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Vinicius Magalhaes - ESTUDO DE VIABILIDADE FINANCEIRA DA IMPLANTAÇÃO DE UMA CENTRAL DE

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Academic year: 2021

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ESTUDO DE VIABILIDADE FINANCEIRA DA IMPLANTAÇÃO DE UMA CENTRAL DE

CONCRETO NO CANTEIRO DE OBRA NO TERRITÓRIO DE SINOP-MT

FINANCIAL AVAILABILITY STUDY OF A CONCRETE PLANT ESTABLISHMENT IN

BUILDING SITES IN THE TERRITORY OF SINOP-MT.

Vinícius José Corrêa de Magalhães¹, Karen Wrobel Straub2

Resumo: O crescimento do mercado imobiliário, especialmente em construções mais acessíveis à população fez com que o setor da contrução civil procurasse sistemas construtivos que aliassem alta produtividade e redução de custos. Tendo em vista que o concreto é responsável por aproximadamente 20% do custo final das construções, o setor investiu no aperfeiçoamento da produção reduzindo custos. Dentro desse contexto foi realizado um estudo para análise de viabilidade tecnico e econômica da implantação de uma central de concreto em um canteiro de obra de grande porte na região de Sinop-MT comparado ao fornecimento do concreto por empresas terceirizadas. A metodologia usada para o desenvolvimento da pesquisa foi do tipo exploratória descritiva, posteriormente utilizando-se uma análise comparativa. Através de estimativas de custos verificou-se que para implantação da central, sem financiamento, o custo ao final do empreendimento foi de R$ 5.397.645,78 já para a central implantada com financiamento foi de R$ 4.272.190,12 e no caso do fornecimento do concreto por terceiros foi de R$ 4.452.048,00. Portanto para obras de grande porte na região de Sinop é viável financeiramente a implantação de uma central de concreto desde que a empresa possua equipamentos e venda-os após o término do empreendimento.

Palavras-chave: Central de concreto; viabilidade financeira; obra de grande porte.

Abstract: The increase of real estate market, especially in more accessible buildings to the population, has allowed the urban construction field to find more productive and low cost construction systems. Considering that concrete composes 20% of the final building cost, the construction field has invested in the production improvement in order to reduce these costs. Due to these facts, the present study analysed the techno-economic establishment of a concrete plant in large-scale building sites in the region of Sinop-MT, comparing to supply of concrete by outsourced companies. The methodology used to develop this research were descriptive exploratory and comparative. Through the cost estimation, was verified that the concrete plant establishment without financing would cost R$ 5.397.645,78 and the establishment with financing would cost R$ 4.272.190,12 in the final cost of the undertaking. In addition, the price due to the supply of concrete by outsourced companies was R$ 4.452.048,00. Therefore, for large-scale buildings in the region of Sinop, is is feasible financially the implementation of a central concrete since the company has equipment and sell them after completion of the project.

Keywords: Concrete plant ; financial viability; large-scale building.

1 Introdução

O recente aquecimento do mercado imobiliário a partir do ano de 2007 e o interesse por imóveis mais acessíveis à população de baixa renda foi indubitavelmente um dos fatores que contribuiram para o crescimento da indústria da construção civil no cenário nacional.

Tendo em vista que esse setor movimenta grande parte da economia do Brasill, segundo CBIC (2015), cerca de 21,6% no ano de 2013 pela sua ultima atualização, destaca-se sua importânicia no desenvolvimento social e econômico do país. Em função disso linhas de crédito pra construções, principalmente de interesse social, estiveram mais acessíveis nos ultimos anos conforme (ABECIP, 2005).

Os fatores expostos anteriormente fizeram com que a indústria da construção civil investisse ainda mais em sistemas construtivos que aliaseem alta produtividade e redução de custos.

Para Fernandes (2010) o concreto é responsável por aproximadamente 20% do custo final das obras, e ortanto é de suma importância verificar formas de

redução de custo e aumento de produtividade durante sua produção e/ou aquisição bem como utilização.

Segundo Metha e Monteiro (1994) o concreto é o segundo material mais utilizado pela sociedade, estando atrás apenas da água. Enquanto grande parte dele é produzido no próprio canteiro de obras, muitos empreendimentos buscam serviços terceirizados para fonecimento do concreto, pois o aumento da demanda do mercado da construção civil, aliado a necessidade de conseguir padrões mais altos de qualidade, racionalização dos espaços dos pátios em canteiros de obras, faz com que empresas especializadas passem a utilizar concretos fornecido por centrais tercerizadas (MOURÃO, 2010).

Com base nos fatos apresentados, este trabalho teve por objetivo verificar a viabilidade econômica da implantação de uma central de concreto no canteiro de uma obra de grande porte na cidade de Sinop-MT, através de um balanço financeiro entre o fornecimento do concreto pela central implantada e o fornecimento por terceiros.

2 Referncial Teórico

2.1 Concreto, produção e fornecimento para obras de grande porte

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Segundo Andolfato (2002), os principais componentes do concreto são cimento, água, agregado graúdo (brita ou cascalho) e agregado miúdo (areia). Podendo ser incoporados à essa mistura determinados aditivos para melhorar algumas propriedades físicas. Ainda segundo o autor sua textura em estado fresco é plástica o que o torna capaz de ser trabalhado de formas e dimensões desejadas.

Para Geyer e Sá (2006) a aptidão das estruturas terminadas está conectada diretamente ao concreto no estado fresco, o que determina assim suas falhas de concretagem, segregamento das particulas, exsudação e vazios no concreto.

A ABNT NBR 12655 (1996) diz que para recebimento do concreto no estado fresco deve ser utilizado o ensaio de abatimento do tronco de cone (Slump Test), devendo assim atender especificações contidas no projeto de execução.

Para realização do ensaio deve ser realizado os seguintes passos, logo na primeira amassada do dia, quando a concretagem é pausada e reiniciada, após pelo menos duas horas, na troca de executores do serviço e a cada molde de corpo-de-prova.

O concreto deve ser aceito somente se estiver de acordo com as exigências da NBR 7212 (2006), a adição de água pode ser realizada seguindo alguns critérios listados abaixo:

 O Slump test terá que ter resultado acima de 1 cm;

 A adição de água não poderá aumentar o teste em mais de 2,5 cm;

 O abatimento não poderá ser maior do que apresntado em projeto;

 O tempo para adição de água e lançamento do concreto não poderá ser superior a 15 minutos.

Outro parâmetro de importância é o fck que mede a resistência caracteristica do concreto a compressão aos 28 dias, que é adotada para fins de cálculo (PIMENTA, 2012).

