇOS DE APOIO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DEFESA EDUCAÇÃO ACTIVIDADES DE SAÚDE HUMANA E APOIO SOCIAL ACTIVIDADES ARTÍSTICAS, DE ESPECTÁCULOS, DESPORTIVAS E RECREATIVAS OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS ATIVIDADES DAS FAMÍLIAS EMPREGADORAS DE PESSOAL DOMÉSTICO E…

Homens Mulheres

Assédio sexual por sector de actividade

(47)

Precariedade e assédio:

A maioria das pessoas assediadas tem vínculos precários (contratos

a termo; recibos verdes; estágios).

As mulheres (principais vítimas) estão mais frequentemente em

situações precárias do que os homens.

45,5% das pessoas assediadas tem contratos sem termo.

Para a maioria das mulheres e homens a experiência de assédio

sexual ocorre no actual trabalho (H: 65,4%; M: 52,1%)

Tipo de vínculo laboral das vítimas

de assédio sexual

(48)

51,2% 41,5% 2,4% 4,9% 44,0% 50,9% 1,3% 1,3% ,6% 1,9% Contrato sem termo

Contrato a termo certo

Recibos verdes

Estágio remunerado

Estágio não remunerado

Não sabe / Não responde

Homens Mulheres 45,5% 49,0% 1,5% 1,0% 1,5% 1,5% Contrato sem termo

Contrato a termo certo Recibos verdes Estágio remunerado Estágio não remunerado Não sabe / Não responde

Assédio sexual marcante (H + M)

Tipo de vínculo laboral

e assédio sexual

Tipo de vínculo laboral

e assédio sexual

(49)

Tipo de vínculo laboral e assédio sexual

por sexo | comparação 1989

51,2% 41,5% 44,0% 50,9% 31,9% 41%

Contrato sem termo Contrato a termo certo Contrato sem termo Contrato a termo certo

2O1

5

19

89

(50)
(51)

Mulheres vítimas de assédio sexual:

44,7% assediadas por patrões, superiores hierárquicos e chefes

directos.

26,8% assediadas por colegas.

25,1% por clientes/fornecedores/utentes.

Homens vítimas de assédio sexual:

33,3% assediados por patrões, superiores hierárquicos e chefes

directos.

31,3% assediados por colegas.

29,2% assediados por clientes/fornecedores/utentes.

Vítimas de assédio sexual segundo o

tipo de autor/a

(52)

33,3% 31,3% 6,3% 29,2% 44,7% 26,8% 1,7% 1,7% 25,1% Superior hierárquico ou chefe direto

Colega

Dependente hierárquico

Outra pessoa que trabalha na sua organização (segurança, limpeza, etc.).

Cliente e/ou fornecedores e/ou utente

Homens Mulheres

Vítimas de assédio sexual segundo o tipo de autor

(53)

Os homens são a esmagadora maioria dos autores de

assédio sexual no local de trabalho:

82,4% dos autores dos incidentes de assédio sexual foram

homens.

O assédio sexual não é apenas heterossexual:

35,4% dos homens foram sexualmente assediados por

outros homens.

5% das mulheres foram assediadas por outras mulheres.

Autores de assédio sexual

(54)

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% Homem Mulher Au to r Autor Homem Mulher Série1 82,4% 17,6%

Autores do assédio sexual

(55)

7,3% 27,0% 50,0% 22,0% 92,7% 73,0% 50,0% 100,0% 78,0% Superior hierárquico ou chefe directo

Colega

Dependente hierárquico

Outra pessoa da organização

Cliente/fornecedor/utente

Mulher Homem

(56)

35,4% 64,6% 95,0% 5,0% Homem Mulher Au to r d o in cid e n te

Vítima do incidente Mulher Vítima do incidente Homem

Autores e vítimas dos incidentes de assédio

(57)

REACÇÃO DE MULHERES E HOMENS A

ESTES EPISÓDIOS DE ASSÉDIO SEXUAL

(58)

Inércia ou incapacidade de reacção imediata:

Homens (47,9%) e mulheres ( 60,3%) admitem ter ficado à espera que a situação

não se repetisse.

Homens (37,5%) e mulheres (11,2%) admitem não terem feito nada.

Homens (16,7%) e mulheres (20,7%) falaram com colegas de trabalho.

