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Uma proposta de boas práticas do processo de comunicação para projetos de desenvolvimento distribuído de software

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Academic year: 2021

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(1)Uma Proposta de Boas Práticas do Processo de Comunicação para Projetos de Desenvolvimento Distribuído de Software. !. Universidade Federal de Pernambuco posgraduacao@cin.ufpe.br www.cin.ufpe.br/~posgraduacao. RECIFE, DEZEMBRO/2008.

(2) !. "#. $. "#. Ivaldir Honório de Farias Junior. “Uma Proposta de Boas Práticas do Processo de Comunicação para Projetos de Desenvolvimento Distribuído de Software". Este trabalho foi apresentado à Pós-Graduação em Ciência da Computação do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre Profissional em Ciência da Computação.. ORIENTADOR(A): Prof. Dr.. Edson Costa de B. Carvalho Filho. RECIFE,DEZEMBRO/2008.

(3) Farias Junior, Ivaldir Honório de Uma proposta de boas práticas do processo de comunicação para projetos de desenvolvimento distribuído de software / Ivaldir Honório de Farias Junior. – Recife: O Autor, 2008. xv, 90 folhas: il., fig., tab. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco. CIn. Ciência da Computação, 2008. Inclui bibliografia e apêndice. 1. Engenharia de software. 2. Gerenciamento de projetos. l. Título. 005.1. CDD (22. ed.). MEI2009- 107.

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(5) Aos meus pais, meus irm˜ aos e minha noiva, por sempre acreditarem e me incentivarem no alcance dos meus objetivos..

(6) AGRADECIMENTOS A Deus que sempre esteve ao meu lado e que apesar de tudo nunca me deixou desistir e sempre me proporcionou as melhores alternativas para a conclus˜ao deste trabalho. ` minha fam´ılia, por tudo o que eles me proporcionaram at´e aqui e por tudo o que A representam na minha vida. A todos os colaboradores do Softex Recife e em especial a Eduardo Paiva e Ermeson Carneiro. Ao meu Orientado Edson Carvalho e a minha Co-orientadora Carina Frota Alves, que aceitou o desafio de me ajudar nesta caminhada, agrade¸co tamb´em pela sua forma u ´nica de conduzir seus orientandos, de conduzir o trabalho e pela paciˆencia de manter sempre o objetivo de forma a busc´a-lo da melhor maneira poss´ıvel. Aos avaliadores Alex Sandro Gomes e Cristine Gusm˜ ao que se dispuseram a avaliar esta disserta¸ca˜o. Aos professores Katyusco de Farias do CEFET-PE e Tiago Alessandro da UFRPE pela confian¸ca e apoio durante esses 2 anos. A todos os entrevistados, pelo tempo dispensado e pela rica contribui¸ca˜o. Aos meus colegas de mestrado, pelas discuss˜oes, trabalhos e, pela grande amizade. A todos os professores e funcion´arios do Centro de Inform´atica pelo apoio durante o mestrado e que contribu´ıram para que eu adquirisse o conhecimento necess´ario e, acima de tudo, para me qualificar na busca de novos conhecimentos como um profissional competente e ciente do meu compromisso.. vii.

(7) Aprender ´ e a ´ unica coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende. —LEONARDO DA VINCE.

(8) RESUMO Atualmente, podemos perceber que o n´ umero de empresas que est˜ao aderindo ao Desenvolvimento Distribu´ıdo de Software(DDS) ´e bem mais significativo quando comparado h´a alguns anos atr´as. As empresas visam ganhos de qualidade, produtividade e diminui¸ca˜o de custos. Por tais motivos, o DDS vem despertando um grande interesse de pesquisadores nos u ´ltimos anos. A distribui¸ca˜o das equipes de desenvolvimento de software tem criado diversos desafios ao processo de desenvolvimento de software e a gest˜ao dos seus projetos. Dentre os desafios, o processo de comunica¸ca˜o destaca-se, como sendo uma das atividades de grande importˆancia entre os membros da equipe. Essa atividade vem sofrendo impactos adversos, dentre eles: distˆancia f´ısica, diferen¸cas culturais, fuso-hor´ario, limita¸c˜oes dos meios de comunica¸ca˜o dispon´ıveis e outros. Diversos trabalhos tem enfatizado que a falta de comunica¸ca˜o compromete diretamente o sucesso de projetos, sejam centralizados ou distribu´ıdos. Diante deste contexto, o presente estudo apresenta resultados obtidos a partir de uma pesquisa emp´ırica. O m´etodo de pesquisa utilizado foi o paradigma qualitativo que envolveu entrevistas com analistas de projetos distintos e sua grande maioria com equipes distribu´ıdas de forma global. Inserido nesse contexto, esta disserta¸c˜ao prop˜oe boas pr´aticas para o processo de comunica¸ca˜o no desenvolvimento distribu´ıdo de software. Essa proposta visa contribuir, no sentido de preencher essa lacuna existente na ´area de DDS, especificamente no que se refere ao processo de comunica¸ca˜o. Palavras-chave: Desenvolvimento Distribu´ıdo de Software, Processo de comunica¸c˜ao, Boas pr´aticas. xi.

(9) ABSTRACT Nowadays a growing number of companies are following a distributed software development process. Companies that are adopting this methology envisage gains of productivities, quality and cost reduction. For this reason, the distributed software developmentis gaining attention of many companies. However, this approach is giving rise to several challenges and problems. Among these problems, the communication among development team is considered one of the most difficult to deal with. The communication is considered difficult because of work time in different places around the world, cultural differences, limitations of the ways of communication among others reasons. Several research are emphasizing that weak communication among team members can result in poor results even if a development is centralized. This work presents an empirical study of the communication process of distributed software teams. The study was carried out using a qualitative research approach with different team members working in distributed projects. As a result of this dissertation, we propose several good practices to better support the communication process of distributed software projects. Keywords: Software Distributed Developing, Communication Process, Best Practices. xiii.

(10) ´ SUMARIO. Cap´ıtulo 1—Introdu¸c˜ ao 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5. Motiva¸c˜ao . . . . . . . . . . Objetivos . . . . . . . . . . Descri¸ca˜o do Problema . . . Contribui¸c˜ao . . . . . . . . . Organiza¸ca˜o da Disserta¸ca˜o. 1 . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. Cap´ıtulo 2—Modelos de Qualidade 2.1. 2.2 2.3. 2.4. 2.5. 5. ISO/IEC 12207 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.1.1 Processos Fundamentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.1.2 Processos de Apoio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.1.3 Processos Organizacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.1.4 Vis˜ao Geral do Gerenciamento de Comunica¸ca˜o na ISO 12207 SPICE - ISO/IEC 15504 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.2.1 Vis˜ao Geral do Gerenciamento de Comunica¸ca˜o na ISO 15504 CMMI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.3.1 N´ıveis de Maturidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ´ 2.3.2 Areas de Conhecimento do CMMI . . . . . . . . . . . . . . . . 2.3.3 Vis˜ao Geral do Gerenciamento de Comunica¸ca˜o no CMMI . . MPS.BR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.4.1 N´ıveis de maturidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.4.2 Vis˜ao Geral do Gerenciamento de Comunica¸ca˜o no MPS.BR . Considera¸co˜es Finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . .. Cap´ıtulo 3—Desenvolvimento Distribu´ıdo de Software (DDS) 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7. 1 2 2 3 3. Motiva¸c˜oes para o DDS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Caracteriza¸ca˜o do DDS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Desafios do DDS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Processo de Comunica¸c˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Problemas Relacionados a Comunica¸ca˜o em DDS . . . . . . . . . . . Comparando Processo de Comunica¸ca˜o Distribu´ıdo com Centralizado Trabalhos Relacionados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.7.1 Abordagem de Carmel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.7.2 MuNDDoS - Prikladnicki e Audy . . . . . . . . . . . . . . . . 3.7.3 Abordagem de Medeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xv. 5 6 6 8 8 10 14 16 17 18 19 21 23 23 25 27. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. 28 31 32 32 35 39 40 41 45 46.