Existem dois meios de obtenção de concreto no canteiro de obras, sendo eles por meio de produção realizada na central de concreto implantada no canteiro de obras, a segunda alternativa é a distribuição através de empresas terceirizadas especializadas em produção em grande proporção. Para realizar a fabricação de concreto dentro do canteiro de obras, faz-se necessário, a compra de materiais componentes para a fabricação do concreto, a contratação de mão-de-obra para execução com os equipamentos, afora diferentes aspectos a serem examinados, como local para armazenagem dos materiais, custos com equipamentos, entre outros (FERNANDES, 2010, p.28). A figura a seguir traz a central de concreto implantada.

Figura 1: Central de concreto no canteiro de obras. Fonte: AUTORIA PRÓPRIA, 2014.

Para Pimenta, 2012, a boa qualidade de um concreto convencional (moldado in loco) sujeita-se a algumas operações, caso haja uma má execução entre uma operação ou outra, haverá complicações com o concreto, estas operações são:

 Dosagem e quantificação dos materiais;

 Mistura dos materiais;

 Lançamento do concreto;

 Adensamento do concreto;

 Cura do concreto.

Para o concreto fabricado por terceiros são seguidos processos de acordo com a NBR 7212 (ABNT, 2012). A norma estabelece as condições para execução do concreto, englobando armazenamento do material, dosagem, mistura, transporte, recebimento, controle de qualidade, inspeção dos produtos, aceitação e rejeição pelo cliente (MOURÃO et al., 2010).

Os materiais devem ser guardados, de forma que não haja contato entre os mesmos, sendo assim cada material deverá estar em local adequado, o cimento deverá ser locado em silo, água em reservatório para que não haja contaminação da mesma, aditivos são locados em tambores metálicos com identificação para que não haja contaminação, mistura e/ou modificação de composição do fabricante. Levando em consideração a dosagem do concreto e para assegurar sua qualidade, a NBR 7212 (ABNT, 2012) recomenda:

1. Para agregados o desvio máximo deverá chegar a 3% do valor nominal da massa ou 1% da capacidade da balança (adotando-se o menor dos valores);

2. Para o cimento o desvio máximo do valor nominal em 1% da capacidade da balança; 3. A água deverá apresentar desvio máximo no

valor de 3% em relação à quantidade nominal;

4. Para os aditivos o desvio máximo será de 5% para a quantidade nominal.

O concreto fabricado em central tem sido cada vez mais utilizado já que além de atender as solicitações especificadas em normas técnicas, abate custos e garante a qualidade do produto (Mourão et al, 2010). Segundo ABCP (2009) no Brasil com a falta de dados estatísticos é usado como referência o destinode apenas 17% do cimento produzido no Brasil para o consumo das concreteiras, portanto a fabricação de concreto nos canteiros de obras ainda é a mais exercida aualmente.

1

Graduando em Engenharia Civil, UNEMAT, Sinop/MT, Brasil , viniciucorrea@gmail.com.

²

Professora do curso Engenharia Civil da UNEMAT- Sinop, Pós Graduada em Engenharia de Segurança do Trabalho, karen.straub@unemat.br.

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2.2 Sistemas estruturais

Muitas construtoras baseavam-se no sistema estrutural tradicional, em virtude de melhor atender as demandas do mercado em épocas passadas. Com o passar do tempo as grandes construtoraspassaram a receber incentivos financeiros, liberar recursos, a receber investimento de crédito imobiliário, além da estimulação da economia, acarretaram uma imensa demanda de imóveis, principalmente de baixo custo. Aliado a isso e sobretudo a falta de equipametos, mão-de-obras e materiais, o sistema tradicional se mostrou menos eficiente perante as novas demandas. Desse modo fez com que as construtoras buscassem novos meios de proporcionar custo baixo, qualidade elevada e cumprimento do cronograma (FARIA, 2009).

Segundo Pinho (2010) o método de paredes de concreto tem sido muito utilizado por aprsentar vantagens em termos de qualidade, rapidez e eficácia dos empreendimentos, tendo sido muito bem aceitas por empresas que fazem pate do mercado econômico de habitação.

2.2.1 Características do Sistema

Embasado em Misurelli e Massuda (2009, p.74), o sistema construtivo é composto por apenas um único elemento que alia a vedação e a estrutura, As peças estruturais são moldadas in loco através de fôrmas. As instalações elétricas, hidros sanitárias e esquadrias são inseridas dentro das paredes.

Devido a grande versatilidade esse sistema pode ser utilizado para obras de pequeno, médio e grande porte, é recomendado para empreendimentos que demandam alta repetitividade como é o caso da obra que pode ser observada na figura 2.

Podendo ser empregado em casas térreas, sobrados, edifícios de até 6 pavimentos, edifícios de até 9 pavimentos com apenas esforços de compressão, e já chegou a ser utilizado em edifício de no máximo 30 pavimentos no mundo todo (ABCP, 2007).

Figura2: Construção com alta repetitividade. Fonte: CASTRO, 2014.

A distribuição dos serviços é uma das primordiais características do sistema construtivo. Os operários atendem a todas as solicitações de serviço, ou seja, são polivalentes, executam as tarefas impostas para o encaminhamento da construção, como a armação, instalações das partes elétricas, instalações das partes hidrossanitárias, montagem das fôrmas, concretagem e desfôrma, parte da atuação dos operários pode ser verificado na figura 3 (ABCP,

2007; MISURELLI; MASSUDA, 2009).

Figura 3: Utilização dos colaboradores. Fonte: Autoria Própria, 2014.

2.3 Viabilidade técnica para implantação de centrais de concreto

Para garantir a logística do canteiro de obras, é importante a elaboração do layout antes do início do empreendimento, contendo o local para armazenagem dos materiais, local para transporte e descarga de materiais e o local para a produção de concreto, além de local pa ra pontos de ligações de serviços públicos, dentre eles água, energia e esgoto (SANTOS E FARIA FILHO, 1998).

De acordo com Fernandes (2010), em um empreendimento usualmente existiriam duas ou mais equipes executando diversos serviços, além da equipe da construtora, portanto é importante que suas atividades estejam alinhadas, para que nenhuma equipe atrapalhe o serviço da outra.

A equipe da obra deverá exercer papel importante para organização do canteiro de obras, detectando problemas no empreendimento, como roubos, perdas, problemas na gestão de pessoas e materiais, atraso no prazo de entrega dos fornecedores e na qualidade dos produtos fornecidos (FERNANDES, 2010). Para Ohno apud Santos e Faria Filho (1998) existem itens que atrapalham a logistica de um empreendimento como: desperdício de tempo, em transporte, na fabricação, com armazenagem e em produzir produtos defeituosos.

