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Processos de automação na Biblioteca Nacional

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C D U 027.54(81) :6 8 1 .3 PR O CESSO S DE A U T O M A Ç Ã O N A B IB L IO T E C A N A C IO N A L G I S E L D A B R A S I L A R O N O V I C H M A R I L I A A M A R A L M E N D E S A L V E S S U E L Y D I A S B ib lio te ca N acion al 2 0 0 0 0 R io de Ja n e iro , R J

A B ib lio te ca N a c io n a l a d o to u processos a u to m a tiza d os em seus serviços para o tim iz a r o c o n tro le b ib lio g rá fico . Ilu stra -se o de se n v olv im e nto de seus p ro ­ jetos através da d e scrição dós v ários sistem as, a nfvel de Hardware e software.

1. INTRODUÇÃO

A informação é, hoje, considerada um instrumento-chave para o desenvolvi­ mento das nações. É necessário que os países em desenvolvimento ampliem sua capacidade não só de receber, mas também de criar, difundir, armazenar e aplicar cada vez mais informações, a fim de preservar sua identidade cultural.

A Biblioteca Nacional, ao adotar meios automatizados no processamento da informação, busca confirm ar sua posição de agente disseminador da informação nas diferentes áreas do conhecimento humano.

2. DESENVOLVIMENTO DOS PROJETOS

A Biblioteca Nacional, desde 1972, realiza estüdos na área da automação. 0 cronograma das fases de desenvolvimento de seus projetos demonstra o empenho em consolidar seus objetivos.

Para a consecução desses projetos, a Biblioteca Nacional conta atualmente com cinco'm icrocom putadores Poly 201 D P (com 64 Kbytes dé memória) e uma rede local de processamento (P O L Y N E T ), assim composta:

unidade gerenciadora; 3 (três) terminais inteligentes; unidade de disco rígido (5 MGbytes); impressora.

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1 9 6 R. B ib li o t e c o n . Br asília-, 1 3 (-2 ) ju l. / d e z . 19í Q U A D R O 1 - C R O N O G R A M A D O D E S E N V O L V I M E N T O D E P R O J E T O S '^ '- v ^ Ç E R ÍO D O P R O J E T O ' " \ 197 2 1 975 197 6 1 97 7 1 978 1 9 7 9 1 98 2 198 3 1 9 8 4 C o n tro le d o acervo de p e rió dico s I n íc io d o e studo B N / C I M E C Im p la n ta ­ çã o (opera­ çã o pe lo C I M E C ) A d o ç ã o de nova m e to ­ d o lo g ia : ca­ ta log a çã o p e lo sistem a C A L C O Sistem a C A L C O E s tu d o de v ia b ilid a ­ de para a- do ç ã o d o fo rm a to I n íc io d o e studo B N / C I M E C La n ça m e n to d o 1 ? m a­ nual de pre­ e n c h im e n to C o m p a tib i- liza çã o com o U N I M A R C ( B N / C I M E C ) A p re se n ta ­ ção, ao M E C , d e p roje to para uso e x ­ p e rim e nta l d o C A L C O - m o no gra fia Im plantação d o sistem a D esenvolvi- d e software a p lic a tiv o ( m ic ro c o m ­ putadores) P u b lic a ç ã o da B ib lio ­ gra fia B ra ­ sile ira c o ­ m o p ro ­ d u to d o C A L C O ISB N I n íc io d o estudo B N / C I M E C Im planta­ ç ão (O pe­ ração pelo C IM E C ) I n íc io de de se n vol­ vim e n to d e softwa­ re p/m icro- com puta do - res C om p le - m ent. do software. U so de novos e q u ip a ­ m entos C A D E N T D e se n volvi­ m e n to de software. Im plantação d o sistema R e fo rm u ­ lação do software de novos eq u ip a ­ m entos P ro ce ss o s de a u to m a çã o na B ib lio te ca N a c io n a l

