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Relatório do estágio curricular supervisionado em medicina veterinária

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Guilherme Minussi Pereira

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM

MEDICINA VETERINÁRIA

Ijuí, RS, Brasil

2017

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Guilherme Minussi Pereira

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, Área de Clínica e Cirurgia de Equinos de Esporte, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Médico Veterinário.

Orientadora: Profª. Med. Vet. Dra. Roberta Carneiro da Fontoura Pereira

Ijuí, RS 2017

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3

Guilherme Minussi Pereira

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, Área de Clínica e Cirurgia de Equinos de Esporte, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Médico Veterinário.

Aprovado em 12 de Junho de 2017:

____________________________

Roberta Carneiro da Fontoura Pereira, Dra. (UNIJUÍ)

(Orientadora)

________________________

Fernando Silvério Ferreira da Cruz, Dr. (UNIJUÍ)

(Banca)

Ijuí, RS 2017

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DEDICATÓRIA

Аоs meus pais, irmãos, minha noiva, minha filha е a toda minha família que, cоm muito carinho е apoio, nãо mediram esforços para quе еu concluísse mais uma etapa da minha vida.

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5

AGRADECIMENTOS

À Deus por sempre estar guiando meu caminho.

Ao meu pai Antonio Cesar Santos Pereira (In memorian), que sempre me incentivou a gostar da profissão de Médico Veterinário e escolher esta para minha formação.

A minha mãe Maria de Lourdes Minussi Pereira, que nas horas difíceis segurou as pontas e me deu apoio para seguir em frente, por todo amor e carinho.

Aos meus irmãos, Daniel e Andressa Minussi, pela torcida, carinho e amor.

A minha noiva, Nátia Freire Rodrigues, por todo amor, carinho, conselhos, paciência, apoio nos dias ruins, sempre me incentivando a estudar, a ir atrás de meus objetivos e realizar meus sonhos.

A minha filha, Anita, por todo amor, carinho, paciência e compreensão nos momentos de ausência. Minha inspiração para ir em frente e a mesma desde pequena já está escolhendo a profissão do pai, na torcia para que continue com esse sonho!

A toda minha família, pela torcida, apoio e suporte. A família da minha noiva, pelo apoio e a torcida.

Ao meu cunhado, Stefano Dau pelos ensinamentos, paciência, conselhos e apoio.

A família do Stefano Dau, que disponibilizaram a hospedagem e me proporcionaram conforto durante a realização do estágio curricular em Porto Alegre- RS.

A todos os meus amigos, por me apoiarem e fazer minha vida mais feliz. Aos colegas por me apoiar e ajudar a estudar.

A equipe da Clinica Hípica, que é referência no estado, pela oportunidade de realizar o estágio curricular e que me proporcionaram colocar em prática a teoria, além de adquirir mais conhecimento.

A minha orientadora, Roberta Pereira pela paciência, orientação e ensinamentos. A todos os professores que me acompanharam neste período acadêmico.

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RESUMO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

AUTOR: GUILHERME MINUSSI PEREIRA

ORIENTADOR: ROBERTA CARNEIRO DA FONTOURA PEREIRA

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado nas áreas de Clínica Médica e Cirurgia de Equinos de Esporte, na Clínica Hípica, localizada no município de Porto Alegre- RS, durante o período de 24 de janeiro de 2017 a 25 de fevereiro de 2017, totalizando 150 horas. A supervisão do estágio foi realizada pelo Médico Veterinário Dr. Jarbas Francisco Castro Jr. proprietário e responsável pela Clínica Hípica, e a orientação foi realizada pela professora, Médica Veterinária, Dra. Roberta Carneiro da Fontoura Pereira. Durante o período do estágio foram acompanhadas diversas atividades relacionadas à Clínica e Cirurgia de cavalos de esporte, a principal demanda atendida pela clínica são os equinos encaminhados, por seus Médicos Veterinários, da região sul do Brasil, e este ano com uma novidade fazendo atendimentos a domicílio. Os serviços prestados pela clínica são: Exame clínico e cirúrgico do sistema locomotor, digestório, respiratório e reprodutivo, bem como tratamento de lesões neurológicas. A clínica possui os seguintes equipamentos para realização de exames complementares: raio-x digital, ultrassom e endoscópio. As cirurgias abdominais são os principais atendimentos emergenciais. Serão relatados dois casos clínicos atendidos durante o período do estágio: o primeiro relata o diagnóstico e o tratamento de um caso clínico de pleuropneumonia e o segundo caso clínico, refere-se a um tratamento de cisto subcondral no côndilo medial do fêmur. O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária proporcionou crescimento pessoal e profissional, além de possibilitar o emprego na prática de conhecimentos teóricos adquiridos ao longo da graduação em Medicina Veterinária.

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7

ABSTRATIC

SUPERVISIONED CURRICULAR INTERNSHIP REPORT IN VETERINARY MEDICINE

AUTHOR: GUILHERME MINUSSI PEREIRA

ADVISOR: ROBERTA CARNEIRO DA FONTOURA PEREIRA

The Supervised Curricular Internship in Veterinary Medicine was carried out in the areas of equine medicine and surgery at the Clínica Hípica localized in Porto Alegre City, RS, during the period from January 24th to February 25th of 2017 totalizing 150 hours. The clinician Dr. Jarbas Francisco Castro Jr, owner and responsible for the Clínica Hípica, was the supervisor and Dr. Roberta Carneiro da Fontoura Pereira was the advisor form UNIJUI during the intership’ period. Several activities related to equine medicine and surgery were follow, being the major casuistic related to horses referred by other clinicians from the southern Brazil. The clinic also started to offer field ambulatory service on the current year. In addition, the clinic provided clinical and surgical services of locomotor, gastrointestinal, respiratory, reproductive and neurological systems. A digital x-ray, ultrasound and video endoscope machines were available to perform complementary exams. The major cases attended on emergency calls were relate to colic surgeries. This manuscript will report a case of pleuropneumonia and another of femoral subchondral cyst on the medial condyle. The internship allowed the development of personal and professional growth associated to the possibility put in practice the knowledge acquired as veterinary student in the past years.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Resumo das atividades acompanhadas durante o ECSMV na área de Clínica e Cirurgia de Equinos de Esporte na Clínica Hípica, Porto Alegre/RS, no período de 24 de janeiro a 25 de fevereiro de 2017...12 Tabela 2- Procedimentos de enfermagem acompanhadas durante o ECSMV na área de