Todos os fatores expostos estão diretamente relacionados ao eficiente funcionamento do canteiro de obras. Tratando-se da implantação de uma central de concreto no canteiro torna-se importante que todos esses fatores sejam atendidos.

A viabilidade da implantação da central dependerá não apenas de um canteiro de obra organizado, apesar de esse ser um fator determinante, mas também e principalmente da qualidade do produto produzido.

A qualidade do concreto depende entre outros fatores da qualidade dos materiais. Materiais de qualidade alta produzem concreto de nível elevado. Devendo haver dosagem correta de todos os materiais, cimento, agregado miúdo, agregado graúdo, água e aditivo, além disso, deve ser manipulado adequadamente, o transporte deve ser adequado não desrespeitando o tempo para que as propriedades do concreto não sejam alteradas.

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O lançamento também deve ser de maneira adequada, utilizando fôrmas para que se reduzam desperdícios. Ressalta-se ainda que a cura adequada também contribua para que o concreto não apresente patologias (ALMEIDA, 2002).

2.4 Viabilidade financeira para implantação de centrais de concreto

O estudo de viabilidade econômica tem como propósito identificar circunstâncias relevantes para que o empreendimento seja pertinente, tendo como tarefa identificar e anular elementos que possam impossibilitar o desfecho do empreendimento. A viabilidade econômica de um empreendimento está relacionada à diversos fatores como o capital da empresa que irá empreender, os ativos imobilizados, a depreciação dos bens, os custos envolvidos no empreendimento e as características do local de implantação do mesmo. Com base na análise desses fatores e na avaliação de outras opções fornecidas pela região é possível determinar a viabilidade econômica de implantação de um empreendimento, ou no caso desse trabalho à viabilidade para implantação de uma central de concreto no canteiro de obra de grande porte (KRAYCHETE, 1997). 2.4.1 Estimativa de capital

Um investimento pode ser descrito como sendo o destino de fundos com o intuito de retirar um valor futuro acima daquele injetado, portanto, investimento seria qualquer emprego com perspectiva de lucro (MATTOS et al, 2013, p.31).

De acordo com Mattos, a estimativa de capital especifica o estudo dos projetos de investimento, envolvendo aquisição de créditos em longo prazo e o seu retorno, defronte com o custo de capital. Já o orçamento de capital refere-se à análise, identificação e alternativas de abertura de investimentos. Fazendo uma relação da obra com o comentário, o financiamento por base do BNDES é o gestor de créditos do empreendimento, sendo possível certo retorno até o final do empreendimento ou da vida útil da central de concreto, o orçamento de capital podendo ser referido como se a empresa apresentasse os equipamentos e não precisasse gastar com financiamentos ou aquisição de equipamentos, tendo assim maior abertura para investimentos (SAMANEZ, 2007).

No caso da pesquisa em questão poderíamos dizer que a aquisição dos equipamentos para a central de concreto seria o investimento, e o objetivo da pesquisa é verificar a viabilidade financeira deste investimento tendo em vista o prazo de execução da obra.

2.4.2 Ativos imobilizados

Conforme Szulster et al. (2008) os ativos imobilizados correspondem ao resultado dos recursos tangíveis da instituição utilizados em suas atividades corriqueiras, tendo capacidade de gerar benfeitorias econômicas durante vários estágios, ou seja os ativos imobilizados são os equipamentos que a empresa obtinha ou os equipamentos que a empresa adquiriu após o financiamento do banco, trazendo lucros com a fabricação do concreto, além de gerar renda após a venda destes.

2.5 Depreciação

No entendimento de Barros (2005) depreciação é a redução do valor de elementos, decorrente da degradação pelo uso, ação da natureza ou quando um produto deixa de ser útil mesmo estando em perfeito estado de funcionamento.

Esta pode ser dita então como um custo operacional da instituição sem desembolso havendo uma degradação do bem, chegando assim a sua depreciação.

No caso da central de concreto, os equipamentos seriam o laboratório da central, os caminhões, a retroescavadeira, a central em si, as tubulações e acessórios e o carro de apoio havendo degradação do preço desses desde o momento de sua aquisição até o final de sua vida útil.

2.5.1 Taxa de depreciação

A taxa de depreciação é mensurada de acordo com a vida útil do item. Existem várias taxas para esses, variando de acordo com o grupo que o pertence, por exemplo: mobílias, equipamentos eletrônicos, veículos, etc. empregado pela instituição (Vargas, 2012).

A taxa de depreciação aplicável a cada item é exposta mediante a 100% fracionada pelo prazo de vida útil podendo ser em meses, trimestres ou em anos, obtendo assim a taxa mensal, trimestral ou anual a ser utilizada, por exemplo, se um objeto tem vida útil de 10 anos sua taxa de depreciação será de 10% ao ano, são os 100% divididos pelos anos úteis que tal objeto apresenta. (CIOTTI, 2011).

A equação abaixo descreve a taxa de depreciação.

útil Vida 100% o depreciaçã de Taxa  (Equação 1)

Para este trabalho tornou-se necessário o cálculo da taxa de depreciação dos equipamentos utilizados em uma central de concreto, fator preponderante na avaliação de viabilidade econômica da implantação de uma central.

Assim sendo as taxas de depreciação ficaram fixadas de acordo com a tabela abaixo, com a vida útil sendo fixada pelo STF(2007).

Tabela 1: Taxa de depreciação dos equipamentos da central de concreto

Descrição Vida Útil

Taxa de depreciação (%) Central de Concreto 40 m³/h 10 anos 10% Laboratório 25 anos 4% Bomba-lança 4 anos 25% Retro escavadeira 4 anos 25% Caminhão Betoneira 4 anos 25% Tubulações e acessórios 10 anos 10% Carro de apoio 5 anos 20%

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2.6 Encargos sociais

Podem-se definir encargos sociais como taxas e contribuições pagas pelo contratante para abono das políticas públicas que benfeitorizam indiretamente o empregado (SPECHT, 2005).

As obrigações sociais recolhidas pelo governo sobre a folha de pagamento, sendo o caso do INSS, salário-educação, seguro de acidentes do trabalho, contribuições repassadas ao SESI/SESC, SENAI/SENAC, INCRA e SEBRAE, sendo estes os encargos sociais, a empresa trabalha de acordo com o STF (2007) com o SAT(Seguro de Acidente de Trabalho) de 2% colocando os encargos sociais incidentes com um valor de 68,68% sobre a folha salarial dos funcionários.