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3. P R O JE T O C A L C O

A adoção do form ato C A L C O (Catalogação Legível por Computador) passou a ser um dós objetivos da Biblioteca Nacional a partir de 1972, data de sua aprova­ ção com o dissertação de mestrado de A lic e Príncipe Barbosa. Com esse objetivo, através do Convênio M EC /C N Pq, a Biblioteca Nacional, em colaboração com o Cl MEC;5passou a desenvolver esse form ato e lançou, em 1977, o prim eiro manual de preenchimento. Em 1978, após a com patibilização com o U N IM A R C (M A R C universal), foram divulgados os novos manuais de preenchimento.

A Fundação G etú lio Vargas deu continuidade a esse trabalho, ao desenvol­ ver os programas e torná-los operacionais. Em 1979 foi criado o sistema coopera­ tivo designado B IB L IO D A T A / C A L C O , com o resultado da operacionalização des­ ses programas.

A partir de 1982 a Biblioteca Nacional integrou-se ao sistema, por ver nele a solução imediata para a automatização de seus processos técnicos. Por outro lado, a participação da BN em um sistema cooperativo seria de vital importância para a formação de uma rede nacional de bibliotecas e centros de informação. Consciente de que a eficiência de um sistema de processamento de dados b iblio­ gráficos reside, em parte, no desenvolvimento de bons padrões internos dè proces­ samento técnico e na formação de equipe qualificada pãra sua implementação, a Biblioteca N acional expandiu e reciclou seu quadro de pessoal. Para atender às normas do form ato C A L C O , um grupo de funcionários da Divisão de Proces­ samento Técnico fo i treinado em preenchimento de planilhas e catalogação pelo Código de Catalogação Anglo-Am ericano, segunda edição.

No prim eiro estágio da implantação do sistema foram utilizadas planilhas pre­ enchidas a partir dos dados retirados de uma ficha catalográfica intermediária, enviadas em lotes para processamento no CPD.

O método inicial de perfuraçâfo fo substituído pela digitação em m icrocom pu­ tadores adquiridos pela BN ainda em 1982. Em bora o processamento continue

em batch, o uso de disquetes, com o suporte de dados, con tribu i para a rapidez e

eficiência dos serviços.

A necessidade do aprim oram ento dos programas de entrada e conferência em microcomputadores surgiu com a prática. Hoje, é possível listar dados dos disque­ tes em impressora antes de enviá-los para processamento, procedimento este que reduz a margem de erros e gera m aior integridade das informações.

Apesar de seu ingresso na rede datar de ju lh o de 1982, a BN já ocupa o pri­ meiro lugar em títu lo s registrados (28.845 títu lo s, até agosto de 1984). S IS T E M A C A L C O — Produtos obtidos

— fichas catalográficas e seus desdobramentos, inclusive as fichas topográ­ ficas;

— etiquetas de identificação da obra;

— cabeçalhos de assunto (em fichas e microfichas);

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- microfichas das obras cadastradas no sistema (ordenação alfabética de entrada, de periodicidade mensal);

- relatório semanal das obras cadastradas (complementando a emissão men­ sal das microfichas);

- relatório semanal das obras em processamento técnico;

- conversão, para o form ato C A L C O , das fitas magnéticas recebidas da Biblioteca do Congresso dos E U A ;

- emissão da Bibliografia Brasileira.

A Bibliografia Brasileira, publicação que substitui o Boletim Bibliográfico da BN, passa a ter nova estrutura, já com o produto do sistema C A LC O . Ordenad? pela Classificação Decimal de Dewey (19a. edição), inclui índices de autor, título e assunto e divulga material recebido por depósito legal, além de obras de autores nacionais editadas no exterior.

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.

C O N T R O L E DO A C E R V O - PER IÓ D IC O S

A Seção de Periódicos da Biblioteca Nacional recebe das várias seções da Divi­ são de Aquisição toda a documentação periódica nacional e parte da estrangeira. Para agilizar o controle, processamento e disseminação desse acervo, em 1975 foram iniciados estudos para adoção de processos automatizados.