Clínica e Cirurgia de Equinos de Esporte na Clínica Hípica, Porto Alegre/RS, no período de 24 de Janeiro a 25 de Fevereiro de 2017...12 Tabela 3- Coleta de sangue para exames laboratoriais acompanhadas durante o ECSMV na área de Clínica e Cirurgia de Equinos de Esporte na Clínica Hípica, Porto Alegre/RS, no período de 24 de janeiro a 25 de fevereiro de 2017...12 Tabela 4- Procedimentos de diagnóstico por imagem acompanhados durante o ECSMV na

área de Clínica e Cirurgia de Equinos de Esporte na Clínica Hípica, Porto Alegre/RS, no período de 24 de janeiro a 25 de fevereiro de 2017... 13 Tabela 5- Atividades relacionadas ao Sistema Locomotor dos equinos, acompanhadas

durante o ECSMV na área de Clínica e Cirurgia de Equinos de Esporte na Clínica Hípica, Porto Alegre/RS, no período de 24 de janeiro a 25 de fevereiro de 2017...13 Tabela 6- Atividades relacionadas ao Sistema Digestório dos equinos, acompanhadas durante o ECSMV na área de Clínica e Cirurgia de Equinos de Esporte na Clínica Hípica, Porto Alegre/RS, no período de 24 de janeiro a 25 de fevereiro de 2017...13 Tabela 7- Atividades Relacionadas ao Sistema Reprodutivo Masculino e Feminino, acompanhados durante o ECSMV na área de Clínica e Cirurgia de Equinos de Esporte na Clínica Hípica, Porto Alegre/RS, no período de 24 de janeiro a 25 de fevereiro de 2017...14 Tabela 8- Atividades relacionadas ao Sistema Respiratório dos equinos, acompanhadas durante o ECSMV na área de Clínica e Cirurgia de Equinos de Esporte na Clínica Hípica, Porto Alegre/RS, no período de 24 de Janeiro a 25 de Fevereiro de 2017... 14 Tabela 9- Atividades relacionadas ao Sistema Neurológico dos equinos, acompanhados durante o ECSMV na área de Clínica e Cirurgia de Equinos de Esporte na Clínica Hípica, Porto Alegre/RS, no período de 24 de Janeiro a 25 de Fevereiro de 2017...14

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AIE AINE BID

Anemia infecciosa equina Anti-inflamatório não esteroidal Duas vezes ao dia

% Porcentagem °C Dra Dr DMSO ECSMV FR FC Graus Celsius Doutora Doutor Dimetilsulfóxido

Estágio curricular supervisionado em Medicina Veterinária Frequência Respiratória

Frequência Cardíaca

BPM Batimentos por minutos

IM Intramuscular IV Intravenoso Jr Kg Junior Quilogramas mg Miligramas mL Mililitros mm Milímetros

MPA Medicação pré anestésica

mpm Movimentos por minuto

NaCL OCD

Cloreto de sódio

Osteocondrite dissecante

PPT Proteína Plasmática Total

PSC Puro Sangue de Corrida

RS Rio Grande do Sul

SID Uma vez ao dia

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 11

2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS... 12

3 RELATO DE CASO ... 15

3.1 PLEUROPNEUMONIA EM UM EQUINO PURO SANGUE DE CORRIDA... 15

3.1.1 Introdução... 15 3.1.2 Metodologia... 16 3.1.3 Resultados e Discussão... 17 3.1.4 Conclusão... 20 3.1.5 Referências Bibliográficas... 21 4 RELATO DE CASO... 22

4.1 TERAPIA COM ASPIRADO DE MEDULA ÓSSEA EM UM CISTO SUBCONDRAL NO CONDILO MEDIAL DO FÊMUR EM UM EQUINO DA RAÇA CRIOULA... 22 4.1.1 Introdução... 22 4.1.2 Metodologia... 23 4.1.3 Resultados e Discussão... 24 4.1.4 Conclusão... 27 4.1.5 Referências Bibliográficas... 27 5 CONCLUSÃO... 29

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1 INTRODUÇÃO

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária (ECSMV) é um requisito parcial para a obtenção do grau de Médico Veterinário, sendo caracterizado por proporcionar ao graduando momentos em que a teoria adquirida durante a graduação é aplicada na prática. Momento este, de muita importância para a vida profissional de um Médico Veterinário, pois por meio deste, o graduando tem contatos com situações cotidianas na clínica médica e cirúrgica, desenvolvendo assim, a habilidade de manejá-las da melhor forma, mesclando a ética com o profissionalismo, em busca do bem estar dos animais.

O estágio foi sucedido no período de 24 de Janeiro a 25 de Fevereiro de 2017, perfazendo um total de 150 horas, sob a supervisão do Médico Veterinário Dr. Jarbas Francisco Castro Jr, proprietário e responsável pela Clínica Hípica. O presente estudo foi orientado pela professora Roberta Carneiro da Fontoura Pereira, doutora em Medicina Veterinária.

A Clínica Hípica está localizada na Sociedade Hípica Porto Alegrense, Zona Sul do município de Porto Alegre. Fundada em 2006, a clínica é de propriedade do Médico Veterinário, Dr. Jarbas Francisco Castro Jr, com experiência de 30 anos na área de equinos na qual é membro da AAEP (American Association of Equine Practitioners). A clínica possui uma sala para realizar atendimento clínico equipada com brete para contenção dos animais, raio-x digital, ultrassom e demais equipamentos. Além disso, a clínica apresenta uma segunda sala com brete, sala de indução e recuperação dos animais, e um amplo bloco cirúrgico para fazer cirurgias do sistema locomotor, sistema digestório, respiratório entre outras. A clínica disponibiliza 10 cocheiras para alojar os animais internados. Ainda foi adquirido este ano um veículo para atendimentos a domicílio. A equipe de trabalho é composta por dois Médicos Veterinários para auxiliar e anestesiar durante as cirurgias. O ECSMV é importante, pois proporciona a aquisição de conhecimentos práticos dentro da teoria além de fazer novas amizades e contatos dentro da área.

Este trabalho tem como objetivo, apresentar e descrever as atividades desenvolvidas durante o ECSMV, enfatizando a etiologia, diagnóstico e tratamento de dois casos clínicos atendidos durante esse período sendo um deles pleuropneumonia em um equino da raça puro sangue de corrida e o outro relata a terapia com aspirado de medula óssea em um cisto subcondral no côndilo medial do fêmur em um equino da raça crioula.

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2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

As principais atividades desenvolvidas durante o ECSMV na área de Clínica e Cirurgia de Equinos de Esporte na Clínica Hípica, Porto Alegre/RS, estão citadas a seguir, distribuídas de forma resumida na Tabela 1, e descritas detalhadamente nas Tabelas 2 a 9.