(11) ´ SUMARIO. xvi 3.8 3.9. Comparativo entre os Trabalhos Relacionados . . . . . . . . . . . . . . . Considera¸co˜es Finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. Cap´ıtulo 4—Metodologia de Pesquisa 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6 4.7. Paradigma Qualitativo . . . . . . . . . . . . . 4.1.1 Compara¸ca˜o entre Pesquisa Qualitativa Plano de Pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . Instrumento de Coleta de Dados . . . . . . . . Sele¸ca˜o dos Participantes . . . . . . . . . . . . Coleta de Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . An´alise de Dados . . . . . . . . . . . . . . . . Considera¸co˜es Finais . . . . . . . . . . . . . .. 49 . e . . . . . .. . . . . . . . . Quantitativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. Cap´ıtulo 5—Resultados do Estudo Emp´ırico 5.1 5.2 5.3 5.4. 47 48. Caracter´ısticas dos Participantes . . . . . . . . . . . . . . An´alise e Interpreta¸ca˜o dos Dados das Entrevistas . . . Categorias e fatores associados `a comunica¸ca˜o . . . . . . Considera¸co˜es Finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 49 51 52 54 55 56 57 57 59. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. 59 61 63 68. Cap´ıtulo 6—Proposta de Boas Pr´ aticas para Processo de Comunica¸c˜ ao em DDS 69 6.1. 6.2. Descri¸ca˜o da Pr´aticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.1.1 Abertura do Projeto Distribu´ıdo com Reuni˜ao Presencial 6.1.2 Criar Pontos Focais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.1.3 Manter a Cordealidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.1.4 Documenta¸ca˜o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.1.5 Defini¸ca˜o de Vocabul´ario . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.1.6 Criar Portal Institucional . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.1.7 Defini¸ca˜o de um Plano de Comunica¸ca˜o . . . . . . . . . . 6.1.8 Curso de Inglˆes para Neg´ocios . . . . . . . . . . . . . . . 6.1.9 Ado¸ca˜o Video-Conferˆencia . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.1.10 Reuni˜oes Peri´odicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.1.11 Criar e Alimentar a Base de Informa¸c˜oes Culturais . . . Considera¸co˜es Finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .. Cap´ıtulo 7—Conclus˜ ao e Trabalhos Futuros 7.1 7.2 7.3. Contribui¸c˜oes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Limita¸co˜es do Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Trabalhos Futuros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. Cap´ıtulo 8—Apˆ endice A. 69 70 70 72 72 73 74 75 75 76 77 78 79 81 82 83 83 85.

(12) LISTA DE FIGURAS. 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8. Processo da ISO 12207 [13] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . N´ıveis de Capacidade da ISO 15504 . . . . . . . . . . . . . . . . . . Melhoria do Processo Organizacional [13] . . . . . . . . . . . . . . . Melhoria da Capacidade Organizacional [13] . . . . . . . . . . . . . Estrutura da Organiza¸c˜ao dos Documentos do Modelo ISO 15504 [1] N´ıveis de Maturidade do CMMI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Componentes do MPS.BR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . N´ıveis de Maturidade do MPS.BR . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. 7 12 12 13 13 17 22 22. Equipe centralizada e distribu´ıda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principais raz˜oes envolvidas no DDS (adaptado [40]) . . . . . . . . . . . Demanda por software em rela¸c˜ao ao n´ umero de microcomputadores e profissionais dispon´ıveis (adaptado de [28]) . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.4 Componentes da Comunica¸c˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.5 Componentes da Comunica¸c˜ao Representado pelo Contexto . . . . . . . . 3.6 For¸cas centr´ıfugas e centr´ıpetas de equipes distribu´ıdas ou globais . . . . 3.7 N´ umero de canais de comunica¸c˜ao em uma equipe [31] . . . . . . . . . . 3.8 Modelo de impacto dos desafios apresentados devido dispers˜ao dos stakeholders (adaptado de [16]) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.9 Diagrama de influˆencia das categorias em DDS (adaptado de [40]) . . . . 3.10 Compara¸ca˜o entre os trabalhos relacionados . . . . . . . . . . . . . . . .. 28 29. 4.1 4.2 4.3 4.4. Uma Perspectiva do Processo de Pesquisa Qualitativa . . Plano da Pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Etapas da Pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ´ Arvore de An´alise no Software NVivo . . . . . . . . . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. 52 53 55 58. 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6. Vis˜ao geral da Certifica¸c˜ao de Modelos de Qualidade ´ Area de Atua¸ca˜o dos Entrevistados . . . . . . . . . . N´ıvel de Dispers˜ao das Equipes . . . . . . . . . . . . Entrevistados com Certifica¸c˜ao PMP . . . . . . . . . Categorias com impacto na Comunica¸ca˜o . . . . . . . ´ Estrutura da Arvore no NVivo . . . . . . . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . .. . . . . . .. . . . . . .. . . . . . .. . . . . . .. . . . . . .. . . . . . .. 60 61 61 62 63 64. 3.1 3.2 3.3. xvii. . . . . . .. . . . . . .. . . . . . .. 30 33 34 41 43 45 46 48.

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(14) LISTA DE TABELAS. 2.1 2.2. Principais Modelos de Qualidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Dimens˜oes de Processo do ISO 15504 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 6 11. 3.1. Principais Desafios do DDS [40] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 32. 4.1. Compara¸ca˜o entre pesquisa qualitativa e quantitativa. . . . . . . . . . . .. 51. 5.1. Caracteriza¸ca˜o Geral dos Entrevistados . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 59. xix.

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(16) LISTA DE ABREVIATURAS DDS - Desenvolvimento Distribu´ıdo de Software DCS - Desenvolvimento Centralizado de Software DGS - Desenvolvimento Global de software CMM - Capability Maturity Model CMMI - Capability Maturity Model Integration MPS.BR - Melhoria de processo de Software Brasileiro PMI - Project Management Institute RUP - Rational Unified Process SEI - Software Engineering Institute Carnegie Mellon University SECM - Systems Engineering Capability Model SPICE - Software Process Improvement Capability dEtermination. xxi.

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(18) CAP´ITULO 1. ˜ INTRODUC ¸ AO Neste cap´ıtulo ser˜ao apresentadas as principais motiva¸co˜es deste trabalho, buscando contextualizar o objetivo principal do estudo e as suas contribui¸co˜es. 1.1. ˜ MOTIVAC ¸ AO. Nas u ´ltimas d´ecadas, a globaliza¸c˜ao trouxe e ainda tr´as algumas conseq¨ uˆencias, dentre elas podemos destacar a acirrada competitividade nos mercados nacionais e internacionais, os clientes cada vez mais exigentes, com demandas mais sofisticadas e complexas, e meios de comunica¸ca˜o e recursos tecnol´ogicos em crescente evolu¸c˜ao. Este cen´ario apresenta maiores exigˆencias em padr˜oes de qualidade, necessidade de inova¸ca˜o e excelˆencia em gest˜ao de projetos, seja centralizados ou distribu´ıdos. Para Kerzner [29] a globaliza¸ca˜o e a tecnologia far˜ao com que a boa pr´atica de gest˜ao de projetos se torne ainda mais importante do que j´a ´e nos dias atuais. ´ poss´ıvel perceber que as empresas est˜ao buscando implantar ou se certificar em E algum dos modelos de qualidade existente, como CMMI e MPS.BR para conseguir obter ou aumentar a qualidade de seus processos. Portanto, o processo ao qual este trabalho estar´a dando prioridade, ser´a o processo de comunica¸ca˜o onde o mesmo permeia todo o projeto e ´e foco desta disserta¸c˜ao. Os modelos de qualidade como CMMI [11], MPS.BR [45], ISO 12207 [13], ISO 15504 [1] dentre outros, tratam o processo de comunica¸c˜ao de forma abrangente, dando uma aten¸c˜ao n˜ao satisfat´oria para o Desenvolvimento Distribu´ıdo de Software (DDS). Atualmente, podemos perceber que ´e cada vez mais significativo o n´ umero de empresas que est˜ao aderindo ao DDS; distribuindo seus processos de desenvolvimento de software globalmente. Entretanto, mesmo que a empresa seja certificada em algum modelo de qualidade, onde determinado n´ıvel de maturidade estabelece um processo de comunica¸c˜ao promovendo dados e informa¸co˜es para apresentar o andamento ou status do projeto, ainda n˜ao consegue apresentar um processo de comunica¸c˜ao direcionado, ou seja, suficientemente adequado para o Desenvolvimento Distribu´ıdo de Software onde fatores externos como dispers˜ao geogr´afica, a dispers˜ao temporal e as diferen¸cas culturais entre outros tem grande impacto. Por tal motivo, o Desenvolvimento Distribu´ıdo tem despertado interesse em um maior volume de pesquisas na ´area de Engenharia de Software[31]. Os engenheiros de software, pesquisadores da ´area, tem reconhecido a grande influˆencia desta nova forma de trabalho e est˜ao em busca de modelos que venham a facilitar o desenvolvimento de software com equipes geograficamente separadas ou dispersas. Segundo Carmel [6], as principais caracter´ısticas que diferenciam o Desenvolvimento Distribu´ıdo de Software do desenvolvimento co-localizado ou centralizado s˜ao: dispers˜ao geogr´afica, dispers˜ao temporal e as diferen¸cas culturais. 1.