2.7 Custos envolvidos no processo de fabricação do concreto

O gasto com a fabricação do concreto em uma central está diretamente relacionado ao custo dos insumos, e principalmente com o custo do cimento, que chega a ser a metade do valor da produção total do concreto (TARTUCE, 1989).

Além dos gastos de insumos, o custo de mão de obra tem um peso muito significativo no processo de fabricação do concreto, os impostos e encargos sociais elevam seu custo, e as empresas devem ficar bem atentas a esses índices.

Os gastos administrativos também são de grande valia para o processo de fabricação, gastos com energia, água e saneamento devem ser estabelecidos para que não haja muito desperdício desses recursos gerando assim elevados preços para as empresas. 3 Materiais e métodos

Para a avaliação da viabildade técnica e econômica da implantação da central de concreto em uma obra de grande porte na cidade de Sinop-MT, foram utilizadas pesquisas do tipo descritiva e exploratória, que consistem em partir de uma situação problema vivenciada pelo pesquisador passivel de ser investigada. Nesse caso a observação da instalação de uma central de concreto no canteiro de obras. O método exploratório foi utilizado tendo em vista que trata-se de um estudo prático, do tipo estudo de caso, abordando a implantação de uma central de concreto no canteiro de obra, observando o investimento com equipamentos e sua respectiva depreciação, além da verificação dos encargos sociais que ocasionam um gasto mensal para a empresa e verificando dessa forma se a implantação da central de concreto no canteiro de obras é mais viável do que a aquisição do concreto por empresas terceirizadas.

Enquanto no metodo descritivo registrou-se as características do lugar da instalação da central de concreto no canteiro, bem como quais os elementos a serem usados para fazer o concreto, sua quantidade e preço.

3.1 Objeto de estudo

O objeto de estudo é um canteiro de obra de grande porte do subsetor de edificações, caracterizada especificamente no ramo de construção residencial, suas instalações se situam na estrada Rosália lote 01-D 02/02-A Bairro Angélica.

Obra de grande porte pode ser caracterizada por envolver imensas quantidades de insumos para execução de serviços, podendo ser: materiais, equipamentos e até mesmo mão-de-obra. Estas obras são exercidas por grandes empresas, sendo que estas empresas empregam uma média de 250 pessoas, da qual o volume de negócio excede milhares de reais (DCCE, 2003), como é o caso da obra estudada.

O canteiro conta com uma área total de 44.799,09 m², possui 36 torres com 4 pavimentos cada, totalizando 576 apartamentos.

O concreto utilizado nessa construção foi o auto adensável, tanto em sua estrutura quanto em sua vedação, sua fundação foi do tipo radiêr utilizando o mesmo tipo de concreto, cada uma das torres possui 730,78 m². A figura 5 mostra o canteiro de obras onde estão locados os prédios a serem levantados, com uso do concreto fabricado pela central de concreto.

Figura 5: Canteiro de obras. Fonte: Autoria Própria, 2014.

Figura 6: Central de concreto no empreendimento. Fonte Autoria Própria, 2014.

O empreendimento já possui uma central de concreto implantada que pode ser observada na figra 6. 3.2 Estimativa de Custos

A produção de um estudo de viabilidade financeira engloba diversas vertentes e tem como objetivo de maior relevância constatar perspectivas econômicas e incorporativas envolvidos no projeto. Abrangendo aspectos mais superficiais, a metodologia porposta contém: dados, resultados e discussões do estudo da viabilidade para implantação de uma central de concreto.

Este estudo foi amparado por informações do mercado atual, abragendo preços de insumo, salário de funcionários, compra de equipamentos e preços praticados por mercados tercerizados.

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Para a análise de viabilidade econômica da impantação da central de concreto na obra referida tornou-se necessário o levantamento do volume de concreto, da mão de obra necessária bem como a estimativa de todos os custos envolvidos no processo, discutidos anteriormente.

Os dados quantitativos necessários para análise foram cedidos pela construtora responsável pelo empreendimento, os custos foram estimados através da SINAPI de Mato Grosso de março de 2015 e de orçamentos regionais.

A tabela 2 traz as características do concreto e o volume necesário para realização do empreendimento.

Tabela 2: Parâmetros e volume do concreto

Concreto Quantidade mensal (m³) Quantidade total (m³) Fck(MPa) Slump(cm) 25 20±2 396 9504 20 10±2 78 1872

Fonte: Autoria Própria, 2015.

Tendo em vista que o concreto será utilizado para diferentes elementos estruturais da obra, torna-se necessário a produção e/ou aquisição do concreto com propriedades específicas para cada aplicação. Um dos parâmetros é a resistência característica do concreto à compressão, o Fck, no empreendimento dois traços de concreto são utilizados, um de 20 MPa que é utilizado para fundação do tipo radiêr, com slump de 10±2 cm e o de 25 MPa para as paredes de concreto, com slump de 20±2 cm.

A obra tem cronograma executivo previsto de dois anos, para tanto a estimativa de quantidade e custo dos insumos utlizados foi realizada considerando todo o material necessário para a conclusão do empreendimento e levando-se em consideração os diferentes traços de concreto utilizados. As tabelas 3 e 4 apresentam o valor dos insumos utlizados para a produção de um metro cúbico de concreto.

Tabela 3: Material Constituinte do concreto para traço de 25MPa

Item Material Ct. Total(R$)

1.1 Cimento CP II-32 R$ 150,00 1.2 Brita 0 R$ 51,80 1.3 Areia 1 R$ 65,94 1.4 Aditivo Plastiment BV-40 R$ 3,11 1.5 Aditivo (Superplastificante) R$ 16,57 1.6 Água R$ 0,14 Total MCC-(R$) R$ 2.732.926,38 Custo MCC/m³ Produzido (R$) R$ 287,56

Fonte: Autoria Própria, 2015.

Tabela 4: Material Constituinte do concreto para traço de 20MPa

Item Material Ct. Total(R$) 2.1 Cimento CP II-32 R$ 120,00 2.2 Brita 0 R$ 23,36 2.3 Brita 1 R$ 18,29 2.4 Areia 1 R$ 65,94 2.5 Aditivo Plastiment BV-40 R$ 4,97 2.6 Água R$ 0,14 Total MCC-(R$) R$ 436.367,13 Custo MCC/m³ Produzido (R$) R$ 233,10

Fonte: Autoria Própria, 2015.

As tabelas apresentadas foram resumidas com apenas o custo total dos insumos e já por metro cúbico produzido, o orçamento detalhado contendo a fonte, quantidade, custo unitário de cada insumo pode ser verificado nos anexos.