Medo ou a importância de manter o trabalho:

A reacção das mulheres e dos homens e condicionada por medo de sofrerem

consequências profissionais.

Desconhecimento

Sobretudo os homens sentiram-se condicionados na sua reacção por não saberem

a quem recorrer (33,3%).

Cultura do silêncio

Afecta sobretudo as mulheres (20,8%) – aconselhadas a não fazer nada e a manter

o silêncio.

Reacção de mulheres e homens ao

assédio sexual (I)

(59)

47,9% 16,7% 4,2% 14,6% 37,5% 60,3% 1,1% 4,5% 20,7% 1,1% 15,6% 11,2% 6,7% Esperei que a situação não se repetisse

Tentei prejudicar a pessoa

Pedi transferência

Demiti-me

Falei com colegas

Falei com sindicato ou delegado sindical

Falei com pessoas influentes na empresa/organização

Não fiz nada

Outra

Homem Mulher

Como reagiu

(60)

12,8% 25,6% 17,9% 10,3% 33,3% 18,4% 26,4% 20,8% 15,2% 19,2%

Porque tive medo de ser despedida/o Porque tive medo de sofrer consequências profissionais Porque outras pessoas me aconselharam a não fazer nada e manter o silêncio Porque tive medo que não acreditassem em mim Porque não sabia a quem recorrer

Mulher Homem

Porque reagiu dessa forma

(61)

O assédio sexual é um assunto vivido em silêncio e no isolamento:

20,3% dos inquiridos (M + H) que sofreram assédio sexual não falaram com

ninguém sobre o assunto.

De forma mais específica, 25% dos homens e 19% das mulheres mantiveram a

sua experiência de assédio silenciada.

Baixo recurso aos canais institucionais ou formais no interior das empresas

para denunciar situações de assédio:

apenas 3,5% das/dos inquiridos/as sexualmente assediados recorreram ao

departamento de recursos humanos da empresa onde trabalham.

Os homens fizeram-no mais do que as mulheres (4,2% dos homens e 3,4% das

mulheres).

12,3% dos/das inquiridos/as assediados sexualmente recorreram ao seu

superior o responsável directo, as mulheres (13,4%) mais do que os homens

(8,3%).

Reacção de mulheres e homens ao

assédio sexual (II)

(62)

No local de trabalho, os homens falam sobre o assunto com colegas homens e

as mulheres com colegas mulheres.

Baixo procura de apoio institucional ou poucas queixas formais:

6,3% dos homens e 3,4% das mulheres recorreram à CITE, ACT ou a sindicatos.

Baixo recurso a apoio jurídico /acesso à justiça:

4,2% dos homens e 1,7% das mulheres recorreram ao apoio jurídico de um/a

advogado/a.

O assédio sexual não é apenas um problema das mulheres:

os homens revelam maior inércia e incapacidade de acção/reacção face ao

sucedido (mais do que as mulheres fazem de conta que não perceberam o que se

passou, mais do que as mulheres revelam desconhecimento relativamente a

quem podem recorrer nessa situação).

Reacção de mulheres e homens ao

assédio sexual (III)

(63)

45,8% 18,8% 12,5% 8,3% 4,2% 37,5% 6,3% 6,3% 4,2% 25,0% 37,4% 35,8% 22,3% 13,4% 3,4% 12,3% 36,9% 3,4% 1,7% 1,7% 19,0% Amigos Família Companheiro/a

Responsável superior no interior da empresa

Departamento de recursos humanos

Colegas de trabalho homens

Colegas de trabalho mulheres

Instituições (CITE, ACT, sindicatos)

Advogado

Outra

Ninguém

Homens Mulheres

Com quem falou sobre o incidente

(64)

SENTIMENTOS SOBRE O EPISÓDIO

DE ASSÉDIO

(65)

18,8% 16,7% 43,8% 14,6% 22,9% 6,3% 6,3% 18,8% 6,3% 29,1% 11,2% 58,7% 26,8% 41,3% 11,2% 4,5% 2,2% 2,8% Triste/deprimida/o Incapaz de agir Ofendida/o Humilhada/o Revoltada/o Intimidada/o Outra Não sabe Não responde Homens Mulheres

Sentimentos sobre o episódio de assédio sexual

(66)

RACIONALIZAÇÃO DO ASSÉDIO

SEXUAL

(67)

8,3% 37,5% 0,0% 6,3% 12,5% 2,1% 2,1% 31,3% ,6% 58,1% 21,2% 0,0% 6,1% 1,7% 3,4% 8,9% Porque tenho tido azar.