Implantado em 1976, o projeto Controle do Acervo da Biblioteca Nacional - Periódicos consistiu, inicialmente, na geração do Cadastro Básico Preliminar de Títulos, e teve com o rotina básica o cadastramento, junto à Divisão de Aquisição, dos dados de títulos, imprenta e notas. A o térm ino dessa fase julgou-se convenieii- te proceder ao inventário físico.

A segunda fase visou a alimentação do cadastro básico, a nível de coleçSo. Para tanto, o inventário físic o compreendeu duas rotinas básicas: a prospectiva e a retrospectiva.

Prospectiva — prevê a incorporação de novos títulos/volum es ao acervo, com o obejtivo de garantir a confiabilidade dos resultados finais do inventário;

Retrospectiva - consiste no confronto de cada form ulário/título com o respectivo periódico e, ao mesmo tempo, alimenta o cadastro básico de coleções.

Com o intuito de acompanhar mais efetivamente o processo de atualizaçSo do acervo, foram desenvolvidos programas para a obtenção dos seguintes produ­ tos:

- Relatório de n? de identificação/título:

Objetivo: indicar o número de cadastro e títu lo correspondente. Ordenação: alfabética de títu lo .

Periodicidade: mensal. - Relatório de coleções por volume:

Objetivo: perm itir uma visão completa dos volumes que compõem uma determinada coleção.

Ordenação: alfabética de títu lo .

Processos de automação na Biblioteca Nacional

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G IS E L D A B R A S IL ARONOVICH Periodicidade: mensal.

- Relatório de títu lo s inventariados:

Objetivo: fornecer dados básicos sobre os periódicos. Ordenação: alfabética de títu lo .

Periodicidade: semanal. - Relatório por localização fixa:

Objetivo: permitir a rápida recuperação de um títu lo e respectiva cole­ ção .

Ordenação: alfabética de título. Periodicidade: mensal. - Relatório de volumes incompletos:

Objetivo: permitir que sejam detectados nos volumes incompletos os fascículos em falta, com vistas à sua solicitação.

Ordenação: alfabética de título. Periodicidade: anual. - Relatório do estado físico:

Objetivo: indicar os volumes que necessitem de encadernação, reenca- dernação, restauração ou substituição.

Ordenação: alfabética de títu lo por estado físico. Periodicidade: anual.

- Relatório por períodos históricos:

Objetivo: organizar, cronologicamente, títu lo e coleção. Ordenação: cronológica de títu lo e coleção. Periodicidade: anual.

- Relatório por unidade da Federação:

Objetivo: possibilitar a recuperação do títu lo geograficamente. Ordenação: alfabética de títu lo , por área geográfica. Periodicidade: semestral.

Em 1982 a Biblioteca Nacional, juntamente com a Fundação G etúlio Vargas, desenvolveu um estudo comparativo do sistema C A L C O com o sistema até então adotado. 0 resultado da reavaliação do processo de automatização de periódicos deroortstrou a conveniência de se adotar o C A L C O para catalogação de periódicos e de dar continuidade ao programa de controle de coleções através de nova meto­ dologia.

SISTEMA C A L C O - Produtos obtidos - Catálogo geral de periódicos:

Objetivo: perm itir a recuperação de títu lo s e respectivas coleções, em microficha.

Ordenação: alfabética de entrada. Periodicidade: mensal.

- Catálogo geral de periódicos — periódicos históricos:

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Objetivo: permitir a recuperação de títu los ativos, cronologicamente. Ordenação: alfabética de entrada.

Periodicidade: anual.

S IS T E M A C A L C O — relatórios de controle. — relatório semanal de títu lo s cadastrados;

relatório semanal de títu lo s em processamento técnico; — relatório mensal de n? de identificação/título; — relatório mensal por localização fixa.