A tabela 5 apresenta o demonstrativo do investimento necessário para a implantação da central de concreto com relação à máquinas, equipamentos e outros que podem ser observados na tabela.

Tabela 5: Investimentos da Central de concreto Item Material Ct. Total(R$)

5.1 Central de Concreto 40 m³/h R$ 173.855,61 5.2 Laboratório R$ 123.252,00 5.3 Bomba-lança R$ 990.000,00 5.4 Retroescavadeira R$ 176.191,93 5.5 Caminhão Betoneira R$ 723.891,98 5.6 Tubulações e acessórios R$ 4.268,00 5.7 Carro de apoio R$ 36.797,86 R$ 2.228.257,38

Fonte: Autoria Própria, 2015.

A relação detalhada da quantidade de equipamentos e outros, a fonte, o custo unitário e o código da fonte de pesquisa podem ser verificados nos anexos. Tendo em vista o alto custo de implantação de centrais de concreto, muitas vezes por ausência de capital ou indisponibilidade de financioamentos torna-se inviável a implantacão da mesma.

Como agravante os equipamentos apresentam depreciação no valor futuro, em função da frequente utilização e da ação cronológica sobre máquinas e equipamentos. A tabela 6 apresenta a taxa de depreciação e o gasto mensal das máquinas, equipamentos e outros adquiridos para a implantação da central.

As demais informações como valor residual dos equipamentos, o custo dos equipamentos e valor contábil estão descritos em uma tabela detalhada nos anexos.

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Tabela 6:Depreciação dos ativos imobilizados

Descrição Vida Útil

Taxa de depreciaç ão (%) Valor depreciação mensal (R$) Central de Concreto 40 m³/h 10 anos 10% R$ 1.086,60 Laboratório 25 anos 4% R$ 308,13 Bomba-lança 4 anos 25% R$ 15.468,75 retro escavadeira 4 anos 25% R$ 2.753,00 Caminhão Betoneira 4 anos 25% R$ 5.655,72 Tubulações e acessórios 10 anos 10% R$ 26,68 Carro de apoio 5 anos 20% R$ 459,97

Total Investimento

(R$)

R$ 25.758,84 Fonte: Autoria Própria, 2015.

A tabela 7 destaca os custos administrativos mensais da empresa o total no final dos 24 meses.

Tabela 7: Despesas administrativas

Descrição Fonte Custo mensal (R$) Custo total (R$) Água/Esgoto Comp. hidrossanitári a R$ 1.400,00 R$ 33.600,00 Energia Elétrica Comp. Elétrica R$ 2.100,00 R$ 50.400,00 Telecomunica ções Comp. Telefôncia R$ 250,00 R$ 6.000,00 Aluguéis Construtora R$ 470,00 R$ 11.280,00 Diesel Construtora R$ 75,60 R$ 1.814,40 Total Despesas Administrativas R$ 4.295,60 R$ 103.094,40 Fonte: Autoria Própria, 2015.

Já tabela 8 apresenta um resumo dos custos de mão-de-obra incisos no estudo de viabilidade econômica, as informações mais detalhas podem ser verificadas nos anexos.

Tabela 8:Custo da mão-de-obra

Item Descrição Ct. Total(R$) ao mês 4.1 Encarregado de Central R$ 3.490,56 4.2 Laboratorista R$ 3.204,48 4.3 Operador de Central R$ 2.520,96 4.4 Servente R$ 4.348,80 4.5 Motorista Op.de Betoneira R$ 4.561,92 4.6 Motorista Op.de Bomba R$ 2.722,56 4.7 Op.de Máquinas Pesadas R$ 3.901,44 4.8 Porteiro R$ 4.488,00 Custo de Mão-de-Obra (Sem

Encargos) (R$) R$ 29.238,72 Encargos Sociais (R$) 68,68% R$ 20.081,15

Total Despesas com Mão-de-Obra (R$)

R$ 49.319,87

Total Despesas com Mão-de-Obra até o término do cronograma (R$)

R$ 1.183.676,95

Fonte: Autoria Própria, 2015.

Existem duas situações, no que diz respeito aos recursos financeiros, para implantação da central de concreto que serão avaliadas neste trabalho, a primeira em que a empreendedora possua os equipamentos ou capital suficiente para a implantação da central, não necessitando neste caso de recusrsos externos advindos de financiamentos. Na segunda situação considera-se que a empreendedora não possua capital para a implantação da central e portanto necessita de recursos externos, usualmente advindos de financiamentos.

Tendo em vista que para investimentos deste porte boa parte dos recursos são financiados pelo BNDES e pela facilidade na simulação de financiamentos adotou-se como base para análise a simulação obtida por instituição financeira.

Para abatimento das parcelas do financiamento obtido por meio de recursos do BNDES com juros de 0,54% a.m., determina-se uma parcela mensal na ordem de R$ 49.207,35 para a primeira parcela e de R$ 37.338,79 para última parcela tendo que ser quitada nos 60 meses vigentes em contrato, como pode ser observado na tabela 9.

Tabela 9:Financiamento dos investimentos da central Valor a ser financiado (Valor Presente)

(R$)

R$ 2.228.257,38 Taxa de juros a longo prazo- TJLP(%a.m) 0,54%

Valor Futuro (R$) R$

2.596.384,07 Fonte: Autoria Própria, 2015.

A simulação do financiamento foi realizado através do simulador que pode ser encontrado através do site do officina projetos, contendo todas as informações como o pagamento mensal das taxas e juros, a simulação detalhada pode ser verificada nos anexos

Para o cálculo de cada despesa foram feitas equações que permitiram achar cada despesa por valor do metro cúbico do concreto.

Portanto a equação para o preço dos insumos foi a seguinte:

(R$)

total

custo

(R$)

mcc/m³

(Equação 2)

Para o custo de mão-de-obra por metro cúbico de concreto produzido foi feita a equação seguinte:

³) concreto(m de volume empregados nº hora da custo horas de nº (R$) obra/m³ -mãode    (Equação 3)

Para o calculo das despesas adminstrativas por metro cúbico de concreto produzido, a seguinte equação é utilizada:

³)

concreto(m

de

volume

$)

despesas(R

total

(R$)

./m³

desp.admin

(8)

(Equação 4)

Para as despesas de financiamento deveram ser calculados as parcelas mensais multiplicadas pela quantidade de meses passados para estipularmos as despesas financeiras por metro cúbico de concreto de acordo com a equação 5.