(19) ˜ INTRODUC ¸ AO. 2. O DDS, por ser altamente dependente da comunica¸c˜ao, sofre com o impacto da dispers˜ao das equipes. Com as equipes distribu´ıdas geograficamente, a comunica¸c˜ao acaba tornando-se menos frequente e mais importante. A dispers˜ao temporal, principalmente devido a diferen¸ca de fuso-hor´ario, afeta atividades como, por exemplo, a elicita¸c˜ao, negocia¸ca˜o de requisitos e mudan¸cas de escopo, introduzindo dificuldades como o contato s´ıncrono entre as equipes. O DDS, por necessitar e depender de um bom relacionamento entre os envolvidos, tamb´em ´e influenciado pelas diferen¸cas culturais entre os membros das equipes. Portanto, a falta de um processo de comunica¸ca˜o bem definido ou minimamente padronizado para o DDS, torna-se um aspecto cr´ıtico para o sucesso de projetos. Neste contexto, esta disserta¸c˜ao enfoca o processo de comunica¸ca˜o de projetos distribu´ıdos de software. 1.2. OBJETIVOS. A comunica¸c˜ao ´e um fator extremamente determinante para o sucesso dos projetos, sejam eles centralizados ou distribu´ıdo. A distribui¸c˜ao das equipes envolvidas no processo de desenvolvimento de software apresenta diversos desafios, tanto para a Engenharia de Software quanto para as empresas que adotam esta nova forma de estrat´egia de neg´ocio, ou seja, o desenvolvimento distribu´ıdo de software onde as empresas podem distribuir seus processos de forma global, tendo como um dos principais benef´ıcios, estar mais pr´oximo do cliente, incentivos fiscais e equipes interdisciplinares. As equipes distribu´ıdas acabam sendo diretamente afetadas pela distˆancia f´ısica e temporal. Desta forma, fica evidente que equipes necessitam de uma maior comunica¸ca˜o via tecnologias, sejam elas via email, videoconferˆencia, chat ou teleconferˆencia dentre outras, para suprir a falta de reuni˜oes face a face. Portanto, ambiguidades e problemas de entendimento s˜ao muito freq¨ uentes com as diferen¸cas de idioma e cultura. Diante deste cen´ario, quest˜oes como gest˜ao do conhecimento e fuso hor´ario exercem impacto nas atividades das equipes em ambientes de Desenvolvimento Distribu´ıdo de Software (DDS) [31]. Essa pesquisa tem como principal objetivo o suporte necess´ario para a sele¸ca˜o de um conjunto de boas pr´aticas a serem incorporadas na execu¸c˜ao do processo de comunica¸ca˜o para o desenvolvimento distribu´ıdo de software 1.3. ˜ DO PROBLEMA DESCRIC ¸ AO. No cen´ario atual, com a possibilidade de pessoas separadas geograficamente poderem cooperar no desenvolvimento de um determinado software, tornou-se necess´ario um controle, mais rigoroso das atividades relacionadas `a gest˜ao do projeto e mais especificamente no processo de comunica¸c˜ao dos projetos. V´arias pesquisas foram realizadas em busca de modelo de referˆencia para Desenvolvimento Distribu´ıdo de Software (DDS), tendo como um dos objetivos principais, determinar como as dificuldades relacionadas `a comunica¸ca˜o em DDS podem ser controladas permitindo que as empresas garantam o sucesso em seus projetos. Diante deste contexto, ´e percebido que a comunica¸ca˜o torna-se uma ´area negligenciada pelos gerentes de pro-.

(20) ˜ 1.4 CONTRIBUIC ¸ AO. 3. jetos no DDS, pois os mesmos tratam o Desenvolvimento Distribu´ıdo de Software como desenvolvimento centralizado de software (DCS). Dentre as dificuldades encontradas em comunica¸ca˜o no DDS, podemos citar: diferen¸cas culturais, idioma, mudan¸ca de escopo, informalidade, ausˆencia de infra-estrutura de comunica¸ca˜o entre outros. O objetivo principal desta pesquisa ´e a elabora¸ca˜o de uma proposta de boas pr´aticas no processo de comunica¸ca˜o para ambientes de Desenvolvimento Distribu´ıdo de Software. Deseja-se que essas pr´aticas de comunica¸ca˜o, sejam as mais adequadas poss´ıveis para os membros de projetos DDS. 1.4. ˜ CONTRIBUIC ¸ AO. Esta disserta¸c˜ao contribui para melhorar o processo de comunica¸ca˜o no Desenvolvimento Distribu´ıdo de Software (DDS). Seu objetivo principal ´e propor boas pr´aticas para facilitar o gerenciamento da comunica¸ca˜o nesse tipo de projeto. As contribui¸co˜es que se destacam s˜ao: ˆ Descrever as principais caracter´ısticas de DDS; ˆ Identificar as pr´aticas utilizadas e relatadas em ambientes de Desenvolvimento Distribu´ıdo de Software, sendo, o foco principal, na atividade de comunica¸ca˜o; ˆ Identificar as principais categorias relacionadas `a comunica¸c˜ao em ambientes de desenvolvimento distribu´ıdo de software; ˆ Propor boas pr´aticas no processo de comunica¸c˜ao para projetos de desenvolvimento distribu´ıdos de software.. 1.5. ˜ DA DISSERTAC ˜ ORGANIZAC ¸ AO ¸ AO. Esta disserta¸ca˜o est´a organizada em 7 cap´ıtulos. O presente cap´ıtulo exibe uma introdu¸ca˜o sobre o contexto de Comunica¸ca˜o dentro do Desenvolvimento Distribu´ıdo de Software. Apresenta, ainda, o objetivo central deste trabalho, a motiva¸ca˜o e a descri¸c˜ao do nosso problema de pesquisa visando propor boas pr´aticas para o processo de comunica¸c˜ao no desenvolvimento distribu´ıdo de software. No Cap´ıtulo 2 introduzimos conceitos sobre modelo de qualidade de software, bem como a necessidade existente para a condu¸c˜ao dos mesmos em ambientes de desenvolvimento distribu´ıdos de software. No Cap´ıtulo 3 ´e apresentada uma contextualiza¸c˜ao do Desenvolvimento Distribu´ıdo de Software (DDS), bem como suas caracter´ısticas, desafios do DDS e problemas relacionados ao processo de comunica¸c˜ao. No Cap´ıtulo 4, ´e definida a metodologia de pesquisa utilizada para a conclus˜ao desse trabalho. Nessa metodologia est˜ao previstas a realiza¸c˜ao de uma entrevista semiestruturada [20] com gerentes de projeto que participem ou tenha experiˆencia em projetos com caracter´ıstica de Desenvolvimento Distribu´ıdo de acordo com Prikladnicki [41]..

(21) 4. ˜ INTRODUC ¸ AO. No Cap´ıtulo 5, s˜ao apresentados os resultados do estudo e a an´alise das entrevistas realizadas. Como resultado dessas pesquisa foram geradas informa¸co˜es e categorias que dar˜ao suporte a proposi¸ca˜o das boas pr´aticas no Cap´ıtulo 6. Estas informa¸co˜es est˜ao listadas no Cap´ıtulo 6. j´a as conclus˜oes e limita¸c˜oes do presente trabalho, bem como e as sugest˜oes para trabalhos futuros, ficaram no Cap´ıtulo 7..

(22) CAP´ITULO 2. MODELOS DE QUALIDADE. O desenvolvimento de software com qualidade e com uma alta produtividade, no prazo estabelecido, sem precisar de mais recursos do que aqueles planejados e alocados, tem se tornado um desafio para Engenharia de Software [46]. Qualidade n˜ao ´e mais um diferencial de mercado para a empresa conseguir vender e lucrar mais ´e um pr´e-requisito que a mesma deve obter ou conquistar para tentar colocar o seu produto no Mercado Global. O conceito de qualidade e sua aplicabilidade vem sendo fortemente disseminado em diversos setores empresariais e industriais. ´ importante a utiliza¸ca˜o de modelos de qualidade, como ISO 12207, ISO 15504, E CMMI, MPS.BR entre outros, que permitam estabelecer e avaliar os requisitos de qualidade atrav´es de um processo de avalia¸c˜ao bem definido e estruturado. Um aspecto interessante da qualidade, ´e que n˜ao basta sua existˆencia dentro do processo de desenvolvimento, ´e essencial, ainda, o seu reconhecimento pelo cliente. Por tal motivo, ´e necess´ario que exista algum tipo de certifica¸ca˜o oficial, emitida com base em um padr˜ao, como por exemplo, os certificados de qualidade CMMI, MPS.BR, e os da s´erie ISO 9001 [13]. Manter a qualidade de software vem sendo uma preocupa¸c˜ao crescente e com grande evidˆencia nas empresas de f´abricas de software, tal fator deve-se inclusive devido ao aumento da concorrˆencia, mas tamb´em pelas exigˆencias dos clientes e pela necessidade de controle interno. Atualmente existe uma grande preocupa¸c˜ao para criar modelos que venham a melhorar a avalia¸c˜ao de qualidade tanto de produto de software quanto de processo de desenvolvimento de software. Algumas iniciativas est˜ao sendo fomentadas por governos e institui¸co˜es de pesquisas. A Tabela 2.1 apresenta os principais modelos de qualidade. A seguir cada um desses modelos ser˜ao apresentados em detalhes. 2.1. ISO/IEC 12207. A Norma NBR ISO/IEC 12207 foi criada em 1995 e tem como meta fornecer um template ou estrutura comum para fornecedores, clientes, desenvolvedores, mantenedores, operadores, gerentes e t´ecnicos envolvidos com o desenvolvimento de software. Desta forma, a ISO 12207 tem como objetivo utilizar uma linguagem comum a todos, estabelecida por processos bem definidos, proporcionando uma melhor defini¸c˜ao dos pap´eis envolvidos e um entendimento das atividades a serem executadas. Esses processos s˜ao classificados de trˆes formas: Fundamentais, de Apoio e Organizacional. Esses processos conduzem uma melhor qualidade do produto quanto do Software [12]. A Figura 2.1 apresenta os processos. 5.