Com o objetivo de consolidar um catálogo geral de periódicos, o sistema

de

automação adotado prevê a inclusão de periódicos existentes em seções especiali­ zadas da Biblioteca Nacional.

Visando a conseqüente divulgação do seu acervo de periódicos, a Biblioteca Nacional desenvolve estudos para definir a forma pela qual poderá contribuir para o enriquecimento do Catálogo Coletivo Nacional.

5. S IS T E M A C A D E N T E S IS T E M A ISBN

À Seção de Contribuição Legal, da Divisão de A quisição da Biblioteca Nacio­ nal, compete não só controlar o depósito legal, através da cobrança, do recebimen to e do registro de obras, como também executar os encargos atribuídos à agên­ cia brasileira do ISBN (International Standard Book Number).

Essa seção, responsável por 85% da entrada de obras na BN, recebe em média 2.400 monografias (inclusive teses), 7.400 fascículos de periódicos e 100 títulos novos de periódicos por mês.

O contínuo enriquecimento do acervo da BN, através do permanente fluxo de entrada de material bibliográfico destinado a cum prir a lei do depósito legal, jus­ tificou a criação de um sistema automatizado para o seu controle.

A automação dos serviços prestados pela Biblioteca Nacional, como agência brasileira do ISBN, permite maior precisão na alocação de números aos editorese o aproveitamento de subprodutos de interesse para a biblioteca.

Sistema C A D E N T

Para o controle de material bibliográfico na Biblioteca Nacional optou-se pela criação de um sistema administrativo provisório, independnte do CALCO,

denominado CADENT (cadastro de entrada).

O sistema C A D E N T , desenvolvido por técnicos da Fundação Nacional pró- Memória, com o apoio de funcionários da Biblioteca Nacional, baseou-se em três premissas básicas:

. a disponibilidade de equipamento Poly 201-DP;

. a possibilidade de coexistência entre sistemas compartimentados e sistemas integrados;

. a necessidade de gerar, dentro da Biblioteca Nacional, software próprio. O sistema, criado em agosto de 1983 para atender, inicialmente, apenas à

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ção de Contribuição Legal, vem sendo reformulado para atender às demais seções da Divisão de Aquisição, bem como p erm itir o acompanhamento do flu xo das obras, desde sua entrada até o seu armazenamento.

O sistema CADENT tem por função:

. protocolar, através de registro sistemático, cada títu lo recebido pela B ib lio ­ teca Nacional;

. e m itir carta-resposta aos editores, autores, distribuidores e/ou doadores de monografias;

. apresentar, em vídeo, a estatística de entradas.

A alimentação do cadastro de entrada é feita a partir da digitação dos dados identificadores do títu lo , com exceção da data do envio da carta-resposta.

0 sistema CADENT permite, além de consulta em vídeo, três saídas distin­ tas:

. o controle estatístico de entradas, de cartas emitidas e de títu lo s agradeci­ dos (em vídeo);

. a carta-resposta; . relatórios de controle:

- por n? de protocolo; por editora/autor; - por ordem alfabética de autor; - por ordem alfabética de títu lo ;

- listagem de teses, em fase de desenvolvimento.

A Biblioteca Nacional estuda a viabilidade de criar um subsistema Cadastro do Livro Devido, que perm itirá o registro e cobrança automática dos livros não enviados à biblioteca para depóstio legal.

Está também em fase de estudo um sistema de protocolo para periódicos, com a dupla finalidade de id entificar provisoriamente a sua entrada na biblioteca e de cobrar automaticamente os números em falta.

Sistema ISBN

O crescimento da produção editorial e a conseqüente ampliação das ativida­ des, tanto de editores e livreiros quanto de bibliotecários e documentalistas, origi­ nou a necessidade de criação de um sistema numérico pádronizado para livros, a nível internacional — ISBN (International Standard Book Number).