³) concreto(m de volume meses º ) mensais(R$ parcelas (R$) ./m³ desp.finan  n (Equação 5)

A equação 6 traz a depreciação mensal por metro cúbico de concreto produzido na central, é o custo da depreciação mensal multiplicado pelo número de meses decorrentes dividido pelo volume de concreto utilizado. ³) concreto(m de volume meses º mensal(R$) o depreciaçã (R$) ./m³ dep.mensal  n (Equação 6)

A figura 7 traz o demonstrativo do custo por metro cúbico do concreto para a central implantada com financiamento até o final do empreendimento.

Figura 7: Gráfico custo total por m³ até o final do empreendimento, com financiamento. Fonte Autoria Própria,

2015.

No gráfico 7 pode-se verificar que o gasto com material constituinte do concreto é o mais alto, sendo de R$ 233,10 reais para o de 20 MPa e de R$ 287,56 reais para o de 25 MPa, o custo com mão-de-obra permanece igual para os dois tipos sendo de R$ 104,05 reais por m³, as despesas administrativas também não se alteram sendo de R$ 84,50 reais por m³, as despesas financeiras sendo no caso do financiamento são de R$ 98,93 reais por m³ produzido, a depreciação dos bens imobilizados comprrendem um valor de R$ 54,34 reais por m³, isso nos dá um valor de R$ 574,93 reais por m³ para o concreto com fck de 20 MPa e de R$ 629,38 reais para o concreto com fck de 25 MPa.

A figura 8 traz o demonstrativo do custo por metro cúbico do concreto para a central implantada com financiamento até o da vida útil da central implantada no canteiro de obras.

Figura 8: Gráfico custo total por m³ até o final da vida útil da central, com financiamento. Fonte Autoria Própria, 2015. Posteriormente ao pagamento do financiamento, cujo prazo é de 5 anos) os valores do custo por m³ serão alterados, tendo em vista a extinção da parcela do financiamento e a redução no valor da taxa de depreciação em virtude do tempo restante de vida útil da central de mais 5 anos.

O gráfico apresenta valores diferentes do considerado nos 24 meses já que exclui a taxa de financiamento e reduz o valor da depreciação mensal que era de R$ 54,34 reais e passa a ser agora de R$ 23,63 reais, reduzindo assim o custo por m³ do concreto, passando agra a ser de R$ 445,28 reais para o de 20 MPa e de R$ 499,54 reais o de 25 MPa. A figura abaixo apresenta os custos por metro cúbico do concreto produzido pela central de concreto com a empresa não necessitando de financiamento.

Figura 9: Gráfico custo total por m³, até o final do empreendimento sem financiamento. Fonte Autoria Própria,

2015.

È importante ressaltar que para os valores estimados no caso da empresa já possuir os equipamentos da central e/ou o capital necessário para a implantação da mesma não foram considerados nos cálculos os valores referente à inflação, reajuses de salários e horas extras de funcionários.

Para o caso do final da vida útil o gráfico ficara conforme a figura 8 ja apresentada no artigo.

Como o objetivo da pesquisa é identificar a viabilidade financeira da implantação da central de concreto no canteiro de obra, torna-se necessária a comparação com outra forma de aquisição de concreto.

Portanto neste trabalho comparar-se-á os custos entre o concreto produzido pela central, levando-se em consideração as duas situações já abordadas – com e

R$100,00 R$200,00 R$300,00 R$400,00 R$500,00 R$600,00 R$700,00 MC C De p re . Me n s. d es p . Fina n . M.D .O d es p . Ad m to ta l (R$/ m ³) 20 MPa 10±2cm 25 MPa 20±2cm R$100,00 R$200,00 R$300,00 R$400,00 R$500,00 R$600,00 20 MPa 10±2cm 25 MPa 20±2cm R$100,00 R$200,00 R$300,00 R$400,00 R$500,00 R$600,00 20 MPa 10±2cm 25 MPa 20±2cm

(9)

sem financiamento para a implantação da central, e o concreto fornecido por empreesas terceirizadas especializadas da região.

Para isso realizou-se o orçamento dos diferentes traços de concreto a ser fornecido por três empresas da região. O resumo dos orçamentos pode ser verificado na tabela 10.

Tabela 70: Custo por m³ dos diferentes tipos de concreto fornecido por empresa terceirizada.

Tipo de concreto Fornecedor Fck Slump Valor Unitário (R$/m³) (MPa) (cm) A 20 10±2 R$ 335,00 25 23±2 R$ 380,00 B 20 10±2 R$ 339,00 25 24±4 R$ 395,00 C 20 10±2 R$ 343,00 25 24±2 R$ 430,00 Fonte: Autoria Própria, 2015.

Adotou-se para o estudo da viabilidade econômica a média dos valores dos três orçamentos obtidos. Tendo assim o valor de R$ 339,00 para o concreto e 20 MPa e de R$ 401,67 para o concreto de 25 MPa. 4 Análise dos resultados

4.1 Avaliação da viabilidade econômica

Com os dados obtidos anteriormente referentes ao custo do metro cúbico dos diferentes traços do concreto é possível realizar uma análise comparativa dos valores encontrados para a central impantada sem financiamento, com financiamento e obtido através de empresas terceirizadas.

Na primeira análise verificou-se as diferenças obtidas entre os valores do concreto considerando o prazo de execução da obra estuda. A relação dos valores pode ser observada na tabela 11.

Tabela 11: valores médios do concreto por m³ durante os 2 anos de emprendimento. Tipo de concreto Valor (R$/m³) Produzido no canteiro de obras fck (MPa) Slum p (cm) C/ financiamento S/ financiamento Terceirizad os 20 10±2 R$ 574,93 R$ 475,99 R$ 339,00 25 20±2 R$ 629,38 R$ 530,25 R$ 401,67

Fonte: Autoria Própria, 2015.

Nota-se que o custo mais elevado se deu na situação em que a empreendedora necessitou de financiamento para a implantação da central no canteiro de obra. Já considerando que a empresa já possuisse capital para a implantação da central de concreto os custos foram ainda soberbos ao valor encontrado no mercado de empresas terceirizadas. A tabela 12 traz os valores de concreto obtidos tendo em vista que a empreendedora no caso de necessitar

do financiamento para a implantação da central continue a utlizar a central após a conclusão da obra até o término do financiamento.

Tabela 12: valores médios do concreto por m³ no prazo entre 24 meses e 60 meses Tipo de concreto Valor (R$/m³) Produzido no canteiro de obras fck (MPa) Slum p (cm) C/ financiamento S/ financiament o Terceirizad os 20 10±2 R$ 536,58 R$ 445,28 R$ 339,00 25 20±2 R$ 591,03 R$ 499,74 R$ 401,67

Fonte: Autoria Própria, 2015.