(23) 6. MODELOS DE QUALIDADE. Tabela 2.1 Principais Modelos de Qualidade. Modelos ISO 12207. Descri¸ c˜ ao Processo de Ciclo de Vida do Software. Norma para a qualidade do processo de desenvolvimento de software. SPICE - ISO 15504 Projeto da ISO/IEC para avalia¸c˜ao de processo de desenvolvimento de software. CMMI Capability Maturity Model Integration. Modelo do SEI (Instituto de Engenharia de Software do Departamento de Defesa dos EUA) para avalia¸ca˜o da qualidade do processo de desenvolvimento de software. MPS.BR Projeto coordenado pelo Softex, com o apoio do Minist´erio de Ciˆencia e Tecnologia - MCT, al´em da Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP e do Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID para Melhoria do Processo de Software no Brasil.. 2.1.1. Processos Fundamentais. Estes processos definem: aquisi¸c˜oes, fornecimento, opera¸ca˜o e manuten¸ca˜o do ciclo de vida do software encontram-se divididos nas seguintes atividades: ˆ Aquisi¸ c˜ ao - Atividade do cliente. Inicia-se com a necessidade de adquirir um software. ˆ Fornecimento - Atividade do fornecedor do software. Inicia-se com a prepara¸c˜ao de propostas, contratos, planos de projeto e etc. ˆ Opera¸ c˜ ao - Atividade de quem opera o software. Inicia-se com a operacionaliza¸ca˜o do software e suporte aos usu´arios em sua opera¸ca˜o.. c˜ ao - Atividade do profissional ou equipe respons´avel em fazer a manuˆ Manuten¸ ten¸ca˜o do software. 2.1.2. Processos de Apoio. Define a documenta¸ca˜o, gest˜ao de configura¸ca˜o, gest˜ao da qualidade, verifica¸ca˜o, valida¸c˜ao, revis˜ao conjunta, auditoria e resolu¸ca˜o de problemas. c˜ ao - Atividade que registra as informa¸c˜oes que s˜ao produzidas por ˆ Documenta¸ um processo ou atividade. Essa atividade inclui planejar, projetar, desenvolver, produzir, editar e manter todos os documentos que s˜ao de interesse dos gerentes, engenheiros e usu´arios do sistema..

(24) 7. 2.1 ISO/IEC 12207. Figura 2.1 Processo da ISO 12207 [13]. ˆ Gerˆ encia de Configura¸c˜ ao - Atividade que faz o controle dos artefatos de software. Esta atividade tem como objetivo o controle de software, bem como, identificar e definir itens de software em um sistema, estabelecer linhas bases tamb´em chamadas de baseline, liberar, manipular, distribuir e modificar cada item e artefato que comp˜oe o software. ˆ Garantia da Qualidade - Atividade que fornece garantia que o processo e produto de software est˜ao em conformidade com os requisitos especificados e s˜ao aderentes ao plano estabelecido.. c˜ ao - Atividade que determina se os produtos de software atendem em sua ˆ Verifica¸ completude aos requisitos. ˆ Valida¸ c˜ ao - Atividade que valida os produtos de software que foram produzidos. Determina se os requisitos e o produto atendem ao seu uso espec´ıfico proposto. ˆ Revis˜ ao Conjunta - Atividade que avalia a adequa¸ca˜o dos produtos de uma fase de um projeto, se apropriado. Elas s˜ao feitas nos n´ıveis de gerenciamento do projeto, bem como, nos n´ıveis t´ecnicos. Sua execu¸ca˜o ´e feito durante a vigˆencia do contrato. ˆ Auditoria - Atividade que determina a adequa¸ca˜o do produto aos requisitos, planos e contratos, quando for apropriado.. c˜ ao de Problemas - Atividade respons´avel por analisar e resolver os proˆ Resolu¸ blemas de qualquer tipo de natureza, descobertos durante a execu¸c˜ao do desenvolvimento, opera¸c˜ao e manuten¸c˜ao ou outros processos..

(25) 8. MODELOS DE QUALIDADE. 2.1.3. Processos Organizacionais. Tem como objetivo melhorar os processos dentro da organiza¸ca˜o. Esse processos cont´em atividades organizacionais que s˜ao as seguintes: ˆ Gerˆ encia- Atividade respons´avel pelo gerenciamento dos processos. O gerente ´e respons´avel pelo gerenciamento do produto e projeto. ˆ Infra-Estrutura - Atividade que estabelece e mant´em a infra-estrutura adequada para qualquer outro processo. A Infra-estrutura inclui hardware, software, ferramentas, t´ecnicas, padr˜oes de desenvolvimento, opera¸c˜ao e manuten¸ca˜o. ˆ Melhoria - Atividade b´asica e necess´aria que as organiza¸c˜oes devem executar para avaliar, medir, controlar e melhorar um processo de ciclo de vida de software. ˆ Treinamento - Atividade para prover uma melhor qualifica¸ca˜o dos profissionais ´ necess´ario que esses treinamentos sejam planejados e e mantˆe-los atualizados. E implantados com antecedˆencia para que o pessoal a ser treinado esteja dispon´ıvel quando necess´ario.. 2.1.4. Vis˜ ao Geral do Gerenciamento de Comunica¸c˜ ao na ISO 12207. O gerenciamento de comunica¸c˜ao ´e fundamental para o sucesso dos projetos, sejam eles centralizados ou distribu´ıdos. Portanto, a Norma NBR ISO/IEC 12207 - Processos do Ciclo de Vida do Software foi criada com o objetivo de fornecer uma estrutura comum para que o adquirente, fornecedor, desenvolvedor, mantenedor, operador, gerentes e t´ecnicos envolvidos com o desenvolvimento de software utilizem uma linguagem comum. O processo de comunica¸ca˜o permeia todos os processos da norma ISO 12027 que vai do processo Fundamental, Apoio at´e o Organizacional. A ausˆencia de um processo de comunica¸c˜ao formal nas normas e nos modelos de qualidade insere mais um desafio para o desenvolvimento de software, pois cada pessoa pode interpret´a-la de uma forma, seja correta ou incorreta. A norma ISSO 12207 n˜ao apresenta nenhuma pr´atica para o gerenciamento da comunica¸c˜ao, mas apresenta alguns sub-processos que mostram a claramente a necessidade da comunica¸c˜ao para que venham a ter o sucesso esperado. Em seguida apresentamos alguns dos sub-processos referentes aos processos Fundamentais, Apoio e Organizacionais que deixam claro a necessidade de obter uma comunica¸ca˜o leg´ıvel e objetiva. O gerenciamento de comunica¸ca˜o ´e fundamental para o sucesso dos projetos, sejam eles centralizados ou distribu´ıdos. Portanto, a Norma NBR ISO/IEC 12207 - Processos do Ciclo de Vida do Software foi criada com o objetivo de fornecer uma estrutura comum para que o adquirente, fornecedor, desenvolvedor, mantenedor, operador, gerentes e t´ecnicos envolvidos com o desenvolvimento de software utilizem uma linguagem comum. O processo de comunica¸c˜ao permeia todos os processos da norma ISO 12027 que vai do processo Fundamental, Apoio at´e o Organizacional. A ausˆencia de um processo de comunica¸c˜ao formal nas normas e nos modelos de qualidade insere mais um desafio para o desenvolvimento de software, pois cada pessoa pode interpret´a-la de uma forma, seja.