Esse código numérico, único e não repetitivo, identificador de cada livro, veio de encontro à implementação do processamento bibliográfico por meios automá­ ticos, sim plificando e dinamizando operações.

0 ISBN é um número form ado de dez dígitos, precedidos pela sigla ISBN. Esse número é dividido em 4 segmentos, cada um deles representado por um elemento particular de identificação, que inclui um número variável de dígitos. Cada grupo nacional, lingüístico ou geográfico e cada editor será representado por um número de identificação, formado de uma quantidode de dígitos inversamente

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proporcional à sua produção bibliográfica. . Identificador de grupo, país ou área idiomática

Pode ter de 1 a 5 dígitos, de acordo com a produção editorial do grupo. 0 grupo de língua portuguesa é identificado pelo número 85.

. Identificador de editor

Pode ter de 2 a 7 dígitos, conform e a proução do editor. Quanto maior a produção, menor o número de dígitos utilizados para identificá-lo e deter­ minar a sua faixa editorial.

. Identificador de títu lo

Identifica cada títú lo produzido pelç> editor. Quanto maior for o número de dígitos da identificação do editor, menor será o do títu lo .

. D ígito de verificação

Permite a verificação automática quanto à exatidão do valor e da ordem dos dígitos que constituem o número do ISBN, na íntegra.

O sistema ISBN é operado sob o controle geral da agência internacional, com sede em Berlim, responsável pela distribuição dos identificadores aos grupos, dele­ gação de poderes às agências nacionais e sua orientação.

À Biblioteca Nacional, constituída agência brasileira do ISBN em 1975, cum­ pre:

. incentivar a adoção do sistema pelos editores e fornecer-lhes todas as infor­ mações necessárias;

. atribuir um número de identificação para os editores, que permita a codifi­ cação de toda a sua produção passada, presente e futura, por 45 anos, apro- xjmadamente;

. atribuir números de identificação aos livros, quando solicitada, e controlar a sua utilização;

. manter atualizado o cadastro de editores e o registro de todos os ISBN atri­ buídos;

. publicar, regularmente, por meios bibliográficos apropriados, a lista de todos os ISBN invalidados.

Por ser a Biblioteca Nacional depositária de toda a produção bibliográfica do País, ela controla a remessa, por depósito legal, dos livros aos quais foi atribuído ISBN, e gera um registro das obras recebidas (cadastro de acervo). Essas obras serão relacionadas na Bibliografia Brasileira.

Visando uma maior precisão na execução dessas tarefas, a Biblioteca Nacio­ nal e o C IM E C — Centro de Informática do M E C - atual S E IN F, desenvolveram um sistema de processamento de dados, operado em Brasília.

A partir de 1983 o ISBN passou a ser operado em microcomputadores da Biblioteca Nacional, com programas desenvolvidos por seus técnicos. Hoje, com programas readaptados para equipamentos com maior capacidade de arquivamen­ to, o sistema ganha uma nova dimensão.

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O sistema ISBN tem dois objetivos operacionais básicos: . cadastramento do editor;

. atribuição e registro doc números de ISBN.

Permite consultas em vídeo aos seus cadastros de editores e de obras no prelo/ acervo e emite etiquetas e relatórios de controle. Encontram-se em fase final de desenvolvimento saídas estatísticas, em vídeo.

Após determinada a faixa e o prefixo de editor, os dados do form ulário Cadastro de Editores são designados, a fim de efetivar o cadastramento. Etique­ tas numeradas são, então, emitidas e arquivadas, enquanto aguardam a solicita­ ção do editor.

A o programar o lançamento de uma obra, o editor preenche o form ulário Solicitação do ISBN e o envia à Biblioteca Nacional.

A o receber a obra já impressa, os dados complementares devem ser digitados e a transferência do Prelo para o Acervo deve ser solicitada.