É possível verificar que após a conclusão da obra e devido a quitação de parte do financiamento o valor do metro cubico do concreto produzido pela central financiada sofre uma leve redução, entretanto ainda assim continua inviável econômicamente se comparado aos demais valores obtidos.

Já tabela 13 traz a comparação entre os valores de concreto obtidos tendo em vista o tempo de vida útil da central de concreto, bem como a quitação do financiamento no caso de a empreendedora não possuir capital para a implantação da central, portanto a análise se dá após cinco anos do início da obra até o término da vida útil da central.

Tabela 83: valores médios do concreto por m³ depois do financiamento até o final da vida útil da central de concreto.

Tipo de concreto Valor (R$/m³) Produzido no canteiro de obras fck (MPa) Slum p (cm) C/ financiamento S/ financiament o Terceirizad os 20 10±2 R$ 445,28 R$ 445,28 R$ 339,00 25 20±2 R$ 499,74 R$ 499,74 R$ 401,67

Fonte: Autoria Própria, 2015.

Analisando-se a tabela 13 observa-se que após a quitação do financiamento o custo do concreto produzido pela central financiada fica mais próximo dos demais valores obtidos, mas ainda assim levemente superior ao do fornecido por terceiros. È importante ressaltar que para as análises realizadas após o período de conclusão da obra, não foram considerados os valores de reajuste inflacionário e, portanto esse resultado poderia ser ainda mais próximo.

Tendo em vista que o objetivo do trabalho é a verificação da viabilidade financeira da implantação de uma central de concreto no canteiro de obra pra a execução de uma obra de grande porte, a análise de viabilidade será realizada para o prazo de execução da obra, sendo ele de dois anos.

Utilizando a equação 7 é possível calcular o custo total do concreto necessário para toda a obra.

(10)

³)

concreto(m

de

Volume

Custo/m³

(R$)

Total

(Equação 7)

A figura 10 traz a comparação entre os valores gastos com o fornecimento ou fabricação do concreto em vista o prazo de execução da obra.

Figura 10: Gráfico custo total ao final do empreendimento, comparando as 3 hipóteses, Autoria Própria, 2015. O gráfico traz o valor gasto decorrente aos dois anos de cronograma físico da obra, com financiamento o valor encontrado foi de R$ 5.397.645,78, sem financiamento o custo foi de R$ 4.272.190,12 e no caso da aquisição do concreto por terceiros o custo foi de R$ 4.452.048,00.

Na comparação entre o concreto obtido pela central financiada e a central sem financiamento, houve uma diferença de no custo final da obra de 20,85% enquanto que se compararmos a primeira opção com o concreto obtido através de terceiro a diferença no custo final da obra foi de 17,52%.

E por fim comparando a obtenção do concreto pela central implantada sem financiamento com o concreto obtido por empresas terceirizadas da região, verifica-se uma diferença no custo final da obra de 4,04% a favor da implantação.

4.2 Avaliação da viabilidade técnica

Para a avaliação da viabilidade técnica da implantação da central de concreto no canteiro de obra considerou-se o aspecto de flexibilidade na produção, tendo em vista que possa haver a necessidade de alterar as características do concreto durante a execução da concretagem. A pontualidade na entrega do concreto produzido, o controle do volume produzido entre outros fatores citados anteriormente. Entretanto deve-se considerar no caso da obtenção do concreto por empresas terceirizadas especializadas o controle de qualidade sobre o produto final é extremamente rígido. E no caso da não produção de concreto no canteiro destaca-se a ausência de materiais para a produção do concreto a serem armazenados na obra, facilitando dessa forma a melhor organização do layout do canteiro.

Além de não ser necessário o gerenciamento e controle da equipe de produção do concreto, o que evita a sobrecarga de serviço, entre outros fatores já discutidos anteiormente.

Para a obra avaliada verificou-se que a sobrecarga de serviço por conta do gerenciamento da equipe de produção do concreto, da equipe de transporte e do

controle de qualidade do produto produzido não contribuiu para a viabilidade técnica da implantação da central no canteiro, aliada a avaliação de viabilidade econômica essa observação torna-se ainda mais evidente.

5 Conclusão

Os resultados obtidos nesse artigo corroboram com os obtidos pelos autores como Fernandes (2010) e Menezes(2013) que apresentam viabilidade na implantação de centrais de concreto em obras em outras regiões.

Na avaliação da viabilidade financeira verificou-se que para o prazo de execução da obra, dois anos, a implantação da central de concreto mostrou-se viável, caso haja venda dos equipamentos após a finalização da obra caso a empresa já apresente os equipamentos.

O gasto total do concreto produzido pela central considerando que a empresa precisasse de financiamento para a implantação da central foi de R$ 5.397.645,78 reais, enquanto que considerando que a empresa já apresentasse o capital e não necessitasse de financiamento o gasto total seria R$ 4.272.190,12 reais e por último considerando a aquisição do concreto por terceiros o valor seria R$ 4.452.048,00 reais.

Esse cenário de viabilidade econômica pode mudar considerando-se que a empresa não venda os equipamentos, assim perdendo valor por depreciação, favorecendo assim a aquisição do concreto por terceiros.

Tendo em vista que a vida útil de uma central é em media 10 anos, e que o prazo para o pagamento do financiamento adotado para análise foi de 5 anos, os cinco anos restantes o valor do concreto produzido pela empresa se equipararia ao do fornecido por terceiros, desconsiderando os reajustes e inflação decorrente deste período.

Portanto concluí-se que para obras de grande porte na região de Sinop é viável financeiramente a implantação de uma central de concreto no canteiro de obra, desde que a empresa já possua os equipamentos e venda-os após a finalização do empreendimento.

Agradecimentos

Agradeço a Deus primeiramente por me permitir estar aqui em segundo a minha família por toda dedicação e carinho comigo, principalmente Isliêne, Benedita e Elienal.

A UNEMAT pela oportunidade.

Aos meus amigos, por estarem na batalha comigo. A Naiara Brandelero pela atenção, carinho e paciência.

Gostaria de agradecer a minha orientadora Karen Wrobel Straub pela confiança e força.

Gostaria de agradecer a todos também que participaram direta ou indiretamente da minha graduação em Engenharia Civil.

R$4.000.000,00 R$5.000.000,00 R$6.000.000,00

(11)

Referências

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Almeida, Luiz Carlos. Concreto, 2002.