(26) 2.1 ISO/IEC 12207. 9. correta ou incorreta. A norma ISSO 12207 n˜ao apresenta nenhuma pr´atica para o gerenciamento da comunica¸ca˜o, mas apresenta alguns sub-processos que mostram a claramente a necessidade da comunica¸c˜ao para que venham a ter o sucesso esperado. Em seguida apresentamos alguns dos sub-processos referentes aos processos Fundamentais, Apoio e Organizacionais que deixam claro a necessidade de obter uma comunica¸ca˜o leg´ıvel e objetiva. A seguir ser˜ao apresentados os processos, no qual necessitam largamente da comunica¸c˜ao: Elicita¸ c˜ ao de Requisitos - O prop´osito da Elicita¸ca˜o de Requisitos ´e obter, processar e acompanhar as necessidades e os requisitos do cliente ao longo da vida do produto e/ou servi¸co, de forma a estabelecer a linha b´asica (baseline) de requisitos que serve de base para a defini¸ca˜o dos produtos de trabalho necess´arios. A Elicita¸ca˜o de Requisitos pode ser executada pelo adquirente ou pelo desenvolvedor do sistema. A seguir s˜ao apresentados alguns dos resultados referente ao processo comunica¸c˜ao na elicita¸c˜ao de requisitos: ˆ uma comunica¸c˜ao cont´ınua com o cliente ´e estabelecida; ˆ requisitos acordados com o cliente s˜ao definidos e colocados sob uma linha b´asica (baseline); ˆ um mecanismo ´e estabelecido para o monitoramento cont´ınuo das necessidades do cliente.. An´ alise dos Requisitos do Software - O prop´osito da An´alise dos Requisitos do Software ´e estabelecer os requisitos dos elementos de software do sistema. A seguir s˜ao apresentados alguns dos resultados referente ao processo comunica¸ca˜o na an´alise de elicita¸c˜ao do software: ˆ a prioriza¸c˜ao para implementa¸c˜ao dos requisitos do software ´e definida; ˆ os requisitos do software s˜ao aprovados e atualizados, sempre que necess´ario; ˆ as mudan¸cas nos requisitos do software s˜ao avaliadas quanto aos impactos nos aspectos t´ecnicos, de custo e de cronograma;. Os requisitos do software s˜ ao colocados sob uma linha b´ asica (baseline) e comunicados a todas as partes envolvidas. - O Processo de Fornecimento cont´em as atividades e as tarefas do fornecedor. Esse processo inicia-se tanto por uma decis˜ao de preparar uma proposta para responder a um pedido de proposta de um adquirente quanto pela assinatura e celebra¸ca˜o de um contrato com o adquirente para fornecer o sistema, produto de software ou servi¸co de software, e encerra-se com a entrega do sistema, produto de software ou servi¸co de software para o adquirente. O prop´osito da Proposta do Fornecedor ´e estabelecer uma interface para responder a requisi¸c˜oes e solicita¸c˜oes de propostas, preparar e submeter propostas e confirmar atribui¸c˜oes atrav´es do estabelecimento de um acordo/contrato pertinente. A seguir s˜ao apresentados alguns dos resultados referente ao processo comunica¸ca˜o na gerˆencia de configura¸c˜ao: ˆ Uma interface de comunica¸ca˜o ´e estabelecida e mantida de forma a responder as requisi¸co˜es e solicita¸co˜es de propostas do cliente;.

(27) 10 2.2. MODELOS DE QUALIDADE. SPICE - ISO/IEC 15504. Tendo em vista que o modelo ISO 9000 encontrava-se em desvantagem, quando comparado a outros modelos que teriam sido concebidos especialmente para software; o ISO resolveu iniciar uma nova investiga¸ca˜o sobre a necessidade de se criar um padr˜ao internacional [13]. A ISO, ao visualizar essa falha decidiu em 1991, fazer uma investiga¸ca˜o sobre a real necessidade de se criar esse modelo internacional. Em 1992, os resultados da investiga¸ca˜o indicaram a necessidade da cria¸ca˜o de um padr˜ao internacional e a publica¸c˜ao de um primeiro relat´orio t´ecnico. Para dar in´ıcio a este trabalho foi criado em 1993 o projeto Spice - Software Process Improvement Capability dEtermination que tem como objetivo definir o processo de desenvolvimento de software[1]. esse projeto ´e uma evolu¸c˜ao da ISO 12207. Em 1998, o ISO/IEC TR 15504 (relat´orio t´ecnico) foi publicado pela primeira vez [1]. Uma das novidades do projeto Spice foi a inova¸ca˜o da organiza¸ca˜o em duas dimens˜oes, a de processos, e a de capacidade de processos. A dimens˜ ao de processos. ´ formada por processos do ciclo de vida do software definido no modelo de referˆencia E de processos o qual ´e derivado diretamente da norma ISO 15504. Os processos s˜ao agrupados em nove categorias conforme Tabela 2.2. . A dimens˜ ao de capacidade. A capacidade de um processo ´e definida numa escala de seis pontos: O n´ıvel 0 (incompleto) at´e o topo da escala que ´e o n´ıvel 5 (otimizado). A escala representa a maximiza¸ca˜o da capacidade de desempenho do processo, desde um desempenho n˜ao satisfat´orio para atingir os objetivos, at´e um desempenho satisfat´orio que ´e capaz de alcan¸car os objetivos e de realizar melhorias relevantes, sendo que esses objetivos s˜ao derivados dos objetivos de neg´ocio da empresa. A escala dos n´ıveis define um percurso claro para melhorar individualmente cada processo conforme Figura 2.2. Objetivos e Documenta¸ c˜ ao. Tem como objetivo principal a melhoria do processo e a determina¸c˜ao da capacidade dos processos em uma organiza¸ca˜o. De acordo com Cˆortes [13], se o objetivo da organiza¸c˜ao for a melhoria de processos, a mesma ter´a que realizar a avalia¸ca˜o gerando um perfil dos processos que ser˜ao usados para elaborar um plano de a¸c˜ao de melhorias conforme a Figura 2.3 apresenta. A organiza¸ca˜o deve definir: ˆ Todos os objetivos e contextos para a avalia¸ca˜o; ˆ Escolher modelos e m´etodos para avalia¸c˜ao; ˆ Definir os objetivos de melhoria..

(28) 2.2 SPICE - ISO/IEC 15504. 11. Tabela 2.2 Dimens˜ oes de Processo do ISO 15504. Modelos Aquisi¸ca˜o. Descri¸c˜ ao Processos executados pelo cliente, com o intuito de adquirir um produto e/ou servi¸co. Suprimento Processos executados pelo fornecedor, com o intuito de propor ou fornecer um produto e/ou servi¸co. Engenharia Processos que identificam e gerem os requisitos do cliente, especificam, implementam e/ou mantˆem o produto de software e a sua rela¸c˜ao com o sistema. Opera¸ca˜o Processos executados com o intuito de assegurar o correto funcionamento e utiliza¸ca˜o do produto e/ou servi¸co. Fornecer Suporte Processos que podem ser utilizados no ˆambito de qualquer outro processo em diversos pontos do ciclo de vida de desenvolvimento de software. Melhoria de Processo Processos que contˆem pr´aticas que podem ser utilizadas por quem gere qualquer tipo de projeto ou processo dentro do ciclo de vida de desenvolvimento de software. Gerenciamento Processos executados com o intuito de definir, implementar, avaliar e melhorar os processos executados na unidade organizacional. Recurso e Infra-Estrutura Processos executados com o intuito de disponibilizar os recursos (humanos e de infra-estrutura) necess´arios para a execu¸ca˜o de qualquer outro processo executado dentro da unidade organizacional. Reuso Processos executados para aproveitar de forma sistem´atica as oportunidades de reutiliza¸c˜ao dentro da organiza¸c˜ao.. Caso o objetivo seja avaliar um fornecedor em potencial, ´e necess´ario obter o seu perfil de capacidade. A organiza¸c˜ao deve definir de acordo com a Figura 2.4. ˆ Todos os objetivos e contextos para a avalia¸ca˜o; ˆ Os modelos e m´etodos para avalia¸c˜ao e os requisitos esperados.. A obten¸ca˜o do perfil de capacidade do fornecedor permite ao contratante estimar o risco da contrata¸ca˜o. Essa informa¸ca˜o auxilia na tomada de decis˜ao para contratar ou n˜ao o fornecedor..

(29) 12. MODELOS DE QUALIDADE. Figura 2.2 N´ıveis de Capacidade da ISO 15504. Figura 2.3 Melhoria do Processo Organizacional [13].

(30) 2.2 SPICE - ISO/IEC 15504. Figura 2.4 Melhoria da Capacidade Organizacional [13]. Figura 2.5 Estrutura da Organiza¸c˜ ao dos Documentos do Modelo ISO 15504 [1]. 13.