Tabela 1- Resumo das atividades acompanhadas durante o ECSMV na área de Clínica e Cirurgia de Equinos de Esporte na Clínica Hípica, Porto Alegre/RS, no período de 24 de janeiro a 25 de fevereiro de 2017.

.

Resumo de Atividades Total %

Procedimentos de enfermagem Coleta de sangue

Exames de diagnóstico por imagem

Procedimentos clínicos e cirúrgicos do sistema locomotor Procedimentos clínicos e cirúrgicos do sistema digestório

517 83 36 17 07 76,71 12,31 5,34 2,52 1,04 Procedimentos clínicos e cirúrgicos do sistema reprodutor

Procedimentos clínicos e cirúrgicos do sistema respiratório Eutanásia

Procedimentos clínicos e cirúrgicos do sistema neurológico

06 03 03 02 0,89 0,45 0,45 0,29 Total 674 100

Tabela 2- Procedimentos de enfermagem acompanhados durante o ECSMV na área de Clínica e Cirurgia de Equinos de Esporte na Clínica Hípica, Porto Alegre/RS, no período de 24 de janeiro a 25 de fevereiro de 2017.

Procedimentos Total %

Curativo de feridas 205 39,65

Administração de medicamento endovenoso 163 31,53

Administração de medicamento via intramuscular 98 18,96 Administração de medicamento via oral

Miíase no prepúcio 48 03 9,28 0,58 Total 517 100

Tabela 3- Coleta de sangue para exames laboratoriais acompanhadas durante o ECSMV na área de Clínica e Cirurgia de Equinos de Esporte na Clínica Hípica, Porto Alegre/RS, no período de 24 de janeiro a 25 de fevereiro de 2017.

Procedimentos Total %

Coleta de sangue para hematócrito e proteína plasmática total (PPT) 58 69,88

Coleta de sangue para exame de mormo 10 12,05

Coleta de sangue para exame de anemia infecciosa equina (AIE) Coleta de sangue para hemograma

10 05

12,05 6,02

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Tabela 4- Procedimentos de diagnóstico por imagem, acompanhados durante o ECSMV na área de Clínica e Cirurgia de Equinos de Esporte na Clínica Hípica, Porto Alegre/RS, no período de 24 de janeiro a 25 de fevereiro de 2017.

Procedimentos Total % Exame de compra Radiografia do casco 10 07 27,77 19,44 Ultrassom abdominal Radiografia boleto Ultrassom cervical 06 05 02 16,66 13,89 5,56 Ultrassom tórax 02 5,56 Radiografia fêmuro-tíbio-patelar 02 5,56 Radiografia Tibiotársica Endoscopia 01 01 2,78 2,78 Total 36 100

Tabela 5- Atividades relacionadas ao Sistema Locomotor dos equinos, acompanhadas durante o ECSMV na área de Clínica e Cirurgia de Equinos de Esporte na Clínica Hípica, Porto Alegre/RS, no período de 24 de janeiro a 25 de fevereiro de 2017.

Procedimentos Total %

Perfusão regional Abscesso de casco

Infiltração bursa do navicular Laminite 03 03 02 02 17,65 17,65 11,77 11,77

Tratamento de ferida no carpo direito 01 5,88

Cirurgia artroscopia 01 5,88

Cirurgia desmotomia Cirurgia tenoscopia

Cirurgia cisto subcondral no côndilo medial do fêmur 01 01 01 5,88 5,88 5,88 Infiltração fêmur- tíbio- patelar

Infiltração articulação sacro-ilíaca

01 01

5,88 5,88

Total 17 100

Tabela 6- Atividades relacionadas ao Sistema Digestório dos equinos, acompanhadas durante o ECSMV na área de Clínica e Cirurgia de Equinos de Esporte na Clínica Hípica, Porto Alegre/RS, no período de 24 de janeiro a 25 de fevereiro de 2017.

Procedimentos Total %

Cirurgia deslocamento cólon maior 02 28,55

Cirurgia compactação de delgado e enterólito cólon maior 01 14,29

Cólica compactação gástrica 01 14,29

Cirurgia fecaloma cólon maior e compactação de íleo 01 14,29 Cirurgia deslocamento de ceco e compactação de íleo

Cirurgia fratura de mandíbula

01 01

14.29 14,29

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Tabela 7- Atividades Relacionadas ao Sistema Reprodutivo Masculino e Feminino, acompanhados durante o ECSMV na área de Clínica e Cirurgia de Equinos de Esporte na Clínica Hípica, Porto Alegre/RS, no período de 24 de janeiro a 25 de fevereiro de 2017.

Tabela 8- Atividades relacionadas ao Sistema Respiratório dos equinos, acompanhadas durante o ECSMV na área de Clínica e Cirurgia de Equinos de Esporte na Clínica Hípica, Porto Alegre/RS, no período de 24 de janeiro a 25 de fevereiro de 2017.

Procedimentos Total %

Toracocentese- pleuropneumonia 02 66,67

Cirurgia hemiplegia laríngea (Laringoplastia) 01 33,33

Total 03 100

Tabela 9- Atividades relacionadas ao Sistema Neurológico dos equinos, acompanhados durante o ECSMV na área de Clínica e Cirurgia de Equinos de Esporte na Clínica Hípica, Porto Alegre/RS, no período de 24 de janeiro a 25 de fevereiro de 2017.

Procedimentos Total %

Tétano 01 50

Mieloencefalite por protozoário (MEP) 01 50

Total 02 100

Procedimentos Total %

Aumento de volume escrotal (Exérese de um Testículo) Cirurgia aumento de volume na região inguinal

01 01

16,66 16,66 Hérnia incisional

Hérnia saco escrotal

01 01 16,66 16,66 Hérnia umbilical Orquiectomia 01 01 16,66 16,66 Total 06 100

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3 RELATO DE CASO 1

3.1 PLEUROPNEUMONIA EM UM EQUINO PURO SANGUE DE CORRIDA

3.1.1 Introdução

A cavidade pleural, é formada pela pleura visceral que reveste os pulmões e a pleura parietal que reveste a parede da cavidade torácica, entre as pleuras, existe um líquido pleural seroso que minimiza o atrito durante a respiração (KONING & LIEBICH, 2004). A pleuropneumonia bacteriana envolve a colonização bacteriana do parênquima pulmonar ocorrendo o desenvolvimento de pneumonia ou abscessos pulmonares e posterior extensão para a pleura visceral e espaço pleural (WILNKNS, 2006).