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENTIDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO E POUPANÇA – ABECIP. Imprensa – Informes ABECIP, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS

TÉCNICAS. NBR 12655 - Concreto – Preparo, controle e recebimento – Procedimento. Rio de Janeiro, ABNT, 1996, 19p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS

TÉCNICAS. NBR 7212 – Execução de concreto dosado em central. Rio de Janeiro, ABNT, 1984, 7p.

BARROS, Sidney Ferro. Contabilidade básica. 2. ed. São Paulo: IOB Thomson, 2005.

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Disponível em:

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VARGAS, Luciano Rigatto. Gestão do ativo imobilizado: uma sugestão de controle do patrimônio em uma rede supermercadista da região sul catarinense. 2012.

(12)

ANEXO A

Tabela preço dos insumos para traço de 25MPa para produção na cetral

Item Código Material Fonte Quantidade

(Kg/m³) Unidade Ct. Unit(R$) Ct. Total(R$) 1.1 00001379 Cimento CP II-32 Sinapi

300 Kg R$ 0,50 R$ 150,00 1.2 00004720 Brita 0 Sinapi 865 m³ R$ 59,89 R$ 51,80 1.3 00000366 Areia 1 Sinapi 1099 m³ R$ 60,00 R$ 65,94 1.4 I0029 Aditivo Plastiment BV-40 Seinfra

0,90 L R$ 3,45 R$ 3,11 1.5 00013408 Aditivo (Superplastificante) Sinapi 2,10 200L R$ 1.577,67 R$ 16,57 1.6 Água Companhia de Água 140 m³ R$ 0,00 R$ 0,14 Custo MCC/m³ Produzido (R$) R$ 287,56 Total MCC-(R$) R$ 2.732.926,38

(13)

ANEXO B

Tabela preço dos insumos para traço de 20MPa para produção na central

Item Código Fonte Material Quantidade (Kg/m³) Unidade Ct. Unit(R$) Ct. Total(R$) 2.1 00001379 Sinapi Cimento 240 Kg R$ 0,50 R$ 120,00 2.2 00004720 Sinapi Brita 0 390 m³ R$ 59,89 R$ 23,36 2.3 00004721 Sinapi Brita 1 730 m³ R$ 46,90 R$ 34,24 2.4 00000366 Sinapi Areia 1 840 m³ R$ 60,00 R$ 50,40 2.5 I0029 Seinfra Aditivo Plastiment BV-40 1,44 L R$ 3,45 R$ 4,97

2.7 Companhia

de Água Água 140 m³ R$ 0,00 R$ 0,14

Custo MCC/m³ Produzido (R$) R$ 233,10

Total MCC-(R$) R$ 436.367,13

(14)

ANEXO C

Tabela para investimento realizado na central de concreto

Item Código Fonte Material Quantidade Ct. Unit(R$) Ct. Total(R$) 3.1 00013894 Sinapi Usina de Concreto 40 m³/h 1 R$ 173.855,61 R$ 173.855,61 3.2 Construtora Laboratório 1 R$ 123.252,00 R$ 123.252,00 3.3 Construtora Bomba-lança 1 R$ 990.000,00 R$ 990.000,00 3.4 00010697 Sinapi Retroescavadeira 1 R$ 176.191,93 R$ 176.191,93 3.5 00026036 Sinapi Caminhão Betoneira 2 R$ 361.945,99 R$ 723.891,98 3.6 55866 Sinapi Tubulações e acessórios 200 R$ 21,34 R$ 4.268,00 3.7 00013617 Sinapi Carro de apoio 1 R$ 36.797,86 R$ 36.797,86 Total (R$) R$ 1.862.064,73 R$ 2.228.257,38

(15)

ANEXO D

Tabela para depreciação mensal dos ativos imobilizados da empresa

Item Descrição Vida Útil Taxa de depreciaç ão (%) Custo do bem (R$) Valor residual (R$) Valor Contábil(R$) Valor depreciação mensal (R$) 4.1 Usina de Concreto 40 m³/h 10 anos 10% R$ 173.855,61 R$ 43.463,90 R$ 130.391,71 R$ 1.086,60 4.2 Laboratório 25 anos 4% R$ 123.252,00 R$ 30.813,00 R$ 92.439,00 R$ 308,13 4.3 Bomba-lança 4 anos 25% R$ 990.000,00 R$ 247.500,00 R$ 742.500,00 R$ 15.468,75 4.4 Retro escavadeira 4 anos 25%

R$ 176.191,93 R$ 44.047,98 R$ 132.143,95 R$ 2.753,00 4.5 Caminhão Betoneira 4 anos 25%

R$ 361.965,99 R$ 90.491,50 R$ 271.474,49 R$ 5.655,72 4.6 Tubulações e acessórios 10 anos 10% R$ 4.268,00 R$ 1.067,00 R$ 3.201,00 R$ 26,68 4.7 Carro de apoio 5 anos 20%

R$ 36.797,86 R$ 9.199,47 R$ 27.598,40 R$ 459,97 Total (R$) R$ 1.866.331,39 R$ 466.582,85 R$ 1.399.748,54 R$ 25.758,84 Fonte: Autoria Própria, 2015.

(16)

ANEXO E

Tabela para custeio da mão de obra

Item Código Fonte Descrição Horas

trabalhadas Quantidade

Ct. Unit(R$) á hora

Ct. Total(R$) ao mês 4.1 I2510 Seinfra Encarregado de Usina 192

1 R$ 18,18 R$ 3.490,56 4.2 00007153 Sinapi Laboratorista 192 1 R$ 16,69 R$ 3.204,48 4.3 00004233 Sinapi Operador de Central 192

1 R$ 13,13 R$ 2.520,96 4.4 00006111 Sinapi Servente 192 3 R$ 7,55 R$ 4.348,80 4.5 00004243 Sinapi Motorista Op.de Betoneira 192

2 R$ 11,88

R$ 4.561,92 4.6 I1550 Seinfra Motorista Op.de Bomba 192

1 R$ 14,18

R$ 2.722,56 4.7 I2561 Seinfra Op.de Máquinas Pesadas 192

1 R$ 20,32 R$ 3.901,44 4.8 Const.Aurora Porteiro 192 4 R$ 4.488,00 Custo de Mão-de-Obra (Sem Encargos)

(R$)

R$ 29.238,72

Encargos Sociais (R$) 68,68% R$

20.081,15 Total Despesas com Mão-de-Obra (R$)

R$ 49.319,87 Total Despesas com Mão-de-Obra até o

término do cronograma (R$)

R$

1.183.676,95

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