(31) 14. MODELOS DE QUALIDADE. Os documentos do projeto Spice foram organizados em nove partes. Dentre estas, duas s˜ao normativas e as demais s˜ao informativas. Logo em seguida, cada uma das partes s˜ao detalhadas conforme a Figura 2.5 e a norma [1]. A Parte 1 (informativa) ´e uma introdu¸ca˜o ao ISO/IEC TR 15504; descreve os requisitos contidos dentro do ISO 15504 e a sua aplicabilidade na execu¸c˜ao de uma avalia¸c˜ao. J´a a Parte 2 (normativa) define um modelo de referˆencia que descreve os processos e os seus n´ıveis de capacidade usado nas avalia¸c˜oes. Nesta parte tamb´em s˜ao definidos requisitos para o estabelecimento de compatibilidade entre diferentes modelos de avalia¸c˜ao e o modelo de referˆencia. Quanto a Parte 3 (normativa) esta define os requisitos para a execu¸ca˜o da avalia¸ca˜o com o objetivo de que os resultados sejam pass´ıveis de repeti¸ca˜o, confi´aveis e consistentes. A Parte 4 (informativa) fornece orienta¸co˜es para a execu¸c˜ao de avalia¸c˜oes de processos de software e interpreta¸c˜ao de requisitos em contextos diferentes. Estas orienta¸c˜oes s˜ao caracteristicamente gen´ericas demais para serem aplicadas a todas as organiza¸c˜oes. Na Parte 5 (informativa) forcene um exemplo de um modelo para avalia¸c˜oes de processos que ´e baseado e compat´ıvel com o modelo de referˆencia. Esta Parte 6 (informativa) descreve os requisitos para a qualifica¸c˜ao dos avaliadores que possa ser relevante para a execu¸ca˜o da avalia¸c˜ao de processos. Esta parte apresenta os meios que podem ser usados para demonstrar a competˆencia, para validar a forma¸ca˜o, treino e experiˆencia dos avaliadores. Acerca da Parte 7 (informativa), esta descreve orienta¸co˜es para fins de melhoria de processos. Descreve, tamb´em, como se definem as entradas para a execu¸ca˜o da avalia¸c˜ao e como se utilizam os resultados da mesma em busca da melhoria do processo. Na Parte 8 (informativa), tem-se a defini¸c˜ao de orienta¸co˜es para fins de avalia¸ca˜o da capacidade, ou seja, descreve a forma como se definem as entradas para a execu¸c˜ao da avalia¸ca˜o e como se utilizam os resultados da mesma quando utilizados com o objetivo de determina¸ca˜o da capacidade dos processos. Por fim, a Parte 9 (informativa) que ´e um vocabul´ario consolidado com os termos espec´ıficos definidos no ˆambito do ISO/IEC TR 15504. 2.2.1. Vis˜ ao Geral do Gerenciamento de Comunica¸c˜ ao na ISO 15504. A melhoria do processo de comunica¸ca˜o tem demonstrado na pr´atica ser altamente relevante e vi´avel, al´em de eficaz e eficiente para a necess´aria melhoria das organiza¸co˜es intensivas em software. Melhoria de processo ´e na verdade uma abordagem para a me-.

(32) 2.2 SPICE - ISO/IEC 15504. 15. lhoria das organiza¸co˜es, em dire¸ca˜o a objetivos de neg´ocio, por meio da melhoria da capacidade de seus processos mais importantes. Dentro deste contexto, o processo de comunica¸c˜ao vem sendo evidenciado nos u ´ltimos anos. O gerenciamento do processo de comunica¸ca˜o na norma ISO 15504 em comum com outros modelos, n˜ao ´e um processo expl´ıcito, pois se faz necess´ario que venhamos a interpret´a-lo para instanci´a-lo dentro de um contexto, seja ele, em um desenvolvimento tradicional ou distribu´ıdo. Um aspecto importante da melhoria de processo ´e a identifica¸ca˜o do equil´ıbrio do grau de formaliza¸c˜ao do processo como a complexidade da comunica¸ca˜o em um projeto. Um excesso de formaliza¸c˜ao do processo pode causar ”burocracia”enquanto que uma insuficiˆencia de formaliza¸ca˜o pode causar ”anarquia”. Uma forte tendˆencia atual ´e a amplia¸ca˜o da abrangˆencia da melhoria de processo de software para a melhoria de processo de software e sistemas. O principal framework de capacidade de processo (ISO/IEC TR 15504) foi evolu´ıdo e sua respectiva nova vers˜ao (ISO/IEC 15504) define framework gen´erico para modelos de qualquer disciplina. A norma ISO 15504 apresenta pr´aticas de comunica¸ca˜o em seus respectivos n´ıveis de capacidade (de 0 a 5) que n˜ao s˜ao expl´ıcitas na norma, mas que podemos interpret´a-las e utiliz´a-las para estabelecer este processo. Vejamos, logo em seguida, os principais subprocessos referente a comunica¸c˜ao em alguns n´ıveis de capacidade, e como os mesmos podem nos auxiliar na obten¸c˜ao de uma comunica¸c˜ao efetiva. N´ıvel 2 (Processo Gerenciado) - neste n´ıvel podemos perceber alguns subprocessos de comunica¸ca˜o: ˆ Os recursos e a informa¸ca˜o necess´aria para a execu¸c˜ao do processo s˜ao identificadas, disponibilizadas, alocadas e utilizadas; ˆ As interfaces entre as partes envolvidas s˜ao gerenciadas para garantir comunica¸ca˜o efetiva e atribui¸c˜ao clara de responsabilidades; ˆ Atribui¸ca˜o e comunica¸ca˜o de responsabilidades e autoridades para executar o processo; ˆ Os recursos e informa¸co˜es necess´arios para implementar o processo de acordo com os objetivos identificados de execu¸c˜ao do processo s˜ao identificados, disponibilizados; ˆ Gerenciamento as partes envolvidas para assegurar uma comunica¸c˜ao efetiva e a clara atribui¸c˜ao das responsabilidades; ˆ Registros de qualidade tais como registros pessoais, atas de reuni˜ao.. N´ıvel 3 (Processo Estabelecido) - podemos visualizar alguns subprocessos de comunica¸c˜ao: ˆ Defini¸ca˜o de uma infra-estrutura para a comunica¸ca˜o (ferramentas, m´etodos e etc);.

(33) 16. MODELOS DE QUALIDADE. ˆ Prover reposit´orio de conhecimento para a compreens˜ao e melhoria do processo padr˜ao; ˆ Os pap´eis necess´arios, responsabilidades e autoriza¸c˜oes para execu¸ca˜o do processo definido s˜ao designados e comunicados; ˆ Os recursos e informa¸c˜ao necess´arios para a execu¸ca˜o do processo definido s˜ao disponibilizados.. N´ıvel 4 (Processo Previs´ıvel) - logo em seguida, podemos perceber alguns dos principais subprocessos de comunica¸c˜ao: ˆ Coletar as medidas e em seguida analisadas e comunicadas as partes interessadas para permitir a monitora¸c˜ao; ˆ Institucionalizar informa¸c˜oes para medi¸c˜ao.. Percebe-se que o PMBOK atrav´es do seu processo de gerenciamento da comunica¸c˜ao pode ser muito u ´til para auxiliar a norma na defini¸c˜ao clara do processo de comunica¸c˜ao atrav´es do seu planejamento e suas t´ecnicas. Logo, o PMBOK pode ser utilizado para atender algumas pr´aticas dentro de determinados n´ıveis de capacidade para deixar o processo de comunica¸c˜ao mais explicito e efetivo. O sucesso do processo de comunica¸c˜ao, ou do planejamento da comunica¸ca˜o melhora o uso de modelos/normas e documentos auxiliares para seu entendimento e sua correta aplica¸c˜ao dentro das organiza¸co˜es. 2.3. CMMI. O CMMI, modelo criado pelo SEI (Software Engineering Institute Carnegie Mellon University) e com o objetivo de integrar os modelos j´a existentes, como o CMM (Capability Maturity Model ) e SECM (Systems Engineering Capability Model ), solucionando, assim, o uso dos m´ ultiplos CMMs. Al´em disso, o CMMI tamb´em incorporou li¸co˜es aprendidas durante v´arios anos de utiliza¸ca˜o dos modelos do SEI, eliminando desta forma, inconsistˆencias, reduzindo inclusive redundˆancias e aumentando assim a clareza no uso dos termos comuns. Segundo Becker [3], dois conceitos que permeiam a concep¸c˜ao dos modelos do SEI s˜ao: as id´eias de capacidade e as de maturidade de processo. A capacidade apresenta o intervalo de resultados que podem ser atingidos e, ainda os resultados esperados atrav´es da utiliza¸ca˜o de um processo, e desta forma provˆe um meio de prognosticar os resultados caracter´ısticos dos projetos a serem desenvolvidos pela organiza¸c˜ao. A maturidade simboliza as condi¸c˜oes para o crescimento da capacidade de uma organiza¸ca˜o e informa a consistˆencia e riqueza do processo com o qual ele ´e aplicado no contexto da organiza¸ca˜o [3]. A principal mudan¸ca do CMMI em compara¸ca˜o com o SW-CMM, ´e a op¸c˜ao de utiliza¸ca˜o de duas abordagens diferentes para a melhoria do processo. As abordagens s˜ao:.

(34) 17. 2.3 CMMI. ˆ Cont´ınuo - Tem como objetivo a maturidade da organiza¸c˜ao atrav´es de um processo evolutivo para sua melhoria. Essa representa¸ca˜o ajuda as organiza¸co˜es que desejam a melhoria de seus processos de desenvolvimento de software. ˆ Est´ agios - Tem como objetivo a melhoria de processo de forma sistˆemica e estruturada, al´em de apresentar um meio mais f´acil ou flex´ıvel para a implanta¸c˜ao das melhorias. Essa abordagem permite que as organiza¸c˜oes possam escolher as ´areas para a implanta¸ca˜o das melhorias, bem como implantar n´ıveis distintos para diferentes processos.. .. 2.3.1. N´ıveis de Maturidade. O modelo CMMI est´a dividido em cinco n´ıveis de maturidade conforme a Figura 2.6 e suas ´areas de processo.. Figura 2.6 N´ıveis de Maturidade do CMMI. . Detalhes sobre os N´ıveis de Maturidade. Os N´ıveis de maturidade baseiam-se em um conjunto pr´e-definido de ´areas de processo, s˜ao eles: ˆ N´ıvel de maturidade 1: (Inicial) - Neste n´ıvel, os processos s˜ao muito informais e a organiza¸ca˜o, geralmente, n˜ao disp˜oe de um ambiente est´avel. Sucesso nestas organiza¸co˜es depende do talento e competˆencia das pessoas na organiza¸c˜ao e.