É uma doença comum, muitas vezes grave nos equinos, podendo ocorrer espontaneamente e muitas vezes associada ao estresse, como viagens de longa distância ou doença viral aguda (WILNKNS, 2006). Também podem ocorrer de forma secundária devido a um trauma torácico, neoplasia e ruptura esofágica (AINSWORTH & BILLER, 2000).

O primeiro estágio da pleuropneumonia é caracterizado por rápida efusão de líquido pleural estéril dentro do espaço pleural em resposta à inflamação da pleura, no segundo estágio chamado de fibrinopurulento, onde as bactérias invadem o líquido pleural e é caracterizado pelo acúmulo de líquido pleural com neutrófilos, bactérias e fibrina cobrindo as pleuras parietal e visceral, já no último estágio os fibroblastos se desenvolvem no exsudato de ambas as superfícies e formam uma membrana chamada de casca pleural, que torna o pulmão afuncional, onde o exsudato é espesso (WILNKNS, 2006).

O uso da ultrassonografia torácica é o método mais utilizado para diagnosticar a pleuropneumonia, pois permite visualizar a extensão da doença e caracterizar a aparência do líquido pleural (SWEENEY, 2003). Os microrganismos normalmente encontrados nos isolados bacterianos são Streptococcus zooepidemicus, Escherichia colli, Klebsiella spp,

Pasteurella spp, Bordetella spp e espécies anaeróbias de Bacterioides (AINSWORTH &

BILLER, 2000). Para obter sucesso no tratamento é importante a utilização da terapia antimicrobiana e a drenagem torácica (RUSH & MAIR, 2004).

A maior incidência da pleuropneumonia está relacionada com animais de corrida e esportes, devido a hemorragia pulmonar induzida pelo exercício, que vai contribuir para o desenvolvimento da infecção respiratória proporcionando um ambiente favorável para replicação bacteriana (RUSH & MAIR, 2004). O prognóstico é reservado, pois quando o diagnóstico precoce é estabelecido e a terapia adequada é fornecida o prognóstico de

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sobrevivência torna-se favorável, sendo que 50% dos equinos recuperados voltam para vida atlética e os outros 50% são destinados à reprodução e lazer (WILKNS, 2006).

O presente trabalho tem por finalidade descrever um caso clínico de um equino, macho, da raça Puro Sangue de Corrida (PSC), diagnosticado com pleuropneumonia bacteriana, após realizar uma viagem longa e apresentar febre recorrente.

3.1.2 Metodologia

Um equino da raça PSC, macho, com quatro anos de idade, pesando aproximadamente 450 kg, foi recebido na Clínica Hípica. Na anamnese com o proprietário, ele relatou que o equino à aproximadamente 15 dias, fez uma viagem, e a partir deste dia, começou a apresentar febre recorrente e emagrecimento. Devido à febre, o Médico Veterinário que realizou o primeiro tratamento, iniciou terapia com gentamicina, penicilina e ceftiofur não obtendo resultado positivo.

Ao exame físico geral do paciente, constatou-se frequência cardíaca 36 bpm, frequência respiratória 25 mpm, temperatura retal 39 °C, mucosas rosadas e úmidas. Como exame complementar, solicitou-se hemograma e ultrassonografia bilateral do tórax. No resultado do hemograma constatou-se, neutrofilia com desvio a esquerda regenerativo e fibrinogênio aumentado indicando um processo inflamatório agudo. Ao exame ultrassonográfico do tórax observou-se um aumento moderado do líquido pleural caracterizado por uma imagem anecóica com filamentos hiperecóicos sugestivos de fibrina e a presença do ligamento pericárdio-diafragmático. Estes achados foram mais significativos no tórax direito quando comparado com o esquerdo. Associando os achados da anamnese e exame clínico diagnosticou-se um quadro de pleuropneumonia.

Devido ao acúmulo de líquido no tórax, realizou-se a toracocentese. Para realização do procedimento o animal foi contido em um brete, como contenção química utilizou-se xilazina na dose de 1 mg/kg IV. Foi feito ultrassom para localizar o local da tricotomia, antissepsia com iodo degermante e alcool 70°. Como anestesia local utilizou-se 400 mg de lidocaína 2%, sem vasoconstritor, guiado por ultrassom foi realizada a punção com a lâmina de bisturi e introdução do cateter torácico no 7° espaço intercostal, na qual acoplou-se uma sonda no cateter com uma válvula Heimlich para evitar a entrada de ar, fazendo a drenagem de um líquido turvo com coloração amarelo avermelhada, aplicou-se 1,8 mg/kg de gentamicina e 20 mL de DMSO 10% intratorácico, feita a drenagem até que não houvesse mais líquido, aplicou-se mais 1,8 mg/kg de gentamicina, retirou-se o cateter e a pele foi suturada com o

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ponto sultan, com fio policril 3-0. Como tratamento sistêmico foi administrado antibiótico via oral 10.000 mg de Doxiciclina SID.

Após seis dias foi realizado um novo exame ultrassonográfico do tórax e novamente foi observado acúmulo de líquido, desta forma realizou-se outra toracocentese. Neste dia o equino começou a apresentar pulso digital positivo nos dois membros anteriores, calor nos cascos e sensibilidade a tenaz de casco caracterizando um quadro de laminite aguda. Assim, optou-se pelo tratamento com crioterapia nos cascos dos membros torácicos por seis horas. Não foi possível manter o animal por um maior período de tempo devido à dificuldade deste se manter em estação para o tratamento.

O caso clínico não apresentou melhora com a terapia empregada nos dias subsequentes sendo observado aumento do líquido pleural em ambos os tórax associado com o quadro de laminite. O proprietário optou pela eutanásia do animal em decorrência do prognóstico desfavorável e dos custos com o tratamento.

3.1.3 Resultados e Discussão

A pleuropneumonia está intimamente relacionada a fatores que suprimem o mecanismo de defesa pulmonar, como infecção respiratória viral, transporte à longa distância, anestesia geral e exercícios, permitindo assim a invasão secundária de bactérias. Fatores como a idade e a raça dos equinos também são importantes levar em consideração. Os cavalos de corrida PSC com mais de um ano e menos de cinco anos de idade são mais susceptíveis à doença (NEWTON et al., 2004; RUSH & MAIR, 2004).

