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AULA 06 A - UNICAM

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Academic year: 2021

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INTRODUÇÃO A SEMIOLOGIA

Semeion: Sintomas \ SinaisLogos: Ciência \ Estudo

Walderson Zuza Barbosa

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INTRODUÇÃO A SEMIOLOGIA

 A semiologia é a parte da medicina que estuda os

métodos de exame clínico,

 Pesquisa os sintomas e os interpreta;

 Diagnóstico e presumir a evolução da enfermidade.

(3)

SUBDIVISÃO DA SEMIOLOGIA

 SEMIOTÉCNICA;

 CLÍNICA PROPEDÊUTICA;

 SEMIOGÊNESE

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SUBDIVISÃO DA SEMIOLOGIA

Semiotécnica:

É a utilização, por parte do examinador, de todos os recursos disponíveis para se examinar o paciente enfermo, desde a simples observação do animal até a realização de exames modernos e complexos.

É a arte de examinar o paciente

(5)
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SUBDIVISÃO DA SEMIOLOGIA

Clínica Propedêutica:

 Reúne e interpreta o grupo de dados obtidos através

do exame do paciente. É um elemento de raciocínio

e análise fundamental, na clínica médica, para o estabelecimento do diagnóstico.

(7)

Semiogênese:

 Busca explicar os mecanismos pelos quais os

sintomas aparecem e se desenvolvem.

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CONCEITOS GERAIS

 SINAIS

 SINTOMAS

(9)

SINTOMA

sintein = acontecimento

 É todo o fenómeno anormal, orgânico ou funcional,

pelo qual as doenças se revelam no animal (tosse, claudicação, dispneia)

 Pode ser evidenciado por aparelhos, podem ser

específicos ou não de uma doença.

(10)

SINAIS

 É a avaliação e a conclusão que o clínico retira do(s)

sintoma(s) observado(s) e/ou por métodos físicos de exame

 É um elemento de raciocínio!

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ENTENDENDO MELHOR...

 Quando se palpa uma determinada região com aumento de volume e onde se forma uma depressão que se mantém mesmo quando a pressão é retirada, é sugestivo de edema

Sinal de godet positivo.

 O sintoma, nesse caso, é o aumento de volume (Duvidas.. Abscesso\Hematoma);

O examinador, utilizando um método físico de exame

(palpação), obtém uma resposta (SINAL) e utiliza o raciocínio para concluir que se trata de um edema.

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SINAL DE GODET

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SINTOMAS

 Locais  Gerais  Principais  Patognomônicos 15

(16)

SINTOMAS LOCAIS

 Manifestações patológicas aparecem claramente

circunscritas e em estreita relação com o órgão envolvido

Ex: Claudicação, Hiperemia da conjuntiva palpebral, Alopecia em determinado local.

(17)

SINTOMAS LOCAIS

(18)

SINTOMAS GERAIS

 Manifestações patológicas resultantes do

comprometimento orgânico como um todo

Ex: Endotoxemia, Alopecia no corpo todo.

 Ou por envolvimento de um órgão ou de um

determinado sistema, levando, consequentemente, a prejuízos de outras funções do organismo

Ex: Neoplasia mamária com posterior metástase para pulmões.

(19)

SINTOMAS GERAIS

(20)

SINTOMAS PRINCIPAIS

 Fornecem subsídios sobre o provável sistema

orgânico envolvido

Ex: Dispnéia nas afecções pulmonares, Alterações comportamentais por envolvimento do sistema nervoso.

(21)

SINTOMAS PATOGNOMÔNICOS

 “Únicos”, só pertencem ou só representam uma

determinada enfermidade. ESPECÍFICOS.

 O encontro deste sintoma identifica a doença.

Ex: protusão da terceira pálpebra em equinos, nos casos de...

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TÉTANO...

(25)

BOM SABER....

 Sintomas plurívocos:

Comuns a várias doenças: Febre, perda de apetite, anorexia, POUCO esclarecedor quanto a etiologia.

(26)

CLASSIFICAÇÃO DOS SINTOMAS

 Quanto a Evolução

 Quanto ao mecanismo de Produção

(27)

QUANTO A EVOLUÇÃO

 Iniciais:

São os primeiros sintomas observados.

Ex: Secreção ocular (Cinomose)

 Tardios:

Quando aparecem no período de plena estabilização ou declínio da enfermidade.

“A doença esta progredindo”

Ex: Ataxia locomotora (Cinomose)

(28)

 Residuais:

Aparente recuperação do animal, Sequelas

Ex: Mioclonias (Cinomose) 28

(29)

QUANTO AO MECANISMO DE PRODUÇÃO

Anatômicos:

Dizem respeito à alteração da forma de um órgão ou tecido

Ex: Esplenomegalia, Hepatomegalia.

Funcionais:

Alteração na função dos órgãos

Ex: Claudicação

Reflexos:

Originados longe da área que o principal sintoma aparece

Ex: Sudorese em casos de cólicas, Icterícia nas hepatites

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SÍNDROME

 Conjunto de sintomas clínicos que afetam diversos

sistemas.