Além de perm itir a consulta e correção em vídeo dos registros gravados, o sistema permite duas saídas distintas:

. emissão de etiquetas de números d e lS B N T . emissão de relatórios de controle. Relatórios de controle de cadastramento:

. ISR 01 - Relatório para verificação de dados — por faixa/n? de ISBN; . ISR 02 - Relação das editoras — por ordem alfabética;

. ISR 03 - Relação das editoras — por faixa/n? de ISBN; . ISR 04 - Relação de números de cadastro disponíveis. Relatórios de controle prelo/acervo:

. ISR 22 - Relação de obras no prelo — por ordem alfabética de editor/ n ? de ISBN;

. ISR 23 - Relação de obras no acervo — por ordem alfabética de editor/ autor.

O sistema ISBN conta atualmente com 172 editoras cadastradas e 4.000 nú­ meros de ISBN já atribuídos.

Com vistas à sua avaliação contínua e a ampla utilização de seus recursos, se­ rão desenvolvidos programas de controle estatístico e de reclamação automática de títulos devidos.

4. C O N C L U S Ã O

A Biblioteca Nacional vem se utilizando das perspectivas abertas pela auto­ mação "... a fim de perm itir um diálogo entre todas as seções da biblioteca e um fluxo racional dos serviços capazes de evitar duplicação de esforços" (8).

" A principal instituição bibliográfica do País, a despeito de ser a mais antiga, quer ser também a mais atualizada e sensível a tu do que, de positivo, a moderna tecnologia vem passando a oferecer-lhe para o aprimoramento dos serviços à coletividade brasileira" (11).

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Processos de automação na Biblioteca Nacional

Abstract

Automation processes in the Brazilian National Library

The National Library has adopted serveral automated processes for it's services in order to improve the bibliographical control. Describes the projects developed, both hardware and software.

REFERÊNCIAS

1. BARBOSA. A. P. Projeto CALCO, adaptação do MARC II para a implantação de uma

Central de Processamento de Catalogação Cooperativa. Rio de Janeiro. 1972, 81 p. (Dissertação de Mestrado em Biblioteconomia e Documentação, IBBD/ UFRJ).

2. Formato CALCO: monografia e publicações seriadas /MEC/CNPq. Brasília,

MEC, 1977. 154p.

3. INSTRUÇÕES de preenchimento da folha de entrada "CALCO autoridades'7CIMEC.

Brasília, MEC, 1978, 57f.

4. INSTRUÇÕES de preenchimento da folha para catalogação CALCO/CIMEC. Brasília,

MEC. 1978. 239f

5. MATTA, M. C. da Projeto CALCO: implantação na Biblioteca Nacional (Trabalho

apresentado no Painel da Biblioteca Nacional no 12? Congresso Brasileiro de Biblioteonomia e Documentação. Balneário Camboriú, SC, 1983).

6. MANUAL do ISBN para o Editor. Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional. Agência Brasi­

leira do ISBN, 1977. 16n.

7. MONTE-MÓR, J. de M. Agência Brasileira do Controle,Bibliográfico Nacional. (Rio

de Janeiro) s.ed. 1981. Trabalho apresentado no 1? Encontro de Bibliotecários do Estado do Rio de Janeiro, outubro de 1981.

8. RELATÓRIO da Diretoria Geral da Biblioteca Nacional — 1982. Anais da Biblioteca

Nacional. Rio de Janeiro, 102:235-58, 1982.

9. SISTEMA BIBLIODATA/CALCO. Rio de Janeiro, FGV, 1982. 42p.

10. SISTEMA CADENT: para registro e acompanhamento da entrada de material biblio­ gráfico (livros) da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, Ministério da Ecucação e Cultura, Fundação Nacional Pró-Memória. Biblioteca Nacional. Preparado: Junho/83. Revisado: Julho/83. Coordenador do Projeto e Programação: Roberto Azevedo. 29p.

11. W ANDERLEY, M. A. Utilização de processos de automação na Biblioteca Nacional.

Ciência da Informação. Rio de Janeiro, 2(1): 41-54, 1973.

Referências

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