Durante o transporte dos equinos, ocorre aumento de temperatura, umidade relativa do ambiente e um aumento do número de bactérias no ar, essas alterações junto com o estresse dos animais durante a viagem podem predispor o desenvolvimento de doenças do trato respiratório inferior (WILKINS, 2006). O transporte de equinos de esporte não pode ser evitado, alguns cuidados durante o transporte podem evitar o aparecimento de doenças do trato respiratório. Os principais cuidados preventivos são: diminuir o tempo de viagem, em voos de carga mista os animais devem ser carregados por último e descarregados primeiro, viagens longas quando possível parar e caminhar com os animais, oferecer feno e água, deixar os animais com o cabresto frouxo de modo que façam movimentos com a cabeça (NEWTON et al., 2004). O equino apresentado no caso relatado foi submetido a uma viagem nos últimos dias, e tem a idade e a raça compatível aos fatores predisponentes para a ocorrência da doença.

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Os sinais clínicos podem ser apresentados alguns dias após o transporte, em alguns casos os animas ficam deprimidos, com relutância em se locomover, febre, letargia, inapetência, perda de peso, taquipnéia e dor torácica que é uma característica precoce e fácil de ser diagnosticada pelo proprietário do animal, desta forma, pode observar mudanças na postura e no comportamento do equino (SLATER, 2001; HUNTINGTON et al., 2004). No presente relato o animal apresentou febre recorrente e perda de peso.

O hemograma apresentou neutrófilos segmentados 8875 (2200-7400), bastonetes 875 (0-100) e fibrinogênio proteico 562 (200-400) resultando um processo inflamatório agudo. O resultado apresentado no hemograma pode variar com a gravidade da doença, na forma aguda pode-se encontrar, leucopenia, neutropenia com desvio a esquerda, quando a doença é mais estável vai ter leucocitose, neutrofília, hiperfibrinogenemia, hiperglobulinemia, hipoalbuminemia e anemia, já na doença crônica apesar da infecção pulmonar ou pleural vai apresentar contagem normal de glóbulos brancos e concentração de fibrinogênio (RUSH & MAIR, 2004).

Para o devido diagnóstico pode ser realizado a auscultação do tórax, percussão torácica, apresentação de líquido durante a toracocentese, radiografia ou a confirmação ultrassonográfica de líquido no tórax, abscedação pulmonar ou placas fibrinóides (AINSWORTH & BILLER, 2000). O uso do ultrassom é eficiente para realização do diagnóstico de pleuropneumonia, na qual será possível detectar a quantidade de líquido existente, localizar abcessos pulmonares e guiar à drenagem do líquido, que geralmente é parte do tratamento (HUNTINGTON et al., 2004). Segundo Sweeney (2003), a ultrassonografia torácica permite avaliar o líquido pleural e a gravidade da doença, a aparência do líquido pode variar de anecóico a hipoecogênico dependendo da celularidade. Geralmente o fluído é encontrado na porção ventral do tórax e provoca a compressão do parenquima pulmonar e retração do pulmão em direção ao hilo pulmonar, a fibrina apresenta uma imagem hiperecongênica e pode estar depositada em camadas ou filamento sobre a superfície do pulmão, diafragma, pericárdio e parede torácica, também apresenta atelectasia pulmonar devido à compressão do líquido. Os achados ultrassonográficos estão de acordo com a literatura, e com os resultados da anamnese, sinais clínicos, exames complementares como hemograma e ultrassonografia do tórax, foi possível chegar ao diagnóstico de um quadro de pleuropneumonia.

Para a realização da toracocentese, o animal deve estar sedado, fazer a tricotomia e antissepsia do local, com o uso do ultrassom encontra-se o local mais seguro e de maior acúmulo de líquido. O acesso do lado direito do tórax é feito geralmente entre o 6° e 7°

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espaço intercostal, já no lado esquerdo do tórax 7° ou 8° espaço intercostal, após é introduzido o cateter torácico até que ocorra uma diminuição na pressão, acoplar uma sonda com uma válvula Heimlich que vai evitar a entrada de ar, prevenindo o desenvolvimento de pneumotórax, drenar a maior quantidade de líquido possível. Se a técnica for realizada inadequadamente poderá ocorrer algumas complicações como, inchaço local, pneumotórax, hemotórax, hemopericárdio e punção do coração, pulmão ou diafragma (COPAS, 2011).

O líquido pleural fisiológico é límpido e amarelado, a turbidez significa um aumento do número de leucócitos sanguíneos, quando o liquido pleural apresenta um odor pútrido pode estar associado a infecção anaeróbica (WILKNS, 2006). A técnica realizada esta de acordo com a literatura, a sedação do animal foi feita com xilazina, o anestésico local utilizado a lidocaína, sem vasoconstritor e também foi realizada a infusão de gentamicina e DMSO dentro da cavidade torácica.

Para Fantoni & Cortopassi (2008), a xilazina é um agonista α 2- adrenérgico utilizada para promover sedação, analgesia e relaxamento e possui boa recuperação do paciente, a dose recomendada é de 1mg/kg IV. A lidocaína é um anestésico local, pertence à família das amidas, apropriada para infiltração, anestesia do nervo e também para superfície, possui rápido efeito anestésico e utilizado em soluções de 0,5 a 2% (FERNANDEZ, 2010).

Para Wilnkns (2006), os animais muitas vezes apresentam infecção mista tanto de bactérias gram-positivas como gram-negativas. A terapia antimicrobiana por via sistêmica deve se iniciar antes do resultado da cultura e antibiograma. Um tratamento de amplo espectro com a combinação de penicilina, aminoglicosídeo e metronidazol pode ser eficaz na cobertura contra o Streptococcus Spp., Actinobacillus, Pasteurella spp., Enterobacteriaceae e Anaeróbios incluindo Bacteroides spp. (NEWTON et al., 2004). Vários antimicrobianos podem ser utilizados para o tratamento da pleuropneumonia, enrofloxacina, ceftiofur, amicacina, sulfadiazina + trimetoprim, doxiciclina, cloranfenicol e rifampina, na fase inicial, é preferível antimicrobianos intravenosos para garantir concentrações adequadas dos fármacos e no decorrer do tratamento, pode ser substituido para VO. Para o combate da dor e evitar endotoxemia o uso da flunixina meglumine e fenilbutazona tambem são indicados (RUSH e MAIR, 2004).

A penicilina vai atuar contra, bactérias gram-positiva e bactérias anaeróbias, o metronidazol é eficaz contra anaeróbios tais como Bacteroides Fragilis, os gram-negativos são sensíveis a gentamicina (COPAS, 2011). No presente relato o animal antes de chegar na clínica já estava em tratamento antimicrobiano, por este motivo não foi realizada cultura e antibiograma e sim instituído um novo antibiótico.