Porque certas pessoas não respeitam as/os outras/os.

Porque as mulheres nos locais de trabalho estão sujeitas a estas coisas.

Porque os homens nos locais de trabalho estão sujeitos a estas coisas.

Porque sou simpática/o e bonita/o.

Porque gosto de me vestir de uma forma atraente.

Porque estava dependente dessa pessoa e ela abusou disso.

Não sou capaz de explicar.

Homem Mulher

Formas de racionalização do assédio sexual

(68)

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Nenhum

Ensino básico 1 (até à 4ª classe, instrução primária) Ensino básico 2 (preparatório / 5º e 6º ano / ensino técnico comercial ou

industrial)

Ensino básico 3 (9º ano / 5º ano do liceu) Ensino secundário (12º ano) Ensino superior politécnico Ensino superior universitário Mestrado Doutoramento

Porque tenho tido azar Porque certas pessoas não respeitam as/os outras/os.

Porque as mulheres nos locais de trabalho estão sujeitas a estas coisas. Porque os homens nos locais de trabalho estão sujeitos a estas coisas Porque sou simpática/o e bonita/o. Porque gosto de me vestir de uma forma atraente.

Porque estava dependente dessa pessoa e ela abusou disso. Não sou capaz de explicar.

Formas de racionalização do assédio sexual

(69)

Local de trabalho | Local de

assédio

Comparação das caracterísitcas

fundamentais do assédio moral e

(70)

24,7 27,1 25,8 31,3 31,5 25,0 18,0 14,6 2,0 15,4 22,3 36,5 36,9 27,4 27,4 14,4 10,6 6,3 2,8 Assédio moral Assédio sexual Assédio moral Assédio sexual Assédio moral Assédio sexual Assédio moral Assédio sexual Assédio moral Assédio sexual at é 24 25 -34 35 -44 45 -54 55 -64 Homem Mulher

Idade em que ocorre episódio marcante

(71)

83,1% 33,3% 12,4% 31,3% 1,1% 6,3% 2,2% 1,1% 29,2% 82,2% 44,7% 13,9% 26,8% 2,9% 1,7% 0,0% 1,7% 1,0% 25,1% Assédio moral Assédio sexual Assédio moral Assédio sexual Assédio moral Assédio sexual Assédio moral Assédio sexual Assédio moral Assédio sexual Su p eri o r h ie rá rq u ico o u ch e fe d ire to Col ega De p en d en te h ierá rq u ico Ou tra p e ss o a q u e tra b alh a n a su a o rgan iza ção (s eg u ra n ça, lim p eza , etc.). Cl ie n te e /ou fo rn e ce d o re s e /ou u ten tes Homens Mulheres

Tipo de autor/a

(72)

Assédio moral e

sexual

por tipo de vínculo

laboral

41,0% 51,2% 1,4% 2,1% 4,2% 45,5% 49,0% 1,5% 1,0% 1,5% 1,5% Contrato sem termo

Contrato a termo certo

Recibos verdes

Estágio remunerado

Estágio não remunerado

Não sabe / Não responde

Referências

Documentos relacionados

E, não obstante o reconhecimento da prática de assédio moral - a causar dano ao meio ambiente do trabalho, que extrapola a seara dos empregados diretamente envolvidos na

Certamente podemos concluir que o agente ativo do assédio moral só será responsabilizado penalmente quando praticar uma das condutas expressas no Código Penal,

O objetivo deste artigo foi analisar o assédio moral na relação de emprego, sua evolução histórica, bem como conceituar e identificar as características do assédio, as

ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO pode ocorrer de superiores para subordinados, entre colegas de trabalho ou mesmo de subor- dinados para superiores.. O Assédio Moral pode ser

Qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento, atitude...) que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou integridade psíquica

Que são premeditação, onde o indivíduo pode praticar uma ação contra a vítima de forma espontânea, sendo assim o ato não foi premeditado e não será considerado como assédio,

O presente trabalho, tema escolhido, abordou um assunto de muita importância com relação ao aspecto jurídico, pois dentre ele engloba toda e qualquer forma de violabilidade mediante

"assédio moral" o conjunto de práticas humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas, às quais são submetidos os trabalhadores no exercício de