(35) 18. MODELOS DE QUALIDADE. n˜ao na utiliza¸c˜ao dos processos. Organiza¸co˜es com esta maturidade, normalmente produzem produtos e servi¸cos que funcionam, entretanto, eles freq¨ uentemente ultrapassam o prazo e or¸camento de seus projetos. ˆ N´ıvel de maturidade 2: (Gerenciado) - Uma organiza¸ca˜o obteve as metas espec´ıficas e gen´ericas de ´areas de processo, ou seja, os projetos das organiza¸co˜es asseguram quais requisitos s˜ao gerenciados e quais processos s˜ao planejados, executados, medidos, e controlados. ˆ N´ıvel de maturidade 3: (Definido) - A organiza¸ca˜o obteve metas espec´ıficas e gen´ericas das ´areas de processo concedidas aos n´ıveis 2 e 3. Cabe saber acerca da maturidade, que os processos s˜ao bem entendidos. ˆ N´ıvel de maturidade 4: (Quantitativamente Gerenciado) - Aqui, uma organiza¸ca˜o obteve todas as metas espec´ıficas das ´areas de processo determinadas para os n´ıveis de maturidade 2, 3 e 4, bem como, metas gen´ericas dos n´ıveis de maturidade 2 e 3. Subprocessos s˜ao selecionados que significativamente contribuam a toda parte de desempenho de processo. Estes subprocessos selecionados s˜ao controlados usando t´ecnicas estat´ısticas e outras t´ecnicas quantitativas. ˆ N´ıvel de maturidade 5: (Otimizado) - Neste, uma organiza¸ca˜o obtem todas as metas espec´ıficas das ´areas de processo determinadas para os n´ıveis 2, 3, 4 e 5 com metas gen´ericas determinadas para os n´ıveis 2 e 3. Os Processos s˜ao continuamente melhorados e baseiam-se em entendimentos quantitativos de causas comuns de varia¸ca˜o inerente aos processos.. 2.3.2. ´ Areas de Conhecimento do CMMI. O objetivo do CMMI ´e fornecer um CMM que aborde o desenvolvimento do produto ou servi¸co al´em da manuten¸c˜ao, permitindo a inclus˜ao de novas disciplinas ou ´areas de conhecimento do CMMI. Atualmente o CMMI descreve quatro ´areas de conhecimento que ajudam na melhoria do processo: i)engenharia de sistemas, ii)engenharia de software, iii)produtos integrados, iv)desenvolvimento de processos e fornecimento de recursos [35], [10]. Essas disciplinas s˜ao descritas logo em seguida. Engenharia de Software: onde o objetivo principal ´e o desenvolvimento de software aplicando uma abordagem sistem´atica, disciplinada e quantific´avel para o desenvolvimento, opera¸ca˜o e manuten¸ca˜o do software [10], [35]; Engenharia de Sistemas: est´a coberto o desenvolvimento de sistemas completo. O foco principal ´e transformar as necessidades, expectativas e restri¸co˜es do cliente em produtos e assistˆencia dos mesmos durante seu ciclo de vida [10]; Desenvolvimento integrado de processo e produto: aborda de uma forma sistem´atica o relacionamento e intera¸ca˜o dos stakeholders mais representativos durante o tempo de vida do produto. Os processos utilizados nesta disciplina est˜ao integrados a.

(36) 2.3 CMMI. 19. outros processos da organiza¸c˜ao, portanto os projetos s˜ao caracterizados por uma grande quantidade de equipes de diferentes ´areas de conhecimento e processo [10]. Fornecimento de Recursos: essa disciplina tem como foco aquisi¸c˜ao ou subcontrata¸c˜ao de servi¸cos ou produtos para agilizar e facilitar o desenvolvimento do projeto, principalmente quando o esfor¸co de trabalho ´e muito grande ou complexo.[10]). As disciplinas de Engenharia de Software e Engenharia de Sistemas, segundo o CMMI, podem ser aplicadas individualmente ou em conjunto. J´a as disciplinas de Desenvolvimento integrado de processo e produto e Fornecimento de Recursos devem ser aplicadas mediante a aplica¸ca˜o das anteriores. 2.3.3. Vis˜ ao Geral do Gerenciamento de Comunica¸c˜ ao no CMMI. O gerenciamento de comunica¸co˜es ´e uma ´area de conhecimento que atrav´es dos seus processos asseguram uma correta comunica¸ca˜o entre as partes interessadas, ou seja, os stakeholders [24]. O modelo CMMI avalia a maturidade organizacional, al´em das capacidades dos processos utilizados em cada organiza¸ca˜o [11]. O CMMI apresenta algumas pr´aticas de comunica¸ca˜o que n˜ao s˜ao expl´ıcitas no modelo, mas que podemos interpret´a-las e utiliz´a-las para estabelecer este processo. Sabemos que e-mails, relat´orios n˜ao garantem a efetiva comunica¸c˜ao, por isso ´e importante que exista um processo formal e bem definido atrav´es das partes interessadas. Ademais, ´e necess´ario saber como e quando essa comunica¸c˜ao pode ser estabelecida. Vejamos, logo em seguida, como o CMMI pode nos auxiliar a obter uma comunica¸ca˜o efetiva. Planejar o processo. Aqui abordamos a abrangˆencia no planejamento das pr´aticas espec´ıficas desta ´area de processo. Em outras palavras, esta pr´atica gen´erica do CMMI solicita fazer o ”planejamento do plano”. no planejamento inclui-se atribui¸ca˜o de tempo, recursos e habilidades para realiza¸ca˜o dos processos, junto a descri¸ca˜o de quais ser˜ao ou n˜ao realizados em determinado projeto. As comunica¸co˜es em diversos momentos, tem a atribui¸ca˜o de multitarefas, e as vezes uma u ´nica mensagem pode desencadear diversas respostas e troca de mensagens. Caso esse fluxo de mensagens n˜ao seja esperado pelo emissor ou gestor, esse ocorrido pode gerar um grande transtorno para o projeto. Identificar e envolver os stakeholders importantes. Esta pr´atica ´e necess´aria `a sele¸ca˜o do stakeholders relevantes para o projeto a partir dos gerentes de projetos, gerentes funcionais do projeto, fornecedores, clientes dentre outros que podem ser afetados (ou afetar) o projeto. Desta forma o CMMI consegue estabelecer atividades que necessitam de uma comunica¸ca˜o correta como: estabelecer estimativas, resolver quest˜oes sobre riscos no projeto, estabelecer planos de projeto entre.

(37) 20. MODELOS DE QUALIDADE. outras. Al´em disso, uma vez selecionado os stakeholders mais relevantes, podemos delimitar quem ´e respons´avel por tal atividade e quem ir´a receber as devidas informa¸co˜es sem gerar um broadcast de mensagens dentro do projeto. Para obter uma boa sele¸c˜ao dos stakeholders do projeto ´e necess´ario saber quais dos selecionados tem especializa¸co˜es para executar tal atividade. ´ importante salientar que um plano de envolvimento com stakeholders deve conter: E justificativas para o envolvimentodo dos mesmos; pap´eis e responsabilidades em rela¸ca˜o ao projeto; relacionamento entre os stakeholders; importˆancia e otimismo em rela¸ca˜o ao sucesso do projeto; recursos necess´arios para assegurar a intera¸c˜ao dos stakeholders (treinamento,tempo, finan¸cas, materias). Distribui¸c˜ ao das informa¸c˜ oes. Este processo de distribui¸c˜ao das informa¸co˜es engloba informa¸c˜oes importantes ligadas ao projeto; informa¸co˜es estas totalmente dispon´ıveis para as partes interessadas no momento apropriado, ou seja, disponibilizadas de forma adequada a informa¸c˜ao correta, `as pessoas certas. Esse processo esta localizado na fase de execu¸c˜ao do projeto, onde a distribui¸ca˜o dessas informa¸c˜oes come¸ca a efetivar o que fora previsto no gerenciamento de comunica¸c˜ao. Entretanto, dado que o CMMI promove uma estrutura para gerenciamento de processos e melhores pr´aticas para Engenharia de Software, o termo comunica¸c˜ao aparece atrav´es do texto do modelo, mas n˜ao h´a nada expl´ıcita `a execu¸c˜ao do processo de distribui¸c˜ao de informa¸ca˜o. Os elementos do modelo que se relacionam mais claramente com componente de comunica¸ca˜o s˜ao as pr´aticas gen´ericas, as quais n˜ao iremos nos aprofundar nesta pesquisa. Diante deste contexto, no modelo CMMI podemos encontrar alguns elementos do processo de distribui¸c˜ao das informa¸c˜oes ao longo de diversas pr´aticas de variadas ´areas de processo, dentre as quais destacamos: ˆ Institucionalizar um processo gerenciado - envolve revisar as atividades, status e resultados do processo com os n´ıveis gerenciais mais elevados, buscando por fim, resolver dificuldades. ˆ Monitorar o plano frente ao projeto - esta pr´atica busca revisar o processo periodicamente, sua performance e problemas do projeto para manter os stakeholders sempre informados, ou seja, comunicar frequentemente o status de atividades atribu´ıdas e produtos de trabalho. Esta pr´atica do CMMI estabelece que tais revis˜oes podem ser informais e n˜ao devem ser explicitamente especificadas nos planos de projeto.. c˜ oes - esta pr´atica estabelece que os resultados das ˆ Fornecer Resultados de Medi¸ atividades de medi¸co˜es e an´alises s˜ao comunicados para os stakeholders importantes de forma adequada e no momento apropriado. . O PMBOK atrav´es do seu processo de gerenciamento da comunica¸ca˜o pode auxiliar na.