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A doxiciclina é uma tetraciclina semi-sintética derivada da oxitetraciclina, disponível em um pó amarelo e é bem absorvia por via oral. um antibiótico bacteriostático que atua tanto em bactérias gram-positivas como gram-negativas, tem boa penetração em tecidos e fluídos corporais (FERNANDEZ, 2010). Para Rush e Mair (2004) a dose recomendada é de 3-10 mg/kg VO, SID ou BID além de bacteriostático tem espectro antiprotozoário. A gentamicina é um aminoglicosídeo, bactericida e é indicado no tratamento de infecções agudas graves causadas por bacilos gram-negativos (PAPICH, 2009). O DMSO tem potente ação antiinflamatória, e tem mostrado efeito positivo em administrações intrapleural causando a reabsorção de fluído pleural, diminuindo a inflamação, exsudação e também a dor pleural (FERNANDEZ, 2010).

Os pacientes devem ser monitorados com ultrassonografia do tórax, para realizar um tratamento imediato se ocorrer um novo acúmulo de líquido pleural (COPAS, 2011). De acordo com a literatura foi feito o monitoramento do animal observando novo acúmulo de líquido na cavidade torácica, submetido á nova drenagem.

A principal complicação da pleuropneumonia, envolvendo diretamente a cavidade torácica inclui aderências pleurais, infarto pulmonar, fístula broncopleural e pneumotórax iatrogênico, já algumas complicações extratorácicas, são a laminite e a colite induzida por uso excessivo de antibióticos (RUSH & MAIR, 2004). No caso relatado devido as endotoxinas presentes na circulação, o animal desenvolveu laminite aguda na qual foi estabilizada com a crioterapia nos cascos.

A duração e os custos do tratamento variam de acordo com a gravidade da doença e o desenvolvimento de complicações, pois é uma condição díficil e com o custo muito elevado devido a terapia intensiva, casos em que os equinos resistem, o futuro atlético e reduzido e é comum acontecer casos de morte ou eutanásia (HUNTINGTON et al., 2004; RUSH & MAIR, 2004).

3.1.4 Conclusão

A anamnese, os sinais clínicos e os exames complementares permitiram chegar ao diagnóstico da pleuropneumonia. A terapia instituida não proporcionou resultado satisfatório levando ao agravamento do quadro do animal e com consentimento do proprietário optou-se por realizar a eutanásia do animal.

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3.1.5 Referências Bibliográficas

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4 RELATO DE CASO 2

4.1 TERAPIA COM ASPIRADO DE MEDULA ÓSSEA EM UM CISTO SUBCONDRAL NO CÔNDILO MEDIAL DO FÊMUR EM UM EQUINO DA RAÇA CRIOULA

4.1.1 Introdução

A osteocondrose é um termo utilizado para descrever lesões no osso subcondral e cartilagem ligadas a problemas no desenvolvimento da ossificação endocondral. Esta lesão pode ser dividida em duas manifestações principais: a osteocondrite dissecante (OCD) caracterizado por um fragmento ou retalho do osso subcondral e cartilagem anormal; e os cistos ósseos subcondrais, que podem se manifestar em decorrência de problemas no desenvolvimento ou adquiridos (GARCIA-LOPEZ, 2012).

O cisto ósseo subcondral geralmente está localizado em áreas de carga compressiva máxima, pode se desenvolver devido ao trauma no osso subcondral, micro-fratura, reabsorção cística, colapso de cartilagem articular, defeitos lineares de espessura na cartilagem articular em pontos de sustentação de peso (GARCIA-LOPEZ, 2012). O típico sinal clínico é claudicação, que pode ser apresentada quando o animal jovem começa a ser treinado ou com aumento dos exercícios (MCILWRAITH, 2006). Os cistos ósseos subcondrais no côndilo medial do fêmur podem se desenvolver bilateralmente e o animal apresentar claudicação unilateral, sendo assim é importante fazer o exame radiográfico dos dois membros (BUTLER et al., 2000).

O avanço tecnológico tem contribuído nas melhorias dos equipamentos e nas técnicas cirúrgicas do sistema locomotor, sendo de extrema importância para realização do diagnóstico e tratamento de lesões no sistema músculo esquelético (WEEREN, 2012). O diagnóstico pode ser feito através de teste de flexão, buscando encontrar a articulação que apresenta maior claudicação e após se utiliza anestesia intra-articular para um melhor resultado do diagnóstico, porém o diagnóstico definitivo deve ser feito com o raio x (SULLINS, 2011).

O tratamento conservador envolve o uso de anti-inflamatórios não esteroidais e corticoides intra-articular, indicado em casos de lesão superficial e a abordagem cirúrgica para lesões mais graves que não respondem ao primeiro tratamento. O cisto subcondral no côndilo medial do fêmur ocorre mais em animais jovens, e podem apresentar junto a uma osteoartrite, conforme a gravidade da lesão o prognóstico poderá ser reservado (WALMSLEY, 2003). Para Sullins (2011), está patologia pode ocorrer em qualquer raça, mas a incidência é maior em cavalos de salto e no puro sangue inglês.

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O objetivo deste trabalho é relatar o tratamento com aspirado de medula óssea em um cisto subcondral no côndilo medial do fêmur, em um equino da raça crioula, com três anos de idade.

4.1.2 Metodologia

Um equino da raça crioula, macho, pesando aproximadamente 450 Kg, com três anos de idade, estava em início de treinamento, foi encaminhado a Clínica Hípica com diagnóstico de cisto no côndilo medial do fêmur no membro posterior direito, para realização do tratamento cirúrgico.

Ao exame físico do animal encontrava-se com seus parâmetros fisiológicos sem alteração, no exame do sistema locomotor apresentou uma claudicação grau dois (0 a 5) ao trote em linha reta, segundo escala da American Association of Equine Practitioners (AAEP, 1991).

Para confirmar o diagnóstico foi realizado exame complementar com radiografia da articulação fêmuro-tíbio-patelar, para a contenção química utilizou-se xilazina 10% 1 mg/kg, as projeções realizadas foram: lateromedial, caudocranial e caudolateral – craniomedial obliquada 60° visualizando uma imagem radiolucente circular no côndilo medial do fêmur que confirmou o diagnóstico, classificando o cisto em tipo I com menos de 10 mm.