Caracterizam uma determinada enfermidade ou lesão. Entretanto em algumas situações não revelam a causa.

Ex: Sindrome de Shift-Sherington Sindrome Cólica

Sindrome Febre

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Diagnóstico

 Diagnóstico Clínico ou Nosológico  Diagnóstico Terapêutico  Diagnóstico Anatômico  Diagnóstico Etiológico  Diagnóstico Anatomopatológico  Diagnóstico Laboratorial 31

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ERROS DE DIAGNÓSTICO

 Anamnese incompleta ou preenchida erroneamente  Exame físico superficial (Pressa)

 Avaliação e interpretação errônea dos achados clínicos  Conhecimento insuficiente dos métodos de exames

físicos

 Tratar antes de diagnosticar (Impulso)

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Para chegar no diagnóstico...

HIPÓTESE - AVALIAÇÃO DAS HIPÓTESES

 Adivinhações ou Intuições

Obtendo dados e avaliando Hipóteses

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Principios de Hutchinson

 1. Não seja demasiadamente sagaz  2. Não tenha pressa

 3. Não tenha predileções

 4. Não diagnostique raridades. Pense nas hipóteses mais simples  5. Não tome um rótulo por diagnóstico

 6. Não tenha prevenções

 7. Não seja demasiado seguro de si

 8. Não hesite em rever seu diagnóstico, de tempo em tempo nos casos crônicos.

(35)

DIAGNÓSTICO

ANAMNSE 50% EXAME FÍSICO35% EXAMES COMPLEMENTARES 15% 35

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Diagnóstico

 “A maioria dos erros médicos não se devem a falhas

de raciocínio sobre fatos bem avaliados, mas a raciocínio bem conduzido sobre fatos mal

observados". (Pascal, século XVII)

ANAMNESE E EXAME FÍSICO BEM FEITOS!!

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PROGNÓSTICO

 Evolução da doença, consequências

 Perspectiva de salvar a vida, Sobrevivencia (Raiva...)  Perspectiva de recuperar a saúde ou curar o paciente

 Perspectiva de manter a capacidade funcional dos

órgãos acometidos (Viabilidade $$)

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PROGNÓSTICO

PROGNÓSTICO FAVORÁVEL Ex: Dermatite

PROGNÓSTICO RESERVADO Ex: Lipidose Hepática

PROGNÓSTICO DESFAVORÁVEL Ex: Leucemia

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TRATAMENTO

 Combate a doença!!!

 Causal: Combater a causa

Ex: Hipocalcemia – Cálcio

 Sintomático: Combater sintomas

Ex: Dor – Analgésicos

 Patogênico: Modificar o mecanismo de desenvolvimento da doença no organismo

Ex: Picada de cobras - Soro antiofídico

 Vital: Evitar o aparecimento de complicações que possam fazer o animal correr risco de morte

Ex: Transfusão sanguinea em pacientes anêmicos

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Importância da matéria!!

“No diagnóstico, o clínico alcança a afirmação de seus conhecimentos; no prognóstico, prevendo corretamente a evolução da doença, o clínico terá a contraprova do seu acerto e, no sucesso da terapia recomendada, a confirmação da sua competência.”

Prof. Dr. Eduardo Harry Birgel

(41)

MÉTODOS GERAIS DE EXPLORAÇÃO

CLÍNICA

 Inspeção  Palpação  Auscultação  Percussão  Olfação 41

(42)

Inspeção

 Visão!!

 Superficie corporal e partes acessiveis das cavidades em contato com o

exterior;

 Iluminação adequada

 Indivíduo\ Rebanho (Doentes com sadios)  Não se precipite

 Descreva o que esta vendo – Não se preocupe nesse momento com a

interpretação e conclusão do caso.

 Ensinar o olho a ver

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Inspeção pode ser:

 Panorâmica: Condição corporal

 Localizada: Região do corpo

(44)

 Informações através da Inspeção:

 Estado mental

 Postura e Marcha

 Condição física ou corporal

 Estado dos pêlos e pele

(45)

 Exame das mucosas aparentes: conjuntiva, nariz,

boca, etc..

 Forma abdominal  Ectoparasitas

 Secreções

 Alterações no movimento respiratório....

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 Inspeção direta:

Olho nu sem aparelhos.

 Inspeção indireta:

Auxilio de aparelhos

Otoscópio, Rx, USS, ECG...

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PALPAÇÃO

 Sentido táctil ou da força muscular, mãos, ponta dos

dedos, punho e até instrumentos.

 Palpação Direta:

Utiliza-se somente mãos ou dedos, para avaliar uma determinada área.