(38) 2.4 MPS.BR. 21. defini¸c˜ao do processo de comunica¸ca˜o atrav´es do planejamento da comunica¸ca˜o e suas t´ecnicas apresentadas, as quais os modelos de qualidade n˜ao apresentam especificamente. Logo, o PMBOK pode ser utilizado para atender algumas pr´aticas de comunica¸c˜ao solicitadas pelo CMMI e outros modelos de qualidade. O ˆexito do processo de comunica¸c˜ao, ou do planejamento da comunica¸c˜ao melhora o uso de modelos e documentos auxiliares ao processo como ferramenta de suporte para uma boa comunica¸ca˜o. 2.4. MPS.BR. A Associa¸c˜ao para Promo¸ca˜o e Excelˆencia do Software Brasileiro, criou em dezembro de 2003 o Modelo de Melhoria de Processo de Software Brasileiro (MPS.BR) com o objetivo de aumentar a qualidade do processo de desenvolvimento de Software em organiza¸co˜es micro, pequenas e m´edias empresas que n˜ao possuem recursos financeiros suficiente para a implanta¸ca˜o de modelos como CMMI [48]. O MPS.BR ´e um programa coordenado pelo Softex, com o apoio do Minist´erio de Ciˆencia e Tecnologia - MCT, al´em da Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP e do Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID [45]. Este modelo tem como base t´ecnica para sua composi¸ca˜o as normas NBR ISO/IEC 12207 - Processo de Ciclo de Vida do Software, ISO/IEC 15504 - Avalia¸ca˜o de Processo, e de forma complementar o modelo abrange conte´ udo de outros modelos de referˆencia de processo como o CMMI [10] com o qual est´a em conformidade. O modelo tamb´em tem definidas algumas regras para a implementa¸c˜ao e avalia¸ca˜o com intuito de dar sustenta¸c˜ao e uma maior garantia de que esta sendo executado conforme suas defini¸co˜es. A Figura 2.7 apresenta os trˆes componentes do modelo MPS. ˆ MR-MPS (Modelo de Referˆencia para Melhoria de Processo de Software) - tem como objetivo orientar a realiza¸c˜ao de avalia¸c˜oes, em conformidade com a norma ISO/IEC 15504, em empresas e organiza¸co˜es que implementaram o MR-MPS. ˆ MA-MPS (M´etodo de Avalia¸c˜ao para Melhoria de Processo de Software) o Softex atrav´es de seus agentes e algumas institui¸c˜oes no Brasil tˆem larga experiˆencia na gest˜ao e forma¸c˜ao de grupos de empresas para melhoria de processo de software, seja voltado `a implementa¸c˜ao e certifica¸ca˜o ISO 9000, seja grupos de empresas voltados `a implementa¸ca˜o e avalia¸ca˜o CMM e CMMI. Baseado nestas experiˆencias concebeu-se para o Projeto MPS.BR um Modelo de Neg´ocio (MN-MPS) que prevˆe duas situa¸c˜oes:. 1. A implementa¸ca˜o do MR-MPS de forma personalizada para uma empresa (MNE - Modelo de Neg´ocio Espec´ıfico); 2. A implementa¸c˜ao do MR-MPS de forma cooperada em grupos de empresas (MNC - Modelo de Neg´ocio Cooperado), com custo mais baixo, ficando acess´ıvel `as micro, pequenas e m´edias empresas, al´em de dividir todo o custo proporcionalmente entre as empresas e por buscar outros meios de financiamento..

(39) 22. MODELOS DE QUALIDADE. ˆ MN-MPS (Modelo de Neg´ocio para Melhoria de Processo de Software) descreve regras para o neg´ocio com o intuito de: implementa¸ca˜o do Modelo de Referˆencia MR-MPS pelas Institui¸c˜oes Implementadoras (II); avalia¸c˜ao seguindo o M´etodo de Avalia¸ca˜o MA-MPS pelas Institui¸co˜es Avaliadoras (IA); organiza¸ca˜o de grupos de empresas para implementa¸ca˜o do MR-MPS e avalia¸c˜ao MA-MPS pelas Institui¸co˜es Organizadoras de Grupos de Empresas (IOGE); Certifica¸c˜ao de Consultores de Aquisi¸ca˜o (CA) de software e servi¸cos correlatos, de acordo com o Guia de Aquisi¸ca˜o do MPS.BR; realiza¸ca˜o de treinamentos e provas no Modelo MPS.. Figura 2.7 Componentes do MPS.BR. O Modelo de Referˆencia MR-MPS define n´ıveis de maturidade (Ver Figura 2.8) que s˜ao uma combina¸c˜ao entre processos e sua capacidade.. Figura 2.8 N´ıveis de Maturidade do MPS.BR.

(40) 2.4 MPS.BR. 2.4.1. 23. N´ıveis de maturidade. . O modelo MPS.BR est´a dividido em SETE n´ıveis de maturidade conforme a Figura 2.8 e suas ´areas de processo. Detalhes sobre os N´ıveis de Maturidade.. ˆ N´ıvel de maturidade A: (Em Otimiza¸ c˜ ao) - ´e formado pelos processos dos n´ıveis de maturidade anteriores (G ao B), acrescido do processo An´alise de Causas de Problemas e Resolu¸c˜ao. ˆ N´ıvel de maturidade B: (Gerenciado Quantitativamente) - ´e formado pelos processos dos n´ıveis anteriores (G ao C), sendo que acrescidos dos processos de Desempenho do Processo Organizacional e Gerˆencia Quantitativa do Projeto. ˆ N´ıvel de maturidade C: (Definido) - ´e formado pelos processos dos n´ıveis de anteriores (G ao D), acrescidos dos processos An´alise de Decis˜ao e Resolu¸ca˜o, Desenvolvimento para Reutiliza¸c˜ao e Gerˆencia de Riscos. ˆ N´ıvel de maturidade D: (Largamente Definido) - ´e formado pelos processos dos n´ıveis anteriores (G ao E), acrescidos dos processos Desenvolvimento de Requisitos, Integra¸c˜ao do Produto, Projeto e Constru¸ca˜o do Produto, Valida¸ca˜o e Verifica¸c˜ao. ˆ N´ıvel de maturidade E: (Parcialmente Definido) - ´e formado pelos processos dos n´ıveis anteriores (G e F), acrescidos dos processos Avalia¸c˜ao e Melhoria do Processo Organizacional, Defini¸ca˜o do Processo Organizacional, Gerˆencia de Recursos Humanos e Gerˆencia de Reutiliza¸c˜ao. O processo de Gerˆencia de Projetos sofre sua primeira evolu¸c˜ao retratando seu novo prop´osito que ´e o gerenciamento com base no processo definido para o projeto e planos integrados. ˆ N´ıvel de maturidade F: (Gerenciado) - ´e formado pelos processos do n´ıvel anterior (G) acrescidos dos processos de Aquisi¸ca˜o, Gerˆencia de Configura¸ca˜o, Garantia da Qualidade e Medi¸c˜ao. ˆ N´ıvel de maturidade G: (Parcialmente Gerenciado) - ´e formado pelos processos Gerˆencia de Projetos e de Gerˆencia de Requisitos.. 2.4.2. Vis˜ ao Geral do Gerenciamento de Comunica¸c˜ ao no MPS.BR. O gerenciamento de comunica¸c˜oes no MPS.BR n˜ao ´e muito diferente do modelo CMMI. Para estes dois modelos o PMBOK ´e um parceiro muito importante, pois estimula o melhoramento efetivo do processo de comunica¸ca˜o. No MPS.BR o processo Gerˆencia de.

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