A opção de tratamento foi curetagem do cisto e posterior aplicação intralesional de aspirado de medula óssea que foi realizado três dias após a chegada do animal. Primeiramente colocou-se um catéter 14G de forma asséptica na veia jugular esquerda, posteriormente realizou-se a administração de xilazina 1 mg/kg seguindo da indução anestésica com quetamina 2 mg/kg e diazepam 0,3 mg/kg. O animal foi posicionado em decúbito lateral para fazer a intubação endotraqueal e com as peias nos membros anteriores e posteriores o animal foi içado com um guincho e levado até a mesa cirúrgica onde foi posicionado em decúbito dorsal. A manutenção anestésica foi realizada através de anestesia inalatória com isoflurano e oxigenioterapia. Como medicação profilática foi utilizado fenilbutazona 2,2 mg/kg, gentamicina 5 mg/kg, penicilina 22.000 UI e 15 litros de NaCL 0,9% para manter a hidratação do animal.

Realizou-se a tricotomia, seguido da antissepsia com clorexidine 2% e álcool 70% da região da articulação fêmuro-tíbio-patelar e do osso esterno para fazer a aspiração de medula óssea. Uma agulha foi introduzida com auxílio de projeções radiográficas para localizar o

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cisto e servir de guia para introdução do mandril na abertura do cisto e posterior curetagem com uma broca acoplada a uma furadeira.

O aspirado de medula óssea foi realizado no osso esterno com o uso de uma agulha Jamshidi 13G e uma seringa de 20 ml que possibilitou a coleta de 10 ml de medula óssea. Logo, posicionou-se a agulha no cisto com auxílio do raio-x e injetou-se o aspirado de medula óssea. A incisão de pele foi reduzida com ponto de sultan com fio policril 3-0. Após o procedimento o animal foi levado a sala de recuperação onde ficou em observação.

Foi instituído um tratamento sistêmico, com fenilbutazona 2,2 mg/kg SID, IV, gentamicina 5 mg/kg SID IV e 22.000 UI de penicilina SID, IM por 3 dias, tratamento tópico, limpeza com clorexidina degermante e spray prata. Passado dois dias o animal apresentou aumento de temperatura (T 38,8°C a 39,5°C), optou-se por trocar o antibiótico para o ceftiofur 2mg/kg IM por cinco dias ocorrendo uma melhora do quadro febril. Logo que o animal se recuperou foi dado alta, indicou-se que o animal ficasse em repouso e após dois meses retornasse para fazer o exame clínico e radiográfico para avaliar a cicatrização da lesão.

4.1.3 Resultados e Discussão

Os cistos ósseos subcondrais tendem a ocorrer em uma articulação que esta mais sujeita a sustentação de peso durante a fase de apoio da passada, o côndilo medial do fêmur é um local de alto risco devido à susceptibilidade de ocorrer um infarto e interrupção do suprimento sanguíneo, gerando o distúrbio da ossificação. As lesões císticas subcondrais no côndilo medial do fêmur são mais comuns em animais jovens, mas já foram diagnosticadas em animais de até 12 anos de idade. Estas lesões também podem ser encontradas nos ossos do carpo, na primeira falange, terceira falange, cabeça do úmero, aspecto medial do úmero e também na face próximo-medial do rádio (MCILWRAITH, 2006). O animal do caso relatado possui três anos de idade e comparado com a literatura ele se apresenta na faixa etária de maior predisposição a ocorrer lesão cística subcondral.

O sinal clínico mais comum é a claudicação uni ou bilateral ao trote, em alguns casos o animal não apresenta claudicação, porém podem apresentar este sinal clínico após um longo periodo de trabalho, a alteração na aparência externa do joelho é mínima (MCILWRAITH et al., 2005). Para Butler et al., (2000), o animal pode ser assintomático por toda vida, assim como pode se tornar sintomático quando mais velho. O animal relatado estava em inicio de treinamento, foi submetido ao exame de claudicação ao trote em linha reta e apresentou

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claudicação de grau dois em uma escala de (0 a 5) no membro posterior direito (AAEP, 1991).

O diagnóstico do cisto subcondral é realizado através de testes de flexão que geralmente agravam a claudicação, com o bloqueio anestésico intra-articular para minimizar ou eliminar de forma temporária a claudicação, sendo o exame radiográfico importante para o diagnóstico definitivo (AUER & RECHENBERG, 2012). As projeções mais realizadas da articulação fêmuro-tíbio-patelar são lateromedial, caudolateral-craniomedial obliquada 60° e caudocranial, as quais permitem visualizar praticamente todos os acidentes ósseos que compõem a articulação fêmuro-tíbio-patelar (WEAVER & BARAKZAI, 2010). Para McIlwraith et al., (2005), a projeção caudocranial é mais utilizada para determinar o tamanho e localização da lesão. As projeções radiográficas realizadas em ambos os membros posteriores do caso apresentado estão de acordo com o descrito na literatura e o cisto pode ser identificado no membro posterior direito com a projeção caudocranial.

As lesões apresentadas nas radiografias vão aparecer em forma oval ou em círculos radiolucentes, os cistos subcondrais são classificados em quatro graus: Grau I lesões menores que 10 mm em forma côncava, grau II lesões maior que 10 mm de profundidade, grau III perda da convexidade do côndilo e lesões de grau IV vão apresentar uma imagem radiolucente sem apresentar uma fossa. De acordo com Auer & Rechenberg (2012), a lesão cística do caso relatado, é classificada como grau I, pois a radiografia apresentou uma imagem radiolucente circular com menos de 10mm (AUER & RECHENBERG, 2012).

Para McIlwraith (2006), alguns estudos relatam que o tratamento conservador a base de repouso e anti-inflamatórios apresentaram melhora satisfatória, já os tratamentos cirúrgicos usando uma via de acesso extra-articular com enxerto de osso esponjoso na lesão, não obtiveram bons resultados, uma via de acesso periarticular foi relatada com sucesso, alguns animais retornaram a vida atlética com a artrotomia da articulação femurotíbial medial com articulação flexionada. O cisto subcondral pode ser tratado cirurgicamente, quando muito pequenos é realizado o desbridamento, a técnica da utilização de enxertos de osso esponjoso na lesão apresentou bom resultado em animais jovens, já em cavalos com mais de três anos não se observou melhora do quadro (WALMSLEY, 2004).

Podem ser utilizadas técnicas com abordagem artroscópica e abordagens transósseas guiadas por fluoroscópio ou raio-x para localizar a posição correta da broca e realizar um orifício dentro do cisto para fazer a injeção intralesional de corticosteróides, enxerto autólogo osteocondral, enxerto de osso esponjoso, implantação de grânulos fosfato tricálcico, tampões autógenos de fibrina com condrócitos alogênicos, injeções de concentrado de medula óssea e

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plasma rico em plaquetas apresentaram bom resultado, devido a rapidez da formação óssea e da espessura da placa subcondral resultante (AUER & RECHENBERG, 2012). Na técnica relatada foi optado pela utilização do aspirado de medula óssea seguido da injeção intralesional na lesão.