Ex: Oleosidade da pele em felinos

 Palpação Indireta:

Utilizando aparelhos

Ex: Corpo estranho esofágico – Sonda esofágica 47

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PALPAÇÃO OBJETIVOS

 Verificar alterações de Temperatura (Reg. Chifres,

Inguinal com o dorso da mão)

 Modificações de superfície (Textura, volume)  Tamanho

 Anormalidade da forma  Sensibilidade de regiões

 Vibrações da respiração (prenhez)

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PALPAÇÃO - CONSISTÊNCIA

 Mole (Tec. Adiposo)

 Firme (Musculo, Fígado)

 Dura (Ossos e alguns tecidos tumorais)

 Pastosa (Edema – Sinal de Godet positivo)  Flutuante (Cistos)

 Crepitante (Enfisema subcutâneo) “Plástico bolha”

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AUSCULTAÇÃO

 Avaliação dos ruídos de diferentes órgãos;

 Dica: Percussão os sons são produzidos pelo

examinador.

 Pulmões, Coração e Cavidade abdominal

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AUSCULTAÇÃO

 Direta ou Imediata:

Ouvido diretamente na área examinada

(Fezes, secreções cutâneas, sons do meio externo)

 Indireta ou Mediata:

Aparelhos de auscultação (Estetoscópio, Fonendoscópio, Doppler).

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TIPOS DE RUIDOS DETECTADOS NA

AUSCULTAÇÃO

 Aéreos (Passagem de ar pelas vias aéreas)

 Hidroaéreos (Movimentação de Massas gasosas em

um meio liquido) Borburigmo intestinal

 Líquidos (Movimentação de massas líquidas em uma

estrutura) Sopro anêmico

 Sólidos (Deve-se ao atrito de duas superficies sólidas

rugosas, como o esfregar de duas folhas de papel)

Roce pericárdico nas pericardites

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PERCUSSÃO

 Efeito de percurtir

 Pequenos golpes ou batidas se obtem informações dos

tecidos adjacentes e porções mais profundas.

 O valor do método consiste na percepção das vibrações

no ponto de impacto produzindo sons audíveis com intensidade variáveis quando refletidos de volta (diferença da densidade dos tecidos)

 Percussão acustica – 7cm de profundidade e lesões até

5cm

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Porque utilizar a percussão????

 Fazer observações com relação a delimitação

topográfica dos órgãos

 Fazer comparações entre as mais variadas respostas

sonoras obtidas.

(56)

 Percussão direta ou imediata:

Diretamente com os dedos de uma das mãos

Técnica: Dedo permanece fletido na tentativa de imitar a forma de um martelo Percussão digital

 Percussão indireta ou mediata:

Técnica: Quando se interpõe o dedo (médio) ou Plessímetro entre o objeto percurtor (Martelo ou dedo) “Digito-Digital” e “Martelo-plessimétrica”

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DIGITO-DIGITAL

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DIGITO-DIGITAL

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DIGITO-DIGITAL

 Golpear a 2ª falange do dedo médio com a porção

ungueal (extremidade) do dedo médio da outra mão encurvado....

 Vamos tentar...

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MARTELO-PLESSIMÉTRICA

 Golpeamos com martelo o plessímetro colocado na

área a ser examinada. (Percussão mais profunda – Grandes animais)

 Segundo FEITOSA(2008) podemos utilizar o

martelo ou o punho para provocar uma resposta dolora em bovinos, martelo apropriado ou mão fechada – RETÍCULITES

 Cuidado costelas ou grandes veias subcutâneas

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Modelos Martelo - plessimetros

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Maneira correta segurar martelo

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 Pequenos: Digito-digital

 Grandes: Martelo-plessimétrica (tamanho dos

órgãos – limitado)

 Gordura subcutânea no Suíno

 Revestimento lanoso nos Ovinos

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TIPOS DE SONS

 Claro: ar que possa se movimentar – Pulmão sadio

Gases e paredes distendidas

 Timpânico: órgãos ocos com cavidades repletas de ar

ou gás e com as paredes semidistendidas, som de maior intensidade “Tambor” – Abdome

 Maciço: Regiões compactadas sem ar, Pouca

ressonância – Musculatura da coxa, Região hepática e Cardíaca

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 Entre o som Claro e o som Timpânico tem-se o Som

Hipersonoro:

Observado, em pneumotórax, fases iniciais de timpanismo gasoso.

 Entre o som claro e o som maciço tem-se o som

Submaciço:

Onda percurtora atinge área com ar no seu interior, sobrepondo uma região sólida, nos limites entre visceras maciças: Porção do fígado, onde o rebordo pulmonar “repousa”.

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OLFAÇÃO

 Olfato do clínico

 Transpirações cutaneas, Ar expirado e excreções  Vacas com Acetonemia: odor Acetona

 Hálito urêmico: doentes em uremia

 Halitose: Tártaros, Afecções periodontais, corpos estranhos cavidade oral e

esôfago, alterações metabólicas, afecções do sistema digestório

 Cães com gastrenterite Hemorrágica  Hipertrofia da glândula Ad Anal

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 Técnica: Aproximação razoável da área do animal a

ser avaliada

 Ar expirado: mão em forma de concha, nas fossas

nasais do animal e desvia-se o ar expirado para o nariz do examinador.

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 Muito Obrigado pela Atenção...

 Dúvidas????

 walderson.barbosa@aedu.com

Referências

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