Segundo Madorrán (2015), a medula óssea é indicada em cirurgias com fraturas expostas ou nas que precisam de aporte vascular e celular, também tem finalidade de auxiliar na regeneração de lesões musculoesqueléticas. O local ideal para realizar a aspiração de medula óssea é na porção cranial do osso esterno, a técnica pode ser realizada com o animal sedado e em estação, ou com anestesia geral durante o procedimento cirúrgico, após tricotomia e lavagem da região, introduz uma agulha do tipo Jamshid, retira-se o trocater e inicia a aspiração após retira a agulha e limpa o local da punção. A medula óssea vai atuar fazendo a degeneração do cisto que pode ocorrer em média de seis meses para se obter o resultado, a técnica empregada para realizar o aspirado de medula óssea esta de acordo com o descrito na literatura, logo após a coleta foi feita a aplicação na lesão.

A xilazina é um agonista α 2- adrenérgico utilizada para promover sedação, analgesia e relaxamento, é um fármaco seguro e possui boa recuperação do paciente, a dose recomendada é de 1mg/kg via intravenosa. A cetamina é um anestésico dissociativo derivado da feninciclina, após aplicação intravenosa o animal sofre perda da consciência em 30 segundos, a dose é de 2 mg/kg e recomenda-se fazer a aplicação 5 minutos após aplicação de xilazina (FANTONI & CORTOPASSI, 2008). O diazepam é da família dos benzodiazepínicos, utilizado clinicamente como anticonvulsivante, tranquilizante e relaxante muscular, também utilizado associado à opióides para promover uma neuroleptoanalgesia, com anestésicos dissociativos para anestesia geral. Como anestésico inalatório o isoflurano é o mais utilizado recentemente, promove rápida indução e manutenção anestésica, permite um grande controle dos planos anestésicos do paciente, sofre pouca biotransformação não causa toxidade hepática e renal (WEBSTER, 2005). O protocolo anestésico utilizado durante o procedimento esta de acordo com a literatura, sendo que o animal teve uma boa recuperação anestésica.

Como medicação profilática foi utilizado, fenilbutazona que é um AINE mais utilizado em equinos, esta disponível VO e IV e possui duração prolongada (WEBSTER, 2005). A antibioticoterapia utilizada IV foi gentamicina, este fármaco é um aminoglicosídeo, bactericida e está indicado no tratamento de infecções agudas graves causadas por bacilos gram-negativos, sua atividade aumenta quando administrada junto a penicilinas a dose recomendada é de 4- 6,6 mg/kg, BID, IV ou IM (PAPICH, 2009). Já as penicilinas são do

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grupo dos β- lactâmicos pertencentes deste grupo as penicilinas naturais, seus derivados semi-sintéticos e seus análogos. São bactericidas, e ativas contra bactérias gram-positivas aeróbicas e anaeróbicas, cocos gram-negativos, espiroquetas e actinomicetos, bastante utilizada em infecções por streptococcus, pneumonias bacterianas, artrites sépticas e endometrite (ANDRADE & GIUFFRIDA, 2008). No caso relatado estes medicamentos foram administrados como medicação profilática antes de ocorrer o procedimento cirúrgico e continuou o tratamento por mais três dias, devido o animal apresentar um aumento de temperatura corporal optou-se por trocar o tratamento e utilizar ceftiofur 2mg/kg IM SID por cinco dias, é uma cefalosporina de terceira geração, mais resistentes que as penicilinas na atividade contra Gram + e Gram -, exceto Pseudomonas (WEBSTER, 2005).

O acompanhamento radiográfico é indicado no segundo e sexto mês após a cirurgia e também antes do animal voltar para as atividades atléticas (GARCIA-LOPEZ, 2012). Para Auer & Rechenberg (2012), a cicatrização do cisto subcondral é lenta e pode demorar de meses a anos, cavalos mais jovens possuem prognóstico favorável e recuperação completa em comparação com animais mais velhos. Antes do procedimento cirúrgico é importante relatar ao proprietário sobre o tempo de cicatrização da lesão. Após 15 dias o proprietário levou o animal para casa e de acordo com a literatura foi indicado que o animal retornasse após dois meses para uma nova avaliação radiográfica. Devido ao longo período de cicatrização do cisto ainda não tem o resultado do tratamento.

4.1.4 Conclusão

O tratamento do cisto subcondral no côndilo medial do fêmur com terapias celulares ainda é motivo de estudo entre pesquisadores. Nos últimos anos buscaram-se novas terapias para maximizar e reduzir o tempo de cicatrização de lesões císticas condrais. O estudo radiológico é muito importante para o diagnóstico de cisto no côndilo medial do fêmur.

4.1.5 Referências Bibliográficas

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5 CONCLUSÃO

O ECSMV tem grande importância para o currículo do acadêmico em Medicina Veterinária, pois proporciona grande conhecimento pessoal e profissional.

As situações vivenciadas durante o estágio, aliadas aos aprendizados obtidos durante a graduação em Medicina Veterinária e o convívio com a rotina de uma equipe de Médicos Veterinários, deram forma há uma figura profissional a ser seguida e mostrou que devemos nos manter sempre atualizados para, assim, saber como lidar em situações de emergência e de casos clínicos que não são comuns na rotina clínica.

A ampla utilização da espécie equina em modalidades esportivas distintas, gera maiores exigências para os equinos de diferentes raças, tornando-os cada vez mais competitivos e exigindo mais de sua performance. Em contrapartida, os equinos tornam-se mais valorizados economicamente, proporcionando um futuro muito promissor à equideocultura mundial.

A evolução da Medicina Veterinária, aliada a tecnologia e a demanda para se obter diagnósticos definitivos, proporcionou a existência de equipamentos cada vez mais precisos e rápidos, possibilitando assim maior precisão e agilidade nos tratamentos. A clínica equina esta diretamente ligada a modernização e desta forma, torna-se necessária a busca pela atualização profissional e a qualificação da Clínica Hípica, por estes motivos foi possível realizar o diagnóstico e o tratamento dos animais relatados.

O amor pelos cavalos movimenta milhares de pessoas no mundo todo, e o privilégio de trabalhar com estes animais faz com que as pessoas envolvidas neste meio sintam-se motivadas a cada dia.

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